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ESTATUTO DA ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA

IGREJA APOSTÓLICA TOQUE DE GLÓRIA


Leis 10.406/2002, 10.825/2003 e 11.127, de 28 de junho de 2005.

ARTIGO 1º - DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO.

A IGREJA APOSTÓLICA TOQUE DE GLÓRIA, é uma Organização Religiosa, neste estatuto designada,
simplesmente, como “Igreja”, fundada em data de 26 de Maio de 2021, com sede e foro à Rua Augusto
Trindade, 45, Jd. Florence 2, Campinas, Estado de São Paulo, constituída por tempo indeterminado, sem
fins econômicos, de caráter religioso, com a finalidade de levar a palavra e os ensinamentos de Deus a
todos os seres humanos, fundamentada nas Santas Escrituras, independente de classe social,
nacionalidade, sexo, raça, cor e crença religiosa.

ARTIGO 2º - SÃO PRERROGATIVAS DA IGREJA

A Igreja tem por finalidade

a) Promover reuniões e cultos a Deus, em espírito e em verdade, conforme Evangelho de João 4: 23


– 24;

b) Pregar e ensinar a Palavra de Deus, batizar os conversos em águas, por imersão, sempre em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em conformidade com os Evangelhos de Marcos 16: 16
– 17 e Mateus 28: 19;

c) Ensinar aos fiéis guardar e praticar a Doutrina Bíblica, em sua pureza e integridade;

d) Promover os princípios da fraternidade e do amor cristão;

e) Prestar assistência social, em primeira instância, aos membros carentes, não em pecúnia, exceto
na impossibilidade de prestá-la por outro modo;

f) Promover o crescimento espiritual de seus membros, na graça e conhecimento de nosso Senhor


Jesus Cristo, por meio de reuniões de ensinamento bíblico e literaturas periódicas.

ARTIGO 3º - DOS ORGÃOS ADMINISTRATIVOS DA IGREJA

São órgãos da Igreja:

a) Diretoria Executiva;

b) Conselho Fiscal.

ARTIGO 4º - DAS ASSEMBLÉIAS

A Assembleia Geral Deliberativa é o órgão máximo e soberano da Igreja, e será constituída pela
irmandade em pleno gozo de seus direitos. Reunir-se-á na segunda quinzena de janeiro, para tomar
conhecimento das ações da Diretoria Executiva e, extraordinariamente, quando devidamente convocada.
Funcionará em primeira convocação com a maioria absoluta de seus membros e, em segunda
convocação, meia hora após a primeira, com qualquer número de presentes, deliberando pela maioria
simples dos votos dos presentes, salvo nos casos previsto neste estatuto, tendo as seguintes
prerrogativas:

a) Fiscalizar os administradores da Igreja, na consecução de seus objetivos;

b) Eleger e destituir os membros da diretoria executiva e do conselho fiscal;

c) Aprovar o regimento interno que regulamente as diretrizes e os vários setores de atividades da Igreja;

d) Deliberar sobre a previsão orçamentária e a prestação de contas;

e) Analisar e definir o planejamento de trabalho do período seguinte;

f) Reformular os Estatutos;

g) Deliberar quanto à dissolução da Igreja;

h) Decidir em ultima instância.

Parágrafo Primeiro - As Assembleias Gerais poderão ser ordinárias ou extraordinárias, e serão


convocadas, pelo Presidente ou por 1/5 dos membros, mediante edital fixado na sede social da Igreja, com
antecedência mínima de 10 (dez) dias de sua realização, onde constará: local, dia, mês, ano, hora da
primeira e segunda chamada, ordem do dia, e o nome de quem a convocou;

Parágrafo Segundo - Quando a assembleia geral for convocada por 1/5 dos membros, deverá o
Presidente convocá-la no prazo de 3 (três) dias, contados da data entrega do requerimento, que deverá
ser encaminhado ao presidente através de notificação extrajudicial. Se o Presidente não convocar a
assembleia, aqueles que deliberam por sua realização, farão a convocação;

Parágrafo Terceiro - Serão tomadas por escrutínio secreto as deliberações que envolvam eleições da
diretoria e conselho fiscal e o julgamento dos atos da diretoria quanto à aplicação de penalidades.

ARTIGO 5º - DA IRMANDADE

A Igreja, contará com um número ilimitado de membros distinguido em três categorias:

a) Irmãos Fundadores: os que ajudaram na fundação da Igreja;

b) Irmãos Beneméritos: os que contribuem com donativos e doações;

c) Irmãos Dizimistas: os que contribuem com dízimos mensais.

ARTIGO 6º – DA ADMISSÃO DOS MEMBROS

A admissão dos membros se dará independente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor, desde
que aceite ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo, fundamentado nas Santas Escrituras, o Estatuto
Social e a Declaração de Fé da Igreja, a qual constitui anexa e parte deste estatuto, e no caso de menor
de dezoito anos, autorização dos pais ou responsáveis, devendo o membro interessado preencher ficha de
inscrição na secretaria da Igreja, que a submeterá à Diretoria Executiva e, uma vez aprovada, terá seu
nome, imediatamente, lançado no livro da irmandade, com indicação de seu número de matrícula e
categoria à qual pertence.

ARTIGO 7º – DA DEMISSÃO VOLUNTÁRIA DO MEMBRO

É direito dos membros afastarem-se da Igreja quando julgar necessário, comunicando sua vontade a
Diretoria Executiva.

ARTIGO 8º – DA EXCLUSÃO DO MEMBRO

A exclusão do membro se dará nas seguintes questões;

a) Desrespeito às Leis de Deus;

b) Desrespeito a este estatuto e regulamento interno da Igreja;

c) Desvio dos bons costumes;

d) Conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais.

Parágrafo Único - A perda da qualidade de membro será determinada pela Diretoria Executiva.

ARTIGO 9º - SÃO DEVERES DOS MEMBROS

a) Viver de acordo com a doutrina e prática da Palavra de Deus, honrando e propagando e Santo
Evangelho segundo as Escrituras Sagradas;

b) Zelar pelo bom nome da Igreja;

c) Defender o patrimônio e os interesses da Igreja;

d) Cumprir e fazer cumprir o regimento interno;

e) Comparecer por ocasião das eleições;

f) Votar por ocasião das eleições;

g) Contribuir em dia com o dizimo;

h) Denunciar qualquer irregularidade verificada dentro da Igreja, para que a Assembléia Geral tome
providencias;

i) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;

ARTIGO 10 - SÃO DIREITOS DOS MEMBROS

São direitos dos membros, quites com suas obrigações espirituais e com a tesouraria da Igreja:

a) Votar e ser votado em qualquer cargo da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal;

b) Gozar dos benefícios oferecidos pela Igreja na forma prevista neste Estatuto;

c) Recorrer á Assembleia Geral contra qualquer ato da Diretoria.


ARTIGO 11 - DAS APLICAÇÕES DAS PENAS

As penas serão aplicadas pela Diretoria e poderão constituir-se em;

a) Advertência por escrito;

b) Suspensão de 30 (trinta) dias até 02 (dois) anos;

c) Eliminação da irmandade.

Parágrafo Único - Ao acusado será assegurada prévia e ampla defesa, cabendo-lhe recurso à
Assembleia Geral.

ARTIGO 12 - DA DIRETORIA

A Diretoria Executiva da Igreja será composta por 05 (cinco) membros assim discriminados: Presidente,
Vice Presidente, Secretário, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro, e reunir-se-á ordinariamente a cada mês e
extraordinariamente quando houver convocação da maioria de seus membros.

ARTIGO 13 - COMPETE À DIRETORIA

a) Dirigir a Igreja de acordo com o presente estatuto e as Leis de Deus, administrar o patrimônio social,
promovendo o bem geral da irmandade;

b) Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto, e as demais decisões da Assembléia Geral;

c) Promover e incentivar a criação de comissões com a função de desenvolver cursos religiosos,


profissionalizantes e atividades culturais;

d) Representar e defender os interesses de seus fiéis;

e) Elaborar o orçamento anual;

f) Apresentar a Assembleia Geral na reunião anual o relatório de sua gestão, e prestar contas referentes
ao exercício anterior;

g) Admitir pedido admissão de membros;

h) Acatar pedido de demissão voluntária de membros.

i) Decidir sobre a exclusão de membros que descumprirem os itens do artigo 8 deste Estatuto.

Parágrafo único - As decisões da diretoria deverão ser tomadas por maioria dos votos, com participação
garantida da maioria simples dos seus membros, cabendo ao Presidente em caso de empate o voto de
Minerva.

ARTIGO 14 - COMPETE AO PRESIDENTE

a) Representar a Igreja ativa e passivamente, perante os Órgãos Públicos, Judiciais e Extrajudiciais,


inclusive em juízo ou fora dele, podendo delegar poderes e constituir advogados para o fim que julgar
necessário;
b) Convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

c) Convocar Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;

d) Juntamente com o tesoureiro abrir e manter contas bancárias, assinar cheques e documentos
contábeis;

e) Organizar um relatório contendo balanço do exercício financeiro e os principais eventos do ano


anterior, apresentando-o à Assembleia Geral Ordinária;

f) Contratar funcionários ou auxiliares especializados, fixando seus vencimentos, podendo licenciá-los,


suspendê-los ou demiti-los;

g) Apresentar a Assembleia Geral Extraordinária relatórios financeiros solicitados em caráter de urgência,


através de Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, por requerimento de 10% (dez por cento) dos fiéis, ou por dois membros do
Conselho Fiscal, que especificarão os motivos da convocação;

h) Criar departamentos patrimoniais, culturais, sociais, de saúde e outros que julgar necessários ao
cumprimento das finalidades sociais, nomeando e destituindo os respectivos responsáveis.

ARTIGO 15 - COMPETE AO VICE-PRESIDENTE

a) Substituir legalmente o Presidente em suas faltas e impedimentos e presidir comissões criadas pela
Diretoria Executiva;

b) Substituir o Secretário em suas faltas e impedimentos;

c) Substituir o Tesoureiro em suas faltas e impedimentos.

Parágrafo Único – Em caso de vacância, de qualquer um dos cargos acima referidos, caberá ao Vice
Presidente, acumular o cargo vago, até próxima eleição por parte da Assembleia Geral.

ARTIGO 16 - COMPETE AO SECRETÁRIO

a) Redigir e manter transcrição em dia das atas das Assembleias Gerais e das reuniões da Diretoria;

b) Redigir a correspondência da Igreja;

c) Manter e ter sob guarda o arquivo da Igreja;

d) Dirigir e supervisionar todo o trabalho da Secretária;

e) Dirigir o departamento social, promovendo o seu perfeito funcionamento e entrosamento, buscando


recursos financeiros, junto a Iniciativa Privada e Órgãos Municipais, Estaduais e Federais;

f) Elaborar, promover e executar os eventos socioculturais da Igreja;

g) Apresentar a Diretoria Executiva, quando solicitado pelo Presidente, relatório relativo ao seu
departamento.

ARTIGO 17 - COMPETE AOS TESOUREIROS


Manter em contas bancárias, juntamente com o presidente, os valores da Igreja, podendo aplicá-lo, ouvida
a diretoria;
a) Assinar com o Presidente, os cheques;
b) Efetuar pagamentos autorizados e recebimentos;
c) Supervisionar o trabalho da tesouraria e contabilidade;
d) Apresentar ao Conselho Fiscal, balancetes semestrais e balanço anual;
e) Fazer anualmente a relação dos bens da Associação, apresentando-a quando solicitado em
Assembleia Geral;
f) Apresentar a Diretoria Executiva, quando solicitado pelo Presidente, relatório relativo ao seu
departamento.
Parágrafo Único – Em caso de vacância, do cargo de 1º Tesoureiro, caberá ao 2º Tesoureiro,
acumular o cargo vago, até próxima eleição por parte da Assembleia Geral.

ARTIGO 18 - DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, que será composto por 03 (três membros), e tem como objetivo indelegável fiscalizar e
dar parecer sobre todos os atos da Diretoria da Igreja, e terá as seguintes atribuições;

a) Examinar os livros de escrituração da Igreja;

b) Opinar e dar pareceres sobre balanços e relatórios financeiro e contábil, submetendo-os a Assembléia
Geral Ordinária ou Extraordinária;

c) Requisitar ao Tesoureiro, a qualquer tempo, documentação comprobatória das operações econômico-


financeiras realizadas pela Igreja;

d) Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;

e) Convocar Extraordinariamente a Assembléia Geral da irmandade;

f) O Conselho Fiscal reunir-se-á anualmente na segunda quinzena de janeiro, em caráter ordinário e,


extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente da Igreja, pela maioria simples dos
membros ou pela maioria dos membros do próprio conselho fiscal.

ARTIGO 19 - DO MANDATO

As eleições para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal realizar-se-ão conjuntamente de dois em dois
anos, por chapa completa de candidatos apresentada à Assembléia Geral, podendo seus membros ser
reeleitos.

ARTIGO 20 - DA CONVOCAÇÃO

As eleições para a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal serão convocadas pelo Presidente da Diretoria
Executiva, mediante edital fixado na sede social da Igreja, com antecedência mínima de 10 (dez) dias do
término dos seus mandatos, onde constará: local, dia, mês, ano, hora da primeira e segunda chamada,
ordem do dia.
Parágrafo único - Pode ser eleito, todo membro maior de 18 (dezoito) anos, quites com suas
colaborações financeiras, assim como as obrigações espirituais, e estar inscrito na Igreja pelo menos 12
(doze) meses.

ARTIGO 21 - DA PERDA DO MANDATO


A perda da qualidade de membro da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal será determinada pela
Diretoria Executiva, sendo admissível somente havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento
disciplinar, quando ficar comprovado:

a) Malversação ou dilapidação do patrimônio social da Igreja;

b) Desrespeito as Leis de Deus;

c) Desrespeito a este estatuto e regulamento interno da Igreja;

d) Desvio dos bons costumes;

e) Conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais;

f) Abandono do cargo, assim considerada a ausência não justificada em 03 (três) reuniões ordinárias
consecutivas, sem expressa comunicação dos motivos da ausência, à secretaria da Igreja;

g) Aceitação de cargo ou função incompatível com o exercício do cargo que exerce na Igreja;

Parágrafo Primeiro – Definida a justa causa, o diretor ou conselheiro será comunicado, através de
notificação extrajudicial, dos fatos a ele imputados, para que apresente sua defesa prévia à Diretoria
Executiva, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da comunicação;

Parágrafo Segundo – Após o decurso do prazo descrito no parágrafo anterior, independentemente da


apresentação de defesa, a representação será submetida à Assembléia Geral Extraordinária, devidamente
convocada para esse fim, onde será garantido o amplo direito de defesa.

ARTIGO 22 - DA RENÚNCIA

Em caso renúncia de qualquer membro da diretoria ou conselho, o cargo será preenchido pelos suplentes
quando houver.

Parágrafo Primeiro – O pedido de renúncia se dará por escrito, devendo ser protocolado na Secretária da
Igreja; que no prazo de 60 (sessenta) dias no máximo, da data do protocolo, o submeterá a deliberação da
Assembléia Geral;

Parágrafo Segundo - Ocorrendo renúncia coletiva da Diretoria e Conselho Fiscal, qualquer dos fieis
poderá convocar a Assembléia Geral que elegerá uma comissão eleitoral de 06 (seis) membros, que
administrará a entidade, fará realizar novas eleições no prazo de 60 (sessenta) dias. Os membros eleitos
nestas condições complementarão o mandato dos renunciantes.
ARTIGO 23 - DA REMUNERAÇÃO

A Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal da Igreja, não perceberão nenhum tipo de remuneração de
qualquer espécie ou natureza pelas suas atividades exercidas na Igreja, exceto a título de ressarcimento
de custos originados com a própria condução das atividades desta Igreja, devidamente comprovados, e/ou
ajuda complementar de custeio para subsistência quando do exercício de atividade em tempo integral aos
interesses da Igreja Apostólica Toque de Glória.

ARTIGO 24 - DA RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS

Os membros, mesmo que investidos na condição de diretores e conselheiros, não respondem, nem
mesmo subsidiariamente, pelos encargos e obrigações sociais da Associação.

ARTIGO 25 - DO PATRIMÔNIO

O patrimônio da Igreja será constituído:

a) Dos dízimos e ofertas dos membros;

b) Das doações, legados, bens e valores adquiridos e suas possíveis rendas, e, arrecadação feita pela
Igreja, através de festas e outros eventos, desde que revertidos totalmente em beneficio da Igreja;

c) Dos aluguéis de imóveis e juros de títulos ou depósitos;

ARTIGO 26 - DA VENDA

Os bens imóveis e móveis poderão ser vendidos mediante prévia autorização de Assembléia Geral
especialmente convocada para este fim, e o valor apurado, ser totalmente revertido ao patrimônio da
Igreja.

ARTIGO 27 - DA REFORMA ESTATUTÁRIA

O presente Estatuto poderá ser reformado no tocante à administração, no todo ou em parte, a qualquer
tempo, por deliberação da Assembléia Geral, especialmente convocada para este fim, composta pela
irmandade quites com dizimo e suas obrigações espirituais, não podendo ela deliberar sem voto concorde
de dois terços dos presentes, sendo em primeira chamada, com a maioria absoluta da irmandade e em
segunda chamada, uma hora após a primeira, com qualquer número.

ARTIGO 28 - DA DISSOLUÇÃO

A Igreja, poderá ser dissolvida a qualquer tempo, uma vez constatada a impossibilidade de sua
sobrevivência, face ao desvirtuamento de suas finalidades religiosas, ou incapacidade por carência de
recursos financeiros e humanos, por deliberação da Assembléia Geral, especialmente convocada para
este fim, composta pela irmandade quites com o dizimo suas obrigações e espirituais, não podendo ela
deliberar sem voto concorde de dois terços dos irmãos presentes, sendo em primeira chamada, com a
maioria absoluta da irmandade e em segunda chamada, uma hora após a primeira, com 1/3 (um terço) da
irmandade.
Parágrafo único - Em caso de dissolução social da Igreja, liquidado o passivo, os bens remanescentes,
serão destinados à outra entidade religiosa congênere, com personalidade jurídica comprovada, com sede
e atividade preponderante nesta cidade.

ARTIGO 29 - DO EXERCÍCIO SOCIAL

O exercício social terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as


demonstrações financeiras da Igreja, de conformidade com as disposições legais.

ARTIGO 30 - DOS COMPROMISSOS DA ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA

A Igreja se dedicara às suas atividades através de seus administradores e fieis, e adotará práticas de
gestão administrativas, suficientes a coibir a obtenção de forma individual ou coletiva de benefícios ou
vantagens, lícitas ou ilícitas de qualquer forma, ou em decorrência da participação nos processos
decisórios.

ARTIGO 31 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

A Igreja, não distribui lucros, bonificações ou vantagens a administradores, membros, mantenedores, sob
nenhuma forma ou pretexto, e sua renda será aplicada na Igreja, em beneficio da irmandade, no território
nacional.

ARTIGO 32 - DAS OMISSÕES

Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Diretoria Executiva e referendados pela
Assembleia Geral.
ANEXO I - DECLARAÇÃO DE FÉ

I. Cremos na existência de um único Deus eterno, pessoal, inteligente e espiritual, eternamente


existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
II. Cremos na soberania e sabedoria de Deus na criação e sustento do universo, na providência, na
revelação e na redenção.
III. Cremos no Senhor Jesus Cristo como Filho Unigénito e coexistente com o Pai, na Sua encarnação
humana, no Seu nascimento virginal, na sua vida sem pecado, nos seus milagres divinos, no Seu
sacrifício redentor, na Sua ressurreição e ascensão corporal, na Sua mediação junto de Deus, na
Sua segunda vinda pessoal, visível e em Poder e Glória.
IV. Cremos no Espírito Santo, Sua personalidade, divindade e atividade, que opera a conversão e
regeneração do pecador e lhe concede poder para testemunhar do Evangelho e exercitar dons.
V. Cremos na inspiração divina e total das Escrituras Sagradas, na Sua suprema autoridade como
única e suficiente regra em matéria de fé e de conduta e que não existe qualquer erro ou engano
em tudo o que ela declara.
VI. Cremos que o homem foi criado por Deus à Sua imagem, que pecou em Adão, que caiu do seu
primitivo estado de santidade por transgressão voluntária e que é atualmente um pecador por
natureza e escolha, estando, por isso, sob a condenação de Deus.
VII. Cremos na salvação e justificação do pecador pelo sacrifício expiatório de Jesus Cristo, que se
adquire pela fé nele, como uma graça de Deus, independente do mérito humano, de boas obras ou
de cerimonias.
VIII. Cremos na imortalidade da alma, na ressurreição corporal de todos os mortos, no juízo final do
mundo pelo Senhor Jesus Cristo, na eterna bem-aventurança dos cristãos e na eterna condenação
dos não crentes.
IX. Cremos que a Igreja é o corpo universal e espiritual de Cristo, cuja cabeça é Ele, com missão de
pregar o Evangelho no mundo inteiro e que, na sua expressão local, ela é um corpo vivo, uma
comunhão de crentes congregados para a sua edificação, adoração e proclamação do Evangelho.
Cremos também que Cristo conferiu à sua Igreja, com caráter de permanência, duas ordenanças: o
Batismo e a Ceia do Senhor.
X. Cremos que é dever de todas as igrejas locais e de cada cristão em particular esforçarem-se por
fazer discípulos em todas as nações e proclamarem a toda a criatura a grande salvação de Deus.
XI. Cremos que é dever de todo o cristão servir a Deus em boa mordomia, promover a paz entre todos
os homens e a cooperação entre as igrejas e os irmãos, tendo em vista a concretização dos
grandes objetivos do Reino de Deus.

Campinas, 26 de Maio de 2021.

Presidente: __________________________________________

Pastor Thiago Theodoro de Lima

Advogada: __________________________________________
Dra. Siomara Faustino Faria OABSP No 263.525

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