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Apostila da Visão dos Doze

VISÃO DOS 12

Apostila 3

O PODER DE UMA VISÃO


Ap. Thiago Lima

1. A Visão dos Doze é a Visão de Deus Pai


Porque 12 (doze)? Talvez alguns questionem a questão numérica creditando isso
a um modismo ou cópia de outros movimentos. Mas existe uma razão bíblica
para o 12 ser o número do Governo de Deus sobre a Humanidade.

Desde o principio da revelação Deus aponta uma Visão de 12 líderes para


reger seu povo. Em Genesis, lemos que Jacó deu origem àqueles que seriam as
cabeças das futuras tribos de Israel.

2. A Visão dos Doze é a Visão de Cristo


Jesus quando esteve entre nós como humano sabia deste principio, e elegeu 12
discipulos diretos, chamando-os de apóstolos (que significa “enviados com uma
missão, ou simplesmente missionarios, traduzindo para o portugues)

3. A Visão dos Doze é a Visão do Espirito Santo


O Espírito Santo capacita a Igreja a viver plenamente em frutificação, e quando
o governo da Igreja está plenamente alicerçado na vontade do Pai e do Filho, o
Espírito Santo pode fluir livremente para alcançar os crentes e também usa-los
para impactar novas vidas.

4. A Visão dos Doze é a Visão da Igreja Primitiva.


Assim que Judas morre, antes mesmo do Pentecostes, a Igreja reunida entende
ser importante eleger um novo apóstolo, pois sabia que para plenitude do
Espirito vir, de acordo com a promessa de Jesus, era necessário o governo da
Igreja estar em pé. O conselho se reune e elegem a Matias, discipulo fiel, como
apóstolo, formando novamente o Governo dos 12. Coincidencia ou não, logo
após isso, ocorre a Descida do Espirito Santo.

II – A Luta do Inimigo Contra a Visão.

1. Apostasia e Distorções dos Ensinamentos Apostólicos.


Logo com a morte dos primeiros apóstolos, os chamados pais da igreja, viram
diante de si o desafio de manter pura a doutrina da mesma forma que foi
entregue aos primeiros discipulos. Porém não eram poucos os problemas naquele
contexto.
Rápidamente, doutrinas como o gnosticismo, que pregava que a carne era má e
Jesus não havia morrido literalmente na cruz, e sim uma projeção dele, começam
a ganhar terreno dentro da Fé simples dos primeiros irmãos.
Com a morte de João, o ultimo apóstolo que havia convivido com Jesus, as
heresias e desvios entram intensamente na Igreja.

2. Falência do Ministério Profético.


Um dos primeiros ataques foi com relação ao ministério dos profetas. No antigo
testamento era o ministério profetico que se levantava contra os desvios do povo
e mostrava o desejo de Deus em restaurar sua identidade na Nação de Israel.
Já no Novo Testamento a missão profetica é de manter a Igreja na direção do
ensino apostólico e evangélico (centrado no Evangelho de Jesus Cristo) e
universal, ou seja, sem particularismos ou sectarismos. Profetas investidos de
poder exortam e levam a igreja à viver em santidade.
O inimigo sabe que sem profetas o povo se desvia.
A maior Palavra Profética que temos é o próprio testemunho biblico escrito por
aqueles que viveram e estiveram com o Senhor Jesus, por isso, o maior desejo do
inimigo é levar o ministério profetico faliar, afastando as pessoas do contato
com verdadeiros homens e mulheres de Deus, impedindo-as de terem acesso as
Escrituras e por ultimo matando seus pastores. Foi isso que ele vez nos tempos
primitivos e continua a fazer hoje.

3. O Sacerdocio no Novo Testamento.


Desde os tempos de Jesus, com a eleição dos 12, criasse uma linha sucessória
chamada “Sucessão Apostólica”, ligando algumas pessoas aos primeiros
apóstolos por uma linha de transferencia da unção.

A questão funcionaria mais ou menos assim: proximo da morte um apostolo


transferia o apostolado para um discipulo direto ou para varios, esses por sua
vez, na sua morte e assim por diante. A esses a Igreja começou chamar de
Padres, ou Pais, nos tempos da Igreja Primitiva, permanecendo assim no
catolicismo. Já em algumas correntes protestantes são chamados de Reverendos,
e mais recentemente no movimento evangelico moderno de Pastores.
Com o passar do tempo, necessidade e crescimento da Igreja, o dom apostólico,
que antes era transferido apenas na morte, começa ser transferido com o
cumprimento de determinados criterios, tais como Estudo das Escrituras,
habilidade para pregação, entre outras provas de vocação.

Hoje, tanto no meio evangélico quanto católico, o costume é levantar obreiros


que sejam aprovados nos seus critérios internos como aptos a seguir a vocação
como líderes do rebanho do Senhor, impondo sobre eles as mãos e
consagrando-os ao ministério. É por isso que também ninguém pode se
autodeclarar Pastor ou Ministro. Sempre o que se recebe deve ser recebido de
alguém, e mesmo Paulo que teve uma visão com o Senhor, só começou a exercer
seu apostolado após ir até Jerusalém ter com os demais apóstolos e receber a
imposição de mãos.

Com relação a esse costume existem provas bíblicas e base nas escrituras, porém
o grande desvio foi separar a igreja em duas classes distintas, dois tipos de
cristãos, os clérigos e os leigos, ou os ordenados para o ministério e o povo em
geral. Tal divisão não é neotestamentária e remete mais ao sacerdócio do
Antigo Testamento do que ao Novo.

A verdade é que todos são chamados ao sacerdócio no Nova Aliança.

Os que são ordenados e os que não são tem a mesma missão diante de Cristo:
gerar vidas para o Reino. Alías, nos ultimos tempos, se a Igreja dependesse
apenas daqueles que são ordenados para ganhar vidas para Cristo, há muito já
teria deixado de existir.

Não duvidamos que exista tal legado, nem negamos a transferência apostólica,
porém isso não isenta cada cristão da sua responsabilidade pessoal para com o
Evangelho.

4. Desvio Generalizado da Igreja.


Com o passar do tempo aquela primeira chama que acendeu na Galileia foi se
esfriando na vida da Igreja. Devido a grandes desvios impetrados por
Constantino, e a instituição de um governo papal, abolindo o Conselho Apostólico
e adotando uma única figura como Vicari Fili Dei (Vigario Filho de Deus),
literalmente, O Substituto do Filho de Deus.
Este titulo herético é atribuído até hoje ao Papa.
A Igreja que sempre teve um governo na Visão dos 12 apóstolos, agora passa a
ser governada por um só, que toma o lugar do Cabeça que só pode ser Cristo.
Para corroborar essa idéia, uma nova heresia é inventada: a infalibilidade
papel, ou seja, quando sentado na sua cátedra, o papa é inerrante.
Atribuir a um homem o titulo de “Substituto do Filho de Deus” e “Inerrante” é dar
a ele autoridade quase que divina. Coincidencia ou não, o termo em grego para
anticristo é o mesmo que substituto de cristo. “Vicari Fili Dei” em latim, ao pé da
letra no grego significa “AntiCristo”. Não estamos dizendo que este ou aquele
Papa é o AntiCristo descrito na Bíblia, mas sim que qualquer poder que se
intitule dessa forma se faz um anticristo em potencial.

III – A Restauração da Visão.

1. Reformas Pré-Lutero.
Deus nunca desistiu da sua Igreja.
Alguns podem se perguntar: “-Porque Deus permitiu tais heresias e desvios
entrarem na vida da igreja durante séculos?”

Penso que tal pergunta pode ser direcionada a nós mesmos, pois a Igreja é
formada em ultima instancia por seres humanos individuais que erram e acertam.

Deus não policia suas atitudes a todo momento impedindo você de errar, mesmo
que algumas vezes Ele possa até fazê-lo em algumas situações especiais, na
maioria dos casos porém Ele adverte com relação a conseqüência dos erros e
nos dá liberdade de escolher entre o bem e mal, a vida e a morte. Da mesma
forma Ele atua na coletividade, e da mesma forma na coletividade da Igreja.

Todavia, permitir que o ser humano aja com livre arbítrio não impede Deus de
levantar homens e mulheres com Voz Profética para Restaurar a Visão Original.
O projeto de Deus para com sua Criação e Igreja.

A estes homens damos o nome de Reformadores.


Pessoas usadas por Deus para se levantar contra as estruturas institucionalizadas
e pregar a restauração bíblica da fé apostólica.

Muita ênfase se dá apenas a reforma protestante de Lutero, mas antes mesmo


dele vários outros já haviam se levantado para pregar contra os desvios da
Igreja e oferecer cura a ela.
Não teremos tempo aqui para discorrer sobre a história de cada um, deixamos
isso para que cada um possa fazer sua pesquisa individual, porém entre os tais
tais destacamos: Patricio, Francisco de Assis, João de Savanarola, John Huss,
entre outros.

2. Reforma Luterana.
3. Reformas Pós-Lutero.
4. Restauração Pentencostal.
5. Restauração Apostólica.
6. Restauração Profética.

IV – O Cumprimento da Grande Comissão

V – Estratégia de Visão.

1. Estratégia de Cristo para conquistar vidas.


2. Estratégia dos Apóstolos para conquistar vidas.
3. Estratégia da Igreja Primitiva para conquistar vidas.
4. Estratégia da Igreja Antiga e Medieval.
5. Estratégia da Igreja Pós-Reforma
6. Estratégias Contemporâneas da Igreja.

VI – Vivendo a Visão Hoje.

1. Recebendo a Visão.
Até aqui você foi chamado a entender uma Visão, de onde veio e qual o desejo
de Deus para com sua vida e ministério. A partir de agora você será chamado
para receber a visão.
Receber a visão é coloca-la para agir de modo pratico em sua vida.
Se você chegou ate aqui você foi selecionado para ser um daqueles que vão
propagar as boas novas do Evangelho na nossa geração.
A partir daqui eleja 12 pessoas do seu convívio para ORAÇÃO e JEJUM.
Este processo inicial deve durar 40 dias. Foi esse o tempo que Jesus passou no
deserto antes de escolher seus 12.

1.1. Quem podem ser meus 12?


É importante destacarmos alguns processos cruciais para o bom
funcionamento do cuidado do discípulo e evitar qualquer situação que
venha impedir o projeto de Deus, pois sabemos que o inimigo é astuto e
trabalhará contra em todos os sentidos, por isso, na hora de escolher seus
12 é fundamental respeitar alguns conceitos:

a-) O grupo deve ser homogêneo


Algo homogêneo não significa algo igual, mas é um conjunto que se
define por semelhanças maiores que aquilo que os separam.

Seguem as orientações:

Um homem, deve sempre formar um grupo de homens. Uma mulher


sempre um grupo de mulheres.

Nunca um homem vai formar um grupo de mulheres para ele se encontrar


e evangelizá-las, nem vice versa, pois isso tem aparência do mal. A não
ser que tais pessoas estejam sempre acompanhadas de seus cônjuges.

Um Casal dará preferência a discipular um outro casal.

Um adolescente se reunirá com outros adolescentes.

Um homem ou mulher adulto não se reunirá com adolescentes, a menos


que os pais estejam juntos.

Adolescentes não conduzirão adultos.


b-) Como lidar com a diversidade religiosa?
Hoje existe uma gama diversa de religiões e seguimentos religiosos.
Cresce também o número dos que se intitulam “sem religião” ou
“agnósticos”. Também é grande o número hoje de pessoas que estão
“desigrejadas”, ou seja, são cristãos, mas optaram por não mais ir a
Igreja alguma, às vezes por decepção, as vezes por não encontrarem
algo que realmente as mova no sentido bíblico e espiritual.
Ao escolher seus 12, busque por uma direção de Deus, independente da
Fé professada por cada um.
Muitas vezes uma pessoa se declara evangélica, mas ser evangélica não
significa ter Cristo, nem ser salvo. Procure vidas que você sabe que
precisam de uma transformação e não de mais uma religião.
Jesus não perguntou a religião de Pedro ou Matheus, Ele os escolheu
para segui-lo.
Portanto, nosso objetivo não é arrancar ninguém de outros ministérios,
mas se você entende que uma pessoa precisa de restauração, um toque
de Deus em sua vida, não se intimide pelo fato da sua vida religiosa,
mesmo que esta pessoa se declare cristã em outro segmento, ou até
mesmo no seu.

1.2. Como Orar e Jejuar por eles?

Durante 40 dias você listará os nomes em um encontro com seu líder.


Você pode marcar em um papel para ajudá-lo.
O jejum indicado é o Jejum de Daniel.
Abstinência total de carnes, derivados de leite e massas, com exceção
dos Domingos, onde você pode se alimentar normalmente.
Caso não tenha estrutura pessoal para isso você escolherá 3 itens que
mais gosta para retirar da sua alimentação nesses 40 dias.

1.3. Quando começar a evangelizar?


Após os 40 dias de Jejum, comece a reforçar o contato com essas 12
pessoas. Não inicie de imediato o assunto de igreja ou evangelismo.
Atraia essas pessoas a você e já as veja como parte do seu grupo.
Ganhe o coração, seja amigo, seja irmão.
Para os adultos, um jantar em casa. Para as mulheres um chá da tarde.
Para os homens um momento de descontração.
Uma estratégia muito boa para casais é convidar o casal amigo para um
jantar em casa e após assistirem um filme com teor cristão.
Alguns naturalmente vão começar se abrir.
Se perceber abertura, não pregue Bíblia nem discuta religião jamais.
Conte o que Cristo fez por você, isso é suficiente.
Se alguém questioná-lo sobre questões doutrinarias diga apenas que
essa é a sua experiência e como isso fez efeito na sua vida pode
também fazer na dos demais.
Se perceber abertura com alguém, mantenha contato com essa pessoa
da melhor forma possível. Se você utiliza as redes sociais, essa é a hora
de se manter conectado com essas pessoas.

Quanto mais se abrirem, mais fale de Cristo, até o ponto de conduzi-lo a


entregar a vida à Jesus. Cada um dos 12 terá seu próprio tempo e
alguns podem nunca vir. Mas tenha convicção de que a semente seja
plantada em cada coração. É necessário preparar o terreno antes de
semear. Nossas perolas são preciosas demais para serem lançadas ao
ar, no momento oportuno que você saberá à hora de convidá-la para ir
à Igreja com você.

A Igreja por sua vez promoverá eventos ponte: Teatros, Chá de


Mulheres, Churrasco dos Homens, Encontro de Empresarios. Todos esses
eventos muito bem organizados e acompanhados em determinado
momento de um testemunho impactante dado por alguém estratégico,
não com liguagem igrejeira, mas capaz de impactar a vida dos ouvintes.
Por exemplo: para empresários, alguém que faliu e através de Cristo
teve forças para se levantar e hoje é bem sucedido; para jovens, alguém
que se libertou das drogas ou da vida incorreta; para casais, alguém
que superou crises no casamento; para mulheres, alguém que trate sobre
feridas emocionais.

2. Visão dos 12: Um Estilo de Vida.


A Visão dos 12 não é um método, não é um modelo fechado, nem uma nova
forma de evangelizar. A visão dos 12 é um estilo de vida.
Assim como você trabalha, sai com a família, vai ao supermercado e outros
lugares, a visão dos 12 é algo que deve ocorrer naturalmente no seu dia à dia.
Consiste em você viver para Cristo e compartilhar o cuidado que recebe do
Senhor com aqueles que você evangeliza.

3. Chamados para Multiplicar.


Cada um dos seus 12 conforme crescerem na Fé devem ser apresentados à
Visão de serem multiplicadores assim como você.

4. Escala do Crescimento.

O primeiro passo é Ganhar.

Pode acontecer através de um Encontro, uma oração pelas redes sociais, um culto,
um evangelismo individual.

O segundo passo é Consolidar.

A Igreja deve se organizar para promover um Grande Evento de Consolidação dos


novos. A este evento chamamos Encontro com Deus.

O terceiro passo é Discipular


É nessa fase que o discípulo recebe a capacitação para entender o plano de
Salvação, sofismas são arrancados, e a fé bíblica é enxertada.

O ultimo passo é Enviar

É nessa fase que o discípulo é incentivado a começar seu próprio grupo dos 12.

VII – Minha Casa, Celeiro da Visão.

1. Minha Célula.
Diferentemente de outras metodologias, a Visão dos 12 não condiciona o
método de discipulado e evangelismo a uma célula fixa na semana, nem ao
discípulo obrigatoriamente abrir sua casa para isso. Sabemos que essa
metodologia pode ser utilizada, porém em um mundo pós-moderno as
implicações e riscos em se abrir o lar e também as dificuldades de locomoção à
noite para muitas pessoas podem prejudicar o processo, principalmente em
grandes metrópoles.
A célula é um grupo de pessoas que se reúnem para serem cuidadas.
Este cuidado pode ser pessoal ou através de contato telefônico, seja também
por redes sociais ou outras formas de intereção. Existem células que se
organizam em grupos do Whatsapp e Telegram. Nela o líder compartilha textos
edificantes, recolhe pedidos de oração e quando necessário aconselha
individualmente. É claro que essa dinâmica não substitui o encontro pessoal que
deve ocorrer sempre que houver necessidade real, porém não necessariamente
na casa do líder, podendo inclusive rotacionar as casas, pois o objetivo da célula
é cuidado dos já ganhos e não evangelismo como em outras metodologias.

2. Meus Discipulos.
Os 12 que você escolheu serão seu alvo do GANHAR durante o período de 1
ano. A meta é 1 VIDA POR MÊS. Após este período o grupo que você elegeu
com a ajuda do Espirito Santo deverá ser consolidado. Em casos em que, após 1
ano, nem todos da lista tenham se achegado ou se convertido, após o período
em questão se ainda entender que aquela pessoa deve ser cuidada por você
refaça o processo de Jejum e Oração por aquela vida. Da mesma forma se
após 1 ano não houverem 12 vidas ao seu cuidado ou se alguma delas se
perder no meio do caminho, refaça o processo de intercessão, escolhendo outras
vidas ou insistindo naquelas, porém somente após este período. Neste processo
você descobrirá que você pode ser útil para o Reino de uma forma que talvez
nunca tenha sido. Muitos passam a vida cristã sem ganhar uma única vida para
Jesus, isso é um grande pecado, diante da morte horrenda e violenta de Jesus
na cruz. Devemos olhar para a Cruz e nos lembrarmos dos sofrimentos de Cristo
pelas vidas. O quanto estamos dispostos a sofrer realmente como Ele? Ser cristão
é tomar a sua cruz e segui-lo. O exemplo de Jesus é de total entrega pelo outro
como um exemplo do que deve ser a nossa entrega hoje pelo nosso próximo.
VIII – O Encontro com Deus.

A principio todos que se envolverem na visão devem participar, para vivenciarem


aquilo que seus discípulos vivenciarão.

O Encontro produz renovação da Fé, experiências com Deus, libertação, cura de


traumas e Batismo com o Espirito Santo.

A experiência de cada um é de acordo com seu grau de envolvimento com a Fé.

Após participarem, nos próximos encontros e após serem discipulados, os que


desejarem poderão trabalhar no Encontro ministrando e/ou ajudando na
organização.

Ninguém que não tenho feito o Encontro deve ministrar nele. Pois só se prega o que
se vive. A igreja que estiver ingressando na Visão deve levar seus lideres em
primeiro lugar a participarem do Encontro com Deus dentro da visão desta apostila.

A data do próximo encontro será _____/______/__________.

IX – Minha célula de Discipulado.

O objetivo principal da célula é crescimento e discipulado.

a-) A dinâmica das reuniões da célula.

Nas reuniões periódicas o foco será oração e pedidos de oração.

Não é necessário cânticos, mas pode haver um louvor de fundo no celular ou outro
meio para o momento da oração.

Ao chegar o líder acolherá a todos.

Após este momento perguntará sobre as lutas e vitórias de cada um, testemunhos ou
pedidos de oração. Se alguém se alongar, o líder deve muito sutilmente contornar
essa situação para evitar que isso tome o tempo de oração. Uma boa estratégia é
antes de iniciar, informar que devem ser sucintos nos pedidos ou testemunhos pois
todos devem ter seu tempo de participar. O líder deve se atentar a pessoas que se
recusem a participar mais que duas vezes seguidas. Pode estar havendo um
processo de desligamento espiritual da fé e o líder deve cobrir esta vida em
oração.

Recolhidos os pedidos e testemunhos os que puderem devem se ajoelhar e ter um


momento pessoa de confissão de pecados e erros diante de Deus.

Após isso, o líder se levantará e pedirá que todos se levantem e começará a


conduzir a intercessão.

Pode-se marcar os pedidos em papel para citá-los na oração.

Ao termino, o líder orará e ungirá os presentes com o óleo sagrado da unção e os


encaminhará para um tempo de vitória.
Ao final agradecerá a presença de todos e informará os avisos da igreja.

O culto e outras informações pertinentes.

b-) Periodicidade das reuniões

Uma célula deve se reunir sempre que possível.

Os encontros podem ser alternados entre as casas. Podem ser em um local aberto
onde se possa orar. Podem ser na verdade em qualquer lugar. O único lugar que
não incentivamos é utilizar a própria igreja para estes encontros, pois esta será o
local de encontros da célula matriz, conduzida pelo pastor e sua esposa. Ali é o
ponto de encontro deste grupo e outros grupos não devem se encontrar ali para não
confundir o processo de liderança pastoral.

Os grupos não devem deixar de se reunir pessoalmente por mais de 1 mês


consecutivo e o acompanhamento a distancia deve ser o mais constante possível.

X – A Hora da Multiplicação.

Ao momento do envio de um discípulo ele deve estar sob maior cobertura de oração
do que antes. Quando os frutos começarem a vir este precisara de ajuda no
processo de consolidação dessas vidas. É o milagre da multiplicação acontecendo
diante dos nossos olhos.

Se o casal pastoral sozinho inicia seu grupo dos 12 em breve este grupo se tornará
144 pessoas quando chegar a hora da multiplicação. Porém não se deve atropelar
o processo. Estamos falando de edificar vidas e não apenas “inchar” a igreja.

XI – O Líder de Célula.

O papel fundamental do pastor na Visão é ajudar seus lideres a crescerem


equipados e bem alicerçados para o cuidado dos irmãos que estão sob o
discipulado dele.

Um líder pode eventualmente se afastar das suas funções. É difícil lidar com isso,
mas isso pode ocorrer por um pecado, problema familiar ou mesmo de saúde.
Nesses casos o pastor deve imediatamente contatar todos os que estiverem sob o
cuidado dele e de modo discreto reorganizar o grupo, preservando aquela vida
para cura, no caso de pecado ou falha moral. Jamais o pastor deve falar mal de
um líder, mesmo que este tenha gravemente falhado.

O líder também não deve crescer sua célula acima de 12 vidas. Pessoas que tem um
chamado natural ao evangelismo devem atuar junto a lideres que estão com
dificuldade no processo do ganhar.

Se alguém rapidamente atinge os seus 12 deverá agora cuidar deles, contudo se


desejar continuar evangelizando, deverá oferecer apoio a lideres que ainda não
conseguiram atingir seus alvos. O pastor facilitará esse processo.

XII – Supervisão do Líder e seu trabalho.


Cabe sempre ao pastor a solução de casos mais difíceis que envolvam libertação
mais profunda e em casos que envolvam pesso
pessoas
as oriundas do contato com espíritos
ou entidades.

O líder comunicará ao pastor suas necessida


necessidades.

Acreditamos também que uma igreja deixa de ser saudável quando se torna uma
mega igreja. Jesus não constituiu mega igrejas e sim uma igreja de cuidado e amor.

Mega Igrejas são produto de um marketing muitas vezes mundano dentro do arraial
do Senhor.

Ao invés de constituir mega igrejas a Visão do 12 propões 3 niveis no maximo de


profundidade no discipulado para cada igreja local.

Ao se ultrapassar essa barreira do 4 nivel, deve-se com o auxilio do pastor,


levantar um novo obreiro para assumir uma nova igreja local, sob a supervisão do
pastor, que naquele momento assumirá a função de Bispo ou Pastor Presidente.

1° Nível

O PASTOR E SUA CÉLULA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

2° Nível

OS LIDERES
ES DIRETOS DO PASTOR E SUAS CÉLULAS

12 24 36 48 60 72 84 96 108 120 132 150

3° Nível

OS LIDERES DE CELULASS E SUAS CELULAS

150x12

1800 Discipulos.

Os que chegarem naturalmente a igreja serão convidados a se integrarem a célula


de algum discípulo que ainda não tiver atingido sua meta. Convidados e não
obrigados. Nem todos se envolverão na visão, mas a Igreja estará na visão.
Após atingir o 3° nível a igreja local se torna uma plantadora efetiva de novas
igrejas. Este nível é um momento muito particular da igreja, dado por uma direção
de Deus ao pastor local.

Um dos lideres discípulos imediatos do pastor será então convidado por este para
ser treinado como pastor de uma igreja local. Assim que as estruturas estiverem
preparadas ele será convidado a assumir essa nova igreja local com o seus 12 e
seus 12 com seus respectivos discípulos, ou seja, a nova igreja iniciará com 150 vidas
no mínimo, que serão incentivados a crescer e multiplicar.

O pastor então esperará o momento oportuno e liberará um segundo líder e assim


por diante.

Em breve a vida do pastor local que atualmente se resume a algumas visitas e


também resolver pequenos problemas entre membros, será a liderança de um
grande campo missionário, onde será levantado a Bispo pelo Apostolo o qual lhe
apresentou a visão.

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