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✔ CADEIA DE VALOR
Sendo assim, pode-se afirmar que a Cadeia de Valor permite:
a) Habilitar a Visão Estratégica – permite uma visão ampla da operação e suas interfaces. Ao
evidenciar a forma pela qual a instituição opera e gera valor para a sociedade, permite o entendimento
das questões de alta relevância e possibilita a construção de Objetivos Estratégicos;
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c) Direcionar Esforços para um Melhor Cumprimento da Missão – orientar a organização à
entrega de melhores serviços/produtos; e
Desta maneira, os maiores processos descritos na cadeia de valor (nível 1), também chamados
de macroprocessos, são decompostos em vários processos (nível 2), os quais também podem ser
decompostos em processos de nível 3, e assim por diante.
✔ MAPA ESTRATÉGICO
O Mapa Estratégico é a representação gráfica de um planejamento, evidenciando os desafios
que uma instituição terá que superar para atingir sua visão de futuro.
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c) PROCESSOS INTERNOS – impactados pelos Objetivos Estratégicos que atuam sobre os
processos que necessitam de aperfeiçoamento para que a FAB cumpra de forma mais eficiente, eficaz e
efetiva a sua missão constitucional; e
d) RECURSOS – impactados pelos Objetivos Estratégicos que buscam a adequação dos recursos
humanos e de infraestrutura da Instituição. São os pilares que suportam os demais desafios.
No nível operacional, para cumprir sua missão, cada ODSA executa uma fração da Cadeia de
Valor. Aquelas atividades julgadas prioritárias são denominadas Atividades Setoriais. Para alcançar sua
visão, os ODSA estabelecem Objetivos Setoriais, os quais são desdobrados em Projetos Setoriais.
A execução de qualquer tipo de projeto ou atividade somente ocorre no nível tático, seja ele
representado por uma organização subordinada a um ODSA ou por seu próprio Quartel General (QG).
✔ TIPOS DE OBJETIVOS
✯ OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Desse modo, eles detalham os rumos que a Força deverá seguir para alcançar os resultados
desejados.
OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SÃO DEFINIDOS PELO EMAER EM CONJUNTO COM OS ODSA.
✯ OBJETIVOS DE CONTRIBUIÇÃO
No nível setorial, cada ODSA verifica como pode contribuir para o atingimento dos Objetivos
Estratégicos, deduzindo seus próprios objetivos, denominados Objetivos de Contribuição.
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✯ OBJETIVOS SETORIAIS
Objetivos Setoriais podem ser definidos como conjuntos de ações que concorrem para a
melhoria da performance do ODSA na sua área de atuação, a fim de preencher lacunas de
desempenho existentes entre a realidade atual e a realidade desejada.
✯ OBJETIVOS ORGÂNICOS
Objetivos Orgânicos tem por finalidade ocupar a lacuna deixada pelos Objetivos Setoriais que
podem não atender aos anseios de todas as organizações subordinadas a um ODSA.
De modo similar ao que ocorre nos Objetivos Setoriais, a partir da definição dos Objetivos
Orgânicos, cada OM estabelece os projetos que propiciarão o efeito desejado, denominados Projetos
Orgânicos.
✔ PROJETOS
Fruto da priorização realizada, o EMAER definirá, efetivamente, quais projetos, no seu nível
decisório, iniciam ou são postergados. A mesma metodologia pode ser seguida pelos ODSA para os
projetos decorrentes de Objetivos de Contribuição e Objetivos Setoriais, e pelas OM para os
decorrentes de Objetivos Orgânicos.
✔ ATIVIDADES
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Normalmente as atividades não recebem prioridade nos planejamentos, apesar de serem
essenciais para o suporte da operacionalidade da Força no médio prazo, a exemplo da manutenção
predial, das redes de água/esgoto, da rede elétrica e dos geradores. Desta forma, caberá aos gestores,
em todos os níveis, verificar as pendências existentes nesses itens de suporte administrativo e priorizar,
tanto quanto possível, o direcionamento de recursos para a execução dessas atividades de tamanha
relevância
As fases permitem identificar o grau de detalhamento que vai sendo aplicado ao planejamento
à medida que ele se afasta do nível conceitual e se aproxima do nível de efetiva execução das ações.
Além das informações acima descritas, deve constar no formulário a categoria do projeto de
acordo com a Metodologia “END”, acrônimo para Essencial, Necessário ou Desejável. Tal metodologia
também deve ser aplicada na análise das atividades desenvolvidas em todas as OM do COMAER, com a
ressalva de que “atividade” não é o foco do PLAER.
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Dentro da sua temporalidade, um “projeto necessário” não implementado transformar-se-á em um
“projeto essencial”; e
O PLAER deve ser revisado a cada dois anos, oportunidades nas quais os projetos têm todos
os dados de seus formulários de cadastramento rediscutidos, atualizados e enriquecidos com detalhes.
Porém, nada impede que tais formulários sejam retificados inopinadamente, sempre que se constate o
surgimento de dados mais apurados. Nestes casos, o Plano será atualizado, conforme citado
anteriormente.
O PLAER, com os documentos congêneres das outras Forças Singulares, é utilizado como base
para a elaboração do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED), que representa a
consolidação das necessidades atuais e futuras das Forças e da Administração Central do MD , no
horizonte de vinte anos, a fim de garantir o cumprimento da missão primordial das Forças Armadas na
defesa da soberania, com a preservação da integridade territorial, da população, do patrimônio e dos
interesses nacionais.
O Plano Setorial é o arranjo que permite a formalização da estratégia setorial. Suas principais
finalidades são:
a) Definir os objetivos que contribuirão para o alcance dos Objetivos Estratégicos e para a
melhoria dos processos da Cadeia de Valor;
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Projetos e Atividades, Inspeções, Informações Complementares, Composição Orçamentária e
Calendário de Atividades.
Para cada Objetivo de Contribuição ou Objetivo Setorial estabelecido pelo ODSA, deverão ser
apresentados no mínimo uma meta e no mínimo um indicador de desempenho que permitam a
identificação clara do grau de atingimento do respectivo objetivo.
Os PLANSET são aprovados pelos respectivos ODSA, cabendo ao EMAER, na função de ODG,
verificar se os planos refletem o alinhamento estabelecido na Concepção Estratégica, no PEMAER e
na DIPLAN, propondo ajustes, quando necessário.
TÓPICO II: QUINTA FASE: ELABORAÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRABALHO ANUAL (PTA)
Apesar de serem OM, as organizações que não fazem gestão direta de recursos orçamentários
não elaboram PTA. Este é o caso, por exemplo, das Unidades Aéreas, dos Esquadrões de Segurança e
Defesa, dos Destacamentos, dentre outros.
Os órgãos do COMAER situados fora do território nacional são tratados, em relação à Programa
de Trabalho Anual, do seguinte modo:
Deste modo, o PTA é o documento base de qualquer OM e o cumprimento dos propósitos nele
estabelecidos passa a ser o objetivo máximo a ser perseguido ao longo daquele ano. A realização do
PTA traduz-se, de certa maneira, na eficiência organizacional.
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1. O processo operacional é determinado pela autoridade competente, em função da missão
definida ou do programa de trabalho atribuído a cumprir, e..........bem como a avaliação da
oportunidade e/ou da conveniência para a utilização dos bens e materiais e a realização dos serviços.
O Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR) tem por finalidade planejar, dirigir,
coordenar e executar as atividades de controle interno, no âmbito do Comando da Aeronáutica.
Os Órgãos de Direção Setorial (ODS) são responsáveis para planejar, organizar, dirigir e
controlar as atividades setoriais inerentes às suas atribuições e em conformidade com as decisões e
diretrizes do Comandante da Aeronáutica.
Aos ODS incumbe, ainda, determinar a realização de inspeções para avaliar o desempenho
dos elos dos Sistemas que a ele estiverem subordinados.
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✔ ESTRUTURA DA GOVERNANÇA NO COMAER
De acordo com a Diretriz do Comando da Aeronáutica DCA16-1 (Governança no COMAER),
o CMTAER, mais alta Autoridade Decisora do Comando da Aeronáutica, será assessorado pelos ODGSA
por meio da estrutura de Governança capitaneada pelo EMAER e composta por órgãos ligados aos
demais ODSA.
b) Efetivar as Diretrizes do CMTAER por meio da integração e direcionamento das ações a serem
tomadas pelos ODSA; e
c) Deliberar em relação aos assuntos de sua competência legal, ou que sejam delegados pelo CMTAER.
As APOG e CPOG são órgãos consultivos para assessoria ao Órgão Central e também são órgãos de
centralização e coordenação das ações necessárias para o monitoramento e controle.
As APOG e CPOG são órgãos consultivos para assessoria ao Órgão Central e também são
órgãos de centralização e coordenação das ações necessárias para o monitoramento e controle.
O Chefe do EMAER, como Autoridade Decisora, dentro do seu nível, deverá avaliar se as
informações levantadas pelo Comitê satisfazem as suas necessidades quanto aos Elementos Essenciais
para Decisão e decidirá por uma das alternativas:
a) Emitirá o seu assessoramento ao CMTAER, quando o assunto for de nível decisório superior; b)
Definirá o direcionamento a ser dado, quando o assunto for do seu nível decisório; ou
c) Determinará que novos estudos sejam feitos para melhor esclarecimento da questão.
Cada ODSA deverá estabelecer seus comitês internos para que, de forma análoga ao que
aplicado no EMAER, sejam debatidos no âmbito dos ODSA, de forma multidisciplinar, os assuntos
relativos ao seu nível decisório.
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Conforme a DCA16-1, a Governança no COMAER visa garantir que as atividades rotineiras
de todas as OM sejam realizadas de forma eficiente, em alinhamento com as Diretrizes de mais alto
nível da Força, e também visa garantir que os Projetos e demais ações decorrentes do Planeja
✔ LEGITIMIDADE
Princípio que exige do Agente da Governança, nas suas decisões, garantir mais do que o fiel
cumprimento das leis e regras em vigor. Além disso, deve garantir também que o bem comum e o
interesse nacional sejam alcançados.
✔ RESPONSABILIDADE
Princípio que diz que os Agentes de Governança devem ser responsabilizados pelas
consequências das suas decisões e, portanto, devem responder por eventuais danos que seus atos
causarem a terceiros, independente de culpa ou dolo.
✔ EFICIÊNCIA
É fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada e ao menor custo possível. Não se
trata da simples redução de custo, mas de buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e
qualidade do gasto.
✔ PROBIDADE
✔ TRANSPARÊNCIA
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Princípio que estabelece o dever do Agente da Governança de disponibilizar o acesso a
todas as informações relativas à sua tomada de decisão. A transparência é essencial na Governança
porque, ao se expor as análises e os motivos que levaram a uma ou outra decisão, solidifica-se essa
decisão e evita-se que outras instâncias tomem caminho diverso do que foi decidido, atrasando a
implementação das ações a serem tomadas.
✔ ACCOUNTABILITY
Termo oriundo da língua inglesa que é usado na língua original por não haver uma palavra
em português que lhe defina completamente. Por Accountability entende-se a obrigação que uma
pessoa tem de agir com responsabilidade, prestar contas dos seus atos e assumir integralmente as
consequências das suas ações e omissões. Assim, é esperado que os Agentes da Governança, ao
assumirem obrigações de ordem fiscal, gerencial e programática, tratem os recursos a sua disposição
de forma responsável e prestem contas para as autoridades que lhe confiam suas obrigações.
✔ FUNÇÕES DA GOVERNANÇA
As autoridades do COMAER exercem a Governança por meio das funções de Decisão,
Direcionamento, Supervisão, Controle e Integração:
✯ DECISÃO
Função exercida em diversos níveis da estrutura hierárquica do COMAER, de acordo com a
competência atribuída a cada Autoridade Decisora.
A função de decisão deve ser fruto de análises e planejamentos. Acontece por meio de
processos organizados para a avaliação da situação atual, levantamento de possíveis linhas de ação,
onde serão destacados os aspectos positivos e negativos de cada uma dessas linhas, e culmina com o
direcionamento da organização.
A decisão propriamente dita é a escolha da linha de ação a ser adotada. Vale ressaltar que a
decisão nem sempre implica em mudança, haja vista que uma linha de ação bastante válida é manter
inalterado o direcionamento que já está em vigor.
✯ DIRECIONAMENTO
É a comunicação clara, aos órgãos executores, da decisão tomada pela Autoridade Decisora.
Essa comunicação deve seguir com as orientações gerais e intenções relativas à Linha de Ação adotada.
✯ SUPERVISÃO
É a função que provê o suporte e a liderança aos órgãos subordinados para que as decisões
sejam corretamente implementadas.
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✯ CONTROLE
É a função que possibilita às autoridades da Governança redirecionar os órgãos executores,
mediante a verificação da eficácia das ações a sendo adotadas e da verificação de mudanças na
conjuntura encontrada no momento da execução.
✯ INTEGRAÇÃO
Considerando que os assuntos de Governança são essencialmente complexos, temos que uma
decisão relativa a uma área do COMAER pode ter implicações diretas ou indiretas em diversas outras
áreas
Serão estabelecidas metodologias, por meio de publicações dedicadas, para a projeção dos
orçamentos futuros e programação dos gastos vindouros.
✔ FERRAMENTAS DE PRIORIZAÇÃO
✔ FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO
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Ferramentas de integração serão utilizadas para que as decisões sejam feitas levando-se em
consideração o maior número, se não a totalidade, das variáveis que possam influenciar os Projetos e
Atividades do COMAER.
Além dos Comitês de Governança, também será considerado como ferramenta de integração, o
estabelecimento de uma ligação direta entre o EMAER, Órgão Central para o Estabelecimento da
Governança na FAB, e AS ASSESSORIAS DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO (APOG) e os
CENTROS DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO (CPOG) dos ODSA. Essa ligação visa estabelecer
um canal ágil e transparente para o trâmite das informações relevantes para o direcionamento do
COMAER.
LIDERANÇA TRANSACIONAL E
TRANSFORMACIONAL
✔ Gestão da Exceção
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✔ Recompensa contingente
Northouse (2007) ressalta que a recompensa contingente traduz um processo de troca entre o
líder e seus liderados, no qual o esforço do liderado é barganhado mediante uma recompensa específica.
Sosik e Jung (2010) corroboram essa ideia acrescentando que a recompensa contingente é mais uma
opção disponível na faixa de atuação possível do processo de liderança.
Um detalhe que merece ser alvo de reflexão está associado a uma condição subjacente à
utilização da gestão da exceção e da recompensa contingente. O primeiro elemento geralmente se
estabelece a partir da ameaça e da punição, gerando um ambiente permeado pelo medo. Esse clima tem
potencial para comprometer o processo de comunicação, principalmente quando alguma coisa sai
errada. Entretanto, em uma instituição que tem como pilares a hierarquia e a disciplina, o Comandante
não pode ter receio de usar essas ferramentas para manter a ordem em sua Organização. Já o segundo
elemento baseia-se na criação de expectativas de benefícios em troca do cumprimento das obrigações
dos liderados.
✔ Influência Idealizada
Nas palavras de Northouse (2007), a influência idealizada descreve líderes
que atuam como um exemplo de conduta para seus liderados. Nesse sentido,
Sosik e Jung (2010) destacam também que o líder deve demonstrar,
constantemente, coerência entre o que diz e o que faz.
Enfim, o líder deve ser uma pessoa íntegra, ou seja, as suas atitudes e
comportamentos devem ser pautados pela ética, honestidade, honradez e retidão
de caráter.
✔ Motivação Inspiracional
Esse elemento representa os líderes que motivam e inspiram seus liderados
a se comprometerem e serem responsáveis pela evolução da organização.
É importante buscar objetivos inovadores e não-convencionais, de forma
que fique claro que, a despeito disso, os objetivos são perfeitamente factíveis,
trazendo uma visão de futuro realista.
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✔ Estimulação Intelectual
Esse elemento prevê que a liderança estimule os subordinados a serem
criativos e inovadores. Destaca-se que o objetivo é incentivar o raciocínio dos
liderados, questionando-os constantemente a respeito de suas atividades, em
busca de melhorias e possibilidades de otimização de tarefas.
O líder que utiliza o conhecimento dos seus subordinados a favor do
processo cria neles uma sensação de pertencimento, fazendo com que percebam
que suas opiniões são ouvidas e parte importante do fluxo institucional, além de
promover um ambiente propício para que todos se sintam motivados. Ademais, a
solução encontrada pelo grupo tende a ser melhor do que seria se apenas uma
pessoa pensasse isoladamente.
✔ • Consideração Individualizada
Esse elemento representa a criação de um clima de suporte favorável ao
ambiente de trabalho, no qual o líder escuta atentamente e individualmente as
necessidades de cada liderado. Pretende-se, com isso, aproximar o líder da
realidade individual dos liderados e diminuir a distância entre eles.
Os líderes não devem abdicar da sua responsabilidade, sendo relevante que,
dependendo das circunstâncias, adotem uma postura transacional e/ou
transformacional. Neste ponto, Yukl (2006) defende que a liderança
transformacional, quando comparada com a liderança transacional, aumenta a
motivação e o desempenho dos liderados de maneira mais duradoura.
Northouse (2007) ressalta que a liderança transformacional produz
resultados mais promissores do que a liderança transacional. Enquanto a liderança
transacional gera os resultados esperados, a liderança transformacional apresenta
performances muito superiores.
Para finalizar a perspectiva com o foco na díade líder/liderado, é importante
que se tenha consciência do impacto da atuação do líder na cultura
organizacional. Para Schein (2009), liderança e cultura organizacional são dois
conceitos inseparáveis, que não podem ser entendidos isoladamente. Primeiro,
porque a cultura de uma organização determina os critérios para a liderança e,
segundo, porque é função do líder coordenar o gerenciamento e a evolução da
cultura.
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“comunicação”, “equilíbrio emocional”, “bom relacionamento interpessoal”,
“adaptabilidade”, etc.
Além de competências individuais, os cursos de formação também
começam a trabalharas competências necessárias para LIDERAR, pois os oficiais
necessitam liderar todos aqueles que lhe são hierarquicamente subordinados, os
suboficiais e sargentos precisam saber comandar e liderar tropa e até mesmo os
cabos e soldados exercem liderança entre si.
ESCADA DE COG
ESPÍRITO DE CORPO
CORPORATIVO
PODER
PORQUE ESTAMOS AQUI
POLIDO
Conforme o quadro acima, em cada estágio de desenvolvimento da equipe o líder terá que
mobilizar competências específicas, lembrando que a principal delas é perceber em qual estágio sua
equipe se encontra. Neste exercício de percepção, o líder deve ter em mente que, da mesma maneira que
sua equipe pode progredir de um estágio para o outro, pode regressar a qualquer momento para o
estágio anterior.
Para atuar dentro dos estilos de liderança definidos em cada estágio
(diretivo, coaching, suporte e delegar) o militar pode se utilizar dos elementos do
modelo de liderança “Full Range”, discutidos na apostila de Liderança II do CAA.
Por exemplo: a gestão da exceção e recompensa contingente, elementos da
Liderança Transacional, apresentam resultados mais rápidos, podendo ser
utilizados nos estágios nos quais o líder precisa ser mais diretivo, pontual. Já os
elementos da Liderança Transformacional (Influência idealizada, Motivação
Inspiracional, Estimulação intelectual e Consideração Individualizada) necessitam
de mais tempo para serem desenvolvidos, porém são bastante indicados para os
estágios 3, 4 e 5 da escada de COG, uma vez que permitem construir um
relacionamento de confiança duradouro, que desenvolvem os subordinados para
atingirem seu pleno potencial.
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COMPETÊNCIAS NO MODELO DE LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
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AUTOAVALIAÇÃO
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m) Dê o exemplo: Dar o exemplo pode ser, às vezes, a parte mais difícil
do exercício da liderança. Entretanto, para ter sucesso, o líder deve
constantemente realizar uma auto-avaliação e trabalhar as suas fraquezas.
Líderes eficientes inspiram para o cumprimento da missão em vez de guiar
as pessoas.
n) Invista na formação de novos líderes: Talvez o último e grande desafio
de um líder seja a formação de novos líderes.
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durante a solução de um conflito. Como sempre, não há fórmulas ou receitas que possam dar conta de
todas as ocorrências.
A definição lexical da palavra conflito, que pode ser encontrada em qualquer dicionário da
língua portuguesa, reforça a noção que geralmente ocorre no senso comum: a palavra remete à ideia do
embate, da luta, da desavença e da guerra. A noção advém, inclusive, da raiz latina da palavra. O
vocábulo latino conflictus, origem da palavra em língua portuguesa, já compreendia o sentido de
golpear ou atacar.
Em verdade, o conflito é parte integrante da vida e deveríamos canalizá-lo em prol de benefícios
para nós mesmos. Follett utiliza, para ilustrar essa ideia, duas situações: a do engenheiro mecânico e a
do violinista, dois profissionais que lidam com o atrito e com a fricção de forma positiva. O engenheiro
preocupa-se em eliminar atritos, mas ele sabe como utilizá-lo ou capitalizá-lo em função da construção
de algo positivo. Por exemplo, a transmissão de potência por correias depende da fricção entre a correia
e a polia. A fricção entre a condução das rodas da locomotiva e os trilhos permite o trem locomover-se.
No caso do violinista, a fricção do arco junto às cordas permite o som. Ademais, sublinha Follett, foi
pela fricção que o homem primitivo descobriu o fogo e revolucionou o processo evolutivo humano.
No entanto, temos que admitir, observando a reação cotidiana das pessoas, que há duas
tendências muito claras no que se refere ao conflito: uma negativa e outra positiva.
O conflito é um fenômeno relacional que envolve algum tipo de incompatibilidade entre
indivíduos, entre grupos ou entre grupos e indivíduos. Geralmente o conflito acontece quando
expectativa Há diferentes tipos e áreas de conflito. É possível admitir a existência de conflitos latentes
(não declarados), conflitos percebidos (reconhecidos, mas ainda não manifestos), conflitos sentidos
(suscitam reações emotivas e conscientes) e conflitos manifestos (declarados, percebidos e influentes no
ambiente).as ou interesses são frustrados.
A forma pela qual uma organização percebe os conflitos determina (ou no mínimo, influencia) a
maneira pela qual ela buscará tratá-los. Existem três correntes que se destacam com relação a isso: a
Escola Tradicional, a Escola de Relações Humanas e a Escola Interacionista.
A primeira delas, a Escola Tradicional, teve sua maior prevalência entre os anos 30 e 40.
Segundo essa escola, conflitos são prejudiciais (disfuncionais), estão sempre associados a perdas de
produtividade e quebra do nível ideal de racionalização organizacional e, por isso, devem ser em todos
os casos evitados. Além disso, a simples ocorrência de conflitos denotaria inabilidade dos
administradores, problemas de comunicação e quebra de confiança entre as pessoas. Em suma,
conflito seria um problema a ser eliminado do seio da organização.
Assim, pela Escola de Relações Humanas, os conflitos não poderiam ser considerados como
algo necessariamente nocivo à organização.
Por fim, representando mais uma evolução na forma de se verem os conflitos nas organizações,
surgiu a Escola Interacionista. Por essa abordagem, extrapolando a ideia proposta pela Escola das
Relações Humanas de que os conflitos podem ser positivos, assumiu-se que os conflitos são, na
verdade, necessários às organizações.
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Uma das atribuições do gerente, por estar formalmente investido de autoridade, é manter a
integração dos subsistemas organizacionais e trabalhar para que eles funcionem de forma cooperativa
para que os objetivos gerais sejam alcançados.
a) Problemas de comunicação.;
c) Problemas interpessoais;
d) constantes intervenções de escalões superiores em conflitos que poderiam ser resolvidos em níveis
hierárquicos inferiores (escalada de arbitragem);
f) Baixo moral causado pela sensação de impotência diante das situações. r claramente sua causa.
a) Dependência mútua da tarefa: é comum termos mais de uma área ou pessoa relacionada a uma
mesma tarefa. Quando isso ocorre, essa dependência pode gerar situações conflituosas de “atribuição
de culpa” por problemas de desempenho, disputas por informação, disputas por posições de destaque
quanto aos resultados, e assim por diante.
e) Insatisfação com o papel organizacional: pode vir de diversas fontes, todas elas, quando chegam a
causar a insatisfação, tendem a gerar conflito.
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f) Ambiguidades: podem estar presentes em diversos contextos, sempre contribuindo para o
aparecimento de conflito. Podem surgir da dificuldade em distribuir o mérito e a culpa e podem estar
presentes nos critérios de avaliação de desempenho gerando frustrações, tensões e conflitos.
✔ CONSEQUÊNCIAS DO CONFLITO
Efeitos negativos
Note-se também que os conflitos podem obstruir a visão das pessoas, e até da organização
como um todo, diminuindo a capacidade para identificação de novas alternativas. Isso se dá quando
provocam posturas “defensivas e enraizadas”, construindo um quadro de inflexibilidade e resistência a
ideias diferentes daquelas inicialmente defendidas
Efeitos positivos
b) Aumento nos níveis de empenho e comprometimento: o fato de fazer parte de uma situação
conflituosa faz com que uma pessoa trabalhe para superar seus próprios limites no intuito de "sair
vencedora
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A INTEGRAÇÃO é o encontro de uma solução em que todos encontram algum espaço. Ninguém
teve de sacrificar coisa alguma. As partes envolvidas trabalham ativamente para encontrar uma
solução.
Porter (1973, apud Martinelli et alii, 1998) classifica em três tipos os enfoques para lidar com o
conflito, de acordo com as motivações que estão por trás do comportamento das pessoas. Os três tipos
são:
1) Aquele que empurra a solução do conflito: negociador assertivo e entusiástico, que gosta de
ver as coisas feitas. Sua ênfase está sempre na ação, movimento e cumprimento das tarefas.
2) O que ajuda a solucioná-lo: negociador disposto a ajudar as pessoas sempre que pode fazê-
lo, muitas vezes deixando que elas aprendam com os próprios erros.
3) Aquele que analisa o conflito: age em função da lógica e ordenação, procurando fatos para
basear a sua tomada de decisões.
✔ PERCEPÇÃO DE CONFLITOS
a) A primeira percepção que se precisa mudar é a de entender o conflito como uma quebra da
ordem, uma experiência negativa, um erro ou uma falha no relacionamento. O que se deve é entender
que o conflito realmente é o resultado da diversidade, que pode ser utilizada para esclarecer um
relacionamento, para proporcionar maneiras adicionais de pensar, bem como opções para ação que
podem ser consideradas, além de abrir possibilidades para melhorar o relacionamento.
b) A segunda percepção a ser alterada é aquela que se refere a sempre achar que o conflito é
uma batalha entre interesses e desejos competitivos e incompatíveis.
c) A terceira percepção (…) é também bastante comum. Muitas pessoas veem um conflito
particular como definindo todo seu relacionamento com outra parte. Ou seja, eles admitem que esse
conflito se torne tão dominante que todo o relacionamento de longo prazo acaba sendo ignorado. Uma
percepção efetiva mais extrema de conflito diz que ele é parte de um relacionamento complexo e
proveitoso
Um conflito mal administrado tende a gerar estresse nas pessoas envolvidas, em virtude
da insegurança de enfrentar um desafio percebido sobre o qual elas não têm controle.
Segundo Tim Ursim, as pessoas tendem a evitar conflitos por terem medo de alguns dos
seguintes motivos: rejeição, perda de uma relação, raiva, ser visto como egoísta, dizer algo
errado, ferir alguém, obter algo a que não tenha direito. Os conflitos, junto com as
ambiguidades e a sobrecarga no trabalho, são os maiores causadores de estresse.
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✔ LIDAR COM CONFLITOS
Há contextos em que o fato gerador do conflito se mostra como sendo de grande importância.
Nesses casos, as pessoas tendem a assumir posições mais assertivas e às vezes até “combativa”. Por
outro lado, quando o aspecto causador do conflito parece ser de baixa importância as pessoas tendem
a apresentar comportamentos passivos e a aceitarem que as coisas se resolvam naturalmente. Entre
esses dois extremos, quando as questões são de média importância, o comportamento mais comum é
aceitar que o conflito seja julgado e resolvido por terceiros.
É posição comum assumir que não existe uma forma que possa ser genericamente vista como
melhor ou pior para tratamento de conflitos. É necessário, portanto, diagnosticar cada situação
(estabelecer uma relação de causa-efeito), entender a natureza, a dinâmica e as variáveis envolvidas, a
fim de que se possa gerenciá-las adequadamente.
A assertividade está relacionada ao grau de importância dado por parte ao interesse que está
sendo “defendido”. Já a disposição para colaborar está relacionada ao Interesse demonstrado por
envolvido em atender às necessidades da outra parte.
O cruzamento dessas duas variáveis dá origem a cinco posturas a serem assumidas diante de
um conflito:
c) Competir: são situações em que a maior preocupação da pessoa é satisfazer seus próprios
interesses (comportamento assertivo) e ao mesmo tempo não está preocupada com a outra parte. O
que importa é “sair vencedor” da situação conflituosa.
d) Colaborar: são comportamentos com alto grau de assertividade (porque o objeto de conflito
é importante para a pessoa) e ao mesmo tempo com alto grau de colaboração (porque é igualmente
importante que a outra parte saia satisfeita em seus interesses e necessidades)
e) Negociar (ou conceder): ocorre quando há moderada assertividade (ou seja, disposição para
abrir mão de alguma coisa) e moderada intenção colaborativa (esperando-se, também, que a outra
parte esteja disposta a abrir mão de alguma parte de seus interesses em função da busca pelo
consenso).
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Já foi dito anteriormente que há situações em que a melhor alternativa será tentar reduzir o
nível de conflito, mas também há casos em que os possíveis resultados benéficos levariam na direção
do estímulo do conflito.
A negociação é um meio para estabelecer acordos e alcançar objetivos que sejam satisfatórios
para as pessoas
Quem nunca conversou, ou não se dispõe a conversar, nem se dispõe a ouvir, a trocar opiniões
e experiências, não tem condições de se sentar a uma mesa para negociar, pois falta tradição e
credibilidade, condições necessárias para estabelecer a confiança entre as partes. Outra forma de
observar os processos de negociação é aquela estabelecida por Steele (1989, apud Martinelli, 2002),
que destaca a mobilidade das partes de posições iniciais, divergentes, até um ponto no qual o acordo é
obtido ou estabelecido. Nesse caso, a ideia forte é a noção da negociação como um movimento. Esse
movimento não é único. Ele envolve diferentes facetas e, portanto, pode incluir compromissos,
barganhas, coerção, emoção e raciocínio lógico
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Ao negociarem, as pessoas podem chegar a dois tipos de troca e concessão:
Negociação distributiva: pela qual sempre haverá um lado “vencedor” e um lado “perdedor”,
ou seja, é uma operação de “soma zero”. Normalmente ocorre quando não há possibilidade de
expansão dos recursos disputados e esses tenham que ser distribuídos entre todos os envolvidos,
Negociação integrativa: parte do pressuposto de que é possível encontrar-se pelo menos uma
situação de convergência de opiniões pela qual seja possível estabelecer-se uma relação Q ganha-
ganha". Torna-se possível quando é viável redimensionar recursos, ou ainda quando se buscam
resultados positivos menos imediatistas de relacionamento entre as partes.
✔ ESTILOS DE NEGOCIAÇÃO
A adoção de um estilo de negociação encontra-se na dependência de vários fatores: pode ser
determinada pelas circunstâncias ou pelas características dos negociadores. Porém, há duas maneiras
de negociar bastante conhecidas: com afabilidade ou aspereza. O negociador afável quer evitar
conflitos pessoais e, desse modo, faz concessões prontamente para chegar a um acordo. Ele deseja
chegar a um acordo amigável, mas, geralmente, após a solução do conflito, sente-se frustrado ou
injustiçado. O negociador áspero encara qualquer situação como uma disputa de vontades, na qual o
lado que assume as posições mais extremadas e resiste por mais tempo obtém os melhores resultados.
Pode-se dizer, figurativamente, que ele se prepara para ir à guerra. Ele quer vencer e não mede
esforços para isso. Porém, frequentemente, sua conduta produz reação igualmente áspera, que acaba
prejudicando a sua relação com a outra parte. Por conseguinte, a possibilidade do insucesso é grande.
As outras estratégias padronizadas de negociação situam-se entre o áspero e o afável, mas cada qual
envolve uma tentativa de barganha entre conseguir o que se quer e ficar bem com as pessoas.
Entretanto, há uma terceira maneira de negociar, que não é áspera nem afável. O Método de
Negociação Baseada em Princípios, que foi desenvolvido no contexto do Projeto de Negociação em
Harvard. Ele foi elaborado como uma alternativa à barganha posicional, ou seja, consiste em decidir as
questões a partir de seus méritos, e não por intermédio de um processo de regateio centrado no que
cada lado se diz disposto a fazer e a não fazer. O método sugere que é possível obter benefícios mútuos
em processos de negociação sempre que possível e que, quando houver interesses em conflito, se
possa insistir em que o resultado se baseie em padrões justos, independentes da vontade de qualquer
dos lados.
De acordo com esse método, o processo de negociação transcorre em dois níveis integrados:
Nos processos de negociação orientada por princípios, quatro elementos, que definem
procedimentos, são observados:
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• Opções: crie uma variedade de possibilidades antes de decidir o que fazer.
• Critérios: insista em que o resultado tenha por base algum padrão objetivo.
Não obstante as diferenças metodológicas, é importante destacar que, para se ter mais opções
e um bom desempenho na negociação, é importante que o processo envolva flexibilidade. Certamente
isso é inviável se os negociadores não estiverem dispostos ao diálogo e à busca do entendimento
mútuo. A radicalização de posições é a negação da própria negociação.
✔ ESTÁGIOS DA NEGOCIAÇÃO
A negociação pode ser dividida em vários estágios. ACUFF (1993, apud MARTINELLI, 2002), por
exemplo, define os seguintes estágios:
1. Orientação e busca dos fatos: trata-se do estágio mais crítico de uma negociação, e nem
sempre se dá a ele a devida atenção;
2. Resistência: pode ser uma parte penosa da negociação, porém não se deve deixar abalar
com a resistência que eventualmente se encontra;
4. Barganha e tomada de decisões: essa fase da barganha é muito questionada por alguns, que
defendem que a barganha não deve acontecer num processo de negociação, devendo-se buscar
atender aos interesses das partes envolvidas;
Para que sejam eficazes, os processos de negociação devem ser considerados racionalmente no
que se referem aos seus objetivos, procedimentos e impactos. Bazerman & Neale (1995) apresentam
algumas propostas básicas para se chegar a negociações racionais:
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d) Avaliar quão importante realmente é cada questão.
h) Avaliar o grau em que se pode ser afetado pela tendência de aumentar irracionalmente seu
compromisso com uma estratégia selecionada anteriormente.
i) Avaliar o grau em que seu oponente pode ser afetado pela tendência de aumentar
irracionalmente seu compromisso com uma estratégia selecionada anteriormente.
✔ PREPARAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO
A negociação envolve algumas etapas que devem ser observadas. Elas não são rígidas e podem
ser adequadas às circunstâncias. Em alguns casos, pode-se suprimir uma ou outra. O importante é tê-
las como recursos de sistematização da negociação, particularmente no contexto do gerenciamento e
dos processos de trabalho na organização. Vejamos:
2. presumir a necessidade;
5. planejar concessões;
4. definir o propósito.
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1. enunciar suas expectativas, relacionando isso às necessidades mútuas e mostrando as
soluções e benefícios decorrentes;
4. preparar-se para responder objeções com dados / informações, não com opiniões.
f) AÇÃO FINAL: é aqui que ocorre o fechamento do negócio. Se as etapas anteriores foram bem
desenvolvidas, essa etapa é facilitada. Não se esquecer de oferecer opções de escolha para o outro
negociador.
4. solicitar a decisão;
2. implantar o combinado;
Alecian e Foucher (2001) estabelecem algumas regras para a negociação, que também são
úteis, como recomendações, para os gerentes no cotidiano organizacional:
a) Saber que a solução ideal e única não existe, ou não é realista, mas que existem muitas
soluções satisfatórias.
b) Inovar, utilizar a negociação para descobrir uma nova formulação dos problemas, ideias de
melhoria e soluções em que não tínhamos pensado antes.
d) Recuar, saber administrar as tensões e os conflitos, dosar sua própria agressividade, saber
aceitar a agressividade recebida.
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No que se refere à atuação dos dirigentes, ainda na perspectiva de Alecian e Foucher, os
gerentes podem criar uma situação de negociação para enfrentar momentos de reestruturação
organizacional, em que mudanças afetam os processos de trabalho e as próprias pessoas, de tal forma
que esses processos não sejam traumáticos, ou seja, não sejam percebidos como ameaças ou como
situações de conflito, mas como oportunidades que trazem vantagens e inconvenientes para a própria
instituição e para os seus integrantes.
2. Metas superordenadas: é uma técnica interessante pela qual se cria dependência entre as
partes com relação à realização de alguma tarefa ou ao alcance de algum objetivo. Com isso, a principal
intenção é forçar, de maneira Indireta, a lubrificação do relacionamento pela necessidade mútua de se
obter algum resultado.
Pense a respeito:
E o que isso vai gerar no futuro? Homens e mulheres individualistas, que sempre exigirão ser
atendidos com exclusividade em suas necessidades e em seus interesses, ou seja, pessoas que não
saberão compartilhar, negociar, abrir mão de alguma coisa.
a) Não-enfrentamento: ocorre quando o conflito é ignorado por aqueles que poderiam fazer
alguma coisa a respeito dele. Em grande parte das situações, é um posicionamento não aconselhado,
pois o fato de “fingir que um problema não existe” não significa que ele não está ali, nem leva a alguma
solução para ele.
b) Suavização: uma outra atitude com relação às situações de conflito é trabalhar com as partes
envolvidas para que vejam com maior destaque o que elas têm em comum, em vez de ficarem
mantendo suas atenções sobre o que se mostra como diferença.
c) Concessão: como resultado de negociações um dos reflexos mais usuais é que os envolvidos
em um conflito se vejam abrindo parcialmente mão de seus interesses e pontos de vista em função da
busca por pontos consensuais.
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f) Alteração de variáveis estruturais: este posicionamento acontece quando o diagnóstico leva à
identificação de elementos da estrutura organizacional que possam ser modificados no Intuito de
reduzir ou eliminar conflitos e com isso são alteradas normas, alocações, atribuições, e assim por
diante.
Quando alguém se vê participando de um conflito, ele (a) poderá assumir uma postura de
conflito direto, abrir mão de seus interesses em função dos interesses da outra parte, entrar em
negociação, ou ainda buscar ajuda de terceiros na busca por solucionar o conflito (ou simplesmente
aceitar essa ajuda).
Esse “elemento externo” poderá ser um dos membros do grupo (um colega da equipe ou do
setor), um profissional tecnicamente capacitado para agir na intermediação de conflitos, ou, ainda,
alguém investido formalmente de autoridade que o capacite a tomar decisões (agindo como árbitro,
como veremos adiante).
Usar terceiros na resolução de conflitos não é alguma coisa que acontece por acaso. Pelo
contrário. E uma das estratégias comumente aplicadas pelos gestores quando se veem compelidos a
agir nessas situações, principalmente quando os conflitos se mostram mais complexos.
Esse terceiro, que no caso mais geral será alguém neutro com relação às partes e também com
relação ao objeto do conflito, poderá desempenhar três papéis (que dependem de sua autonomia e do
tipo de participação):
a) Conciliador: conta com a confiança de ambas as partes e age muitas vezes de maneira
informal, monitorando o processo, facilitando o relacionamento entre os envolvidos, encorajando e
dando suporte emocional.
b) Mediador: trabalha de forma a promover o uso da razão na busca pela solução do conflito,
tentando persuadir as partes em direção à negociação dos interesses em questão e agindo como
pacificador.
c) Árbitro: esse papel é exercido por pessoas com autonomia para tomarem decisões com
relação ao tema em questão. Age colhendo informações a respeito dos interesses e dos contextos e, ao
final de suas análises, emite julgamento a respeito do que considerar “certo ou errado”, “melhor ou
pior”. Como já dissemos, esses posicionamentos dificilmente resolvem" os conflitos, deixando-os
apenas oficialmente decididos, mas abrindo margem para sentimentos velados de perda ou prejuízo
por parte daqueles que não tiverem sido beneficiados pelos posicionamentos assumidos.
Como requisito para uma atuação eficaz de terceiros na resolução de conflitos, cita-se a
necessidade de evidente imparcialidade e não-envolvimento por parte desses terceiros, ou seja, ele
não pode ser visto como aliado de qualquer uma das partes.
Além disso, o terceiro deve mostrar-se capaz de perceber corretamente as variáveis ambientais
que compõem o contexto, dar importância ao que é de fato importante, permitir que os envolvidos se
expressem de forma livre e lidar com as tensões que provavelmente serão geradas no decorrer do
processo. Tudo isso porque conflitos geralmente compreendem situações ambíguas, complexas e
contraditórias.
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✔ COMPORTAMENTOS SUGERIDOS NA PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS NOS CONFLITOS
Para que se alcancem os resultados esperados, a atuação de terceiros nos conflitos sugere
alguns posicionamentos, dentre os quais destacamos:
O ser humano vive em constante interação com seu meio ambiente, recebendo e exercendo
influências em suas relações com ele. Diante disso, temos que a Educação é toda influência que o ser
humano recebe do ambiente social, durante a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas e
valores sociais vigentes e aceitos. O ser humano, todavia, recebe essas influências, assimila-as de
acordo com suas inclinações e predisposições e enriquece ou modifica seu comportamento dentro dos
seus próprios padrões pessoais.
A educação pode ser institucionalizada e exercida de modo organizado e sistemático, como nas
escolas e igrejas obedecendo a um plano preestabelecido, como também pode ser desenvolvida de
modo difuso, desorganizado e assistemático, como no lar e nos grupos sociais a que o indivíduo
pertence, sem obedecer a qualquer plano preestabelecido. A educação é o preparo para a vida e pela
vida. Pode-se falar em tipos de educação a saber: educação social, religiosa, cultural, política, moral,
profissional etc. O tipo de educação, no entanto que se relaciona ao treinamento é a educação
profissional.
Não é exagerado afirmar que a educação profissional e tecnológica (EPT) acompanha o homem
desde os tempos mais remotos, quando se transferiam os saberes e técnicas profissionais pela
observação, pela prática e pela repetição. De geração em geração, eram repassados os conhecimentos
sobre a fabricação de utensílios e ferramentas, de instrumentos de caça e outros que possibilitassem o
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funcionamento das sociedades, garantindo a sobrevivência de homens e mulheres. Aprendia-se por
ensaio e erro, repetindo-se os saberes acumulados pela história.
Já não se podia aprender por ensaio e erro, com qualquer pessoa da comunidade. Era preciso
que o trabalhador tivesse um conhecimento técnico, que dominasse o seu ofício. Disseminaram-se,
então, as escolas de artes e ofícios.
No Brasil, a formação do trabalhador teve seu início no período da colonização do país, tendo
como primeiros aprendizes de ofícios os índios e os escravos, considerados as classes mais baixas da
sociedade. À elite estava destinada a educação propedêutica, de caráter acadêmico, preparatória para
a continuidade dos estudos. A consideração do trabalho manual como uma atividade indigna, sob a
ótica dessa elite, predispunha ao repúdio em relação às atividades artesanais e manufatureiras como a
carpintaria, a serralheria, a tecelagem, a construção, entre outras.
Esses ofícios “eram ensinados aos jovens e às crianças que não tivessem opção, como aqueles
advindos das Casas da Roda, garotos de rua e delinquentes” (Sales & Oliveira, 2011, p.165). Com isso,
acrescenta Fonseca (1961, p. 68), “[…] habituou-se o povo de nossa terra a ver aquela forma de ensino
como destinada somente a elementos das mais baixas categorias sociais".
Com o advento da Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996), segunda Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, foi retirado o caráter assistencialista dado até aquela data à educação profissional,
tornando-a um mecanismo de favorecimento à inclusão social e certificação profissional. A nova
redação para o artigo 39 da LDBEN foi dada pela Lei nº 11.741/2008, a qual definiu que a educação
profissional e tecnológica “integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões
do trabalho, da ciência e da tecnologia” (Brasil, 2008, s.p.).
A partir daí, a expressão Educação Profissional, que constava do artigo 39 da LDBEN, passou
para Educação Profissional e Tecnológica. Essa alteração teve por objetivo redimensionar,
institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de
jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica aos diferentes níveis e modalidades de
educação e às dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura.
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✔ Aspectos do Desenvolvimento Profissional para as Organizações
Podemos compreender o desenvolvimento profissional nas organizações como aquela que visa
ao preparo para a vida profissional. Compreende-se três etapas interdependentes:
b) Desenvolvimento profissional: é a etapa que aperfeiçoa a pessoa para uma carreira dentro
de uma profissão.
✯ FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Visa preparar e formar a pessoa para o exercício de uma profissão, em determinado mercado
de trabalho. Seus objetivos são amplos e mediatos, ou seja, a longo prazo, visando qualificar a pessoa
para uma futura profissão. Pode ser dada nas escolas e mesmo dentro das próprias organizações.
✯ DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
✯ Treinamento
Visa adaptar as pessoas para determinado cargo. Seus objetivos situados a curto prazo são
restritos e imediatos, visando fornecer os elementos essenciais para o exercício de um cargo. É dado
nas organizações ou em firmas especializadas em treinamento. Nas organizações, é delegado
geralmente ao nível do chefe imediato da pessoa que está trabalhando. Obedece a um programa
preestabelecido e atende a uma ação sistemática visando à adaptação do trabalhador ao trabalho.
Pode ser aplicado a todos os níveis ou setores da organização.
O conceito que predomina atualmente é que o treinamento e desenvolvimento (T&D) deve ser
um processo contínuo e não um simples evento que ocorre apenas uma vez. Para que isso possa
acontecer, algumas organizações estão partindo para a educação corporativa. Boa parte delas estende-
se além das fronteiras da organização, envolvendo também fornecedores e clientes nas duas pontas e
utilizando metodologias de ensino a distância e tecnologia da informação. O conceito de educação
corporativa constitui um processo e não necessariamente um local em que todos participam de uma
variedade de experiências de aprendizagem necessárias para melhorar seu desempenho no trabalho.
Em muitos casos, a função tradicional de T&D converte-se em uma universidade corporativa. Em
outros, a organização cria uma universidade corporativa com o intuito de enfrentar desafios e
promover mudanças. As organizações estão transformando-se em organizações educadoras e
desenvolvendo educação corporativa em virtude de:
34
b) Advento e consolidação da economia do conhecimento.
A educação corporativa fundamentada nos pressupostos da EaD surge como uma resposta para
esta necessidade. Assim, o e-learning pode apresentar-se como uma ferramenta que busca dinamizar o
desenvolvimento de competências e gerenciar o conhecimento, através de diversos recursos
multimídia que facilitam a interação entre os envolvidos, propiciando o cumprimento das metas
propostas para o processo de educação corporativa. Alguns autores começam a utilizar um conceito de
Universidade Corporativa, onde os treinamentos deixam de serem apenas cursos para atender uma
demanda momentânea, e passam a ter uma estrutura pedagógica como nas universidades formais.
A educação corporativa e a Educação a Distância (EAD) têm uma relação muito estreita: ambas
estão em pleno crescimento devido à aceitação por parte do seu público-alvo. Em especial é possível
observar que a educação a distância além de ganhar espaço nos campos acadêmicos e escolares,
encontrou espaço para seu crescimento também nos campos corporativos na década de 1990. As
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médias e grandes organizações, pensando em atender um número maior de pessoas, aderiam a EAD
em seus processos educacionais. Em 2007, estimou-se que 50% da educação corporativa americana e
europeia fazia uso regular de projetos em EAD. Enquanto no Brasil, segundo os dados obtidos pelo
Anuário Brasileiro Estatísticos de Educação Aberta e a Distância (SANCHEZ, 2007), cerca de 70% das
organizações que investiam em educação corporativa faziam o uso da EAD em particular o e-Learning.
Assim sendo, A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA pode ser entendida como sendo qualquer forma de
educação ou treinamento realizados não presencialmente e pode ser feita por meio de
correspondência postal ou eletrônica, rádio, fax, televisão, telefone, computador e internet, além disso,
a EAD tem como principal característica a distância física e temporal entre professor e o aluno.
Já EDUCAÇÃO ON-LINE é uma forma de educação a distância realizada via internet, onde se
utiliza a mesma para realizar a rápida distribuição das informações como também concretizar a
interação entre as pessoas, onde a comunicação pode ser síncrona (interação em tempo real) e
assíncrona (interação feita em tempos diferentes).
O ensino a distância está expandindo-se por duas razões fundamentais: o uso da internet e das
intranet e a evolução da tecnologia da informação. As organizações e universidades estão
intensificando o ensino a distância em detrimento de aulas presenciais. Por meio da Web, uma pessoa
de qualquer lugar do mundo pode fazer um curso sem sair de casa ou do local de trabalho. Cursos on-
line, MBA's e treinamento virtuais ajudam a capacitar e reciclar funcionários com baixíssimos custos.
Sem giz, quadro-negro, professores em tempo integral ou horários rígidos, o ensino on-line está
caminhando a passos rápidos. A rede corporativa ganhou peso no processo de treinamento,
incorporando serviços, formulários de inscrição, material de apoio etc. São comuns os chamados sites,
páginas dedicadas a estruturar o intercâmbio de conhecimento entre comunidades de interesses
dentro da organização.
A EAD surge como uma das principais soluções para a capacitação de trabalhadores nas médias
e grandes organizações. A adoção dessa modalidade nos cursos oferecidos pelas organizações tem
obtido um considerável aumento, dentre os principais motivos para isso podemos citar: o elevado
custo da educação tradicional, em instituições particulares renomadas; a fixação de horários; a grande
relevância de uma formação continuada; as limitações quanto ao espaço, que por vezes impede o
deslocamento de trabalhadores; a evolução das tecnologias de comunicação.
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tecnologias da informação e da comunicação. Permitem integrar várias mídias, linguagens e recursos,
apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interação entre as pessoas e objetos de
conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos.
Os AVAs são recursos importantíssimos para a educação permanente, na prática eles estão
fortalecendo e ampliando as melhores práticas educacionais, uma vez que fortalecem e ampliam os
benefícios entre os quais destacam-se:
Os AVAs têm a possibilidade de serem flexíveis, no intuito de oportunizar uma melhor relação
de trabalho adjunto entre os participantes. Neste sentido, a melhor tecnologia sozinha não assegura
que as ações desenvolvidas para a educação corporativa tenham um desfecho positivo, o foco desse
processo, portanto, são as pessoas envolvidas.
TÓPICO I: TREINAMENTO
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a organização, seus produtos e serviços, sua estrutura e políticas, regras e regulamentos etc. Pode
envolver também transmissão de novos conhecimentos.
c) Mudar a atitude das pessoas, seja para criar um clima mais satisfatório entre empregados,
aumentar-lhes a motivação e torná-las mais receptivas às técnicas de gerência.
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Existem várias terminologias semelhantes no tocante ao Treinamento e Desenvolvimento
(T&D), entre elas a tradicional: quando a organização está oferecendo “treinamento” está voltada mais
diretamente às atividades do cargo desempenhado pelo funcionário; quando usa o termo
“desenvolvimento”, está preocupada com a carreira do funcionário, portanto mais abrangente; já
quando usa o termo “educação profissional”, compreende as ações voltadas à profissão do funcionário;
e “educação” seria o termo mais abrangente de todos em termos de conhecimentos e formação para a
vida e a cidadania.
As organizações públicas, diferentemente das empresas privadas, normalmente não lidam com
as demandas de mercado nem se preocupam tanto com as mudanças socioeconômicas, deixando
assim, o treinamento e o desenvolvimento de pessoas, muitas vezes, em segundo plano. Isso pode
resultar em má qualidade dos serviços e falta de profissionais capacitados, situação bem traduzida na
deficiência da qualificação do quadro de pessoal dos órgãos públicos que, muitas vezes, gera
desperdício de recursos técnicos, financeiros e humanos, causando elevação dos custos operacionais e
queda na qualidade dos serviços ofertados à sociedade (Melo, 2010).
O treinamento é um meio usado pelas organizações que desejam manter seu quadro de
funcionários preparado para as demandas ambientais e também um aliado para a motivação, pois ao
perceberem o interesse da organização em desenvolver suas habilidades, mesmo que em prol do
objetivo maior que é a produtividade, eles se veem como parte fundamental para o progresso da
empresa e essa sensação de pertencimento possibilita uma melhoria do clima organizacional.
Existem inúmeras maneiras de se determinar quais habilidades devem ser focalizadas quando
se planeja um treinamento. Um dos métodos é avaliar o processo de produção dentro de uma
organização, focalizando tópicos como produtos rejeitados, barreiras, problemas de relacionamentos
interpessoais, custos elevados, entre outros. Além desse método, pode-se também determinar a
necessidade do treinamento observando o que as pessoas acreditam serem necessidades de
treinamento na organização. As pessoas verbalizam objetivamente quais os tipos de informação,
habilidades ou atitudes são necessárias para executar, da melhor maneira, as suas atividades. Outra
maneira é envolver a visão de futuro. O envolvimento de novas tecnologias e de novos processos na
produção de produtos ou serviços são sinais de que novas habilidades e destrezas deverão ser
adquiridas pelos indivíduos.
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Em termos amplos, o treinamento envolve um processo composto de quatro etapas, a saber: 1.
Levantamento de necessidades de treinamento (diagnóstico).
3. Implementação e execução.
A análise organizacional envolve o estudo da organização como um todo — sua missão, seus
objetivos, seus recursos, a distribuição desses recursos para consecução dos objetivos — como
também o ambiente socioeconômico e tecnológico no qual a organização está colocada. Essa análise
ajuda a responder a questão sobre o que deve ser ensinado em termos de um plano e estabelece a
filosofia de treinamento.
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No nível organizacional ocorre dificuldade na identificação das necessidades de treinamento
como também na definição dos objetivos de treinamento.
A análise dos recursos humanos procura verificar se os recursos humanos são suficientes
quantitativa e qualitativamente para as atividades atuais e futuras da organização.
A análise dos recursos humanos pode ser feita por meio do exame dos seguintes dados:
m) Índices de absenteísmo;
o) Descrição do cargo.
✯ CONCEITOS DE CARGO
O que é um cargo?
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→ CARGO é um fato organizacional constituído pela maneira de as organizações agruparem e
ordenarem as tarefas atribuídas às pessoas em um conjunto mais ou menos formal (PASCHOAL, 2007).
O cargo no setor público adquire conotações mais específicas. Os cargos públicos, de acordo
com Mello (2005, p. 235), são:
Falamos em função e tarefa. Você sabe em que elas diferem de cargo? Vejamos a seguir:
Tarefas são atividades executadas por um ocupante de cargo, e função é um conjunto de atribuições
ou tarefas exercidas pelo ocupante do cargo. Você pode estabelecer a sequência do mais amplo para o
mais restrito:
CARGO=>FUNÇÃO=>TAREFA
Lembre-se de que um mesmo cargo, de acordo com o sistema de remuneração que a
organização adota, pode ter ocupantes diferentes aos quais são atribuídos grupos de tarefas
diferentes.
No setor público, como dissemos, essa flexibilização é menor e isso é agravado em parte pela
grande especialização que caracteriza os cargos, pois quanto mais segmentado e especializado, mais
fácil de ser descrito em lei e de apresentar subjetividade. Bergue (2007) discute essa extensão de
conteúdo do cargo extensamente fixado em lei, afirmando que ela compromete o bom funcionamento
das estruturas administrativas nos dias atuais de permanentes mudanças.
c) como cada tarefa deverá ser desempenhada para atender aos padrões de desempenho; e
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desempenhe suas funções. Em outros termos, uma necessidade de treinamento ao nível do cargo é
uma discrepância entre os requisitos exigidos pelo cargo e as habilidades atuais do ocupante do cargo
conforme a figura abaixo.
Em qualquer dos níveis aqui tratados — ao nível organizacional, ao nível dos recursos humanos
ou ao nível das tarefas e operações — as necessidades investigadas devem ser alinhadas em ordem de
prioridade ou de urgência na sua satisfação ou solução.
✔ INDICADORES A PRIORI
✔ INDICADORES A POSTERIORI
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2. Baixa produtividade;
4. Comunicações defeituosas;
4. Falta de cooperação;
1. Qual a necessidade?
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8. A necessidade é imediata? Qual a sua prioridade em relação às demais?
✔ Planejamento do treinamento
1. Número de pessoas;
2. Disponibilidade de tempo;
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j) Cálculo da relação custo-benefício do programa;
As técnicas de treinamento podem ser classificadas quanto ao uso, tempo e local de aplicação.
b) O produto ou serviço;
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c) Os direitos e deveres do pessoal;
a) O novo trabalhador recebe informações gerais de que necessita sobre a organização, como
normas, regulamentos e procedimentos que o afetam, de maneira racional, para que seu ajustamento
seja rápido;
O treinamento depois do ingresso no cargo pode ser feito sob dois aspectos:
Com isto, a classificação das técnicas de treinamento passa a depender do local de aplicação.
Pode ser ministrado através de outros profissionais ou especialistas de staff. Não requer
acomodações ou equipamentos especiais e constitui a forma mais comum de transmitir os
ensinamentos necessários aos trabalhadores. Encontra grande acolhida, em razão de sua
praticabilidade, pois o trabalhador aprende enquanto trabalha. Organizações de pequeno e médio
porte investem em treinamento dessa maneira.
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O treinamento no trabalho apresenta várias modalidades:
c) A cooperação dos chefes e dirigentes da organização. O treinamento deve ser feito com todo
o pessoal da organização, em todos os níveis e funções. Sua manutenção envolve uma quantidade
considerável de esforço e de entusiasmo por parte de todos aqueles que estejam ligados ao assunto,
além de implicar um custo que deve ser encarado como um investimento que capitalizará dividendos a
médio e curto prazos e não uma despesa inativa. E necessário contar com o espírito de cooperação do
pessoal e com o apoio dos dirigentes, pois todos os chefes devem participar na execução do programa.
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deverão reunir qualidades pessoais como: facilidade no relacionamento humano, motivação,
raciocínio, didática, exposição fácil, além do conhecimento da especialidade. Os instrutores podem ser
selecionados entre os vários níveis e áreas da organização. Devem conhecer as responsabilidades da
função e estar dispostos a assumi-las.
e) A qualidade dos alunos. A qualidade dos alunos influi nos resultados do programa de
treinamento. Os melhores resultados são obtidos com uma seleção adequada dos alunos, em função
da forma e conteúdo do programa e dos objetivos do treinamento para que se tenha um grupo
homogêneo de pessoas.
Além dessas duas questões é preciso verificar se as técnicas de treinamento são efetivas.
A avaliação dos resultados do treinamento pode ser feita em três níveis, a saber:
b) Redução do absenteísmo;
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Ao nível das tarefas e operações, o treinamento deve proporcionar resultados como:
a) Aumento de produtividade;
d) Melhor atendimento;
De um ponto de vista mais amplo, o treinamento parece ser uma resposta lógica a um quadro
de condições ambientais mutáveis e a novos requisitos para a sobrevivência e crescimento
organizacional. Os critérios de eficácia do treinamento tornam-se significativos quando considerados
em conjunto com as mudanças no ambiente organizacional e nas demandas sobre a organização.
São poucos os que encaram o treinamento como uma forma de reduzir custos e aumentar a
produtividade. A maioria prefere considerar o treinamento como uma função social, e não econômica,
e como uma despesa e não um investimento que pode trazer valiosos retornos.
Por outro lado, as organizações estão preocupadas com o retorno do investimento feito em
treinamento. As medidas de retorno do investimento estão fazendo parte do processo de avaliação do
treinamento. Trata-se de estimar os custos e benefícios decorrentes, uma vez que os valores aplicados
em treinamento estão aumentando gradativamente.
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TÓPICO II: A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
O desenvolvimento e a expansão acelerada da capacidade de processamento dos
computadores e das comunicações impactam na sociedade, na economia, na política, nos processos
produtivos, nas relações de trabalho, no meio acadêmico, na cultura e no modo como a administração
pública é vista pela população em geral.
Assim, a inovação torna-se uma atividade permanente dentro das organizações, desenvolvida
por todos os seus funcionários. A inovação de produto, processo e serviço está relacionada à
informação e ao conhecimento.
A revolução digital, ao mesmo tempo que cria novas oportunidades de inovação e crescimento,
também gera instabilidades ao provocar fenômenos e mudanças em diversos aspectos da organização
social. Entre os fenômenos, destacam-se: a “economia digital”, a globalização da economia, as crises
financeiras interdependentes, o aumento da exclusão dos países em desenvolvimento, a migração de
fábricas, a intensiva cobrança de qualidade dos serviços públicos pela sociedade, entre outras.
Para que o conjunto das informações e do conhecimento seja o mais efetivo possível, é
importante a preocupação, cada vez maior, com a sistematização e implantação da gestão do
conhecimento da organização (do que ela possui) e na organização (processos desde a implantação até
a manutenção).
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fenômeno da globalização e do relacionamento entre países e entre as organizações traz consigo novas
posturas quanto à competitividade entre elas. O desafio das administrações, tanto públicas quanto
privadas, passa a ser o aumento da competitividade.
A organização pública sofre crise de eficácia e legitimidade, que está ligada à sua incapacidade
de atender às demandas dos cidadãos. Para ser inserido na sociedade do conhecimento os
procedimentos adotados para o planejamento no setor público devem dar maior ênfase ao
aprendizado organizacional e ao aperfeiçoamento das capacidades de gerenciamento governamental.
A eficácia e a eficiência no setor público devem ser traduzidas como melhorias no atendimento à
população. Devem ser repensados os modelos gerenciais do setor público, inserindo-se a temática da
agregação de valor aos serviços ofertados aos cidadãos. Nesse sentido, o perfil do profissional capaz de
assumir as responsabilidades das mudanças no setor público deve espelhar em suas competências a
habilidade de gerenciar de forma transparente, orgânica e sistêmica.
b) proporcionar que atores sociais (cidadãos, organizações não-governamentais e outros) atuem como
parceiros do Estado na elaboração e implementação de políticas públicas;
c) apoiar para que a população seja inserida socialmente, reduzindo as desigualdades e melhorando a
qualidade de vida por meio de construção, manutenção e ampliação do capital social e do capital
intelectual das organizações;
d) possibilitar a educação dos cidadãos para que eles se tornem trabalhadores competentes do
conhecimento, mediante o desenvolvimento das organizações em todas as áreas do conhecimento.
✔ PANORAMA
O ambiente contemporâneo exige organizações altamente flexíveis e adaptáveis que estejam
aptas a responder aos desafios do cotidiano. A transição do ambiente econômico requer organizações
que ofereçam serviços de qualidade, caso contrário, essas estão propensas a fracassar devido à
competitividade. O avanço do interesse em torno do assunto nos meios organizacionais sinaliza a
progressiva convicção de que entender o conhecimento é fundamental para o sucesso e sobrevivência
das organizações. Isso também tem reflexo na administração pública que sofre o impacto e efeitos
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dessa nova realidade e faz com que as práticas, os processos e as formas de resolver os problemas
sejam repensadas.
Para minimizar essa perda, algumas tentativas isoladas foram realizadas. Porém, os resultados
obtidos apontam que tais tentativas não foram suficientes, limitando-se apenas ao investimento em TI,
assim conclui-se que a implantação de Gestão do Conhecimento no espaço público necessita ser
realizada de forma mais concreta, consistente e para que seja duradoura. Porém, observa-se que
buscar resolver a falta de fluxo de informações e conhecimentos nas organizações públicas, investindo
apenas em Tecnologia de Informação, é reduzir o problema a um dos seus fatores. Para uma melhor
compreensão do contexto, é necessário ter uma visão mais ampla, abrangendo as peculiaridades e
características desse tipo de organização.
a) linhas rígidas de demarcação entre departamentos, funções e níveis de gestão, que acabam
gerando conhecimento compartimentado;
A burocracia, ao evitar sinistros e dissabores, evita também muitas coisas boas como por
exemplo, eficiência, rapidez de decisão, criatividade, autonomia, entre outras. A administração pública
burocrática dificulta o compartilhamento do conhecimento entre funcionários e departamentos,
enquanto a administração menos burocrática proposta pela reforma gerencial, parte do pressuposto
de que o administrador público e o funcionário público têm competência para se autogerir.
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vivência diária que provoca mudanças e enriquecimento das práticas individuais, grupais
e coletivas.
Assim, conclui-se que a espiral do conhecimento é a interação desses quatro modos de
conversão, ou seja, a organização deve motivar o conhecimento tácito criado e acumulado no nível
individual para que a conversão do conhecimento ocorra de forma constante, ampliando em escala
cada vez maior e se tornando intrínseca no indivíduo, no grupo e na organização.
Gestão do conhecimento é entendida como a capacidade que uma organização tem de criar
conhecimento a partir de interações e dinâmicas entre os indivíduos que fazem parte do seu capital
intelectual, promover sua disseminação interna e incorporá-lo em seus produtos, serviços e sistemas,
como pode ser observado na figura 2, retirada do livro de Rodriguez.
✯ COMUNIDADES DE PRÁTICA
O conceito de comunidades de prática é essencial na era do conhecimento e refere a grupos
informais de pessoas que se formam espontaneamente nas diversas situações do cotidiano das
pessoas, seja na escola, seja no trabalho, ou no lazer o autor, são tão informais que raramente se
tornam explícitas, porém por esta razão elas são tão familiares.
Além da prática, são necessários mais dois elementos para que exista uma comunidade de
prática: o domínio do conhecimento que fornece aos membros um senso de identidade e a
comunidade, ou seja, o contexto no qual as pessoas participam das atividades conjuntas (WENGER,
1998).
Segundo Carvalho e Ferreira (2001, p. 4), “um dos principais papéis da Tecnologia da
Informação em projetos de gestão do conhecimento é acelerar a transferência e a criação do
conhecimento”.
TÓPICO IV: GESTÃO DE PESSOAS ALINHADAS À CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO
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A principal vantagem competitiva das organizações está nas pessoas. Isso obriga as
organizações a se conectarem com novas práticas de gestão de pessoas, sem as quais é difícil imaginar
que conseguirão estar preparadas para enfrentar os desafios impostos pela competição do mercado.
Para Sousa et al. (2001, p. 39), a gestão de pessoas deve estar alinhada com os princípios da
gestão do conhecimento. Na visão desses autores, “a Gestão do Conhecimento se relaciona com a
Gestão de Pessoas e [que] tal relação gera características específicas nesta última, sem as quais, as
empresas não conseguem ambiente e condições propícias para o desenvolvimento continuado, para a
criatividade, para a inovação e aprendizado organizacional”.
TÓPICO V: CONDIÇÕES PARA A CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL
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Disciplina Definição
Domínio Pessoal Aprofundamento da capacidade de
desenvolvimento pessoal
Modelos Mentais Entendimento de uma causa como referência
para ações e decisões no ambiente de trabalho
Visão compartilhada É a criação de compromisso
com objetivos
Visão compartilhada É a criação de compromisso com objetivos
comuns da equipe de trabalho.
Aprendizagem em equipe É a capacidade de desenvolver conhecimentos e
habilidades coletivas.
Pensamento sistêmico É uma ferramenta mental para lidar com os
processos de mudança, pensando globalmente e
visualizando a totalidade.
1. Criar uma infraestrutura administrativa do conhecimento. Essa tarefa envolve a construção de redes,
bancos de dados, estações de trabalho etc. Muitas organizações desenvolvem centros de
aprendizagem ou universidades corporativas para esta finalidade.
3. Administrar resultados. Para saber qual é a melhor forma de gestão do conhecimento que ajuda a
fazer ou economizar dinheiro e documentar o impacto econômico.
Criar conhecimento é uma prerrogativa do indivíduo, mas a empresa tem sua importância
quando possibilita a ampliação deste conhecimento. Assim, o primeiro se torna o produtor, e o
segundo, o ampliador deste conhecimento (Nonaka e Takeuchi, 2008, p. 26).
✯ Top-Down/Bottom-up
De cima para baixo ou de baixo para cima, são duas propostas que se opõem e por isso a teoria
apresenta o modelo middle-up-down, que utiliza a gerência média para realizar a síntese entre aqueles
dois modelos.
✯ Burocracia/Força-tarefa
Estas são duas formas de estrutura organizacional opostas. A teoria proposta apresenta a
estrutura em hipertexto que representa também uma síntese entre os dois modelos tradicionais por
conter um terceiro nível organizacional.
✯ Corrida de revezamento/rúgbi
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No primeiro modelo as funções são especializadas e a norma é a divisão do trabalho; no
segundo, a velocidade é a tônica.
✯ Oriente/Ocidente
Em meio à diversidade de definições, podemos constatar dois aspectos, que são comuns na
maioria dos casos:
Dessa forma, as competências agregam valor econômico e valor social aos indivíduos e às
organizações, na medida em que contribuem para a consecução de objetivos organizacionais e
expressam o reconhecimento social sobre a capacidade de determinada pessoa.
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A habilidade, por sua vez, está relacionada ao saber como fazer algo (Gagné et al., 1988) ou à
capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los
em uma ação (Durand, 2000).
O efeito da atitude é justamente ampliar a reação positiva ou negativa de uma pessoa, ou seja,
sua predisposição, em relação à adoção de uma ação específica
É importante destacar que a expressão das competências é fortemente afetada pelo contexto
em que o indivíduo está inserido e suas interações sociais. Chamamos essa dimensão de PODER FAZER,
que representa as condições que a organização oferece para a aplicação das competências (Brandão et
al., 2008).
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considerando o contexto político-econômico,
buscando um acordo satisfatório para ambas as
partes
Dimensões
Assim percebe-se que compreender o que são competências é um primeiro passo que nos leva
a noção de gestão por competências alinhada com a gestão do conhecimento.
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