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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR


Procuradoria-Geral de Justiça Militar
Assessoria de Gestão Estratégica

Modelo de Referência - Plano Diretor:

O presente Modelo tem por objetivo guiar as unidades responsáveis do Ministério


Público Militar, na elaboração do seu Plano Diretor, conforme diretriz constante na Portaria PGJM
nº 111/2016. Para tanto, buscou-se adotar um padrão enxuto, simples e de fácil utilização. Caso seja
necessário maior detalhamento do processo, podem se consultados o Guia de Elaboração do PDTI,
coordenado pelo Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI/MP e Manual de
Referência de Elaboração dos Planos Diretores do CNMP, documentos utilizados como referência
para a elaboração do presente modelo.

Sua estrutura é composta pelos modelos de capa, histórico das versões, índice e
conteúdo. Além disso, para simplificar a elaboração, o modelo foi disposto incluindo em seu texto
as fases internas, que não necessariamente necessitam constar no documento final (indicado na
descrição das etapas). Também foi disponibilizado “Material de Apoio” que detalha as ferramentas
passíveis de serem utilizadas na construção do Plano.

Por fim, consigna-se que o presente material pode ser revisado a qualquer tempo e,
considerando que representa um referencial básico para a elaboração de Planos Diretores no âmbito
do Ministério Público Militar, podem ser acrescidos outros elementos julgados necessários pela
equipe de elaboração.
(modelo de capa)

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO


MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA MILITAR

PLANO DIRETOR DE XXXXXXXX


ANOX- ANOY
(modelo de histórico de versões)

Histórico das Versões

DATA VERSÃO DESCRIÇÃO AUTOR


(modelo de índice)

Índice

1. Apresentação
2. Definições e Siglas
3. Metodologia Aplicada
4. Documentos de Referências
5. Vinculação Estratégica do Plano
6. Diagnóstico
7. Identificação das necessidades
8. Plano de Metas e Ações
9. Pano Orçamentário
10. Identificação dos fatores críticos de sucesso
11. Plano de Gestão de Riscos
12. Monitoramento
13. Anexos
(modelo conteúdo)
1. Apresentação
Descrição sucinta sobre o objetivo do Plano, incluindo referência à legislação aplicável, objetivos,
período de vigência, existência de recomendação dos órgãos de controle, bem como outras
informações julgadas pertinentes.
Deve-se fazer um resumo das principais características do Plano, descrevendo as etapas para a sua
elaboração e os objetivos a serem alcançados.

2. Definições e Siglas (optativo)


Caso se julgue pertinente, para facilitar o entendimento do conteúdo, pode-se elaborar um texto
contendo os termos e abreviaturas utilizadas, com a sua respectiva descrição.

Considera-se, para fins deste Plano, as seguintes definições:

Plano Diretor: documento que expressa as políticas e diretrizes da organização afetas à respectiva
área de competência, contemplando o desdobramento do Plano Estratégico;
(...)

Lista de Abreviaturas:

PDTI: Plano diretor de Tecnologia da Informação;


(...)

3. Metodologia Aplicada
Descrever brevemente a metodologia utilizada para a elaboração do Plano Diretor.

4. Documentos de Referência
Listar os documentos relevantes utilizados para a elaboração do Plano Diretor.

Ex: Plano Estratégico, Plano de Gestão de Pessoas em relação ao Plano de Desenvolvimento de


Pessoas.

5.Vinculação Estratégica do Plano


Neste item, deve-se relacionar os objetivos estratégicos e estratégias do Ministério Público Militar
diretamente afetos ao tema tratado (pessoas, comunicação, tecnologia, etc), incluindo sua descrição,
metas e outros elementos pertinentes.
Objetivo Estratégico Descrição do Objetivo Estratégia Indicadores e metas
Estratégico

6. Diagnóstico
Busca compreender a situação atual da unidade, para, de acordo com a análise de cenário interno e
externo, buscar as ações que são necessárias e prioritárias para o atingimento dos objetivos.

6.1. Estrutura da unidade:


Descrever sinteticamente a estrutura organizacional, atribuições, quadro de pessoal, dentre outras
informações pertinentes.

Obs: No caso do PDTI, pode-se incluir o tópico “Estrutura Instalada”, incluindo “Parque
Tecnológico Instalado”, “Sistemas de Informação”, dentre outros elementos. Nesse caso, sugere-se
incluir as tabelas como anexo.

6.2. Referenciais Estratégicos da Unidade


Deve-se observar o alinhamento com o referencial estratégico da organização, de forma que o
referencial estratégico da unidade estenda o da organização
Missão
Descrever a missão da unidade, ressaltando o motivo da sua existência na organização.“Por que
existimos?”

Visão
Descrever a visão futura da unidade, estabelecendo quais objetivos se busca alcançar. “Onde
pretendemos chegar?”

Valores
Descrever os valores e atributos que definem o comportamento e comprometimento da unidade
com o órgão.

Objetivos Estratégicos da Unidade (Objetivos de Contribuição)


Descrever os objetivos estratégicos da unidade que estão alinhados aos objetivos estratégicos da
organização.
6.3. Demandas existentes:

Deverão ser levantadas as ações que estão sendo executadas ou que já foram identificadas como
demanda da unidade.
A necessidade de identificação prévia das demandas será útil na análise e tomada de decisão quanto
à priorização, cancelamento e/ou alinhamento das atividades.

6.4. Análise de Cenário

Neste tópico deverão ser analisados, de maneira estruturada, as variáveis externas (análise PEST*)
e internas que podem influenciar no atingimento dos objetivos da unidade, para sua posterior
consolidação na matriz SWOT*.
* vide material de apoio.

Fatores externos:
Fatores Políticos/Legais

Fatores Econômicos

Fatores Socioculturais

Fatores Tecnológicos

Fatores Internos
Matriz SWOT

Após a análise PEST ( fatores políticos, econômicos e tecnológicos) e de fatores internos, deverá
ser elaborada a matriz SWOT, que identifica, de forma sucinta as forças (strengths), as fraquezas
(weaknesses), as oportunidades (opportunities) e as ameaças (threats) do contexto da unidade.
Se forem identificados muitos elementos, pode-se utilizar a ferramenta de priorização, para se obter
os itens mais representativos de acordo com os seguintes critérios:
1 pts – Pouco importante;
2 pts – importante;
3 pts – muito importante.

FATORES INTERNOS
Forças Fraquezas

FATORES EXTERNOS
Oportunidades Ameaças

O detalhamento da análise de cenário fará parte da fase interna, devendo-se, entretanto, incluir a
matriz SWOT e elaborar texto descrevendo a estratégia a ser utilizada (Desenvolvimento,
Manutenção, Crescimento ou Sobrevivência, explicitadas no “Documentos de Apoio”) para, diante
do contexto de oportunidades e ameaças existentes, aproveitar as forças e neutralizar as fraquezas
do setor.

7. Identificação das necessidades


Identificar as necessidades (informação, serviços, infraestrutura, contratação etc), consolidar com
as ações em execução, as demandas identificadas em etapa anterior, considerando aspectos como:
redundância entre as necessidades identificadas, incoerência entre as necessidades identificadas,
possibilidade de agrupamento de necessidades semelhantes; interdependências entre as
necessidades.

Descrição da Estratégia da Estratégia da unidade Origem* Áreas**


Necessidade Organização relacionada
relacionada
* Origem da demanda
**Áreas envolvidas

Deve-se alinhar as necessidades identificadas às Estratégias da Organização estabelecidas nas


principais políticas e planos do órgão.
O alinhamento às estratégias da organização visa garantir que as ações sejam estabelecidas para
atendê-las. Ou seja, para assegurar que o cumprimento das necessidades apoie o alcance dos
objetivos da organização. Com isso, compatibiliza-se esses instrumentos, prevenindo incoerências,
gastos desnecessários e obtendo ganhos em eficiência.

7.1. Critérios de Priorização

Seguir as seguintes etapas:

1) Definir os critérios de priorização à luz do conhecimento das necessidades levantadas.

Pode-se utilizar para a priorização os critérios de Impacto, Complexidade e Coalizão Favorável (ver
Documentação de Apoio).
Caso seja necessário, novos critérios de priorização podem ser adicionados ou substituídos.
Os critérios de priorização podem refletir aspectos como limitações de tempo, restrições de
orçamento, grau de impacto e criticidade das necessidades inventariadas e representatividade no
alinhamento com as políticas e planos do Órgão. É possível atribuir pesos aos critérios definidos,
para diferenciá-los quanto à relevância.

2) Priorizar as necessidades inventariadas por meio da aplicação dos critérios definidos no processo
anterior.

Deve-se selecionar as necessidades classificadas como baixa prioridade, que não possuem previsão
de atendimento no período de validade do plano e inseri-las em uma lista de necessidades não
priorizadas, para reexame no próximo ciclo de elaboração do Plano.

3) Elaborar texto descritivo informando sucintamente a metodologia de priorização utilizada.


7.2. Priorização das Necessidades

Preencher a tabela abaixo, alocando a necessidade com maior pontuação no topo, seguindo-se as demais, em ordem decrescente de prioridade.

A seguir são dispostas as necessidades priorizadas conforme os critérios previamente definidos:

ID Descrição da Origem* Áreas** Priorização Soma


Necessidade Critério 1 Critério 2 Critério 3 Critério 4

* Origem da demanda
**Áreas envolvidas
A priorização será dada de acordo com os critérios definidos no item 7.1.
8. Plano de Metas e Ações
Nesta etapa, as necessidades identificadas serão desdobradas em Metas e Ações.

A partir das necessidades identificadas, deve-se alocar uma ou mais metas. A meta é mais concreta
que a necessidade e, por isso, é mas simples visualizar que ações tomar para atingir cada meta.

As metas devem ser quantificáveis, com propósitos bem definidos, por meio de indicadores e
prazos.
Após, deve-se definir as ações a serem executadas para alcançar as metas estabelecidas, destacando
os respectivos responsáveis principais.

As metas definem marcos mensuráveis, controláveis e quantificáveis para a satisfação das


necessidades inventariadas. Representam o valor do indicador a alcançar, em determinado prazo.

As ações são o conjunto de tarefas – atividades ou projetos – que deverão ser cumpridas para que,
em conjunto, tenham grande probabilidade de produzir o alcance da meta estabelecida, eliminando
ou amenizando as causas do problema. São meios ou métodos específicos para se alcançar a meta.

Dessa forma, para cada meta, deve-se identificar que ações devem ser executadas para que as metas
sejam alcançadas, apontando responsáveis, prazos e recursos necessários.

As ações deverão iniciar com verbo no infinitivo.


A seguir são descritas as metas a serem alcançadas e as ações associadas com as necessidades
identificadas e priorizadas. Ressalta-se que tais ações não são exaustivas, podendo ser atualizadas
durante a vigência do presente Plano Diretor.

Meta e Indicador Ação


Necessidade Indicador Meta Prazo ID Descrição Responsável
9. Plano Orçamentário

Realizar a estimativa dos recursos orçamentários necessários para a realização das ações do Plano.
Consolidar o valor necessário para execução das ações planejadas agrupando-os por ano de vigência
e classificação em despesas de investimento e custeio.
O levantamento realizado para a elaboração do Plano deve ser utilizado para embasar a proposta
orçamentária.
A unidade deverá estimar o custo para a execução as ações, inserindo o Plano Orçamentário na
forma apresentada a seguir:

O Plano Orçamentário detalha as informações sobre a execução das ações, evidenciando os prazos,
a categoria e recursos necessários.

Ação Prazos Recursos Orçamentários


ID Descrição Responsável Início Conclusão Ano 1 Ano 2 Total
Investimento Custeio Investimento Custeio
A seguir, apresenta-se o Plano de Metas e Ações, contendo cronograma de execução e estimativa orçamentária.
Tabela: Plano de Metas e Ações

Meta e Indicador Ação Prazos Recursos Orçamentários


Necessidade
Indicador Meta Prazo ID Descrição Responsável Início Conclusão Ano 1 Ano 2 Total
Investimento Custeio Investimento Custeio

ID: Código da Iniciativa


10. Identificação dos fatores críticos de sucesso
Identificar pontos chaves que precisam, necessariamente, serem satisfeitos para que o Plano tenha
sucesso.

11. Plano de Gestão de Riscos


Identificar riscos associados às ações planejadas, realizar a análise e planejar respostas.
Deve-se identificar e registrar os possíveis riscos que podem afetar a execução das metas das ações
planejadas. Após, deve-se analisar os riscos identificados, com relação à probabilidade de
ocorrência e impacto.
Planejar as ações que possam ampliar as oportunidades e reduzir as ameaças que comprometam as
metas e ações planejadas.
Planejar as ações formais a serem tomadas em caso de ocorrência dos riscos e definir os
responsáveis pelo tratamento do risco.
O Plano de Gestão de Riscos identifica os principais riscos que podem resultar na inexecução
parcial e total das metas contidas no Plano, impactando no atendimento das necessidades e na
realização do que foi programado.
Foram identificadas os riscos relevantes, probabilidade, impacto, criticidade e responsável pelo
tratamento do risco.
Foi adotada a estratégia de análise qualitativa de risco para nortear a elaboração do presente Plano
de Gestão de Riscos, utilizando-se os critérios destacados a seguir:
Descrição da Valor de Referência Descrição do Impacto Valor de Referência
Probabilidade
Quase Certo 0,9 Muito Alto 0,8
Muito Provável 0,7 Alto 0,4
Provável 0,5 Médio 0,2
Pouco Provável 0,3 Baixo 0,1
Improvável 0,1 Muito Baixo 0,05
Ação para:
(E) Evitar ocorrência do
Impacto (Alto, Probabilidade de evento de risco Responsável
Risco Médio ou Ocorrer (Alta, (R) Reduzir a probabilidade pela
Baixo) Média ou Baixa) do evento de risco Ação
(I) Reduzir o impacto do
evento de risco

13. Revisão

Descrever os prazos de revisão do Plano Diretor (Ver Portaria PGJM nº 111/2016).

14. Anexos
A construção dos Planos Diretores do MPF, cuja metodologia foi adaptada do Manual de Referência
de Elaboração de Planos Diretores do CNMP, envolve três etapas: diagnóstico, planejamento e
consolidação. O diagnóstico engloba as atividades de levantamento da estrutura e análise das
políticas, normas e diretrizes vigentes; de construção da matriz SWOT; e de realização de inventário
de necessidades. A fase de planejamento, por sua vez, abarca as atividades de definição dos
objetivos de contribuição; identificação e revisão dos processos de trabalho; definição de
indicadores e de metas; elaboração do portfólio de projetos e iniciativas, com previsão
orçamentária; e gestão de riscos das ações elencadas no portfólio. Uma vez consolidada, a minuta
do Plano Diretor é submetida ao Subcomitê temático pertinente, reforçando assim os mecanismos
de governança da Instituição.

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