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Como fazer uma análise de risco segurança patrimonial: 4 etapas,

fórmulas e dicas
Aprender como fazer uma análise de risco para segurança patrimonial é uma etapa fundamental para
empresas identificarem quais são suas prioridades dentro dessa área. Entre as etapas fundamentais dessa

avaliação estão:

1. Identificação os principais ativos da organização

2. Reconhecimento dos riscos

3. Análise de Riscos

4. Avaliação de Riscos

A análise de riscos é uma das fases iniciais da implantação da gestão de segurança patrimonial.

Antes de colocar um plano de ação em prática e monitorá-lo, é fundamental a compreensão sobre:

quais riscos a organização corre;

qual a probabilidade deles acontecerem;

o impacto da concretização da ameaça.

Dessa forma, é possível priorizar as ações que devem ser implementadas para alcançar o nível ideal de

segurança patrimonial.
De maneira geral, aprender como fazer uma análise de risco segurança patrimonial é a base da gestão de

segurança patrimonial. Por onde tudo começa.

Como fazer uma análise de risco segurança patrimonial: 4 etapas


A etapa de análise tem como objetivo identificar as ameaças as quais uma organização está sujeita, como

forma de prevenção e correção de possíveis riscos.

Para isso sugerimos que você siga as etapas abaixo.

1. Identificação dos principais ativos da organização


A segurança patrimonial tem o objetivo de proteger os ativos de uma empresa.

Quando o assunto é segurança, é comum o desejo de implementar medidas que atendam ao negócio
como um todo, livrando- de todo o mal.

Entretanto, essa postura é inviável, tanto financeiramente quanto estrategicamente. Por isso é importante:

realizar a identificação do ativo que deve ser protegido prioritariamente;

realizar os investimentos necessários;

verificar a implementação dos processos propostos;


medir os resultados, para então se concentrar em um segundo risco.

A definição de prioridade deve considerar alguns fatores que irão definir qual risco é mais crítico à
organização.

Por isso comece elencando quais são os ativos mais valiosos para a empresa.

Entre os ativos prioritários das empresas, geralmente estão:

as pessoas;

maquinários e equipamentos;

dados e informação e mais.

2. Reconhecimento dos riscos


Uma vez que você já tem em mãos a lista com os principais ativos da empresa é hora de identificar quais
os riscos associados a cada uma das ameaças.

Os riscos podem ser diversos, desde:

alterações de mercado;

pandemias;
roubos e furtos;

incêndios;

sabotagem e mais.

3. Análise de Riscos
Essa é a etapa central de como fazer uma análise de risco da segurança patrimonial.

Aqui acontece a análise do impacto (ou influência) dos riscos identificados, anteriormente, nos principais

ativos da empresa.

Vamos indicar que você use o Método de Mosler, que se baseia em probabilidades e avaliações subjetivas
para determinar o impacto do risco.

É preciso que a cada risco você faça uma nova avaliação usando o modelo abaixo.

Método de Mosler

A análise de risco por meio do Método Mosler avalia, cada ameaça, em 6 critérios:

1. Critério da função “F”

2. Critério da Substituição “S”


3. Critério de profundidade “P”

4. Critério da Extensão “E”

5. Critério da Agressão “A”

6. Critério da Vulnerabilidade “V”

Cada risco deve ser analisado em todos os critérios e deve receber uma pontuação que vai de 1 a 5.

Critério da função “F”

Qual é o impacto da ameaça no core business da empresa:

Muito Gravemente (5);

Gravemente (4);

Mediamente (3);

Levemente (2);

Muito Levemente (1).

Por exemplo, se o negócio em questão é transportadora, ter um dos veículos roubados tem um impacto no

core business entre 4 e 5.


Entretanto, em uma outra empresa na qual o core business não está relacionado ao transporte, mas a

vendas, por exemplo, o roubo de um carro tem um impacto médio de 2 a 3.

Critério da Substituição “S”

Mede o quão rápido o patrimônio pode ser substituído:

Muito Dificilmente (5);

Dificilmente (4);

Sem Muitas Dificuldades (3);

Facilmente (2);

Muito Facilmente (1).

Esse cálculo deve considerar a capacidade financeira da empresa e a oferta do bem no mercado.

Por exemplo, se um estoque de remédios é roubado, quanto tempo leva para produzir outro estoque para

atender seus clientes?

Critério de profundidade “P”

Mede os efeitos do risco para com a imagem da empresa:


Perturbações muito graves (5);

Perturbações Graves (4);

Perturbações Limitadas (3);

Perturbações Leves (2);

Perturbações Muito Leves (1).

Em 2019 uma cervejaria de Minas Gerais sofreu com a contaminação de seus produtos levando alguns

clientes a óbito e outros a um estado grave de saúde. Não é preciso dizer que um risco como esse deve ser
considerado como perturbação de nível 5 na imagem da marca no mercado.

Critério da Extensão “E”

Qual é a extensão territorial do resultado da manifestação concreta do risco:

Caráter internacional (5);

Caráter nacional (4);

Caráter regional (3);

Caráter local (2);

Caráter individual (1).


Esse critério tem uma variação considerável de acordo com a atuação da empresa. O recall de um acessório
de um carro deve ser considerado de nível 4 ou 5 por uma montadora.

Critério da Agressão “A”

Qual as chances da ameaça se concretizar:

Muito Alta (5);

Alta (4);

Média (3);

Baixa (2);

Muito Baixa (1).

Uma pandemia que colocaria a população mundial em isolamento social têm um risco muito baixo de
acontecer, mas sabemos agora, melhor do que nunca, que não é impossível.

Entretanto, geralmente, riscos com baixas chances de se materializam não são vistos como prioridade, a
não ser que o impacto dos demais critérios sejam muito alto.

É por isso que não devemos analisar apenas um critério para identificar riscos que serão priorizados.

Critério da Vulnerabilidade “V”


O quanto a empresa tem a perder, na área financeira, caso a ameaça se torne real:

Muito Alta (5);

Alta (4);

Média (3);

Baixa (2);

Muito Baixa (1).

Compra de novos equipamentos, indenizações, campanhas de marketing para melhorar a imagem pública,
multas e mais. Tudo isso deve ser considerado para avaliar o impacto financeiro de um risco.

 4. Avaliação de Riscos


Feita a análise é hora da avaliação de riscos. Entretanto, antes de continuarmos, é importante que você
saiba que esse dois pontos, análise e avaliação, são complementares.

Em um processo que tem o objetivo de fazer uma análise de risco da segurança patrimonial é necessário
identificar:

magnitude do risco;
a probabilidade da ameaça;

classe do risco.

Cálculo da magnitude do risco “C”

I – Importância do risco: I = F x S

D –  Danos ocasionados: D = P x E

C –  Magnitude do risco: C = I + D

Cálculo da Probabilidade “PR”

A – Critério da Agressão

V –  Critério de vulnerabilidade

PR –  Probabilidade: PR =  A x V

Cálculo da classe de risco “ER”

ER – Grandeza do Risco: ER = C x PR

Com todos esses números em mãos é hora de usar a tabela de classificação do risco para identificar se ele
é ou não prioritário na definição de medidas de segurança patrimonial.
Fonte: GlobalSeg

O resultado de toda essa matemática deve ser organizado para a visualização geral de todos os riscos e
critérios. Como? O modelo abaixo é um exemplo de como visualizar os resultados de maneira geral.
Fonte: Gestão de Segurança Privada 

A análise de risco segurança patrimonial deve ser realizada por


profissionais
Aprender como fazer uma análise de risco segurança patrimonial é apenas uma das etapas da gestão de
segurança patrimonial. Além disso, não é algo que é feito e posto na gaveta. Constantemente deve ser
revisto, atualizado e gerenciado.

Ameaças com classes de risco baixo podem mudar de cenários rapidamente e vice versa.

É por isso que a terceirização é a opção ideal para a organização.

Empresas de segurança patrimonial precisam de uma autorização da Polícia Federal para funcionar e suas
atividades são regulamentadas pela Lei nº 7.102, de 1983.

Antes de contratar uma empresa terceirizada de segurança patrimonial confira se ela está legalizada

acessando o site da Polícia Federal.

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