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º 73
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 250,00
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relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 611 799.50 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
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«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 150 111.00 raria da Imprensa Nacional - E. P.
desempenho das funções dos Inspectores é notificado do 1. O Inspector Geral da Administração do Estado tem as
facto e o não acatamento da ordem é punível nos termos da seguintes competências:
Lei Penal, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar a que a) Dirigir e fiscalizar toda a actividade da Inspecção
possa ter lugar. Geral da Administração do Estado;
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b) Solicitar dos órgãos, organismos e serviços do Estado, r) Distribuir aos inspectores as tarefas de inspecção,
bem como dos Institutos Públicos e das Empresas fiscalização e outras tendo em conta a sua com-
Públicas e participadas pelo Estado, informações plexidade e especialização;
sobre a sua actividade e o seu funcionamento; s) Orientar, coordenar e controlar as actividades subor-
c) Requisitar documentos, dados e informações relati- dinadas ou vinculados a instituição;
vos a procedimentos e processos administrativos t) Exercer as demais competências estabelecidas por
já arquivados; lei ou determinadas superiormente.
d) Informar regularmente ao Titular do Poder Executivo 2. Na falta, ausência ou impedimento, o Inspector Geral
os resultados das actividades da Inspecção Geral da Administração do Estado é substituído por um Inspector
Geral-Adjunto da Administração do Estado, por ele designado,
da Administração do Estado;
devendo comunicar tal facto ao Titular do Poder Executivo.
e) Dar conhecimento ao órgão inspeccionado da decisão
ARTIGO 12.º
que recai sobre a inspecção realizada; (Forma dos actos)
f) Contratar especialistas nacionais ou estrangeiros,
1. No exercício das suas funções, o Inspector Geral da
fora do quadro de pessoal, como auditores, con-
Administração do Estado emite Decretos-Executivos, Despachos
tabilistas, revisores de contas, e outros dentro dos
e Circulares.
limites de legislação própria, para a realização de 2. Os Despachos exarados pelo Inspector Geral da
tarefas específicas ou pontuais; Administração do Estado, no âmbito da actividade inspec-
g) Solicitar a colaboração de técnicos especialistas; tiva, não obedecem a publicação prevista no número anterior.
h) Determinar a realização de inquéritos, sindicâncias, SECÇÃO II
averiguações, exames e outras tarefas necessárias Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do Estado
ou convenientes ao exercício da actividade da ARTIGO 13.º
Inspecção Geral da Administração do Estado; (Categoria e provimento)
i) Submeter à aprovação do Titular do Poder Executivo 1. Os Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do
o plano e programa de trabalhos da Inspecção Estado são nomeados pelo Presidente da República, sob pro-
Geral da Administração do Estado; posta do Inspector Geral da Administração do Estado, e tomam
j) Submeter à aprovação do Titular do Poder Executivo posse perante o Presidente da República.
o Relatório Anual de Actividades da Inspecção 2. Os Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do
Geral da Administração do Estado; Estado têm a categoria de Secretários de Estado.
k) Submeter à aprovação do Titular do Poder Executivo ARTIGO 14.º
(Competências)
a proposta de Orçamento da Inspecção Geral da
Administração do Estado, bem como do fundo de Os Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do
Estado têm as seguintes competências:
intervenção necessário à realização de acções de
a) Apoiar o Inspector Geral da Administração do Estado
inspecção, auditorias e fiscalização;
no exercício das suas funções;
l) Submeter à aprovação do Titular do Poder Executivo
b) Coadjuvar o Inspector Geral da Administração do
para efeitos de homologação ou modificação dos
Estado na coordenação das áreas que compõem
actos administrativos praticados por pessoas por
a Inspecção Geral da Administração do Estado e
si nomeadas, em processos cujos factos tenham
que lhes forem atribuídas;
sido apurados pela IGAE;
c) Substituir o Inspector Geral da Administração
m) Instruir processos disciplinares e inquéritos orde-
do Estado nas suas ausências e impedimentos,
nados pelo Titular do Poder Executivo contra
nos termos previstos no n.º 2 do artigo 11.º do
pessoas por si nomeadas; presente Diploma;
n) Submeter à aprovação do Titular do Poder Executivo d) Exercer as demais competências estabelecidas por
os processos de inspecção e fiscalização, acom- lei ou determinadas superiormente.
panhados dos respectivos pareceres;
SECÇÃO III
o) Propor a instauração de processos disciplinares no Órgãos de Apoio Consultivo
seguimento das acções realizadas nos termos da
ARTIGO 15.º
alínea anterior; (Conselho Consultivo)
p) Nomear e exonerar os responsáveis e contratar téc- 1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta e de apoio
nicos e demais agentes; do Titular da Inspecção Geral da Administração do Estado,
q) Coordenar a gestão do orçamento da Inspecção Geral competindo-lhe analisar e pronunciar-se sobre as tarefas essen-
da Administração do Estado; ciais dos Órgãos de Inspecção e Controlo do Estado.
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2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Inspector Geral b) Directores dos Serviços da Inspecção Geral da
da Administração do Estado e integra: Administração do Estado;
a) Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do c) Outros responsáveis e técnicos, por determinação
Estado; do Inspector Geral da Administração do Estado.
b) Directores dos Serviços da Inspecção Geral da 3. Ao Conselho de Direcção compete, especialmente, o
Administração do Estado; seguinte:
c) Inspectores Gerais dos Departamentos Ministeriais; a) Aprovar o projecto do orçamento da Inspecção Geral
d) Directores dos Gabinetes de Inspecção dos Gover- da Administração do Estado;
nos Provinciais; b) Aprovar o Relatório de Execução Orçamental;
e) Consultores do Inspector Geral da Administração c) Aprovar o projecto do plano anual de actividades
do Estado e dos Inspectores Gerais-Adjuntos da desenvolvidas pela Inspecção Geral da Adminis-
Administração do Estado; tração do Estado;
f) Outras entidades colectivas ou singulares consideradas d) Aprovar o projecto do relatório anual de actividades
necessárias em função da matéria a tratar, a convite desenvolvidas pela Inspecção Geral da Adminis-
do Inspector Geral da Administração do Estado. tração do Estado;
3. Ao Conselho Consultivo compete, especialmente, o e) Analisar e emitir parecer sobre os Projectos de Lei
seguinte: e Decretos elaborados pela Inspecção Geral da
a) Aprovar os programas e o plano director estratégico Administração do Estado e apresentar as propostas
dos órgãos e serviços de Inspecção e Fiscalização de alteração reputadas necessárias;
Sectoriais; f) Aprovar as necessidades de pessoal da Inspecção
b) Analisar a organização e o funcionamento dos ser- Geral da Administração do Estado, a política e
viços e sugerir medidas tendentes à sua melhoria estratégias de formação e superação profissional
e aperfeiçoamento; a adoptar;
c) Apreciar as questões técnicas da competência dos g) Apresentar propostas pareceres ou sugestões sobre
órgãos de inspecção sectorial; matérias de natureza inspectiva;
d) Analisar e apreciar os planos e os relatórios anuais h) Apreciar as questões metodológicas e técnicas de
de actividades dos serviços de inspecção gerais realização da actividade de inspecção e fiscalização;
ou sectoriais ou em instituições públicas com i) Exercer as demais competências estabelecidas por
autonomia administrativa e financeira; lei ou determinadas superiormente.
e) Apreciar as formas, mecanismos e métodos de coorde- 4. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente de
nação e sugerir medidas para o seu melhoramento 3 (três) em 3 (três) meses e extraordinariamente sempre que
e aperfeiçoamento; convocado pelo Inspector Geral da Administração do Estado.
f) Apresentar propostas, pareceres ou sugestões sobre 5. A organização e funcionamento do Conselho de Direcção
matérias de natureza inspectiva; devem constar de Diploma próprio a aprovar por Decreto
g) Exercer as demais competências estabelecidas por Executivo do Inspector Geral da Administração do Estado.
lei ou determinadas superiormente. ARTIGO 17.º
4. O Conselho Consultivo reúne-se, ordinariamente, uma (Conselho de Ética e de Integridade)
vez por ano e, extraordinariamente, sempre que necessário sob 1. O Conselho de Ética e de Integridade é o órgão consultivo
convocatória do Inspector Geral da Administração do Estado. a quem compete coadjuvar o Inspector Geral da Administração
5. A organização e funcionamento do Conselho Consultivo do Estado no acompanhamento do exercício profissional dos
devem constar de regulamento próprio a ser aprovado por agentes públicos, no cumprimento dos princípios e valores
Decreto Executivo do Inspector Geral da Administração do plasmados na Resolução n.º 27/94, de 26 de Agosto, que aprova
Estado. a Pauta Deontológica do Serviço Público, devendo emitir opi-
ARTIGO 16.º niões em função dos resultados da Actividade de Inspecção,
(Conselho de Direcção) e das denúncias, queixas e reclamações sobre condutas em
1. O Conselho de Direcção é o órgão a quem compete desacordo com as normas éticas estabelecidas.
coadjuvar o Inspector Geral da Administração do Estado na 2. O Conselho de Ética e de Integridade é presidido pelo
coordenação e execução da actividade de gestão corrente dos Inspector Geral da Administração do Estado e integra:
Serviços da Inspecção Geral da Administração do Estado. a) Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do
2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Inspector Estado;
Geral da Administração do Estado e integra: b) Directores dos Serviços da Inspecção Geral da
a) Inspectores Gerais-Adjuntos da Administração do Administração do Estado;
Estado; c) Inspectores Gerais dos Departamentos Ministeriais;
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d) Outras entidades, por determinação do Inspector h) Exercer as demais competências estabelecidas por
Geral da Administração do Estado. lei ou determinadas superiormente.
3. Ao Conselho de Ética e de Integridade compete, espe- 3. A Direcção de Inspecção e Investigação compreende
cialmente, o seguinte: a seguinte estrutura:
a) Propor programas para promover a integridade na a) Departamento de Inspecção e Investigação;
Administração Pública, bem como mecanismos para b) Departamento de Fiscalização.
mitigar desvios na prestação de serviço público; 4. A Direcção de Inspecção e Investigação é dirigida por
b) Emitir opiniões sobre conflitos entre o interesse um Inspector-Director com a categoria de Director Nacional.
público e o interesse privado nos serviços públicos; 5. Os Departamentos são chefiados por Inspectores-Chefes
c) Pronunciar-se sobre as incompatibilidades dos agentes de 1.ª Classe com a categoria de Chefe de Departamento
públicos e propor medidas correctivas; Nacional.
d) Emitir parecer sobre medidas disciplinares que se ARTIGO 19.º
(Direcção de Auditoria e Controlo)
queiram aplicar aos Inspectores Gerais das Inspec-
ções Sectoriais, nos casos em que sejam acusados 1. A Direcção de Auditoria e Controlo é o serviço executivo
de desvios de conduta; directo especializado da Inspecção Geral da Administração
e) Exercer as demais competências estabelecidas por do Estado que realiza a actividade de auditoria e controlo.
lei ou determinadas superiormente. 2. A Direcção de Auditoria e Controlo compete, em espe-
4. O Conselho de Ética e de Integridade reúne-se ordina- cial, o seguinte:
riamente de 6 (seis) em 6 (seis) meses e extraordinariamente a) Elaborar a proposta do programa anual de auditorias
sempre que convocado pelo Inspector Geral da Administração em colaboração com a Direcção de Programação
do Estado. e Acompanhamento das Inspecções Sectoriais;
5. A organização e funcionamento do Conselho de Ética
b) Proceder a auditorias, exames fiscais e demais exames;
e Integridade devem constar de Diploma próprio a aprovar
c) Propor a instauração de processos disciplinares em
por Decreto Executivo do Inspector Geral da Administração
resultado da sua actividade;
do Estado.
d) Catalogar e controlar o cumprimento das decisões
SECÇÃO IV
Serviços Executivos Directos proferidas nos processos de auditoria;
e) Emitir juízo opinativo sobre os processos instruídos
ARTIGO 18.º
(Direcção de Inspecção e Investigação) e verificar o cumprimento das decisões proferidas
1. A Direcção de Inspecção e Investigação é o serviço executivo nos processos de auditoria;
directo especializado da Inspecção Geral da Administração do f) Analisar os métodos de trabalho dos órgãos e serviços
Estado que realiza a actividade de inspecção e investigação. sujeitos a sua acção e propor medidas tendentes a
2. À Direcção de Inspecção e Investigação compete, em eficiência e eficácia da sua actividade;
especial, o seguinte: g) Exercer as demais competências estabelecidas por
a) Elaborar a proposta do programa anual de Inspec- lei ou determinadas superiormente.
ções Gerais em colaboração com a Direcção de 3. A Direcção de Auditoria e Controlo compreende a
Programação e Acompanhamento das Inspecções seguinte estrutura:
Sectoriais; a) Departamento de Auditoria aos Serviços da Admi-
b) Executar inspecções, inquéritos, sindicâncias, nistração Indirecta do Estado;
averiguações e outras tarefas superiormente b) Departamento de Controlo.
determinadas; 4. A Direcção de Auditoria e Controlo é dirigida por um
c) Catalogar e controlar o cumprimento das decisões Inspector-Director com a categoria de Director Nacional.
proferidas nos processos de inspecção; 5. Os Departamentos são chefiados por Inspectores-Chefes
d) Emitir juízo opinativo sobre os processos instruídos
de 1.ª Classe com a categoria de Chefe de Departamento
e verificar o cumprimento das decisões proferidas
Nacional.
nos processos de inspecção;
ARTIGO 20.º
e) Elaborar estudos e projectos que visem o aperfei- (Direcção de Programação e Acompanhamento
çoamento da acção inspectiva; das Inspecções Sectoriais)
f) Apoiar, acompanhar e manter informado o Inspector 1. A Direcção de Programação e Acompanhamento das
Geral da Administração do Estado sobre as acções Inspecções Sectoriais é o serviço executivo directo especia-
inspectivas em curso no País e no estrangeiro; lizado da Inspecção Geral da Administração do Estado que
g) Propor a composição das Equipas Técnicas ou realiza a programação das actividades inspectivas gerais, bem
Comissões de Inspecção; como o acompanhamento das Inspecções Sectoriais.
I SÉRIE – N.º 73 – DE 21 DE MAIO DE 2018 3049
5. Os Departamentos são chefiados por Inspectores-Chefes c) Coordenar a preparação das sessões do Conselho
de 1.ª Classe com a categoria de Chefe de Departamento Consultivo e do Conselho de Direcção e acom-
Nacional. panhar a execução das respectivas decisões e
ARTIGO 25.º deliberações;
(Gabinete de Intercâmbio e Cooperação) d) Proceder o balanceamento e sincronização perió-
1. O Gabinete de Intercâmbio e Cooperação é o serviço dica de toda a actividade da Inspecção Geral da
de apoio técnico encarregue de assegurar e acompanhar as Administração do Estado;
matérias relativas ao estabelecimento de relações e coopera- e) Elaborar o Relatório Anual de Actividades da Ins-
ções entre a Inspecção Geral da Administração do Estado e pecção Geral da Administração do Estado;
organismos homólogos de outros países e com organizações f) Exercer as demais competências estabelecidas por
internacionais e regionais. lei ou determinadas superiormente.
2. Ao Gabinete de Intercâmbio e Cooperação compete, 3. O Gabinete de Estudos e Análise compreende a seguinte
em especial, o seguinte: estrutura:
a) Estudar e dinamizar as políticas de cooperação e a) Departamento de Estudos e Análise;
intercâmbio entre a Inspecção Geral da Admi- b) Departamento de Planeamento e Estatística.
nistração do Estado, as instituições nacionais 4. O Gabinete de Estudos e Análise é dirigido por um
e os organismos homólogos de outros países e Inspector-Director, com a categoria de Director Nacional.
organizações internacionais e regionais; 5. Os Departamentos são chefiados por Inspectores-Chefes
b) Assegurar a elaboração de estudos preparatórios para de 1.ª Classe, com a categoria de Chefe de Departamento
a ratificação de convenções, acordos e tratados Nacional.
internacionais, em colaboração com o Gabinete ARTIGO 27.º
Jurídico; (Gabinete de Tecnologias de Informação)
c) Proceder ao acompanhamento da execução de todos 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação é o serviço
os instrumentos jurídicos internacionais no domínio de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
das actividades do sector de que Angola faça parte; nologias e manutenção dos sistemas de informação com vista
d) Cooperar com outros organismos nacionais e inter- a dar suporte às actividades de modernização e inovação da
nacionais no domínio da sua competência técnica Inspecção Geral da Administração do Estado.
e científica; 2. Ao Gabinete de Tecnologias de Informação compete,
e) Proceder ao tratamento da documentação nacional em especial:
e internacional sobre matérias de especialidade a) Conceber, desenvolver, instalar e manter os sistemas
e a sua divulgação pelos inspectores e demais informáticos, nas suas diferentes modalidades, de
pessoal técnico; acordo com os padrões de manuais, documentos e
f) Participar nas negociações para a celebração de acordos fluxos operacionais estabelecidos pela Inspecção
ou protocolos de cooperação ligados ao Sector; Geral da Administração do Estado;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por b) Representar institucionalmente, sob mandato do
lei ou determinadas superiormente. Titular, a Inspecção Geral da Administração do
3. O Gabinete de Intercâmbio e Cooperação é dirigido por Estado, em assuntos de tecnologias de informação;
um Inspector-Director com a categoria de Director Nacional. c) Assegurar a permanente e completa adequação dos
ARTIGO 26.º sistemas de tecnologias de informação às neces-
(Gabinete de Estudos e Análise) sidades de gestão e operacionalidade dos órgãos,
1. O Gabinete de Estudos e Análise é o serviço de assesso- serviços e organismos integrados na Inspecção
ria e execução de carácter transversal, que tem como funções Geral da Administração do Estado;
principais a preparação de medidas de política e estratégia da d) Estudar e propor, em coordenação com outros serviços
Instituição, nos diversos domínios da sua actividade. da Inspecção Geral da Administração do Estado, as
2. Ao Gabinete de Estudos e Análise compete, em espe- normas e procedimentos sobre a melhor utilização
cial, o seguinte: das novas tecnologias na execução das tarefas;
a) Conceber, em colaboração com os outros serviços e) Coordenar e emitir parecer sobre os investimentos
medidas de política e estratégia global da actividade em matéria de informática, dos órgãos e serviços
da Inspecção Geral da Administração do Estado; da Inspecção Geral da Administração do Estado,
b) Preparar, em colaboração com outros serviços da bem como controlar a sua execução em articula-
Inspecção Geral da Administração do Estado, os ção com estes;
relatórios de avaliação e execução dos planos e f) Exercer as demais competências estabelecidas por
programas; lei ou determinadas superiormente.
3052 DIÁRIO DA REPÚBLICA
3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido por Inspecção Geral da Administração do Estado, com os Órgãos da
um Inspector-Director com a categoria de Director Nacional. Administração Pública e outras entidades públicas e privadas.
ARTIGO 28.º 2. As competências, composição e o regime do pessoal
(Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa) do Gabinete do Inspector Geral da Administração do Estado
1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa é o constam de Diploma próprio.
serviço de apoio técnico da Inspecção Geral da Administração 3. O Gabinete do Inspector Geral da Administração do
do Estado, na elaboração, implementação, coordenação e Estado é dirigido por um Director com a categoria de Director
monitorização das políticas de comunicação e institucional Nacional.
e imprensa. ARTIGO 30.º
2. Ao Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (Gabinete dos Inspectores Gerais-Adjuntos
da Administração do Estado)
compete, em especial, o seguinte:
a) Apoiar a Inspecção Geral da Administração do 1. A composição, competência, forma de provimento e o
Estado nas Áreas de Comunicação Institucional regime jurídico dos Gabinetes dos Inspectores Gerais-Adjuntos
e Imprensa; da Administração do Estado constam de Diploma próprio.
b) Divulgar as actividades desenvolvidas pela Inspecção 2. Os Gabinetes dos Inspectores Gerais-Adjuntos da
Geral da Administração do Estado e responder aos Administração do Estado são dirigidos por Directores de
pedidos de informação; Gabinete com a categoria de Directores Nacionais.
c) Elaborar os discursos, os comunicados e todo o tipo 3. O pessoal dos Gabinetes dos Inspectores Gerais-Adjuntos
de mensagens do Inspector Geral da Administra- da Administração do Estado é nomeado e exonerado por
ção do Estado;
Despacho do Inspector Geral da Administração do Estado,
d) Participar na organização dos eventos institucionais
mediante proposta dos Inspectores Gerais-Adjuntos da
da Inspecção Geral da Administração do Estado;
Administração do Estado.
e) Gerir a documentação e informação técnica e ins-
titucional da Inspecção-Geral da Administração CAPÍTULO IV
do Estado, veicular e divulgá-la; Organização da Actividade
f) Manter actualizado o portal de internet da Inspec- ARTIGO 31.º
ção Geral da Administração do Estado e toda a (Poderes funcionais)
comunicação digital; Para o exercício da actividade inspectiva, o pessoal de direc-
g) Produzir conteúdos informativos para divulgação ção, chefia e inspecção da Inspecção Geral da Administração
nos diversos canais de comunicação, podendo, do Estado dispõe de poderes de autoridade pública.
para o efeito, sob aprovação do Inspector Geral
ARTIGO 32.º
da Administração do Estado, contratar serviços (Planos e programas de trabalho)
especializados;
1. A Inspecção Geral da Administração do Estado realiza
h) Actualizar, em coordenação com o Gabinete de Tec-
as tarefas de acordo com o plano anual de actividades e o pro-
nologias de Informação os portais da Inspecção
grama de trabalho, aprovados pelo Presidente da República e
Geral da Administração do Estado;
Titular do Poder Executivo.
i) Definir e organizar todas as acções de formação no que
2. O plano de inspecção deve ter uma periodicidade não
concerne à comunicação institucional e imprensa
superior a cinco anos e abranger todos os órgãos e serviços
da Inspecção Geral da Administração do Estado;
da Administração Central e Local do Estado.
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
3. Podem ser realizadas inspecções extraordinárias sem-
lei ou determinadas superiormente.
3. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa é pre que as situações assim o exijam.
dirigido por um Inspector-Director com a categoria de Director SECÇÃO I
Princípios Sobre a Actividade Inspectiva
Nacional.
SECÇÃO VI ARTIGO 33.º
Serviços de Apoio Instrumental (Princípios)
2. É expressamente proibido aos funcionários da Inspecção f) Corresponder-se, quando em serviço fora da sede da
Geral da Administração do Estado receber favores ou qual- Inspecção Geral da Administração do Estado, com
quer dádiva da entidade inspeccionada. todas as autoridades e bem assim com quaisquer
3. É de igual modo proibido revelar, por qualquer forma, pessoas singulares ou colectivas sobre assuntos
factos que tenham vindo ao seu conhecimento no exercício de serviço da sua competência.
da sua actividade, ou fazer em público qualquer comentário
ARTIGO 47.º
sobre eles. (Remuneração)
4. A falta de isenção constitui infracção disciplinar passí-
O regime remuneratório do pessoal da Inspecção Geral
vel de sanção disciplinar grave, nos termos da lei.
da Administração do Estado é regulado por Diploma próprio
ARTIGO 45.º a aprovar pelo Presidente da República.
(Direitos gerais)
ARTIGO 48.º
Os funcionários da Inspecção Geral da Administração do (Suplementos de função inspectiva)
Estado têm os direitos consagrados no regime geral estabe-
1. O pessoal da Inspecção Geral da Administração do
lecido para a função pública e demais legislação aplicável.
Estado, devidamente enquadrado e nomeado para o exercício
ARTIGO 46.º
(Direitos especiais) daquelas funções nos termos previstos na lei, para a compen-
Os inspectores da Inspecção Geral da Administração do sação dos ónus específicos inerentes ao seu exercício, tem
Estado gozam dos seguintes direitos especiais: direito a um suplemento de função inspectiva correspondente
a) Ao uso de cartão de identidade próprio dos servi- a 20% da respectiva remuneração/base mensal.
ços, cujo modelo consta no Anexo IV do presente 2. O suplemento a que se refere o número anterior releva
Diploma, dele sendo parte integrante; para efeitos de aposentação, sendo considerado no cálculo da
b) Ao acesso e livre-trânsito em todos os organismos pensão pela reforma prevista na lei sobre matéria de aposentação.
públicos, empresas, cooperativas e serviços do ARTIGO 49.º
Estado, cais de embarque, aeroportos e recintos (Suplemento de coordenação inspectiva)
públicos no exercício das suas funções; Os Coordenadores das Equipas Inspectivas, de Auditorias,
c) A utilizar nos locais de trabalho, por cedência das de Inquéritos ou de Sindicâncias têm direito a um suplemento
entidades, dirigentes ou responsáveis de órgãos remuneratório correspondente a 30% da respectiva remune-
ou serviços sob inspecção ou sob inquérito, ins- ração/base mensal.
talações adequadas ao exercício das funções, em
condições de segurança, dignidade e eficácia; CAPÍTULO V
d) Solicitar e examinar livros, documentos e arquivos Disposições Finais
dos serviços inspeccionados, que lhe devem ser ARTIGO 50.º
fornecidos com prioridade e urgência requeri- (Regulamento interno)
das, podendo extrair deles cópias ou amostras Os Serviços da Inspecção Geral da Administração do
necessárias; Estado regem-se por regulamentos próprios a aprovar por
e) Proceder à apreensão, requisição ou produção de Decreto Executivo do Inspector Geral da Administração do
documentos na posse dos órgãos, serviços ou Estado, no prazo de 90 (noventa) dias após a publicação do
entidades inspeccionados ou objecto de qualquer presente Diploma.
diligência, quando isso se mostre necessário ao ARTIGO 51.º
êxito do trabalho inspectivo ou de inquérito, ave- (Orçamento)
riguação ou sindicância, devendo, para o efeito, A Inspecção Geral da Administração do Estado dispõe
lavrar-se competente auto, dispensável no caso de orçamento próprio para o seu funcionamento, cuja gestão
de simples reprodução de documentos; obedece as regras estabelecidas na legislação vigente.
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ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 41.º
N.º de Lugares
Grupo de Pessoal Categoria/Cargo Especialidades Profissionais
Criados
Inspector Geral da Administração do Estado 1
Cargos Políticos
Inspector Geral da Administração do Estado-Adjunto 3
Inspector-Director 15
Inspector Chefe de 1.ª Classe 18
Direcção e Chefia
Inspector Chefe de 2.ª Classe 6
Chefe de Secção da IGAE 6
Inspector Assessor Principal 11
Inspector Primeiro Assessor Direito, Economia, Gestão, Engenharia 11
Inspector Assessor Civil, Engenharia Informática, Auditoria, 12
Inspector Superior
Inspector Superior Principal Gestão de Recursos Humanos, Arquitectura, 15
Inspector Superior de 1.ª Classe Gestão Pública e de Empresas 20
Inspector Superior de 2.ª Classe 150
Inspector Especialista de 1.ª Classe 1
Inspector Técnico
Inspector Técnico de 1.ª Classe 1
Total 270
ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 41.º
N.º de Lugares
Grupo de Pessoal Categoria/Cargo Especialidades Profissionais
Criados
Assessor Principal da IGAE 3
Primeiro Assessor da IGAE Direito, Economia, Gestão, Engenharia 6
Assessor da IGAE Civil, Engenharia Informática, Auditoria, 8
Técnico Superior
Técnico Superior Principal da IGAE Gestão de Recursos Humanos, Arquitectu- 10
Técnico Superior de 1.ª Classe da IGAE ra, Gestão Pública e de Empresas 15
Técnico Superior de 2.ª Classe da IGAE 50
Especialista Principal da IGAE 2
Especialista de 1.ª Principal da IGAE Direito, Economia, Gestão, Engenharia 2
Especialista de 2.ª Principal da IGAE Civil, Auditoria, Gestão de Recursos 2
Técnico
Técnico de 1.ª Classe da IGAE Humanos, Arquitectura, Gestão Pública e 3
Técnico de 2.ª Classe da IGAE de Empresas 4
Técnico de 3.ª Classe da IGAE 4
Técnico M. Principal de 1.ª Classe da IGAE 2
Técnico M. Principal de 2.ª Classe da IGAE 2
Contabilidade, Administração Pública,
Técnico M Principal de 3.ª Classe da IGAE 3
Técnico Médio Ciências Económicas, Jurídicas e Infor-
Técnico Médio de 1.ª Classe da IGAE 4
mática
Técnico Médio de 2.ª Classe da IGAE 4
Técnico Médio de 3.ª Classe da IGAE 5
Oficial Administrativo Principal da IGAE 2
Primeiro Oficial da IGAE 3
Segundo Oficial da IGAE Técnicas Administrativas, Secretariado e 3
Administração
Terceiro Oficial da IGAE Protocolo 4
Aspirante da IGAE 4
Escriturário-Dactilógrafo da IGAE 6
Motorista de Pesados de 1.ª Classe da IGAE 1
Motorista de Pesados de 2.ª Classe da IGAE 1
Motorista Técnicas de Condução
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe da IGAE 6
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe da IGAE 10
Telefonista de 1.ª Classe da IGAE 2
Auxiliar Telefonista Técnicas de Comunicação
Telefonista de 2.ª Classe da IGAE 2
Auxiliar Administrativo Principal da IGAE 2
Auxiliar Administrativo Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe da IGAE Técnicas Administrativas 3
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe da IGAE 6
Encarregado da IGAE 2
Operário Qualificado Operário Qualificado de 1.ª Classe da IGAE Não especificadas 3
Operário Qualificado de 2.ª Classe da IGAE 3
Total 192
Total Geral 462
3056 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO III
Organigrama a que se refere o artigo 41.º
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ANEXO IV
Modelo de cartão de identidade, a que se refere a alínea a) do artigo 46.º
do Estatuto Orgânico que antecede do qual constitui parte integrante.
Características:
a) Dimensões: cumprimento 5,4cm e largura 8,5cm;
b) Cor Vermelho.
Cartão de identidade a que se refere o artigo 46.º do Estatuto Orgânico que antecede.
b) Promover a realização de inquéritos, auditorias sindi- g) Propor superiormente as alterações que julgar neces-
câncias e averiguações e outras acções no âmbito sárias ao presente Regulamento;
das suas atribuições, assegurando a competência h) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam atri-
execução das recomendações emitidas; buídas por lei ou por determinação superior.
c) Levantar autos de notícia por infracções detectadas ARTIGO 6.º
na actividade da construção e obras públicas; (Departamento de Inspecção)
d) Colaborar, com os demais organismos do Estado, em 1. O Departamento de Inspecção é o serviço encarregue
acções de inspecção e fiscalização da actividade de inspeccionar as actividades do MINCOP, bem como levan-
nos domínios de construção civil e obras públicas; tar autos de notícia por infracções detectadas nas empreitadas
e) Desenvolver estudos, programação e análise dos de construção.
processos referentes à actividade de inspecção; 2. Ao Departamento de Inspecção compete:
a) Realizar as tarefas de inspecção e fiscalização pre-
f) Acompanhar e assessorar o Ministro e Secretários
vistas no Estatuto Orgânico do MINCOP;
de Estado nas acções de inspecção e controlo das
b) Elaborar a proposta do programa anual de actividades;
actividades do MINCOP; c) Apresentar propostas que visem o aperfeiçoamento
g) Realizar inspecções com vista a avaliar o cumprimento das acções de inspecção e fiscalização no Sector
das orientações, normas legais e regulamentares e da Construção Civil e Obras Públicas;
das instruções aplicáveis as actividades da estru- d) Propor no âmbito das acções inspectivas e de fis-
tura objecto de inspecção; calizações a composição das equipas técnicas;
h) Elaborar mensalmente o relatório das actividades e) Proceder a fiscalização dos projectos de investi-
do Gabinete; mentos públicos;
i) Desempenhar as demais funções de natureza ins- f) Supervisionar e inspeccionar os projectos em execu-
pectiva que lhe sejam atribuídas por lei, ou por ção, assegurando o cumprimento das respectivas
determinação superior; normas e regulamentos em vigor na República
de Angola;
CAPÍTULO II g) Com base nos programas e planos de actividades,
Organização analisar e elaborar pareceres sobre o grau de exe-
ARTIGO 4.º
cução dos projectos aprovados;
(Estrutura orgânica) h) Coordenar com as Direcções Executivas, os Institutos
e serviços do Sector encarregues na construção de
O Gabinete de Inspecção compreende a seguinte estrutura:
infra-estruturas, acções de inspecções conjuntas,
a) Departamento de Inspecção;
que visem o acompanhamento e correcção da
b) Departamento de Estudo, Programação e Análise.
execução com base nos projectos de contractos
ARTIGO 5.º aprovados;
(Competências do Inspector Geral)
i) Realizar periodicamente acções inspectivas e de fis-
O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector calização, sobre a organização e funcionamento,
Geral com a categoria de Director Nacional, a quem compete: dos serviços executivos centrais, serviços de apoio
a) Planificar, organizar, dirigir, coordenar, orientar e técnico, organismos tutelados e empresas do Sec-
acompanhar a execução das tarefas do Gabinete; tor, com base no Estatuto Orgânico do MINCOP e
b) Responder pelas actividades do Gabinete de Ins- demais legislação em vigor na República de Angola;
pecção, perante o Titular do MINCOP ou a quem j) Analisar os relatórios de actividades dos serviços
este delegar; executivos centrais, serviços de apoio técnico,
c) Submeter à apreciação do Titular do MINCOP os organismos tutelados e empresas do Sector, no
âmbito das normas e procedimentos administrativos;
planos de actividade/acções, pareceres, estudos,
k) Propor a instauração de processos disciplinares em
projectos, propostas e demais trabalhos relacio-
resultado da actividade inspectiva;
nados com a actividade do Gabinete; l) Participar nas auditorias, inquéritos, sindicâncias e
d) Elaborar e apresentar mensalmente o relatório das averiguações;
actividades do Gabinete; m) Desempenhar as demais tarefas que lhe forem
e) Propor as nomeações dos responsáveis para o Gabi- determinadas superiormente.
nete, bem como as admissões, as exonerações e 3. O Departamento de Inspecção é chefiado por um Inspector
a mobilidade interna dos técnicos do Gabinete, e Geral-Adjunto, equiparado a Chefe de Departamento.
avaliar o seu desempenho; ARTIGO 7.º
f) Organizar e dirigir as auditorias, inquéritos, sin- (Departamento de Estudo, Programação e Análise)
dicâncias e averiguações aos serviços e órgãos 1. O Departamento de Estudo, Programação e Análise é
superintendidos do MINCOP; o serviço encarregue de Proceder à instrução processual das
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infracções detectadas no domínio da construção, com base i) Receber e dar tratamento as denúncias, reclamações,
nos autos de notícia levantados pelo Gabinete e outras enti- ocorrências e queixas no âmbito da fiscalização
dades do Estado. e inspecção;
2. Compete ao Departamento de Estudo, Programação j) Desempenhar as demais tarefas que lhe forem deter-
e Análise: minadas superiormente.
a) Elaborar a proposta do programa anual de actividades; 3. O Departamento de Estudos, Programação e Análise é
b) Catalogar e controlar o cumprimento das decisões chefiado por um Chefe de Departamento.
proferidas nos processos de inspecção; ARTIGO 8.º
(Apoio Intersectorial ao Trabalho Inspectivo)
c) Emitir parecer sobre os processos instruídos e veri-
No exercício da sua actividade inspectiva, o Gabinete de
ficar o cumprimento das decisões proferidas nos
Inspecção pode e sempre que necessário recorrer aos serviços
processos de inspecção;
de técnicos e especialistas dos diferentes serviços, organis-
d) Manter sistematicamente e permanentemente infor- mos e entidades tuteladas pelo MINCOP.
mado o Inspector Geral, sobre o tratamento das ARTIGO 9.º
queixas, denúncias e reclamações dos cidadãos; (Cartão de Identificação)
e) Elaborar estudos e projectos que visem o aperfei- 1. Os Inspectores do Ministério da Construção e Obras
çoamento da acção inspectiva; Públicas são portadores de um Cartão de Identificação, nos
f) Propor a composição das equipas técnicas, que se termos do artigo 16.º, n.º 1 do Decreto Presidencial n.º 170/13,
imponham no âmbito da sua actividade; de 28 de Outubro.
g) Elaborar, analisar estudos e projectos que visem o 2. Os Inspectores devem exibir o Cartão de Identificação
aperfeiçoamento de acções das actividades do sempre que esteja no exercício de funções e sempre que lhe
Sector da Construção Civil e Obras Públicas, com seja solicitada a verificação da respectiva identificação no
base na legislação existentes e projectos aprovados; âmbito de uma acção inspectiva.
h) Apresentar propostas de programação e realizar as ARTIGO 10.º
(Quadro de pessoal)
acções inspectivas nos serviços executivos centrais,
serviços de apoio técnico, organismos tutelados O quadro de pessoal do Gabinete de Inspecção consta
e empresas do Sector, no âmbito das normas e do anexo ao presente Regulamento e dele é parte integrante.
procedimentos administrativos; O Ministro, Manuel Tavares de Almeida.
ANEXO
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 10.º do Regulamento Interno
Especialidade Profissional a N.º de
Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Cargo
Admitir Lugares
Director Nacional Direito 1
Direcção e Chefia Direcção e Chefia
Chefe de Departamento Eng.º Civil 2
Assessor Principal Direito 1
Primeiro Assessor -
Assessor -
Técnico Superior Técnica Superior
Técnico Superior Principal Eng.º Civil 2
Técnico Superior de 1.ª Classe Arquitecto 1
Técnico Superior de 2.ª Classe -
Especialista Principal -
Especialista de 1.ª Classe -
Especialista de 2.ª Classe -
Técnico Técnica
Técnico de 1.ª Classe -
Técnico de 2.ª Classe -
Técnico de 3.ª Classe Fiscal de Obra 1
Técnico Médio Principal de 1.ª Classe -
Técnico Médio Principal de 2.ª Classe Construção Civil 1
Técnico Médio Principal de 3.ª Classe Fiscal de Obra 1
Técnico Médio Técnica Média
Técnico Médio de 1.ª Classe -
Técnico Médio de 2.ª Classe -
Técnico Médio de 3.ª Classe -
da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
República de Angola, e de acordo com as disposições combi- da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da
nadas dos n.os 1, 3, 4 e 11 do Despacho Presidencial n.º 289/17, República de Angola, conjugado com o artigo 33.º do Decreto
Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de Outubro, sobre a
de 13 de Outubro, das alíneas b) e d) do n.º 1 do artigo 6.º
Delegação de Poderes nos Ministros de Estado e Ministros,
do Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças, aprovado
determino:
pelo Decreto Presidencial n.º 31/18, de 7 de Fevereiro, con-
Tendo sido observados os requisitos constantes do artigo 15.º
jugados com o artigo 13.º das Normas do Procedimento e da da Lei n.º 2l-D/92, de 28 de Agosto — Lei Sindical;
Actividade Administrativa aprovadas pelo Decreto-Lei Nestes termos, em cumprimento do disposto no artigo 16.º
n.º 16-A/95, de 15 de Dezembro, determino: da supracita Lei;
1. São subdelegados plenos poderes à Secretária de Estado Ponto Único: — Que sejam publicados em Diário da
para o Orçamento e Investimento Público, Aia-Eza Nacília República os Estatutos da Federação dos Sindicatos dos
Gomes da Silva, para autorizar o abate de veículos e bens Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação
móveis, bem como para coordenar e supervisionar os res- Social de Angola, abreviadamente «FSTECDCSA», anexo ao
pectivos processos. presente Despacho que dele é parte integrante.
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O presente Diploma entra em vigor na data da sua f) Lutar pela política de emprego e redução gradual do
publicação. desemprego a nível dos sub-ramos;
Publique-se. g) Identificar e activar acções com os órgãos tripartidos
Luanda, aos 4 de Maio de 2018. nos actos ou encontros de concertação social e
negociação colectiva;
O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.
h) Declarar a greve e dar termo da mesma;
i) Desenvolver acções que visem a extensão da
ESTATUTOS DA FEDERAÇÃO
DOS SINDICATOS DE TRABALHADORES sindicalização;
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO j) Promover a criação de centros sociais da Federação;
E COMUNICAÇÃO SOCIAL k) Descrever mecanismos para que se observe a impar-
DE ANGOLA — F.S.T.E.C.D.C.S.A. cialidade junto dos Órgãos de Soberania, na
materialização e no cumprimento de normas
CAPÍTULO I
disciplinares pelos empregadores;
Disposições Gerais
l) Utilizar uma metodologia activa na implementação
ARTIGO 1.º
(Definições, âmbito e sede)
dos mecanismos de aplicação do sistema de pro-
tecção, higiene e saúde no trabalho, bem como a
1. A Federação dos Sindicatos de Trabalhadores da
Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social de Angola segurança social em acidentes de trabalho e doen-
(F.S.T.E.C.D.C.S.A.) é uma Organização Sindical constituída ças profissionais a nível dos ramos de actividade;
pelas Associações Sindicais Democráticas, que abrange todos m) Estabelecer e desenvolver relações de amizade e
os Sindicatos que livre ou voluntariamente se filiam nela e, cooperação com organizações sindicais congéneres,
que gozam de personalidade jurídica, autonomia administra- tanto a nível nacional e internacional;
tiva, financeira e patrimonial, ao nível do País. n) Promover e apoiar normas internacionais sobre as
2. São membros da Federação os Sindicatos ligados ao mulheres trabalhadoras e lutar contra o trabalho
Sectores:
de menores;
a) Educação;
o) Analisar e propor elementos chave junto dos Órgãos
b) Cultura;
de Tutela, por forma a defender uma política de
c) Desporto;
justiça social e direito a um salário valorizado e
d) Ciência e Tecnologia;
e) Comunicação Social. sem discriminação a nível dos ramos de actividade.
3. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. é uma organização de âmbito CAPÍTULO II
nacional, que se rege nos princípios de independência, uni-
ARTIGO 3.º
dade, democracia, liberdade, solidariedade, e com sede em (Princípios)
Luanda, capital do País.
1. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. é uma organização autónoma
ARTIGO 2.º
(Objectivos)
e independente do patronato, Governo e Partidos Políticos.
2. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. é um órgão de concertação e de
A defesa dos legítimos interesses dos Sindicatos filiados,
representação de valores e interesses sindicais à escala nacio-
no quadro dos princípios da democracia, constitui o imperativo
fundamental da linha de acção Sindical da F.S.T.E.C.D.C.S.A, nal e internacional.
cujo objectivo de entre outros destacam-se os seguintes: 3. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. exerce sua acção de conformi-
a) Promover, organizar e fortalecer a unidade do dade com os princípios do sindicalismo democrático, na base
Movimento Sindical Democrático, na luta pela de eleição de todos os seus órgãos estatutários por escrutínio
realização dos objectivos comuns; directo e secreto com a participação das associações filiadas
b) Apoiar os filiados na luta pela satisfação plena das em todas as actividades sindicais.
suas reivindicações; 4. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. orienta a sua acção com base na
c) Reforçar o espírito de solidariedade entre todos os obrigatoriedade de prestação de contas pelos órgãos eleitos
estatutariamente com a aceitação do princípio de incompa-
Sindicatos, lutando para que o direito ao trabalho
tibilidade do exercício de cargo de Dirigente Sindical com
se torne efectivo;
o do patronato.
d) Colaborar na definição dos programas estruturais e 5. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. promove e coordena as associa-
de enquadramento social dos ramos de actividade; ções filiadas, devendo as relações de trabalho basearem-se nos
e) Lutar pela liberdade de exercício da actividade sin- princípios da participação não centralizada, de autonomia, de
dical nos locais de trabalho; igualdade de direitos e de respeito mútuo.
3062 DIÁRIO DA REPÚBLICA
6. A F.S.T.E.C.D.C.S.A. tem a plena liberdade de se filiar 2. Caso o pedido seja aprovado, a Direcção Executiva o
em qualquer organização sindical, nacional ou internacional, submete ao Conselho Federal para sua ratificação.
bem como manter relações de amizade e de colaboração com ARTIGO 8.º
quaisquer organizações sindicais nacionais e estrangeiras. (Direito dos membros)
eleita para o efeito no início dos trabalhos. 1. A Presidência da Federação é constituída por Presidente
SECÇÃO II e Vice-Presidente, com um mandato de cinco (5) anos, cujo
Presidente é eleito por voto directo e secreto.
ARTIGO 13.º
(Do Conselho Federal) ARTIGO 17.º
(Competência da Presidência da Federação)
1. O Conselho Federal é o órgão deliberativo da Federação,
1. São competências da Presidência da Federação:
cuja actividade se realiza nos intervalos entre dois Congressos
a) Responder em 1.ª Instância pela Direcção Executiva
e o seu mandato é de cinco (5) anos.
e gestão de recursos financeiros, humanos e patri-
2. O Conselho Federal é o órgão responsável pelo acom- moniais da Federação;
panhamento da execução das decisões do Congresso e reúne b) Zelar pelo cumprimento de execução de todas as
uma vez por ano. tarefas do Secretariado Executivo, bem como as
ARTIGO 14.º deliberações do Congresso e do Conselho Federal;
(Da composição) c) Convocar e presidir as sessões do Conselho Federal;
1. O Conselho Federal é composto pelas seguintes d) Representar a Federação nos mais altos níveis inter-
personalidades: nos e externos;
a) Presidente e Vice-Presidente; e) Conferir posse aos órgãos estatutários eleitos;
b) Membros da Comissão Executiva Nacional; f) Assinar os termos de abertura e encerramento do
c) Membros da Direcção Executiva; Congresso;
3064 DIÁRIO DA REPÚBLICA
g) Outras tarefas que possam ser definidas pelo Con- 2. A Direcção Executiva organizará um livro de actas,
selho Federal; devendo lavrar acta de cada reunião efectuada.
h) O Vice-Presidente substitui o Presidente nas suas ARTIGO 21.º
ausências e impedimentos. (Conselho Fiscal de Controlo e Disciplina)
CAPÍTULO IV CAPÍTULO VI
ARTIGO 23.º Das Disposições Finais e Transitórias
(Regime disciplinar da Federação)
ARTIGO 27.º
1. Os Sindicatos filiados que violam os Estatutos ou que (Regulamento Eleitoral)
não paguem regularmente as suas quotas sem motivo justifi- 1. Compete ao Congresso da Federação a aprovação do
cados ficam sujeitos a sanções disciplinares. Regulamento Eleitoral e dos documentos reitores do Congresso.
2. Os membros dos órgãos da Federação que violam 2. Para o Congresso da Federação, cabe ao Presidente da
igualmente Estatutos e regulamentos ficam sujeitos a san- Federação a apresentação de propostas dos pré-candidatos
ções disciplinares. a membros do Conselho Federal, conforme o artigo 17.º do
3. As medidas disciplinares serão aplicadas de acordo com presente Estatuto.
a gravidade da falta cometida e pode consubstanciar-se em: ARTIGO 28.º
a) Admoestação privada; (Sigla e símbolo)
b) Censura pública com registo; 1. Dispondo de personalidade jurídica, a Federação tem:
c) Suspensão até (6) meses; a) Bandeira;
d) Expulsão. b) Emblema.
4. Da medida disciplinar aplicada caberá recurso a estru- 2. A bandeira é de cor branca e no meio da mesma a insíg-
tura imediatamente superior. nia da Federação.
5. Regulamento próprio estabelecerá os órgãos e modali- 3. O emblema reflecte a insígnia da Federação.
dade de aplicação de sanções.
ARTIGO 29.º
6. A medida da expulsão só poderá ser aplicada pelo (Insígnia)
Conselho Federal.
1. A insígnia da Federação é redonda com a designação da
CAPÍTULO V Federação, no seu interior, o mapa de Angola, onde se destaca:
Dos Fundos e Bens O livro e a esferográfica, que identifica a Educação;
ARTIGO 24.º
O pensador, a Cultura;
(Princípios gerais) A antena, a Comunicação Social;
1. Os recursos financeiros da Federação provêm funda- O Símbolo Olímpico, o Desporto no geral.
mentalmente da quota dos Sindicatos filiados, bem como de ARTIGO 30.º
donativos alternativos, e de outros recursos provenientes das (Bandeira)
actividades culturais e desportivas. 1. A bandeira da Federação é de forma rectangular, de cor
2. A Federação possuirá contabilidade própria, devendo branca e no interior a insígnia.
a Direcção Executiva criar livros adequados e justificativos a) Comprimento 113cm;
das receitas e despesas, do inventário de bens patrimoniais. b) Largura 68cm.
3. O orçamento anual e o relatório de contas de cada ano
ARTIGO 31.º
findo, logo que aprovado pelo Conselho Federal deverá ser (Dissolução)
divulgado pela Direcção Executiva a todos os Sindicatos filia-
1. No caso de dissolução, o Congresso definirá os precisos ter-
dos, através dos mecanismos apropriados.
mos em que se procederá e o destino do património da Federação.
ARTIGO 25.º
(Aplicação das receitas) ARTIGO 32.º
1. Todos os bens móveis e imóveis da Federação passam
1. As receitas da Federação serão obrigatoriamente aplicadas
a ser património da Federação e em caso algum poderão ser
na realização dos fins das obrigações estatutárias e no paga-
penhorados sem deliberação do Conselho Federação.
mento das despesas e encargos resultantes da sua actividade.
2. São de nenhum efeito e nulos os actos praticados por ARTIGO 33.º
alguns membros dos órgãos da Federação que afectem os 1. Após a proclamação da Federação, um exemplar da
fundos ou patrimónios da Federação para fins estranhos as acta de constituição, bem como os Estatutos da Federação
suas atribuições. serão depositados no Ministério da Justiça para efeitos legais.
3. Por desvios de fundos ou outros bens pertença da ARTIGO 34.º
Federação, reserva-se ao direito de se constituir em parte 1. Os presentes Estatutos só podem ser alterados ou revo-
civil e levar a justiça qualquer membro independentemente gados pelo Congresso da F.S.T.E.C.D.C.S.A., como órgão
da sua função e categoria na Federação. superior da Federação habilitada para o efeito.
ARTIGO 26.º 2. Os presentes Estatutos entram em vigor após a sua apro-
(Quota sindical) vação pelo Congresso da F.S.T.E.C.D.C.S.A.
1. O valor da quota sindical a pagar na Federação pelos ARTIGO 35.º
Sindicatos filiados será estabelecido pelo Conselho Federal, 1. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação serão
na sua primeira reunião, no decorrer do Congresso. resolvidos por deliberação do Conselho Federal.
3066 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 36.º
(Estrutura orgânica)