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EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
(ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO)
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES I
Volume II
2019
Pág
2. Dos Uniformes..............................................................................................................6
2. Atendimento ao público......................................................................................159
5. Trajes civis........................................................................................................177
1. Educação ambiental.........................................................................................222
2. Resíduos recicláveis........................................................................................225
1. Do Oficial de Dia..............................................................................................231
2. Do Adjunto.......................................................................................................236
3. Do Comandante da guarda..............................................................................238
6. Do Reforço da guarda......................................................................................246
8. Do Sargento-de-dia à Subunidade....................................................................248
9. Do Cabo-de Dia...............................................................................................251
1. Inteligência militar.............................................................................................265
3. Elementos meteorológicos...............................................................................277
4. Segurança orgânica.........................................................................................283
FARDAMENTO MILITAR
§ 2º Quanto ao bigode:
§ 3º Quanto à barba:
a) sejam cordiais;
c) evitem as discussões;
f) sejam proativos;
A Seç Com Soc deverá estar preparada para servir de sala de espera para
todos os visitantes que serão recebidos. Deve estar localizada o mais próximo
e passeios em viaturas;
ATENDIMENTO AO TELEFONE
i) saber com antecedência quais as pessoas e assuntos que o seu chefe poderá
atender; assim, o próprio comunicador social estará preparado para solucionar e
encaminhar todas as demais situações;
Do Expediente
Das Formaturas
Art. 257. Formatura é toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado, e
pode ser:
I - geral ou parcial, da unidade ou de SU; e
II - ordinária ou extraordinária.
§ 1º Em regra, toda formatura tem origem na SU, pela reunião dos oficiais e praças
que dela devam participar.
§ 2º Durante a semana, nos corpos de tropa há pelo menos uma formatura geral de
toda a unidade para o início das atividades do dia, ocasião em que será cantado o Hino
Nacional, ou outro hino, ou uma canção militar.
§ 3º O horário da formatura geral da unidade pode, a critério do comandante, ser
alterado por eventual necessidade do serviço ou em função de condições climáticas ou
meteorológicas.
§ 4º A formatura geral de SU é realizada nos dias em que não houver formatura geral
da unidade.
§ 5º As formaturas ordinárias são as destinadas às revistas normais do pessoal, ao
rancho, à Parada, à leitura do BI e à instrução.
Art. 258. As formaturas extraordinárias podem ser previstas ou inopinadas.
§ 1° As formaturas extraordinárias previstas são as determinadas nos programas da
unidade ou SU, para revistas de material ou animais, ou ordenadas em BI quando
destinadas a solenidades internas ou externas.
§ 2º As formaturas extraordinárias inopinadas são as impostas pelas circunstâncias do
momento, em virtude de anormalidades ou em função de medidas comuns de caráter
interno.
Das Revistas
Art. 267. Revista é o ato pelo qual se verifica a presença ou o estado de saúde do
pessoal, a existência e o estado do material distribuído e dos animais.
§ 1o As revistas podem ser:
I - de pessoal;
II - de mostra;
III - de animais; e
IV - diária de armamento, munição e explosivo.
§ 2º As revistas mencionadas nos incisos I a III do § 1o deste artigo podem ser
normais ou extraordinárias.
§ 3º As revistas normais são as fixadas em regulamentos ou nos programas de
instrução da unidade; as extraordinárias são determinadas pelo comando superior, pelo
comando da unidade ou pelo comando da SU, quando julgadas necessárias.
Da Revista de Pessoal
Art. 268. Ordinariamente, são passadas as seguintes revistas de pessoal, às horas
determinadas pelo Cmt U:
I - revista da manhã:
a) destinada a constatar a presença do pessoal no quartel, é feita em todos os dias
úteis, normalmente antes do início do expediente;
b) é passada em formatura geral (oficiais e praças) e no uniforme da primeira instrução
do dia; a chamada, porém, é feita em cada pelotão ou seção pelo respectivo comandante,
sendo as faltas apuradas nas SU; e
c) após a chamada, quando for o caso, as SU deslocam-se para o local da formatura
geral da unidade, de onde, posteriormente, seguem para os locais de instrução ou de
trabalho;
II - revista do recolher:
a) destina-se a constatar a presença das praças relacionadas no pernoite e é passada
diariamente;
b) a chamada e a identificação dos militares presentes são realizadas pelo Sgt Dia, em
forma no alojamento da SU, na presença do Of Dia ou do seu Adj;
c) as praças conservam-se em forma até o toque de “fora de forma” que o Of Dia
mandará tocar depois de passada a revista em todas as SU;
d) quando houver na unidade mais de duas SU, o Of Dia encarrega o Adj da revista
em algumas delas, a seu critério, assistindo às demais, a fim de não retardar
exageradamente o toque de “fora de forma”; e
e) após a revista do recolher, as praças relacionadas no pernoite não podem sair do
quartel;
III - revistas sanitária e médica, esta última nos dias úteis:
a) as revistas sanitárias são passadas pelo Ch FS, auxiliado pelos demais médicos da
unidade, em dias marcados pelo Cmt U, em todas as praças da unidade, de sorte que cada
Da Revista de Mostra
Art. 272. A revista de mostra é o exame procedido por qualquer chefe que tenha
autoridade administrativa sobre os responsáveis por material, com a finalidade não apenas
de verificar a existência do material distribuído, mas também o seu estado de conservação
e a apuração de responsabilidade individual, se for o caso.
Art. 273. As revistas de mostra, procedidas periodicamente pelo Cmt U, ou por seu
representante designado, e pelos Cmt SU, obedecem às seguintes disposições:
I - o responsável direto pela guarda e conservação do material a ser revistado deve
estar presente, obrigatoriamente;
II - a circunstância de não ter sido passada a revista de mostra na época oportuna,
devido à causa eventual, não isenta o detentor da responsabilidade pelo extravio e/ou pela
falta de conservação do material a ele distribuído, que venham a ser constatados em
qualquer oportunidade;
III - as faltas assinaladas são participadas ao Cmt U por intermédio do Fisc Adm,
mencionando-se não apenas os responsáveis, como também a natureza e a causa da
avaria, se for o caso; e
Da Revista de Animais
Art. 274. Os Cmt U e de SU, quando julgarem oportuno, passam em revista os animais
das suas cargas, verificando o seu estado.
Art. 275. Em princípio, todas as revistas de animais são realizadas com a presença do
veterinário e dos seus auxiliares.
Parágrafo único. Para as revistas determinadas pelos Cmt SU, a participação do
veterinário e/ou de seus auxiliares deve ser solicitada ao Cmt U.
Art. 276. O local e as particularidades da execução das revistas de animais devem
observar as disposições vigentes, sendo estabelecidos pela autoridade que as determinar,
de modo a não prejudicar a instrução e os demais serviços da unidade.
II - o militar a cavalo apeia para falar com o superior a pé, salvo se este estiver
em nível mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ou ordem em
contrário;
Art. 36. Para saudar os civis de suas relações, o militar fardado não se
descobre, cumprimentando-os pela continência, pelo aperto de mão ou com aceno
de cabeça.
Reuniões de família
Churrasco
Mesmo sendo durante o dia, ainda assim é um evento formal. Por isso, evite
tecidos muito simples e vestidos muito curtos.
Casamento Noturno
O black tie é um traje com smoking preto, camisa branca, gravata borboleta
preta, cummerbund preto (faixa que vai na cintura) ou colete e sapato oxford preto.
Traje Social
Este é um traje com terno escuro, que pode ser na cor preta, marinho ou grafite,
combinado com camisa clara (lisa ou com listras finas). A gravata pode ser lisa ou
com um padrão discreto, o cinto social em couro e o sapato oxford. Há ainda a
opção de usar no traje um colete na mesma cor que o paletó (de preferência), ou um
pouco mais claro.
Se optar por um terno marinho, a cor do sapato e do cinto poderá ser marrom
ou preto. Exemplo: sapato marrom e cinto marrom.
Muitos homens (que não gostam de usar terno) adoram este tipo de traje. Se
estiver descrito no convite este tipo de traje, veja abaixo como montá-lo:
As camisas podem ser um pouco mais básicas, mas ainda assim devem ser
elegantes. A camisa pólo é uma boa opção. A calça pode ser jeans, com lavagens
mais escuras, ou então calças cáqui. O ideal é usar sapatos mais esportivos, como
ossapatênis, por exemplo. Pode ser acrescentado ainda um blazer (de lã fria, linho,
rami, sarja ou algodão leve,).
Os acessórios irão depender de como será o traje. Os relógios podem ser mais
modernos, e os cintos em couro simples.
O traje, tanto para mulheres, quanto para homens, poderá ter tons claros e
deverá ser confortável.
Os homens podem optar por uma calça de linho, por exemplo, com tecido leve.
Para completar, a camisa pode ser de algum algodão fino. Nos pés, será possível
escolher uma sandália de couro ou um mocassim. Os cintos podem ser de lona ou
cordão, em tons claros. Se o casamento for durante o dia, os homens ainda podem
optar por um belo chapéu.
Formatura
Este é um evento que exige certa formalidade, porém é permitido usar detalhes
diferenciados, como um decote, brilho ou uma modelagem mais justa.
Para as mulheres, a dica é utilizar um vestido ou saia e camisa com salto alto.
Segundo
Pacheco, “esta modalidade, ao contrário de outras, valoriza mais a arte do
cozinheiro, pois seu trabalho vai direto de suas mãos para a mesa do cliente” 10 .
Nesse serviço, o comensal não tem com o que se preocupar, pois só lhe resta
comer o que é apresentado, lembrando-se sempre de usar os talheres de fora para
dentro.
Serviço à
Francesa/Diplomata
É um serviço lento e por isso exige, no mínimo, um garçom para cada seis
convidados.
Enquanto convidado, a dica para não fazer feio é nunca encher demais o prato.
Aliás, essa dica serve para qualquer tipo de serviço, afinal um prato abarrotado
de comida nunca é fino.
Serviço à Americana/Buffet/Self-service
O show-plate não sai da mesa durante toda a refeição; como foi dito ele é um
suporte para todos os pratos que serão servidos.
As dicas que se seguem nesse momento são válidas para aqueles que querem
ingressar no mundo da etiqueta e realmente “fazer bonito” em uma refeição. Mas, é
necessário salientar que dependendo do grau de formalidade da ocasião e da
intimidade que se têm com a companhia, essas normas podem ser mais ou menos
flexíveis. No entanto, lembre-se: na dúvida, pratique todas! Excesso de cerimônia e
educação nunca é gafe e é bem melhor ficar falado por ser educado demais do que
por não saber se portar.
Mas, cuidado: se isso for acontecer de cinco em cinco minutos e você for ficar
mais tempo ao telefone que à mesa, é melhor cancelar o almoço e se dedicar ao
celular.
Atender ao telefone à mesa e fazer com que todos escutem sua conversa é o
fim!
Os restaurantes devem possuir um espaço correto entre suas mesas para que
um cliente não incomode o outro que está atrás. No entanto, se você está acima do
Ao sentar ou levantar, cuidado para não empurrar o cliente que está atrás de
você.
Aliás, apesar de pouco usado, há um detalhe que deve ser exposto: não se
assuste se você encontrar talheres dispostos de cabeça para baixo. Esse hábito
surgiu, há muito tempo, na Europa, em países onde havia realeza. Os cabos dos
talheres eram gravados com as iniciais da família e, por isso, eram colocados ao
contrário. Hoje, é raríssimo, mas pode acontecer em famílias mais tradicionais, que
ofereçam jantares extremamente formais. Mesmo assim, continua valendo a regra:
não mude nada de lugar!
Para chamar o garçom (ou maître) faça apenas um gesto levantando a mão.
Nada de fazer “psius”, assoviar ou estalar de dedos.
Em um restaurante, você vai pedir de acordo com o seu gosto. Mas se for
convidado na casa de alguém, nunca rejeite nada que lhe for servido. Independente
do seu gosto, aceite mesmo que uma pequena quantidade e nunca faça cara feia.
Dizer que não gosta de um alimento pode ser uma ofensa ao anfitrião. Uma boa
dica para evitar esse constrangimento é refinar seu paladar provando de tudo
sempre que possível.
Nos serviços em que você próprio serve seu prato, nunca o encha demais.
Você pode repetir se quiser, mas sempre em pequenas quantidades. Um prato muito
cheio, além de deselegante, pode te levar a ter que comer muito de algo que não
esteja com o gosto esperado; lembre-se, deixar comida no prato é proibição, não só
da etiqueta, como da ética, considerando a triste situação atual de certas camadas
da população mundial.
Se você estiver como anfitrião de uma refeição, também não fique perguntando
aos convidados se gostaram da comida. Se seus convidados estiverem realmente
por dentro da etiqueta e gostarem de tudo, ligarão educadamente no dia seguinte
para agradecer e fazer os devidos elogios e comentários.
Quando são servidos alimentos que se comem sem talheres (como aspargos,
alcachofras, costelinhas, etc.), é posto um pratinho com lavanda sobre a mesa.
Deve-se sempre cortar usando a faca com a mão direita e o garfo apenas
apoiando o alimento com a mão esquerda. Em seguida se descansa a faca na
horizontal em cima do prato (como na figura ao lado) e leva-se o alimento à boca
com o garfo na mão direita.
Em último caso, não tenha a menor vergonha de dizer que não sabe usá-los. É
melhor do que se atrapalhar, suando frio. Você sempre vai encontrar alguém
disposto a ensinar. Aprenda e arrase da próxima vez.” Ao terminar de comer, os
talheres devem ser postos paralelos sobre o prato, com os cabos voltados para você
ou ligeiramente inclinados, como nas duas opções abaixo:
As taças devem ser pegas sempre pela haste, nunca pelo bojo, para que a mão
Quando o cardápio for acompanhado por pão, parta os pedaços com a mão
sempre em cima do pratinho apropriado para não sujar a mesa com migalhas. Mas,
lembre-se: resista à tentação de passar o pão no prato, aproveitando todo o molho
que está uma delícia! Deixe essas informalidades para fazer em casa, de
preferência apenas entre família e lembrando aos filhos que não façam isso fora de
casa nem na frente de visitas. É difícil, mas é possível e sem traumas!
Folhas nunca devem ser cortadas e sim dobradas para serem levadas à boca.
Dobra-se a folha com a faca na mão direita, enquanto o garfo apóia e espeta
com a esquerda.
“Cuide para não se atrasar em comer. Procure andar no ritmo do grupo. Nem
coma sôfrega ou rapidamente, o que também é bastante desagradável.
Conhecemos, todos nós, pessoas que falam, falam, sem parar, a comida esfriando
no prato, todos já prontos para passar a diante, os anfitriões aflitos, e um impasse
criado... sobretudo quando se trata de pessoa formal e não íntima.”
A etiqueta determina, ainda, que o bom anfitrião fique com alguma comida em
seu prato, “fazendo companhia” aos mais lentos, e só ponha seus talheres em
posição final quando todos os convidados o tiverem feito. E, claro, só se passa para
o próximo serviço depois que todos tenham terminado o anterior. E lembre-se: só se
deve começar a comer um prato depois que todos da mesa estejam servidos.
Atenção, fumantes: se por uma ironia do destino, você foi parar com seu grupo
na área de não-fumantes ou entrou em um estabelecimento que não possui área
para fumantes, não fique mal humorado durante toda refeição.
Pedir ao maître para abrir uma exceção e deixar você fumar só um cigarrinho é,
no mínimo, ridículo.
O que você tem a fazer é segurar a vontade até a hora de sair do restaurante.
Mas, se você está na área de fumantes, também deve esperar até que todos os
integrantes de sua mesa terminem suas refeições antes de acender seu cigarro.
Deve-se sempre dar gorjeta, mesmo nos restaurantes que não a incluem na
conta.
Pratos
Em qualquer um dos dois casos, ao final de cada serviço, o prato vai sendo
retirado e os subsequentes vão sendo servidos, sempre em cima do show-plate.
Assim, o comensal não precisa se preocupar com a correta utilização dos pratos,
pois estará sempre um de cada vez na mesa.
Talheres
Esses talheres devem sempre estar alinhados pela base, na mesma direção da
base do show-plate.
Sendo que a faca fica mais perto do prato, com a serra para dentro e o cabo
voltado para o lado direito; o garfo em seguida, com o cabo voltado para o lado
esquerdo e, por último, a colher acima do garfo, com o cabo voltado para o lado
direito. Nem sempre se usam os três; quais escolher vai depender da consistência
da sobremesa.
Mesmo com essas regrinhas básicas ainda ficam algumas dúvidas: Quantos
garfos colocar? Quantas facas? A colher de sopa vem perto do prato? Bem, como já
Copos
Da esquerda para a direita: o copo para água, o copo para vinho tinto, o copo
para vinho branco (que é menor, por ter que preservar a temperatura da bebida) e a
taça flute, alongada, própria para vinhos espumantes, pois preserva o gás da
bebida.
Guardanapo
A dobra mais comum é a chamada “envelope”, que o garçom pode fazer com
uma pinça de colheres sem nem mesmo tocar a mão no tecido.
Cardápio 01:
Cardápio 02:
- Baked Alaska
Cardápio 04:
- Tiramissu
Cardápio 05:
Cardápio 06:
Cardápio 07:
- Profiterólis de chocolate
Decorações e Arranjos
a) Cuidado com arranjos florais, flores tem cheiros que muitas vezes interferem
negativamente no paladar e pode causar alergia a algum comensal mais sensível a
odores.
b) Arranjos com vela devem ser firmes e bem protegidos, pois ninguém quer
que uma refeição termine em um incêndio.
d) Muita atenção com o tamanho dos arranjos: não pode ficar parecendo uma
pecinha perdida no meio da louça; mas também aqueles tão enormes que impedem
que um convidado olhe para o outro sem esticar o pescoço ou se contorcer são
totalmente desapropriados.
Não tenha a menor vergonha de levar o cardápio que irá servir em sua refeição
e pedir conselhos a esses vendedores preparados para isso. Por isso, procure
sempre comprar em locais realmente especializados no assunto e que armazenem
Antes de ser servido o vinho precisa ser preparado. Como já vimos seu serviço
exige alguns cuidados e um deles é fazer com que o vinho atinja sua temperatura de
serviço. Apesar de os gostos hoje serem os mais diversos e a própria etiqueta
permitir que esses gostos sejam respeitados, ou seja, cada um toma seu vinho na
temperatura que acha mais agradável, existem alguns padrões que protegem as
propriedades de cada tipo de vinho, então, gostos particulares à parte. Veremos, a
seguir, as temperaturas ideais.
Os vinhos brancos, por sua acidez naturalmente mais alta, devem ser servidos
mais resfriados. Porém, não muito gelados, pois, os aromas ficam inibidos. Uma
temperatura ideal seria entre os 4 e 8ºC. Os vinhos rosados permitem uma
temperatura ideal mais alta, em torno de 7 a 9ºC. Já os tintos, dependendo de suas
Abrir a garrafa de vinho também requer alguns cuidados para não arruinar a
bebida e o primeiro deles é escolher o saca-rolhas adequado. O mais indicado é o
tipo “sommelier” que pode ser visto na foto ao lado.
Se você for o anfitrião, deve cheirar a rolha para verificar se o vinho está
saudável e pode ser servido. Sirva-se, em seguida, de um ou dois dedos e prove o
vinho antes de servir seus convidados. Se o vinho estiver bom, sirva então um a um
dos comensais, sempre sem encher o copo. O ideal é servir, no máximo, dois terços
da taça.
Nunca encoste o gargalo da garrafa na borda do copo que está servindo. Mas
também não afaste demais a garrafa da taça ou o vinho pode respingar na toalha da
mesa. Para evitar que o vinho pingue quando se termina de servir a taça, basta dar
uma leve girada na mesma ao retirá-la de perto do copo.
Quanto a essa prova, Real observa que “a prova do vinho pelo anfitrião é uma
demonstração inequívoca de interesse e respeito aos convivas. Nenhum vinho é
servido sem que o anfitrião se certifique antes de suas condições ideais.” Vinhos
tintos muito maduros precisam ser decantados antes de serem servidos. Decantar o
vinho consiste em despejá-lo da garrafa em um decantador: uma garrafa de vidro,
normalmente cristal, bem bojuda (como pode ser vista na foto a seguir). Esse
procedimento é feito para que vinhos armazenados por muito tempo possam
“respirar”, permitindo assim o desprendimento dos aromas. Além disso, a
decantação também permite que os sedimentos do fundo da garrafa não passem
para os copos.
Muita atenção ao processo de abertura dos espumantes: ele não deve ser
barulhento! Por mais incrível que isso possa parecer, não é chique nem prudente
“explodir” um espumante. Essa “explosão” desperdiça o precioso líquido e, também,
o gás carbônico que foi cuidadosamente resguardado em seu processo de
fabricação. O processo de abertura do espumante não necessita de um abridor
específico. Primeiramente, retira-se a cápsula cortando na parte já picotada com
essa finalidade. Em seguida, desenrola-se a gaiola girando o anel próprio para isso
e afrouxa-se a gaiola fazendo movimentos circulares. Força-se, então, a saída da
rolha, segurando a garrafa com uma mão e a rolha entre os dedos polegar e
indicador da outra.
Quanto aos vinhos, devem ser servidos de acordo com cada prato. Como vimos
os pratos se servem dos mais leves para os mais consistentes; assim a entrada
deverá ser uma salada, em seguida uma sopa leve, para depois se servir o prato
principal.
Bem, o vinho deve acompanhar esse mesmo trajeto. O vinho para acompanhar
a salada deve ser discreto e leve, já o vinho que acompanha uma sopa quente deve
ser mais expressivo e o que virá para o prato principal deve ser também “principal”.
Nunca se podem servir dois vinhos diferentes em um mesmo copo. Por isso, há
um copo para cada vinho. Conforme forem se passando as etapas da refeição, os
copos também vão sendo retirados junto com os respectivos pratos que
acompanharam.
Não se deixe levar por modismos no que diz respeito às taças de vinho. Elas
devem ser sempre de vidro e transparentes! Servir vinho em taças coloridas, por
mais bonitas que sejam, é uma enorme gafe, principalmente se você vai receber um
entendido de enologia, pois ele ficará decepcionado ao não poder enxergar a cor
correta do vinho que irá tomar.
Apresentações
Em situação de igualdade:
Quem toma a iniciativa de estender a mão e dizer "como vai", "como está" é a
pessoa mais importante, mais idosa ou a mulher.
O convidado
O lavabo deve ser deixado nas mesmas condições impecáveis que encontrou.
Não se deve insistir para que o convidado beba ou coma, quando não sente
vontade; ou que fique, quando deseja partir.
CAPÍTULO VIII
MEIO AMBIENTE
PRINCÍPIOS
a. Integrar agentes, ações e instrumentos na gestão ambiental no âmbito do
Exército Brasileiro.
b. Fortalecer os sistemas de ensino e de instrução militar na proteção e na
conservação do meio ambiente, por intermédio de:
1) ação de comando na manutenção do equilíbrio ecológico e da
sustentabilidade, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser
assegurado e protegido;
2) racionalização do uso do solo, subsolo, água, ar e recursos vegetais;
3) proteção da fauna brasileira;
4) racionalização do uso da energia;
5) preservação ambiental em áreas jurisdicionadas ao Exército ou empregadas
temporariamente;
6) controle de atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
7) incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais, assim como para a recuperação
ambiental e para o uso de fontes alternativas de energia;
8) acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
9) recuperação de áreas degradadas; e
10) educação ambiental nos diversos níveis de ensino do Exército.
Definição de Lixo
É importante que este destino seja adequado, ou seja: o lixo deve ser coletado,
tratado e disposto de forma a não poluir e degradar o meio ambiente e não gerar
impactos sobre a saúde humana. Para produzir todos os produtos de consumo, são
necessários recursos naturais tais como: água, energia e minerais, dentre outros.
Sabe-se que esses recursos são finitos, por isso as sociedades humanas têm que
assumir o compromisso de usá-los racionalmente para não comprometer a vida das
gerações futuras.
Todos nós produzimos lixo. Logo fazemos parte desse problema, mas também
precisamos fazer parte da solução. Como?
TIPOS DE COLETA
SECOS OU RECICLÁVEIS:
Metais: latas (de alimentos) de alumínio e aço; fios; arames; tampas de garrafa;
embalagens metálicas de congelados; pregos; tubos de cano e sucatas de metal;
grampos; clips.
9.1 DO OFICIAL-DE-DIA
a) Cmt U:
XVII - não consentir que praças presas conservem em seu poder objetos que
possam provocar lesão corporal ou danificar as prisões;
XVIII - conservar em seu poder, durante a noite e a partir das vinte e uma horas, as
chaves
XIX - passar ou fazer passar pelo Adj, quando não possa fazê-lo pessoalmente, as
revistas regulamentares, limitando-se a receber do Cmt SU a relação das faltas,
quando este desejar passar a revista à sua tropa, tudo fazendo constar da parte
diária;
XXVII - fazer registrar pelo Adj e assinar, no respectivo livro de partes, todas as
ocorrências havidas no serviço, inclusive saída ou entrada de tropa por motivo que
não seja de instrução ou de serviço normal;
pelo respectivo chefe ou mediante ordem escrita deste, com declaração do motivo;
XXXII - assistir ao recebimento de todo o material que entre no quartel fora das
horas de expediente, fazendo constar da parte diária, e, a qualquer hora, à
distribuição de víveres e forragem;
XXXVI - fiscalizar, auxiliado pelo seu Adj, a limpeza das dependências do quartel a
cargo do cabo da faxina; e
Art. 199. Quando julgar necessário, o Cmt U pode mandar escalar oficiais auxiliares
do Of Dia, com atribuições prescritas de acordo com a situação particular que tiver
aconselhado esta medida.
Art. 200. Quando o serviço for o de Fisc Dia, este tem todas as atribuições do Of Dia
durante a sua permanência no quartel, passando-as ao auxiliar durante sua
ausência, apenas se tornando responsável, daí em diante, pelos fatos para cuja
solução for solicitado pelo auxiliar.
Parágrafo único. Quando nas funções de Fisc Dia, o oficial pode pernoitar em sua
residência, devendo, entretanto, assistir à revista do recolher e à primeira refeição
das praças no dia seguinte, salvo quando existir oficial preso ou detido ou ordem
especial do Cmt U, casos em que pernoitará no quartel.
9.2 DO ADJUNTO
XII - fiscalizar os serviços das SU, na ausência dos respectivos Cmt ou de seus
substitutos eventuais;
XIII - receber, dos Sgt Dia SU, todas as praças da unidade que devam ser
recolhidas presas e apresentá-las ao Of Dia para o conveniente destino;
I - formar a guarda:
XVIII - conservar em seu poder, durante o dia, as chaves das prisões e das
diferentes entradas do quartel, entregando-as ao Of Dia às vinte e uma horas, com
exceção das chaves do portão principal;
estranho à unidade, bem como a dos oficiais e praças da própria unidade que,
aí não residindo, nela entrarem depois do toque de silêncio ou de encerramento do
expediente;
XXIV - somente permitir que as praças saiam do quartel nos horários previstos
ou quando munidas de competente autorização, verificando se estão corretamente
fardadas;
Art. 217. O Cb Gd é o auxiliar imediato do Cmt Gd, cujas ordens deve cumprir
com presteza e exatidão, sendo, ainda o seu substituto eventual em impedimentos
momentâneos, quando se tratar de Sgt, incumbindo-lhe:
4. no corpo da guarda, verificar se todas estão com suas armas travadas, não
carregadas e sem o carregador;
VII - não se afastar do corpo da guarda sem ordem ou licença do Cmt Gd,
salvo por motivo de serviço, deixando, nesse caso, um soldado como seu substituto
eventual;
Art. 220. A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo, por
lei, punido com severidade quem atentar contra a sua autoridade; por isso e pela
responsabilidade que lhe incumbe, o soldado investido de tão nobre função portar-
se-á com zelo, serenidade e energia, próprios à autoridade que lhe foi atribuída.
VIII - fazer parar qualquer pessoa, força ou viatura que pretenda entrar no
quartel, especialmente à noite, e chamar o militar encarregado da necessária
identificação;
c) se ainda o segundo comando não for cumprido, intimar pela terceira vez, e
tratando-se de indivíduo isolado, mantê-lo imobilizado à distância, apontando-lhe
sua arma carregada e com a baioneta armada, até que ele seja detido pelos
elementos da guarda que tiverem acorrido ao sinal de alarme;
§ 3o A sentinela coberta:
II - pode deslocar-se nas imediações de seu posto, se não houver prejuízo para
a segurança.
Art. 226. Quando a situação exigir, as guardas são reforçadas, geralmente para
o serviço à noite, com o estabelecimento de novos postos de sentinela e a
intensificação do serviço de ronda.
Parágrafo único. O aumento citado no caput deste artigo é realizado por meio
de um “reforço” em praças, correspondente às necessidades.
II - formam na Parada;
III - são apresentadas ao Of Dia, para o serviço, em horário definido pelo Cmt
U; e
I - as duas guardas dirigem-se para as portas das prisões que serão abertas
com as
III - de posse das ordens e instruções, o Cmt Gd que entra organiza seu
serviço (roteiro, ordens particulares a cada posto etc) e, em seguida, recebe a carga
do material que ficará sob sua guarda; e
substituição das sentinelas, pelo seu primeiro quarto, devendo a sentinela das
armas ser substituída por último.
Parágrafo único. Quando a guarda for comandada por oficial, este ordena ao
sargento Cmt Gd do quartel que comunique a sua chegada ao Of Dia, procedendo, a
seguir, como estabelece o presente artigo.
IV - auxiliar o Of Dia e o Adj em tudo o que diga respeito à boa execução dos
respectivos serviços, providenciando, particularmente, para que o armeiro da SU
esteja na reserva à hora prevista para a distribuição e o recolhimento do armamento
do pessoal de serviço;
Art. 208. Nas unidades em que os animais se achem distribuídos às SU, o Sgt
Dia tem mais os seguintes encargos:
I - verificar a limpeza e outros cuidados com os animais, bem como zelar pela
conservação das cavalariças ou do canil, de acordo com as regras estabelecidas e
ordens recebidas;
VII - impedir que qualquer animal da SU seja retirado das baias ou do canil sem
a autorização necessária, bem como anotar as quantidades de forragem recebidas
do seu antecessor e passadas ao seu sucessor; e
Art. 209. Nas unidades, cujas SU disponham de viaturas, o Sgt Dia tem, ainda,
os seguintes encargos:
a) o reabastecimento;
b) a leitura do odômetro;
9.9 DO CABO-DE-DIA
Art. 234. A Guarda da SU é constituída pelo Cb Dia, que é o seu Cmt, e pelos
soldados plantões, restringindo-se o serviço às dependências da SU acessíveis às
praças.
XII - fazer levantar, nos dias com expediente, as praças ao findar o toque de
alvorada, salvo ordem contrária;
XV - apresentar ao Sgt Dia SU, por ocasião das formaturas para o rancho, a
relação das praças que, por motivo de serviço, não possam comparecer ao rancho
na hora regulamentar; e
XVI - verificar, por ocasião das formaturas para o rancho, se todas as praças
em forma estão arranchadas, entregando ao Sgt Dia SU a relação dos faltosas sem
motivo justificado.
III - não permitir que as praças detidas no alojamento dele se afastem, salvo
por motivo de serviço e com ordem do Cb Dia;
VII - fazer levantar, nos dias com expediente, as praças ao findar o toque de
alvorada, coadjuvando a ação do Cb Dia;
XIII - não permitir conversa em voz alta, nem outra qualquer perturbação do
silêncio, depois do respectivo toque;
Art. 239. Os plantões são substituídos nas mesmas condições das sentinelas
da guarda do quartel, no que for cabível.
Da Guarda do Quartel
XVII - permitir a saída das praças, após a revista do recolher, somente das que
estejam autorizadas pelo Of Dia; e
Parágrafo único. Na execução dos serviços que lhes cabem, as guardas são
regidas pelas disposições regulamentares vigentes relativas ao assunto e instruções
especiais do Cmt U.
Art. 213. No corpo da guarda devem ser afixados quadros contendo relações
de material carga distribuído, os deveres gerais do pessoal da guarda e as ordens
particulares do Cmt U.
- Ministros de Estado;
(Fig 3)
O Cmt (Ch ou Dir) da OM e o oficial de dia se posicionarão com a frente voltada
para a direção de onde vem a autoridade. O Cmt (Ch ou Dir) a 3 passos após o
último soldado da guarda do quartel e o oficial de dia a um passo à esquerda e a um
passo à retaguarda do Cmt (Ch ou Dir) (Fig 3 e 4).
- o local onde esta mesma autoridade permanecerá, enquanto lhe for prestada
a continência da guarda do quartel;
- os locais dos Of Gen da cadeia de Cmdo e dos Cmt outras OM, sediadas no
mesmo aquartelamento, se for o caso;
(Fig 4)
(Fig 5)
Situações especiais
Quando uma ou mais autoridades entrarem numa OM para uma atividade social
(jantar ou palestra, por exemplo), o Cmt da OM, se autorizado pela autoridade
visitante, poderá constituir uma ala de militares, a ser posicionada no acesso à
entrada principal do salão ou auditório, a fim de recepcionar as autoridades
convidadas para o evento (Fig 6). Neste caso, em coordenação prévia entre a maior
(Fig 6)
(Fig 07)
Observações gerais
(Fonte: EB20-MF-10.107)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Objetividade – Para que seja útil, o conhecimento deve ter sua produção
orientada por objetivos claramente definidos. A atenção a esses objetivos, por sua
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Esta função de combate não inclui apenas o pessoal e os meios que a integram
de forma específica. Dela também fazem parte todos aqueles que realizam, em
determinado momento, de uma forma ou de outra, atividades próprias a ela. Todo
militar é, assim, um meio de obtenção de dados em potencial (ESS – conceito do
inglês “Every Soldier is a Sensor”).
Uma vez orientada, elabora seu esforço de obtenção de dados, que consiste na
conjugação, no tempo e no espaço, dos sensores especializados e não
especializados. A função de combate inteligência elabora e difunde respostas às
necessidades de inteligência levantadas durante o exame de situação. O
conhecimento elaborado é difundido, em seguida, por meio dos escalões
subordinados e superiores, para todos aqueles em operações.
GENERALIDADES
c) condução de reconhecimentos;
d) condução de vigilância;
FASES DA LUA:
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
a) Temperatura e umidade;
b) Nebulosidade;
d) Ventos;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Port no 161 – Inclui, para o segmento feminino, calça para composição nos
uniformes 2º A1 e 3º A.