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Sua estrutura é composta pelos modelos de capa, histórico das versões, índice e
conteúdo. Além disso, para simplificar a elaboração, o modelo foi disposto incluindo em seu texto
as fases internas, que não necessariamente necessitam constar no documento final (indicado na
descrição das etapas). Também foi disponibilizado “Material de Apoio” que detalha as ferramentas
passíveis de serem utilizadas na construção do Plano.
Por fim, consigna-se que o presente material pode ser revisado a qualquer tempo e,
considerando que representa um referencial básico para a elaboração de Planos Diretores no âmbito
do Ministério Público Militar, podem ser acrescidos outros elementos julgados necessários pela
equipe de elaboração.
(modelo de capa)
Índice
1. Apresentação
2. Definições e Siglas
3. Metodologia Aplicada
4. Documentos de Referências
5. Vinculação Estratégica do Plano
6. Diagnóstico
7. Identificação das necessidades
8. Plano de Metas e Ações
9. Pano Orçamentário
10. Identificação dos fatores críticos de sucesso
11. Plano de Gestão de Riscos
12. Monitoramento
13. Anexos
(modelo conteúdo)
1. Apresentação
Descrição sucinta sobre o objetivo do Plano, incluindo referência à legislação aplicável, objetivos,
período de vigência, existência de recomendação dos órgãos de controle, bem como outras
informações julgadas pertinentes.
Deve-se fazer um resumo das principais características do Plano, descrevendo as etapas para a sua
elaboração e os objetivos a serem alcançados.
Plano Diretor: documento que expressa as políticas e diretrizes da organização afetas à respectiva
área de competência, contemplando o desdobramento do Plano Estratégico;
(...)
Lista de Abreviaturas:
3. Metodologia Aplicada
Descrever brevemente a metodologia utilizada para a elaboração do Plano Diretor.
4. Documentos de Referência
Listar os documentos relevantes utilizados para a elaboração do Plano Diretor.
6. Diagnóstico
Busca compreender a situação atual da unidade, para, de acordo com a análise de cenário interno e
externo, buscar as ações que são necessárias e prioritárias para o atingimento dos objetivos.
Obs: No caso do PDTI, pode-se incluir o tópico “Estrutura Instalada”, incluindo “Parque
Tecnológico Instalado”, “Sistemas de Informação”, dentre outros elementos. Nesse caso, sugere-se
incluir as tabelas como anexo.
Visão
Descrever a visão futura da unidade, estabelecendo quais objetivos se busca alcançar. “Onde
pretendemos chegar?”
Valores
Descrever os valores e atributos que definem o comportamento e comprometimento da unidade
com o órgão.
Deverão ser levantadas as ações que estão sendo executadas ou que já foram identificadas como
demanda da unidade.
A necessidade de identificação prévia das demandas será útil na análise e tomada de decisão quanto
à priorização, cancelamento e/ou alinhamento das atividades.
Neste tópico deverão ser analisados, de maneira estruturada, as variáveis externas (análise PEST*)
e internas que podem influenciar no atingimento dos objetivos da unidade, para sua posterior
consolidação na matriz SWOT*.
* vide material de apoio.
Fatores externos:
Fatores Políticos/Legais
Fatores Econômicos
Fatores Socioculturais
Fatores Tecnológicos
Fatores Internos
Matriz SWOT
Após a análise PEST ( fatores políticos, econômicos e tecnológicos) e de fatores internos, deverá
ser elaborada a matriz SWOT, que identifica, de forma sucinta as forças (strengths), as fraquezas
(weaknesses), as oportunidades (opportunities) e as ameaças (threats) do contexto da unidade.
Se forem identificados muitos elementos, pode-se utilizar a ferramenta de priorização, para se obter
os itens mais representativos de acordo com os seguintes critérios:
1 pts – Pouco importante;
2 pts – importante;
3 pts – muito importante.
FATORES INTERNOS
Forças Fraquezas
FATORES EXTERNOS
Oportunidades Ameaças
O detalhamento da análise de cenário fará parte da fase interna, devendo-se, entretanto, incluir a
matriz SWOT e elaborar texto descrevendo a estratégia a ser utilizada (Desenvolvimento,
Manutenção, Crescimento ou Sobrevivência, explicitadas no “Documentos de Apoio”) para, diante
do contexto de oportunidades e ameaças existentes, aproveitar as forças e neutralizar as fraquezas
do setor.
Pode-se utilizar para a priorização os critérios de Impacto, Complexidade e Coalizão Favorável (ver
Documentação de Apoio).
Caso seja necessário, novos critérios de priorização podem ser adicionados ou substituídos.
Os critérios de priorização podem refletir aspectos como limitações de tempo, restrições de
orçamento, grau de impacto e criticidade das necessidades inventariadas e representatividade no
alinhamento com as políticas e planos do Órgão. É possível atribuir pesos aos critérios definidos,
para diferenciá-los quanto à relevância.
2) Priorizar as necessidades inventariadas por meio da aplicação dos critérios definidos no processo
anterior.
Deve-se selecionar as necessidades classificadas como baixa prioridade, que não possuem previsão
de atendimento no período de validade do plano e inseri-las em uma lista de necessidades não
priorizadas, para reexame no próximo ciclo de elaboração do Plano.
Preencher a tabela abaixo, alocando a necessidade com maior pontuação no topo, seguindo-se as demais, em ordem decrescente de prioridade.
* Origem da demanda
**Áreas envolvidas
A priorização será dada de acordo com os critérios definidos no item 7.1.
8. Plano de Metas e Ações
Nesta etapa, as necessidades identificadas serão desdobradas em Metas e Ações.
A partir das necessidades identificadas, deve-se alocar uma ou mais metas. A meta é mais concreta
que a necessidade e, por isso, é mas simples visualizar que ações tomar para atingir cada meta.
As metas devem ser quantificáveis, com propósitos bem definidos, por meio de indicadores e
prazos.
Após, deve-se definir as ações a serem executadas para alcançar as metas estabelecidas, destacando
os respectivos responsáveis principais.
As ações são o conjunto de tarefas – atividades ou projetos – que deverão ser cumpridas para que,
em conjunto, tenham grande probabilidade de produzir o alcance da meta estabelecida, eliminando
ou amenizando as causas do problema. São meios ou métodos específicos para se alcançar a meta.
Dessa forma, para cada meta, deve-se identificar que ações devem ser executadas para que as metas
sejam alcançadas, apontando responsáveis, prazos e recursos necessários.
Realizar a estimativa dos recursos orçamentários necessários para a realização das ações do Plano.
Consolidar o valor necessário para execução das ações planejadas agrupando-os por ano de vigência
e classificação em despesas de investimento e custeio.
O levantamento realizado para a elaboração do Plano deve ser utilizado para embasar a proposta
orçamentária.
A unidade deverá estimar o custo para a execução as ações, inserindo o Plano Orçamentário na
forma apresentada a seguir:
O Plano Orçamentário detalha as informações sobre a execução das ações, evidenciando os prazos,
a categoria e recursos necessários.
13. Revisão
14. Anexos
A construção dos Planos Diretores do MPF, cuja metodologia foi adaptada do Manual de Referência
de Elaboração de Planos Diretores do CNMP, envolve três etapas: diagnóstico, planejamento e
consolidação. O diagnóstico engloba as atividades de levantamento da estrutura e análise das
políticas, normas e diretrizes vigentes; de construção da matriz SWOT; e de realização de inventário
de necessidades. A fase de planejamento, por sua vez, abarca as atividades de definição dos
objetivos de contribuição; identificação e revisão dos processos de trabalho; definição de
indicadores e de metas; elaboração do portfólio de projetos e iniciativas, com previsão
orçamentária; e gestão de riscos das ações elencadas no portfólio. Uma vez consolidada, a minuta
do Plano Diretor é submetida ao Subcomitê temático pertinente, reforçando assim os mecanismos
de governança da Instituição.