Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
º 68
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 680,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 1 150 831,66 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 593.494,01 Imposto de Selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 310.735,44 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 246.602,21 da Imprensa Nacional - E. P.
ARTIGO 2.º
SUMÁRIO (Dúvidas e omissões)
b) Elaborar estudos sobre a eficácia de diplomas c) Velar pelo cumprimento dos planos de actividade
legais e propor a sua alteração; aprovados e das orientações superiores emana-
c) Investigar e proceder aos estudos de direito das;
comparado, tendo em vista a elaboração ou d) Elaborar e apresentar, periodicamente, o relatório
aperfeiçoamento da legislação; de actividades do Gabinete;
d) Emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurí- e) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre a ava-
dica que lhe sejam solicitados pelo Ministro da liação de desempenho, promoção e mobilidade
Agricultura e Florestas; do pessoal do Gabinete;
e) Emitir pareceres para a concessão de Vistos de Tra- f) Controlar a correcta aplicação das leis, normas,
balho aos expatriados contratados ou a contratar procedimentos e regulamentos estabelecidos
por agentes económicos do Sector, assegurando para os serviços que integram o Sector;
um registo organizado e actualizado dos mes- g) Participar na organização e celebração de con-
mos; tratos, acordos, tratados e convenções em que
f) Compilar a documentação de natureza jurídica intervenha o Ministério;
necessária ao funcionamento do Ministério; h) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
g) Realizar estudos e compilação de sínteses e artigos atribuídas por lei ou por determinação superior.
sobre a aplicação e interpretação jurídica dos 2. Na ausência ou impedimento, o Director do Gabinete
diplomas legais de interesse para o Sector; é substituído por um dos técnicos por si indicado.
h) Participar e prestar assistência técnico-jurídica ARTIGO 5.º
quanto aos procedimentos previstos na Lei dos (Conselho de Direcção)
Contratos Públicos; 1. O Conselho de Direcção é o órgão de apoio e con-
i) Instruir e prestar o apoio jurídico à instrução dos sulta do Director em matéria de organização, funcionamento
processos disciplinares, sempre que solicitado; e disciplina laboral.
j) Participar dos trabalhos preparatórios relativos aos 2. O Conselho de Direcção é convocado e presidido pelo
acordos, tratados e convenções relacionadas Director e dele fazem parte os técnicos.
com os assuntos referentes à agricultura, pecuá- 3. O Conselho de Direcção reúne-se, de forma ordinária,
trimestralmente e, extraordinária, sempre que for necessário,
ria e florestas;
mediante a convocatória do Director e com a ordem de tra-
k) Coligir, controlar e manter actualizada a documen-
balho estabelecida por este.
tação de natureza jurídica e a regulamentação
ARTIGO 6.º
necessária ao funcionamento do Ministério e
(Conselho Técnico de Coordenação Normativa)
velar pela sua correcta aplicação;
1. O Conselho Técnico de Coordenação Normativa é a
l) Representar o Ministério em juízo e fora dele,
mediante orientação do Ministro da Agricultura estrutura de apoio e consulta multidisciplinar do Director
e Florestas; do Gabinete Jurídico em matéria de coordenação técnica de
m) Desempenhar as demais funções que lhe sejam programas, projectos ou acções de produção e implementa-
atribuídas por lei ou por determinação superior. ção de diplomas legais, sob responsabilidade do Ministério
da Agricultura e Florestas.
CAPÍTULO II 2. O Conselho Técnico de Coordenação Normativa é
Organização convocado e presidido pelo Director do Gabinete e dele
ARTIGO 3.º fazem parte os técnicos do Gabinete, podendo ser convida-
(Estrutura orgânica) dos outros responsáveis e técnicos do Ministério em função
O Gabinete Jurídico tem a estrutura orgânica seguinte: da agenda de trabalhos.
a) Direcção; 3. O Conselho Técnico de Coordenação Normativa
b) Conselho de Direcção; reúne-se, de forma ordinária, trimestralmente e, extraor-
c) Conselho Técnico de Coordenação Normativa; dinária, quando for necessário, mediante convocatória do
d) Área de Assessoria Jurídica; Director do Gabinete e com a ordem de trabalho previa-
e) Área de Estudo e Produção Legislativa; mente estabelecida por este.
f) Secretariado. ARTIGO 7.º
(Área de Assessoria Jurídica)
ARTIGO 4.º
(Direcção) 1. A Área de Assessoria Jurídica é a estrutura do Gabinete
1. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director, a Jurídico encarregue de emitir pareceres e prestar infor-
quem compete: mações, de natureza técnica jurídica, sobre matéria de
a) Coordenar e dirigir toda a actividade do Gabinete; contencioso e auditoria levada à sua apreciação, nos domí-
b) Responder pela actividade do Gabinete perante o nios agro-pecuário e florestal, bem como da actividade dos
Ministro ou a quem este delegar; órgãos e serviços do Ministério da Agricultura e Florestas.
I SÉRIE –– N.º 68 –– DE 18 DE ABRIL DE 2023 1979
2. À Área de Assessoria Jurídica compete: c) Proceder aos estudos de direito comparado, com
a) Emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurí- vista à elaboração de diplomas legais de inte-
dica que lhe sejam solicitados; resse para o Sector;
b) Emitir pareceres sobre os processos de concessão d) Anotar toda a legislação e documentos de natureza
de vistos de trabalho; jurídica referentes às matérias relacionadas à
c) Trabalhar, em estreita colaboração, com os actividade do Ministério;
Gabinetes Jurídicos de outros Departamentos e) Dar forma jurídica aos diplomas legais submetidos
ao Gabinete pelos diversos órgãos do Ministério
Ministeriais, ou quaisquer outras instituições
ou instituições;
sobre matéria da sua competência;
f) Emitir pareceres e informações sobre matéria
d) Participar nas negociações e dar corpo jurídico aos
de natureza jurídica, no âmbito da produção
contratos, acordos ou protocolos do domínio
legislativa inerentes à actividade agro-pecuária
agro-pecuário e florestal que comprometam o
e florestal, bem como ao funcionamento dos
Ministério da Agricultura e Florestas;
distintos órgãos e serviços do Ministério;
e) Velar pelo cumprimento das leis e demais normas g) Organizar e manusear a base de dados da legislação
que disciplinem a actividade do Sector; do Sector e controlar diplomas legais e demais
f) Coligir, controlar e manter actualizada toda a documentos de carácter jurídico necessários ao
documentação de natureza jurídica necessária correcto funcionamento do Ministério;
ao funcionamento do Ministério da Agricultura h) Desempenhar as demais competências que lhe
e Florestas e velar pela sua correcta aplicação; sejam atribuídas por lei ou por determinação
g) Velar, em colaboração com o Gabinete de Inspec- superior.
ção, pelo cumprimento das leis e regulamentos ARTIGO 9.º
(Secretariado)
aplicáveis ao Sector, dando conhecimento os
casos de violação ou incumprimento; 1. O Secretariado é a estrutura do Gabinete Jurídico
h) Dar tratamento dos processos contenciosos rela- responsável pela coordenação e controlo das actividades
administrativas.
cionados com o Ministério da Agricultura e
2. Ao Secretariado compete, em especial:
Florestas;
a) Controlar e registar a entrada e saída de toda a
i) Zelar pela legalidade da instrução de processos de
documentação e distribui-la às áreas técnicas e
infracções à legislação agrária;
aos órgãos do Sector;
j) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
b) Expedir a correspondência oficial do Gabinete
atribuídas por lei ou por determinação superior. Jurídico;
ARTIGO 8.º c) Elaborar os mapas de efectividade mensal dos
(Área de Estudo e Produção Legislativa) funcionários;
1. A Área de Estudo e Produção Legislativa é a estrutura d) Elaborar as actas das reuniões internas, presididas
do Gabinete Jurídico encarregue de estudar e elaborar os pelo Director;
projectos de diplomas legais e demais instrumentos jurídi- e) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam aco-
cos relacionados às actividades do Ministério da Agricultura metidas pelo Director do Gabinete Jurídico.
e Florestas. ARTIGO 10.º
(Quadro de pessoal)
2. À Área de Estudo e Produção Legislativa compete:
O quadro de pessoal do Gabinete Jurídico é o que
a) Coordenar a elaboração e aperfeiçoamento dos pro-
consta do Anexo I do presente Regulamento do qual é parte
jectos de diplomas legais e demais instrumentos
integrante.
jurídicos relacionados com as actividades do
ARTIGO 11.º
Ministério da Agricultura e Florestas; (Organigrama)
b) Colaborar, com os órgãos ou serviços análogos de O organigrama do Gabinete Jurídico é o que consta
outras instituições, na produção de legislação, do Anexo II do presente Regulamento, do qual é parte
que tenha conexão com o Sector; integrante.
1980 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I
Quadro de pessoal do Gabinete Jurídico a que se refere o artigo 10.º do Regulamento Interno
ANEXO II
Organigrama do Gabinete Jurídico a que se refere o artigo 11.º do Regulamento Interno
ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 9.º do Regulamento Interno
ANEXO II
Organigrama da Direcção Nacional de Florestas a que se refere o artigo 10.º do Regulamento Interno
2. O Ministro da Agricultura e Florestas orienta o respec- c) Guardar sigilo sobre todos os assuntos tratados e
tivo Gabinete no sentido de elaborar o projecto da agenda deliberados em cada sessão, desde que, por lei
de trabalhos, de acordo com a prioridade das questões que ou determinação superior, não sejam expressa-
estabelecer. mente autorizados a revelá-las.
3. As convocatórias são distribuídas aos membros do ARTIGO 10.º
Conselho Consultivo acompanhadas dos documentos agen- (Comissão Preparatória)
dados e das respectivas sínteses ou notas explicativas. 1. Para cada reunião do Conselho Consultivo, deve ser
ARTIGO 6.º criada uma Comissão Preparatória cuja composição e ter-
(Presidência das sessões)
mos de funcionamento são estabelecidos por Despacho do
O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da Ministro da Agricultura e Florestas.
Agricultura e Florestas, ao qual compete, em especial: 2. A Comissão Preparatória do Conselho Consultivo é
a) Proceder à abertura e ao encerramento das sessões; encarregue, nomeadamente, de:
b) Submeter à discussão e aprovação o projecto de a) Efectuar a triagem da documentação destinada a
agenda de trabalhos; cada sessão e assegurar a sua distribuição ante-
c) Dirigir os debates, orientar a votação e o apura- cipada, bem como da respectiva convocatória e
mento dos resultados, se for o caso disso. convites;
ARTIGO 7.º b) Organizar e apoiar os trabalhos de cada sessão nos
(Decisões)
domínios técnicos e administrativos;
1. As decisões aprovadas assumem a forma de recomen- c) Assegurar a elaboração e distribuição no fim da
dações, com carácter vinculativo a todos os membros do sessão, da síntese dos assuntos tratados a suas
Conselho.
recomendações;
2. Quando não se obtiver o consenso proceder-se-á à
d) Assegurar a elaboração e distribuição da acta no
votação, valendo a decisão tomada por voto favorável da
prazo fixado pelo Ministro da Agricultura e
maioria simples dos presentes na sessão.
Florestas.
3. O Ministro ou seu substituto tem voto de qualidade.
3. Durante a sessão de trabalho do Conselho Consultivo,
4. As recomendações devem constar das actas das ses-
a Comissão Preparatória é auxiliada por um Secretariado.
sões em que forem aprovadas.
ARTIGO 11.º
ARTIGO 8.º
(Secretariado)
(Duração das sessões)
1. O Conselho Consultivo funciona com um Secretariado
1. A duração do Conselho Consultivo é estabelecida pelo
Ministro da Agricultura e Florestas, sendo subdividida em encarregue nomeadamente, de:
sessões com início e fim na hora constante da respectiva a) Preparar a documentação destinada à sessão e
convocatória, podendo ser prolongada sempre que se julgue assegurar a sua distribuição antecipada com a
necessário. respectiva convocatória;
2. Todos os assuntos da agenda, cuja apreciação não se b) Organizar e apoiar a sessão nos domínios técnico
esgote no período de tempo a que se refere o número ante- e administrativo;
rior, são remetidas a uma sessão posterior. c) Assegurar a elaboração e a distribuição da acta no
3. Não é permitido o uso do telemóvel durante a sessão. prazo de 72 horas a contar do fim de cada sessão;
ARTIGO 9.º d) Realizar as demais tarefas que lhes sejam incum-
(Direitos e deveres) bidas pelo Ministro da Agricultura e Florestas.
1. Os membros do Conselho Consultivo têm o direito de 2. O Secretariado é coordenado pelo Gabinete de
receber a convocatória e documentação a ser discutida no Tecnologias de Informação, Comunicação Institucional
Conselho com a devida antecedência. e Imprensa, coadjuvado pelo Gabinete do Ministro da
2. Os membros do Conselho Consultivo têm os deveres Agricultura e Florestas.
seguintes: ARTIGO 12.º
a) Cumprir e fazer cumprir a Constituição da Repú- ( Responsabilidade por incumprimento)
blica de Angola, as leis do Sector e demais 1. O poder disciplinar, no âmbito do Conselho Consultivo,
legislação aplicável em vigor; é exercido pelo Ministro da Agricultura e Florestas.
b) Prestar ao Conselho Consultivo todas as infor- 2. O não cumprimento dos deveres enumerados no
mações que lhe forem solicitadas com verdade, artigo 9.º do presente Regimento constitui infracção disci-
precisão, segurança e participar activamente das plinar passível de procedimento correspondente, nos termos
sessões; da legislação aplicável.
I SÉRIE –– N.º 68 –– DE 18 DE ABRIL DE 2023 1987
ARTIGO 13.º devendo cada intervenção exceder três minutos, salvo per-
(Justificação de faltas)
missão em contrário do Presidente da sessão, consoante o
1. As faltas dos membros às sessões do Conselho impacto do assunto a abordar e a extensão da agenda de
Consultivo devem ser devida e previamente justifica- trabalhos.
das, devendo a justificação ser apresentada por escrito ao ARTIGO 15.º
Ministro da Agricultura e Florestas, através do Secretariado (Quórum)
do Conselho Consultivo, com a indicação do respectivo 1. O Conselho Consultivo reúne-se com a presença da
representante. maioria simples dos respectivos membros em pleno gozo
2. Em caso de falta por motivo imprevisível, a justifica- dos seus direitos.
ção deve ser apresentada por via dos meios de comunicação 2. Nos casos em que não haja quórum suficiente e a
convencionais, imediatamente depois de ultrapassadas as agenda de trabalhos o aconselhe, poderá a mesma ser adiada
causas originárias da ausência. por uma única vez.
ARTIGO 14.º ARTIGO 16.º
(Apresentação e discussão de projectos) (Comissão Interdisciplinar)
1. Os projectos de documentos de trabalho são apresenta- Sempre que se revele necessário e a natureza inter-
dos para discussão em tempo não superior a quinze minutos, disciplinar das questões o aconselhe, podem ser criadas
por meio de relatório oral ou escrito, que os fundamente. Comissões Ad Hoc de membros do Conselho Consultivo
2. O tempo de apresentação previsto no número anterior para estudos e apresentação de pareceres sobre assuntos de
só deve ser excedido, cinco minutos, em caso de circunstân- carácter urgente que tenham de ser decididos por este órgão
cias ponderosas e por autorização do presidente da sessão. consultivo.
3. A discussão tem início com a cedência da palavra a O Ministro, António Francisco de Assis.
cada participante de acordo com a ordem de inscrição, não (23-2163-G-MIA)