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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

PESSOAL - OFICIAL

ICA 36-14

INSTRUÇÃO REGULADORA DO QUADRO DE


OFICIAIS DA RESERVA DE 2ª CLASSE
CONVOCADOS (QOCon)

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL

PESSOAL - OFICIAL

ICA 36-14

INSTRUÇÃO REGULADORA DO QUADRO DE


OFICIAIS DA RESERVA DE 2ª CLASSE
CONVOCADOS (QOCon)

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

PORTARIA Nº 1.355/GC3, DE 4 DE SETEMBRO DE 2018.

Aprova a reedição da ICA 36-14 “Instrução


Reguladora do Quadro de Oficiais da
Reserva de 2ª Classe Convocados”.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada
pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o que consta do Processo nº
67400.004212/2018-61, procedente do Comando-Geral do Pessoal, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 36-14 “Instrução Reguladora do Quadro de


Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (IRQOCon)”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a Portaria n° 1.680/GC3, de 21 de dezembro de 2016,


publicada no Diário Oficial da União nº 245, de 22 de dezembro de 2016.

Ten Brig Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO


Comandante da Aeronáutica
(DOU1 nº 172, de 5 SET 2018)

(Publicada no BCA n° 157, de 6 de setembro de 2018)


SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 7


1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 7
1.2 CONCEITUAÇÕES ............................................................................................................. 7
1.3 ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................... 8
1.4 ÂMBITO .............................................................................................................................. 8

2 QUADRO DE OFICIAIS DA RESERVA DE 2ª CLASSE CONVOCADOS (QOCon) 9


2.1 DESTINAÇÃO..................................................................................................................... 9
2.2 RECRUTAMENTO ............................................................................................................. 9
2.3 COMPOSIÇÃO E CONSTITUIÇÃO .................................................................................. 9
2.4 EFETIVO E VAGAS ......................................................................................................... 10
2.5 FORMAÇÃO MILITAR, ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO ... 10
2.6 INCLUSÃO NO QOCon E NA RESERVA DA AERONÁUTICA.................................. 11
2.7 QOCon MFDV ................................................................................................................... 11
2.8 QOCon Tec ......................................................................................................................... 16
2.9 PROMOÇÕES E PRECEDÊNCIA HIERÁRQUICA ....................................................... 20
2.10 PRORROGAÇÕES DE TEMPO DE SERVIÇO ............................................................. 21

3 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 22

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 23
ICA 36-14/2018

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas


relativas à destinação do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon) e
à inclusão no Quadro, bem como ao Estágio de Adaptação e Serviço (EAS), ao Estágio de
Instrução e Serviço (EIS), ao Estágio de Adaptação Técnico (EAT), ao Estágio de Instrução
Técnico (EIT) e aos respectivos processos de recrutamento de pessoal.

1.2 CONCEITUAÇÕES

1.2.1 NORMAS REGULADORAS PARA OS CURSOS (NOREG)

Documento elaborado pela DIRENS e aprovado por ato do seu Diretor, que
tem por finalidade estabelecer normas gerais referentes à matrícula, à exclusão, à aprovação, à
certificação e aos demais aspectos relativos aos cursos e estágios atribuídos à DIRENS.

1.2.2 ÓRGÃO CENTRAL DE SISTEMA

Órgão responsável pela orientação normativa, coordenação, supervisão técnica


e fiscalização específica quanto ao funcionamento harmônico e eficiente dos elos do sistema
ao qual pertence.

1.2.3 PLANO DE PESSOAL DA AERONÁUTICA (PPAER)

É o documento constitutivo do Sistema de Pessoal da Aeronáutica (SISPAER)


que determina as ações a serem empreendidas pela Administração, de forma a atender às
necessidades com o máximo aproveitamento dos recursos humanos disponíveis e a tornar
eficaz o gerenciamento do fluxo de carreira na Aeronáutica.

1.2.4 RESERVA DA AERONÁUTICA

A Reserva da Aeronáutica é constituída pelos militares da Reserva


Remunerada, pelos cidadãos cujo cumprimento dos dispositivos legais pertinentes ao Serviço
Militar e ao Serviço Alternativo vincula-se à Aeronáutica e pelos cidadãos que, em
conformidade com a legislação específica, tenham sido incluídos na Reserva da Aeronáutica.
Tem por finalidade atender às necessidades de pessoal da Aeronáutica no preparo de seus
órgãos operacionais e de apoio, bem como no seu emprego na defesa da Pátria, na garantia
da lei e da ordem e na participação em operações de paz, destinando-se:
a) em tempo de paz, em caso de convocação, reinclusão ou designação, a
completar os efetivos nas Organizações Militares (OM); e
b) na mobilização ou no decurso da guerra, completar os efetivos de militares
nas Organizações Militares e atender às necessidades de pessoal de outros
órgãos de interesse da Aeronáutica.
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1.2.5 RESERVA DE 2a CLASSE (R/2)

Classificação atribuída, em legislação específica, a um grupo da Reserva da


Aeronáutica, dentre os quais os militares temporários, em serviço ativo, convocados em
decorrência da legislação que trata do Serviço Militar e regulamentação derivada, incluídos os
integrantes do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon), objeto desta
Instrução.

1.2.6 SERVIÇO DE RECRUTAMENTO E PREPARO DE PESSOAL DA AERONÁUTICA


(SEREP)

Organização Militar que tem por finalidade planejar, gerenciar, controlar e


executar as atividades relacionadas com a Gestão de Pessoal e do Serviço Militar, no âmbito
de suas áreas geográficas de atuação. É o órgão responsável pela execução do Serviço Militar
no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER).

1.2.7 SISTEMA DE PESSOAL DA AERONÁUTICA (SISPAER)

É um conjunto de elementos da estrutura administrativa do COMAER que visa,


por meio do estabelecimento de procedimentos complementares, a orientar o cumprimento
das atividades inerentes à Função Logística de Pessoal e a otimizar o emprego do pessoal na
Aeronáutica.

1.3 ATRIBUIÇÕES

São atribuições do Órgão Central do Sistema de Pessoal da Aeronáutica a


elaboração, a revisão e a proposição de alteração da Instrução Reguladora do Quadro de
Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (IRQOCon).

1.4 ÂMBITO

A presente Instrução aplica-se a todas as Organizações do COMAER.


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2 QUADRO DE OFICIAIS DA RESERVA DE 2ª CLASSE CONVOCADOS (QOCon)

2.1 DESTINAÇÃO

2.1.1 O QOCon destina-se a preencher, em caráter temporário, em tempo de paz, claros


existentes na estrutura das Organizações Militares, porventura não supridos pelos Quadros de
Oficiais de carreira, pertinentes às áreas profissionais de nível superior necessárias ao
COMAER, tendo por fundamento o art. 12 da Lei no 6.880 (Estatuto dos Militares), de 9 de
dezembro de 1980, o art. 27 da Lei no 4.375 (LSM), de 17 de agosto de 1964, a Lei no 5.292,
de 8 de junho de 1967, os art. 123 e 124 do Decreto no 57.654 (RLSM), de 20 de janeiro de
1966, o Decreto no 63.704, de 29 de novembro de 1968, Decreto nº 76.323 de 22 de setembro
de 1975 e os art. 11, 12 e 13 do Decreto no 6.854, de 25 de maio de 2009.

2.1.2 O candidato, aprovado no processo seletivo ao QOCon, é convocado pela Força Aérea
Brasileira principalmente para atender incumbências indispensáveis e distintas que não são
atendidas pelos quadros de carreira, onde o militar do QOCon realiza diariamente suas tarefas
específicas inerentes a sua especialidade, que oferecem suporte às diversas demandas da
instituição, contribuindo sobremaneira, de alguma forma, com a missão maior da Força Aérea
Brasileira.

2.1.3 O militar do QOCon deve ter em mente que, além de suas tarefas peculiares, ele é um
Oficial das Forças Armadas, que geralmente estará à frente dos trabalhos em grupo,
requerendo iniciativa, responsabilidade, liderança e espírito de equipe. Frequentemente irá se
defrontar com obstáculos, situações e desafios nunca experimentados, que exigirão do Oficial
conhecimento, raciocínio, estabilidade emocional e flexibilidade. Além de exercer suas
atividades durante o expediente, o militar irá concorrer aos serviços de escala e sobreaviso
regulamentados em sua Organização Militar, conforme sua especialidade.

2.1.4 O militar do QOCon é detentor de um conhecimento singular, que muitas vezes norteará
decisões de um Oficial Superior ou até mesmo um Oficial-General, exigindo lealdade,
honestidade de propósitos e visão prospectiva de futuro.

2.1.5 O Oficial, seguidor de princípios éticos, deve ter um comportamento exemplar, pois
além de representar a Força Aérea Brasileira, é uma referência para a tropa e para sociedade.

2.2 RECRUTAMENTO

2.2.1 O recrutamento de pessoal para o QOCon, compreendendo a seleção, a convocação, a


incorporação e a matrícula nos Estágios de Adaptação ou de Instrução, terá caráter regional,
de acordo com as áreas geográficas de atuação de cada SEREP ou áreas de jurisdição sob
responsabilidade de uma OM designada.

2.2.1.1 A administração poderá, em caráter excepcional e de acordo com a necessidade do


serviço, promover o recrutamento de pessoal para suprir as necessidades de OM sediadas em
áreas geográficas de atuação diferente do SEREP de origem, propiciando aos convocados os
direitos remuneratórios assegurados em legislação específica, desde que seja observado o
disposto no art. 21 e seu Parágrafo único, no capítulo IV da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de
1964.

2.3 COMPOSIÇÃO E CONSTITUIÇÃO


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2.3.1 Visando destacar as peculiaridades de cada um dos processos de recrutamento, o


QOCon será divido em dois Grupamentos:
a) MFDV; e
b) Técnico.

2.3.2 O Grupamento MFDV do Quadro de Oficiais da Reserva de 2a Classe Convocados


(QOCon MFDV) é constituído de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários
convocados para a prestação do Serviço Militar Inicial (SMI) ou em caráter voluntário.

2.3.3 O Grupamento Técnico do Quadro de Oficiais da Reserva de 2a Classe Convocados


(QOConTec) é constituído de Profissionais de Nível Superior, exceto MFDV, graduados em
área necessária ao COMAER, convocados em caráter voluntário.

2.3.3.1 As especialidades do QOCon Tec, correspondentes aos cursos superiores de graduação


(bacharelado, licenciatura ou tecnologia) em áreas necessárias ao COMAER, serão divulgadas
por meio do PPAER.

2.3.3.2 Devido às particularidades temporais de formação de tecnólogos, a convocação de


profissionais com este perfil de formação estará condicionada à correspondência dos cargos
disponíveis com as áreas profissionais de tecnologia.

2.3.4 O QOCon é constituído pelos Oficiais dos Postos de Segundo-Tenente e Primeiro-


Tenente da Reserva de 2ª Classe Convocados da Aeronáutica.

2.4 EFETIVO E VAGAS

2.4.1 O efetivo do QOCon será fixado anualmente pelo Comandante da Aeronáutica


(CMTAER).

2.4.2 A quantidade de vagas para a matrícula nos Estágios de Adaptação (EAS / EAT) e de
Instrução (EIS / EIT), visando ao ingresso no QOCon, será fixada pela Subdiretoria do
Serviço Militar (SDSM) da Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP), por localidade e
OM, com base nos claros existentes na Tabela de Pessoal (TP) aprovada por ato do
CMTAER.

2.5 FORMAÇÃO MILITAR, ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO

2.5.1 A formação militar dos integrantes do QOCon, bem como a sua atualização e
complementação de instrução, será realizada por intermédio dos seguintes estágios:
a) Estágio de Adaptação e Serviço (EAS);
b) Estágio de Instrução e Serviço (EIS);
c) Estágio de Adaptação Técnico (EAT); e
d) Estágio de Instrução Técnico (EIT).

2.5.2 O EAS e o EAT destinam-se a adaptar os incorporados às condições peculiares do


Serviço Militar e às áreas profissionais em que atuarão no âmbito do Comando da
Aeronáutica, delineados na respectiva NOREG, constando de:
a) 1a fase: adaptação à atividade militar por meio da instrução militar;
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b) 2a fase: adaptação à atividade funcional por intermédio do trabalho na


respectiva área de atuação profissional; e
c) 3a fase: aprimoramento profissional.

2.5.3 O EAS destina-se à adaptação às atividades militar e funcional e ao aprimoramento


profissional dos integrantes do QOCon MFDV.

2.5.3.1 O EAS aplicado aos candidatos incorporados corresponde ao SMI no COMAER,


desde que os convocados se enquadrem em uma das condições previstas na alínea “a” do item
2.7.1.2.

2.5.4 O EAT destina-se à adaptação às atividades militar e funcional e ao aprimoramento


profissional dos integrantes do QOCon Tec.

2.5.5 A duração total do EAS e do EAT é de doze meses.

2.5.6 O EIS ou o EIT destinam-se a atualizar e a complementar a instrução ministrada no EAS


ou no EAT, respectivamente, ou ainda nos estágios equivalentes ministrados pelas Forças
Armadas, bem como preencher, em caráter temporário, por meio dos convocados, as lacunas
existentes na estrutura das Organizações Militares, pertinentes às áreas profissionais
necessárias ao COMAER.

2.5.7 A duração total do EIS e do EIT é de doze meses.

2.5.8 A programação das diversas fases dos Estágios caberá às respectivas organizações
militares, em consonância, no que couber, com a NOREG emitida pela DIRENS.

2.6 INCLUSÃO NO QOCon E NA RESERVA DA AERONÁUTICA

2.6.1 Ao ser incorporado para realização do EAS ou EAT, o convocado, como militar
temporário, será declarado Aspirante a Oficial da Reserva de 2ª Classe Convocado - QOCon,
em sua especialidade.

2.6.2 Os reconvocados para a realização do EIS ou do EIT serão incluídos no QOCon, no ato
de incorporação, no posto que já possuíam, como Oficial R/2 da Aeronáutica ou de outra
Força.

2.6.3 A inclusão no QOCon implicará na inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva da


Aeronáutica.

2.7 QOCon MFDV

2.7.1 CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EAS

2.7.1.1 A convocação de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários para o


cumprimento do SMI, realização do EAS e o consequente ingresso no QOCon, será efetivada
de acordo com o Plano Geral de Convocação (PGC) para o SMI nas Forças Armadas,
elaborado anualmente pelo Ministério da Defesa (MD).

2.7.1.2 Serão convocados para o EAS:


a) em caráter obrigatório:
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- os estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária do último


semestre e os MFDV formados no 1o semestre em Institutos de Ensino (IE)
tributários, portadores de Certificados de Alistamento Militar (CAM) e de
Dispensa de Incorporação (CDI);
- os médicos que obtiveram adiamento de incorporação para realizarem
Residência Médica, imediatamente após o término do prazo concedido; e
- os MFDV em débito com o Serviço Militar;
b) em caráter voluntário:
- os estudantes do último semestre de IE tributários e os MFDV, reservistas
de 1ª ou 2ª categoria;
- as mulheres, desde que não apresentem estado de gravidez entre o início do
período de seleção e a data de início do EAS e atendam às condições
previstas na legislação pertinente (Decretos no 1.294 e no 1.295, de 26 de
outubro de 1994);
- os estudantes do último semestre e os MFDV formados no 1º semestre de
IE não tributários;
- os MFDV que tenham sido dispensados em convocações anteriores, a
critério da Região Militar (RM), visando a atender as eventuais
deficiências de convocados para a incorporação; e
- os MFDV que já tenham prestado o SMI.

2.7.1.3 Não poderão ser convocados para o EAS:


a) os militares da ativa e da reserva remunerada; e
b) os MFDV, voluntários ou não, que excedam sete anos de efetivo serviço,
contínuos ou não, prestados a qualquer uma das Forças Armadas,
contabilizada qualquer espécie de serviço militar (inicial, estágios, dilação,
prorrogações e outros).

2.7.1.4 São condições para a inscrição e para a participação de profissionais de nível superior
no processo seletivo ao EAS:
a) ser voluntário, conforme o disposto na alínea “b” do item 2.7.1.2;
b) se militar da ativa, não estar cumprindo o SMI;
c) não ser oficial ou sargento de carreira ou praça estabilizada;
d) ter, se militar, parecer favorável do Chefe, Comandante ou Diretor da OM
em que serve;
e) estar classificado, se militar, no mínimo, no “Bom Comportamento”;
f) apresentar Declaração de Voluntariado e Compromisso para a Prestação do
Serviço Militar Temporário, anexando o diploma de conclusão do curso
profissional de nível superior, na área de sua capacitação, necessária ao
Comando da Aeronáutica;
g) não exceder a faixa etária de interesse do COMAER, contida no respectivo
Aviso de Convocação no ano previsto para a nova incorporação, respeitados
os limites constantes da Lei do Serviço Militar;
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h) estar prevista, para o processo seletivo, pelo menos uma vaga para a sua
especialidade em OM sediada na localidade, região metropolitana ou
guarnição onde declare residir;
i) ter concluído com aproveitamento ou estar em condições de concluir curso
superior de graduação (bacharelado ou licenciatura) em área necessária ao
COMAER, de forma que possa apresentar, por ocasião da habilitação à
matrícula no EAS, o diploma ou certificado de conclusão do referido curso
devidamente registrado, emitido por instituição de ensino superior
reconhecida pelo Ministério da Educação ou, ainda, declaração, devidamente
autenticada, expedida pelo estabelecimento de ensino, atestando a conclusão
do referido curso;
j) encontrar-se quites com o Serviço Militar até a data da matrícula no EAS;
k) estar em dia com suas obrigações eleitorais;
l) não ter sido, nos últimos 5 (cinco) anos, salvo em caso de reabilitação, na
forma da legislação vigente, condenado em processo criminal com sentença
transitada em julgado;
m) não ter sido, nos últimos 5 (cinco), salvo em caso de reabilitação, na forma
da legislação vigente, punido por ato lesivo ao patrimônio público de
qualquer esfera de governo, em processo disciplinar administrativo, do qual
não caiba mais recurso;
n) possuir idoneidade moral, a ser apurada por meio de averiguação da vida
pregressa junto aos órgãos públicos competentes, na forma expressa nas
Instruções Específicas sobre o processo seletivo;
o) se do sexo feminino, não apresentar estado de gravidez entre as datas de
inscrição para o processo seletivo e de início do EAS e atender às condições
previstas na legislação pertinente (Decretos nº 1.294 e 1.295, de 26 de
outubro de 1994); e
p) não ter sido, anteriormente, desligado de curso ou estágio ministrado em
estabelecimento militar de ensino por motivo disciplinar ou de conceito
moral.

2.7.1.5 Incompatibilidade de convocação de candidatas grávidas para o EAS.

2.7.1.5.1 A candidata grávida não poderá cumprir as atividades do EAS, em virtude do


intenso programa (de caráter obrigatório, classificatório e eliminatório) de treinamento e de
instrução militar, com longas jornadas de atividades físicas, de submissão do organismo a
elevadas cargas de esforço fisiológico e emocional, previsto no conteúdo programático de sua
formação, podendo comprometer sua gestação.

2.7.1.5.2 A incompatibilidade do estado de gravidez com a rotina da candidata está


relacionada às seguintes atividades compulsórias do EAS:
a) treinamentos de adaptação a situações de desconforto, com reduzido tempo
de descanso, e variações de gradiente térmico;
b) treinamentos em exercícios de campanha, com privação do sono e limitação
de água e alimento;
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c) instruções de marchas diurnas e noturnas, com transposição por terreno


acidentado, de relevo íngreme e vegetação densa;
d) instruções de educação física, de defesa pessoal e participação em
competições esportivas;
e) instruções com transposição de pista de obstáculos;
f) instruções de tiro, com manuseio de armamento e artefatos bélicos; e
g) treinamentos com elevados níveis de estresse emocional e físico, com
simulações de ambiente hostil, na condição de tripulante ou de combatente
em situação de fuga e evasão.
2.7.1.5.3 Os casos de gravidez serão mais especificados nos Avisos de Convocação e nas
Normas Reguladoras.

2.7.2 SELEÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EAS

2.7.2.1 Seleção Geral

2.7.2.1.1 Tem por finalidade a avaliação dos convocados para o SMI, quanto aos aspectos
físico, cultural, psicológico e moral, de forma a permitir que sejam aproveitados de acordo
com suas aptidões e de acordo com as necessidades de completamento de efetivo das diversas
OM da Aeronáutica localizadas na área geográfica de atuação dos SEREP.

2.7.2.1.2 A Seleção Geral dos candidatos é realizada pelas Comissões de Seleção Especial
(CSE) com a participação de militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob a
coordenação e a responsabilidade das Regiões Militares (RM), em conformidade com a Lei
no 4.375 (Lei do Serviço Militar - LSM), de 17 de agosto de 1964.

2.7.2.2 Seleção Complementar

2.7.2.2.1 A Seleção Complementar tem por finalidade permitir a definição dos candidatos que
serão incorporados, dentre aqueles que foram distribuídos para a Aeronáutica na Seleção
Geral, corrigindo eventuais falhas não observadas naquela Seleção ou surgidas após a sua
realização, no tocante aos aspectos físico, psicológico e moral.

2.7.2.2.2 A realização da Seleção Complementar será gerenciada no âmbito de cada SEREP,


por uma ou mais Comissões de Seleção Interna (CSI), a serem designadas pelos Chefes do
SEREP, ou daquelas OM designadas como incorporadoras.

2.7.2.2.3 A Seleção Complementar será realizada conforme cronograma estabelecido pelas


Instruções Complementares de Convocação (ICC), emitidas pela DIRAP, e pelos Planos
Regionais de Convocação, emitidos pelos SEREP, e constará das seguintes etapas:
a) verificação documental;
b) inspeção de saúde;
c) exame físico, por intermédio da inspeção de saúde ou de acordo com o
respectivo Aviso de Convocação; e
d) exame de aptidão psicológica.
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2.7.2.2.4 A verificação documental tem por finalidade identificar as qualificações


profissionais visando à posterior classificação dos profissionais nas OM do COMAER,
considerando, ainda, a consecução do objetivo da convocação, que é a prestação do SMI
visando à formação da Reserva Mobilizável do COMAER.

2.7.2.2.5 Todas as etapas do processo seletivo serão aplicadas de acordo com as instruções e
as normas em vigor no COMAER.

2.7.3 INCORPORAÇÃO, MATRÍCULA NO EAS E CLASSIFICAÇÃO

2.7.3.1 No ato de incorporação, efetivado pelo Diretor da DIRAP, e publicado no respectivo


Boletim do Comando da Aeronáutica, constará:
a) a declaração de Aspirante a Oficial do QOCon;
b) a ordem de matrícula na 1a fase do EAS;
c) a declaração de residência em localidade situada na área geográfica de
atuação do respectivo SEREP;
d) o registro de que se trata de prestação do SMI obrigatório, exceto nos casos
em que o incorporado já esteja em situação de regularidade com o Serviço
Militar; e
e) o tempo de efetivo serviço militar anterior, caso possua, e a Força Armada
em que o prestou.

2.7.3.2 Os candidatos habilitados serão incorporados pela DIRAP, conforme o número de


vagas estabelecido, e incluídos no efetivo das OM responsáveis pela 1ª fase do EAS, desde
que sediadas nas mesmas localidades das OM de destino.

2.7.3.2.1 Após o término da 1ª fase do EAS, os aprovados serão classificados pela DIRAP nas
OM a que se destinam.

2.7.3.3 Os candidatos a serem destinados às OM situadas em localidades diferentes daquelas


das OM responsáveis pela 1ª fase do EAS, ficarão na condição de adidos a estas. Ao término
desta fase serão incluídos no efetivo das respectivas OM de destino.

2.7.4 CONVOCAÇÃO, SELEÇÃO E INCORPORAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EIS

2.7.4.1 Poderão ser convocados para o EIS, em caráter voluntário, os integrantes do QOCon
MFDV que solicitarem prorrogação de tempo de serviço por conclusão com aproveitamento
de todas as fases do EAS.

2.7.4.2 Em caráter excepcional, visando a atender necessidades de preenchimento de claros


em determinadas especialidades na OM, eventualmente poderão ser convocados e incluídos
ou reincluídos no QOCon MFDV Oficiais da Reserva de 2a Classe (R/2) das Forças Armadas.

2.7.4.2.1 A inclusão ou reinclusão no QOCon de Oficiais R/2, para a realização do EIS,


dependerá de despacho favorável do Comandante da Aeronáutica ou de Autoridade Delegada,
em requerimento a ser apresentado pelo interessado, uma vez constatada a existência de vaga
e a real necessidade de seu preenchimento por meio dessa modalidade.

2.7.4.2.2 Não poderão ser convocados para o EIS:


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a) os militares da ativa, à exceção dos integrantes do QOCon MFDV, e os


militares da reserva remunerada; e
b) os Aspirantes a Oficial; e
c) os Oficiais R/2 que:
- excedam a faixa etária de interesse do Comando da Aeronáutica, contida
no respectivo Aviso de Convocação no ano previsto para a nova
incorporação, respeitados os limites constantes na Lei do Serviço
Militar; e
- tenham mais de sete anos de efetivo serviço prestados a qualquer uma das
Forças Armadas, contínuos ou não, contabilizada qualquer espécie de
serviço militar (inicial, estágios, dilação, prorrogações e outros).

2.7.4.2.3 Além dos itens acima especificados, os processos de Convocação e Incorporação


para a realização do EIS deverão considerar, no que não for conflitante, os critérios utilizados
nos processos de Convocação e Incorporação para a realização do EAS.

2.7.4.2.4 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 da Aeronáutica serão incorporados pela


DIRAP, e incluídos no efetivo das OM de destino, onde será realizado o EIS.

2.7.4.2.5 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 de outras Forças Armadas serão incorporados
pela DIRAP, e incluídos no efetivo das OM onde realizarão um período de adaptação à
Aeronáutica, que coincide com a 1ª fase do EAS, sendo que, ao término deste, serão
classificados pela DIRAP nas OM a que se destinam.

2.8 QOCon Tec

2.8.1 CONVOCAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EAT

2.8.1.1 A convocação de profissionais de nível superior de interesse do COMAER,


voluntários e em situação de regularidade com o Serviço Militar, visando à seleção de pessoal
para a realização do EAT e o consequente ingresso no QOCon, será efetivada por meio de
Avisos de Convocação e de Instruções Específicas, a serem divulgadas por intermédio da
mídia local, do Portal do COMAER na Internet e na Intraer, do Diário Oficial da União
(DOU) e de outros meios julgados necessários.

2.8.1.2 Não poderão ser convocados para o EAT:


a) os militares da ativa e da reserva remunerada;
b) os militares da reserva não remunerada, voluntários ou não, que
excedam sete anos de efetivo serviço, contínuos ou não, prestados a
qualquer uma das Forças Armadas, contabilizada qualquer espécie de
serviço militar (inicial, estágios, dilação, prorrogações e outros); e
c) os candidatos que excedam a faixa etária de interesse do COMAER,
contida no respectivo Aviso de Convocação no ano previsto para a nova
incorporação, respeitados os limites constantes na Lei do Serviço Militar.
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2.8.2 INSCRIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EAT

2.8.2.1 São condições para a inscrição e para a participação de profissionais de nível superior
no processo seletivo ao EAT:
a) ser voluntário;
b) se militar da ativa, não estar cumprindo o SMI;
c) não ser oficial ou sargento de carreira ou praça estabilizada;
d) ter, se militar, parecer favorável do Chefe, Comandante ou Diretor da OM
em que serve;
e) estar classificado, se militar, no mínimo, no “Bom Comportamento”;
f) apresentar Declaração de Voluntariado e Compromisso para a Prestação do
Serviço Militar Temporário, anexando o diploma de conclusão do curso
profissional de nível superior, na área de sua capacitação, necessária ao
Comando da Aeronáutica;
g) não exceder a faixa etária de interesse do Comando da Aeronáutica, contida
no respectivo Aviso de Convocação no ano previsto para a nova
incorporação, respeitados os limites constantes na Lei do Serviço Militar;
h) estar prevista, para o processo seletivo, pelo menos uma vaga para a sua
especialidade em OM sediada na localidade, região metropolitana ou
guarnição onde declare residir;
i) ter concluído com aproveitamento ou estar em condições de concluir curso
superior de graduação (bacharelado ou licenciatura) em área necessária ao
Comando da Aeronáutica, de forma que possa apresentar, por ocasião da
habilitação à matrícula ao EAT, o diploma ou certificado de conclusão do
referido curso devidamente registrado, emitido por instituição de ensino
superior reconhecida pelo Ministério da Educação ou, ainda, declaração,
devidamente autenticada, expedida pelo estabelecimento de ensino, atestando
a conclusão do referido curso;
j) encontrar-se quites com o Serviço Militar até a data da matrícula no EAT;
k) estar em dia com suas obrigações eleitorais;
l) não ter sido, nos últimos 5 (cinco) anos, salvo em caso de reabilitação, na
forma da legislação vigente, condenado em processo criminal com sentença
transitada em julgado;
m) não ter sido, nos últimos 5 (cinco), salvo em caso de reabilitação, na forma
da legislação vigente, punido por ato lesivo ao patrimônio público de
qualquer esfera de governo, em processo disciplinar administrativo, do qual
não caiba mais recurso;
n) possuir idoneidade moral, a ser apurada por meio de averiguação da vida
pregressa junto aos órgãos públicos competentes, na forma expressa nas
Instruções Específicas sobre o processo seletivo;
o) se do sexo feminino, não apresentar estado de gravidez entre as datas de
inscrição para o processo seletivo e de início do EAT e atender às condições
previstas na legislação pertinente (Decretos no 1.294 e 1.295, de 26 de
outubro de 1994); e
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p) não ter sido, anteriormente, desligado de curso ou estágio ministrado em


estabelecimento militar de ensino por motivo disciplinar ou de conceito
moral.

2.8.2.2 São condições para a inscrição e para a participação de sacerdotes e pastores no


processo seletivo ao EAT para o preenchimento de vagas de Capelães Militares as condições
descritas nas letras “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, “j”, “k”, “l”, “m”, “n”, “o” e “p”, do
item 2.8.2.1 desta Instrução, e ainda:
a) ser padre da Igreja Católica Apostólica Romana ou Pastor Evangélico;
b) ter curso de formação teológica regular de nível superior, reconhecido pela
autoridade eclesiástica de sua religião; e
c) ter consentimento expresso da autoridade eclesiástica da respectiva religião.

2.8.2.3 A Subdiretoria de Serviço Militar da DIRAP, por ocasião da elaboração dos Avisos de
Convocação e das Instruções Específicas para o processo seletivo para o EAT, poderá
estabelecer condições adicionais de cunho administrativo, desde que não contrariem as
determinadas nestas instruções.

2.8.3 SELEÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO EAT

2.8.3.1 A realização da Seleção será gerenciada no âmbito de cada SEREP, por uma ou mais
Comissões de Seleção Interna (CSI), a serem designadas pelos Comandantes das
Organizações Militares de Apoio (OMAP).

2.8.3.1.1 Caso haja claro de Capelão Militar a ser preenchido, a CSI deverá ter em sua
composição, pelo menos, um capelão, a fim de coordenar a seleção e designação dos
candidatos destinados ao preenchimento dos cargos relacionados com esse Serviço.

2.8.3.2 A Seleção constará das seguintes etapas:


a) verificação documental;
b) inspeção de saúde;
c) exame físico, por intermédio da inspeção de saúde ou de acordo com o
respectivo Aviso de Convocação; e
d) exame de aptidão psicológica.

2.8.3.3 A verificação documental tem por finalidade identificar as qualificações profissionais


visando à posterior classificação dos profissionais nas OM do COMAER.

2.8.3.4 Todas as etapas do processo seletivo serão aplicadas de acordo com as instruções e as
normas em vigor no COMAER.

2.8.4 INCORPORAÇÃO, MATRÍCULA NO EAT E CLASSIFICAÇÃO

2.8.4.1 No ato de incorporação, efetivado pelo Diretor da DIRAP e publicado no Boletim do


Comando da Aeronáutica, constará:
a) a declaração de Aspirante a Oficial do QOCon;
b) a ordem de matrícula na 1a fase do EAT;
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c) a declaração de residência na área geográfica de atuação do respectivo


SEREP da OM de destino; e
d) o tempo de efetivo serviço militar anterior, caso possua, e a Força Armada
que o prestou.

2.8.4.2 Os candidatos habilitados serão incorporados pela DIRAP, conforme o número de


vagas estabelecido, e incluídos no efetivo das OM responsáveis pela 1ª fase do EAT, desde
que sediadas nas mesmas localidades das OM de destino.

2.8.4.2.1 Após o término da 1ª fase do EAT, os aprovados serão classificados pela DIRAP nas
OM a que se destinam.

2.8.4.3 Os candidatos a serem destinados às OM sediadas em localidades diferentes das sedes


das OM responsáveis pela 1ª fase do EAT serão incluídos no efetivo das OM de destino,
ficando adidos às OM responsáveis pela 1ª fase do EAT.

2.8.5 CONVOCAÇÃO, INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E INCORPORAÇÃO PARA A


REALIZAÇÃO DO EIT

2.8.5.1 Poderão ser convocados para o EIT, em caráter voluntário, os integrantes do


QOConTec que solicitarem prorrogação de tempo de serviço por conclusão com
aproveitamento de todas as fases do EAT.

2.8.5.2 Em caráter excepcional, visando a atender necessidades de preenchimento de claros


em determinadas especialidades na OM, eventualmente poderão ser convocados e incluídos
ou reincluídos no QOCon Oficiais R/2 das Forças Armadas.

2.8.5.2.1 A inclusão ou reinclusão no QOCon de Oficiais R/2, para a realização do EIT,


dependerá de despacho favorável do Comandante da Aeronáutica ou de Autoridade Delegada
em requerimento a ser apresentado pelo interessado, uma vez constatada a existência de vaga e
a real necessidade de seu preenchimento por meio dessa modalidade.

2.8.5.2.2 Não poderão ser convocados para o EIT:


a) os militares da ativa, à exceção dos integrantes do QOCon Tec, e os
militares da reserva remunerada;
b) os Aspirantes a Oficial; e
c) os Oficiais R/2 que:
- excedam a faixa etária de interesse do Comando da Aeronáutica, contida
no respectivo Aviso de Convocação no ano previsto para a nova
incorporação, respeitados os limites constantes na Lei do Serviço Militar;
ou
- tenham atingido o limite de sete anos de efetivo serviço prestados a
qualquer uma das Forças Armadas, contínuos ou não, contabilizada
qualquer espécie de serviço militar (inicial, estágios, dilação, prorrogações
e outros).
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2.8.5.2.3 Além dos itens acima especificados, os processos de Convocação, Inscrição,


Seleção e Incorporação para a realização do EIT deverão considerar, no que não for
conflitante, os critérios utilizados nos processos de Convocação e Incorporação para a
realização do EAT.

2.8.5.2.4 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 da Aeronáutica serão incorporados pela


DIRAP, e incluídos no efetivo das OM de destino, onde será realizado o EIT.

2.8.5.2.5 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 de outras Forças Armadas serão incorporados
pela DIRAP, e incluídos no estado efetivo das OM onde realizarão um período de adaptação à
Aeronáutica, que coincide com a 1ª fase do EAT, sendo que, ao término desta serão
classificados pela DIRAP nas OM a que se destinam.

2.9 PROMOÇÕES E PRECEDÊNCIA HIERÁRQUICA

2.9.1 Ao serem incorporados para a realização do EAS ou EAT, os convocados, como


militares temporários, serão declarados Aspirantes a Oficial do Quadro de Oficiais da Reserva
de 2a Classe Convocados (QOCon), na respectiva especialidade.

2.9.1.1 A precedência hierárquica entre os incorporados para a realização do EAS ou EAT


será definida pelas médias finais dos Aspirantes a Oficial, durante a 1ª fase dos respectivos
estágios, de acordo com o Plano de Avaliação previsto.

2.9.2 Ao serem designados para a realização do EIS ou EIT, os Oficiais R/2 serão
incorporados no Posto que possuírem.

2.9.2.1 A precedência hierárquica dos incorporados para a realização do EIS ou EIT será
definida pelo tempo de efetivo serviço prestado anteriormente no respectivo posto até a data
do desligamento decorrente do ato de sua exclusão do serviço ativo da Aeronáutica ou de
outra Força Armada, conforme documentos comprobatórios apresentados pelo militar, em
consonância com o Estatuto dos Militares.

2.9.3 As promoções dos integrantes do QOCon serão efetuadas, até o posto de Primeiro-
Tenente, após cumpridos os interstícios fixados pelo Comandante da Aeronáutica e satisfeitos
os requisitos estabelecidos na Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas e
no Regulamento de Promoções de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.

2.9.3.1 As promoções dos Aspirantes a Oficial e dos Oficiais do QOCon MFDV deverão,
ainda, considerar o disposto no Decreto no 63.704 (RLMFDV), de 29 de novembro de 1968;
na Lei no 5.292 (LMFDV), de 8 de junho de1967, alterada pela Lei nº 5.399, de 20 de março
de 1968, que dispõe sobre a prestação do Serviço Militar pelos estudantes de Medicina,
Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e
Veterinários; na Lei no 4.375 (LSM), de 17 de agosto de 1964; e no Decreto no 57.654
(RLSM), de 20 de janeiro de 1966.

2.9.3.2 Havendo vagas, atendidos o interstício e as demais condições exigidas, os Aspirantes a


Oficial que concluírem com aproveitamento a 2a fase do EAS ou do EAT serão promovidos
ao posto de Segundo-Tenente, por ato do Comandante da Aeronáutica, e incluídos no QOCon
com precedência hierárquica estabelecida de acordo com o Plano de Avaliação pertinente e
com a média final alcançada na 1a fase do Estágio.

2.9.3.3 As promoções dos oficiais temporários serão processadas pela SECPROM.


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2.9.3.4 Na análise dos conceitos moral e profissional, será levada em consideração a


apreciação realizada pelos Avaliadores, Revisores, Comandantes, Chefes e Diretores nas
Fichas de Avaliação de Desempenho.

2.9.3.5 Os Aspirantes a Oficial e os Segundos-Tenentes temporários que possuírem conceito


profissional e moral para promoção, a critério da análise da SECPROM, comporão o Quadro
de Acesso para as promoções aos postos de Segundo-Tenente e Primeiro-Tenente
respectivamente, a ser aprovado pelo Comandante da Aeronáutica.

2.10 PRORROGAÇÕES DE TEMPO DE SERVIÇO

2.10.1 As prorrogações do tempo de serviço dos integrantes do QOCon poderão ser


concedidas sob a forma de EIS ou de EIT.

2.10.2 O tempo máximo de permanência na ativa dos Oficiais do QOCon será de oito anos, de
acordo com a conveniência da administração da Aeronáutica e desde que, em tempo de paz:
a) o período de prorrogação não ultrapasse a data de 31 de dezembro do ano
em que o Oficial completar 45 anos de idade, data de sua desobrigação para
com o Serviço Militar; e
b) o tempo total de efetivo serviço prestado pelo requerente, sob qualquer
aspecto e em qualquer época, não venha a atingir dez anos, contínuos ou
não, computados para esse efeito todo o tempo de efetivo serviço prestado
às Forças Armadas.

2.10.2.1 Para fins de prorrogação, não serão computados os tempos de Serviço Público
Federal, Estadual ou Municipal prestados pelos militares, anteriormente às suas
incorporações.

2.10.3 Além do prescrito nos itens 2.10.2 e 2.10.2.1, são condições necessárias à concessão da
prorrogação do tempo de serviço dos integrantes do QOCon:
a) o interesse do serviço, com base nas demandas regionais;
b) ter sido julgado(a) apto em Inspeção de Saúde para fim das letras “d” e “e”
da ICA 160-1 (IRIS);
c) ter parecer favorável de seu Comandante, Chefe ou Diretor e do Chefe do
SEREP ou Autoridade Delegada;
d) se integrante do QOCon MFDV, ter parecer favorável do Diretor de Saúde
da Aeronáutica;
e) a existência de vagas na TP da OM; e
f) não ter restrições em relação aos conceitos moral e profissional informados
pela SECPROM.

2.10.4 As prorrogações de tempo de serviço para os integrantes do QOCon serão concedidas


pelo Diretor de Administração do Pessoal.
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3 DISPOSIÇÕES FINAIS

3.1 Os integrantes do QOCon ficam sujeitos à legislação e à regulamentação que tratam do


Serviço Militar e também às disposições do Estatuto dos Militares e demais legislações para
os militares da ativa do Comando da Aeronáutica, pertinentes à situação de militar
temporário.

3.2 O Comandante-Geral do Pessoal expedirá Instruções Complementares, de observância


obrigatória no âmbito do COMAER, detalhando os processos de convocação, seleção e
incorporação para a realização do EAS, EAT, EIS e EIT.

3.3 A Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP) expedirá, anualmente, as Instruções


Complementares de Convocação (ICC) e, sempre que necessário, as Instruções Específicas e
os Avisos de Convocação para o Processo Seletivo para o EAT e o EIT.

3.4 Os SEREP, após aprovação da DIRAP, expedirão, anualmente, os Planos Regionais de


Convocação.

3.5 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos à apreciação do Comandante da
Aeronáutica por intermédio do Comandante-Geral do Pessoal.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 4.375, de 17 de agosto de 1964. Lei do Serviço Militar. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 set. 1964. Seção 1, p. 7881.

. Lei no 5.292, de 8 de junho de 1967. Dispõe sobre a prestação do serviço militar


pelos estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos,
Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários, em decorrência de Dispositivos da Lei no 4.375, de
17 de agosto de 1964. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n.
109, 12 jun. 1967. Seção 1, p. 6255.

. Decreto no 57.654, de 20 de janeiro de 1966. Regulamenta a Lei do Serviço


Militar,Lei no4.375, de 17 de agosto de 1964, retificada pela Lei no 4.754, de 18 de agosto de
1965. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 jan. 1966, Seção
1, p.1.

. Decreto no 63.704, de 29 de novembro de 1968. Regulamenta a Lei no 5.292, de 8


de junho de 1967, que dispõe sobre a prestação do Serviço Militar pelos estudantes de
Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e
Veterinários, em decorrência de dispositivos da Lei no 4.375, de 17 de agosto de 1964.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 238, 10 dez. 1968.
Seção 1, p. 10666.

Decreto no 1.294, de 26 de outubro de 1994. Altera a redação do art. 5o do Decreto


o
n 57.654, de 20 de janeiro de 1966, Regulamento da Lei do Serviço Militar. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 out.1994. Seção 1, p.16254.

. Decreto no 1.295, de 26 de outubro de 1994. Altera a redação do art. 2o do Decreto


nº 63.704, de 29 de novembro de 1968, Regulamento da Lei de Prestação do Serviço Militar
pelos estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos médicos,
farmacêuticos, dentista e veterinários. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 27 out. 1994. Seção 1, p. 16253.

. Decreto no 6.854, de 25 de maio de 2009. Dispõe sobre o Regulamento da Reserva


da Aeronáutica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 98, 26
maio 2009. Seção 1, p. 3

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