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VOLUME ÚNICO
Edições(es):
1a Edição: SO BMA Refm De Lima – 2/2019
2a Edição: SO BMA Refm De Lima – 1/2020
3ª Edição: SO BMA Refm De Lima – 2/2020
Revisor(es) Pedagógico(s):
Ten PED Frederico – 2020
SO BMA REFM DE LIMA
Revisor(es) de Diagramação:
SO BFT Diniz – 2020
SO BET Mendes Jr – 1/2020
2S SAD Felipe – 2/2020
GUARATINGUETÁ - SP
2020
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................1
CAPÍTULO 1 - DOUTRINA MILITAR.....................................................................................3
TÓPICO 1.1 - DOUTRINA MILITAR BRASILEIRA.............................................................5
TÓPICO 1.2 - PRINCÍPIOS DA DOUTRINA MILITAR AEROESPACIAL......................11
TÓPICO 1.3 - FONTES DA DOUTRINA MILITAR.............................................................14
CAPÍTULO 2 - PODER AEROESPACIAL.............................................................................19
TÓPICO 2.1 - INÍCIO DO PODER AEROESPACIAL.........................................................19
TÓPICO 2.2 - EVOLUÇÃO DO PODER AEROESPACIAL................................................24
TÓPICO 2.3 - CONTEXTUALIZAÇÃO ( A FAB NA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO)............26
TÓPICO 2.4 - RELEVÂNCIA DO PODER AEROESPACIAL............................................29
TÓPICO 2.5 - A DISSUASÃO...................................................................................................33
TÓPICO 2.6 - PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO.....................................................36
CAPÍTULO 3 - PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA AERONÁUTICA...................43
TÓPICO 3.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................43
TÓPICO 3.2 - FASES DO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL......................................47
TÓPICO 3.3 - DEFINIÇÃO DA MISSÃO...............................................................................51
TÓPICO 3.4 - DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTURO..........................................................54
TÓPICO 3.5 - DEFINIÇÃO DOS VALORES NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA...........56
CAPÍTULO 4 - ÁREA DE ATUAÇÃO: DIMENSÃO 22.......................................................62
TÓPICO 4.1 - A DIMENSÃO 22...............................................................................................62
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................67
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................69
EEAR CAS - DOUTRINA E PLANEJAMENTO DA FAB 1 / 79
APRESENTAÇÃO
Possivelmente, você já teve contato com parte dos assuntos que serão tratados nesta
apostila, entretanto o que se pretende é sistematizar este conhecimento a fim de capacitá-lo para
exercer as atribuições de um graduado em sua posição hierárquica, em que serão exigidos
conhecimentos e habilidades para assessorar superiores e orientar equipes compostas por
militares mais modernos.
AD ASTRA ET ULTRA!
Considerando que a proposta da disciplina é fazer uma introdução aos temas “Doutrina e
Planejamento da FAB”, uma forma de abordar o assunto (em uma visão didática, e não de
aplicação militar) é fazer uma visualização em camadas. Deve-se observar que o termo
DOUTRINA não é específico do meio militar, outras áreas do conhecimento também o utilizam.
Considerando que um dos objetivos da Doutrina Militar é padronizar conceitos, para que
Forças Militares (distintas e com características próprias), operando juntas, tenham a mesma
compreensão de diretrizes, normas e procedimentos, torna-se necessário partir da definição do
que (e a que) estou me referindo quando utilizo o termo “Doutrina Militar”. Aqui se torna
necessário “pensar sobre” todo o significado da profissão militar (suas características e
especificidades, seus códigos internos de conduta e sua cultura organizacional, além de outros
aspectos). Neste momento de nossa discussão, poderíamos trazer fatos, história, e cultura de
Forças Militares de outras nações. Iríamos concluir que, apesar de válidas, muitas “regras
doutrinárias” de determinado país não fizessem sentido para nós, visto que se aplicam,
especificamente, ao contexto cultural daquele país.
Isso nos levaria a pensar que neste universo da doutrina militar, poderíamos fazer um
recorte (uma nova camada), e focarmos na doutrina militar brasileira. Porém, mesmo “aqui”,
também poderíamos trazer para o debate, não apenas a doutrina de cada Força, mas das Forças
Auxiliares que possuem “doutrinas específicas” para o cenário em que atuam (a função das
Forças Auxiliares não é a “Defesa” do modo como trabalhamos o conceito nas FA). Também se
deve compreender que há ações das FA que não são tipicamente de Defesa, mas são afetas ao
cumprimento de atribuições subsidiárias.
NOTA: para nosso estudo, a primeira definição deve ser entendida no seu sentido
LATO, e as seguintes devem ser entendidas no sentido ESTRITO.
A Doutrina Militar sistematiza orientações com foco em como agir, portanto não são um
conjunto de regras imutáveis, devido a sua própria dinamicidade. Ela se vale da experiência
acumulada, constituindo-se no que pode ser comparado a um “caderno de boas práticas”, além
de tornar-se uma referência que contribui para a educação e para o treinamento, conforme se
pode observar na citação que segue:
Além das definições supracitadas, o item 1.4.5 do MD51-M-04 (MD, 2007), que dispõe
sobre a Doutrina Militar de Defesa (DMD), afirma que
A figura a seguir (Fig.1) contém uma visualização do espectro das doutrinas militares:
Conforme visto na Figura 1, que trata do espectro das doutrinas militares, a Doutrina
Militar de Defesa se decompõe nas doutrinas de cada Força. No âmbito da FAB, a DCA 1-1
(EMAER, 2012), que dispõe sobre a Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira (DBFAB), tem a
finalidade de fixar princípios e conceitos que orientam o preparo e o emprego da FAB (Doutrina
Militar Aeroespacial).
NOTA: Para saber quais são esses Órgãos, veja o Decreto nº 6.834/2009 (com
alterações pelo Decreto 9.077/2017) disponível no link a seguir.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6834.htm
Tudo bem até aqui? Tenho certeza de que você “saiu inteiro” desse nosso
primeiro voo sobre esse tema tão apaixonante!
A DBFAB (EMAER, 2012) define Princípio como “[...] a base orientadora da Doutrina,
alicerçada na teoria e nas convicções éticas da FAB”. Essa base orientadora são os fundamentos
(no sentido de um referencial que se admite como “ponto de partida”) da Doutrina Aeroespacial.
para o estabelecimento das normas doutrinárias, e apoia-se em dois pilares: base teórica e
convicções éticas da Instituição (o “core de valores”, no sentido de Valores Centrais da Força).
Um exemplo que pode ajudar na compreensão do conceito é colocá-lo ao lado das “fontes
da doutrina”. Consideremos, de forma hipotética, que fôssemos atualizar um procedimento
doutrinário (há um processo específico que orienta como isso deve ser feito). Em tese, iríamos
analisar o histórico desse procedimento que está sendo alterado, levando em consideração os
“fatores que influenciaram” a necessidade de mudança e sua “origem” (a fonte doutrinária de
nosso procedimento). Durante nossa análise será necessário verificar se a mudança que será
proposta não fere algum “princípio”, algum ponto da doutrina que “não deve ser alterado”, sob o
risco de “quebrarmos” princípios (que no nosso caso podem ser fundamentos operacionais já
estabelecidos como concretos ou princípios na esfera da ética e dos valores de nossa
profissão/Instituição). Em síntese, Princípios são fundamentos que devem ser observados e
mantidos e dos quais não se deve abrir mão.
Para fins de comparação, considere outro exemplo de seu cotidiano: certamente há alguns
procedimentos em seu ambiente de trabalho que obedecem a “regras rígidas”, e que não podem
ser violadas por razões de “quebrar princípios” que foram estabelecidos. Isso também se aplica à
Doutrina.
NOTA: “Os Princípios de Guerra sob a ótica do Poder Aeroespacial” não fazem parte da
ementa do curso.
Você pode estar se perguntando: “Tá, mas de onde surgiu isso? Baseado
em que isso tudo está sendo afirmado”? Aí é que entram as fontes da
Doutrina.
As fontes da Doutrina Militar são uma ampla gama de vetores que fomentam o processo
de desenvolvimento doutrinário. Essas fontes são teorias e estratégias vigentes, a análise das
experiências históricas, as alterações na política nacional, os impactos relacionados ao
surgimento de novas tecnologias e a influência de fatores contextuais e operacionais. Como já se
afirmou, a Doutrina é um processo dinâmico, encontrando-se em constante evolução. Sua
elaboração e atualização é composta por diversos níveis (Figura 3), devendo ser observado que a
Doutrina Aeroespacial encontra-se alinhada a outros documentos de nível superior.
Poder Aéreo como Arma. Essas teorias agregam novos conceitos e, via de regra, são
experimentadas em exercícios e operações militares para validar sua sistematização.
Para ampliar a percepção do conceito e das fontes da Doutrina e suas influências nos
destinos da Força, as Figuras 4 e 5 demonstram os principais fatores que influenciam e que são
influenciados pela Doutrina, e isso ocorre nos diversos níveis. No caso da Doutrina Militar
Aeroespacial, isso não é diferente, daí se afirmar que a Doutrina é dinâmica e que deve ser
atualizada constantemente, valendo-se de experiências que combinam prática e teoria.
Bem, agora que você já cumpriu uma etapa da missão, que tal avaliar seu
grau de assimilação em relação ao conteúdo que foi visto neste capítulo?
Não se preocupe caso não saiba responder prontamente. A proposta é que
você consulte as suas anotações ou produza um debate com algum
companheiro. Vale consultar o texto dialogado. O importante é que você
resolva as questões a seguir.
1. O que você compreendeu sobre o tema Doutrina Militar Brasileira? Como você
explicaria esse conceito para alguém? Quais argumentos e quais partes do texto você
usaria para firmar seu parecer? Imagine que você fosse explicar o assunto para um
“novinho”, o que você lhe diria? Use o espaço abaixo para colocar suas ideias.
2. Como você explicaria o link que há entre a Doutrina Militar e a Doutrina Aeroespacial? E
por falar em Doutrina Aeroespacial, existe diferença entre ela e a Doutrina Militar
Aeroespacial? Qual é (ou quais são)? Utilize o espaço abaixo.
3. Se você fosse ministrar uma aula sobre os Princípios da Doutrina Militar Aeroespacial e
dispusesse de apenas cinco minutos, utilizando no máximo três slides, quais seriam os
conteúdos desses slides? Indique no espaço abaixo.
4. Construa um mapa mental que possibilite uma visão macro das fontes da Doutrina
Militar. Insira nesse seu mapa mental, os fatores que influenciam e que são influenciados
pela Doutrina. Como ficou? Discuta sobre ele no fórum da Disciplina.
Este tópico tem o capítulo 3.4 da DBFAB (EMAER, 2012) como base
textual (com adaptações para adequação do conteúdo).
Você gosta de história? Se sua resposta for “sim”: você se deu bem…
Caso contrário, terá que se abrir para uma varredura pela história da
aviação, tudo bem? Conto com seu esforço.
Voar sempre fez parte do sonho humano, e o emprego do ambiente aéreo para fins
militares indica ter sido um fato que sempre esteve presente nas diversas fases da História.
Podem ser citadas como exemplo, as mitologias grega e romana, repletas de deuses, guerreiros e
animais alados travando heroicas batalhas. Outro exemplo é encontrado na China antiga, onde as
pipas eram utilizadas como dispositivo de sinalização para transmitir mensagens a distância entre
destacamentos militares.
A Guerra Ítalo-turca e a Primeira Guerra dos Bálcãs, ocorridas entre 1911 e 1913,
tornaram-se campos de provas para o emprego de aeronaves e dirigíveis em ações militares de
reconhecimento e de bombardeios aéreos. Apesar das limitações técnicas e operacionais na
época, como pouca confiabilidade dos aparelhos, falta de material de apoio e baixa eficiência dos
pilotos, foi possível constatar o grande potencial de aeronaves como arma aérea.
Todavia, a Primeira Guerra Mundial foi o primeiro conflito no qual os meios aéreos
foram amplamente empregados como armas de guerra, apresentando reflexos evidentes nas
manobras das forças de superfície e no desenrolar da guerra. As ações iniciais de reconhecimento
de posições inimigas e a regulagem de tiros de artilharia rapidamente deram lugar aos
bombardeios táticos e estratégicos.
O emprego militar de meios aéreos no Brasil teve sua origem durante a Guerra do
Paraguai, quando Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva), empregou balões cativos para
reconhecer as posições inimigas em 1867, (SILVA FILHO, 1994). Posteriormente, em 1915, o
Tenente do Exército Brasileiro Ricardo João Kirk (1874-1915) e o civil italiano Ernesto Darioli
realizaram missões aéreas, basicamente de reconhecimento, em apoio às operações terrestres
durante a Campanha do Contestado a serviço do Ministério da Guerra. Também cabe citar a
participação de aviadores navais brasileiros em operações de patrulha, durante a Primeira Guerra
Mundial, integrando o Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF).
Nos conflitos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, a aviação militar consolidou
suas funções táticas e estratégicas, além de ter adquirido um caráter dissuasório importante,
devido ao valor que as forças aéreas obtiveram no equilíbrio de poder entre as nações.
Interessante conhecer (ou relembrar) tudo isso, não é mesmo? Após essa
viagem no tempo e seleção de tantos fatos importantes para a evolução da
Força Aérea e a proteção do território nacional, passamos a compreender
e a significar nosso trabalho diário, dando continuidade e
aperfeiçoamento ao trabalho iniciado por essas figuras históricas, as
quais são lembradas por suas condutas inovadoras nos conflitos. Na
posição de integrantes da Força Aérea Brasileira, precisamos saber
recontar essa história.
Este tópico tem o capítulo 3.6 da DBFAB (EMAER, 2012) como base
textual (com adaptações para adequação do conteúdo).
Nesse contexto, o termo “Poder Aeroespacial” passou a ser usado, unindo as diferentes
características do segmento aéreo (“Poder Aéreo”) e do espacial (“Poder Espacial”). O segmento
aéreo envolve os componentes do Poder Aeroespacial que utilizam a atmosfera terrestre para
desenvolver suas ações. O segmento espacial abrange os componentes do Poder Aeroespacial
que fazem uso do ambiente situado além da atmosfera terrestre (por intermédio da exploração do
ambiente cósmico).
Contudo, é importante esclarecer que não há uma linha divisória entre os ambientes
atmosférico e cósmico, ainda que as diferenças físicas sejam nítidas. Uma das referências
consideradas no meio científico, mas não adotada por todos os países signatários do “Tratado
sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço
Cósmico” (1967), estabelece a altitude de 100-110 Km, conhecida como a Linha Karman, acima
da qual seria considerado o espaço exterior.
Desse modo, para que as operações possam ser integradas, o planejamento quanto ao uso
do segmento espacial em coordenação com o segmento aéreo deve ser preciso e detalhado. A
interdependência entre os dois segmentos é observada em áreas como:
Este tópico tem o capítulo 2.2 da DCA 11-45 (EMAER, 2018), que dispõe
sobre a Concepção Estratégica da FAB, como base textual (com
adaptações para adequação do conteúdo).
Vamos retomar um pouco de história? Desta vez faremos um recorte,
enfatizando a FAB na história da aviação.
No final dos anos 1960, fruto da implantação de vários institutos no Centro Técnico da
Aeronáutica (CTA), como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi criada a Empresa
Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), uma proposta brasileira para o desenvolvimento e a
produção de aeronaves, vindo a tornar-se uma das principais fomentadoras no desenvolvimento
de tecnologias de ponta e exemplo de projeto de fortalecimento da Indústria Nacional.
No limiar dos anos 1970, o Sistema de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo,
(SISDACTA) veio como solução técnica para superar as dificuldades de implantação do serviço
de proteção ao voo, sendo apontado como modelo integrado de forma criativa e eficiente pela
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). O SISDACTA foi substituído pelo Sistema
de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) que, em coordenação com o Sistema de
Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), cumpre as atividades de controle e defesa do
espaço aéreo, de forma integrada.
À medida que avança para completar 100 anos, a FAB também progride na fronteira
espacial, proporcionando soluções ao País para uso do espaço exterior, adequadas à realidade
brasileira, utilizando o modelo de parcerias dentro e fora do Brasil, com ênfase no
compartilhamento dual dos sistemas e equipamentos disponibilizados.
Nas últimas duas décadas, o COMAER criou diversas organizações militares com o
objetivo de aprimorar as atividades de suporte. No entanto, decorrido algum tempo, foi
observado que, além de não se obter o efeito desejado, as atividades-meio avolumaram-se em
comparação com as atividades-fim da Força Aérea, resultando no desequilíbrio da utilização dos
recursos humanos e material no suporte, em detrimento ao efetivo emprego da “ponta da linha”
operacional.
muitas vezes é operacionalmente dispensável, quando houver estruturas leves e que sirvam de
suporte ao desdobramento operacional do Poder Aéreo.
Este tópico tem o capítulo 2.1 da DCA 11-45 (EMAER, 2018), que dispõe
sobre a Concepção Estratégica da FAB, como base textual (com
adaptações para adequação do conteúdo).
Você “curte” filmes de guerra? Mesmo que não aprecie, imagino que você
já tenha assistido a pelo menos um deles. Você notou o quanto o poder
aéreo é decisivo para o resultado da guerra?
A história mostra que controlar os pontos elevados do terreno sempre foi vital para o
sucesso das ações militares no cenário terrestre. A evolução das guerras trouxe os meios aéreos
para esse contexto. Os primeiros pensadores do emprego do Poder Aéreo identificaram
rapidamente o valor da arma aérea e sua influência decisiva sobre as demais armas. O Poder
Aéreo não modificou a natureza essencial da guerra, porém introduziu elementos inovadores nos
métodos de combate.
O Poder Aeroespacial pode ser utilizado pelo país para expressar sua vontade, no
momento e no local determinado, necessitando, porém, de capacidades adequadas para isso. É
fato que, em várias situações, a presença física no terreno continuará sendo necessária, mas a
quantidade de meios estimada poderá ser menor, facilitando sobremaneira o deslocamento para
as áreas de interesse. Portanto, o emprego de Meios de Força Aérea é mais do que apenas lançar
determinado armamento, ou mesmo disparar mísseis em algum alvo identificado, ou tão somente
coletar inteligência, sendo, ao contrário, uma ação essencial da expressão militar do Poder
Nacional.
rápido e preciso para as vítimas, representando boa parte da capacidade do país, em termos
logísticos. Por suas características, a FAB possui um grau de versatilidade diferenciado em
relação às demais Forças.
Paralelamente, a Força Aérea vem capacitando militares e civis para atuarem no emprego
dos meios espaciais à disposição do MD e que são operados pela FAB. Ressalta-se que os meios
espaciais possuem, na maioria dos casos, uso dual. Portanto, sua utilização baseia-se em acordos
técnico-operacionais com outros órgãos governamentais.
A FAB tem envidado esforços para atender a essa realidade, oferecendo cooperação nas
ações com as demais Forças Singulares e eventuais aliados, e ainda auxiliar as autoridades civis,
quando necessário, por meio da integração das capacidades militares em atendimento à visão
futura para a defesa do país. Por conta de suas próprias características, a FAB deve considerar
não somente a era industrial, reconhecendo a necessidade de ingressar definitivamente nessa era
da informação e do conhecimento.
Este tópico tem o capítulo 4.1 da DCA 11-45 (EMAER, 2018), que dispõe
sobre a Concepção Estratégica da FAB, como base textual (com
adaptações para adequação do conteúdo).
Em alinhamento com esses princípios, todos os documentos de alto nível editados pelo
MD, em todas as suas edições e versões, quer seja no desenho da Concepção Política de Defesa,
quer seja no estabelecimento de diretrizes, abordam o tema “Capacidade de Dissuasão das
Forças Armadas”. No Glossário das FA (MD, 2015) consta que dissuasão é a “Atitude estratégica
que, por intermédio de meios de qualquer natureza, inclusive militares, tem por finalidade
desaconselhar ou desviar adversários, reais ou potenciais, de possíveis ou presumíveis propósitos
bélicos.”
Segundo André Beaufre (estrategista militar francês), “A dissuasão tende a impedir que
uma potência adversa tome a decisão de empregar suas armas ou, mais genericamente, que atue
ou reaja frente a uma situação dada, mediante a existência de um conjunto de dispositivos que
constituam uma ameaça suficiente. Portanto, o que se busca com esta ameaça é um resultado
psicológico”. (Itálico no corpo do texto conforme consta na DCA 11-45, EMAER, 2018, p. 25).
No emprego militar da palavra, a dissuasão não reprime fisicamente um inimigo, mas cria
um bloqueio psicológico. A dissuasão baseia-se na criação de um efeito psicológico que funciona
em dois tempos:
✔ no temor aos riscos de um possível conflito, que emerge de uma combinação do cálculo
anterior com outros elementos intangíveis, tais como o prestígio militar do seu adversário
e sua determinação de afrontar a ameaça.
Pode-se dizer também que o êxito da dissuasão depende de três fatores: um técnico,
um político e um psicológico. O fator técnico varia com o avanço tecnológico dos armamentos;
o fator político baseia-se na análise das consequências da ação ou inação; e o fator psicológico
significa que quem dissuade convence o potencial agressor de que sua ameaça é real.
A Capacidade de Dissuasão, por sua vez, configura-se como aspecto essencial para a
Segurança Nacional, na medida em que tem como propósito desestimular possíveis agressões.
Sustenta-se nas condições que a Nação possui de congregar e aplicar suas Capacidades de
Proteção e de Pronta-resposta no caso de eventuais ações hostis contra a soberania e os legítimos
interesses nacionais. A Capacidade de Dissuasão, portanto, é uma ferramenta da diplomacia.
Este tópico tem o capítulo 4.2 da DBFAB (EMAER, 2012) como base
textual (com adaptações para adequação do conteúdo).
• Aviação Civil
É o conjunto das empresas de transporte aéreo, regular e não regular, das empresas de
serviços aéreos especializados e dos meios da aviação desportiva e da aviação privada do Brasil.
A Aviação Civil é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do País e representa
uma importante fonte de recursos humanos e materiais que podem ser mobilizados, em casos de
crises ou de conflitos armados, para atender às necessidades complementares da Aeronáutica.
• Infraestrutura Aeroespacial
A Mobilização Nacional será decretada por ato do Poder Executivo autorizado pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele. Esse ato deverá especificar o espaço geográfico do
território nacional em que será realizada a Mobilização e as medidas necessárias à sua execução.
Ao final deste tópico há uma relação de documentos que detalham a Doutrina relativa à
Mobilização Nacional, recomenda-se a familiarização com os principais temas desses
documentos com a finalidade de facilitar a compreensão da decomposição dos Elementos do
Poder Aeroespacial.
1. Quais fatos você anotou como mais relevantes na história da aviação que podem ser
associados ao seu emprego como Arma? Quais fatos poderiam ser citados como
influenciadores da Doutrina Militar Aeroespacial?
2. O que você entende por Poder Aeroespacial? Qual a amplitude desse termo no aspecto da
Doutrina Militar? Qual relação pode ser feita com o tópico que faz uma
“Contextualização”, unindo a história da aviação à da FAB?
5. Faça um mapa mental que contemple os seis elementos do Poder Aeroespacial Brasileiro.
Nesse mapa, além da definição, coloque exemplos para cada um desses elementos.
Exemplificando: ao lado da definição de “Indústria Aeroespacial de Defesa” posso
colocar “Embraer e Avibras”.
6. Elabore uma pergunte que possa promover um farto debate sobre este capítulo e poste no
fórum. Leia as respostas no fórum e faça uma síntese do capítulo, fazendo associações
entre cada tópico, apontando para o conceito de Doutrina Militar Aeroespacial.
Este tópico tem o capítulo 2.2 da DCA 11-1 (EMAER, 2020), que dispõe
sobre a Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, como base
textual (com adaptações para adequação do conteúdo).
Uma estratégia decorre de uma análise dos possíveis caminhos que devem ser utilizados
para que a instituição possa atingir os objetivos a que se propõe. São escolhas que ela faz
fundamentadas na análise dos caminhos a serem percorridos. Essa análise e essas escolhas
também ponderam os recursos disponíveis (humanos, materiais e financeiros), bem como, os
desafios e os riscos que podem afetar a instituição.
Para Evans (2013), estratégia é a forma como a Instituição pretende atingir seus
objetivos, mediante o emprego de recursos (escassos). A estratégia definirá como a Instituição
pretende alocar os recursos humanos, materiais e financeiros para alcançar suas metas e
objetivos. O termo estratégia também está associado a uma “vantagem competitiva”, no sentido
de obter-se e manter um posicionamento estratégico. (LUECKE, 2005).
A estratégia trata da busca de resultados a longo prazo, e, embora seja definida no mais
alto nível da Instituição, deve envolver toda a organização. Também deve antecipar, ao máximo,
os fatores que venham a interferir nesse caminho.
A SPGIA exerce forte influência sobre o comportamento da Instituição, tanto por sua
abrangência, quanto pelas ferramentas organizacionais que fornece. Com a finalidade de orientar
suas ações, a SPGIA baseia-se nos princípios listados adiante. Vamos entendê-los?
E aí? Tudo bem quanto a esse tópico? Agora você já sabe o que é SPGIA e
para que ela serve. Podemos seguir adiante? “Topa” conhecer as fases da
SPGIA?
Este tópico tem o capítulo 2.8 da DCA 11-1 (EMAER, 2020), que dispõe sobre
a Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, como base textual (com
adaptações para adequação do conteúdo).
Para melhor visualização, a Figura 11 associa os documentos que são produzidos ao final
de cada fase do Planejamento Institucional aos respectivos níveis e órgãos responsáveis pela
elaboração.
FIGURA 11: ASSOCIAÇÃO ENTRE AS FASES, NÍVEIS, DOCUMENTOS PRODUZIDOS, E ÓRGÃO ELABORADOR
Além das cinco fases do Planejamento Institucional, esse quadro ainda apresenta os
seguintes itens:
Este tópico tem como base textual (com adaptações para adequação do
conteúdo) o item 3.1.2 da DCA 11-1 (EMAER, 2020), que dispõe sobre a
Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, e o capítulo 3 da DCA
11-45 (EMAER, 2018), que dispõe sobre a Concepção Estratégica da FAB.
Você já ouviu falar sobre a tríade “Missão, Visão e Valores”? Já notou que
ela está cada vez mais presente no cotidiano das empresas? E em relação à
própria Instituição? Está na hora de ampliar seu conhecimento sobre este
assunto. Então venha comigo.
➢ A Missão responde as perguntas: O quê? Por quê? Para quem? Identifica “qual é o
negócio” e a “razão de ser” da instituição.
No tocante à Missão, ela traduz o desígnio ou a razão de ser da instituição, segundo uma
perspectiva ampla e duradoura, ao mesmo tempo em que individualiza e identifica o escopo de
suas operações em termos de atribuições e público-alvo.
Para os órgãos governamentais, a Missão pode ser entendida como a função que ela
desempenha de modo a tornar útil sua ação e justificar sua existência do ponto de vista dos seus
integrantes e da sociedade em que ela atua. O estabelecimento da Missão tem como ponto de
partida a análise e a interpretação de questões como
b) Definição das áreas de atuação prioritárias em que devem ser aplicados os recursos
disponíveis; e
facilmente entendida por todos os seus componentes. A missão deve nortear todas as atividades
da FAB.
A Missão do Comando da Aeronáutica foi atualizada pela DCA 11-45 (EMAER, 2018)
em relação à ICA 11-1 (EMAER, 2007) e ficou sintetizada conforme o quadro seguinte:
Este tópico tem como base textual (com adaptações para adequação do
conteúdo) o capítulo 3.1.3 da DCA 11-1 (EMAER, 2020), que dispõe sobre a
Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, e o capítulo 3 da DCA
11-45 (EMAER, 2018), que dispõe sobre a Concepção Estratégica da FAB.
Você costuma pensar em seu futuro? Concorda que isso é importante? Então,
para uma instituição como a FAB, isso não é diferente, ela também precisa
projetar-se no futuro. Você saberia dizer qual a Visão de Futuro de nossa
Força? Vamos avançar e procurar a resposta para essa pergunta.
A Visão de Futuro (ou simplesmente: Visão) pode ser definida como a descrição de um
estado futuro ambicioso (porém factível), exprimindo uma conquista estratégica de grande valor
para a Instituição. O maior intento de se definir a Visão é o de criar uma imagem que desafie e
mobilize todas as pessoas envolvidas na construção dessa conquista de forma “inspiradora”.
A Visão de Futuro deve apresentar um quadro descritivo do que a Instituição almeja ser
em um horizonte temporal determinado. Por refletir um “posicionamento estratégico futuro”, a
Visão de Futuro deve possuir as seguintes características e atributos essenciais:
c) Integração: Aspecto que congrega duas vertentes relevantes para a FAB: por um lado,
contribuir para uma sociedade mais evoluída, que seja alcançada pelas ações do Estado e
pelas políticas públicas e sociais; e estreitar a cooperação com a MB e EB, com as
agências governamentais brasileiras e com as Forças Armadas de Nações Amigas.
Gostou do conteúdo até aqui? As “coisas” aparentam fazer mais sentido para
você? Isso é bom! Indica que você está se “aperfeiçoando” profissionalmente.
O próprio nome desse Curso nos remete a isso, não é mesmo?
Este tópico tem como base textual (com adaptações para adequação do
conteúdo) o capítulo 3.1.4 da DCA 11-1 (EMAER, 2020), que dispõe sobre a
Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, o capítulo 3 da DCA 11-
45 (EMAER, 2018), que dispõe sobre a Concepção Estratégica da FAB, e o
capítulo 2 do MCA 909-1 (EMAER, 2016), que dispõe sobre o Programa de
Formação e Fortalecimento de Valores.
A FAB, em sua Concepção Estratégica (DCA 11-45, p. 21), destaca que os valores “[…]
são princípios duradouros que sintetizam a essência da organização”. A mesma diretriz afirma
ainda que os Valores são fundamentais para a cultura organizacional, ao agrupar as pessoas em
torno de pensamentos comuns.
Os valores não estão restritos aos conceitos associados ao ambiente de trabalho, eles
também se relacionam com o planejamento, com a doutrina e com a estratégia institucional.
Segundo o que se estabelece na Concepção Estratégica da FAB, as práticas e os objetivos
organizacionais devem estar em harmonia com os valores institucionais.
Disciplina
Patriotismo
É o sentimento de orgulho, amor e devoção incondicional à sua terra, aos seus símbolos,
às suas instituições e ao seu povo. É a razão do amor dos que querem servir ao seu país e ser
solidários com a nação. Ele é traduzido pelo compromisso permanente de fidelidade e devoção à
Pátria, em quaisquer circunstâncias;
Integridade
Comprometimento
dedicação integral à missão e aos seus companheiros, trabalho em equipe e lealdade ao País e aos
irmãos de farda; e
Profissionalismo
No que diz respeito aos valores, a Concepção Estratégica da FAB estabelece que
[…] o caráter do militar não deve ser corrompido pela cobiça e delírio da
autopromoção; nem pela omissão, covardia, maledicência, sequer pela inércia,
comodismo, e muito menos pela ostentação, vaidade ou prepotência. A Força
Aérea é forte pelas virtudes de desprendimento, solidariedade e idealismo dos
seus homens e mulheres, que fizeram o juramento de bem servir com eficiência
e profissionalismo, na paz e na guerra, sempre fiéis às suas consciências. (DCA
11-45, EMAER, 2018, p. 21).
E aí, preparado para contribuir com o PFV de sua Unidade? Você sabe
que com seu bom exemplo já está contribuindo para o crescimento da
Força, não é mesmo?
5. Justifique a Missão-síntese da FAB. Qual associação pode ser feita com as atribuições
legais atribuídas à FAB?
6. Qual o conceito de Visão (de futuro)? O que a FAB propôs para 2041? Por que 2041?
Quais aspectos foram julgados essenciais para sua elaboração?
8. Qual a importância dos valores para uma Instituição? Qual o conceito de cada um dos
valores estabelecidos pela FAB?
Este texto tem o capítulo 3.4 da DCA 11-45 (EMAER, 2018), que dispõe
sobre a Concepção Estratégica da FAB, como base textual (com
adaptações para adequação do conteúdo).
Defender está associado à garantia da soberania do espaço aéreo, que inclui todo
território nacional e suas fronteiras, e também se relaciona com a defesa dos interesses nacionais
na chamada Zona Econômica Exclusiva, totalizando doze milhões de quilômetros quadrados.
Com unidades operacionais localizadas em pontos estratégicos do país, a FAB realiza missões
típicas das aviações de Caça, Patrulha Marítima, Busca e Salvamento, Reconhecimento e
Transporte para assegurar a Defesa Aérea. No viés relacionado a Defender, além de utilizar a
aviação, A FAB realiza ações terrestres de Contraterrorismo, de Garantia da Lei e da Ordem
(GLO) e de Defesa Antiaérea.
Integrar, que sempre esteve presente nas ações da FAB, consta como uma de suas
responsabilidades, traduzindo-se na realização de diversas missões no território nacional que
proporcionam a integração do Brasil. O Integrar está presente por meio de serviços de ajuda
humanitária, ações cívico-sociais, transporte de pessoas e de suprimentos, transporte de órgãos e
de urnas eleitorais, evacuações aeromédicas e construção de pistas. Essas são algumas das ações
realizadas pela FAB e que garantem direitos fundamentais à população carente e desenvolvem a
percepção da presença do Estado em regiões de difícil acesso do país.
Essas três principais ações executadas pela FAB (controlar, defender, integrar) estão
ilustradas por meio da Figura 13.
A tríade: “controlar, defender e integrar” está relacionada com a Missão da FAB e suas
atribuições subsidiárias, conforme se constata nos textos da ICA 11-1 (EMAER, 2007), que
dispõe sobre a Missão da Aeronáutica, em correlação com o capítulo 3 da DCA 11-45 (EMAER,
2018), que dispõe sobre a Concepção Estratégica da FAB.
Deve ser observado que a Dimensão 22 é “algo conceitual”, trata-se de uma forma
(visual) de a FAB comunicar sua Missão. É importante compreender que a Dimensão 22 possui
um papel no campo da “comunicação corporativa”, no sentido de a FAB dialogar com seu
público interno e externo para esclarecer sua missão e sua “entrega de valor” à sociedade.
Também se pode interpretar o Programa Dimensão 22 como uma maneira de a FAB “mostrar”
“QUAL É e COMO” ela cumpre sua missão institucional, demonstrando a razão de sua
existência e de sua importância para a sociedade.
A revista Aerovisão nº 254 (4º tri/2017, p. 30) denomina a Dimensão 22 como “uma
campanha institucional”. Segundo a matéria, trata-se de “Um conceito moderno que sintetiza a
responsabilidade de atuação da instituição no cumprimento da sua missão, em sintonia com os
desafios do futuro”.
5. Assista aos vídeos disponíveis nos links a seguir e discuta com algum companheiro sobre
qual conceito da Dimensão 22 está sendo estampado, justificando seu posicionamento
com base no texto do cap. 4:
https://www.youtube.com/watch?v=3YXSSUjwi00
https://www.youtube.com/watch?v=IRmuz5cJJEY
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezado Aluno(a), chegamos ao fim de mais uma etapa concluída e vencida com sucesso,
Parabéns! Esperamos que em todos esses momentos que estivemos juntos você tenha
aproveitado e aprendido muito.
Encerramos ciclos, fechamos portas, terminamos capítulos, não importa o nome que
damos, o que importa é a sua aprendizagem e o seu crescimento profissional!
REFERÊNCIAS
______. Comando da Aeronáutica. EMAER. DCA 1-1. Doutrina Básica da Força Aérea
Brasileira. Brasília, 2012.
______. Comando da Aeronáutica. EMAER. ICA 11-1. Missão da Aeronáutica. Brasília, 2007.
______. Ministério da Defesa. MD35-G-01. Glossário das Forças Armadas. 5ª ed. Brasília,
2015.
______. Ministério da Defesa. MD51-M-04. Doutrina Militar de Defesa. 2ª ed. Brasília, 2007.
FREDERICO JÚNIOR, José. Dimensão 22: o DNA da FAB. Aerovisão – A revista da Força
Aérea Brasileira. Out/Nov/Dez 2017, nº 254 (p. 30-37). Edição eletrônica disponível em
<https://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_254_out_nov_dez_2017>. Acesso em: 30 Jan. 2020.
LUECKE, Richard. Estratégia – criar e implementar a melhor estratégia para seu negócio.
4ª Ed. Série: Harvard Business Essentials. Rio de Janeiro: Record Ltda, 2009.
SANTOS, Frederico Fernandes dos. O que são princípios? Suas fases, distinções e
juridicidade. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/45194/o-que-sao-principios-suas-fases-
distincoes-e-juridicidade>. Acesso em: 12 jun. 2020.
SILVA FILHO, Jeannot Jansen da. O retorno da águia (1ª parte). Military Review. 2º Trimestre
de 1994. Edição brasileira – Aviação do Exército. 1994.