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BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei nº 66/2014:
Altera o Decreto-Lei n.º 25/2011, de 3 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 31/2011, de 12 de Setembro,
que aprova a Lei Orgânica do Governo. ........................................................................................... 2190
Decreto-Regulamentar nº 35/2014:
Resolução nº 99/2014:
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Ministros
––––––
1. (…):
Decreto-Lei n.º 66/2014
a) (…);
de 5 de Dezembro
b) (…);
No termo de um ciclo de três anos, que coincide com
o dobrar da primeira metade da VIII Legislatura e da c) (…);
duração do seu Governo, houve a necessidade de se tomar
providências em ordem à maior eficácia da acção gover- d) (…);
nativa. Neste âmbito, conforme o Decreto Presidencial e) Ministro das Relações Exteriores;
n.º 09/2014, de 19 de Setembro, procedeu-se à extinção
do Ministério do Turismo, Indústria e Energia e, em sua f) Ministro dos Assuntos Parlamentares;
substituição, a criação do Ministério do Turismo, Inves-
timentos e Desenvolvimento Empresarial. g) Ministro da Defesa Nacional;
Procede-se também à redistribuição de pastas. Assim, h) Ministro da Presidência do Conselho dos Ministros;
a pasta de defesa até agora sobraçada pelo Ministro da i) (…);
Presidência do Conselho de Ministros passa para o Mi-
nistro dos Assuntos Parlamentares, e a da comunicação j) (…);
social passa do Ministro dos Assuntos Parlamentares
para o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros. k) (…);
A Ministra das Finanças e Planeamento passa a ser 2. O Ministro da Saúde e o Ministro da Defesa Nacional
coadjuvada pela Secretária de Estado Adjunta. desempenham os cargos, em regime de acumulação, de
Ministro-adjunto e de Ministro dos Assuntos Parlamen-
O Governo continua a comportar, para além do Pri- tares, respectivamente.
meiro-Ministro, 17 (dezassete) Ministros, sendo que se Artigo 3.º
acumulam os cargos de Primeiro-Ministro e Ministro da
Reforma do Estado, Ministro-Adjunto e da Saúde, Mi- Secretários de Estado
nistro dos Assuntos Parlamentares e Defesa. O número
(…)
de Secretários de Estado contínua em três.
a) (...);
Assim,
b) (…);
No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.º
da Constituição, o Governo decreta o seguinte c) Secretário de Estado Adjunto do Ministro das
Finanças e do Planeamento.
Artigo 1.º
Artigo 4.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 25/2011, de 13 de Junho, alterado
pelo Decreto-Lei n.º 31/2011, de 12 de Setembro Primeiro-Ministro
São alterados os artigos 2.º, 3.º, 4.º, 9.º, 11.º, 13.º, 14.º, 1. (…):
15.º, 16.º, 17.º, 18.º, 19.º, 21.º, 22.º, 23.º, 24.º, 25.º, 26.º, 27.º,
28.º, 32.º, 35.º, 40.º e 46.º do Decreto-Lei n.º 25/2011, de a) (…);
13 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 31/2011, de b) (…);
12 de Setembro, que aprova a Lei Orgânica do Governo,
que passam a ter a redacção seguinte: c) (…).
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2. Em articulação com o Ministério das Relações Ex- l) Ministério de Desenvolvimento Rural (MDR);
teriores, o Ministro das Comunidades se relaciona com
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a) Artigo 5.º
Republicação
b)
É republicado em anexo ao presente diploma, do qual
c)
faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º 25/2011, de 13
d) de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 31/2011, de 12
de Setembro, com as alterações ora introduzidas e nova
e) numeração dos artigos.
f)
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Artigo 6.º
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Competência do Primeiro-Ministro
1. Integram o Governo os seguintes Ministros:
1. O Primeiro-Ministro possui competência própria e
a) Ministro da Reforma do Estado;
competência delegada, nos termos da Constituição e da
b) Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro; lei, cabendo-lhe, em especial:
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h) Ministro da Presidência do Conselho dos Ministros; c) Apresentar aos demais órgãos de soberania ou do
poder político, em nome do Governo, as pro-
i) Ministro da Administração Interna; postas por este aprovado, bem como solicitar
àqueles órgãos quaisquer outras diligências
j) Ministro da Justiça; requeridas pelo Governo.
k) Ministro das Infraestruturas e da Economia 2. Compete ainda ao Primeiro-Ministro presidir ao
Marítima; Conselho de Concertação Social e à Comissão Intermi-
nisterial para a Sociedade de Informação (CIISI), coor-
l) Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento
denar e orientar a acção dos Serviços de Informações da
do Território;
República (SIR), e exercer poderes de superintendência
m) Ministro da Juventude, Emprego e sobre o Centro de Políticas e Estratégias.
Desenvolvimento dos Recursos Humanos; 3. O Primeiro-Ministro pode delegar em qualquer
membro do Governo, com faculdade de subdelegação, a
n) Ministro do Turismo, Investimento e
competência que lhe é conferida por lei.
Desenvolvimento Empresarial;
4. A competência atribuída por lei ao Conselho de
o) Ministro da Educação e Desporto;
Ministros, no âmbito dos assuntos correntes da Adminis-
p) Ministro do Desenvolvimento Rural; tração Pública, pode ser delegada no Primeiro-Ministro,
com a faculdade de subdelegar em qualquer membro do
q) Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação; Governo.
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3. Os Ministros podem delegar nos Secretários de Es- 2. O Ministro da Saúde propõe e executa, em coorde-
tado ou nos titulares de altos cargos públicos ou pessoal nação com o Ministro das Relações Exteriores, medidas
dirigente e equiparado deles dependentes, a competência de política, acções e programas de planeamento e gestão
que a lei lhes confere. das relações de Cabo Verde com a Organização Mundial
Artigo 8.º
de Saúde (OMS).
Princípio da articulação 3. O Ministro da Saúde exerce poderes de superinten-
Os Ministros articulam-se entre si sempre que necessário, dência sobre:
regra geral por iniciativa do Ministro organicamente a) O Hospital Central Dr. Agostinho Neto (HAN);
competente em razão da matéria, e em especial com
aqueles que intervêm numa mesma área por inerência b) O Hospital Central Dr. Baptista de Sousa (HBS);
das políticas e acções dos seus ministérios respectivos. e
Artigo 9.º
c) Instituto Nacional de Saúde Pública.
Ministro da Reforma do Estado
4. O Ministro da Saúde dirige superiormente o Hospital
1. O Ministro da Reforma do Estado propõe, coordena,
Regional Santiago Norte – Serviço Autónomo.
acompanha e avalia a execução:
Artigo 12.º
a) De medidas referentes à reforma do Estado nas
diferentes valências da agenda da Reforma Ministro das Finanças e do Planeamento
do Estado, incluindo os domínios de expansão
das liberdades, da consolidação da democra- 1. O Ministro das Finanças e do Planeamento propõe,
cia, do reforço da cidadania, da organização e coordena e executa as políticas em matéria de gestão das
funcionamento do sistema político e da orga- finanças do Estado nos domínios do orçamento, sistema
nização territorial do Estado; e fiscal, tesouro, património e privatização, bem como em
matéria do planeamento e desenvolvimento regional.
b) De políticas em matéria de reforma, organização,
funcionamento dos serviços, gestão e qualifica- 2. O Ministro das Finanças e do Planeamento ainda,
ção dos recursos humanos da Administração propõe a política financeira do Estado nos domínios mone-
Pública. tário, cambial e creditício, ouvido o Banco de Cabo Verde.
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3. Cabe ao Ministro das Finanças e do Planeamento: 6. O Ministro das Finanças e do Planeamento exerce
poderes de superintendência sobre o Instituto Nacional
a) Assegurar a tutela financeira do sector empre- de Estatística (INE).
sarial do Estado e o exercício da função accio-
nista do Estado; Artigo 13.º
em causa;
domínios respectivos:
f) Centralizar as relações de Cabo Verde com as
organizações financeiras internacionais, em a) Assegurar a coordenação das relações diplomáti-
estreita articulação com o Ministério das cas em matéria das migrações e da segurança
Relações Exteriores; cooperativa internacional;
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de obras públicas, construção civil, construção naval, 2. O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento
infra-estruturas, transportes, navegação e segurança aé- do Território propõe e executa, em coordenação com o Mi-
reas e marítimas, portos e aeroportos, telecomunicações nistro das Relações Exteriores medidas de política, acções
e comunicações postais e turismo marítimo. e programas de planificação e gestão das relações de Cabo
Verde com a Organização das Nações Unidas para o Ha-
2. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Ma- bitat (ONU Habitat) e outros organismos internacionais
rítima propõe, coordena e executa ainda, as políticas de especializados na habitat, com o Fundo Mundial para o
outras formas de valorização, protecção e preservação de Ambiente (GEF), com a Agência das Nações Unidas para
recursos marinhos e coordena o conjunto de actividades a Protecção do Ambiente (UNEP), com a Organização das
relacionadas com o uso e a exploração do mar, do seu leito, Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO),
da plataforma continental e da zona económica exclusiva. com a Organização Internacional de Meteorologia (OIM)
3. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Ma- e com outros organismos internacionais especializados
rítima propõe e executa, em coordenação com o Ministro em matéria de habitação e desenvolvimento urbano,
das Relações Exteriores, medidas de política, acções ambiente e meteorologia e geofísica.
e programas de planeamento e gestão das relações de 3. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con-
Cabo Verde com todos os organismos especializados nos selho de Ministros, compete ao Ministro do Ambiente,
domínios da sua intervenção, designadamente a Orga- Habitação e Ordenamento do Território a definição da
nização Internacional da Aeronáutica Civil (OACI), a orientação estratégica relativamente à Imobiliária, Fun-
Organização Marítima Internacional (OMI), a União diária e Habitat, S.A. (IFH).
Internacional das Telecomunicações (UIT) e a União
Postal Universal (UPU). 4. O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento
do Território preside o Conselho Nacional de Água e
4. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- Saneamento e exerce poderes de superintendência so-
selho de Ministros, compete ao Ministro das Infraestru- bre o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica e
turas e da Economia Marítima a definição da orientação o Instituto Nacional de Gestão do Território Nacional.
estratégica relativamente às entidades do sector empre-
Artigo 21.º
sarial do Estado no domínio dos correios, dos transportes
aéreos e marítimos, portos, aeroportos e da segurança Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvimento
área, reparação naval, bem como o acompanhamento da de Recursos Humanos
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3. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- 1. O Ministro do Desenvolvimento Rural coordena e
selho de Ministros, compete ao Ministro do Turismo, executa as políticas em matéria de agricultura, silvicul-
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4. O Ministro do Ensino Superior e Ciências dirige a) O Arquivo Nacional de Cabo Verde (ANC);
superiormente a Comissão Nacional de Cabo Verde para
b) O Instituto Património Cultural (IPC); e
a UNESCO (CNU).
c) A Biblioteca Nacional e do Livro (BNCV).
5. O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação
coordena as políticas de Investigação científica do INDP, 6. O Ministro da Cultura dirige superiormente o Fundo
INIDA e do Laboratório de Engenharia Civil-EPE. Autónomo de Apoio à Cultura (FAAC).
Artigo 26.º Subsecção III
Artigo 28.º
1. O Ministro das Comunidades propõe, coordena e exe-
cuta políticas relativas às comunidades cabo-verdianas Competência dos Secretários de Estado
estabelecidas no estrangeiro.
1. Sem prejuízo do disposto nas leis orgânicas dos
2. Em articulação com o Ministério das Relações Ex- respectivos departamentos governamentais e excepto no
teriores, o Ministro das Comunidades se relaciona com que se refere aos respectivos gabinetes, os Secretários de
as Representações diplomáticas e Postos Consulares de Estado não dispõem de competência própria, exercendo,
Cabo Verde em matéria relacionada com as comunidades. em cada caso, a competência que neles for delegada e as
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funções que lhes forem cometidas pelo Primeiro-Ministro c) Ministério das Relações Exteriores (MIREX);
ou pelo Ministro respectivo, com possibilidade de conferir
poderes de subdelegação nos titulares de altos cargos d) Ministério da Defesa Nacional (MDN);
públicos ou no pessoal dirigente e equiparado deles e) Ministério da Administração Interna (MAI);
dependentes.
f) Ministério da Justiça (MJ);
2. Nas ausências ou impedimentos, as funções cometi-
das a cada Secretário de Estado consideram-se avocadas g) Ministério das Infraestruturas e da Economia
pelo respectivo Ministro, que também as pode delegar em Marítima (MIEM);
outro Secretário de Estado.
h) Ministério do Ambiente, Habitação e
Artigo 29.º Ordenamento do Território (MAHOT);
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros i) Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento
dos Recursos Humanos (MJEDRH);
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros coad-
juva o Ministro das Relações Exteriores no exercício das j) Ministério do Turismo, Investimento e
suas funções. Desenvolvimento Empresarial (MTIDE);
Artigo 30.º
k) Ministério da Educação e Desporto (MED);
Secretário de Estado da Administração Pública
l) Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR);
O Secretário de Estado da Administração Pública
m) Ministério do Ensino Superior, Ciência e
dirige superiormente a Secretaria de Estado da Admi-
Inovação (MESCI);
nistração Pública e coadjuva o Ministro da Reforma do
Estado na área da Administração Pública. n) Ministério das Comunidades (MDC); e
Artigo 31.º
o) Ministério da Cultura (MC).
Secretário de Estado Adjunto do Ministro das Finanças e
Planeamento 2. A Secretaria de Estado da Administração Pública
integra-se na Chefia do Governo.
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Composição
A estrutura governamental compreende a Chefia do
Governo e os Ministérios. 1. O Conselho de Ministros é constituído pelo Primeiro-
Artigo 33.º Ministro, que coordena e preside, e pelos Ministros.
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b) O Conselho de Ministros Especializado para sos humanos e preparar os assuntos para deliberação do
o Desenvolvimento do Capital Humano e plenário do Conselho de Ministros, nos domínios da edu-
Emprego (CMEDCHE); cação, da qualificação e do emprego, do ensino superior,
ciência e cultura, da igualdade do género e da juventude.
c) O Conselho de Ministros Especializado para
a Reforma do Estado e Desenvolvimento 2. Integram o Conselho de Ministros Especializado
Institucional (CMEREDI); para o Desenvolvimento do Capital Humano e Emprego:
d) O Conselho de Ministros Especializado para o a) O Ministro da Reforma do Estado;
Ambiente, Poder Local e Ordenamento do
Território (CMEAPLOT); e b) O Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro;
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Ministros os projectos de diploma que consagrem, para integram o sector empresarial do Estado e os institutos
cada ministério, as alterações que se revelem necessárias públicos, do qual deve constar, nomeadamente, a indicação
e decorram da nova estrutura orgânica do Governo. dos membros do Governo responsáveis pelo exercício dos
respectivos poderes de tutela e superintendência, ou
3. As alterações na estrutura orgânica resultantes do
relativos ao exercício da função accionista.
presente diploma são acompanhadas pelo consequente
movimento de pessoal, sem dependência de qualquer Artigo 52.º
formalidade e sem que daí resulte perda de direitos
Disponibilização de serviços através da Internet e do Service
adquiridos.
Center da Casa do Cidadão
4. Os direitos e as obrigações, incluindo as posições
contratuais, o acervo documental e o património, de que 1. As entidades da administração directa e indirecta
eram titulares os departamentos, serviços ou organismos do Estado, bem como as empresas públicas dependentes
objecto de alterações por força do presente diploma são dos membros do Governo previstos no presente diploma
automaticamente transferidos para os novos departa- devem disponibilizar todos os seus serviços acessíveis
mentos, serviços ou organismos que os substituem, sem através da Internet, no Porton di nos Ilha (www.porton-
dependência de qualquer formalidade. dinosilha.cv), e do Service Center da Casa do Cidadão na
linha verde 8002008, no prazo de 24 meses a contar da
5. As transferências de património previstas no número data de entrada em vigor do presente diploma, criando
anterior são formalizadas mediante inventários e guias assim condições para o cidadão se autenticar uma única vez.
de entrega assinados pelo Director Geral do Património
de Estado e da Contratação Pública e pelos responsáveis 2. O disposto no número anterior não prejudica a dis-
dos serviços administrativos transmitentes e recipientes ponibilização dos serviços acessíveis através da Internet
dos bens objecto de transferência. em outros sítios.
Artigo 49.º Artigo 53.º
Disposições orçamentais
Cessação da comissão de serviço e de funções
1. Os encargos relativos aos serviços ou organismos
que transitam, no todo ou em parte, para departamentos 1. Cessam automaticamente as comissões de serviço
do pessoal dirigente dos ministérios ora extintos e dos
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Enquanto não for aprovado o orçamento do IGQPI, os c) Desenvolvimento de um sector intelectual nacional,
encargos com a sua instalação e funcionamento serão su- competitivo e inovador, e;
portados pelo orçamento da entidade de superintendência.
d) Gestão da Qualidade, da normalização, da me-
Artigo 4.º trologia, da acreditação, da qualificação, da
Legislação subsidiária certificação e da avaliação da conformidade.
Nos casos omissos aplicar-se-ão as normas da Lei n.º 96/V/99, Artigo 2.º
de 22 de Março, alterada pelo Decreto-Lei n.º 2/2005, Jurisdição Territorial e Sede
de 10 de Janeiro, que estabelece o regime jurídico geral
dos serviços autónomos, dos fundos autónomos e dos O IGQPI tem sede na cidade na Cidade da Praia e ju-
institutos Públicos. risdição sobre todo o território nacional, podendo no exer-
Artigo 5.º cício das suas atribuições, criar serviços desconcentrados
em formas de representação em outros pontos do País.
Revogação
Artigo 3.º
São revogados o Decreto-Regulamentar n.º 3/2010, de
14 de Junho de 2010, que aprovou os estatutos o Instituto Missão
da Propriedade Intelectual de Cabo Verde e o Decreto-
O IGQPI tem por Missão:
Regulamentar n.º 6/2010, de 23 de Agosto, que aprovou
os estatutos do Instituto de Gestão da Qualidade. a) A promoção, a defesa e a proteção da propriedade in-
Artigo 6.º telectual, tanto a nível nacional como a nível
internacional, integradas, na sua plenitude,
Entrada em vigor
pela propriedade industrial e pelos direitos
O presente diploma entra vigor no dia seguinte ao da autorais e conexos;
sua Publicação.
b) A coordenação do Sistema Nacional da Qualidade
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ANEXO Atribuições
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congreguem esforços para definir princípios senvolvimento dos padrões nacionais das
e meios que tenham por objectivo padrão de unidades de medida e a sua rastreabilidade
qualidade; ao Sistema Internacional (SI), promovendo a
disseminação dos valores das unidades do SI
d) Promover e dinamizar comissões sectoriais e ou- no território nacional;
tras estruturas da qualidade integradas no
SNQ, preparando e gerindo o calendário das p) Assegurar e gerir o sistema de controlo metroló-
respectivas acções, encontros e reuniões; gico legal dos instrumentos de medição, reco-
nhecer entidades competentes para o exercí-
e) Instituir as marcas identificadoras do SNQ e as- cio delegado desse controlo e coordenar a rede
segurar a respectiva gestão; por elas constituída, garantindo a efectiva
f) Garantir a realização e dinamização de prémios cobertura a nível nacional;
de excelência, como forma de reconhecimento
q) Assegurar a representação de Cabo Verde como
e afirmação das organizações;
membro das organizações de metrologia in-
g) Promover e desenvolver ações de formação e de ternacionais e as obrigações daí decorrentes
apoio técnico no domínio da qualidade, desig- nomeadamente a participação nos respectivos
nadamente, no âmbito da avaliação da con- trabalhos, a promoção do inquérito público, a
formidade, da normalização e da metrologia; votação, difusão e integração das normas in-
ternacionais no acervo normativo nacional e a
h) Desenvolver actividades de cooperação e de sua promoção e venda.
prestação de serviços com as entidades nacio-
nais e estrangeiras interessadas no domínio r) Gerir, quando for criado, o Museu de Metrologia
da qualidade; e promover a recolha, preservação, estudo e
divulgação do espólio metrológico com inte-
i) Propor ao membro do Governo da tutela medidas resse histórico.
conducentes à definição de políticas nacionais
relativas ao SNQ no âmbito da normalização, 2. São atribuições do IGQPI, enquanto organismo na-
da avaliação da conformidade e metrologia, cional coordenador do Sistema Nacional de Proteção da
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j) Promover a elaboração de normas cabo-verdianas, a) Executar e fiscalizar a execução das normas, di-
garantindo a coerência e actualidade do acervo rectivas e orientações que regulam os direitos
normativo nacional, e promover o ajustamento de propriedade industrial, de autor e conexos,
de legislação nacional sobre produtos às nor- tendo em vista o interesse social e o desen-
mas internacionais; volvimento tecnológico, económico e cultural
do país;
k) Qualificar e reconhecer como organismos de nor-
malização sectorial (ONS) as entidades públicas b) Assegurar a atribuição e protecção dos direitos
ou privadas nas quais o IGQPI, delegue fun- de propriedade industrial, de autor e conexos
ções de normalização técnica em sectores de tendo sempre em vista o reforço da lealdade
actividade específicos; da concorrência e o combate à usurpação, pi-
rataria e contrafacção, colaborando com as
l) Coordenar e acompanhar os trabalhos de norma-
entidades nacionais e internacionais no do-
lização nacional, adoção de normas interna-
mínio das actividades relativas aos ilícitos
cionais que venham a ser desenvolvidos no
contra a propriedade intelectual;
âmbito da rede de organismos de normali-
zação sectorial (ONS), comissões técnicas de
c) Apresentar ao Governo propostas de aperfeiçoa-
normalização e outras entidades de normali-
mento e desenvolvimento da legislação sobre
zação sectorial que venham a ser criadas no
a propriedade industrial, os direitos de autor
âmbito do SNQ;
e conexos e velar pelo respetivo cumprimento;
m) Gerir o sistema de notificação prévia de regu-
d) Promover as ações necessárias à atribuição e
lamentos técnicos e de normas, no âmbito da
proteção dos direitos da propriedade indus-
União Europeia e da Organização Mundial de
trial, de autor e conexos e contribuir para a
Comércio, de acordo com a legislação aplicável;
lealdade da concorrência;
n) Assegurar a implementação, articulação, in-
ventariação de cadeias hierarquizadas de e) Contribuir para a definição de políticas específicas
padrões de medida e promover o estabeleci- da propriedade intelectual e acompanhar a
mento de redes de laboratórios metrológicos execução das medidas delas decorrentes.
acreditados;
f) Assessorar o Governo em matérias relacionadas
o) Gerir o laboratório nacional de metrologia, as- com a propriedade intelectual na área da eco-
segurando a realização, manutenção e de- nomia pública;
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j) Colaborar com os Organismos e Instituições 3. Para efeitos do disposto no número anterior, enten-
Internacionais, especializados em matéria de de-se por:
propriedade intelectual e de que Cabo Verde
seja membro, assegurando a representação a) «Sistema Nacional da Qualidade de Cabo Verde
do País nas suas reuniões e actividades, no- (SNQC)», a estrutura que engloba, de forma
meadamente na gestão das convenções, tra- integrada, as entidades que congregam esforços
tados, acordos e regulamentos; para a dinamização da qualidade em Cabo
Verde e que assegura a coordenação dos três
k) Processar os pedidos de patentes de invenção, subsistemas da Normalização, da Metrologia
modelos de utilidade, desenhos e modelos e da Avaliação da Conformidade com vista ao de-
industriais e registo de marcas, nomes e in- senvolvimento sustentado do País e ao aumento
sígnias de estabelecimento, denominações da qualidade de vida da sociedade em geral;
de origem e indicações geográficas, logótipos,
bem como proceder à respectiva classificação; b) «Subsistema da metrologia», o subsistema do
SNQC que garante o rigor e a exactidão das
medições realizadas, assegurando a sua com-
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q) Incentivar e promover, junto à sociedade civil, 5. O IGQPI estabelece relações de colaboração com os
aos sectores público e privado, a criação e o demais órgãos desconcentrados da administração central
registo de direitos de autor e conexos; do Estado, de incidência regional, designadamente as
direcções regionais da economia, e com outras entidades
r) Promover o estudo comparado das leis que regulam públicas ou privadas, com vista à melhor prossecução das
o direito de autor, a propriedade industrial, a suas atribuições.
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Substituição
Organização e funcionamento
Secção I Nas suas faltas, ausências e impedimentos, o Presi-
dente é substituído por um dos membros do Conselho
Órgãos
Directivo por ele designado, sendo a substituição comu-
Artigo 5.º nicada à entidade de superintendência.
Enumeração dos órgãos Subsecção II
Artigo 9.º
a) O Presidente;
Composição e nomeação
b) O Conselho Diretivo; e
1. O Conselho Directivo do IGQPI é composto pelo
c) O Fiscal Único. Presidente e dois ou quatro membros.
Subsecção I
2. Os membros do Conselho Directivo podem ter
Presidente funções executivas ou não executivas, e exercê-las em
Artigo 6.º comissão de serviço ou mediante contrato de gestão,
conforme couber.
Nomeação
3. Os membros do Conselho Directivo são nomeados
O Presidente é nomeado por despacho do Primeiro- por Despacho do Primeiro-Ministro, sob proposta do
Ministro, sob proposta do membro do Governo que exerça membro do Governo responsável pela área da indústria,
superintendência sobre IGQPI, e provido no cargo em co- e providos no cargo em comissão de serviço ou contrato
missão de serviço ou contrato de gestão, conforme couber. de gestão, conforme couber.
Artigo 7.º
4. Os titulares dos órgãos são nomeados de entre cida-
Competência dãos nacionais de reconhecida idoneidade, competência
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i) Deliberar sobre quaisquer assuntos que lhe fo- 1. Os membros do Conselho Diretivo estão sujeitos ao
rem submetidos pelo presidente ou por um estatuto do gestor público em tudo o que não resultar dos
dos vogais. presentes estatutos.
2. O Presidente do Conselho Diretivo pode delegar, ou 2. Os membros do Conselho Diretivo estão sujeitos às
subdelegar, competências nos vogais. incompatibilidades e impedimentos do gestor público.
Artigo 11.º Subsecção III
Mandato Fiscal Único
2. O Conselho Diretivo só pode deliberar validamente com c) Emitir parecer sobre qualquer assunto que lhe
a presença de, pelo menos, dois terços dos seus membros. seja submetido pelos órgãos do IGQPI, ou que
em matéria de gestão económico-financeira
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a) Pelo decurso do prazo para que foram nomeados; 2. O Fiscal único tem sempre um suplente, que é igual-
mente um contabilista ou auditor certificado ou sociedade
b) Por incapacidade permanente ou por incompati- de auditoria certificada.
bilidade superveniente do titular;
3. A nomeação do Fiscal Único é feita por despacho dos
c) Por demissão decidida por Despacho do Primeiro- Ministro da tutela e do Ministro das Finanças.
Ministro, por falta grave, comprovadamente
cometida pelo seu titular no desempenho das 4. O mandato do fiscal único tem a duração de 3 (três)
suas funções ou no cumprimento de alguma anos, podendo ser renovável uma única vez mediante
obrigação inerente ao cargo; ou despacho dos membros do Governo referidos no número
anterior.
d) Por motivo de condenação por qualquer crime
Artigo 17.º
doloso.
Funcionamento
2. O mandato dos membros do Conselho Directivo
caducará caso esse órgão seja dissolvido nos termos do 1. O fiscal único desempenha as suas funções por inicia-
número anterior ou o IGQPI seja legalmente extinta ou tiva própria, sempre que for necessário ou conveniente,
objecto de fusão. ou quando for convocado pelo Conselho Directivo.
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2.O Fiscal Único deve exercer uma fiscalização cons- CAPITULO III
cienciosa, cabendo-lhe guardar segredo dos factos de que
tiver conhecimento no exercício das suas funções ou por Gestão financeira e patrimonial
causa dela. Artigo 22.º
Secção II
2. Os programas de actividades enunciam não só a
justificação das actividades, mas também a distribuição
Organização interna e regime de pessoal das prioridades no tempo, a independência das acções e
o seu desenvolvimento, os meios previstos para a respec-
Artigo 19.º
tiva cobertura financeira e os adequados mecanismos de
Organização interna dos serviços controlo e revisão.
1. Para a prossecução das suas atribuições, o IGQPI 3. Os programas plurianuais são actualizados em cada
compreende na sua estrutura os seguintes serviços: ano em função do controlo, correcção ou ajustamento
das actuações, tendo em vista os objectivos fixados e os
a) A Direcção Administrativa e Financeira; resultados esperados.
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O objetivo principal do projeto é o de construir, na ilha b) YEN 128.000.000 – Cento e vinte e oito milhões
de Santiago, centrais de dessalinização, novas condutas de YEN.
de água, estações de bombagem e reservatórios, visando
aumentar a capacidade de produção e facilitar o acesso c) CVE 580,928,775 – Quinhentos e oitenta mi-
seguro à água, interligar as redes municipais de água, lhões, novecentos e vinte e oito mil setecentos
adaptar ao impacto de mudanças climáticas, contribuindo e setenta e cinco escudos cabo-verdianos.
assim para a melhoria das condições de vida das populações Artigo 2.º
e para o crescimento económico do país.
Entrada em vigor
Para o efeito, o Governo lançou um concurso interna-
cional de recrutamento de uma empresa de consultoria A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte
para prestar assistência técnica ao Governo de Cabo ao da sua publicação.
Verde nos seguintes domínios:
Aprovada em Conselho de Ministros de 13 de
● Elaboração de estudos detalhados; Novembro de 2014.
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I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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