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MANUAL DOUTRINÁRIO

Ministério Apostólico Toque de Glória

Da Denominação

Art. 1 – A Organização Religiosa assim constituída denomina-se Ministério Apostólico Toque


de Glória, fundada em 11 de Abril de 2020, com sede e foro à Rua Ceará, 347, Bairro Fundação
da Casa Popular, Campinas, Estado de São Paulo, e tem duração indeterminada, sem fins
econômicos, podendo manter congregações, pontos de pregação ou missões em qualquer
parte do território nacional, sendo regida institucionalmente da forma que se segue:

Da Missão

Art. 2 – A missão do Ministério Apostólico Toque de Glória é participar da Ação Salvadora de


Deus que abrange a toda humanidade, sem distinção de cor, raça, sexo, classe social, idade ou
nacionalidade.

Parágrafo Primeiro: A Igreja cumpre sua missão principalmente através da Pregação da Bíblia
Sagrada, da prática da oração e busca da presença de Deus, e da realização de reuniões
públicas.

Parágrafo Segundo: As reuniões públicas não estão restritas a templos ou casas de culto, mas
poderão ser realizadas onde for necessário para cumprimento da missão, respeitando os
limites impostos pelas autoridades competentes e o sossego dos alheios.

Das Doutrinas

Art. 3 – O Ministério Apostólico Toque de Glória fundamenta suas crenças na Bíblia Sagrada
como eixo central da experiência cristã, sendo esta a fonte de toda Fé e Prática no nosso meio.

I - Como ferramentas norteadoras da nossa compreensão e interpretação bíblicas estão: o


testemunho histórico do cristianismo; a experiência pessoal cristã; e a razão e inteligência
humanas como capacidade concedida por Deus para o entendimento da Revelação.

II – Como base teológica doutrinária professamos 12 artigos de religião:

1. Da suficiência das Santas Escrituras.


Cremos na plenitude das Escrituras expostas na Bíblia para aquilo que diz respeito à redenção
do ser humano, sendo esta instrumento de Fé e Prática para caminhada do nosso
ministério.

2. Da pessoa de Deus
Cremos em um Deus que é Santo e incorruptível, que se revelou à humanidade na forma do
Pai, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Na forma do Filho, que se encarnou,
viveu, morreu e ressuscitou para nos salvar dos nossos pecados e podermos herdar a
Vida Eterna. E na forma do Espírito Santo, que dá vida, força e poder aos fiéis e
testifica a respeito do Pai e do Filho. Cremos na plena divindade do Pai, Filho e Espírito
Santo, não havendo hierarquia entre eles, formando uma Trindade perfeita e ajustada
na forma como se revela, sendo contudo um só Deus.

3. Do Batismo

O Batismo deve ser feito em água, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sendo
praticado nas formas de imersão, derramamento ou aspersão, embora mais
comumente a Igreja pratique o Batismo por Imersão, orientando outras formas apenas
àqueles que não tem condições por problemas de saúde ou necessidade local, como
descreve a Didaque1. Os recém-nascidos não devem receber Batismo, mas são
apresentadas para consagração com a eleição de duas ou mais testemunhas. As
crianças com menos de 10 anos só poderão ser batizadas mediante aprovação do
Conselho Local e provas do entendimento da mesma com compromisso dos pais ou
responsáveis. O Batismo não deve ser ministrado por pessoas não autorizadas pelo
Conselho Geral do Ministério Apostólico Toque de Glória, a menos em caso de risco de
morte iminente justificada por escrito posteriormente.

4. Da Santa Ceia

A Ceia é meio de renovação da Graça em nossas vidas e o cristão deve participar dele
quantas vezes for possível a este. Os elementos da Ceia espiritualmente se tornam em
Corpo e Sangue do Senhor Jesus, sendo Pão e Vinho materiais, mas Corpo e Sangue no
valor espiritual. A Ceia é mais do que um símbolo ou ato profético, ela permite que
elementos naturais recebam graça espiritual que é transmitida aos crentes. Por isso os
elementos da Ceia devem priorizar o Suco de Uva puro e concentrado, sem adição de
água ou açúcar industrializados e o Pão Asmo, sem adição de temperos ou
condimentos. Não utilizamos Vinho com teor alcoólico, pois entendemos que pode
haver incentivo ao vício para alguns irmãos e o mais importante no elemento da Ceia
não é o teor alcoólico, mas o produto da vinha. As crianças podem participar da mesa
do Senhor juntamente com os pais, pois assim o era nas refeições comuns na Igreja
Primitiva.

5. Dos outros meios de graça.

Cremos que meios de graça necessários a Fé cotidiana são apenas dois, Batismo e
Santa Ceia. Os demais como Unção com Óleo, Confissão, Aspersão com água em
pessoas ou locais, entre outros costumes apostólicos não são instituições diretas dadas
por Jesus, por isso não são essenciais ao cristianismo, no entanto, não descartamos a
validade de tais costumes, nem pelo Novo Testamento, nem pela Tradição da Fé
Cristã.
6. Da Unção com Óleo.
Biblicamente no Novo Testamento, a unção se aplica unicamente em enfermos,
podendo estes ser divididos em enfermos físicos, emocionais e espirituais. Também
como apropriação da simbologia do Antigo Testamento, o Óleo pode ser utilizado para
ungir locais e objetos dedicando-os para o Senhor, além de poder ser utilizado nos
casos de libertação. A simbologia da unção ajuda no liberar da Fé podendo haver uma
unção especifica com um óleo especifico para cada situação seguindo a simbologia
bíblica.

7. Dos Dons Espirituais


O Ministério Apostólico Toque de Glória reconhece, crê e incentiva a prática do
ministério do Espírito Santo na vida do cristão através dos dons ou manifestações
espirituais. Entendemos que tais dons são de caráter totalmente sobrenatural, não
cabendo em a nós regrá-los além do que as Escrituras determinam em três fatores:
I - No que concerne a decência e ordem no culto.
a- O Espírito Santo jamais atrapalhará a realização do culto de Deus, nem a
pregação de sua Santa Palavra.
b- A manifestação espiritual deve ser para edificação e trazer paz sobre a
Igreja.
II – O Poder do Convencimento.
a- Quando Deus atua não existe dúvida ou confusão.
b- A manifestação é precedida por uma confirmação interna ao coração.
c- Duas ou três testemunhas podem julgar se necessário.
III – O retorno as Escrituras Sagradas.
a- Toda manifestação espiritual deve encontrar apoio na Bíblia e na História
da Igreja.
b- Manifestações especiais que sejam de difícil retorno às páginas do Livro
Sagrado podem acontecer, no entanto devem ser tidas como casos
extraordinários da ação de Deus e nunca incentivadas como parte do culto
ou rotina.

8. Da Cura Divina

Dentro dos dons do Espírito, a Cura Divina é Bíblica e possível nos dias de hoje. Como
cristãos apostólicos, afirmamos que Deus cura por meios ordinários e extraordinários.
Portanto, ao afirmarmos crer na Cura Divina não o fazemos desmerecendo o trabalho
dos médicos, nem o efeito dos remédios, resultado de pesquisa científica séria e
competente, mas sim assumimos o poder miraculoso do nosso Deus acima de todas as
enfermidades, desejando curar a todos, principalmente aqueles casos onde os
recursos humanos se esgotam ou em locais onde são escassos.

9. Da Justificação e Novo Nascimento

Cremos que a graça de Deus age previamente no mundo todo e é direcionada a todas
às pessoas em toda parte. Esta ação prévia da Graça permite ao ser humano, que teve
sua razão esclarecida pontualmente a respeito da Fé, fazer uma opção voluntária pelo
projeto de Deus, sendo convencido da bondade de Deus e seu projeto de amor. No
entanto, após esta decisão, o Espírito Santo deseja iniciar uma transformação
completa no individuo chamada justificação e novo nascimento, ambos eventos são
espirituais e dependem da busca e desejo do individuo em buscá-los. A justificação é
precedida de profunda convicção de pecado, seguida de alívio e certeza do perdão.
Não se alcança por obras, mas é adquirida totalmente pela Fé na obra redentora de
Cristo.

10. Dos gêneros masculino e feminino a serviço do Senhor.

Cremos no ministério da forma como foi instituído no Novo Testamento. No entanto,


entendemos a necessidade de leitura do texto dentro do nosso contexto e afirmamos
a possibilidade do ministério clérigo feminino ao lado do cônjuge também clérigo,
ambos sob uma mesma missão e destino espiritual.

11. Da Igreja

A Igreja visível de Cristo é uma congregação de fiéis na qual se prega a pura Palavra de
Deus e se ministram devidamente os meios de graça, com todas as coisas a eles
necessárias, conforme a instituição de Cristo.

12. Da volta de Jesus Cristo


Cremos na iminência da volta de Jesus ao mundo. Reconhecemos a diversidade de
interpretações bíblicas a este respeito, no entanto a essência comum a todas elas é:
Jesus voltará.

Dos Costumes

Art. 4 – A Ministério Apostólico Toque de Glória tem por costume:

I. Desviar-se de toda aparência do mal;


II. Praticar somente aquilo que é bom e possui louvor diante de Deus e dos homens.
III. Atender a vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas;

Parágrafo Único: Diante disso espera-se que seus membros sejam:

a) Abstêmios do Álcool como Bebida;


b) Empenhados no combate aos vícios e males sociais;
c) Não participantes de jogos ou atividades que envolvam “sorte ou azar”.
d) Fieis nos Dízimos e nas Ofertas;
e) Cordiais nas relações de uns para com os outros;
f) Não dados a disputas nem a polêmicas;
g) Abençoadores de todos e todas, principalmente dos domésticos da Fé;
h) Não caluniadores;
i) Vigorosos na Oração, Jejum e práticas de cultivo espiritual;
j) Conhecedores da Bíblia;
k) Tolerantes e não impositivos;
l) Evangelistas apaixonados;

Do Governo

Art. 5 – A forma de governo no Ministério Apostólico Toque de Glória é central e apostólica e


seu sistema é firmado na conexidade das suas igrejas e congregações com a Sede Nacional de
onde são promulgados e deliberados os conselhos que norteiam a caminhada da
denominação.

Parágrafo Primeiro: O Apostolado da Igreja está firmado na ação da Graça de Deus em sua
eleição incondicional, At 9:15; Nos sinais que atestam a evidência bíblica do apostolado, 2
Coríntios 12:12; E no reconhecimento de grande parte do Corpo de Cristo da atualidade sobre
este encargo, mesmo que de maneira especial, nos dias de hoje.

Parágrafo Segundo: O ministério apostólico é o chamado daquele que planta igrejas.


Entendemos que ao declararmos a atualidade do ministério apostólico na contemporaneidade
assumimos uma crise com alguns setores do cristianismo evangélico, principalmente o ramo
mais histórico da Igreja, no entanto não o fazemos com pressuposto de inerrancia ou
infalibilidade como o faz o Catolicismo Romano e Ortodoxo, uma vez que nem mesmo os
primeiros apóstolos que viveram ao lado de Jesus chamaram para si estas prerrogativas, mas o
fazemos como elemento facilitador do entendimento da hierarquia eclesiástica e também
catalisador missionário na sociedade atual.

Da Administração

Art. 6 – A Administração nacional da Igreja compete à diretoria geral, escolhida como cargo de
confiança do Apóstolo que neste ato recebe o nome de COGEMA (Conselho Geral Missionário
e Administrativo) sendo este formado pelo Apóstolo e esposa e demais Bispos, bispas,
pastores e pastoras por ele convocados.

Parágrafo Primeiro: O COGEMA se reunirá quinzenalmente com o Apóstolo, salvo orientação


diversa, para fortalecimento espiritual, acompanhamento cristão, e orientações sobre a
caminhada cristã do Ministério Apostólico Toque de Glória.

Parágrafo Segundo:

Art. 7 – A Administração regional da Igreja compete a diretoria regional, escolhida por cada
Bispo responsável por uma regional que neste ato recebe o nome de COREMA (Conselho
Regional Missionário e Administrativo) sendo este formado pelo Apóstolo e esposa, Bispos e
bispa regional e pastores e pastoras convocados pelo responsável regional.

Parágrafo Único: O COREMA se reunirá quinzenalmente com o Bispo Regional, salvo


orientação diversa, para fortalecimento espiritual, acompanhamento cristão, e orientações
sobre a caminhada cristã do Ministério Apostólico Toque de Glória.
Art. 8 – A Administração Local da Igreja compete à diretoria local, escolhida por cada pastor
responsável por uma igreja que neste ato recebe o nome de Conselho Local (Conselho Local
Missionário e Administrativo) sendo este formado pelo Apóstolo e esposa, Bispos e bispa
regional, pastor e pastora local e líderes dos ministérios que atuam na comunidade local.

Parágrafo Único: O CONSELHO LOCAL se reunirá quinzenalmente com o Pastor Local, salvo
orientação diversa, para fortalecimento espiritual, acompanhamento cristão, e orientações
sobre a caminhada cristã do Ministério Apostólico Toque de Glória.

Dos Ministérios

Art. 9 – A Ministério Apostólico Toque de Glória atua dentro da estrutura de dons e


ministérios, acreditando no chamado do leigo e leiga para realização da missão. Por isso,
capacita, desafia e reconhece os dons na vida da Igreja nos seguintes ministérios dentro da
Igreja Local:

-Adoração e Louvor com música, danças e arte. Este ministério compreende toda atividade
relacionada à música na vida da igreja e é composto de um/a líder que deverá coordenar os
trabalhos de ensaios e escalas do grupo, bem como realizar teste de aptidão para ingresso no
ministério. Havendo grupo de dança e coreografia este deverá trabalhar em subordinação ao
líder do ministério de Adoração, podendo a critério deste ser levantado/a um subcoordenador
para esta função específica.

-Oração e Intercessão. Este ministério compreende todo apoio em oração a liderança local,
regional e nacional e principalmente escala de oração pela igreja local. O ministério de Oração
e Intercessão tem como meta em todas as Igrejas Apostólicas Verbo Vivo de Deus atingir o
alvo de 24 horas ininterruptas de oração em escala em caráter permanente, pois a minha casa
será chamada CASA DE ORAÇÃO, diz do Senhor.

-Ação Social e Visitação. Este ministério deve andar a frente do pastor/a na detecção das
necessidades sociais dos membros da comunidade local. Cada Igreja Local é desafiada a
implementar no mínimo 1(um) programa efetivo de ação social com cunha assistencialista
(Cesta Básica) e no mínimo 1(um) de cunho capacitativo (cursos profissionalizantes, reunião
para orientação de empresários, etc)

-Discipulado e Acompanhamento Cristão. Este ministério compreende toda e qualquer


atividade relacionada à Educação Cristã na Igreja, seja através dos grupos de discipulado,
pastoreio de acompanhamento, campanhas nos lares, entre outras dinâmicas existentes e que
possam surgir;

-Acolhimento e Consolidação;

-Evangelismo;

-Comunicação;

Dos membros, admissão e desligamento


Art. 10º A membresia do Ministério Apostólico Toque de Glória é constituída de pessoas que
professam a sua fé em Jesus Cristo, como Único Salvador e Senhor, aceitam as doutrinas
bíblicas por ela defendidas e ensinadas, praticam em suas palavras e atos os princípios morais
extraídos da Bíblia Sagrada, procuram viver de forma santa e irrepreensível diante do mundo e
prometem cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, seu Regimento Interno e demais
normas da Igreja.

Art. 11º São considerados membros da Igreja as pessoas recebidas como se segue:

I - Batismo dos candidatos previamente aprovados precedido de pública profissão de fé;

II - Transferência por carta de membros de outras igrejas da mesma fé e ordem;

III - Reconciliação, devidamente solicitada, de pessoas afastadas do rol desta Igreja ou


comprovadamente afastados de outras igrejas;

Art. 12º Perderá a condição de membro da Igreja aquele que for desligado, por decisão do
Conselho Local, nas seguintes hipóteses:

I – ter solicitado de forma verbal, com duas ou três testemunhas ou por escrito seu
desligamento;

II – ter sabidamente assumido votos de compromisso em outra igreja;

III – ter-se ausentado dos cultos e deixado de participar das atividades eclesiásticas, por tempo
julgado suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e pela obra que
realiza;

IV – estar defendendo e professando doutrinas ou práticas que contrariem os Artigos de


Religião bem como este Estatuto;

V – ter infringido os princípios éticos, morais e da boa conduta defendidos pela Igreja, com
fundamento na Bíblia Sagrada.

§ 1 ° - O Conselho Local deliberará sobre o desligamento de qualquer membro, mediante


parecer, devidamente fundamentado, de uma Comissão Especial por ela eleita, à exceção do
inciso I deste artigo.

§ 2° - Quando, de qualquer modo, o membro da Igreja se julgar injustiçado, terá amplo direito
de defesa.

§ 3° - Sob qualquer alegação, nenhum direito poderá ser reivindicado por aquele que deixar de
ser membro da Igreja.

Dos direitos e deveres dos membros

Art. 13º São direitos dos membros:


I - participar das atividades da Igreja, tais como cultos, celebrações, eventos, reuniões de
oração, estudo bíblico e ação social;

II - receber assistência espiritual;

III- Participar da Santa Ceia e Batismo, de acordo com os Artigos de Religião expostos no Artigo
3.

Art. 14º São deveres dos membros:

I - manter uma conduta compatível com os princípios espirituais, éticos e morais, de acordo
com os ensinamentos da Bíblia Sagrada;

II - exercitar os dons e talentos de que são dotados;

III - contribuir financeiramente, com dízimos e ofertas para o sustento dos trabalhos da Igreja,
para a manutenção de suas atividades e o sustento de seus obreiros e para que a Igreja atinja
seus objetivos e cumpra a sua missão sem que tal ato se constitua para ele uma obrigação
formal, mas sim, um dever moral e espiritual diante de Deus;

IV - zelar pelo patrimônio da Igreja, representado pelos equipamentos, móveis, utensílios,


veículos, prédios e benfeitorias.

V - exercer com zelo e dedicação os cargos ou funções para os quais forem eleitos;

VI - observar o presente estatuto e decisões dos órgãos administrativos e eclesiásticos nele


previstos, zelando por seu cumprimento.

Do ministério pastoral

Art. 15 – O ministério pastoral é serviço de caráter especial desenvolvido por pessoa


comprovadamente apta para este encargo na Igreja.

I- A aptidão para o ministério pastoral deverá ser comprovada dentro do período de


orientação vocacional junto ao Apóstolo ou Bispo Regional onde serão oferecidas
atividades de cunho Administrativo, Teológico, Missionário e Social as quais
deverão ser desenvolvidas pelo candidato dentro do período de 1(um) ano.
II- Sendo considerado apto, o candidato deverá continuar seus estudos teológicos em
instituição previamente aprovada e indicada pelo Conselho Geral.
III- Após este período, ou mesmo antes, a critério da necessidade da obra, o
candidato entra em disponibilidade podendo ser chamado conforme a demanda
do envio.

Do ministério episcopal local

Art. 16 – O ministério episcopal é função especial de caráter meritório, sendo que o pastor que
gerar crescimento quantitativo e qualitativo na Igreja Local por ele coordenada e através do
seu Conselho Local desejar alcançar outras localidades, estabelecendo pontos missionários,
previamente aprovados como meta pelo Conselho Geral, separará juntamente com o
Apóstolo, para atender estas novas comunidades, um pastor. Sendo assim, a partir deste
momento, o responsável pela Igreja-Mãe receberá o Título de Bispo Local, juntamente com
sua esposa, e sua administração receberá a designação de Igreja-Sede.

I- A aptidão para o ministério episcopal local deverá ser comprovada junto ao


Apóstolo ou Bispo Regional através de exame da Ordem Episcopal, nos quais o
candidato será avaliado teologicamente e emocionalmente.
II- O candidato a bispo não poderá ter restrições de cunho financeiro junto aos
órgãos competentes, jurídico ou qualquer impedimento que ateste contra a boa
fama do seu nome diante da sociedade.
III- O candidato a bispo casado deverá apresentar-se juntamente com sua esposa para
exame, sendo esta também participante das condições impostas nos parágrafos I e
II deste artigo.

Do ministério episcopal distrital

Art. 17 – O ministério episcopal distrital é função especial de caráter meritório, sendo que o
bispo local que gerar crescimento quantitativo e qualitativo nas Igrejas Locais por ele
coordenadas e tiver sob sua jurisdição no mínimo 3 (três) pontos missionários que alcançaram
a condição de igreja autônoma, previamente aprovados nesta condição pelo Conselho Geral,
receberá o Título de Bispo Distrital, juntamente com sua esposa, e sua administração receberá
a designação de distrito.

I- A aptidão para o ministério episcopal distrital deverá ser comprovada junto ao


Apóstolo ou Bispo Regional através de exame da Ordem Episcopal, nos quais o
candidato será avaliado teologicamente e emocionalmente.
II- O candidato a bispo não poderá ter restrições de cunho financeiro junto aos
órgãos competentes, jurídico ou qualquer impedimento que ateste contra a boa
fama do seu nome diante da sociedade.
III- O candidato a bispo casado deverá apresentar-se juntamente com sua esposa para
exame, sendo esta também participante das condições impostas nos parágrafos I e
II deste artigo.

Do ministério apostólico

Art. 18 – O ministério apostólico é função meritória atribuída a uma só pessoa dentro da Igreja
Apostólica Verbo Vivo e diz respeito ao Bispo Presidente, sendo este que preside a igreja e
responde por ela a nível administrativo e eclesiástico em todo território nacional e onde mais
se estabelecer. Assume as funções de Apóstolo, aquele que encontrando vaga na função, mais
se destacar como Bispo Regional em abrangência ministerial, influência dentro da
denominação e quantidade de membros ligados à sua supervisão, sendo este ultimo fator o
menos relevante.

I- A função de Apóstolo é reconhecidamente um Dom de Deus e não há unção para


apóstolo na igreja, sendo este ministério recebido diretamente de Deus e
reconhecido por convenções internacionais de apóstolos.
II- O Apóstolo deve ser dotado de uma visão de plantação de igrejas.
III- Os sinais do Apostolado são os sinais e maravilhas operados por mão deste.
IV- A função de Apóstolo se torna vaga ao falecimento ou renúncia do cargo pelo
atual.

Dos deveres pastorais

Art. 19 – O pastor é membro do Conselho Regional Missionário e Administrativo juntamente


com sua esposa, que receberá ex-oficio o Título de Pastora e devem seguir seu ministério sob o
poder e ação do Espírito Santo.

Parágrafo Primeiro: É dever do pastor.

a) Exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja sob sua jurisdição, velando


atentamente pela fé e comportamento dos crentes, de modo que não negligenciem os seus
privilégios e deveres;

b) Admitir, disciplinar, transferir e desligar membros;

c) Encaminhar processo para candidatos ao ministério pastoral.

d) Encaminhar o processo de escolha, admissão e exoneração de pastores.

e) Consagrar, ordenar, instalar e dar posse aos ministros e coordenadores sob sua
jurisdição.

f) Supervisionar, orientar o trabalho dos ministérios, equipes e departamentos.

g) Exigir que os oficiais e funcionários sob sua direção cumpram fielmente suas obrigações.

h) Organizar e manter em boa ordem os arquivos, registros e estatística da Igreja.

i) Organizar e manter em dia o rol de membros da Igreja.

j) Apresentar anualmente à Igreja relatório das suas atividades, acompanhado das


respectivas estatísticas.

k) Resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação da consciência cristã.

l) Prestar conta as autoridades superiores das práticas litúrgicas e administrativas em


conexidade com o âmbito nacional do Ministério Apostólico Toque de Glória.

Art. 20 – O apostolado é a dinâmica de pastoreio do Corpo Espiritual e Administrativo do


Ministério Apostólico Toque de Glória. O apóstolo é membro presidente do Conselho Geral
Missionário e Administrativo juntamente com sua esposa, que exerce a função de Vice-
Presidente e recebe ex-oficio o Título de Bispa e devem seguir seu ministério sob o poder e
ação do Espírito Santo.

Parágrafo Primeiro: É dever do ministério apostólico.


a) Representar a Igreja ativa, passiva, judicial e extra-judicalmente;

b) Convocar o Conselho Geral Missionário e Administrativo para suas reuniões conciliares.

c) Zelar pelo bom funcionamento da Igreja e o cumprimento de seus propósitos.

d) Supervisionar as atividades de cada um dos membros da Diretoria.

e) Cumprir e fazer cumprir os artigos, parágrafos e alíneas destes estatutos.

f) Prestar assistência espiritual aos bispos, bispas, pastores, pastoras e demais líderes
sob seu acompanhamento direto.

Art. 21 – Ao Vice-Presidente compete:

a) Substituir o Presidente na sua falta ou impedimento;

b) Auxiliar o Presidente no que for necessário.

Das funções administrativas

Art. 22 – Ao Primeiro Secretário compete:

a) Redigir as atas dos Concílios;

b) Redigir as atas do Conselho Local da Igreja.

c) Organizar e manter os arquivos da Igreja, Rol de Membros e Correspondências.

d) Assinar com o Presidente, quando for necessário, as correspondências e notas oficiais.

Art. 23 – Ao Segundo Secretário compete:

a) Substituir o Primeiro Secretário na sua ausência;

b) Ajudar o Primeiro Secretário na organização do Rol de Membros e na execução das


decisões do Conselho Local.

Art. 24 – Ao Tesoureiro compete:

a) Depositar em conta bancária da Igreja todos os recursos financeiros da Igreja.

b) Administrar conta bancária, entradas e saídas, livros de caixa, movimentos financeiros e


demais funções concernentes à contabilidade da Igreja, registrando em livro de caixa todo o
movimento financeiro da Igreja.

c) Apresentar à Comissão de Exame de Contas balancetes trimestrais e ainda no final do ano


um balancete anual da tesouraria, acompanhados de todos os livros e comprovantes, inclusive
contas bancárias.

Art. 25 – Aos demais membros do Conselho Local compete:


a) Participarem das reuniões da Diretoria;

b) Assumirem alguma função da diretoria quando necessário.

Art. 26 – Qualquer membro da diretoria do Conselho Local perderá o seu mandato nos
seguintes casos:

a) Por renúncia ou abandono;

b) Por exclusão;

c) Por falecimento;

d) Por incompatibilidade ou por graves infrações;

e) Por exoneração do Conselho Local.

Parágrafo Primeiro: Nenhum membro da diretoria será remunerado pelo exercício de seus
dons, talentos, ofícios e ministérios.

Parágrafo Segundo: Para exercer o ofício na diretoria será necessário que o membro tenha
pelo menos dois anos de membro da Igreja, salvo casos especiais, a juízo do Conselho Local,
sobre aqueles que vierem transferidos de outra Igreja Evangélica e/ou grupo fundante.

Parágrafo Terceiro: Perderão os privilégios e direitos de membros os que forem excluídos por
disciplina e, bem assim, os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo de
não permanecer na Igreja.

Dos Concílios

Art. 27 – O Concílio Local da Igreja constará de todos os membros em plena comunhão, isto é,
os membros convertidos, batizados ou recebidos e registrados no livro de atas do Conselho
Local.

Parágrafo Único: O Conselho Local da Igreja se reunirá quando convocada em culto público
pelo pastor com 14 dias de antecedência mínima.

Art. 28 – O Conselho Local da Igreja se reunirá para:

a) Aprovar os seus estatutos e deliberar quanto à sua constituição em pessoa jurídica.

b) Aprovar o regimento interno da Igreja.

c) Tratar de assuntos administrativos quanto solicitada pelo Conselho Local.

d) Pronunciar-se sobre questões encaminhadas pelo Conselho Local com respeito à


investimentos, aquisições, permutas, doações, gravações de ônus real, aceitar legados
onerosos ou não.
Art. 29 – A Reunião do Conselho Local deverá ser convocada com antecedência de pelo menos
quatorze dias e só poderá funcionar em primeira convocação com a presença mínima de
membros em número correspondente a um terço (1\3) dos membros.

Parágrafo Primeiro – Após meia-hora, em segunda convocação a reunião do Conselho Local se


realizará, com qualquer número de presentes.

Parágrafo Segundo - Todas as deliberações do Conselho Local da Igreja deverão ter a


aprovação de pelo menos dois terços (2/3) dos membros votantes.

Art. 30 – A presidência da Conselho Local cabe ao pastor principal e na ausência ou


impedimento deste, ao pastor auxiliar designado pelo presidente ou, então, ao vice-presidente
do Conselho Local, caso a Igreja não tenha pastor auxiliar.

DOS BENS E DOS RENDIMENTOS E SUA APLICAÇÃO

Art. 31 – São bens da Igreja, ofertas, dízimos, doações, legados, bens móveis ou imóveis,
títulos e apólices, juros e quaisquer outras rendas permitidas por lei.

Art. 32 – Os rendimentos serão aplicados na manutenção dos serviços religiosos e no que for
necessário ao cumprimento dos fins da Igreja.

Parágrafo Primeiro – Salvo decisão do Conselho Local nenhum pastor/a, ministro ou membro
receberá ajuda de custo por suas atividades na Igreja Local.

Parágrafo Segundo – Qualquer ajuda de custo deverá ser subtraída sempre daquilo que for
fruto das ofertas alçadas ou caixa consolidado da igreja, ou seja, valores que após o exercício
mensal ficaram em superávit, sendo desta maneira salvaguardados os dízimos do mês para uso
exclusivo no avanço dos projetos missionários e manutenção administrativa da Igreja.

Art. 33 – O Tesoureiro da Igreja responde pelas importâncias sob sua responsabilidade, com
seus bens havidos e por haver.

Art. 34 – As contas bancárias serão movimentadas com a assinatura do presidente e do


tesoureiro e, se a Igreja tiver administrador, poderá ser assinada pelo administrador e pelo
tesoureiro, a juízo do Conselho Local.

DOS RELATÓRIOS DAS ATIVIDADES

Art. 35 – O Conselho Local divulgará anualmente em boletim oficial ou em caderno especial ou


ainda nos quadros de avisos da Igreja relatórios de suas atividades, de seus pastores, da
tesouraria da Igreja e dos ministérios.

DAS CONGREGAÇÕES E NÚCLEOS

Art. 36 – A Ministério Apostólico Toque de Glória poderá, em qualquer tempo, abrir filiais em
qualquer parte do país, por iniciativa e aprovação do Conselho Local. (*)
Parágrafo Primeiro: Qualquer filial do Ministério Apostólico Toque de Glória terá a sua
autoridade espiritual estabelecida na Igreja local na pessoa de no mínimo 1(um) pastor,
devidamente ligado ao Conselho Regional Missionário e Administrativo e, mas deverá reger-se
por este estatuto e seu regimento interno em sua íntegra, totalmente integrada ao Plano
Nacional Missionário da denominação.

Parágrafo Segundo: Defini-se como NÚCLEO o trabalho que ainda não possui local fixo de
instalação, se reunindo em casas ou espaços sublocados ou cedidos, sendo totalmente
sustentado pela SEDE REGIONAL em que se encontra ou pela SEDE NACIONAL havendo
interesse desta, sendo toda arrecadação recolhida no NÚCLEO administrada pela sua
respectiva SEDE.

Parágrafo Terceiro: Defini-se como CONGREGAÇÃO o NÚCLEO que alcançando um espaço fixo,
possui recursos para mantê-lo em alugueis e/ou contas de serviços e passa a se estruturar
como comunidade em busca de sua autonomia participando juntamente com sua SEDE da
administração dos recursos arrecadados, mas ainda dependente em parte desta, porém
caminhando gradualmente para findar esta relação.

DAS IGREJAS

Art. 37 – A Ministério Apostólico Toque de Glória tem sua principal e visível plataforma de
atuação na Igreja Local.

Parágrafo Primeiro: Defini-se como Igreja Local, a CONGREGAÇÃO OU NÚCLEO que alcançada a
autonomia financeira pode gerar saldo para investimento missionário, tendo também
organizados os ministérios de Discipulado, Trabalho com Crianças, Proclamação Missionária e
Ação Social.

Parágrafo Segundo: A Igreja Local encaminhará 10 (Dez) % por cento da sua arrecadação bruta
para a sua SEDE respectiva sob pena de perder o Título de Igreja Local.

Parágrafo Terceiro: Cada Igreja Local terá seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica)
ligado ao CNPJ da sua SEDE.

Parágrafo Quarto: Todo edifício próprio ou contrato de locação não serão, sob hipótese
alguma feitos no CNPJ da igreja local e sim, no CNPJ da SEDE NACIONAL.

DO PATRIMÔNIO, EM CASO DE CISMA OU DISSOLUÇÃO

Art. 38 – A Igreja poderá extinguir-se na forma da legislação em vigor por determinação do


Conselho Local geral da Igreja, por deliberação de dois terços (2\3) dos membros votantes,
através de convocação do Conselho Local para esse fim.

Parágrafo Primeiro: Em caso de extinção da Igreja, o Conselho Local definirá o fim dos bens,
devendo doá-los para alguma entidade filantrópica comprovadamente evangélica e ou para
outra Igreja evangélica com princípios mais próximos aos do Ministério Apostólico Toque de
Glória, após ter pagado todos os compromissos e dívidas.
Parágrafo Segundo: No caso de cisma ou cisão, o destino dos bens da Igreja será decidido pelo
Conselho Local da Igreja com voto favorável no mínimo de dois terços (2/3) dos membros
votantes.

DOS REGIMENTOS INTERNOS

Art. 39 – Este estatuto será regulamentado por um regimento interno que deverá ser
elaborado por cada Conselho Local.

Art. 40 – Cada Ministério, Equipe ou Departamento da Igreja deverá elaborar o seu regimento
interno e encaminhá-lo ao Conselho Local para aprovação.

DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 41 – Nenhum membro da Igreja terá qualquer direito patrimonial, econômico ou


financeiro, nem participação dos bens de qualquer espécie da Igreja a título de reposição ou
ressarcimento das contribuições feitas enquanto membro. Deste modo, ficam nulas quaisquer
pretensões a direitos, por parte do excluído em possíveis ações jurídicas contra esta Igreja que
pertenceu na condição de membro.

Art. 41 – São nulas de pleno direito quaisquer disposições, que, no todo ou em parte, implícita
ou explícita, contidas nos regimentos internos dos ministérios da Igreja, que contrariarem ou
ferirem este estatuto do Ministério Apostólico Toque de Glória.

Art. 42 – Estes estatutos são reformáveis, no todo ou em parte, mediante proposta a ser
apreciada e estudada pelo Conselho Geral, aprovado um por um no Conselho convocado para
esse fim.

Parágrafo Único: Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pelo Conselho Local.

Art. 43 – Este estatuto entra em vigor após registrado em cartório competente, revogadas as
disposições em contrário.

Art. 44 – Este estatuto foi aprovado pelo Conselho Local da Igreja no dia 30 de Novembro de
2014.

Fundação da Casa Popular, Campinas, 07 de Dezembro de 2014

PRESIDENTE Secretário
SIZENANDO JOSÉ COUTINHO BRAGA

OAB – ES 8771

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