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BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE
Resolucaono4/87 Estruturas
Altera as formas de intervenção pelo Estado na formação dos ARTIGO 2
preços de produtos na área de comercialização sujeitos as
disposiçoes do Diploma Legislativo no 6/73 de 16 de O Ministério dos Negocios Estrangeiros tem a seguinte
Janeiro (Nova publicação completa) estrutura
a) Direcção do Protocolo
b) Direcção das Organizações InternacionAIS e Confe
rencias
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS c) Direcção para os Países Socialistas
d) Direcção para a África e Médio Oriente
Diploma Ministerial n.o 139/87 e) Direcção para Europa e América do Norte
de 25 de Novembro f) Direcção para a América do Sul e Central
g) Direcção para a Asia e Oceania
O Decreto Presidencial no 65/83, de 29 de Dezembro h) Direcção para Assuntos Jurídicos e Consulare
estabelece os objectivos e funções principais do Ministério i)
j
dos Negócios Estrangeiros ) Departamento de Estudos Planificaçao Informa
A realização eficaz destes objectivos e funções torna çao e Quadros
necessário que se definam, através de estatuto especifico k) Departamento de Inspecção
as estruturas deste órgão central do aparelho de Estado l)
bera como as suas funções e métodos de direcção e trabalho m) Secretariado dos Vice Ministros
Nestes termos após aprovação do presente Estatuto pela
Comissão de Administração Estatal, ao abrigo do artigo 3
do Decreto n ° 3/85 de 22 de Maio o Ministro dos Negócios Seccao III
Estrangeiros determina Funções das estruturas
Artigo unico É aprovado o Estatuto do Ministério dos ARTIGO 3
Negócios Estrangeiros, que faz parte integrante do presente
diploma ministerial Sao funções da Direcção do Protocolo
a) Organizar as cerimonias oficiais do Estado
Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Maputo 12 de b) Organizar a hospitalidade diplomática
Outubro de 1987 - OMinistrodos Negocios Estrangeiros c) Organizar e, coordenar todas as funções protocola
Pascoal Manuel Mocumbi res na Republica Popular de Moçambique
AMUO 4 b) Estudar os Tratados e acordos internacionais e
apresentar propostas de ractificação ou adesao
São funcoes da Direcção das Organizações Internacionais ao Ministro dos Negócios Estrangeiros;
e Conferencias
c) Planificar, organizar e orientar a participação da
a) Coordenar as relaçoes multilaterais da República República Popular da Moçambique nas Confe-
Popular de Moçambique no seio de Organizações rências Internacionais de codificação do Direito
Internacionais; Internacional,
b) Dirigir as actividades das Missões Permanentes da d) Emitir pareceres sobre os actos jurídicos interna-
República Popular de Moçambique em Confe- cionais face a ordem jurídica interna;
rências e outras reuniões internacionais, e) Colaborar na preparação, negociação e conclusão
c) Planificir e organizar a participação da República de tratados e acordos internacionais,
Popular de Moçambique em conferências e outras f) Emitir os vistos diplomáticos, de serviço e de
reuniões internacionais; cortesia;
d) Realizar a pesquisa, análise e a informação dos g) Emitir os passaportes diplomáticos e de serviço;
assuntos políticos, económicos, sociais, culturais h) Proceder a autenticação dos documentos e ao re-
e humanitários de carácter internacional na esfera conhecimento de assinaturas das autoridades na-
das organizações internacionais e conferências, cionais e estrangeiras;
e) Dirigir a participação da República Popular de i) Estabelecer a relação entre o Estado moçambicano
Moçambique em organizações internacionais e e os agentes diplomáticos e consulares estran-
regionais que têm por objectivo negociações de geiros acreditados na República Popular de Mo-
carácter geral sobre as relações económicas inter- çambique em matéria judicial,
nacionais bem como outras cuja direcção não é j) Acompanhar as acções judiciais que recaiam sobre
assegurada por um Ministério ou instituição os estrangeiros na República Popular de Mo-
apropriada, çambique-,
f) Executar ou participar na execução do plano do
Ministério em tudo o que se refira a respectiva k) Controlar em cooperação com outras estruturas a
area de jurisdição; permanência e a actividade dos estrangeiros na
g)Apoiar o Departamento de Estudos, Planificação, República Popular de Moçambique;
Informação e Quadros (DEPIQ) na elaboração
dos documentos informativos necessários; a situação jurídica dos estrangeiros na República
h) Participar na preparação das delegações da Repú- Popular de Moçambique;
blica Popular de Moçambique para as Conferên- m) Dirigir e controlar as missões consulares no exte-
cias Internacionais. rior;
n) Coordenar as actividades consulares da República
Popular de Moçambique com as missões consu-
São funções das Direcções para Países Socialistas, Africa lares e diplomáticas aqui acreditadas, bem como
e Médio Oriente, Europa e América do Norte, América as agências e pessoas estrangeiras aqui estabele-
do Sul e Central e Asia e Oceânia tidas ou em visita.
a) Executar ou participar na execução do plano do
Ministério em tudo o que se refira a respectiva
área de jurisdição, São funções da Direcção de Administração. Finanças
b) Planificar as actividades do Ministério relacionadas e Pessoal
com a sua área de jurisdição;
c) Coordenar as relações Materiais da República a) Gerir o pessoal do Ministério,
Popular de Moçambique com os Países das res- b) Assegurar a preparação, execução e controlo do
pectivas areas geográficas, plano de aprovisionamento e a gestão do patri-
d) Dirigir as actividades das Embaixadas das respec- mónio;
tivas áreas de jurisdição, c) Assegurar a preparação, execução e controlo do
e) Realizar a pesquisa, análise e informação dos assun- orçamento do Ministério,
tos políticos, económicos, sociais e culturais rela- d) Efectuar auditorias financeiras e o controlo patri-
cionados com os países da região e prever a monial do Ministério e das Missões Diplomáticas
evolução da situação política e económica da e Consulares
mesma propondo as acções a desenvolver,
f) Propor a conclusão e a denúncia de tratados e
outros acordos internacionais bilaterais, São funções do Departamento de Inspecção.
g) Apoiar o Departamento de Estudos, Planificação,
a) Verificar o cumprimento das leis, regulamentos e
Informação e Quadros (DEPIQ) na elaboração
decisões superiores por parte das estruturas do
dos documentos informativos necessários,
Ministério,
h) Participa na preparação das delegações da Repú b) Verificar o cumprimento e modo de realização do
blica Popular de Moçambique para qualquer plano do Ministério suas tarefas e prazos;
Pais da área geográfica respectiva c) Verificar o cumprimento das obrigações incumbidas
Artigo 6 as Missões Diplomáticas em matéria de repre-
sentação,
São funções da Direcção dos Assuntos Jurídicos e Con- d) Verificar as condições de vida do pessoal nas Mis-
sulares sões Diplomáticas e propor eventuais alterações
a) Realizar a pesquisa, análise, informação sobre assun- para o seu melhoramento e para o seu correcto
tos de direito internacional e propor as acções enquadramento na ética da República Popular
a desenvolver noite domínio; de Moçambique;
e) Informar-se sobre a assistência prestada pelos con- d) Apoiar o Gabinete do Ministro na preparação e no
sulados moçambicanos na área da respectiva Secretariado das reuniões do Conselho Consul-
jurisdição tivo e Conselho Coordenador
f) Inspeccionar a gestão financeira e patrimonial do
Ministério e das Missões Diplomáticas e Con- CAPITULO II
sulares
Colectivos
ARTIGO 9
ARTIGO 13
Sao funções do Departamento de Estudos, Planificação,
Informação e Quadros No Ministério dos Negócios Estrangeiros funcionam os
seguintes colectivos
a) Realizar o estudo, pesquisa e análise de assuntos
internacionais e outros de que for incumbido a) O Conselho Consultivo
e fazer a previsão da evolução da política inter- b) O Conselho Coordenador
nacional, tendo em conta os trabalhos realizados
pelas outras estruturas dentro e fora do Minis- ARTIGO 14
tério, 1 O Conselho Consultivo é um colectivo dirigido pelo
b) Elaborar o plano das actividades do Ministério Ministro que tem por função analisar e dar parecer sobre
e acompanhar a sua execução, questões fundamentais da actividade do Ministério, nomea-
c) Elaborar o relatório anual das actividades do Mi- damente
nistério,
d) Implementar a politica de quadros no Ministério a) Estudar as decisões do Par do e do Estado relacio-
e) Elabolar documentos informativos sobre a situação nadas com a politica externa da Republica Po
jnternacíonal e sobre as actividades externas da pular de Moçambique com vista a sua imple-
mentação,
Republica Popular de Moçambique para os ór-
gãos centrais do Partia o e do Estado e para os b) Analisar o parecer sobre as actividades de prepa-
diferentes sectores do Ministério ração execução e controlo do plano e do orça-
mento do Ministério
c) Efectuar o balanço periodico das actividades do
ARTIGO10
Ministerio
São funções do Departamento de Comunicações e Segu- d) Promover a troca de experiências e informações
entre os dirigentes e quadros
rança
a) Dirigir as Comunicações do Ministério. 2 O Conselho Consultivo tem a seguinte composição
b) Organizar a segurança do Ministério e das Missões a) Ministro,
Diplomáticas e Consulares em coordenação com b) Vice-Ministros
outras estruturas do aparelho de Estado, c) Directores
c) Coordenar, com as estruturas competentes, a segu- d) Outros cuadros a designar pelo Ministro
rança do Corpo Diplomático acreditado na Re-
public? Popular de Moçambique, ARTIGO 15
d) Organizar e controlar a Informação Classificada
1 O Conselho Coordenador e o colectivo através do qual
ARTIGO 11
o Ministro dos Negocíos Estrangeiros coordena, plantifica
e controla as accões desenvolvidas pelo Ministerio dos
São funções do Gabinete do Ministro Negócios Estrangeiros a nível central e pelas representações
da Republica Popular de Moçambique no exterior
a) Programar as actividades do Ministro, 2 . O Concelho Coordenador tem a seguinte composição
b) Secretariar, apoiar e assistir logística, técnica e admi-
nistrativamente o Ministro, assegurando o expe a) Ministro,
d ente respectivo e outras tarefas que lhe forem b) Vice-Ministros
determinadas, c) Directores
c) Assegurar a comunicação com o publico e as rela- d) Chefes de Departamento,
ções com outras entidades, e) Chefes das Missões Diplomáticas e Consulares
d) Preparar e secretariar as reuniões do Conselho 3 O Conselho Coordenador reúne se ordinariamente
Consultivo e do Conselho Coordenador, uma vez por ano e extraordinariamente quando autorizado
e) Estabelecer a ligação do Ministro com o serviço pelo Presidente da Republica.
exterior da Republica Popular de Moçambique,
f) Transmitir instruções para as Missões Diploma
ticas Consulares e delegações da Republica Po
pular de Moçambique no exterior Nos demais niveis de direcção do Ministério dos Negocíos
Estrangeiro igualmente funcionam colectivos como orgãos
ARTIGO 12 de apo o dos responsaveis, os quais integram os respectivos
colaboradores directos designadamente os responsáveis do
São funções do Secretariado dos Vice-Ministros escalão imediatamente inferior
a) Programar as, actividades dos Vice-Ministros, ARTIGO 17
b) Secretariar e apoiar administrativamente os Vice
-Ministros assegurando o expediente respectivo Podem participar nas reuniões dos colectivos na quali-
e outras tarefas que forem determinadas, dade de convidados, representantes do Partido e das Orga-
c) Assegurar a comunicação com o público e as rela- nizações Democráticas de Massas, bem como quadros téc
ções com outras entidades. nicos e outros especialistas.
CAPITULO III ARTIGO 27
9 Primeiro-oficial D a n d o c u m p r i m e n t o ao c o m u n i c a d o d a Presidência da
a) Há mais de seis anos de serviço República, p u b l i c a d o n o Boletim da República, 1.a série,
e com boas informações de ser n ° 2 9 , de 18 de J u l h o d e 1984, n o m e i o Bonifacio G a b r i e l
viço na ocupação profissional Segundo-oficial de admi Macabi p a r a , e m comissão de serviço, exercer o cargo de
b) Há menos de seis anos e mais nistração ou técnico de Director N a c i o n a l - A d j u n t o da Direcção de Comercialização
de três anos de serviço e com boas 1a classe
informações de serviço na ocupa
çao profissional Terceiro-oficial de admi Ministerio d o Comércio, e m M a p u t o , 10 d e J u l h o de
nistração ou Técnico «D» 1987 - O Ministro d o Comercio, Manuel Jorge Aranda
de 2a classe da Silva
c) Nos restantes casos Aspirante ou auxiliarTécnicoprincipal
10 Adjunto técnico
a) Ha mais de cinco anos de serviço MINISTÉRIO D A CONSTRUÇÃO E ÁGUAS
e com boas informações na ocupa
ção profissional Auxiliar técnico de í *
classe Despacho
b) Nos restantes casos Auxiliar Técnico de 2a
classe N o uso d a competência q u e m e é atribuida pelo
11 Técnico n 3 d o artigo 11 d o Decreto n ° 4 / 8 1 d e 10 d e J u n h o ,
1 1 1 Com a 6a classe nomeio A l f r e d o M a t e u s para, e m comissão de serviço
a) Há mais de nove anos e com boas exercer as funções de Director Nacional de Recursos
informações de serviço na ocupa Humanos
ção profissional Auxiliar técnico principal
b) Há menos de nove anos e com E s t e de>pacho p r o d u z efeitos desde 1 d e J a n e i r o d e 1987
mais de cinco anos de serviço na
ocupação profissional e com boas Ministério da C o n s t r u ç ã o e Aguas, e m M a p u t o , 12 d e
informações de serviço Auxiliar técnico de 1a Fevereiro de 1987 - O Ministro d a C o n s t r u ç ã o e Águas.
classe Júlio Eduardo Zamith Carrilho
c) Nos restantes casos Auxiliar técnico de 2*
classe
11 2 Com a 9a classe
a) Ha mais de nove anos e com boas
informações de serviço na ocupa Por ter sido publicada incompleta a Resolução no 4/87 inserta
ção profissional Técnico «D» principal no Boletim da República 1a série n ° 41, de 14 de Outubro findo,
b) Ha menos de nove anos e com volta a ser p u b l i c a d a ficando sem efeito a publicacao anterior
mais de cinco anos de serviço na
ocupaçao profissional e com boas
COMISSÃO NACIONAL DE SALARIOS E PREÇOS
informações de serviço Técnico «D» de 1a classe
c) Nos restantes casos Técnico «D» de 2 * classe
Resolução n.o 4 / 8 7
113 Com curso médio
de 14 de Outubro
a) Ha mais de cinco anos de serviço
na ocupaçao profissional e con
boas informações de serviço N o â m b i t o d a aplicação d s n o v a s m e d i d a s d e politica
Técnico «C» principal
b) Há menos de cinco anos e mais dc e c o n ó m i c a e com a f i n a l i d a d e d e incentivar t a n t o a p r o -
três anos na ocupação profissional d u ç ã o bem c o m o a comercialização d e alguns p r o d u t o s
cujos preços são fixados de acordo com o Decreto n ° 10/82, - Farelo
de 22 de Junho, torna-se necessário alterar as formas de - Fósforos
intervenção do Estado na formação dos preços desses - Pilhas
produtos
- Fertilizantes
Assim, usando da competência que lhe é atribuída pelo
artigo 3 do Decreto n ° 10/82, de 22 de Junho, a Comissão - Sal
Nacional de Salários e Preços determina -
Os preços dos produtos que a seguir se indicam, passam A presente resolução entra imediatamente em vigor
a ser estabelecidos pelas empresas produtoras do sector
com base nos custos reais de produção ficando na área Aprovada pela Comissão Nacional de Salános e
da comercialização sujeitos às normas do Diploma Legis- Preços
lativo no 6/73, de 16 de Janeiro
Maputo, 30 do Junho de 1987. - O Presidente da- Co-Trigo
missão Nacional de Salários e Preços (Ministro das Finan-
- Chá
ças), Abdul Magid Osman - Ovos