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FACULDADE DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

CAPITULO 1: ANÁLISE DE IMPRESA

1.1. Conceitos e Definições de Análise

Análise é um processo que consiste em averiguar e estudar informações sobre um a

determinada questão que necessita de ser dada um aclara resposta conclusiva .

Um dos aspectos importantes para sabermos da importância da análise de uma


empresa é desenvolver um estudo teórica dos vários aspectos organizacionais que
nos ajudam a detectar possíveis incorreções ou desvios para permitir uma
formulação de estratégias que possam ajudar a empresa a desenvolver uma melhor
gestão dos seus recursos, activos tangíveis e intangíveis e o passivo para que ela
consiga ter uma efectiva capacidade organizacional e competitiva, que no âmbito
interno como externo.

1.2. Objectivos da análise

Conceituando uma empresa como a organização económica juridicamente


constituída que se dedica a produção e comercialização de bens e serviços, segundo
o Joaquim Caetano e Luis Rasquilha, IV edicao, 2009- A Empresa como um sistema,
que como unidade socioeconomica está voltada para a produção de um bem de
consumo ou servicço, tendo como sistema, o capital, trabalho, normas, politica e
tecnologia.

Por norma, e de modo a ter uma maior rendibilidade e trentabilidade as empresas


procuraram minimizar os custos e maximizar as receitas.

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Contudo, não tendo so como objectivo economico na sua condicao de produtor e sua
realcao com o consumidor, a empresa deve procura desempenhar o seu papael
segnificativo no tecido social, missao essa que deve cumprie em todos os contextos
politicos, economicos ou social. Assim sendo, a análise tem por finalidade:

1. Permitir a detenção de possíveis erros que podem constituir de ameaça e


ajudar da melhor maneira a correcção de alguns desvios de gestão

2. Ajudar a identificar os pontos fracos da empresa que podem ser


transformados em pontos fortes para melhor exploração das oportunidades.

3. Uma vez que gestão de tesouraria da empresa ou gestão financeira a curto


prazo (até 1 ano) ou a longo termo pode abrangir a gestão o movimento do
capital circulante total e a gestão do exigível num determinado periodo, o foco
principal da análise de Empresa é serve como um obserório da gestão
financeira a curto prazo (gestão de tesouraria) com incidência aos activos
circulantes (caixa, títulos negociáveis, letras a receber e stocks) e passivos
circulantes (letras a pagar, títulos a pagar e contas a pagar) a fim de se saber
se há ou não um equilíbrio entre lucratividade e risco que contribua
positivamente para o valor da empresa.

A) Razões ou objectivos da análise de empresa

Como podemos ver através das características, podemos resumir os objectivos gerais
da análise de uma empresa como:

 Detenção e correcção de possíveis erros de gestão dos recursos;

 Reduzir ameaças de insolvência;

 Redução de riscos que possam levar a empresa a um fracasso;

 Verificar o equilíbrio entre ao activos e passivos;

 Ajudar a identificar os pontos fracos;

 Permitir apresentação de balanços e demonstração;

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 Verificar o valor dos investimentos e retornos;

 Redimir possíveis conflitos de interesses relacionados com um conjunto de


aspectos (estrutura organizacional, comunicação, politica de remuneração,
etc.)

B) Características de uma empresa

 Existência de uma estrutura organizacional

 Unidade de direcção

 Existência de Recursos (financeiros, humanos e materiais)

 Património próprio

 Permitir apresentação de balanços e demonstração;

 Verificar o valor dos investimentos e retornos;

 Redimir possíveis conflitos de interesses relacionados com um conjunto de


aspectos (estrutura organizacional, comunicação, politica de remuneração,

1.2.1. Outros focos para análise

Numa empresa ou organização podemos analisar vários elementos que facilitam ter
um retrato do que se passa dentro dela. Assim podemos analisar os seguintes
aspectos ou dependentes:

 Relatórios (Mensais ou anuais);

 Situação económica ou financeira;

 Performance da empresa financeiro/económico e ou o desempenho do pessoal;

 Investimento da empresa e liquidez;

 Análise do seu posicionamento no mercado (poder de venda e compra) - análise


SWOT;

 Análise de projectos internos ou e gastos operacionais;


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 Critérios de selecção e recrutamento do pessoal;

 Indicadores de rentabilidade (margens de lucratividade das vendas);

 Fundo de maneio (modo de utilização);

1.3. Como vamos analisar?

Para se fazer uma análise sobre qualquer materia devemos utilizar métodos e
critérios que facilitam uma análise e permite a análise chegar a uma eficiente
conclusão. Para isso é necessário que seja desenvolvido um processo que estabelece
os padrões para que análise tenha a sua objectividade.

O melhor método de análise e termos como foco a razão da nossa análise para que
não nos desviemos o nosso propósito a outras questões.

Por exemplo; Se partirmos pelo pressuposto que algo está mal dentro da empresa,
sobre as politicas de investimento. O ponto de partida para uma análise deve

consistir na identificação os problemas decorrentes e recolha de dados. Com os


dados recolhidos avaliar-se-á não só o valor do investimento mas também qual o

impacto que este terá sobre as funções/processos alvo do mesmo.

Por conseguinte, tendo em conta o principio da análise situacional, para iniciar-se


uma análise de empresa devemos ter como critérios o levantamento de algumas
perguntas e ser dada resposta adequadas. Por exemplo:

 O que estará a se passar?

 Como vamos analisar?

 Estará tudo certo ou errado?

 O que é que vamos analisar?

 Definir o objectivo da análise

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 Qual o resultado possivelmente esperado?

Como podemos observar, fazendo uso destas perguntas estaremos em melhor


condição para respondermos a razão da importância da Analise de empresa.

1.5. Tipos Análise

Depedendo do objectivo do que nos leva fazer uma analise, podemos utulizar
diversos tipos de análise numa empresa, como;

1.5.1. Análise SWOT

A famosa matriz SWOT, também dita análise, foi desenvolvida na década de 60 na


Universidade de Stanford e, rapidamente, se transformou num exercício/método
utilizado por muitas instituicoes do mundo para a formulação de suas estratégias.

O nome, SWOT, é uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses


(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Por essa razão, o
exercício também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português.

Essas áreas são separadas entre análise interna (forças e fraquezas) e análise
externa (oportunidades e ameaças). Além disso, também existe a visão dos
elementos que ajudam (forças e oportunidades) e aqueles que atrapalham (ameaças
e fraquezas). Assim, a SWOT ou FOFA se torna num instrumento fundamental para
analise de uma empresa.

A análise SWOT apresenta factores importantes de influência externa e interna,


permitindo identificar uma infinidade de opções estratégicas. A análise SWOT irá
analisar os pontos fortes e pontos fracos (S-W), bem como efectuará a análise das
oportunidades-ameaça (O-T). Esta análise sintetiza os principais resultados da
investigação em processos internos, bem como investiga os factores ambientais
influenciadores. (Müller-Stewens 2005)

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1.5.2.Benchmarking

Existem inúmeras definições de benchmarking. Uma das definições


mais populares, criada por Robert C. Camp, um pioneiro nesta área,
descreve benchmarking como "a investigação das melhores práticas da
indústria, o que permitirá um desempenho excepcional, através da
implementação dessas melhores práticas" (Camp, 1989). Camp
considera o benchmarking como uma boa ferramenta para organizações
que tem como objectivo melhorar os seus processos. (Daschmann 1996).

1.5.3. Análise/custo-benefício

A análise custo-benefício irá ajudá-lo a avaliar potenciais


investimentos. As despesas podem ser calculadas com facilidade e
precisão, mas não há muitos bons métodos disponíveis para avaliar os
efeitos futuros. Além disso, esses efeitos estão sujeitos a elevados níveis
de risco. A análise custo-benefício estreita a lacuna entre os custos
actuais e futuros benefícios de um projeto ou um investimento.
(Anwander 2002).

Por exemplo, suponhamos que que temos um valor aplicado num


Banco por um determinado período, e deste valor pagamos uma taxa ao
Banco. O Custo beneficio será o resultado do valor ganho pela aplicação
menos a taxa do banco.

1.5.4. Balanced Scorecard

Robert Kaplan e David Norton propuseram o conceito de balanced scorecard (BSC)


como uma metodologia para medir o desempenho de uma organização para além
das margens de lucro e dos rendimentos de dividendos. (Rivenbark & Peterson 2008)
A análise balanced scorecard mede quatro dimensões de uma organização –
financeira, negócios internos, inovação e aprendizagem, e do cliente. Para cada uma

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destas dimensões, os scorecard requerem aos gestores o desenvolvimento de
medidas, metas de desempenho e, no final de cada período de recolher e analisar os
dados recolhidos.

Segundo Quivy, R. (2008). Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa.


Gradiva, existem outros métodos de analise para informações.

1.5.5. Análise Estatística

Consiste frequentemente na utilização de tabelas cruzadas, análise de frequências


dos fenómenos e da sua distribuição, análise das relações entre varáveis ou entre
modalidades de variáveis, através de técnicas gráficas, matemáticas e estatísticas.

Este método é adequado quando os dados são recolhidos por meio de um inquérito
por questionário, assim como, quando a investigação é orientada para o estudo das
correlações entre fenómenos passíveis de serem exprimidos por varáveis
quantitativas.

As principais vantagens deste método são precisão e rigor, manipular rapidamente


um grande número de varáveis, clareza dos resultados e dos relatórios, através da
representação gráfica das informações. Contudo este método tem algumas limitações
visto que nem todos os factos são quantitativamente mensuráveis e por outro lado
carece de poder explicativo.

1.5.6. Análise de Conteúdo

A análise de conteúdos pode incidir diversos tipos de mensagens (livros, artigos de


jornais, documentos oficiais, programas audiovisuais, actas de reuniões, relatórios
de entrevistas). O investigador tenta construir um conhecimento através de
diferentes fontes. Os métodos de análise de conteúdos incluem a utilização de
técnicas relativamente precisas, como o cálculo das frequências relativas ou das co-
ocorrências dos termos utilizados, evitando que o investigador interprete os
conteúdos em função dos seus próprios valores. A análise de conteúdo na
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investigação social permite tratar de forma organizada informações e testemunhos
que apresentam um certo grau de profundidade e complexidade (por exemplo,
relatórios de entrevistas pouco directivas). Por outro lado, a análise de conteúdo
quando se trabalha sobre um material rico, assegura as exigências do rigor
metodológico e da profundidade inventada.

Os métodos de análise de conteúdos:

a) métodos quantitativos - mais extensivo (tratamento de um elevado número


de informações sumárias), e que têm como informação de base a frequência do
aparecimento de certas características de conteúdo ou correlação entre elas

b) Métodos qualitativos – mais intensivos (tratamento de um pequeno número


de informação complexas e pormenorizadas), que tem como informação de
base presença ou ausência de uma característica ou modo como os elementos
do discurso estão articulados.

Os métodos de análise de conteúdo podem-se dividir em três grandes categorias:


análises temáticas, análise formais e análise estruturais.

Quais as vantagens de serem feitas Analise

Principais vantagens relativas aos métodos de análise de conteúdos:

 São métodos adequados a estudos implícitos;


 Obrigam o investigador a afastar-se de interpretações instantâneas, incluindo
das suas próprias interpretações, pois trata-se de uma análise a partir de
critérios que incidem mais sobre a organização interna do discurso que no seu
conteúdo explicito;
 Permitem um controle posterior do trabalho uma vez que é uma existe
geralmente um documento escrito;

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 Apesar de sua forma metódica e sistemática não prejudicam a profundidade e
criatividade do investigador;

Vamos tomar de partida que, o que pretendemos é analisar financeiramente e


economicamente a nossa empresa.

1.5.7. Analise Financeira e Economica

Estes tipos de analise são ao mais usuais na empresa porque avaliam a relacao
entre de equilibrio entre ao receitas e despesas, activos e passivos de uma empresa,

com o objectivo de conhecer a realidade situação da empresa ou de levantar os


efeitos de uma administração sob determinado ponto de vista.

Para Micheal Refait, Introdiucao a Analise Financeira, 1995- sendo a analise


financeira um conjunto de trabalhos que permitem estudar a situacao de uma
emporesa, enterpretar os seus resultados e sobre os resukltados de analise ser
tomada uma decisao implicam fluxos financeiros, a sua finalidade eh fazer uma
avaliacao com o proposito de prodizir informacoes para o esclarecimento dos
accionistas, parceiros e outros para se verificar ou não o grau de rentabilidade e
possiveis riscos a que a empresa pode estra exposta. Pode-se também conceituar
análise de demonstrações financeiras como sendo a análise das informações obtidas
através das demonstrações financeiras, com o intuito de compreender e avaliar
aspectos como:

 a capacidade de pagamento da empresa através da geração de caixa,


 capacidade de remunerar os investidores gerando lucro em níveis compatíveis
com suas expectativas,
 nível de endividamento, motivo e qualidade do endividamento,
 políticas operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da
empresa e
 diversos outros factores que atendam ao propósito do objectivo da análise.
(SILVA, 1995, p.181).

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Ja ASSAF NETO 2003, p.98, viu a análise das demonstrações financeiras visa
fundamentalmente ao estudo do desempenho econômico-financeiro de uma empresa
em determinado período passado, para diagnosticar, em consequência, sua posição
actual e produzir resultados que sirvam de base para previsão de tendências
futuras.

1.5.7.1 – Âmbito da Análise

A análise financeira de uma empresa deve recorrer à todas as informações


financeiras históricas produzidas pela mesma em determinada faixa temporal,
efectuando uma avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e lucratividade de
um negócio ou projecto.

Uma das particularidades da analise Financeira é análise do ponto de retorno de


investimento que constitui um instrumento para o calculo da quantidade de
produtos que se deve vender para obtenção do lucro. Com o auxílio da análise do
ponto de retorno de investimento se poderá encontrar o ponto de equilíbrio que
separa o lucro das perdas (Anwander 2002). Para ver mais adiante.

1.5.7.1. O que estudo a análise financeira e seu objectivo

A análise Financeira estuda a posição financeira da empresa que representa a


capacidade da empresa em honrar os seus compromissos interna ou externamente.

O seu principal objectivo (com base nos documentos produzidos), é disponibilizar


uma compreensão mais eficaz e detalhada das informações sobre o estado financeira
de uma empresa para se poder metiagr os riscos e ser feito um melhor equlibrio
entre o activo e o passivo.

Rendibilidade financeira: A rendibilidade dos capitais próprios analisa a


remuneração que eles geram. Este rácio pode considerar-se o mais importante em
finanças empresariais. Mede a rentabilidade absoluta entregue aos accionistas. Um

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bom número traz êxito ao negócio, tornando fácil atrair novos fundos que permitirão
à empresa crescer, havendo condições favoráveis de mercado, e isso, por sua vez,
conduz a maiores proveitos. É a medida de eficiência privilegiada dos accionistas e
investidores.

A rendibilidade do investimento total permite avaliar a eficácia da aplicação de


capital na operação. Este é o melhor indicador para comparações entre empresas.
Pode ainda ser comparado com o custo do capital alheio, podendo concluir-se se o
endividamento pesa favorável ou desfavoravelmente na rendibilidade dos capitais
próprios. É um rácio que de avaliação do desempenho dos capitais totais investidos
na empresa.

a) Análise do Investimento e do Capital Circulante

Este eh parte integrante da analise financeira que serva análise de liquidez de uma
empresa e ser observado como são utilizadas diversos indicadores operacionais tais
como liquidez corrente, liquidez seca, liquidez geral etc, que procuram explicar e
quantificar a capacidade de pagamento da empresa. Porém, esses indicadores não
costumam fornecer informações mais conclusivas a respeito de determinada
evolução na posição financeira corrente e esperada da empresa, omitindo as
efectivas necessidades de investimento em capital circulante.

Uma metodologia desenvolvida para estudar a posição de equilíbrio de uma empresa


é aquela baseada na distinção de seus activos e passivos circulantes em itens
operacionais (ou cíclicos) e financeiros. Este critério permite uma avaliação mais
analítica da posição financeira da empresa e também, identificar as efectivas
necessidades de capital circulante da empresa, ou seja, o volume de investimento
operacional em circulante adequado ao seu equilíbrio financeiro. Este método é
conhecido por necessidade de capital circulante.

Neste contexto, analise quer de Investimento como da estrutura do Capital


Circulante (Activo e Passivo)deve reflectir sobre os modos de utilizacao e gestao
destes recursos por forma a evitar determinados riscos e desperdicios.

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A composição de activos e passivos circulantes, assim como a relação entre activos
circulantes e activos totais também dependem do tipo de empresa.

Como referido em linha anterioes , e tendo em conta que uma empresa tem diversos
recursos e processos de produção de bens e serviços, para que as analise de
financeira e Economica de umna Empresa tenha uma certa consistencia, para a
determinação a do volume do Capital Circulante uma empresa se ter em
consideração os seguintes aspectos e factores:

 Volume de vendas o qual é lastreado pelos stocks, valores a receber e caixa,

 Sazonalidade dos negócios que determina variações nas necessidades de


recursos de acordo com o tempo;

 Factores cíclicos da economia, como recessão, comportamento do mercado etc.;


tecnologia, principalmente aplicada aos custos e tempo de produção; e

 Políticas de negócios, centradas em alterações nas condições de vendas, de


crédito, produção etc.

b) Analise dos Activos e Passivos Operacionais, Financeiros e Permanentes


Os passivos circulantes representam os financiamentos a curto prazo da empresa,
pois incluem todos todas as dívidas que terão seu vencimento (e deverão ser pagos)
em um ano ou menos. Tais dívidas incluem normalmente valores devidos a
fornecedores (letras a pagar), bancos (títulos a pagar), empregados e governo (contas
a pagar), dentre outros.

Para o processo de analise das necessidades de capital circulante é necessário que


se reclassifique a partir da estrutura patrimonial da empresa as contas em três
grupos como: Circulante Operacional, Circulante Financeiro e Permanente

O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Activo


e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção).( figura 1)

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No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se
qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto
quantitativo).

No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para
com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária.

Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo


as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios
investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro
aplicado), reserva de lucros, etc.

FIGURA 1. ESTRUTURA PATRIMONIAL

ACTIVOS PASSIVOS
FINANCEIROS

1. Caixa e Bancos 1. Empréstimos Bancários

FINANCEIROS
2. Aplicações Financeiras 2. Financiamentos

(títulos) 3. Letras Descontadas


4. Dividendos e Imp. Renda

1. Letras a Receber 1 Fornecedores


OPERACIONAIS
OPERACIONAL

2. Stocks 2 Salários e Encargos


3 Impostos e Taxas
4 Adiantamentos de Clientes

1. Realizável a Longo Prazo 1 Exigível a Longo Prazo


2. Investimento Fixo
3. Património Líquido

O Activo Circulante Financeiro, é formado por aqueles itens que não apresentam um
vínculo directo com o ciclo operacional da empresa. Varia em função da conjuntura

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e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja assumir. O Capital
Circulante Líquido é usualmente definido como a diferença entre os activos
circulantes e os passivos circulantes da empresa. Reflecte a folga financeira da
empresa e, dentro de um conceito mais rigoroso, o CCL representa o volume de
recursos de longo prazo (exigibilidade e património líquido) que se encontra a
financiar os activos correntes (de curto prazo).

No entanto, o entendimento mais correcto do capital circulante líquido processa-se


debaixo para cima, ou seja, através da parcela de recursos de longo prazo que
excede as aplicações de mesma maturidade, isto é, aquela parcela do capital
circulante que é financiada por capitais permanentes.

O Activo Circulante Operacional, é composto de itens que mantém estreita relação


com a actividade operacional da empresa. Estes elementos são directamente
influenciados pelo volume de negócios (produção e vendas) e características das
fases do ciclo operacional (condições de recebimentos das vendas e dos pagamentos
a fornecedores, prazo de stocagem etc.).

Passivo Circulante Operacional, os passivos circulantes representam os


financiamentos a curto prazo da empresa identificados directamente com o ciclo
operacional da empresa, pois incluem todos todas as dívidas que terão seu
vencimento (e deverão ser pagos) em um ano ou menos. Tais dívidas incluem
normalmente valores devidos a fornecedores (letras a pagar), bancos (títulos a
pagar), empregados e governo (contas a pagar), dentre outros.

No entanto, o entendimento mais correcto do capital circulante líquido processa-se


debaixo para cima, ou seja, através da parcela de recursos de longo prazo que
excede as aplicações de mesma maturidade, isto é, aquela parcela do capital
circulante que é financiada por capitais permanentes, como se pode ver na figura 2.

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Algebricamente tem-se:

CCL = Activo Circulante ( $50) – Passivo Circulante ($40)

ou

CCL = (Património Líquido 55 + Exigível a Longo Prazo 50) –

(Activo Permanente 90 + Realizável a Longo Prazo 50)

CCL = $ 55 - $ 40 = $ 15 ou :

CCL = ($ 55 + $ 50) - $ 90+ 50 = $ 15

Enterpretando as informacoes acima descritas, no ambito uma analise conclusiva


sobre o Capital Circulante Liquido, podemos observar que do total de $ 55 aplicados
no activo circulante, foram financiados $ 40 por créditos de curto prazo (passivo
circulante), sendo que os $ 15 restantes representam o capital circulante líquido da
empresa, resultantes dos recursos de longo prazo (exigível de longo prazo e
património líquido).

Por outras palavras, dos $ 105 captados a longo prazo, $ 90 estão aplicados em
activos também de longo prazo (activo permanente) e os $ 15 excedentes são
direccionados para financiar o capital circulante da empresa, denotando certa folga
financeira.

O que quer dizer que, quando os activos circulantes superam os passivos


circulantes, a empresa tem Capital Circulante Líquido positivo.

Quando os activos circulantes são menores que os passivos circulantes, a empresa


tem Capital Circulante Líquida negativo. Nessa situação menos usual, o Capital
Circulante Líquido é a parcela dos activos permanentes da empresa que está sendo
financiada com passivos circulantes, conforme mostra a figura 3.

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FIGURA 2– ESTRUTURA PATRIMONIAL

ACTIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

$70 $110

CCL (Negativo

ACTIVO EXIGÍVEL A

PERMANENTE LONGO PRAZO

$ 130 $ 40

PATRIMÓNIO LÍQUIDO

$ 50

A folga financeira é negativa pela presença de exigibilidade de curto prazo


financiando aplicações com prazo de retorno maiores.

Na figura 3, o CCL é de $ 40, indicando que $ 40 dos $ 130 aplicados em activo


permanente são financiados por dívidas de curto prazo.
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De outra maneira, observa – se que a empresa tem levantado $ 90 de recursos de
longo prazo (exigível e património líquido). No entanto, este montante não é
suficiente para cobrir suas aplicações permanentes de

$ 130, sendo a diferença de $ 40 coberta por obrigação correntes(passivo circulante).

Com os dados recolhidos pretende-se avaliar não só o valor do investimento mas


também qual o impacto que este terá sobre as funções/processos alvo do mesmo.

Veremos a seguinr algumas formas de chegar a analise de Estrutura Financeira das


empresas.

Balanço Patrimonial

No balanço patrimonial, as contas respectivas do activo e do passivo devem ser


agrupadas de modo a faciliatr o conhecimento e a analise da situação financeira da
empresa e apresentadas em ordem, crescente de grau de liquidez para o activo, e de
exigibilidade para o passivo.

Resumindamente: o activo representa os recursos aplicados em bens e direitos e o


passivo representa as fontes de recursos fornecidos por terceiros.

Assim sendo, quando for feito ou dentro do balanço deverão ser analisadas as
seguintes contas:

1. Activo circulante: pode sr agrupado nos subgrupos:

 Disponibilidades.

 Direitos realizáveis em curto prazo.

 Estoques.

 Despesas antecipadas.

 Ativo realizável em longo prazo

 Ativo permanente.

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2.Passivo circulante: pelo grande número de contas existentes nesse grupo, para
facilitar podemos dividí-la nos seguintes subgrupos:

 Empréstimo e financiamentos.

 Fornecedores.

 Obrigações fiscais.

 Outras obrigações.

 Provisões.

4. Exigível em longo prazo.

5. Resulatados de exercícios futuros.

6. Patrimônio liquido.

7. Análise por demonstração de lucros ou prejuízos acumalados ou demonstração


das mutações do patrimônio liquido.

Análise por demonstração das origens e aplicações de recursos

É importante que os gestores das empresas compreendam o impacto de seus


negócios na sociedade. Por isso a análise sobre os indicadores devem ser feita
com certa crítica e do modo assertiva. A dinâmica da análise deve levar em conta
o bem-estar e o desenvolvimento de todos (accionistas, funcionários e o público)
com os quais se relaciona.

Deve-se valorizar análise comuma “relação mais equilibrada entre o lucro, as


pessoas e o planeta”. O desenvolvimento econômico deve estabelecer uma relação
financeira harmoniosa, que traga be,-estar às pessoas e eficiência às instituições.

Índece de estrutura patrimonial

 Capital de Terceiros/Capital Próprio = (Passivo Circulante + Exigível a


Longo Prazo ) / Patrimônio Líquido.

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 Composição do Endividamento = Passivo Circulante / (Passivo Circulante +
Exigível a Longo Prazo).

 Endividamento Geral = (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Ativo


Total.

 Imobilização do Capital Próprio = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido.

 Imobilização dos Recursos Permanentes = Ativo Permanente / (Exigível a


Longo Prazo + Patrimônio Líquido).

Índece de solvência

 Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a L.P.) / (Passivo


Circulante + Exigível a L.P.).

 Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante.

 Liquidez Seca = (Ativo Circulante-Estoques-Despesas do Exerc.


Seguinte) / Passivo Circulante.

Índece de cobertura

 Cobertura dos Encargos Financeiros = (Lucro Oper. + Rec. Financ. + Outs


Receitas) / Despesas Financeiras.

Índece de rotação dos recursos

 Giro dos Estoques Totais = Custo das vendas / Saldo Médio dos Estoques.

 Giro das Duplicatas a Receber = (Receita Operac. Bruta – Devol. Abat) / Sld.
Médio das Duplicatas a Rec.

 Giro do Ativo Circulante = Receita Operacional Líquida / Sld. Média do Ativo


Circulante.

 Giro do Ativo Fixo = Receita Operacional Líquida / Sld. Médio do Imobilizado.

 Giro do Ativo Operacional = Receita Operacional Líquida / Sld. Médio do Ativo


Total.
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Índeces de prazos médios

 Prazo Médio de Estocagem = Saldo Médio dos Estoques / (Custos das


Vendas / 360 dias).

 Prazo Médio de Cobrança = Sld. Médio de Duplicatas / [(Receita Oper. Bruta –


Devol. E Abatim.)/360 dias].

 Prazo Médio de pagamento dos fornecedores = Saldo Médio de Fornecedores /


(Compras Brutas / 360 dias).

INDICADORES DE RENTABILIDADE

a) Margens de lucratividade da vendas

 Margem Bruta = Lucro Bruto / Receita Operacional Líquida.

 Margem Operacional = Lucro Operacional / Receita Operacional Líquida.

 Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Operacional Líquida.

 Mark-up Global = Lucro Bruto / Custo das Vendas.

b) Taxas de retorno

 Retorno sobre Ativo Operacional = Lucro Operacional / Saldo Médio do Ativo


Operacional.

 Retorno sobre Investimento Total = Lucro Líquido / Saldo Médio do Ativo


Total.

 Retorno sobre o Capital Próprio = Lucro Líquido / Saldo Médio Ajustado do


Patrimônio Líquido.

c) Indicadores de avaliação das ações

 Valor Patrimonial da Ação ($)= Patrimonial Líquido / Nº de Ações Emitidas.

 Lucros por Ação (LPA) ($) = Lucro Líquido / Nº de Ações Emitidas.

 Dividendo por Ação ($) = Dividendos Propostos / Nº de Ações Emitidas.


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 Cobertuda dos Dividendos Preferenciais (Nº de vezes) = Lucro Líquido / Total
dos Dividdendos Preferenciais.

 Preço / Lucro (Nº de vezes) = Cotação da Ação / Lucro por Ação.

 Pay-Out-Taxa de distribuição dos lucros (%) = Dividendo por Ação / Lucro por
Ação.

 Cash Yield-Taxa de recuperação do investimento (%) = Dividendo por Ação /


Cotação da Ação.

c)Regime de caixa

O regime de caixa é uma forma simplificada de contabilidade; é aplicado


basicamente às microempresas ou às entidades sem fim lucrativos, tais como
igrejas, clubes, sociedades filantrópicas, etc.

As regras básicas são:

 A recita se´ra contabilizada no momento de seu recebimento, ou seja, quando


entrar o dinheiro no caixa (encaixe).

 A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair


dinheiro do caixa(desembolso).

d) Fluxo de caixa

É exatamente a Técnica do Regime de caixa que da base para a estruturações de um


instrumento indispensável para tomar decisões para todos os tipos de demonstração
do fluxo de caixa.

Esta demonstração vai muito mais longe que a simples apuração de resultado no
período receita recebida menos despesa paga.

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e) Análise do Risco Retorno sobre Investimento
O investimento total de uma empresa engloba os activos circulantes e os activos
permanentes, sendo que seu retorno e risco são afectados pela relação entre essas
duas categorias.

O nível de activos permanentes, de uma empresa é determinado pela escala de


produção e pela intensidade de uso do factor capital. Por sua vez, o nível de activos
circulantes guarda estreita relação com o nível de produção, acompanhando de
forma directa os aumentos e reduções desta.

O retorno, neste contexto, é a relação entre as receitas e custos gerado pelo uso dos
activos permanentes (circulantes e permanentes) nas suas actividades produtivas.

O risco, tem dois significados. O risco operacional, que é o risco de não poder cobrir
os custos operacionais. Já o risco financeiro refere-se à impossibilidade de efectuar
os pagamentos fixos programados decorrentes de empréstimos, leasing e dividendos
preferenciais.

O risco é definido como a probabilidade de que a empresa não esteja apta a pagar
suas obrigações nos vencimentos. Uma empresa que não consegue saldar suas
dívidas nos vencimentos é considerada tecnicamente insolvente.

Para o processo de avaliação das necessidades de capital circulante é necessário que


se recalssifique a partir da estrutura patrimonial da empresa as contas em três
grupos como: Circulante Operacional, Circulante Financeiro e Permanente.

22
FIGURA: 3- GRUPO FINANCEIRO

GRUPO FINANCEIRO

Activo Circulante Financeiro ANO X2 ANO X1

- Caixa e Bancos $ 837.886,00 $ 83.344,00


Total
$ 837. 886,00 $ 83.344,00

Passivo Circulante Financeiro

- Títulos Descontados $ 147.000,00 $ 39.126,00


- Empréstimos
132.480,00 110.600,00
- Imposto de Renda
Total 310.380,00 7.772,00

$ 589.860,00 $ 157.498,00

GRUPO OPERACIONAL

Activo Circulante Operacional

- Letras a Receber (- devedores $ 949. 522,00 $ 442.732


duvidosos)
1.290.000,00 406.500
- Stocks
Total $2.239.522,00 $ 849.232,00

Passivo Circulante Operacional

- Fornecedores $ 790.980,00 $ 370.500,00


- Salários e Contribuições
804.710,00 360.380,00
Total

$ 1.595,690,00 $ 730.880,00

23
ESTRUTURA X2

a)

CCL = 2.930.408,00 – 2.038.550,00 = 891.858,00


O indicador do Capital Circulante Liquido (CCL) positiva revela que $ 891.858,00 de
recurso captado a longo prazo (exigibilidade e património líquido) se encontram
aplicados em itens circulantes, proporcionado uma folga financeira.

b) NIC = ACO – PCO

= 2.239.522,00 – 1.595.690,00 = 643.832,00

Existe uma Necessidade de Investimento Operacional em capital circulante (NIC) de


$ 643.839,00. Em outras palavras, os investimentos necessários em activos
operacionais derivados dos negócios da empresa excedem em $ 643.832,00 os
financiamentos operacionais.

c) NTFP = Activo Permanente – NIC

= (360.200 + 2.374.280,00) + 643.832,00= 3.378.312,00

A Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP) da actividade da empresa


é de $ 3.378.312,00. Para manter uma posição de equilíbrio financeiro, a empresa
deve financiar suas necessidades permanentes de recursos $ 3.378.312,00 com
fundos passivos de mesma maturidade.

d) SD = Passivo Permanente – NTFP


=(100.835,00+3.525.503,00)–3.378.312,00=3.626.338,00- 3.378.312,00 =
248.026,00

24
Existe um saldo positivo de disponível (SD) no valor de $ 248.026,00. Este saldo
positivo apresenta-se como reserva financeira para cobrir eventuais oscilações do
NIC, principalmente as provenientes da sazonalidade dos negócios, é uma medida de
segurança da empresa, que define o limite de expansão do investimento em
circulante.

O saldo de disponibilidade também pode ser apurado de duas outras maneiras:

a) SD = Activo Circulante Financeiro – Passivo Circulante Financeiro


b) SD = CCL – NI
Conclusão: De acoirdo coim a nossa analise e avaliacao aos varios indicadores da
estrutura dos activos e passivos, a estrutura X 2 encontra-se financeiramente
equilibrada, indicando uma posição de suficiente folga financeira.

ESTRUTURA X1

a)

CCL = 893.450,00 – 849.252,00 = 44.198,00

b)

NIC = 849.232,00 – 730.880,00 = 118.352,00

c)

NTFP = (175.700,00 +1.772.272,00) + 118.352,00 = 1.829.620,00

a) SD = 44.198,00 – 118.352,00 = - 74.154,00

À medida que se eleva a diferença entre o capital circulante líquido e a necessidade


de investimento em circulante – NIC – revela-se maior deterioração da situação
25
financeira da empresa, tornando sua actividade operacional mais dependente de
recursos exteriores.

Por outro lado, verificando-se um NIC positivo e um CCL negativo ao mesmo tempo,
configura-se um agravamento da situação financeira, expondo a riscos maiores a
continuidade dos negócios.

Uma estrutura de menor risco deve apresentar o CCL maior que a NIC, denotando a
presença de uma reserva financeira no saldo de disponibilidade para atender à
sazonalidade da empresa.

1.5.7.2. Formas /Técnicas para analise Financeira

As técnicas utilizadas para analise baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo


conjunto de informações económico-financeiras. Assim, para que analise tenha o
seu valor deve ser feita com base:

a) No balanço mensal ou anual;


b) Na demonstração de resultados líquidos;

c) Na demonstração dos fluxos de caixa.

A técnica mais utilizada pela análise financeira é a que recorre aos rácios, um
instrumento de apoio para sintetizar uma enorme quantidade de informação, e
comparar o desempenho económico-financeiro das empresas ao longo do tempo.
Constituem assim uma base da análise financeira, mas não dão respostas.

a) Balanço mensal ou anual

26
O Balanço detalha diversos aspectos da gestão orçamentária, gestão financeira
e gestão patrimonial de uma Administração Directa e Indirecta, contendo
inúmeros quadros que detalham das operações realizadas num ano.

Geralmente os balanços vem com vários textos explicativos para facilitar a


interpretação dos valores demonstrados. Assim como o Orçamento Anual
representa uma directriz para os gastos governamentais, o Balanço Anual
mostra o que foi efectivamente realizado, dando assim uma melhor visão
financeira aos seus interessados.

O balanço financeiro e patrimonial, representa as contas do activo e do passivo que


devem ser agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise da situação
financeira da empresa e apresentadas em ordem, crescente de grau de liquidez para
o activo, e de exigibilidade para o passivo.

A contabilidade é actualmente uma das formas que ajuda imensamente a facilitação


do estudo da analise financeira e económica.

Resumidamente: o activo representa os recursos aplicados em bens e direitos e o


passivo representa as fontes de recursos fornecidos por terceiros (divida).

b) Demonstração de Resultados

A demonstração de resultados não é mais do que relatório ou um quadro que


apresenta os resultados económicos e financeiros (brutos e líquidos) de uma
empresa ou organização.

Na realidade a demonstração de resultados, tem uma base profundamente


financeira.

O que é que se vai demonstrar?

 Custos ou despesas operacionais


 Vendas

 Compras, etc.
27
b.1. Demonstração do Resultado Líquido

Evidencia a formação de resultados num certo período (entre dois balanços), avalia a
situação económica da empresa.

Esta formação de resultados evidencia-se pela síntese dos custos e proveitos em


grupos homogéneos, sendo que:

Resultados = Proveitos – Custos

Proveitos (maior) Custos = Resultado Positivo (Lucro)

Proveitos (menor) Custos = Resultado Negativo (Prejuízo)

 demonstração de resultados por natureza;


 demonstração de resultados por funções.

b.2. Demonstração de Resultados por Natureza

Agrega os proveitos e os custos em grupos homogéneos, consoante a sua natureza.

 Resultados Operacionais =Proveitos Operacionais-Custos Operacionais

 Resultados Financeiros = Proveitos Financeiros - Custos Financeiros

É de salientar que existe uma distinção nítida entre resultados operacionais e


resultados financeiros. Nos resultados operacionais integram-se os proveitos e
custos respeitantes à exploração, enquanto

que nos resultados financeiros consideram-seos proveitos de aplicações de capital e


os custos dos financiamentos, assim como ganhos ou perdas resultantes de
aplicações financeiras.

 Resultados Correntes = Resultados Operacionais + Resultados Financeiros

 Resultados Extraordinários = Proveitos e Ganhos Extraordinários - Custos e


Perdas Extraordinários

 Resultado antes de Impostos = Resultados Correntes + Resultados


Extraordinários
28
 Resultado Líquido do exercício = Resultado antes dos Impostos - Imposto
sobre o Rendimento Extraordinário

c) Demonstração dos Fluxos de Caixa.

A Demonstração de fluxo de caixa é também um quadro que apresenta informações


históricas detalhadas sobre os quais os recebimentos e os pagamentos de uma
empresa durante um determinado período. Também pode ser chamada algumas
vezes por demonstração financeira.

Vendo o Fluxo de Caixa na perspectiva de recebimento de valores e pagamentos de


despesas, pode ser classificado em três actividades fundamentais:

 Operacionais
 Investimento

 Financiamento

c.1. Formas de apresentação dos fluxos de caixas

 Directa- por intermédio de registos contabilísticos que se baseiam em


rubricas apropriadas, criados dentro de um subsistema informativo.
 Por ajustamento de rubricas- da demonstração de resultados e do balanço.
Indo mudando de acordo com o fluxo de caixa.

A relação existente entre o Balanço, a Demonstração de Resultado e Fluxo de Caixa,


reside no facto de todos estes aspectos produzirem efeitos positivos na apresentação
da estrutura económica e financeira de uma empresa. Económico. São componentes
de um processo de contabilização.

1.5.7.3. Métodos, critérios e ratios

29
1. Metodos

Entre os métodos mais utilizados para analise económica financeiro temos a realçar
os seguintes:

 Método comparativo; (Por exemplo, o orçamento planificado e o realizado);


 Método Gráfico circular

 Métodos baseados nos custos e volumes de compra e venda

 Gráfico do ponto de equilíbrio ( Vn=Fo/1- ( Cvt/Vt)

a. Vn= Vendas necessárias para atingir o ponto de equilíbrio

b. Cvt=Custos variáveis

c. Fo=Custos operacionais

d. Vendas totais

2.Critérios

 Sistemáticos (periodicamente planificados)


 Flexibilizados (de acordo com a necessidade)

 Utilidade e oportunidade (ver a relevância e a ocasião para a tomada de


decisões)

 Desagregação ( de aspectos organizacionais e actividades)

3. Rácios Financeiros

Os ratios financeiros são elementos que permitem a comparação entre duas ou mais
contas dos estados financeiros para efeitos de comparação. Os ratios financeiros
30
podem indicar-nos se a empresa encontra-se numa posição forte ou fraca para poder
fazer um determinado investimentos ou seguir uma determinada politica económica.

a) Tipos de ratios:

 Ratio de Rentabildade (Rat= Rlp/At=%)

e. Rendimento dos activos totais

f. Resultado liquido do período

g. A

h. ctivos totais médios

 Ratio de actividade ( de acordo com os ciclos de cobrança e ou pagamento)

 Raio de liquidez ( Lc= Ac/Pc)

i. Lc= Ratio circulante

j. Ac= Activos Circulantes

k. Pc= Passivos Circulantes

Rácios de Rendibilidade: Chama-se rácio de rendibilidade ao indicador (expresso


em %) da relação entre o resultado (lucro ou prejuízo) e as vendas ou uma grandeza
de capital. Podem ter - se assim vários indicadores de rendibilidade. Numa empresa,
a rendibilidade toma três dimensões distintas segundo os objectivos da análise:
rendibilidade comercial, rendibilidade económica e rendibilidade financeira.

 Rendibilidade comercial: Está estreitamente relacionada com a política de


preços da empresa e a margem bruta que esta reserva sobre o preço de custo
das mercadorias vendidas.É o Rácio que analisa a relação entre os resultados
e as vendas. Consoante o tipo de numerador, assim se tem uma diferente
noção de rendibilidade das vendas.

31
 A Rendibilidade operacional das vendas: É independente da política
financeira adoptada pela empresa (antes de encargos financeiros) e a
incidência fiscal resultante da sua política de investimento (dotações às
amortizações), dependendo evidentemente, do sector de actividade em causa e
do grau de integração vertical do ciclo de produção.

 Rendibilidade líquida das vendas: Obtém-se a partir da margem líquida


obtida pela empresa após a dedução de todos os encargos.

Outros Ritios

 Rácios de Funcionamento: Os rácios de funcionamento servem para analisar


a eficiência das decisões na gestão dos recursos aplicados. Os rácios de
funcionamento apuram - se em termos. Devem utilizar - se valores médios de
balanço de forma a não serem afectados pelos valores acidentais em
determinadas datam do balanço. Estes rácios só têm sentido se comparados
dentro do mesmo sector e entre empresas com características tecnológicas e
de mercado semelhante.

 Rácios Rotação do Activo: É o rácio que indica o grau de utilização dos


activos. Um rácio muito elevado pode significar que a empresa está a trabalhar
perto do limite de capacidade. O inverso pode significar subutilização de
recurso.

 Rotação das Existências: Evidencia os efeitos da gestão ao nível dos


armazéns.

 Prazo médio de Recebimentos: É o rácio que mede a celeridade com os seus


clientes com que os clientes costumam pagar suas dívidas.

1.5.7.5. Análise económica

O Balanço Económico é uma documento ou relatório anual elaborada por uma


equipa que analisa e faz projecções sobre actividade produtiva de uma empresa. O
balanço económico faz uma comparação entre as perdas e ganhos (actividade

32
produtiva, custos e meios de produção) que uma empresa teve durante um
determinado período. Para elaboração do balanço económico:

O balanço financeiro é parte integrante da analise económica.

Convergentemente a analise financeira, a Analise económica estuda a posição


economia tais como custos de produção e a capacidade de gerar lucros.

Por exemplo, a determinação dos preços de produto/serviço, ou atribuição salarial

é vista numa perspectiva económica.

Rendibilidade Económica: Caso se queira analisar a rendibilidade, separadamente


das decisões financeiras, tem de se recorrer ao rácio Rendibilidade do Activo, que é
um rácio de avaliação do desempenho dos capitais totais investidos na empresa,
independentemente da sua origem (próprios ou alheios): A rendibilidade do
investimento total permite avaliar a eficácia da aplicação de capital na operação.
Este é o melhor indicador para comparações entre empresas. Pode ainda ser
comparado com o custo do capital alheio, podendo concluir-se se o endividamento
pesa favorável ou desfavoravelmente na rendibilidade dos capitais próprios.

EXERCICOS PRATICOS

Aqui temos alguns elementos de contabilidade que podem ajudar alguns exercícios
práticos para analise financeira e erconomica de uma empresa:

ESTRUTURA PATRIMONIAL

 Capital de Terceiros/Capital Próprio = (Passivo Circulante + Exigível a Longo


Prazo) / Patrimônio Líquido.
 Composição do Endividamento = Passivo Circulante / (Passivo Circulante +
Exigível a Longo Prazo).

 Endividamento Geral = (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Activo


Total.

33
 Imobilização do Capital Próprio = Activo Permanente / Patrimônio Líquido.

 Imobilização dos Recursos Permanentes = Activo Permanente / (Exigível a


Longo Prazo + Patrimônio Líquido).

MARGENS DE LUCRATIVIDADE DAS VENDAS

 Margem Bruta = Lucro Bruto / Receita Operacional Líquida.


 Margem Operacional = Lucro Operacional / Receita Operacional Líquida.

 Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Operacional Líquida.

 Mark-up Global = Lucro Bruto / Custo das Vendas.

TAXAS DE RETORNO

 Retorno sobre Activo Operacional = Lucro Operacional / Saldo Médio do Activo


Operacional.
 Retorno sobre Investimento Total = Lucro Líquido / Saldo Médio do Ativo
Total.

 Retorno sobre o Capital Próprio = Lucro Líquido / Saldo Médio Ajustado do


Património Líquido.

CONCLUSAO

Analise permite a detenção de possíveis erros que podem constituir uma ameaça
para uma empresa. Também, fazendo uma analise a empresa pode ajudar a
identificar os pontos fracos da empresa que podem ser transformados em pontos
fortes para melhor exploração das oportunidades.

Uma vez que gestão de tesouraria da empresa ou gestão financeira a curto prazo (até
1 ano) ou a longo termo pode abrangir a gestão o movimento do capital circulante
total e a gestão do exigível num determinado periodo, o foco principal da Analise de
uma Empresa é o de observar a gestão financeira a curto prazo (gestão de

34
tesouraria) com incidencia aos activos circulantes (caixa, títulos negociáveis, letras
a receber e stocks) e passivos circulantes (letras a pagar, títulos a pagar e contas a
pagar) a fim de se saber se há ou não um equilíbrio entre lucratividade e risco que
contribua positivamente para o valor da empresa.

CAPITULO 2: CRIAÇÃO DE VALORES

2.1 Introdução

35
Usualmente a competividade passapor ser melhor ou correr mais que um outro. No
Caso das empresas, ser competitivo eh fazer melhor, em algum aspecto ou area de
uma coconrreia num mercado.

A busca de vantagens competitivas, é a logica de qualquer actividade comercial e ela


pode cser alcançada da combinacao de um conjunto de rtecuros e competencias.
Quais são esses recursos?

No caso de uma Cadeia de Valores de Logistica ou da Cadeia de Valores de


Abastecimento que iremos estudar, aos recursos podem ser, homens, transporte,
armazens, equipamentos, sistema dev ionformaçoes e muitos outros.

De acordo com Michael Porter ( 1985), o dseu modelo da Cadeia de Valores Logistica
pode contribuir para reduzir custos e criar margens atraves das actividades
primarias e secundarias que mais adiante ioremos observar. pode valor é um
modelo de combinação de aspectos organizacionais que permitem a empresa ter uma
certa rentabilidade e desenvolver as suas actividades para os benefícios quer dos
accionistas como de outras instituições ou pessoas.

Sungo ainda Micheal Porter, a Cadeia de Valores pode ser usado como poderosa
ferramenta de análise para o planeamento estratégico e para construir o modelo
organizacional garantindo um modelo de liderança eficaz.

Pode também se chamar Cadeia de Actividades.

2.2. Conceito:

A conceito de valor cadeia pode ser aplicado também na unidade de negócios


individual e pode ser estendido para as cadeias de abastecimento e redes de
distribuição todo. Para formar um produto de sucesso para uma organização é
importante para agregar valor em cada actividade que o produto.

36
2.3 Funções principais de negócios

Porter resumiu as duas funções principias da cadeia de valores nas categorias


seguintes:

a) Funções de Negócios : são funções relacionadas com o produtos e actividades do


mercado.

EX: Processo e gestão da produção, gestão da qualidade, marketing, gestão de


vendas, preços, etc.

 Gestão de produção (PM): Este é o processo de decisão sobre a rentabilidade


da actividade de produção para a produção de um bem ou serviço. A medição
da rentabilidade pode ser feito através da avaliação da receita e custo dos
factores de produção. Os resultados são a gestão das todas as funções de
produção, bem como batimento cardíaco (operações do dia-a-dia) e integração
das operações para atingir o resultado estratégico desejado.

 Gestão da Qualidade (QM): A qualidade de um produto é a parte integrante


do próprio produto. Mas a manutenção da qualidade em todos os níveis de
corporação cresce a confiança de que os requisitos do produto ou serviço de
qualidade serão cumpridos. Em certa medida, para garantir a qualidade do
produto é a parte da funcionalidade de gestão de produção, mas em nível
global a gestão da qualidade fornece o processo de garantia de qualidade,
cumprindo a exigência do sistema de gestão da qualidade como ISO 9000 para
alcançar a qualidade desejada dos produtos, serviços e toda a actividades
empresariais.

 Marketing e Vendas (M & S): Marketing é o processo social pelo qual


indivíduos e grupos obtêm o que necessitam através da criação e troca de
produtos e valor com os outros. Em resumo, de acordo com o Chartered
Institute of Marketing (CIM), o marketing é o processo que identifica, antecipa,
e satisfaz a rentabilidade necessidades dos clientes. Vendas realizar todo o

37
processo de troca de bens ou serviços para os clientes em troca de dinheiro ou
o seu equivalente.

 Gestão Geral (GM): GM tem a responsabilidade global para a organização. Ele


tem a responsabilidade de ganhos e perdas da empresa.

b) Funções de apoio as empresas: As funções que executam estes processos que


são necessários para a execução de valor acrescentado com eficácia e eficiência
as actividades primárias. EX: pesquisa e desenvolvimento, contabilidade e
finanças, gestão de recursos humanos e administração geral.
o Investigação e Desenvolvimento (I & D): Esta compreende a actividade
criativa de uma forma sistemática para a criação de novos negócios, para
melhorar o conhecimento para o uso eficiente dos recursos existentes, e, em
geral, para diversificar as aplicações do estoque de conhecimento.

 Recursos Humanos (RH) Gestão: Este é o processo de gestão da força de


trabalho da organização para construir o ambiente de trabalho desejável e
competência para atingir os objectivos estratégicos da empresa.

2.3. Como se cria valores numa empresa?

A cadeia de valor de Porter é utilizada para um enfoque mais eficiente e amplo,


exógeno à empresa. É constituída por um conjunto de actividades criadoras de valor,
desde as fontes de matérias-primas básicas, passando por fornecedores de
componentes e indo até o produto final entregue nas mãos do consumidor.

O objectivo deste modelo é identificar os principais fluxos de processos dentro de


uma organização. O modelo é essencialmente um fluxograma de processos
específicos de alto nível, interligados para mostrar fluxos de processo, os quais
podem ainda ser divididos em sub-processos e suas actividades de apoio.

38
2.4. Porque se cria valor?

O valor é um atributo de atratividade e pode ser interpretado de diferentes formas,


dependendo da pessoa, organização ou mercado. Como já referido, uma empresa
deve funcionar no sentido de as vantagens competitivas através da melhor oferta no
mercado dos seus servicos ou produtos uma empresa consegue ser melhor servidora
que a outra, tendo em conta o seu preco, qualidade dos seus produtos ou servicos e
metodos de atendimento.

E assim, a empresa vai ganhar o valor marginal para esse produto ou serviço. Se
essas actividades executar de forma eficiente a empresa ganha vantagem
competitiva sobre o produto ou serviço. Para este caso, os clientes devem
transaccionar o produto ou serviços de boa vontade e fornecer retorno sobre o valor
para a organização.

a) Indentificacao de actividades que geram valor

Temos de saber o que dá resultado e ajudar a melhor a qualidade dos serviços ou


produtos. Uma forma eficiente de identificar tais actividades é analisar, que quanto
mais pessoas e áreas funcionais participarem de um processo, ou quanto mais
níveis de aprovação existirem, maior a probabilidade de ele conter alta proporção de
trabalhos que não agregam valor. Em muitos casos, os processos administrativos e
de apoio têm mais actividades que não agregam valor do que os processos
directamente ligados à fabricação de um produto ou de prestação de um serviço a
um cliente. Quanto mais demorados os processos, maior a probabilidade deles
conterem etapas que não agregam nenhum valor.

 Exe: melhor preperação das pessoas, zonas conforto dos trabalhadores


trabalhadoires ou clientes, servico pois venda, etc.

b) Forma de adição de valores

 Um produto que traz todas informações sobre a constituição química, isso


representa um valor;

39
 A exigência e o acto de boas relações com o cliente constitui uma adição de
valores as serviços. (servir um café ou água);

 A defesa do cliente e do bem estar ambiental é um acto de adição de valores.

2.5. Modelo da Cadeia de Valores Lgistica de M. Porter

O modelo da Cadeia de Valores foca nos sistemas e na maneira como os inputs são
mudados para outputs comprados pelos consumidores. A partir deste ponto de
vista, Porter definiu uma cadeia de actividades, comum a todos os negócios, e
dividiu-as em actividades primárias e de suporte, conforme se mostra no esquema
abaixo.

Uma boa organização é necessário que contém todos os departamentos funcionais


necessários para executar essas actividades e uma abordagem comunicação
adequada é necessário para sincronizar as actividades dessas unidades funcionais
de forma eficiente.

O melhor valor possível pode ser alcançado no processo de desenvolvimento de


produtos, agregando valor em cada etapa. Para isso é preciso uma combinação de
actividades da cadeia de valor e uma sincronização adequada entre todas as
actividades conexas.

Uma boa organização é necessário que contém todos os departamentos funcionais


necessários para executar essas actividades e uma abordagem comunicação
adequada é necessário para sincronizar as actividades dessas unidades funcionais

de forma eficiente. Para o efeito, Micheal Porter criou o quadro a seguir no qual
classificou as actividades de valor acrescentado em duas (2) classes genéricas .
Essas actividades são:

 Actividades primárias que são classificadas como actividades de produtos e


atividades relacionados com o mercado; e
 Actividades de apoio que estão relacionados à infra-estrutura , tecnologia ,
aquisição e gestão de recursos humanos.

40
Figura: 1 e 2 : Cadeia de valor

41
´

2.5.1 Actividades primárias

podem ser classificados em produto relacionado relacionados com o mercado que


são descritos abaixo:

1.Logística de entrada: Para as actividades de produção e de desenvolvimento, as


organizações precisam de insumos como bens que são recebidos dos fornecedores.
Logística de entrada referem-se a todas as actividades relacionadas a receber
mercadorias dos fornecedores, a decisão sobre a programação do transporte, ao
armazenamento das mercadorias, como inventário, gestão do inventário, e fazer as
entradas pronto a ser usado para a produção de produtos finais.

2.As operações: Estes incluem o processo de produção, desenvolvimento, testes,


embalagem, manutenção e todas as outras actividades que transformam os insumos
em produtos acabados.

42
3.Serviços: Organização oferece os serviços após os produtos e / ou serviços foram
vendidos. Estas atividades de serviços melhorar o valor

do produto sob a forma de garantias de vendas, depois de garantias, gestão de peças


de reposição, serviços de reparação, instalação, actualização, treinamentos, etc.

4.Outbound Logistics: Os produtos acabados são desenvolvidos utilizando as


actividades relacionadas com o produto. Agora atividades são necessárias para
transferir os produtos acabados para os clientes através de armazenagem,
atendimento de pedidos, transporte, distribuição e gestão.

5.Marketing e Vendas: Essas actividades incluem a publicidade, selecção de


canais, promoção de produtos, vendas, preços de produtos, gestão de varejo, etc. As
actividades são realizadas para certificar-se de que os produtos são transferidos
para os grupos de clientes-alvo. Mix de marketing pode ser um instrumento para
tirar a vantagem competitiva para os clientes-alvo.

 Marketing e
 Vendas

Em muitas organizações de marketing e vendas são dois departamentos


independentes mas que trabalham em estreita colaboração.

O processo de decisão de marketing e vendas depende da classe de receita e custo


de todas as actividades de marketing e vendas.

O mas importante é que eles tomam uma decisão sobre a comercialização e as


vendas para que sejam adicionados valores aos produtos, serviços e da organização

2.5.2 Actividades de apoio:

São as actividades que Auxiliam as principais para ganhar a vantagens competitiva.


As atividades são classificadas como:

43
1.Infra-estrutura: Isto inclui a gestão de planeamento, estrutura jurídica,
financiamento, contabilidade, relações públicas, gestão da qualidade, gestão geral,
etc. Estes são necessários para realizar as actividades de valor agregado de forma
eficiente para conduzir a organização para a frente para atender o plano estratégico
e o objectivos

2.Gestão da Tecnologia: Isto é muito importante no ambiente orientado tecnológico


de hoje. A tecnologia pode ser usada na produção para reduzir o custo, para
desenvolver novos produtos, aumentar a facilidade de atendimento ao cliente,
construir custo efetivo processo, etc. Ele suporta as actividades da cadeia de valor,
tais como pesquisa e desenvolvimento, automação de processos, desenho de
processos, etc.

3.Gestão de Recursos Humanos: Os papéis-chave do RH são para apoiar a


realização do plano de negócios estratégico global e os objectivos. Como um parceiro
de negócios de RH estratégico desenha os postos de trabalho por contratação,
reconhecimento, recompensa, sistemas de avaliação, planeamento transportadora, e
desenvolvimento dos funcionários. Eles agem como um defensor dos funcionários
para motivá-los e criar um ambiente de trabalho feliz. Para a situação de mudança
organizacional, HR executa as necessidades estratégicas da organização com a
insatisfação mínimo de funcionários e resistência à mudança.

4.Aquisições: Esta é a actividade de compra dos insumos para transformá-las em


produtos ou serviços acabados. Procurement agrega valor através da aquisição de
bens ou serviços adequados ao melhor preço, no momento certo, e no lugar desejado
com a qualidade e a quantidade desejada.

2. 6. Cadeia de Valores de Abastecimento

Nos dia de hoje eh nos Paises em desenvoilvimento e industrializados, a Cadeia de


Abastecimento, tem vindo a ter uma importancia vital na estrategia de negocios, na

44
captaçãoc e retencção de clientes e mercados, tendo em conta a conjunção de
determinados factores, que tem vindo a tornar o ambiente competitivo das empresas
muito mais exigente e complexo. Assim entre os factores de mudancas na atitude
das empresas podemos enumeros os seguintes:

 Globalização das economias


 Mvimento da internacionalicao das empresas

 Mudancas de comportamento dos consumidores

 Pressoes ambientais e outras.

 Canis de distribuição

2.6.1.O que e que envolve a Cadeia de Abastecimento?

A Cadeia de Abastecimento (Supply Chain) envolve o planeamento e gestao de


todas as activiaddes de procura entre parceiros e aprovisionamento, conversao e
todas as actividades Logistica, para ou de:

 Fortnecedores
 Clientes

 Intermediarios

 Prestadores de servicos

Christopher (1992) sugere que a Gestão Cadeia de Valores Abastecimentos deve ser
estabelecifda na relacao entre a montante e a jusante com os fornecedores e os
clientes para melhor atribuicao de um valor superior ao cliente final, a um custo
menor para toda a cadeia.

FIGURA 2- Processo da Cadeia de Abastecimento

45
PLANEAMENTO

FORNECEDORES CLIENTES
SOURCE PRODUZIR ENTREGAR

RETORNAR

Tendo em conta as mudancas internas e o enfoque para o lado externo de uma


empresa, a criaarção de valores desta Cadeia tem como objectivo:

 Reduzir a ineficiencia
 Aumentar a visibilidade sobre a procura

 Trocar informacoes com e para

 Reduziros o tempo dos abstecimentos

 Planear da melhor mamneira os processos

 Alinhar e sincronizar melhor a producao a procura

 Focalizar na satisfacao das necessidades dos clientes

2.6.2 Tipologia das cadeias de Valores

De acordo com a natureza da empresa e a Industria na qual ela está inserida, a


criação de valores de deve ir de encontro a sua area de actividade para que ela possa
competir e buscar vantagens comnpetitivas.

c) As tipologias da Cadeia de valores pode ser ser para:

 Industria alimentar

46
 Industria textis e vestuários

 Industria de Saude

 Industria automobilista.

 Como se adiciona valores?

Existem varias formas para se adicionar valores quer à um produto, serviço ou a


uma organização ou empresa.

2.6.3. Importancia dos transportes de dos Armazens

a) Transportes

O transporte de mercadorias e um elemento issencial das Cadeia de Abastecimentos


e podem constuirem um elemnto de risco, pois, os transportes poder ter um impacto
grande na estrutura de custos e na capacidade para as empresa reagirem à procura.

A na Cadeia de Abastecimentos, a escolha do tipo do tranporte depende


inssencialmente de variaveis:

 Tamanho da carga e numero de encomendas


 Distancia ou area geogrà fica.

 Valor da mercadoria

OBS: tambem não podemos nos esquecer que a escolha do canal de distribuição
constitui um elemento fundamental na Cadeia de Abastecimento.

 Canal produtor- consumidor;

47
 Canal produtor – retalhista – consumidor;
 Canal tradicional produtor – armazenista – grossista – retalhista –
consumidor;
 O agente de vendas ou distribuidor de um produto ou vários;
 Cooperativas de retalhistas;
 Cooperativas de consumo.

d) Armazens

A visão tradicional aponta que os sistemas de armazem tem tido um papel


preponderante da Cadeia de Valores, pois, terndo em conta que todo mterial
comercializado por uma empresa requer um espaco para o se controlo e
inventariação.

Na perspectiva da Cadeia de Abastecimento, os armazens podem servir de:

 Plataforma,
 Entrepostos

 Centors de distribuição

 Centros de procedssamento, e muito mais.

Assi, quando o armazem funciona como um local onde se processam actividades de


personaliozação, manipulação, sequenciamento, preparação, pequenas ou grandes
montagens, retorn e devolucoes, podem representar uma actividade de valor
acrescentado.

2.7. Etapas para implementação da cadeia de valores

Segundo Porter, para que o processo implementação da cadeia de valores como um


instrumento estratégico, é necessário serem seguidos cinco passos importantes.

Passo 1 : Dependendo do modelo de negócio, deve-se se identificar ou encontrar os


aspectos organizacionais das actividades da cadeia de valor .

48
Passo 2 : As actividades da cadeia de valor devem ser bem definidas e ser
desenhadas em função do negócio e do valor acrescentado desejado. Encontrar as
ligações entre todas as actividades de valor identificadas. Vai demorar tempo, mas
estas ligações são cruciais no aumento da vantagem competitiva da estrutura da
cadeia de valor.

Passo 3: Definir uma estrutura organizacional adequada de tal forma que cada
unidade de negócio possa gerar o valor máximo eficaz através da realização de todas
as actividades de valor agregado necessários .

Passo 4: Nós temos que definir mecanismo de sincronização adequada para a


sincronização eficiente de negócios actividades funcionais para atingir a meta
comum de negócios.

Passo 5 : O Mecanismo de comunicação eficaz tem que ser definido entre as


unidades.

CONCLUSÕES
O sucesso de uma empresa é medido pela sua rentabilidade, que está intimamente
ligado à eficiência das actividades realizadas. Todas as actividades de uma
organização ter custado e gerado um retorno.

Para alcançar a taxa de prémio de retorno, as empresas precisam realizar


actividades económicas de forma eficiente.

De acordo com Porter a eficiência das actividades depende dos processos de


finalização nas áreas inter-relacionadas de organização, estratégia e tácticas [36]. A
plataforma de realizar actividades é a organização empresarial. A condição realizar
as actividades de valor agregado é a eficiência organizacional. A organização eficiente
deve ter todo o valor nas funções de negócio para que inter-relações adequadas das
actividades possam manter a integridade e crescimento da empresa.

49
Individualmente todos a função de negócios único também produzir o resultado e
executar as actividades de criação de valor . Para alcançar um valor acrescentado a
eficiência de Porter é importante incluir todas as nove principais funções como sub-
funções em cada função principal de negócios.

“A Cadeia de Valor de Porter é uma ferramenta muito útil para a gestão


estratégica.”

BIBLIOGRAFIA

1. ANSOFF, I., 1979, “The Changing Shape of the Strategic Problem”, in Strategic
Management - A new Boston, MA, p. 30-44

2. AYDALOT, P., 1980, Dynamique Spatiale et Développement Inégal, Económica,


Paris

3. BAGNASCO, A., 1977, Tre Italie, Il Molino, Bologna BECATTINI, G., 1987,
Mercato e Forze Locale:

4. BEARD, D. W. e G. DESS, 1988, “Modeling Organizational Species


Interdependence in an Ecological

5. BOB Nelsom e ECONOMY P. Gestão para TOTÓS (2004)- Porto.

6. JORIS M., M. J. Brand, “Organisational Structure and Performance”, SCALES-


paper N200214, Jun 2002.

7. KOTLER P., K. Keller, “Marketing Management”, 13E, 2008.

8. MINEZES Helder Caldeira, Princípios de Gestão Financeira (1987)-Lisboa.

9. NEVES, J.C. (2000), Análise Financeira II - Avaliação do Desempenho Baseada no


Valor, Texto Editora, Lisboa.
10. P. TULSIAN, “Financial Accounting”, Tata McGraw Hill, New Delhi 2002.
11. REIS dos Lopes- Estratégia empresarial “Analise, Formulação e
Implementação” Lisboa.

12. TAMO Kianvu, Introdução à Gestão das Organizações (2012)

13. SCHENDEL,D.E.; W. HOFER (eds.), Little Brown,

14. “How Hierarchy Can Hurt Strategy Execution", Hervard Business


Review, Pages: 74 – 75, July-august 2010.
50
15. view of business policy and planning,

16. Il Distretto Industriale, Il Molino, Bologna.

PROFESSOR MESTRE, JOSÉ JÚLIO

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
PROF. DR. KIANVU TAMO
Introdução à Gestão das Organizações (2012)

PROF. HELDER CALDEIRA MINEZES


Princípios de Gestão Financeira (1987)- Lisboa.

PROF. REIS DOS LOPES


Estratégia empresarial “Analise, Formulação e Implementação” LISBOA.

BOB NELSON E PETER ECONOMY


A Bíblia da Gestão (2005), New Jersey.

PROF. DR. BOB NELSOM E PETER ECONOMY


Gestão para TOTÓS (2004), Porto.

RICHARD STUTELY
The Difinitive Business Plan (1999), Londres.

LUDÍCIBUS, Sergio. – MARION José Carlos


Curso de Contabilidade para não Contadores. 3ª ed. Atlas S.A

NEVES, Silvério. – VICECONTI, Paulo


Curso Moderno de Contabilidade. Ed. Lisa S.A

MASAKAZU, Hoje
Administração Financeira. 2ª ed. Atlas S.A

ELABORADO POR: PROF. JOSÉ JÚLIO-MSc

51
FACULDADE DE ECONOMIA DA UAN

****PROGRAMA DO CURSO ****

CADEIRA: Análise de Empresa e Criação de Valores

OBJECTIVO GERAL DA CADEIRA

Esta cadeira representa um dos módulos dos curso de Gestão Financeira que tem
por objectivo apresentar alguns elementos teóricos sobre a Analise de empresa, no
contexto organizacional e na vertente económica e financeira.

A cadeira permite também levar aos estudantes conhecimentos relacionados com os


ambientes (internos e externos), tendo em linha de conta os pontos Fortes, suas
Fraquezas e as Oportunidades e Ameaças que uma empresa pode enfrentar num
ambiente competitivo.

No campo da cadeia de valores, vamos abordar os aspectos realcionados do modo


como uma empresa pode competer da melhor maneira, buscar vantagens
competitivas e adicionar valores a sua actividade produtiva e comercial, bem como o
desevolvimento de um relação de atratividade aos seus fornecedores e clientes.
Assim, para uma melhor orientação da cadeira, repartimos o Programa em dois
capítulos.

CAPITULO 1: ANÁLISE DE EMPRESA

1.1. Definição e Conceitos


1.2. Objectivo de Análise se uma empresa
1.3. Focos de Análise
1.4. Como se Análise
1.5. Tipos de Análise
1.5.1. Diversas tipos de Análise
1.5.2. Análise Financeira e Economicia
1.5.3. Tecnicas de Análise
1.5.4. Métodos, Critérios e Rátios

CAPITULO 2: CRIAÇÃO DE VALORES


52
2.1. Introdução
2.2. Conceitos de valores
2.3. Funçoes de Negocios
2.4. Porque se cria valores
2.5. Como se cria valores
2.6. Modelo da Cadeia de Valores Logistico
2.7. Modelo da Cadeia de Valores de Abastecimento
2.8. Etapas da implementação ds cadeia de valor«es

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
PROF. DR. KIANVU TAMO
Introdução à Gestão das Organizações (2012)

PROF. HELDER CALDEIRA MINEZES


Princípios de Gestão Financeira (1987)- Lisboa.

PROF. REIS DOS LOPES


Estratégia empresarial “Analise, Formulação e Implementação” LISBOA.

BOB NELSON E PETER ECONOMY


A Bíblia da Gestão (2005), New Jersey.

PROF. DR. BOB NELSOM E PETER ECONOMY


Gestão para TOTÓS (2004), Porto.

RICHARD STUTELY
The Difinitive Business Plan (1999), Londres.

LUDÍCIBUS, Sergio. – MARION José Carlos


Curso de Contabilidade para não Contadores. 3ª ed. Atlas S.A

NEVES, Silvério. – VICECONTI, Paulo


Curso Moderno de Contabilidade. Ed. Lisa S.A

MASAKAZU, Hoje
Administração Financeira. 2ª ed. Atlas S.A

ELABORADO POR: PROF. JOSÉ JÚLIO-MSc

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