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COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS

Fundada em 02 de fevereiro de 1995

ESTATUTO SOCIAL

REFORMADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


REALIZADA EM
“A União é a Nossa Força”

CAPÍTULO I

Da Denominação, Finalidade, Sede, Jurisdição, Competência e Prazo de Duração.


Artigo 1º – Na forma da Lei Nº. 11.699 de 13 de junho de 2008, que regulamenta a Artigo
8º da Constituição Federal de 1988, que lhe confere o status de Sindicato, a Colônia de
Pescadores e Aquicultores Z-57 de Lauro de Freitas, adiante denominada de apenas de
Colônia, é uma Associação Civil de direito privado sem fins lucrativos. Constituída pelos
profissionais da atividade pesqueira e aquícola, fundada em 02 de fevereiro de 1995. É
integrante do Sistema Confederativo de Representação Sindical da Pesca Artesanal
Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura- CBPA / Federação
Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura- FEBAPE. Tem como finalidade a
representação, a assistência e defesa da classe dos trabalhadores profissionais da pesca
artesanal e atividades aquícolas, na base territorial do município de Lauro de Freitas,
Estado da Bahia bem como a defesa dos direitos e interesses dos seus associados. Sua
Sede Social está situada à Praia de Buraquinho s/n, Lauro de Freitas Bahia Cep 42.710-
120, tendo como área de jurisdição toda área do Município de Lauro de Freitas Estado da
Bahia. Seu prazo de duração é indeterminado e é filiada à Federação Baiana dos
Trabalhadores da Pesca e Aquicultura- FEBAPE

Parágrafo Único - A organização sindical da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-57


de Lauro de Freitas, têm como valores básicos: a liberdade como bandeira, a unicidade
como base estrutural, a compulsoriedade da contribuição Social como lastro para
sustentação financeira e o sistema confederativo como estrutura de representação, e será
regida pelo título V art. 511 e SS, da Lei nº. 5452 de 1º de maio de 1943 (CLT), alicerçados
no tripé: Democracia, Transparência e Parceria.

Artigo 2º - A Colônia se propõe a estreita colaboração com a Federação Baiana dos


Trabalhadores da Pesca e Aquicultura -FEBAPE, sujeita a fiscalização, orientação e
normalização pôr parte da mesma, resguardando os preceitos da Lei N° 11.699 de 13 de
junho de 2008.

Artigo 3º - Colônia foi registrada na FEBAPE, mediante apresentação dos seguintes


documentos:
a) Proposta de filiação assinada pelo Presidente da Colônia;
b) Relação nominal dos pescadores (as) da sua área de jurisdição;
c) Discriminação da sua zona de operação com referência sobre, rios e lagoas e as
condições disponíveis para a pesca e a comercialização de pescado na região.

Artigo 4º - Compete a Colônia:


a) Colaborar nos planos gerais sobre as atividades pesqueiras e aquícolas, cumprindo
as determinações dos órgãos Federais, Estaduais e Municipais ligados a estes
setores;
b) Representar seus associados junto aos órgãos competentes e Autoridades em
geral, bem como servir de elemento de ligação entre seus associados e instituições
previdenciárias, sociais, educacionais e financeiras, visando à assistência médica,
hospitalar, técnico / profissional e econômica;
c) Promover entre os associados, nos termos de legislação vigente, a organização de
sociedades cooperativas de produção e consumo;
d) Pleitear para si e seus associados, as concessões legais relativas a terrenos de
Marinha;
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e) Receber subvenções e doações de órgãos públicos e entidades privadas, nacionais
ou internacionais, para a manutenção e execução de seus programas, bem como
buscar para si e seus associados financiamentos junto a instituições financeiras
para compra de embarcações e equipamentos de pesca e para conservação de
pescado;
f) Promover e incentivar entre seus associados e a comunidade local, a pratica das
mais diversas modalidades de esportes náuticos, bem como outras formas de lazer
para seus associados; garantindo a preservação do meio ambiente;
g) Destinar mensalmente para a FEBAPE, um percentual de 8% (oito por cento) da
receita total, para manutenção do Sistema Federativo.

Parágrafo Único – Para o cumprimento de suas finalidades a Colônia poderá, mas não se
limitando:
1. A Firmar Contratos, Convênios, Termo de Parceria ou quaisquer outros instrumentos
destinados à cooperação entre entes/entidades de direito público ou privado,
nacionais ou internacionais, jurídicas e físicas, para o fomento e a execução das
ações que constitui seu objetivo e finalidade essencial;
2. Participar de outras Pessoas Jurídicas, de direito privado e sem fins lucrativos;
3. – Adquirir sob forma legal, a propriedade, a posse, o uso ou outra forma de direito
real sobre imóveis rurais e urbanos; objetivando a melhoria e facilitação de sua
competência;
4. Propor, colaborar, promover, executar e coordenar ações e projetos visando;
5. Exercer a cooperação com entidades científicas, de ensino, de direitos humanos e
de desenvolvimento social, nacionais e internacionais, para o desenvolvimento de
estudos e pesquisas, produção e divulgação de informações e conhecimentos;
6. Produzir campanhas educativas, com materiais didáticos: impressos, livros,
cartazes, filmes, vídeos e discos digitais;
7. - Promover debates, encontros, seminários e eventos com diferentes temas,
permeados pela promoção do cidadão, do ensino e do exercício dos direitos
humanos;
8. Contribuir no aperfeiçoamento e na formulação de política públicas municipais na
área de Meio ambiente, ação social, saúde e educação;
9. Estimular o espírito cooperativo, priorizando o respeito ao meio ambiente, em busca
de um desenvolvimento sustentável ecologicamente correto.

CAPÍTULO II
Dos Associados, seus Direitos e Deveres.
Artigo 5º - Colônia, terá 03 (três) tipos de associados, a saber:
a) Sócio Efetivo – Os pescadores (as) artesanais, Aquicultores (as), pequenos
carpinteiros navais, beneficiadores (as) de pescado, artesãos de petrechos de
pesca, mecânicos de motor de embarcações e pequenos comerciantes de pescado,
desde que comprovem estar em pleno exercício da atividade em regime de
economia familiar;
b) Sócio Colaborador – Os armadores de pesca, os industriais da pesca, os (as)
pescadores (as) profissionais e amadores (as) que exerçam a atividade pesqueira
e/ou aquícola na jurisdição da Colônia;
c) Sócios Beneméritos – Os que forem com tais títulos agraciados pela Assembléia
Geral, por serviços ou atitudes relevantes em benefício da classe, não implicando
essa condição na outorga de direitos, vantagens ou deveres para com a Colônia.

Parágrafo Único - O ingresso na Colônia é livre a todos os Pescadores (as) e Aquicultores


(as) profissionais que desejarem os serviços da sociedade, desde que adiram os

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propósitos sociais e preencham as condições estabelecidas neste Estatuto Social e nas
Leis vigentes.

Artigo 6º - Para ser admitido no quadro de associados, o interessado deverá comprovar


que se enquadra em uma das categorias previstas no artigo 5º do presente estatuto. Para
tanto deverá demonstrar que está em pleno exercício da atividade ou que de alguma forma
trabalhe no setor pesqueiro e/ou aquícola artesanal mediante a apresentação de
declaração assinada e com firma reconhecida pôr 02 (dois) pescadores cadastrados na
Colônia há mais de 02 (dois) anos e que não sejam parentes do interessado em primeiro e
segundo grau e em linha reta ou colateral ou apresentando credencial expedida pôr algum
Órgão Público ligado à pesca.

Artigo 7º - O Associado que aceitar estabelecer relação de trabalho com a Colônia,


perderá o direito de votar e ser votado, até que sejam aprovadas as contas do exercício
que deixou o emprego.

Artigo 8º - SÃO DIREITOS DOS ASSOCIADOS:


a) Gozar de todos os benefícios e prerrogativas que são atribuídas pôr Lei aos
Pescadores (as) e Aquicultores (as) profissionais, desde que para tanto, atendam às
exigências legais em vigor;
b) Participar de todas as Assembleias, propondo, discutindo, votando e sendo votado;
(desde que esteja em dias com suas obrigações estatutárias);
c) Exercer a função de Representante Distrital de forma voluntária; quando eleito e
constado em Livro de Atas e registrado em cartório;
d) Representar contra atos do Conselho Administrativo e/ou Conselho Fiscal e recorrer
á Federação Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura-FEBAPE;
e) Livre acesso ao presente Estatuto para conhecer seus direitos e obrigações,
podendo solicitar através oficio, uma cópia do mesmo para sua guarda.

Artigo 9º - SÃO DEVERES DOS ASSOCIADOS:


a) Cumprir e zelar pelo cumprimento deste Estatuto Social, das Leis, Regulamentos,
Portarias e Resoluções emanadas da Federação Baiana dos Trabalhadores da
Pesca e Aquicultura.
b) Pagar regularmente sua Contribuição Social, mensalmente à Colônia;
c) Recolher anualmente sua contribuição sindical;
d) Comparecer regularmente á Colônia, tomando parte ativa em todos os movimentos
de interesses da mesma;
e) Manter sempre atualizada a sua documentação e sempre apresentar quando
exigido a carteira de Pescador (a) profissional e o último recibo de suas
Contribuições Sociais;
f) Respeitar as decisões aprovadas nas Assembleias Gerais;

Parágrafo Único – O Associado que deixar de comparecer a três reuniões ou Assembleias


Gerais sucessivas, sem motivos justificados, poderá ter seus direitos sociais suspensos pôr
180 (cento e oitenta dias).

Artigo 10º - A saída definitiva ou temporária de um associado do quadro social será


concedida quando o seu pedido for feito pôr escrito, com firma reconhecida em Cartório,
enviado ao Presidente da Colônia.

Artigo 11º - O associado sofrerá pena de eliminação do quadro social por decisão da
Diretoria da Colônia depois de ouvida a Assembléia Geral, quando praticar atos contrários
às Leis vigentes ou dilapidar o patrimônio da Colônia, neste caso a falta será apurada
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mediante processo regular, sendo-lhe garantido o direito de defesa, ou quando deixar de
pagar suas mensalidades além de outras obrigações por mais de 06 (seis) meses sem
motivos justificados, ou ainda quando for condenado a pena de reclusão superior a 02
(dois) anos.

Artigo 12º - A exclusão do associado é de competência exclusiva da Diretoria da Colônia,


desde que esta decisão seja aprovada pela Assembléia Geral, convocada especificamente
para essa finalidade, salvo quando o associado tenha deixado de exercer a profissão ou
deixar de pagar as suas contribuições sociais mensais por mais de 18 (dezoito) meses
consecutivos, sem motivos justificados. Neste caso a exclusão é automática não
necessitando de aprovação da Assembléia Geral;

Parágrafo Primeiro - Ao excluído caberá o direito de recurso a Assembléia Geral no prazo


máximo de 15 (quinze) dias após a comunicação da exclusão, que deverá ser feita por
escrito ao interessado;

Parágrafo segundo – Em caso de decisão desfavorável por parte da Assembléia Geral,


em sede de recurso, o interessado poderá recorrer a FEBAPE, no prazo de 15 (quinze)
dias contados a partir da ciência da decisão da Assembléia.

Parágrafo terceiro - Os associados aposentados ou que de alguma maneira passarem a


ser assistidos pela Previdência Social, em decorrência da comprovação de Segurado
Especial pelo exercício da atividade Pesqueira e/ou aquícola, com declaração da Colônia,
estarão sujeitos a todos os deveres previstos neste Estatuto Social, para poderem gozar
dos direitos estabelecidos no mesmo.

CAPÍTULO III
Do Patrimônio e Fundos
Artigo 13º - O patrimônio da Colônia constituiu-se de bens móveis e imóveis adquiridos
pela Entidade ou a ela regularmente doados ou dado o direito de uso fruto.
§1° - Os bens Imóveis não poderão ser onerados ou alienados sem aprovação da
Assembléia Geral;

§ 2º - Os bens imóveis da Colônia serão arrolados em inventários, em livros próprios,


atualizados a cada passagem de diretoria, e a cópia do mesmo será obrigatoriamente
enviada para a FEBAPE para o devido registro;

§ 3° - Os bens móveis e imóveis pertencentes ou sob responsabilidade legal da Colônia,


quando possível, poderão ser disponibilizados aos seus associados e entes Pessoas
físicas ou Jurídicas, públicas ou privadas, consideradas pela Assembléia Geral como
Parceiros (as), por meio de Contrato de cessão de uso temporário, celebrado entre a
Colônia e o associado ou parceiro requerente, obedecendo à ordem de disponibilidade e
chegada do requerimento.

Artigo 14º - A Colônia, poderá criar um fundo beneficente destinado a buscar assistência
técnica profissional, educacional e social para seus associados e seus familiares e será
constituído das seguintes receitas:
a) Doação específica nas finalidades que se refere o “Caput” deste Artigo através de
doações de órgão públicos ou privados;
b) Doação sem destinação especial;
c) Contribuições Sociais dos associados, neste caso, desde que não comprometa as
despesas necessárias para o cumprimento de sua finalidade, previstas neste
Estatuto.
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Parágrafo Único - Os serviços a serem atendidos pelo fundo beneficente, poderão ser
executados pela Colônia ou em convênio com entidades públicas e privadas nacionais e
internacionais.

CAPÍTULO IV
Dos Órgãos Sociais
SEÇÃO I –Das Assembleias Gerais
Artigo 15º - A Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária, é o órgão soberano da
Colônia, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto, tendo poderes para decidir sobre todos
os assuntos referentes aos interesses da Colônia e tomar as resoluções convenientes ao
seu desenvolvimento e suas deliberações vinculam a todos associados, quer presentes,
ausentes ou discordantes.

Artigo 16° - As Assembleias Gerais, ordinária ou Extraordinária, serão normalmente


convocadas pelo Presidente do Conselho Administrativo, ou em caso de recusa, pelo
Presidente do Conselho Fiscal, ou ainda, por solicitação expressa de 20% (vinte por cento)
dos associados em pleno gozo de seus direitos, após uma solicitação não atendida.

§ 1° - Quando a Assembléia Geral não houver sido convocada pelo Presidente do


Conselho Administrativo, os trabalhos serão dirigidos e secretariados por outro membro
dos Conselhos Administrativo ou Fiscal ou ainda por um associado escolhido na ocasião,
que se encarregará de lavrar a respectiva Ata;

§ 2° - Em qualquer das hipóteses referidas neste Artigo, as Assembleias Gerais serão


convocadas através de Editais, publicados com antecedência mínima de 10 (dez) dias em
primeira convocação, de 01 (uma) hora para a segunda Convocação e de mais 1 (uma)
hora para a terceira Convocação, podendo as três Convocações ser feitas num mesmo
Edital, desde que constem, expressamente, os horários para cada uma delas;

§ 3° - Os Editais serão afixados na sede da Colônia e em locais de concentração de


associados ou até em meio de comunicação local ou regional, escrita e/ou falada, neste
caso, quando possível. Especificando na Ordem do Dia o (s) assunto (s) a ser (em)
deliberado (s) na referida Assembléia Geral;

§ 4° - As deliberações nas Assembleias Gerais só serão legitimadas se aprovada pela


maioria dos associados presentes, quites com suas obrigações na Colônia, sendo
assegurado ao sócio aposentado, (também quite com suas obrigações), o direito de votar e
ser votado.

Artigo 17° - Nas Assembleias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias o quórum de instalação


será:
a) 2/3 (dois terços) do número de associados aptos a votarem, em primeira
convocação;
b) Metade mais 01 (um) dos associados aptos a votarem, em segunda convocação;
c) Mínimo de 10 % (dez pôr cento) dos associados aptos a votarem, em terceira
convocação.
§1° – A verificação do número de associados de que trata este Artigo, se fará pela
contagem de assinaturas na lista de presentes, em cada convocação comparada a Lista de
Associados com direito a votar e ser votado.

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Parágrafo Primeiro - No caso de alienação do patrimônio o quórum para instalação da
Assembléia Geral em terceira convocação será de 1/5 (um quinto) dos Associados,
(também em dias com suas obrigações).

Parágrafo Segundo – Para reforma do presente Estatuto, e para destituição de qualquer


um dos membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal, durante o período de mandato,
será necessário o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes na Assembléia Geral
especificamente convocada para essa finalidade. Não podendo deliberar em 1ª
convocação sem a maioria absoluta dos associados ou com menos de 1/3 (um terço) nas
convocações seguintes.

Parágrafo Terceiro – O acesso para locais de votação das Assembleias Gerais, ordinária
ou Extraordinária, só será permitido exclusivamente aos associados com direito ao
exercício do voto mediante identificação. Sendo vedado à permanência de pessoas alheias
ao quadro de associados, exceto quando convidadas pelo Conselho Administrativo da
Colônia, para compor a mesa eleitoral e assim garantir a legalidade da Assembléia ou em
casos de assessoria jurídica de partes interessadas no processo de votação.

Artigo 18º - A Assembléia que determinar a destituição de Membros do Conselho de


Administração e Fiscalização que possa afetar regularidade da entidade deverá designar
os Administradores ou conselheiros provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição se
efetuará na forma do presente Estatuto.

Artigo 19º - Em todas as Assembleias Gerais Ordinárias ou extraordinárias, o associado


efetivo terá direito apenas 01 (um) voto.

Artigo 20º - A aprovação do relatório, balanço e contas dos órgãos de Administração e


Fiscalização desonera seus componentes de responsabilidades, ressalvados os casos de
erro, dolo, fraude ou simulação bem como de infração da Lei ou deste Estatuto Social.

SEÇÃO II - Das Assembleias Gerais Ordinárias


Artigo 21° - As Assembleias Gerais Ordinárias da Colônia, realizar-se-á anualmente entre
1° de janeiro a 30 de junho e deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar
no Edital de Convocação, dentro da Ordem do Dia:
a) Sobre prestações de contas e relatórios dos Conselhos Administrativo e Fiscal,
referente ao exercício financeiro do ano anterior a sua convocação;
b) Eleger e os membros dos Conselhos Administrativo e/ou Fiscal; no prazo mínimo de
30 (trinta) dias do fim de seus mandatos;
c) Deliberar sobre os benefícios a serem distribuídos e decidir sobre o patrimônio da
Colônia, seus gravames e alienação;
d) Sobre qualquer assunto referente e de interesse da Colônia dentro do que ocorrer,
exceto aqueles assuntos mencionados nesse Estatuto como sendo de competência
da Assembléia Geral Extraordinária convocada especificamente para aquele fim.

SEÇÃO III - Das Assembleias Gerais Extraordinárias


Artigo 22° - As Assembleias Gerais Extraordinárias da Colônia realizar-se-á sempre que
necessário e deliberará sobre qualquer assunto referente à entidade e/ou de interesse de
seus Associados, desde que mencionados no Edital de Convocação.

Artigo 23° - É competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre


os seguintes assuntos:
I – Reforma deste Estatuto Social;

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II - Para destituição de qualquer um dos membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal;
quando durante o mandato for julgado pela maioria dos associados como necessário;
III - Mudança do objeto social;
IV - Fusão e incorporação;
V– Dissolução voluntária.

§ 1º - São necessários votos de 2/3 (dois terços) dos associados com direito ao voto,
presentes para tornar válidas as deliberações de que trata este Artigo;

§ 2º - O presente Estatuto Social poderá ser reformado a qualquer tempo, por decisão de
2/3 (dois terços) dos associados efetivos, quites com suas obrigações estatutárias, em
Assembléia Geral Extraordinária, convocada especialmente para esse fim e entrará em
vigor na data de seu registro em Cartório.

SEÇÃO IV - Das Assembleias Gerais Eleitorais


Artigo 24º - A Assembléia Geral Eleitoral realizar-se-á sempre 30 (trinta) dias antes do
termino do mandato do Conselho Administrativo atual, podendo haver uma tolerância de
até 10 (dez) dias de atraso.

Parágrafo Único – A Assembléia Geral Eleitoral tratará tão somente do assunto objeto de
sua convocação.

Artigo 25º - A Assembléia Geral Eleitoral convocada nos termos do Artigo acima citado, só
terá validade com a presença de no mínimo 20% (vinte pôr cento) dos associados efetivos,
quites com suas obrigações estatutárias na Colônia, podendo tomar parte nas Assembleias
e assinar o Livro ou Lista de Registro de Presenças.

Artigo 26º Estar quites com suas obrigações estatutárias na Colônia, para fins de
participação das Assembleias Ordinárias, Extraordinárias e Eleitorais, significa ter o
documento relativo ao exercício da atividade profissional de pesca e/ou aquicultura, emitido
pelo órgão competente, ter as suas contribuições mensais quitadas no momento da
expedição do edital de convocação da Assembleia e apresentar o comprovante de quitação
anual do imposto sindical.

Artigo 27º - A Vitória da chapa entre das concorrentes se dará por maioria simples de
votos.
§ 1º - O Direito do voto é intransferível, sendo vetado o voto por procuração;

§ 2º - Nas Assembleias Gerais Eleitorais o voto será secreto, apenas em casos da


existência de apenas uma chapa concorrente ao pleito será facultada a Assembléia a
permissão da eleição por aclamação, desde que essa decisão seja aprovada na presença
de um representante da FEBAPE.

§ 3º - Os Associados admitidos até de 180 (cento e oitenta) dias da data de convocação da


Assembléia Eleitoral não poderão votar nessa Assembléia;

§ 4º - Só poderá concorrer a cargos eletivos para o Conselho Administrativo da Colônia;

§ 5º Os sócios efetivos que comprove a sua condição de Pescador Artesanal, estando no


pleno exercício da atividade pesqueira e/ou aquícola ou esteja afastado dessas atividades
por ocupação integral na defesa do interesse dessa classe;

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§ 6º Que tenham a pesca e/ou aquicultura como principal meio de vida e não esteja
exercendo outra função em Órgãos Públicos ou na iniciativa privada, salvo se nomeado em
cargo de confiança no serviço público ligado à atividade pesqueira, ou ainda, em
cumprimento de mandato parlamentar como representante do setor pesqueiro e/ou
aquícola;

§ 7º - A comprovação de que trata o inciso quarto (§ 4º) na letra “a” deste Artigo, poderá se
dar através do registro de propriedade de embarcação pesqueira em nome do associado
no órgão competente, ou ainda, com declaração da atividade emitida pelo proprietário da
embarcação em que o mesmo trabalhe, ou ainda através testemunho de 03 (três)
pescadores associados há mais de 01 (um) ano na Colônia, sendo vedada a participação
de pessoas estranhas a classe nas chapas inscritas para o pleito eleitoral;

§ 8° - As chapas eleitorais concorrentes da eleição terão que ser endereçadas ao


Presidente do Conselho Administrativo da Colônia em exercício, composta por 12 membros
assim distribuídos: CONSELHO ADMINISTRATIVO: Presidente – Vice-Presidente; 1º
Secretario; 2º Secretario; 1º Tesoureiro; 2º Tesoureiro. CONSELHO FISCAL: Presidente –
2º Membro - 3º Membro - 1º Suplente; – 2º Suplente – 3º Suplente.

Artigo 28º - A Assembléia Geral Eleitoral será presidida por um Representante designado
pela Federação Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura – FEBAPE, o qual
poderá nomear 01 ou até 02 mesários, para auxiliar nos trabalhos da mesa e 01
secretários (a), para lavrar a ata circunstanciada das ocorrências havidas na Assembléia
Geral Eleitoral. A Ata deverá ser com a maior brevidade registrada em Cartório e cuja cópia
deverá ser enviada para a Federação no prazo máximo de 10 (dias) dias úteis após a
realização da eleição, para que a mesma proceda à homologação da eleição.

Artigo 29º - Para se inscrever em Chapa Eleitoral como candidato a cargo eletivo, o
associado, além do cumprimento dos dispositivos deste Estatuto Social, será obrigado a
apresentar os seguintes documentos:
a) Cópia do RG (Carteira de Identidade e comprovante de residência);
b) Cópia do CPF (Cadastro de Pessoa Física);
c) Cópia do RGP (Registro Geral do Pescador) devidamente atualizada;
d) Cópia dos recibos da Contribuição Social, referente até o mês anterior à publicação
do Edital de Convocação;
e) Cópia do recibo de Recolhimento do Imposto Sindical do ano em curso;
f) Declaração de bens (modelo expedido pela Colônia);
g) Certidão criminal negativa obtida perante o foro federal (podendo ser obtida física
ou eletronicamente);
h) Certidão criminal negativa obtida perante o foro estadual (podendo ser obtida física
ou eletronicamente).

Artigo 30º - Sem prejuízo de normas previstas neste Estatuto Social, o Edital de
Convocação da Assembléia Geral Eleitoral será dado à publicidade com um mínimo de 30
(trinta) dias de antecedência, inclusive com sua afixação nos locais de concentração de
associados, Órgãos Púbicos e Entidades ligadas à pesca.

§1º - A Votação será feita para Chapas devidamente registradas na Sede Social da
Colônia, até 10 (dez) dias antes da data da Assembléia;

§ 2º - A Colônia, encaminhará a FEBAPE, as chapas inscritas, através de um Ofício


endereçado ao Presidente do Conselho Administrativo em exercício, juntamente com cópia
do Edital de Convocação, e um Relatório Informativo acompanhados de fotocópias dos
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documentos citados no Artigo 29º deste Estatuto Social até 05 (cinco) dias antes da data
Assembléia Eleitoral;

§ 3º - A eleição será feita pôr votação secreta, onde o associado apto a votar, receberá
uma cédula rubricada pelo presidente da mesa, representante da FEBAPE e por um
mesário previamente identificado; irá até a cabine de votação, fará a escolha da chapa, e
em seguida depositará a cédula na urna indicada pela mesa.

§ 4 º - Cada chapa terá direito de apresentar até 01 (um) associado para servir de fiscal da
Assembléia, por sessão de votação;

§ 5 º - No ato de votar o associado assinará o Livro ou Lista de Registro de Presença para


tanto destinado, caso não saiba assinar, o seu nome será colocado por completo pelo
mesário, com letra de forma e recolherá a sua impressão digital do polegar da mão direita,
ao lado do nome, constando a expressão "a rogo”;

§ 6 º - Para validade da eleição será indispensável o quórum mínimo de 20 % (vinte pôr


cento) dos associados quites com suas obrigações estatutárias. Sendo que a verificação
do quórum se dará no encerramento do processo de votação e em caso de não obtenção
do quórum em 02 (duas) convocações feitas através de Editais, será o fato comunicado a
FEBAPE, esta por sua vez, mediante solicitação expressa da Assembléia Geral,
providenciará uma Diretoria Provisória para assumir a direção da Colônia, até que seja
possível a realização de outra Assembléia Geral Eleitoral, para escolha do novo Conselho
Administrativo e do novo Conselho Fiscal; de acordo com as normas previstas neste
Estatuto Social;

§ 7º - A apuração da Eleição será logo após o término da votação pelos mesários, e o


resultado será registrado no livro de registro de Atas e proclamado o resultado final da
eleição em seguida;

§ 8º - Compete A FEBAPE, efetuar a posse dos eleitos em até 30 (trinta) dias após a
eleição, desde que a eleição seja devidamente homologada pela mesma depois de
verificado a legalidade do pleito.

§ 9º- Se por qualquer motivo o mandato da diretoria seja extinto sem que haja a
convocação eleitoral, compete a Assembleia Geral eleger uma diretoria provisória
composta por 03 (três) membros associados para assumir a direção da Colônia, por um
período de até 120 (cento e vinte Dias) quando deverá ser expedido um novo edital de
convocação eleitoral.

Parágrafo Único: só serão computados os votos que a Cédula Eleitoral esteja


comprovadamente assinada pelo Presidente e pelo Mesário, podendo ser considerados:
Válidos, brancos e nulos.

Artigo 31° - Na Assembléia Geral Eleitoral da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-57


de Lauro de Freitas, poderão ser colocadas urnas de votação nas comunidades distantes
da sede do município, obedecendo todas as condições previstas neste Estatuto, desde que
seja notificado no Edital de convocação.

SEÇÃO V - Do Conselho de Administração


Artigo 32º- A Colônia será administrada por um Conselho Administrativo composto de 06
(seis) membros, sendo: um Presidente; um Vice-Presidente; 1º Secretario; 2º Secretario; 1º
Tesoureiro; 2º Tesoureiro, para um período de mandato de 03 (anos) anos, sendo
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permitida a reeleição de seus membros, submetendo-se as normas contidas na Seção IV
do Capítulo IV deste Estatuto Social; podendo qualquer um dos membros ser substituído
dentro do período de mandato por decisão da Assembleia Geral Extraordinária convocada
para este fim.

Parágrafo Único: O exercício dos cargos eletivos do Conselho Administrativo da Colônia


obedecerá às normas vigentes da CLT.

Artigo 33º - Ao Conselho de Administração compete:


a) Elaborar a Pauta a ser apresentada na Assembléia Geral;
b) Organizar o cronograma anual de trabalho da Colônia;
c) Cumprir e zelar pelo cumprimento deste Estatuto Social, das deliberações dos
Órgãos Estaduais, Federais e Municipais ligados a pesca e da Federação Baiana
dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura – FEBAPE bem como das Assembleias
Gerais;
d) No que concerne aos assuntos inerentes ao exercício das atividades pesqueiras,
representar perante as autoridades os associados da Colônia, especialmente no que
se refere a matrícula de inscrição (RGP / CIR, licenças e vistos de pescadores e de
suas embarcações;
e) Manter convênio com Instituições Previdenciárias visando o bem-estar dos seus
associados;
f) Admitir e demitir empregados da Colônia;
g) Traçar normas para aplicação do fundo da Colônia;
h) Promover e coordenar festividades ao ensejo do dia 29 de junho “Dia do Pescador”
e/ou outras datas comemorativas;
i) Praticar de um modo geral todos os atos da gestão da Colônia.

Artigo 34º - O Conselho Administrativo se reunirá ordinariamente uma vez a cada


trimestre, e extraordinariamente pôr proposta de qualquer um de seus membros e em suas
reuniões serão lavradas Atas em Livro Próprio.

Artigo 35º - Os membros do Conselho Administrativo serão substituídos pelos seus


respectivos substitutos e caso o impedimento ultrapasse a 180 (cento e oitenta) dias, a
convocação do substituto será em caráter definitivo na forma deste Estatuto Social, exceto
em casos de desincompatibilização para fins eleitorais.

Artigo 36º - Os Administradores eleitos ou contratados não serão pessoalmente


responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da entidade, mas responderão
solidariamente pelos prejuízos resultantes dos seus atos, se procederem com culpa ou
dolo.

Parágrafo Único - A Colônia responderá pelos atos a que se refere este artigo se houver
os retificados, ou deles lograr proveitos.

Artigo 37º - São inelegíveis além das pessoas impedidas por Lei, os condenados a pena
que vede, ainda que temporariamente o acesso aos cargos públicos, pôr crime, falência,
prevaricação, suborno, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a
propriedade alheia.

Artigo 38º - O Diretor ou Associado que em qualquer operação, tenha interesse oposto ao
da Colônia não poderá participar das deliberações referentes a essa operação, cabendo-
lhe acusar seu impedimento.

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COLÔNIA DE PESCADORES E AQÜICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS
” A União é a Nossa Força”
Artigo 39º - Os componentes do Conselho de Administração e Fiscal equiparam–se aos
administradores das Sociedades Anônimas para efeito de responsabilidade criminal.

Artigo 40º - Sem prejuízo da ação que couber ao associado, a sociedade, por seus
direitos, ou representadas pelo seu associado escolhido em Assembléia Geral com o
conhecimento da Federação Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura- FEBAPE,
terá o direito de ação contra os administradores para promover as suas responsabilidades.

Parágrafo Único – Não podem compor no mesmo órgão de Administração, os parentes


entre si em primeiro e segundo grau e em linha reta ou colateral.

Artigo 41º - Compete ao Presidente:


a) Representar a Colônia em juízo e fora dele;
b) Supervisionar os serviços da Colônia;
c) Despachar e assinar o expediente, autorizar despesas, bem como, conceder
auxílios e benefícios aos associados, observando na alínea “g” do Artigo 33º.
d) Abrir, rubricar e encerrar os Livros da Colônia;
e) Verificar mensalmente e assinar com o Tesoureiro, os cheques e instrumentos de
procuração atinentes a Tesouraria;
f) Apresentar anualmente o relatório de diretoria;
g) Apresentar anualmente á autoridade competente, uma relação nominal de todos os
associados e todas as embarcações de pesca que estacionarem na zona de sua
jurisdição, quando possível;
h) Comunicar ás autoridades competentes, toda e qualquer irregularidade verificada na
zona de jurisdição da Colônia.

Artigo 42º - Compete ao Secretário (a):


a) Organizar e dirigir os serviços da Secretaria da Colônia, inclusive no que tange aos
empregados;
b) Secretariar as reuniões de Diretores e lavrar suas Atas;
c) Manter na sede da Colônia sob sua responsabilidade os Livros e Documentos da
Entidade não atinentes a Tesouraria;
d) Redigir e assinar a correspondência social;
e) Exercer funções que lhe forem delegadas pelo Presidente;

Artigo 43º - Compete ao Tesoureiro:


a) Organizar e redigir a contabilidade da Colônia que se representem valores;
b) Manter na sede da Colônia sob sua responsabilidade os haveres, títulos e
documentos da Colônia que se representem valores;
c) Organizar e redigir todos os serviços da Tesouraria;
d) Abrir as contas em Bancos de escolha da Diretoria e em nome da Colônia;
e) Assinar com o presidente os cheques para movimentação das contas bancária da
Colônia, bem como os instrumentos de procuração atinentes a tesouraria;
f) Efetuar pagamento e recebimentos;
g) Apresentar a Diretoria Balancetes Mensais do movimento financeiro da Colônia;
h) Elaborar o Balanço Anual;
i) Organizar, dirigir e fiscalizar o serviço de cobranças de Contribuições Sociais
mensais dos Associados da Colônia;

Artigo 44° - Compete a cada membro Substituo do Conselho Administrativo da Colônia:


a) Substituir o Titular de seu cargo, em suas faltas e impedimentos;
b) Assumir o mandato do Titular de seu Cargo, em caso de vacância, até o seu
Término;
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COLÔNIA DE PESCADORES E AQÜICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS
” A União é a Nossa Força”
c) Prestar, de modo geral, sua colaboração ao respectivo Titular de seu Cargo;

Parágrafo Único – Os membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal que cometerem


atos lesivos contra a imagem da Colônia e de sua diretoria, ou faltarem a 03 (três) reuniões
consecutivas sem motivos justificados, poderão ser afastados do seu cargo mediante
processo regular com decisão da Assembléia Geral.

SEÇÃO VI - Do Conselho Fiscal


Artigo 45º - A Colônia, terá sua gestão assistida e controlada por um Conselho Fiscal,
composto de 03 (três) membros titulares e 03 (três) respectivos Suplentes, todos os
membros associados, eleitos pela mesma Assembléia Geral Eleitoral que eleger o
Conselho Administrativo, com o período de mandato igual sendo permitida a reeleição para
apenas mais 01 (um) mandato consecutivo.

Artigo 46º - Compete aos membros do Conselho Fiscal:


a) Examinar Livros, documentos, correspondências e fazer inquéritos de qualquer
natureza;
b) Estudar minuciosamente o balanço mensal e verificar a situação de caixa;
c) Apresentar a Assembléia Geral Ordinária o parecer sobre os negócios financeiros,
tomando pôr base o inventário e as contas dos exercícios;
d) Convocar, extraordinariamente, em qualquer tempo a Assembléia Geral, se
ocorrerem motivos graves e urgentes.

Artigo 47º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis e
enumerados no Artigo 37º deste Estatuto, os parentes entre si até o segundo grau em linha
reta ou colateral;

Artigo 48° - Compete a cada membro Suplente do Conselho Fiscal da Colônia:


a) Substituírem o Titular de seu cargo, em suas faltas e impedimentos;
b) Assumir o mandato do Titular de seu Cargo, em caso de vacância, até o seu
término;
c) Prestar, de modo geral sua Colaboração ao respectivo Titular de seu Cargo e
Colônia.

Artigo 49º - O associado não pode exercer cargos nos órgãos de Administração e
Fiscalização ao mesmo tempo;
CAPÍTULO V
Das Despesas e Receitas
SEÇÃO I - Da Distribuição das Despesas
Artigo 50º - As despesas gerais da Colônia serão cobertas por todos os associados,
mediante contribuições sociais mensais efetuadas através de arrecadação central do
sistema Federativo / Federação Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura /
FEBAPE), efetuados (preferencialmente) via rede bancaria em Bancos oficiais (Banco do
Brasil / Caixa Econômica Federal), no valor mínimo equivalente a 2% (dois por cento) do
salário mínimo vigente no País, cabendo a Assembleia Geral decidir quando houver
necessidade de aumentar o valor da contribuição, sendo que a mesma não poderá
ultrapassar ao teto do percentual de 05 % (cinco pôr cento) sobre o salário mínimo.

Artigo 51º - As despesas de caráter assistencial serão cobertas pelo fundo beneficente
criado com a anuência da Assembleia Geral.

Artigo 52º - A Colônia, iguala-se as Empresas em relação aos seus empregados para fins
trabalhistas e previdenciários.
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” A União é a Nossa Força”
SEÇÃO II - Das Receitas da Colônia
Artigo 53º - Constituem-se receitas da Colônia:
a)– Contribuições Sociais mensais de Associados;
b) - Subvenções ou doações querem públicas ou particulares;
c) - Rendas provenientes do funcionamento dos seus diferentes serviços;
d) - Rendas de Capital aplicado;
e) - Renda de bens móveis e imóveis;
f) - Resultados positivos decorrentes de participação de outras sociedades;
g) - Venda de gelo, combustível (óleo diesel, lubrificante e gasolina), material e
equipamento de pesca e beneficiamento de pescados;

CAPÍTULO VI
Das Dissoluções e Liquidações
Artigo 54º - A Colônia, poderá dissolver-se em pleno direito:
a) Voluntariamente, quando assim deliberarem os associados em Assembléia Geral, na
forma do artigo 23º deste Estatuto;
b) Pela consecução de objetivos pré-determinados;
c) Em virtude de alteração de sua forma jurídica ressalvada a de Sindicato e
Sociedade cooperativa.

Artigo 55º - A Dissolução da Colônia, importará no cancelamento junto ao Cartório de


Registro Civil de Pessoas Jurídicas, nesse caso, o patrimônio da Colônia será transferido
para outra sociedade congênere, devendo essa sociedade ser escolhida pela mesma
Assembléia Geral que decidiu pela sua dissolução, devendo o fato ser aprovado pela
FEBAPE.

CAPÍTULO VII
Da Normalização, Fiscalização e Orientação.
Artigo 56º - A normatização, a fiscalização e orientação da Colônia de Pescadores e
Aquicultores Z-57 de Lauro de Freitas, será exercida pela Federação Baiana dos
Trabalhadores da Pesca e Aquicultura - FEBAPE, com a observação do disposto na Lei N°
11.699 de 13 de junho de 2008.

CAPÍTULO VIII
Dos Livros
Artigo 57° - A Colônia, possuirá os seguintes Livros:
I – De Matrícula;
II – De Atas das assembleias Gerais;
III –Outros, fiscais e Contábeis, quando obrigatórios;

CAPÍTULO IX
Das Disposições Gerais
Artigo 58º - Colônia, poderá ser dividida em zonas denominadas Posto Avançado ou Ponto
de Apoio da Colônia Z-57

§1º - A Colônia poderá criar nas áreas de sua jurisdição tantos Postos Avançados ou
Pontos de Apoio, quantos forem julgados necessários, desde que procedam da expressa
aprovação da FEBAPE, com a observação do disposto na Lei N° 11.699 de 13 de junho de
2008.
§ 2º - No Posto Avançado ou Ponto de Apoio da Colônia poderá ter um membro do
Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal ou ainda, na impossibilidade desses, um
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COLÔNIA DE PESCADORES E AQÜICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS
” A União é a Nossa Força”
Associado, identificado e eleito pelos Associados da Colônia na Comunidade a ser
atendida no referido local; e será denominado Representante Distrital, constado em Ata e
registrada em Cartório, com o fim de mandato junto com o Conselho Administrativo em
exercício.

Artigo 59° - Compete ao Representante Distrital:


a) Fazer o recebimento das Contribuições Sociais mensais dos Associados da Colônia,
emitindo recibos fornecidos pela Colônia, prestando contas ao Conselho
Administrativo, durante a visita de seus membros ao Posto Avançado ou Ponto de
Apoio ou também na sede da Colônia;
b) Na ausência do Presidente do Conselho Administrativo, quando possível, participar
de reuniões na comunidade, representando a Colônia principalmente quando o
assunto for sobre Pesca Artesanal, Aquicultura e meio ambiente;
c) Manter o Conselho Administrativo informado das possíveis necessidades dos
Associados da Comunidade, para providencias por parte do Conselho, visando
garantir o acesso aos direitos sociais dos mesmos;

Parágrafo Primeiro - Toda e qualquer ação do Representante Distrital em consequência


de sua competência, será sempre de forma voluntária, não podendo exigir do associado
qualquer tipo de gratificação ou vantagem pessoal por serviços que seja de competência
da Colônia.

Parágrafo Segundo – O Representante Distrital poderá ser substituído, por solicitação do


mesmo, endereçada ao Presidente do Conselho Administrativo da Colônia ou quando a
maioria dos associados da Comunidade onde o mesmo atue manifestar insatisfação pelos
serviços voluntários prestados, mencionados neste Estatuto.

Parágrafo Terceiro – Não podem ser eleitos como Representante Distrital, parentes dos
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal até 3º (terceiro) grau em linha reta e
colateral e os que tiverem em condição de impedimento por este Estatuto.

Artigo 60º - O Associado que tenha exercido cargo na diretoria da Colônia em mandatos
anteriores e que tenha deixado pendências nas prestações de contas ou cometido
qualquer ato lesivo aos interesses da Colônia, ficará inelegível durante o período de 06
(anos) anos.

Artigo 61º - A Colônia poderá constituir posto ou mercado para concentração dos produtos
das pescarias, para a venda direta á população local e para distribuições aos centros
consumidores, revertendo em benefícios para a Colônia o superávit resultante de sua
exploração.

Artigo 62º - Pôr deliberação da Assembléia Geral, a Colônia poderá organizar sob forma
reembolsável, um serviço de venda de gêneros alimentícios e materiais de pesca, bem
como Parceria para facilitar a prestação de serviços médicos e odontológicos aos seus
Associados, desde que isso não comprometa as despesas consideradas permanentes
necessárias para o cumprimento de sua finalidade essencial mencionada neste Estatuto.

Parágrafo Único – Os serviços a que se refere este artigo não visarão lucros, podendo,
entretanto, operar de forma a ser financeira e economicamente autossuficiente.

Artigo 63º - A Colônia, tem como Símbolos Oficiais:


a) Bandeira retangular, de cor branca, no canto esquerdo o emblema da Colônia e no
meio, em curva a sua denominação completa pôr cima do Estado da Bahia;
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” A União é a Nossa Força”
b) Escudo tendo no interior sobre o campo azul, o símbolo do Cruzeiro do Sul
encimado pelo dístico “Pátria e Dever”.

Artigo 64º - Os casos omissos que não possam ser resolvidos por analogia ou equidade,
serão submetidos á Assembleia Geral com anuência da Federação Baiana dos
Trabalhadores da Pesca e Aquicultura- FEBAPE, resguardando os preceitos da Lei N°
11.699 de 13 de junho de 2008.

Lauro de Freitas – Bahia, 20 de agosto de 2021

___________________________
Bruno Ribeiro Capirunga
Presidente da Assembleia

___________________________
Arivaldo de Souza Santana
Secretário da Assembleia

__________________________

Assessor jurídico – OAB______

___________________________
Presidente da Colônia

___________________________
Secretario

___________________________
Tesoureiro

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COLÔNIA DE PESCADORES E AQÜICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS
” A União é a Nossa Força”
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA DA COLÔNIA DE PESCADORES E
AQUICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS, PARA REFORMA ESTATUTARIA,
ELEIÇÃO E POSSE DA NOVA DIRETORIA, REALIZADA EM 2O AGOSTO DE 2021.
Aos vinte dias do mês de agosto do ano de dois mil e vinte e um (20-08-2021), reuniram-se
os associados da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-57 de Lauro de Freitas em sua
sede social situada a Praia de Buraquinho s/n, Lauro de Freitas, Bahia Cep 42.700-000,
com a finalidade de discutir assuntos administrativos referentes a organização sindical,
reforma do Estatuto, eleição e posse da diretoria da Colônia e outros assuntos de interesse
dos seus associados, em cumprimento ao Edital de Convocação expedido em 10 de
agosto de 2021, cuja teor segue: EDITAL DE CONVOCAÇÃO: ASSEMBLEIA GERAL
EXTRAORDINÁRIA. Pelo presente Edital, a COLÔNIA DE PESCADORES E
AQUICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS, na forma do Capítulo IV, do seu Estatuto
Social convoca seus associados (as) a se fazerem presentes à Assembleia Geral
Extraordinária, a ser realizada e organizada da seguinte forma: I - DATA: 20 de agosto de
2021. II - HORÁRIO: a) - 08:00hs. Em 1ª convocação com metade e mais um dos
associados presentes com direito ao voto; b) - 09:00hs. Em 2ª convocação com 1/3 dos
associados presentes com direito ao voto; c) - 10:00hs. Em 3ª e última convocação com
mínimo 20% dos associados com direito ao voto. III – LOCAL: Sede Social da Colônia de
Pescadores – na Praia de Buraquinho, s/n Lauro de Freitas - Bahia. IV – ORDEM DO DIA:
1- Organização Sindical da Colônia; 2- Reforma do Estatuto da Colônia; 3- Eleição e Posse
a Diretoria: 4. Assuntos de interesse dos associados. - Em caso de não obtenção do
quórum, deverá ser expedido um novo Edital de Convocação de acordo com as normas
previstas no Estatuto Social. A Assembléia em tela só deliberará sobre o assunto
constante na “Ordem do Dia”. Lauro de Freitas - Bahia, 10 de agosto de 2021. Bruno
Ribeiro Capirunga / Secretário da Colônia em exercício. Exatamente às 10:00hs, em 3ª
convocação, o Senhor Bruno Ribeiro Capirunga, ex-secretário da Colônia, designado pelos
presentes para presidir essa Assembleia, procedeu a abertura dos trabalhos convidando o
Diretor Técnico da FEBAPE, senhor Arivaldo de Souza Santana, para secretariar os
trabalhos da mesa e proceder a lavratura da Ata, registrou a presentão e convidou o
Presidente da Federação Baiana dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura, Senhor
Antônio Carlos Teixeira, para compor a mesa. Após a composição da mesa, o Presidente
fez um breve esclarecimento sobre a situação da Colônia, informando que o mandato da
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” A União é a Nossa Força”
diretoria da qual ele foi o Presidente, havia terminado, e que diante da situação da
pandemia e da falta de interesse da maioria dos associados, não foi possível a realização
de uma eleição para escolha da nova diretoria de acordo as normas estatutárias, diante
disso, sugeria que nessa Assembléia fosse feita a escolha de alguns associados para
compor uma diretoria provisória que num prazo mais curto possível pudesse realizar a
eleição para escolha da nova diretoria da Colônia. Após uma breve consulta entre os
associados foi apresentado os nomes dos associados: Anderson Santana de Assis, Amiel
Rios Silva e Mauricio Costa Nascimento: para compor a diretoria provisória nos cargos de
Presidente, Secretario e Tesoureiro respectivamente, por um período de até 180 (cento e
oitenta dias) quando deverá ser realizada a eleição regular para escolha da diretoria da
Colônia. Em seguida o Presidente abordou a questão da organização confederativa da
Colônia, apresentou o novo modelo de estatuto dando conhecimento do teor de todos os
artigos modificados e colocou a proposta em votação, bem como os nomes dos novos
componentes da diretoria provisória, orientando que aqueles que fosse favorável a
sugestão apresentada, permanecesse em seus lugares e aqueles que fosse contrário se
pusesse de pé e usasse a palavra para justificar seu voto casa desejasse, como todos
permaneceram em seus lugares, a reforma estatutária da Colônia de Pescadores e
Aquicultores Z-57 de Lauro de Freitas, e a eleição dos novos membros da diretoria, foi
aprovado por todos os presentes tendo os mesmos sido empossados nos seus respectivos
cargos, ficando assim composta a diretoria provisória: Presidente – Secretario - Tesoureiro.
Com mandato que se inicia nesta da data de 20 de agosto de 2021, e termina em 20 de
dezembro de 2021. Em seguida o Presidente franqueou a palavra para quem quisesse
fazer uso da mesma como não houve nenhuma manifestação nesse sentido e por não
haver mais nenhum a assunto a tratar, deu por concluído os trabalhos dessa Assembleia
encerrando-a as 12hs, e para constar, eu, Arivaldo Souza de Santana, redigi e lavrei a
presente Ata, que depois de lida e por todos aprovada, vai por mim assinada, e pelo
Presidente da mesa. Lauro de Freitas Bahia, 20 de agosto de 2021.Arivaldo Souza de
Santana, secretario.

________________________
Secretário da Assembleia

________________________
Presidente da Assembleia

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LISTA DE PRESENÇA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA PARA REFORMA
DO ESTATUTO, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA DA COLÔNIA DE PESCADORES E
AQUICULTORES Z-57 DE LAURO DE FREITAS, REALIZADA EM 20 DE AGOSTO DE
2021.
Nome RG. Assinatura

_______________________ _____________________
Presidente da Assembleia Secretário da Assembleia

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