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ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES DAS

CHÁCARAS RENASCER

A Assembleia Geral Extraordinária para a aprovação Estatutária da Associação de


Proprietários e Moradores das Chácaras Renascer de São José dos Pinhais,
especialmente convocada para o dia 22 do mês de Abril do ano de 2018, às 9:45 horas,
no local denominado Hakuna Matata situado na Rua Sérgio Rodolfo Mayer, 13, Capão
Grosso, São José dos Pinhais, Paraná, aprovou o presente Estatuto Social:

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO, E OBJETIVOS.

Art. 1° - A Associação dos Proprietários e Moradores das Chácaras Renascer de São


José dos Pinhais, daqui em diante referida também como Associação, com sede na Rua
Sérgio Rodolfo Mayer, s/n, Capão Grosso, São José dos Pinhais, Paraná, é uma Entidade
civil, com finalidades não econômicas, apartidária, político-comunitário, livre de
discriminação religiosa, racial ou social.

Art. 2° - A Associação de Proprietários e Moradores das Chácaras Renascer, como


pessoa jurídica de Direito Privado, constituída por tempo indeterminado, reger-se-á
pelo presente Estatuto, bem como pelas normas de direito que lhe forem aplicáveis,
tendo Foro jurídico na Comarca de São José dos Pinhais, Estado Paraná.

Art. 3° - A área que a Associação das Chácaras Renascer se propõe a representar será
constituída pelas chácaras dos empreendimentos Renascer III e IV, situados na Rua
Sérgio Rodolfo Mayer, s/n, no bairro Capão Grosso em São José dos Pinhais.

Art. 4º - A Associação tem por objetivo social a prestação de serviços em prol de seus
associados, por si ou por terceiros que contratar, bem como a defesa e representação
dos interesses dos mesmos perante os poderes públicos competentes e ainda,
especificamente:

I. A manutenção, conservação e melhoria de toda a infraestrutura comum existente;

II. Zelar pelo cumprimento e o respeito às normas municipais, estaduais e federais


quanto ao uso e aproveitamento do solo;

III. Trabalhar pela preservação do meio ambiente.

IV. Promover face ao interesse fundamental dos associados, a implantação de obras e


serviços complementares de acordo com o ingresso e das contribuições dos associados.

V. Representar os associados interessados nos processos judiciais com consequências


coletivas.

Parágrafo Único – os serviços anteriormente descritos serão realizados apenas na parte


comum contigua a área das chácaras pertencentes aos associados contribuintes, se
houver número mínimo de associados para suportar o investimento manutenções
críticas serão realizadas em toda infraestrutura comum independente de sua localização
dentro da área representada pela Associação.

Art. 5º - Para a realização de obras e serviços, a Associação poderá receber doações de


materiais ou serviços assim como contratar terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, para
que executem e/ ou supervisionem os trabalhos necessários mediante remuneração que
com eles ajustar;

CAPÍTULO II - DOS ASSOCIADOS

Art. 6° - Os associados serão divididos nas seguintes categorias:

I. Associados Fundadores: os que ajudaram na fundação da Associação, e que são


relacionados em folha anexa.

II. Associados Contribuintes: os proprietários e residentes nas chácaras dos


empreendimentos Renascer III e IV que não são atendidos pelos serviços de
manutenção da prefeitura, que concordem com as disposições deste Estatuto,
assinando a ficha de cadastramento e que, pela ajuda mútua, desejem contribuir para a
concretização dos objetivos da Entidade.

III. Associados Solidários: os proprietários ou residentes no empreendimento Renascer


III que são atendidos pelos serviços da prefeitura, que concordem com as disposições
deste Estatuto, assinando a ficha de cadastramento e que, pela ajuda mútua, desejem
contribuir para a concretização dos objetivos da Entidade.

Parágrafo 1º – Os Associados Contribuintes e os Associados Solidários gozam dos


mesmos direitos e deveres, salvo os relativos à contribuição financeira.

Parágrafo2º - Para cada propriedade deverá existir pelo menos 1 (um) Associado
Contribuinte ou Solidário, podendo este ser representado pelo cônjuge ou por qualquer
outra pessoa autorizada.

Parágrafo 3º – O associado não responde, solidária ou subsidiariamente, pelas


obrigações da Associação e não há, entre os associados, direitos e obrigações
recíprocos.

Art. 7° - É permitida a demissão do Associado. O pedido de desligamento deverá ser


manifestado por escrito, diretamente à Presidência da Diretoria Executiva.

Parágrafo único - A demissão do associado não o desobriga do cumprimento de suas


obrigações financeiras em atraso para com a Associação.

Art. 8º - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, obedecido ao


disposto nesse estatuto, e só ocorrerá a exclusão se for reconhecida a existência de
motivos graves, apontados em decisão fundamentada pela Diretoria Executiva, que
deverá votar com a maioria absoluta dos presentes em reunião especialmente
convocada para esse fim.

Parágrafo 1º – Entende-se por motivos graves, entre outros:

I - não cumprir com as obrigações que lhe forem atribuídas;


II - praticar atos que comprometam moralmente a Associação, maculando sua imagem e
reputação;

III - proceder com má administração de recursos;

IV - infringir as demais normas previstas neste Estatuto e na lei.

Parágrafo 2º– Da decisão do órgão que decretar a exclusão do associado caberá sempre
recurso fundamentado à Assembleia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias corridos da
comunicação da decisão ao associado excluído, por meio de requerimento escrito
endereçado ao Presidente da Diretoria.

Parágrafo 3º- A exclusão do associado como membro efetivo não o desobriga do


cumprimento de suas obrigações financeiras em atraso para com a Associação.

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DOS DEVERES DO ASSOCIADO:

Art. 9º - São Direitos e Deveres dos associados, respectivos cônjuges ou


representantes:

I. Participar das atividades da Associação;

II. Comparecer e tomar parte nos trabalhos e deliberações das Assembleias Gerais dos
associados;

III. Votar e ser votado na forma deste Estatuto;

IV. Participar de comissões ou grupos de trabalho específicos;

V. Encaminhar por escrito ao Presidente reclamações, críticas e sugestões relacionadas


com os objetivos da entidade;

Parágrafo Único: Para o exercício dos Direitos e Deveres declinados no item III deste
artigo 9º, a participação do cônjuge será sempre exercida de forma mútua, mas a
presença de um dos cônjuges exclui a participação do outro.

Art. 10º - Constitui obrigação de todos, por si e seus dependentes herdeiros ou


sucessores, observar as disposições expressas nesse Estatuto, bem como em outros
documentos que venham a ser aprovados pela Assembleia Geral.

Art. 11º - Os Associados Contribuintes estão obrigados ao pagamento da Contribuição


Mensal, fixada anualmente pela Assembleia Geral, em função dos projetos e dos
orçamentos aprovados.

Art. 12º - Os Associados Solidários poderão pagar uma Taxa Solidária fixada anualmente
pela Assembleia Geral.

Art. 12º – Caso a Contribuição Mensal ou a Taxa Solidária não venha a ser quitada na
data prevista, o associado estará sujeito a pagá-la acrescida de juros legais mensais e
multa de 2% (dois por cento), sem prejuízo de sua inscrição nos órgãos de proteção ao
crédito, bem como no cartório de protestos e à execução fiscal, nos termos da Lei;
Parágrafo Único – O associado em mora de qualquer pagamento à Associação,
compreendendo principalmente, multa e juros legais, não poderá exercer o direito
definido na alínea “III” do Artigo 9º.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 13º – A Associação será administrada por:

I. Assembleia Geral; e

II. Diretoria.

Art. 14º – A Assembleia Geral, órgão soberano da instituição, constituir-se-á dos


associados em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 15º – Compete à Assembleia Geral:

I. Eleger a Diretoria;

II. Destituir os administradores;

III. Apreciar recursos contra decisões da diretoria;

IV. Alterar o Estatuto;

V. Aprovar as contas;

VI. Aprovar o regimento interno.

VII. Decidir sobre a dissolução da Associação;

VIII. Resolver os casos omissos desse Estatuto Social.

Parágrafo 1º – As deliberações da Assembleia Geral serão válidas com a maioria simples


dos votos (metade dos associados presentes mais um), ficando o Presidente da reunião
com o direito ao voto de qualidade em caso de empate.

Parágrafo 2º – Para a deliberação das matérias descritas nos itens “II”, “IV” “VI”e “VII”
deste artigo, será necessário o voto em maioria simples de todos os associados em
pleno gozo de seus direitos estatutários em Assembleia Geral especialmente convocada
para aquelas finalidades.

Parágrafo 3º - Cada proprietário/propriedade corresponderá a um voto em assembleia,


na qualidade de associado, independente do tamanho da área ou módulos rurais que
possua/possuam.

Parágrafo 4º - Quando existir mais de um proprietário ou possuidor em uma chácara,


estes em conjunto terão direito a 1 (um) voto.

Art. 16º – A Assembleia Geral realizar-se-á, ordinariamente, uma vez ao ano para:

I – apreciar o relatório anual da Diretoria;

II – discutir e homologar as contas.


III – Discutir o Regimento Interno.

Art. 17º – A Assembleia Geral realizar-se-á, extraordinariamente, quando convocada:

I – pelo presidente da Diretoria;

II – pela Diretoria;

III – por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigações sociais.

Art. 18º – A convocação da Assembleia Geral será feita por meio de edital afixado na
sede da Instituição, por circulares, telefonemas, mensagens de texto, email, Web Page,
ou outros meios convenientes, com antecedência mínima de 15 dias úteis.

Parágrafo Único – Se não houver número suficiente de associados para a instalação da


Assembleia, o início dos trabalhos ocorrerá trinta minutos após o horário, em segunda
convocação, com o número de associados presentes.

Art. 19º – A Diretoria será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, Primeiro


e Segundo Secretários e Primeiro e Segundo Tesoureiros.

Parágrafo Único – O mandato da diretoria será de 2 anos, vedada mais de duas


reeleição consecutiva.

Art. 20º – Compete à Diretoria:

I – elaborar e executar o programa anual de atividades;

II – elaborar e apresentar, à Assembleia Geral, o relatório anual;

III – propor o valor da Contribuição Mensal e da Taxa Solidária para os sócios;

IV – entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em


atividades de interesse comum;

V – contratar e demitir funcionários;

VI – convocar a Assembleia Geral;

Art. 21º – A diretoria reunir-se-á no mínimo uma vez por mês.

Art. 22º – Compete ao Presidente:

I. Representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

II. Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;

III. Convocar e presidir a Assembleia Geral:

IV. Convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

V. Assinar, com anuência do primeiro tesoureiro, cheques, ordens de pagamento e


títulos que representem obrigações financeiras da Associação;

Art. 23º – Compete ao Vice-Presidente:

I. Substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;


II. Assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;

III. Prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Presidente.

Art. 24º – Compete ao Primeiro Secretário:

I. Secretariar as reuniões da Diretoria e Assembleia Geral e redigir as atas;

II. Publicar todas as notícias das atividades da entidade.

III. Gerenciar todas as mídias sociais da entidade.

Art. 25º – Compete ao Segundo Secretário:

I. Substituir o Primeiro Secretário em suas faltas ou impedimentos;

II. Assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término; e

III. Prestar, de modo geral, a sua colaboração ao primeiro secretário.

Art. 26º – Compete ao Primeiro Tesoureiro:

I. Arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos,


mantendo em dia a escrituração;

II. Pagar as contas autorizadas pelo Presidente;

III. Apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados;

IV. Apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembleia Geral;

V. Conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria;

VI. Assinar, com anuência do presidente, os cheques, ordens de pagamento e títulos que
representem obrigações financeiras da Associação;

Art. 27º – Compete ao Segundo Tesoureiro:

I. Substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos;

II. Assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;

III. Prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Primeiro Tesoureiro.

Art. 28º – A instituição não distribuirá lucros, resultados, dividendos, bonificações,


participações ou parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.

CAPÍTULO V – DAS DESPESAS E FONTES DE RECURSOS.

Art. 29º – A Associação manter-se-á através de contribuições dos associados e por


outras atividades, sendo que esses recursos e eventual resultado operacional serão
aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais.

Parágrafo único - O pagamento da Contribuição Mensal ou Taxa Solidária será de


responsabilidade dos proprietários e possuidores das chácaras.

Artigo 30º – A Assembleia Geral poderá autorizar, na hipótese de insuficiência de


recursos, através do voto da maioria simples dos associados, a instituição de
contribuição extraordinária mensal para pagamento de despesas especificas e de caráter
extraordinário surgido em decorrência de acidentes naturais, casos de força maior ou
outra de natureza urgente, que será cobrada na forma e nos prazos estabelecidos pela
mesma.

Artigo 31º – A arrecadação da Associação será realizada por depósito em conta,


transferências, cartões de crédito ou boleto bancário e alocada em conta bancária
aberta exclusivamente para este fim.

Parágrafo único - O Tesoureiro deve elaborar, mensalmente, extrato da movimentação


desta conta, a qual ficará sempre à disposição para consulta dos associados.

Art. 32º – São despesas ordinárias da Associação montantes referentes:

I. Ao trabalho de limpeza, conservação e ajardinamento das ruas internas e áreas


comuns;

II. Às despesas com serviços de contabilidade;

III. Às despesas com comunicação – taxa anual de domínio e de hospedagem de sites.

IV. Às despesas com serviços de escritório; e

V. À contribuição com o fundo de reservas;

Parágrafo 1º - O valor do Fundo de Reservas será correspondente a 10% (dez por


cento) do valor da Contribuição Mensal;

Parágrafo 2º - Os serviços de limpeza, ajardinamento e conservação de ruas poderão ser


terceirizados por empresa especializada e idônea;

Parágrafo 3º - Os serviços de Contabilidade necessariamente serão terceirizados.

Artigo 33º – Os recursos do Fundo de Reserva serão aplicados em contas remuneradas


e / ou aplicações financeiras, devendo o movimento destas contas ser objeto de
contabilização separada da conta corrente da Associação.

Artigo 34º – Poderá a Diretoria dispor do fundo de reserva, com a concordância da


maioria absoluta de seus membros, a fim de suprir deficiências de arrecadação ou
orçamentárias, ou ainda à realização de benfeitorias.

Parágrafo 1º – Todo ônus ao patrimônio social, decorrentes de garantias, como


hipoteca, penhor, aval ou fiança, e toda disponibilidade patrimonial, como alienação,
doação, cessão de direitos ou permuta, depende de autorização da Assembleia Geral,
convocada especialmente para tal fim e deliberada pelo voto da maioria simples dos
associados.

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35º – A Associação será dissolvida por decisão da Assembleia Geral Extraordinária,
especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossível a continuação de
suas atividades.

Art. 36º- Em caso de dissolução ou extinção da Associação o remanescente de seu


patrimônio líquido será totalmente vertido para uma Instituição municipal, estadual ou
federal, de fins idênticos ou semelhantes aos da Associação, escolhida mediante
deliberação de, no mínimo, dois terços dos associados.
Parágrafo Único – Não existindo no Município ou no Estado em que a associação tiver
sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu
patrimônio se devolverá à Fazenda do estado ou da União, conforme § 2º, do artº 61 do
Código Civil Brasileiro.

Art. 37º – O presente estatuto poderá ser reformado, em qualquer tempo, por decisão
de maioria simples de todos os associados em pleno gozo de seus direitos estatutários
em Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim e entrará em vigor na data
de seu registro em cartório.

Art. 38º – Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela
Assembleia Geral.

Art. 39 - O ano fiscal da Associação coincidirá com o ano civil.

Art. 40 - O presente Estatuto Social foi criado na Assembleia Geral de Fundação,


devendo entrar em vigor nesta data.

São José dos Pinhais, 22 de Abril de 2018.


O CONDOMÍNIO HORIZONTAL RURAL “RECANTO DA CACHOEIRA”, doravante
denominado, simplesmente, por “CONDOMÍNIO”, rege-se pelas disposições contidas
nos artigos 1.331 a 1.358 A da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), na Lei Federal nº
4.591/64, e legislação complementar aplicável, pelas cláusulas e condições desta
convenção.

CAPÍTULO I – DO OBJETO

Art. 1º. – O Condomínio horizontal  Rural  “RECANTO DA CACHOEIRA”,é instituído no


lote de terreno, sob nº. ……….. , do croquis ……….. , da Planta ………. , medindo ……….. de
frente para a Rua …….. , fazendo divisa com  ………………., atual……………., nesta  cidade, 
na  qual  mede …….. , de  ambos  os  lados, confrontando do lado direito com  …….. , do
lado esquerdo, com o imóvel de indicação fiscal nº . …………………., de propriedade de
…….., e nos fundos onde mede ………, confronta com imóvel de indicação fiscal nº .
………., de propriedade de …………, perfazendo a área total de …………….. Indicação fiscal
………

Art. 2º. – As unidades autônomas, respectivas frações do solo e partes comuns do


Condomínio “Recanto da Cachoeira.”, são as já devidamente caracterizadas no croqui
anexo.

Parágrafo Primeiro: São consideradas áreas comuns do condomínio:

1. a) o terreno sobre o qual foi instituído o Granjeamento , com ……. m2;


2. b) o terreno/granja de numero 15 quadra F, onde será edificada a sede do
condomínio com área total de 734,23 m2;
3. c) as áreas de circulação, assim consideradas as vias/ruas de acesso as
unidades autônomas do condomínio com ……. m2;
4. d) as caixas d’água e os terrenos sobre os quais as mesmas estão instaladas;
5. e) as instalações de águas e luz, bem como os pontos de intersecção com as
ligações de propriedade exclusiva de cada condômino;
Parágrafo Segundo: São consideradas coisas de propriedade exclusiva de cada
condômino as respectivas unidades autônomas, respectivamente numeradas de 01 a
430, das fases 01, 02 e 03 do Granjeamento Recanto da Cachoeira.

Art. 3º. – As partes comuns do “CONDOMÍNIO RURAL RECANTO DA CACHOEIRA.”, são


inalienáveis e indissoluvelmente ligadas as unidades autônomas, insuscetíveis de
divisão e alienação destacada da respectiva unidade, bem como insuscetíveis de
utilização exclusiva por qualquer condômino.

CAPÍTULO II – DIREITOS E DEVERES

Art. 4º. – Aos proprietários atuais ou futuros, bem como aos eventuais ocupantes das
unidades autônomas, é assegurado o livre trânsito pelas faixas de uso comum que
servem de acesso as unidades.

Art. 5º. – Aos proprietários atuais ou futuros, bem como aos eventuais ocupantes das
unidades autônomas, cabe o direito de usar as unidades autônomas, de acordo com o
seu destino, desde que não causem danos aos demais condôminos e não infrinjam as
normas legais e disposições desta convenção.

Art. 6º. – Distribuir-se-ão entre os condôminos, na proporção da quota da parte ideal


do terreno que a cada um pertencer, as despesas de condomínio.

Art. 7º. – O Condômino que aumentar as despesas de sua exclusiva conveniência ou


no seu próprio interesse, pagará o excesso a que dar causa.

Art. 8º. – Os Condôminos suprirão o síndico/administrador das quotas que a cada um


couber no rateio das despesas comuns, até o dia15 de cada mês posterior ao vencido,
bem como as despesas constantes do orçamento a ser anualmente aprovado em
Assembléia Geral Ordinária, como sejam, pagamento de prestadores de serviços e
respectivas contribuições fiscais, as despesas com luz e água relativas às partes
comuns, serviço e material limpeza e manutenção das áreas comuns, manutenção,
remoção ou substituição de peças e equipamentos de titularidade do condomínio, das
bombas de elevação e sucção de água, além dos impostos, taxas, prêmios de seguro e
contribuições de qualquer natureza que incidam sobre o Granjeamento, a
remuneração do Síndico e dos Conselheiros que participarem da administração do
condomínio e demais despesas que venham a surgir para conservação do Condomínio

Parágrafo Primeiro: Cada uma das unidades contribuirão igualitariamente para as


despesas comuns.

Parágrafo Segundo – As despesas referentes a consertos e obras de qualquer natureza


nas partes comuns do Condomínio, até o valor de R$ 2000,00 (dois mil reais), poderão
ser efetuadas pelo síndico/administrador, ouvida a Comissão/Conselho Consultivo,
independentemente da convocação da Assembléia, o qual providenciará
imediatamente o rateio correspondente, caso o saldo existente na conta corrente do
Condomínio seja insuficiente. Para cada despesa equivalente à prevista neste artigo
deverá haver posterior ratificação da Assembléia que, uma vez confirmada, revalidará
a autorização acima. Para a realização de obras que excedam o valor acima previsto,
deverá ser convocada uma Assembléia Geral que a autorize.

Parágrafo Terceiro: – Haverá um Fundo de Reserva para a realização de despesas não


previstas no orçamento, O valor será atribuído através de Assembléia Geral, podendo
ser movimentado pelo Síndico/ Administrador, com a aquiescência da Comissão/
Conselho Consultivo.

Art. 9º. – É dever dos condôminos guardar decoro e respeito no uso das coisas e
partes comuns, não as usando, nem permitindo que as usem para fins diversos
daqueles a que se destinam.

Parágrafo Único: Todo e qualquer dano causado ao Condomínio em suas partes


comuns deverá ser indenizado por quem o causar. No caso de morador, locatário,
dependente ou visitante, responderá o proprietário pelas despesas.

CAPÍTULO III – DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

Art. 10. – As Assembléias Gerais serão ordinárias e extraordinárias, e, a elas deverão


comparecer os condôminos ou seus procuradores especiais, devidamente
credenciadas, constando delas a presença do síndico/administrador.

Art. 11º. – As Assembléias Gerais Ordinárias, reunir-se-ão anualmente, na primeira


quinzena do mês de JANEIRO, para apreciação das contas do síndico, discussão e
aprovação do orçamento anual da receita e eleição do síndico, e, de dois em dois anos
para eleição da Comissão/Conselho Consultivo.

Parágrafo Único: Extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, podendo ser


convocada pelo Síndico, por condôminos que representem 1/4 (um quarto) das
unidades autônomas competentes do Condomínio, ou pelo Conselho Consultivo.

Art. 12º. – As Assembléias Gerais instalar-se-ão regularmente, em primeira


convocação, com maioria absoluta de condôminos em dia com as suas obrigações
legais ou convencionais.

Art. 15º. – As votações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, não sendo
permitida a votação por correspondência.

Art. 16º. – Quando não houver Quorum para a primeira convocação, proceder-se-á
nova convocação, instalando-se a Assembléia trinta minutos depois, com qualquer
número de condôminos.
Parágrafo Primeiro: – As decisões pertinentes em destituição do síndico, alteração das
disposições desta convenção ou do Regimento Interno, deverão ser tomadas por dois
terços (2/3) de votos dos condôminos, em dia com suas obrigações.

Parágrafo Segundo: – As decisões pertinentes a alteração do princípio de utilização,


das unidades, bem como quaisquer alterações fundamentais na estrutura do
condomínio, deverão ser tomadas por unanimidade de votos dos condôminos.

Parágrafo Terceiro: – Os votos, tanto na eleição, como em qualquer outra deliberação


da Assembléia Geral, sempre serão proporcionais as frações ideais de terreno
pertencentes a cada condômino.

Art. 17º. – As convocações das Assembléias Gerais serão feitas, com antecedência de
quinze (15) dias, por meio de cartas contra recibo. Além de ser fixado e também
distribuído, em qualquer evidência, no escritório do Geraldo.

Art. 18º. – Compete à Assembléia Geral Extraordinária: –

1. a) deliberar sobre matéria de interesse geral do Edifício ou dos condôminos;


2. b) desistir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo
síndico, e a elas levados a pedido dos interessados;
3. c) destituir o síndico, a qualquer tempo, independentemente de justificação e
sem indenização, exceto quando o síndico for indicado pelos incorporadores,
no período em que houver condôminos em débito para com os
incorporadores, a administração do edifício caberá exclusivamente a esses
incorporadores, por si ou por quem deles receber a competente delegação de
poderes;

Art. 19º. – As deliberações da Assembléia Geral serão obrigatórias a todos os


condôminos, independentemente de seu comparecimento ou de seu voto, cumprindo
ao síndico executá-las e fazê-las cumprir.

CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 20º. – O condomínio será administrado por um síndico/administrador, condômino


ou não, pessoa física ou jurídica, eleito periodicamente pela Assembléia Geral, sendo
permitida a reeleição.

Art. 21º. – Compete ao síndico:-

1. a) representar o condomínio ativa e passivamente, em juízo e fora dele;


2. b) praticar todos os atos permitidos em lei, na defesa dos interesses gerais ou
comuns;
3. c) exercer a administração interna do Edifício, no que respeita a vigilância, a
moralidade e a segurança, bem como aos serviços que interessam os
condôminos ou moradores;
4. d) praticar os atos que lhe são atribuídos por lei, por esta convenção e pelo
Regimento Interno, que for oportunamente aprovado, exigindo respeito e suas
estipulações, por parte dos condôminos, ocupantes ou seus dependentes,
impondo as multas que o Regimento Interno estabelecer;
5. e) executar as deliberações da Assembléia Geral;
6. f) contratar e despedir empregados ou prestadores de serviços, nos termos da
legislação oficial em vigor;
7. g) cobrar, receber e dar devida aplicação a quota de condomínio e de todos os
condôminos, promovendo, no caso de recusa, através dos meios legais
pertinentes, a necessária ação executiva;
8. h) ordenar obras de caráter urgente, ou adquirir o que seja necessário para a
conservação do condomínio, extra-orçamento, até o máximo anual de 10%
(dez por cento), sobre a previsão orçamentária anual, devendo convocar a
Assembléia Geral para deliberar quando tais despesas excederem o máximo
previsto;
9. i) elaborar a previsão orçamentária anual para deliberação da Assembléia
Geral, na forma e nos termos da presente convenção;
10. j) manter a escrituração contábil do condomínio e ter sob a sua guarda, os
livros e demais documentos, sempre a disposição dos condôminos;
11. k) lavrar as atas das Assembléias Gerais, convocá-las e comunicar os
condôminos, no prazo de oito (8) dias, as deliberações aprovadas.

Art. 22º. – O síndico/administrador poderá ser destituído livremente pela Assembléia


Geral, por dois terços (2/3) de votos dos condôminos, e independentemente de
justificação e sem indenização.

Art. 23º. – Caberá ao síndico a remuneração que lhe for atribuída pela Assembléia
Geral.

Parágrafo único. Durante os seis meses iniciais após a instituição do Condomínio, o


síndico será remunerado na proporção de ½ salário mínio. A partir do sétimo mês, o
sindico será remunerado com 1 (um) salário mínimo.

Art. 24º. – A Assembléia Geral elegerá, de dois em dois anos, na reunião ordinária da
primeira quinzena do mês de MARÇO, um (a) Comissão/Conselho Consultivo,
constituído de cinco condôminos, na qualidade de membros efetivo, também
condôminos.

Art. 25º. – A Assembléia que elege Comissão/Conselho Consultivo determinará suas


atribuições, entre as quais:

1. a) supervisionar a ação do síndico/administrador;


2. b) dar parecer sobre o orçamento anual da receita, das despesas, bem como
sobre a prestação de contas;
3. c) designar substituto do síndico, no caso de falta ou impedimento, pelo
período que decorrer até a eleição do substituto pela Assembléia Geral;
4. d) somente será atribuição da Comissão/Conselho Consultivo e não da
Assembléia Geral, o que se referir à conservação e manutenção do
Condomínio.

Art. 26º. – As funções dos Conselheiros poderá ser exercida de forma remunerada,
com reembolso das despesas desses. Inicialmente, durante os seis primeiros meses de
constituição do Condomínio, os Conselheiros serão reembolsados individualmente,
em valor não inferior a R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais). A partir do sétimo mês, os
valores de reembolso passarão a ser de R$ 300,00 (trezentos reais).

Parágrafo único. Nas Assembléias anuais haverá deliberação acerca da correção


destes valores de reembolso.

CAPÍTULO V – DO ORÇAMENTO

Art. 27º. – Constituem despesas do Condomínio:

1. a) as relativas a conservação, limpeza e higiene; reparação e reconstrução das


partes e coisas comuns e dependências do Condomínio;
2. b) os impostos e taxas que incidem sobre as partes comuns do Condomínio;
3. d) a remuneração do síndico e dos demais prestadores de serviços ou
empregados do condomínio, bem como aos encargos da Previdência Social.

Art. 28º. – Serão rateadas entre os condôminos, além das despesas comuns forçadas,
as de caráter extraordinário, devendo o rateio se processar, dentro do prazo de quinze
(15) dias a contar da data que forem aprovados pela Assembléia Geral, salvo se nesta
oportunidade for estabelecido prazo diferente ou se forem adicionados à quota
normal de condomínio.

Art. 29º. – O saldo que permanecer do orçamento de um exercício, será incorporado


ao exercício seguinte, se outro destino não lhe for dado pela Assembléia Geral. O
déficit que se verificar, será rateado entre os condôminos e arrecadado dentro do
prazo de quinze (15) dias.

CAPÍTULO VI – DAS PENALIDADES

Art. 30º. – Os condôminos em atraso com os pagamentos das respectivas


contribuições, pagarão juros de 10 % (dez por cento), ao mês sobre os respectivos
débitos, contados a partir da data do vencimento, do respectivo prazo,
independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, até uma mora de trinta
dias. Findo este prazo, poderá o síndico promover a cobrança judicial do débito,
hipótese em que, além dos juros moratórios, ficarão sujeitos a multa que for
estabelecida pela Assembléia Geral e ou Regimento Interno, sujeitando-se ainda, ao
pagamento das custas judiciais e honorários de advogado e a correção monetária de
seu débito.
Art. 31º. – Além das penalidades cominadas em lei, fica ainda o condômino que
transitória ou eventualmente, perturbar o uso das coisas comuns, e der causa a
despesas, sujeito às multas que forem estabelecidas pelo Regimento Interno, sem
prejuízo das demais conseqüências civis e criminais de seu ato.

Art. 32º. – Além das despesas relacionadas com os encargos normais do condomínio, o
orçamento da receita preverá uma quota para constituição do Fundo de Reserva,
destinado a atender aos encargos extraordinários do condomínio, e em conta do qual
serão levadas todas as multas cobradas por infração dos dispositivos desta
convenção.

Art. 33º. – O Regimento Interno do “RECANTO DA CACHOERA”, deverá ser aprovado na


primeira reunião da Assembléia Geral de condôminos, e, de acordo com o quorum já
estabelecido nesta convenção, ou seja, 2/3 (dois terços), da maioria simples.

Art. 34º. – A presente convenção que sujeita todo o ocupante, ainda que eventual do
CONDOMÍNIO, ou qualquer de suas partes, obriga a todos os condôminos, seus sub-
rogados ou sucessores a título universal ou singular.

E, por estarem firmados

Juiz de Fora.
<p>MINUTA_CONVENCAO</p>

<p>O presente Regimento Interno tem por objetivo estabelecer normas para o perfeito
convívio dos associados, tanto nas áreas comuns da Associação, quanto dentro das respectivas
propriedades, sempre em consonância com a convenção do CONDOMÍNIO RURAL RECANTO
DA CACHOEIRA.</p>

<p>Considerando condômino o legítimo proprietário, ou o promitente comprador de uma ou


mais fração ideal de terreno do Granjeamento Recanto da Cachoeira – Fazenda Boa Vista;</p>

<p>Considerando como dependente os parentes de primeiro grau do condômino;</p>

<p>Considerando ainda, como convidado todo aquele que adentrar nas dependências da
Condomínio a convite do condômino, sendo deste parente ou não;</p>

<p>Ficam as três categorias de pessoas submetidas a este Regimento Interno e fica


responsável o condômino por atos praticados por aqueles.</p>

<p><strong>DO REGIME DISCIPLINAR:</strong></p>

<p>Art. 1º – Constituem infrações os atos praticados por condômino, parente ou convidado,


nas dependências do CONDOMÍNIO, mesmo que no interior de uma fração ideal de terreno,
de atos atentatórios à moralidade, à disciplina e ao patrimônio comum do CONDOMÍNIO ou de
qualquer outro condômino, bem como à infringência à Convenção, a este Regimento Interno e
ao ordenamento jurídico;</p>

<ul>

<li>1º São direitos de cada condômino:</li>

</ul>

<ol>
<li>A) Usar e dispor de sua respectiva unidade autônoma de acordo com o seu direito,
observadas as condições previstas na Convenção e no presente Regimento, não
comprometendo a segurança, higiene e o bom nome do condomínio.</li>

<li>B) Usar as partes comuns condomínio, desde que não impeça idêntico uso por parte dos
demais condôminos, observados as disposições da Convenção e do presente Regimento
Interno.</li>

<li>C) Examinar os livros e os arquivos do Condomínio, propor modificação na Convenção e do


presente Regimento</li>

<li>D) Comparecer às Assembléias Gerais, discutir as matérias propostas, votar e ser


votado.</li>

<li>E) Denunciar ao sindico/Administrador, por escrito, qualquer irregularidade no


cumprimento das disposições convencionais ou regimentais.</li>

</ol>

<ul>

<li>2º Os deveres a seguir transcritos, objetivam o bem estar de todos e a estreita colaboração
com o Administrador:</li>

</ul>

<ol>

<li>A) Prestigiar, acatar e fazer acatar as decisões do Administrador, seus prepostos e da


Assembléia Geral.</li>

<li>B) Cumprir e fazer cumprir as regras deste Regimento, bem como as normas
regulares.</li>

<li>C) Observar dentro do condomínio a mais rigorosa moralidade, decência e respeito,


devendo quaisquer queixas ser encaminhadas, por escrito, ao Sindico/Administrador.</li>

<li>D) Quando promover reformas e/ou obras em sua unidade autônoma o condômino deverá
notificar com antecedência à Administração do Condomínio, via comunicado escrito ou por
email corporativo que será criado para a tramitação de comunicados do condomínio, a
natureza dos serviços a serem realizados, observando as seguintes determinações:</li>

</ol>

<p>I – Não perturbar o sossego dos demais condôminos; somente em caso de extrema
urgência, observando o que dispõe a legislação vigente.</p>

<p>II – Dar a devida destinação ao entulho e lixo, transportá-los conforme para áreas de
descarte, especificamente em Juiz de Fora, vedado o descarte em lotes vizinhos.</p>

<p>III – Em respeito à legislação vigente, principalmente no que tange a proteção ambiental,


direito de superfície, e observando as características de condomínio rural horizontalizado, as
edificações não poderão ser superiores a dois pavimentos, bem como deverão ser instaladas
nas unidades autônomas fossas biodigestoras, sistema para captação de água cinza e também
caixa específica de gordura, diante da inexistência de uma rede de captação e tratamento de
esgotos no condomínio. Poderão ser utilizados os diversos materiais disponíveis em mercado
(alvenaria, madeira, contêiner), observando que as edificações deverão ser bem acabadas com
reboco externo, conforme constante da promessa de compra e venda. Acaso seja realizada
edificação em madeira, a mesma deve considerar as adequações para habitação e
harmonização com condomínio. Considerando, a possibilidade de utilização de contêiner,
cientes das situações térmicas da região, deverão ser realizadas manutenções externas para
evitar ferrugem, deterioração, contaminação do solo, pela matéria.</p>

<p>IV – Manter as áreas comuns limpas e acessíveis.</p>

<p>V Responsabilizar-se por todo e qualquer dano gerado ao condomínio e em bens de


terceiros, pelo serviço ou obra dentro da unidade e pendências do Condomínio, estando ciente
de sua inteira responsabilidade.</p>

<p>VI – Reparar, à sua custa exclusiva, os danos causados às demais unidades do condomínio,
bem como às áreas comuns, em decorrência de defeitos ou de obras verificados em seu lote/
fração ideal.</p>

<p>VII- Se alguma parte da reforma/obra envolver sobrecarga estrutural ou interferência nas


instalações comuns de água, luz, captação de águas pluviais e energia elétrica do condomínio,
o projeto deverá ser submetido previamente à apreciação do síndico e/ou administrador e
Conselho/Comissão, que poderá requerer a assessoria de um especialista, com ônus às
expensas do interessado. O condômino responsável pela reforma/obra, ainda deverá obter
prévia autorização por escrito do projetista ou construtora, além do parecer técnico de um
engenheiro, inclusive com a respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – cujo
Parecer Técnico deverá constatar claramente a inexistência de risco de conseqüências
estruturais para as demais unidades. O condômino deverá dar ciência do referido laudo e/ou
autorização ao Síndico/Administrador, mediante protocolo.</p>

<p>VIII- Comunicar a Administração do condomínio, para fins de controle, a realização de


contratos de locação, cessão ou alienação da unidade ou mesmo a realização de festas
particulares, que deverão observar o disposto anteriormente acerca da sonorização e vedação
a perturbação do sossego em relação aos demais condôminos.</p>

<ul>

<li>3º – Segundo a natureza e gravidade da falta, as penalidades são graduadas na seguinte


seqüência:</li>

</ul>

<p>I – Advertência Verbal – Aos infratores primários, nas transgressões disciplinares,


estatutárias, regimentais ou regulamentares de menor gravidade, assim entendidas pelo
Presidente. Esta advertência, apesar de verbal, deve constar de registro em livro próprio com
ciência do transgressor e, na recusa deste, com o visto de 2 (duas) testemunhas;</p>

<p>II – Advertência Escrita – Aplica-se nos casos de:</p>

<ol>

<li>A) Reincidência de infração já punida com advertência verbal antes de transcorridos 06


(seis) meses desta;</li>
<li>B) Desrespeito aos membros do Conselho fiscal, Presidente, Vice-Presidente, bem como
funcionários, terceirizados ou não, do Condomínio;</li>

<li>C) Insubordinação contra determinação superior;</li>

<li>D) Desacato aos membros dos poderes do Condomínio com alterações verbais, físicas ou
palavras de baixo calão;</li>

</ol>

<p>Advertência Escrita é feita através de documento oficial do Condomínio, direcionada ao


infrator – ou responsável por este – do qual deverá dar ciência. Em havendo recusa deste,
colher-se-á a assinatura de 3 (três) testemunhas.</p>

<p>III – Multa – Além dos casos previstos na Convenção de Condomínio, em havendo


reincidência de caso de Advertência Escrita em menos de 06 (seis) meses daquela, o
Condomínio poderá aplicar Multa pecuniária ao infrator de entre 1 (um) até 10 (dez) vezes o
valor da Taxa de Associação em vigência.</p>

<p>§ 4º As penalidades serão aplicadas pelo Sindico, de acordo com a gravidade do caso,
seguindo ou não a seqüência estabelecida nos itens acima;<br>

5º Os condôminos são responsáveis pelos danos e prejuízos que, pessoalmente, seus


dependentes, visitantes e prepostos venham a causar em qualquer área comum do
condomínio, ficando obrigado a indenizar a este, pelo valor do dano causado a ser apurado
pela Administração e exigido do condômino responsável, cujo pagamento deverá ser efetuado
no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da apuração do seu valor, sob pena de cobrança
judicial acrescida dos ônus legais em decorrência de sua inadimplência.</p>

<ul>

<li>5º A disciplina estatutária é decorrente do interesse comum, sobrepondo-se, obviamente,


ao particular, desde que não viole o direito básico de propriedade.</li>

</ul>

<ul>

<li>6º <u>Quando o Síndico/administrador se omitir, caberá a qualquer condômino solicitar à


Comissão as providências exigidas. </u></li>

<li>7º<u> As custas e despesas em processos judiciais, assim como honorários de advogados,


serão sempre pagos por quem for condenado no processo. </u></li>

</ul>

<p><strong>DOS SERVIÇOS DO CONDOMÍNIO</strong></p>

<p>Art. 2º – O CONDOMÍNIO poderá contratar funcionários terceirizados ou não, para que


cuidem das áreas comum, bem como da segurança;</p>

<p>Parágrafo único: Quando da contratação de serviços terceirizados recomenda-se, sempre


que possível, à análise de 3 (três) orçamentos, cabendo ao Sindico/ Administrador escolher
entre eles, sempre levando em consideração a relação custo / benefício, após consulta ao
Conselho Fiscal/ comissão.</p>
<p>.Art. 3º – Não é permitido aos funcionários, terceirizados ou não, do Condomíno, o
ingresso em áreas particulares sem a autorização do proprietário, exceto em casos de extrema
urgência e necessidade;</p>

<p>Art. 4º – Não é permitido a utilização de qualquer funcionário do Condomínio, terceirizado


ou não, para o desenvolvimento de trabalhos para condôminos, dentro ou fora de suas
respectivas propriedades, durante o período de prestação de serviço para o Condomínio;</p>

<p>Art. 5º – <strong>Quando for possível a instalação de uma</strong> portaria o Condomínio


será servido 24 horas por dia por segurança, ou monitoramento por câmeras, estando este
exclusivamente para este serviço, sendo vedada sua – atuação em outros serviços
cotidianos;</p>

<p>Art. 6º – Constitui atividade do Condomínio cuidar do paisagismo e ajardinamento das


áreas comuns, com o fim de valorizar o local;</p>

<p><strong>DAS VEDAÇÕES:</strong></p>

<p>Art. 7º – Além das vedações contidas no Estatuto e no caput Art. 1º deste Regimento
Interno é vedado ao condômino:</p>

<ol>

<li>A criação de animais peçonhentos para qualquer fim, suínos; patos, marrecos, gansos,
perus, cães, gatos, etc;</li>

<li>A instalação de apiário para qualquer fim;</li>

<li>Possuir tanques para pesca comercial;</li>

<li>A instalação de pocilgas, fossas, currais e outros equipamentos que possam atentar contra
a saúde dos associados;</li>

<li>A caça e o aprisionamento de qualquer animal silvestre que compõe a fauna da região;</li>

<li>Deixar animais de estimação soltos nas áreas comuns do Condomínio;</li>

<li>A prática de esportes coletivos ou de competições nas áreas comuns do Condomínio, salvo
as áreas destinadas para este fim</li>

<li>O depósito de materiais de construção em áreas comuns do Condomínio;</li>

</ol>

<p>A dispensação de lixos domésticos, recicláveis ou não, nas áreas comuns do


condomínio;</p>

<p><strong>DO LIXO:</strong></p>

<p>Considerando a importância de se preservar a natureza exuberante do local; e<br>

Considerando que não há coleta de lixo no Condomínio:</p>

<p>Art. 8º – <strong>Cada proprietário deve dar destino ao seu lixo levando para sua
residência ou destinando aos pontos de coletas da Prefeitura de Juiz de Fora.</strong></p>
<p>Art. 9º – É vedado deixar sacos de lixo na porta das propriedades rurais, ainda que
temporariamente;</p>

<p>Art. 10 – É vedado despejar lixo nas ruas e áreas comuns do Condomínio;</p>

<p>Art. 11º – É vedado deixar sacos vazios de cimento ou qualquer outro lixo espalhados nas
unidades que podem servir de abrigo ou atrair animais nas propriedades rurais, ainda que
temporariamente;</p>

<p>Art. 12 – <strong>Quando o Condomínio puder gerenciar o lixo produzido no


Granjeamento:</strong></p>

<p>Preferencialmente os lixos devem ser ensacados em sacos próprios, permitindo e


preparando assim a Associação para colaborar com o Poder Público na Coleta Seletiva do Lixo.
Sacos Verdes para Vidros; Sacos Vermelhos para Plásticos; Sacos Azuis para Papéis; e Sacos
Amarelos para Metais. Lixos orgânicos em sacos pretos ou marrons.</p>

<p><strong>LIMPEZA E MANUTENÇÃO:</strong></p>

<p><strong>&nbsp;</strong>Considerando a importância de se manter as propriedades


limpas sem o acúmulo de mato para evitar que o mesmo invada propriedades vizinhas;
derruba cercas; invada as ruas; atraia cobras e outros animais peçonhentos; ponha em risco à
vida e ao patrimônio alheio em virtude de que queimadas ou incêndios vindos ou não de
propriedades vizinhas.</p>

<p>Art. 13º – <strong>Cada proprietário deve dar destino ao seu lixo levando para sua
residência ou destinando aos pontos de coletas da Prefeitura de Juiz de Fora.</strong></p>

<p><strong>&nbsp;</strong><strong>DA CONTENÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS</strong></p>

<p>Art. 13 – Segundo Projeto de Contenção de Águas Pluviais, aprovado junto ao DPA –


Departamento de Proteção Ambiental, nas frações ideais de terra onde foram instaladas as
denominadas “cacimbas” deverá haver, por parte do associado, especial atenção a este
aparelho, estando vedado a sua obstrução e obrigado à sua conservação;</p>

<p>Art. 14 – O possuidor de fração ideal não poderá construir em mais de 60% (sessenta por
cento) de sua fração devendo preferencialmente armazenar as águas das chuvas em tanques,
água esta que poderá ser utilizada para regar jardins etc. Este dispositivo tem duas funções
importantes, a saber: economizar água e evitar que muita água de chuva vá para as áreas
comuns do Condomínio, o que pode causar erosão das ruas;</p>

<p><strong>LIGAÇÃO E CORTE DE ÁGUA</strong></p>

<p>Art. 14 – A ligação, a administração e a cobrança de água só poderão ser realizadas pelo


condomínio;</p>

<p>Art. 15 – A ligação, a administração e a cobrança de água serão realizadas pelo Loteador do


Granjeamento até que o mesmo entregue o sistema de abastecimento finalizado nas três
Fases do Granjeamento;</p>

<p>Art. 16–Será cobrado taxa tanto para a ligação quando para o corte da água;</p>

<p>Art. 17 – Ligações clandestinas ou não autorizadas serão penalizadas através de multa e


custos para correção das ligações;</p>
<p>Art. 18 – O sistema de abastecimento que o Loteador do Granjeamento está construindo é
do Condomínio, a mesma é a única proprietária do sistema de abastecimento das três Fases do
Granjeamento sendo vedada qualquer propriedade ou futuras administrações do
Loteador;</p>

<p><strong>LIGAÇÃO E CORTE DE LUZ</strong></p>

<p>Art. 19 – A ligação, a administração e a cobrança de luz só poderão ser realizadas pelo


condomínio;</p>

<p>Art. 20 – A ligação, a administração e a cobrança de luz serão realizadas pelo Loteador do


Granjeamento até que o mesmo entregue o sistema de abastecimento finalizado nas três
Fases do Granjeamento;</p>

<p>Art. 21 – Será cobrado taxa tanto para a ligação quando para o corte da luz;</p>

<p>Art. 22 – Ligações clandestinas ou não autorizadas serão penalizadas através de multa e


custos para correção das ligações;</p>

<p>Art. 23 – O sistema de abastecimento de energia elétrica que o Loteador do Granjeamento


está construindo é do Condomínio, a mesma é a única proprietária do sistema de
abastecimento de energia elétrica nas três Fases do Granjeamento sendo vedada qualquer
propriedade ou futuras administrações do Loteador;</p>

<p><strong>DAS DISPOSIÇÕES FINAIS</strong>:</p>

<p>Art. 24 – O presente Regimento Interno poderá ser alterado, sempre que necessário, no
todo ou em parte, respeitando-se a Convenção do Condomínio;</p>

<p>Art. 25 – Os casos omissos e as dúvidas suscitadas no presente regimento Interno serão


resolvidas pelo Sindico/ Administrador, ao amparo da Convenção, ou por analogia aos
costumes, ouvido o Conselho Fiscal/ comissão.</p>

<p>TERMO DE ACEITE</p>

<p>Eu, ________________________________________________________________,
portador do CPF de nº _________________________, promitente adquirente da unidade
_____________, quadra _____, fase _____, declaro para os devidos fins legais ter ciência da
Convenção do Condomínio Recanto da Cachoeira e de seu Regimento Interno, bem como
concordo com a criação e instituição do referido Condomínio, razão pela qual firmo o
presente.</p>

<p>Juiz de Fora, _____ de _________________ de ____________.</p>

<p>_________________________________________</p>

<p>Assinatura.</p>

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