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VISTO

O GOVERNADOR DE PROVÍNCIA

DANIEL FRANCISCO CHAPO

/ /2020

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
CONSELHO EXECUTIVO PROVINCIAL DE INHAMBANE
DIRECÇÃO PROVINCIAL DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Estatuto Orgânico

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Artigo 1
(Natureza)

A Direcção Provincial da Indústria e Comércio, é o Órgão do Conselho Executivo Provincial, que de


acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidas pelo Decreto nº 64/2020, de 7 de Agosto,
estabelece as normas de organização, as competências e o funcionamento dos órgãos executivos de
governação descentralizada, dirige e assegura a execução das actividades no âmbito da Indústria e
Comércio, a nível Provincial.

Artigo 2
(Âmbito de aplicação)

O presente Estatuto Orgânico aplica-se à Direcção Provincial da Indústria e Comércio de


Inhambane.

Artigo 3
(Funções)

1. São funções gerais da Direcção Provincial da Indústria e Comércio:


a) Executar programas e planos definidos pelo Conselho Executivo Provincial;
b) Orientar e apoiar as unidades económicas e sociais nos respectivos sectores de actividade;
c) Garantir a gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros afectos ao sector;
d) Preparar e executar o orçamento da Direcção;
e) Elaborar a conta de gerência, nos termos da Lei;

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f) Exercer as competências previstas em leis específicas relacionadas com os respectivos
sectores de actividade;
g) Implementar políticas nacionais com base nos planos e decisões do Conselho Executivo
Provincial, de acordo com as necessidades de desenvolvimento territorial;
h) Dirigir e controlar as actividades dos órgãos e instituições do sector, garantindo o apoio
técnico, metodológico e administrativo;
i) Promover a participação de organizações e associações na materialização de políticas
definidas para a respectiva área de actuação;
j) Sistematizar a informação sobre a situação social e económica da sua área de actuação;
k) Promover acções de prevenção e combate aos males que enfermam a sociedade e que
concorrem para a exclusão social;
l) Assessorar o Conselho Executivo Provincial nas matérias referentes ao sector da indústria e
comércio.

2. São funções específicas da Direcção Provincial da Indústria e Comércio:

2.1. No âmbito da Indústria:


a) Participar no licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do sector;
b) Promover o estabelecimento de reservas de espaços para implantação de zonas industriais e
criação de parques industriais;
c) Atrair investimentos para o sector;
d) Promover o estabelecimento de micro, pequenas e médias empresas;
e) Divulgar normas de qualidade e certificação de produtos;
f) Promover o uso e a protecção do sistema de propriedade industrial;
g) Capacitar as micro, pequenas e médias empresas industriais;
h) Promover a incubação de pequenas empresas industriais e de prestação de serviços;
i) Monitorar o cumprimento das recomendações da inspecção;
j) Divulgar o potencial industrial e as oportunidades de negócio;
k) Definir e divulgar as áreas prioritárias para o desenvolvimento industrial;
l) Divulgar políticas e estratégias industriais;
m)Divulgar a legislação sobre a indústria transformadora;
n) Autorizar a instalação de estabelecimentos industriais de média e pequenas dimensões; e
o) Actualizar o cadastro industrial.

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2.2 No âmbito do Comércio:

a) Participar no licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do sector;


b) Recensear e proceder o registo no cadastro dos operadores da rede comercial;
c) Promover a comercialização agrícola e a monitoria do abastecimento do mercado;
d) Promover a diversificação das exportações;
e) Promover a realização e participação em feiras de comércio;
f) Zelar pelo cumprimento das normas de defesa do consumidor;
g) Divulgar e promover as normas moçambicanas de qualidade, certificação de produtos e
serviços;
h) Fomentar e monitorar a comercialização; e
i) Monitorar o cumprimento das recomendações da inspecção.

Artigo 4
(Direcção)

A Direcção Provincial da Indústria e Comércio é dirigida por um Director Provincial nomeado pelo
Governador de Província.

Artigo 5
(Director Provincial)

1. No exercício das suas funções, o Director Provincial da Indústria e Comércio subordina-se ao


Governador de Província e Conselho Executivo Provincial.
2. O Director Provincial presta contas das suas actividades ao Governador de Província.
3. O Director Provincial coordena e articula com os órgãos províncias e central do Estado que
superintende o ramo da indústria e comércio, sobre os aspectos metodológicos da sua actividade.

Artigo 6
(Competências)

1. Compete ao Director Provincial da Indústria e Comércio:

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a) Dirigir, orientar e realizar a supervisão de todo o funcionamento dos sectores da Direcção
Provincial da Indústria e Comércio;
b) Garantir a realização de todas as funções e zelar pela aplicação das políticas e estratégias de
desenvolvimento do sector da indústria e comércio na província;
c) Garantir a execução dos planos e programas definidos pelos órgãos de escalão superior e pelo
Conselho Executivo Provincial, referentes as áreas da indústria e comércio;
d) Orientar e apoiar os Directores de Serviços Distritais que superintendem a área da indústria e
comércio;
e) Orientar e apoiar as unidades económicas e sociais do sector da indústria e comércio;
f)Dirigir os processos de elaboração, execução e controlo dos planos e garantir uma gestão racional
dos recursos humanos, financeiros e materiais da Direcção Provincial da Indústria e Comércio;
g) Zelar pelo cumprimento das normas sobre a gestão de recursos humanos, financeiros e bens
patrimoniais da Direcção Provincial da Indústria e Comércio, das leis, regulamentos e instruções
superiormente emanados;
h) Prestar assessoria técnica ao Conselho Executivo Provincial na área da indústria e comércio;
i) Propor a nomeação e cessação de funções dos Chefes de Departamentos e de Repartições,
movimentação e transferências dos funcionários a nível da Direcção Provincial da Indústria e
Comércio;
j) Assegurar a avaliação de desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado da Direcção
Provincial da Indústria e Comércio e a respectiva premiação nos termos legais;
k) Exercer o poder e autoridade disciplinar nos termos das normas estabelecidas no Estatuto Geral
dos Funcionários e Agentes do Estado;
l) Realizar actos e procedimentos administrativos que lhe compete nos termos da Lei e os que lhe
forem delegados pelo Governador de Província; e
m)Assegurar, garantir, prevenir e combater os actos de corrupção no sector de indústria e comércio e
afins.

CAPÍTULO II

Sistema Orgânico
Organização e Estrutura

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Artigo 7
(Organização)

A Direcção Provincial, organiza-se de acordo com respectivos âmbitos de actividades e estrutura-se


em unidades orgânicas, sendo Departamentos e Repartições, dispondo ainda de colectivos.

Artigo 8
(Estrutura)

1. A Direcção Provincial da Indústria e Comércio tem a seguinte estrutura:


a) Direcção;
b) Departamentos Provinciais;
c) Repartições Provinciais;
d) Unidade de Controlo Interno
e) Secretaria-geral.
f) Secretário Executivo;

CAPÍTULO III

Orgânica
Secção I
Artigo 9
(Gabinete do Director Provincial)

O Gabinete do Director Provincial integra: um Director Provincial, um Secretário Executivo, uma


Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos.

Artigo 10
(Secretário Executivo)

1. Constituem competências de Secretário Executivo do Director Provincial:

a) Assessorar o Director Provincial no cumprimento das suas competências;

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b) Elaborar o programa semanal de actividades do Director Provincial;

c) Organizar viagens em missão de serviço do Director Provincial;

d) Receber, fazer triagem e distribuir as correspondências destinados ao Director Provincial;


e) Gerir o expediente, cuidar do arquivo do Gabinete do Director Provincial;

f) Manter o Gabinete limpo e organizado;

g) Gerir audiências do Director Provincial;

h) Redigir e/ou digitar documentos por decisão do Director Provincial;


i) Prestar apoio logístico ao Director Provincial nas suas deslocações garantindo as suas reservas,
aquisição de bilhetes de passagem, assistência e reservas;

2. O Secretário Executivo é nomeado pelo Governador de Província sob Proposta do Director


Provincial.

Artigo 11
(Funções Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos)

1. São funções da Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos:


a) Assegurar o cumprimento da legislação relativa ao processo de contratações;
b) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação da Direcção Provincial;
c) Elaborar o plano anual das contratações e garantir a sua submissão à Unidade Funcional e
Supervisora das Aquisições (UFSA);
d) Elaborar os documentos de concursos;
e) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos pertinentes;
f)Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos atinentes ao seu
objecto;
g) Manter informação adequada atinente ao cumprimento dos contratos e sobre a actuação dos
contratados;
h) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos de contratação;

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i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente
Estatuto e demais legislação aplicável;
j) O Chefe da Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos, responde directamente ao
Director Provincial.
2. A Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos é dirigida por um Chefe de
Repartição Provincial, nomeado pelo Governador de Província, sob proposta do Director
Provincial.

Artigo 12
(Competências do Chefe da Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos)

1. São competências do Chefe da Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos, as


seguintes:
a) Garantir o cumprimento da legislação relativa ao processo de contratações;
b) Executar o levantamento das necessidades de contratação da Direcção Provincial;
c) Fazer o plano anual das contratações e garantir a sua submissão à Unidade Funcional e
Supervisora das Aquisições (UFSA);
d) Produzir os documentos de concursos;
e) Conceder assistência aos júris e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos pertinentes;
f)Gerir os contratos e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
g) Preservar a informação adequada atinente ao cumprimento dos contratos e sobre a actuação dos
contratados;
h) Organizar de forma adequada o arquivo dos documentos de contratação;
i) Concretizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente
Estatuto e demais legislação aplicável;
j) O Chefe da Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos, responde directamente ao
Director Provincial.

Secção II

(Departamentos e Repartições)

Artigo 13

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(Composição)

A Direcção Provincial da Indústria e Comércio é constituída pelas seguintes unidades orgânicas:

a) Departamento de Administração e Recursos Humanos.

 Repartição de Gestão de Recursos Humanos;

 Repartição de Administração e Finanças;

 Secretaria-geral.

b) Departamento da Indústria.
 Repartição de Assistência Empresarial.
c) Departamento do Comércio;
 Repartição de Apoio ao Sector Privado e Promoção às Exportações.
d) Departamento de Planificação e Apoio Institucional.
 Repartição de Estudos e Planificação;
 Repartição de Tecnologias de Informação, Comunicação e Imagem.
e) Unidade de Controlo Interno;
f)Repartição de Assessoria Jurídica;
g) Repartição de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos; e
h) Secretário Executivo.
3. Os Chefes dos Departamentos, Repartições e Secretaria-Geral são nomeados pelo Governador de
Província sob proposta do Director Provincial.

Artigo 14
(Departamento de Administração e Recursos Humanos)

1. O Departamento da Administração e Recursos Humanos é uma Unidade Orgânica da Direcção


Provincial da Indústria e Comércio que garante a gestão dos meios materiais e financeiros, bem
como a implementação de políticas de desenvolvimento de Recursos Humanos da Direcção
Provincial da Indústria e Comércio.

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2. O Departamento de Administração e Recursos Humanos é composto pelas Repartições de Gestão
de Recursos Humanos, Administração e Finanças e a Secretaria-geral.
3. O Departamento da Administração e Recursos Humanos é dirigido por um Chefe de
Departamento, nomeado pelo Governador de Província, sob proposta do Director Provincial.

Artigo 15
(Funções)

1. São funções específicas do Departamento de Administração e Recursos Humanos:


1.1. No domínio de Gestão de Recursos Humanos:
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
legislação aplicável aos funcionários e Agentes do Estado;
b) Elaborar e gerir o quadro de Pessoal;
c) Assegurar a realização de avaliação do desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado;
d) Organizar, controlar e manter actualizado o Sistema Electrónico de Gestão de Recursos Humanos
do sector, de acordo com as orientações e normas definidas pelos órgãos competentes;
e) Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;
f) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento de recursos humanos do sector;
g) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação e capacitação profissional dos
Funcionários e Agentes do Estado dentro e fora do país;
h) Implementar as actividades no âmbito das políticas e Estratégias do HIV e SIDA, Género e
Pessoa Deficiente;
i) Implementar as normas e estratégias relativas à saúde, higiene e segurança no trabalho;
j) Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo Social e consulta no domínio das relações
laborais e da sindicalização;
k) Implementar as normas de previdência social dos funcionários e agentes de Estado;
l) Gerir o sistema de remuneração e benefícios dos Funcionários e Agentes do Estado;
m)Planificar, implementar e controlar estudos colectivos de legislação;
n) Garantir o controlo de efectividade dos Funcionários e Agentes do Estado afectos na Direcção
Provincial;
o) Planificar, coordenar e assegurar a selecção, contratação e afectação de Funcionários e Agentes
de Estado, nacionais e estrangeiros, de acordo com o Estatuto Geral dos Funcionários e agentes
do Estado e demais legislação aplicável;

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p) Assegurar a formulação e implementação de normas, estratégias e planos de formação de recursos
humanos da Direcção Provincial;
q) Assegurar e globalizar os processos de formulação e de execução de políticas e estratégias de
desenvolvimento de recursos humanos;
r)Propor a criação de comissão de implementação de normas estratégicas relativas a ética e
deontologia profissional, prevenção e combate a corrupção.

1.2. No domínio de Administração e Finanças:


a) Elaborar a proposta de orçamento da Direcção Provincial, de acordo com as metodologias e
normas estabelecidas;
b) Executar o orçamento de acordo com as normas internamente estabelecidas e as disposições
legais vigentes;
c) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos e prestar contas as entidades
interessadas;
d) Administrar os bens patrimoniais de acordo com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção, protecção, segurança e higiene;
e) Determinar a necessidade de material de consumo corrente e outro, e proceder a sua aquisição,
armazenamento, distribuição e controlo da sua utilização;
f)Elaborar o balanço anual da execução do orçamento e submeter a entidade competente.

1.3. No domínio da Gestão Documental


a) Implementar o Sistema Nacional de Arquivos do Estado;
b) Propor a criação das Comissões de Avaliação de Documentos, nos termos da Lei e garantir a
capacitação técnica dos seus membros e dos demais funcionários e agentes de Estado
responsáveis pela gestão de documentos e arquivos;
c) Organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários de acordo com as normas e
procedimentos em vigor;
d) Avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar o destino devido;
e) Monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão de Arquivos do Estado na Instituição,
incluindo o funcionamento das comissões de avaliação de documentos;
f)Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento de correspondência, o registo e arquivo
da mesma.

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Artigo 16
(Competências do Chefe do Departamento de Administração e Recursos Humanos)

1. São competências do Chefe do


Departamento de Administração e Recursos Humanos:
a) Dirigir, planificar, coordenar e controlar as actividades de Administração e Recursos Humanos na
Direcção Provincial;
b) Garantir e assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e
demais legislação aplicável aos Funcionários e Agentes do Estado;
c) Garantir a elaboração e gerir o Quadro de Pessoal;
d) Assegurar a realização de avaliação do desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado;
e) Garantir a organização, controlo e manter actualizado o Sistema Electrónico de Gestão de
Recursos Humanos do sector, de acordo com as orientações e normas definidas pelos órgãos
competentes;
f) Assegurar a produção de estatísticas internas sobre recursos humanos;
g) Garantir e assegurar a implementação e monitoria de políticas de desenvolvimento de recursos
humanos do sector;
h) Garantir, planificar, coordenar e assegurar as acções de formação e capacitação profissional dos
Funcionários e Agentes do Estado dentro e fora do país;
i) Garantir a implementação das actividades no âmbito de políticas e Estratégias do HIV e SIDA,
Género e Pessoa Deficiente e outras pandemias;
j) Garantir a implementação das normas e estratégias relativas à saúde, higiene e segurança no
trabalho;
k) Garantir a assistência do respectivo dirigente nas acções de Diálogo Social e consulta no domínio
das relações laborais e da sindicalização;
l) Garantir e assegurar a implementação das normas de previdência social dos Funcionários e
Agentes de Estado;
m) Assegurar a gestão do sistema de remuneração e benefícios dos Funcionários e Agentes do Estado;
n) Garantir, planificar, implementar e controlar estudos colectivos de legislação;
o) Garantir o controlo de efectividade dos Funcionários e Agentes do Estado afectos na Direcção
Provincial;

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p) Garantir, planificar, coordenar e assegurar a selecção, contratação e afectação dos Funcionários e
Agentes do Estado, nacionais e estrangeiros, de acordo com o Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado e demais legislação aplicável;
q) Assegurar a formulação e implementação de normas, estratégias e planos de formação de recursos
humanos da Direcção Provincial;
r) Assegurar e globalizar os processos de formulação e de execução de políticas e estratégias de
desenvolvimento de recursos humanos;
s) Garantir e assegurar a elaboração de proposta de orçamento da Direcção Provincial, de acordo
com as metodologias e normas estabelecidas;
t) Assegurar a execução do orçamento de acordo com as normas e despesas internamente
estabelecidas e as disposições legais vigentes;
u) Garantir o controlo da execução dos fundos alocados aos projectos e prestar contas as entidades
interessadas;
v) Assegurar a administração dos bens patrimoniais de acordo com as normas e regulamentos
estabelecidos pelo Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção, protecção, segurança e
higiene;
w) Garantir e determinar a necessidade de material de consumo corrente e outro, e proceder a sua
aquisição, armazenamento, distribuição e controlo da sua utilização;
x) Garantir a elaboração do balanço anual da execução do orçamento e submeter a entidade
competente.
y) Assegurar a implementação do Sistema Nacional de Arquivos do Estado;
z) Garantir a criação das Comissões de Avaliação de Documentos, nos termos da Lei e garantir a
capacitação técnica dos seus membros e dos demais Funcionários e Agentes de Estado responsáveis
pela gestão de documentos e arquivos;
aa) Assegurar a organização e gestão dos arquivos correntes e intermediários de acordo com as
normas e procedimentos em vigor;
bb) Assegurar a avaliação, regular os documentos de arquivo e dar o destino devido;
cc) Garantir a monitoria e avaliação regular do processo de gestão de Arquivo do Estado na
Instituição, incluindo o funcionamento das comissões de avaliação de documentos;
dd) Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento da correspondência, o registo e arquivo
da mesma; e

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ee) Propor a criação de comissão de implementação de normas estratégicas relativas a ética e
deontologia profissional, prevenção e combate a corrupção

Artigo 17
(Departamento da Indústria)

1. O Departamento da Indústria é uma unidade orgânica da Direcção Provincial, que desenvolve


actividades inerentes à indústria.

2. O Departamento da Indústria é composto pela Repartição de Assistência Empresarial.

3. O Departamento da Indústria é dirigido por um Chefe de Departamento, nomeado pelo


Governador de Província, sob proposta do Director Provincial.

Artigo 18
(Funções)

1. São funções do Departamento da Indústria:

a) Participar no licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do sector;


b) Promover o estabelecimento de reservas de espaço para as zonas industriais e criação de parques
industriais;
c) Atrair investidores para o sector;
d) Promover o estabelecimento de micro, pequenas e médias empresas;
e) Divulgar normas de qualidade, certificação de produtos e serviços;
f) Promover o uso e a protecção do sistema de propriedade industrial;
g) Capacitar as micro, pequenas e médias empresas industriais;
h) Promover a incubação de pequenas empresas industriais e de prestação de serviços;
i) Monitorar o cumprimento das recomendações da inspecção;
j) Divulgar o potencial industrial e as oportunidades de negócio;
k) Definir e divulgar as áreas prioritárias para o desenvolvimento industrial;
l) Divulgar política e estratégias industriais;
m) Divulgar a legislação sobre a indústria transformadora; e

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n) Actualizar o cadastro industrial;

1.1. No domínio de Assistência Empresarial


a) Capacitar e criar micro e pequenas empresas industriais;
b) Promover a incubação de micro e pequenas empresas industriais e de prestação de serviços;
c) Garantir assistência as micro, pequenas e médias empresas e associações de produtores;
d) Facilitar ao empresariado o acesso à informação das oportunidades de negócios e de
investimentos a nível da Província;
e) Promover e incentivar o desenvolvimento do empreendedorismo e do associativismo no seio
das comunidades.

Artigo 19
(Competências do Chefe do Departamento da Indústria)

2. São competências do Chefe do Departamento da Indústria:


a) Dirigir, planificar, coordenar e controlar as actividades inerentes ao sector da Indústria, na
Direcção Provincial;
b) Garantir e assegurar o processo de licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do
sector;
c) Garantir o estabelecimento de reservas de espaço para as zonas industriais e criação de parques
industriais;
d) Garantir e promover a atracção de investidores para o sector;
e) Assegurar a promoção do estabelecimento de micro, pequenas e médias empresas;
f)Garantir a divulgação de normas de qualidade, certificação de produtos e serviços;
g) Garantir a promoção do uso e a protecção do sistema de propriedade industrial;
h) Assegurar a capacitação das micro, pequenas e médias empresas industriais;
i) Garantir a promoção da incubação de pequenas empresas industriais e prestação de serviços;
j) Garantir a monitoria do cumprimento das recomendações da inspecção;
k) Assegurar a divulgação do potencial industrial e das oportunidades de negócio;
l) Garantir a divulgação das áreas prioritárias para o desenvolvimento industrial;
m) Garantir a divulgação das políticas e estratégias industriais;

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n) Garantir a divulgação da legislação sobre a indústria transformadora;
o) Garantir a actualização do cadastro industrial;

Artigo 20
(Departamento do Comércio)

1. O Departamento do Comércio é uma unidade orgânica da Direcção Província da Indústria e


Comércio que desenvolve actividades inerentes ao Comércio;

2.O Departamento de Comércio é composto pela Repartição de Apoio ao Sector Privado e Promoção
ás Expotações;

3. O Departamento do Comércio é dirigido por um Chefe do Departamento, nomeado pelo


Governador da Província, sob proposta do Director Provincial.

Artigo 21
(Funções)

1. São funções do Departamento do Comércio:


a) Participar no licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do sector;
b) Recensear e proceder o registo no cadastro dos operadores da rede comercial;
c) Promover a comercialização agrícola e monitoria do abastecimento do mercado;
d) Promover a diversificação das exportações;
e) Promover a realização e participação em feiras de comércio;
f) Zelar pelo cumprimento das normas de defesa do consumidor;
g) Divulgar e promover as normas moçambicanas de qualidade, certificação de produtos e serviço;
h) Fomentar e monitorar a comercialização; e
i) Monitorar o cumprimento das recomendações da inspecção.

1.1. No domínio de Apoio ao Sector Privado e Prmoção às Exportações


j) Proceder a implementação, coordenação e avaliação com o sector privado as medidas relativas ao
ambiente de negócios;
k) Identificar e propor medidas para a superação de barreiras das empresas;

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l) Servir de elo nos mecanismos de diálogo entre o sector público e privado;
m) Promover e participar em eventos locais e nacionais ligados ao ambiente de negócios e
mecanismos de diálogo entre o sector público e privado;
n) Identificar e implementar acções que visam incentivar o incremento das exportações.

Artigo 22
(Competências do Chefe do Departamento do Comércio)

1. São competências do Chefe do Departamento


do Comércio:
a) Dirigir, planificar, coordenar e controlar as actividades inerentes ao sector do Comércio, na
Direcção Provincial;
b) Garantir o processo de licenciamento, fiscalização e monitoria das actividades do sector;
c) Garantir o processo de recenseamento e registo no cadastro dos operadores da rede comercial;
d) Garantir a promoção da comercialização agrícola e monitoria do abastecimento do mercado;
e) Assegurar a promoção da diversificação das exportações;
f)Garantir a promoção, realização e participação em feiras de comércio;
g) Assegurar o cumprimento das normas de defesa do consumidor;
h) Garantir a divulgação e promoção das normas moçambicanas de qualidade, certificação de
produtos e serviço;
i) Garantir o processo de monitoria da comercialização;
j) Assegurar e monitorar o cumprimento das recomendações da inspecção;
k) Garantir a implementação, coordenação e avaliação com o sector privado às medidas relativas ao
ambiente de negócios;
l) Assegurar a identificação e propostas de medidas para a superação de barreiras das empresas;
m) Servir de elo nos mecanismos de diálogo entre o sector público e privado;
n) Garantir a identificação e implementação de acções que visam incentivar o incremento das
exportações

Artigo 23
(Departamento de Planificação e Apoio Institucional)

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1. O Departamento de Planificação e Apoio Institucional é uma Unidade Orgânica da Direcção
Provincial da Indústria e Comércio que garante a realização de estudos, planificação, informação,
comunicação e imagem.
2. O Departamento de Planificação e Apoio Institucional é composto pela Repartição de Estudos e
Planificação e Repartição de Tecnologia de Informação, Comunicação e Imagem.
3. O Departamento de Planificação e Apoio Institucional é dirigido por um chefe de Departamento
Provincial, nomeado pelo Governador de Província sob proposta do Director Provincial.

Artigo 24
(Funções)

1.São funções do Departamento de Planificação e Apoio Institucional as seguintes:

a) Elaborar a proposta do orçamento da Direcção Provincial;


b) Sistematizar as propostas do Plano Económico Social e programa de actividades anuais;
c) Formular propostas de políticas públicas e perspectivar estratégias de desenvolvimento a curto,
médio e longo prazo;
d) Elaborar e controlar a execução dos programas e projectos de desenvolvimento do sector, a curto,
médio e longo prazos e os programas de actividades;
e) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas e metodologias gerais do sistema de
planificação sectorial;
f) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, análise da informação estatística;
g) Coordenar a elaboração dos Relatórios Periódicos de Balanço do Plano Económico-Social e do
Orçamento da Direcção Provincial; e

1.1. No domínio de Estudos e Planificação

a) Sistematizar as propostas do Plano Económico Social e programa de actividades anuais;


b) Formular propostas de políticas públicas e perspectivar estratégias de desenvolvimento a curto,
médio e longo prazo;
c) Elaborar e controlar a execução dos programas e projectos de desenvolvimento do sector, a curto,
médio e longo prazos e os programas de actividades;
d) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas e metodologias gerais do sistema de
planificação sectorial;

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e) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, análise da informação estatística; e
f) Coordenar a elaboração dos Relatórios Periódicos de Balanço do Plano Económico-Social e do
Orçamento da Direcção Provincial.

1.2. No domínio de Tecnologia de Informação, Comunicação e Imagem

a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada de comunicação e imagem da Direcção


Provincial da Indústria e Comércio;
b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública;
c) Promover no seu âmbito ou em colaboração com os demais sectores, a divulgação dos factos mais
relevantes da actuação da Direcção Provincial da Indústria e Comércio e de tudo quanto possa
contribuir para melhor conhecimento da instituição pela sociedade moçambicana;
d) Apoiar tecnicamente o Director Provincial na sua relação com os Órgãos e Agentes da
Comunicação Social;
e) Gerir as actividades de divulgação, publicidade e marketing da Direcção Provincial da Indústria e
Comércio;
f) Promover o bom atendimento do público;
g) Coordenar a manutenção e instalação da rede que suporta os sistemas de informação e
comunicação da Direcção Provincial;
h) Administrar, manter e desenvolver a rede de computadores da Direcção Provincial;
i) Participar na criação, manutenção e desenvolvimento de um banco de dados para o processamento
de informação e comunicação; e
j) Coordenar a instalação, expansão e manutenção da rede, que suporte os sistemas de informação
locais, estabelecendo os padrões de ligação e uso dos respectivos equipamentos terminais.

Artigo 25
(Competências do Chefe de Departamento de Planificação e Apoio Institucional)

1.São competências do Chefe de Departamento de Planificação e Apoio Institucional as seguintes:

h) Dirigir, planificar, coordenar e controlar as actividades de planificação na Direcção Provincial;


i) Garantir a elaboração da proposta do orçamento da Direcção Provincial;

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j) Garantir a sistematização das propostas do Plano Económico Social e programa de actividades
anuais;
k) Assegurar a formulação de propostas de políticas públicas e perspectivar estratégias de
desenvolvimento a curto, médio e longo prazo;
l) Garantir a elaboração e controlo da execução dos programas e projectos de desenvolvimento do
sector, a curto, médio e longo prazos e os programas de actividades;
m)Garantir a elaboração, divulgação e controlo do cumprimento das normas e metodologias gerais do
sistema de planificação sectorial;
n) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, análise da informação estatística;
o) Assegurar a coordenação da elaboração dos Relatórios Periódicos de Balanço do Plano
Económico-Social e do Orçamento da Direcção Provincial;
g) Garantir a sistematização das propostas do Plano Económico Social e programa de actividades
anuais;
h) Assegurar a formulação de propostas de políticas públicas e perspectivar estratégias de
desenvolvimento a curto, médio e longo prazo;
i) Garantir a elaboração e controlo da execução dos programas e projectos de desenvolvimento do
sector, a curto, médio e longo prazos e os programas de actividades;
j) Garantir a elaboração, divulgação e controlo do cumprimento das normas e metodologias gerais do
sistema de planificação sectorial;
k) Assegurar e controlar o processo de recolha, tratamento, análise da informação estatística;
l) Garantir a coordenação da elaboração dos Relatórios Periódicos de Balanço do Plano Económico-
Social e do Orçamento da Direcção Provincial;
k) Garantir a planificação e desenvolvimento da estratégia integrada de comunicação e imagem;
l) Garantir o esclarecimento à opinião pública;
m)Garantir a promoção no seu âmbito e/ou em colaboração com os demais sectores, a divulgação dos
factos mais relevantes da actuação da Direcção Provincial da Indústria e Comércio e de tudo quanto
possa contribuir para melhor conhecimento da instituição pela sociedade moçambicana;
n) Assegurar no apoio técnico ao Director Provincial na sua relação com os Órgãos e Agentes da
Comunicação Social;
o) Garantir a gestão das actividades de divulgação, publicidade e marketing da Direcção Provincial;
p) Garantir a promoção do bom atendimento ao público;

19
q) Garantir a coordenação da manutenção e instalação da rede que suporta os sistemas de informação
e comunicação da Direcção Provincial;
r) Assegurar a administração, manutenção e desenvolvimento da rede de computadores da Direcção
Provincial;
s) Garantir a criação, manutenção e desenvolvimento de um banco de dados para o processamento de
informação e comunicação; e
t) Garantir a coordenação, instalação, expansão e manutenção da rede, que suporte os sistemas de
informação locais, estabelecendo os padrões de ligação e uso dos respectivos equipamentos
terminais.

Artigo 26
(Unidade de Controlo Interno)
1. A Unidade de Controlo Interno é a unidade orgânica que assegura a realização de apoio, controlo,
auditoria, sindicância e fiscalização de toda actividade inspectiva na Direcção Provincial da Indústria
e Comércio.
2. A Unidade de Controlo Interno é dirigida por um Chefe de Repartição, nomeado pelo Governador
de Província, sob proposta do Director Provincial.

Artigo 27
(Funções)

2. São funções da Unidade de Controlo Interno:


a) Realizar de forma periódica, planificada ou por determinação superior, inspecções aos Órgãos da
Direcção Provincial e Instituições relacionadas ao sector;
b) Fiscalizar a correcta administração dos meios humanos, materiais e financeiros, postos á
disposição da Direcção Provincial e Instituições que desenvolvem actividades relacionadas ao sector;
c) Prestar informações sobre as condições de funcionamento da organização e da eficiência das áreas
inspeccionadas e propor as devidas correcções;
d) Realizar inquéritos e sindicâncias por determinação superior;
e) Efectuar estudos e exames periciais;
f) Elaborar pareceres ou relatórios informativos no âmbito das suas atribuições;

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g) Comunicar o resultado das inspecções as entidades inspeccionadas em conformidade com o
princípio contraditório;
h) Receber, apurar a procedência e buscar soluções para reclamações e sugestões relacionadas com
eventuais desvios na prestação de serviços;
i) Receber, apurar as reclamações e denúncias provindas dos utentes e agentes das actividades de
responsabilidade do sector;
j) Proceder o controlo e monitoria da execução dos programas ou projectos financiados pelo
orçamento alocado à Direcção Provincial;

Artigo 28
(Competências do Chefe da Unidade de Controlo Interno)

1. São competências do Chefe da Unidade do Controlo Interno:


a) Dirigir e garantir o cumprimento das normas da Administração Pública;
b) Assegurar a realização de forma periódica, planificada ou por determinação superior, inspecções
aos órgãos da direcção e instituições relacionadas ao sector;
c) Garantir a fiscalização da correcta administração dos meios humanos, materiais e financeiros posto
á disposição da Direcção e instituições que desenvolvem actividades relacionadas ao sector;
d) Garantir a prestação de informações sobre as condições de funcionamento da organização e da
eficiência das áreas inspeccionadas e propor as devidas correcções;
e) Assegurar a realização de inquéritos e sindicâncias por determinação superior;
f) Assegurar a efectivação de estudos e exames periciais nas unidades orgânica da Direcção;
g) Garantir a elaboração de pareceres ou relatórios informativos no âmbito das suas atribuições;
h) Garantir e assegurar a comunicação do resultado das inspecções as entidades inspeccionadas em
conformidade com o princípio contraditório;
i) Garantir e assegurar a recepção e apuramento da procedência e buscar de soluções para
reclamações e sugestões relacionadas com eventuais desvios na prestação de serviço;
j) Garantir e assegurar a recepção e apuramento de reclamações e denuncias provindas dos utentes e
agentes das actividades de responsabilidade do sector;
k) Garantir e proceder o controlo e monitoria da execução dos programas ou projectos financiados
pelo orçamento alocado a Direcção Provincial;

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Artigo 29
(Repartição de Assessoria Jurídica)

1. A Repartição de Assistência Jurídica é uma unidade da Direcção Provincial da Indústria e


Comércio que desenvolve actividades no âmbito da assessoria jurídica à Direcção Provincial.
2. A Repartição de Assistência Jurídica é dirigida por um chefe da Repartição Provincial, nomeado
pelo Governador de Província, sob proposta do Director Provincial.

Artigo 30
(Funções)

1.São Funções da Repartição de Assessoria Jurídica:

a) Garantir a assistência Jurídica à Direcção Provincial

b) Prestar apoio jurídico na elaboração de projectos de regulamentos, circulares e outros


instrumentos normativos, bem como na alteração destes;

c) Prestar apoio jurídico na análise de processos administrativo da Direcção Provincial;

d) Elaborar projectos de minutas de acordos, protocolos ou contractos;

e) Assessorar a Direcção nas relações institucionais e em negociação com outras entidades em


matéria jurídica que julgue necessárias;

f)Manter organizado um sistema de gestão de legislação particularmente a ligada aos órgãos locais
de Estado, as atribuições e competências do Órgão Central Competente e suas unidades orgânicas
e da Direcção Provincial e quaisquer assuntos Jurídicos com eles relacionados;

Artigo 31
(Competências do Chefe da Repartição de Assessoria Jurídica)

1.São Funções da Repartição de Assessoria Jurídica, as seguintes:

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g) Dirigir, planificar e assegurar as actividades de assessoria jurídica na Direcção Provincial;
h) Garantir a assistência jurídica à Direcção Provincial;

i) Garantir o apoio jurídico na elaboração de minutas de acordos, protocolo, contratos, projectos de


regulamentos, circulares e outros instrumentos normativos, bem como na alteração destes;

j) Garantir o apoio jurídico na análise de processos administrativo da Direcção Provincial;

k) Garantir assessoria à Direcção nas relações institucionais e em negociação com outras entidades
em matéria jurídica que julgue necessárias;

l) Garantir e manter organizado um sistema de gestão de legislação particularmente a ligada aos


órgãos locais de Estado, as atribuições e competências do Órgão Central Competente e suas unidades
orgânicas e da Direcção Provincial e quaisquer assuntos Jurídicos com eles relacionados.

CAPÍTULO IV

Órgãos
Artigo 32
(Tipos de Órgãos)

Na Direcção Provincial, funcionam os seguintes Órgãos:

a) Colectivo de Direcção;
b) Colectivo Técnico;
c) Conselho Coordenador.

Artigo 33
(Colectivo de Direcção)

1. Colectivo de Direcção é um órgão de consulta com a função de analisar e emitir parecer sobre
matérias inerentes à Direcção Provincial e, é dirigido pelo Director Provincial.
2. O Colectivo de Direcção tem a seguinte composição:
a) Director Provincial;
b) Chefes de Departamento; e
c) Chefes de Repartições Autónomas.

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3. O Colectivo de Direcção reúne, ordinariamente, de quinze em quinze dias e, extraordinariamente,
sempre que necessário.
4. Podem ser convidados a participar no Colectivo de Direcção em função da matéria, técnicos,
especialistas e parceiros do sector.

Artigo 34
(Funções)

1. São funções do Colectivo de Direcção as seguintes:


a) Pronunciar-se sobre os planos, políticas e estratégias relativas ás atribuições e competências da
Direcção Província e controlar a sua execução;
b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual da Direcção Provincial, e respectivo balanço de execução;
c) Apreciar os planos de trabalho correntes e plurianuais da Direcção Provincial, sectores e
instituições subordinadas;
d) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado relacionados com as funções e actividades da
Direcção Provincial, tendo em vista a sua correcta implementação;
e) Controlar a implementação das recomendações do Conselho Coordenador; e
f) Pronunciar-se sobre os aspectos de organização e funcionamento da Direcção Provincial.

Artigo 35
(Colectivo Técnico)

1. O Colectivo técnico é um órgão com a função de analisar o ponto de situação das actividades e os
processos de trabalho dos Departamentos ou Repartições, com o objectivo de preparar as matérias
específicas para as sessões do Colectivo de Direcção e, é dirigido por um Chefe de Departamento ou
de Repartição Provincial Autónoma.

2. O Colectivo Técnico tem a seguinte composição:


a) Chefe de Departamento;
b) Chefes de Repartições; e
c) Técnicos do Departamento ou das Repartições.

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3. O Colectivo técnico tem as seguintes funções:
a) Apreciar e pronunciar-se sobre os planos de actividade anual e correntes do Departamento ou da
Repartição Autónoma;
b) Apreciar e pronunciar-se sobre o orçamento anual do Departamento ou da Repartição autónoma e
o respectivo balanço de execução;
c) Apreciar o grau de cumprimento do plano anual de actividades e a respectiva execução, e
pronunciar-se sobre o ponto de situação dos processos de trabalho inerente ao Departamento ou
Repartição Autónoma;
d) Preparar as matérias técnicas, coordenar e controlar a elaboração de apresentações para apreciação
e análise em sessões do Colectivo de Direcção;
e) Apreciar as recomendações do Colectivo de Direcção e controlar a sua implementação ou
cumprimento; e
f) Pronunciar-se sobre os aspectos de organização e funcionamento do Departamento ou das
Repartições.
4. O Colectivo Técnico e convocado pelo Chefe do Departamento ou Repartição, reúne
ordinariamente de quinze em quinze dias e extraordinariamente sempre que as necessidades de
serviço o exigir.

Artigo 36
(Conselho Coordenador)

1. O Conselho Coordenador Provincial é um órgão Consultivo dirigido pelo Director Provincial,


através do qual coordena, planifica e controla a acção de todas unidades orgânicas e instituições
relacionadas com a Direcção Provincial.
2. São funções do Conselho Coordenador:
a) Coordenar e avaliar as actividades realizadas no âmbito das atribuições e competências da
Direcção Provincial;
b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias relativas às atribuições e competências da
Direcção Provincial e fazer as necessárias recomendações;
c) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual das actividades da Direcção Provincial;
d) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos e técnicas com vista à realização das
políticas do sector.

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3. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
a) Director Provincial;
b) Chefes de Departamento;
c) Chefes de Repartições;
d) Directores dos Serviços Distritais que superintendem a área da Indústria e Comércio; e
e) Dirigentes Provinciais de outras áreas de actividades relacionadas á Direcção Provincial.
4. Podem participar nas sessões do Conselho Coordenador Provincial, na qualidade de convidados,
outros técnicos e parceiros do sector.
5. O Conselho Coordenador é convocado pelo Director Provincial e reúne ordinariamente, uma vez
por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Governador de Província.

Artigo 37
(Funções)

1. São funções do Conselho Coordenador:


a) Coordenar e avaliar as actividades tendentes a realização das atribuições de competências da
Direcção Provincial;
b) Pronunciar-se sobre os planos, políticas e estratégias relativas as atribuições e competências da
Direcção Provincial e fazer as necessárias recomendações;
c) Apreciar a proposta do plano e orçamento anual do sector;
d) Estudar e planificar a execução das decisões dos Órgãos Centrais do Estado em relação aos
objectivos principais do desenvolvimento da Direcção Provincial;
e) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos e técnicas com vista a realização das
políticas do sector;
f) Realizar o balanço das actividades de Direcção Provincial da Indústria e Comércio;
g) Realizar outras actividades que lhe sejam determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislações aplicáveis.

CAPÍTULO V

Disposições finais e transitórias

Artigo 38
(Regulamento interno)

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Compete ao Governador de Província sob Proposta do Director Provincial, aprovar o Regulamento
Interno da Direcção Provincial no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação do
Estatuto Orgânico.

Artigo 39
(Quadro de Pessoal)

1. Compete a Assembleia Provincial, aprovar a proposta do Quadro de Pessoal do Conselho


Executivo Provincial, sob proposta do Governador de Província.

2. O quadro de pessoal aprovado pela Assembleia Provincial carece de publicação no Boletim da


República, após a ratificação pelo Ministro que superintende a área da Administração Local.

3. Compete ao Governador de Província, submeter à Assembleia Provincial a proposta do Quadro de


Pessoal do Conselho Executivo Provincial, num prazo de 120 dias após a instalação.

Artigo 40
(Dúvidas e Omissões)

1. As dúvidas e omissões que surgirem na aplicação do presente Regulamento são supridas pelo
despacho do Conselho Executivo Provincial.

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