POR DEUS, TERRA E LIBERDADE,

BRASILEIROS, UNI-VOS!!!

FEVEREIRO - 2014

1
 A IGREJA QUE EU AMO
Índice

I – HISTÓRIA DA IGREJA..........................................................pág. 04

II – ESPIRITUALIDADE CATÓLICO BRASILEIRA ....................pág. 06

III – NOSSO IRMÃO POBREZINHO ............................................ pág. 08

IV – ANUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES............................PÁG.

10

V - A ICAB HOJE (entrevistas com pessoas que participam da ICAB, clero

ou leigos)...................................................pág. 12

VI – Ascética e mística .......................................................pág. 14

V – PARTICIPAÇÃO DOS LEITORES/ TIRA DA TURMA DO

EDU .........
...................................................................................................pág. 16

2
SEGUNDA EDIÇÃO

Que bom estarmos iniciando o segundo número de nossa publicação mensal. Mais
uma vez aqui estamos, para refletirmos juntos, partilharmos nossas experiências e, juntos,
aprendermos um pouco mais sobre a Igreja que amamos e sobre nossa espiritualidade, além
de partilharmos um pouco da vida de nosso irmão pobrezinho de Assis, e também de nossas
comunidades de Fé, além do testemunho de mais um irmão de caminhada ICABENSE.

Espero, sinceramente, que o primeiro número de nossa humilde publicação tenha

falado ao seu coração, que esteja sendo lido, marcado, relido e questionado, não somente por
você e por sua família, mas também por toda a comunidade eclesial, para que sirva de ponto
de partida para grupos de reflexão da Palavra e da História da Igreja, grupos de irmãos que
juntos vivem sua Fé e a transformam em gestos concretos.

Temos ainda muitos projetos, mas aguardamos uma maior adesão das comunidades
à esta humilde publicação para podermos os levar a termo, e assim apresentá-los a você,
querido leitor. Então, conto com sua participação: envie um email ou mesmo mensagem pelo
Facebook, dizendo como foi a leitura de nossa publicação em sua família, em sua comunidade.
O que foi bom? O que precisa ser melhorado? Preciso de você para saber como chegar a mais
lares e assim mais Evangelizar. Aguardo sua participação, ta bom? Aproveitamos o espaço e
agradecemos todos os que têm aderido ao projeto e nos enviado suas propostas. Deus os
abençoe ricamente.

Este mês continuaremos as reflexões que iniciamos no primeiro número, trazendo

alguns avanços e nos aprofundando na análise daquilo que é parte essencial de nossa vivência
cristã. Por isso, é preciso que você – querido leitor – se comprometa cada vez mais com o
Senhor, levando as reflexões à seus momentos e oração e a partilhando com os irmãos, para
que juntos possam crescer na Fé e na adesão ao Projeto de Jesus Cristo, único Senhor e
Mestre.

Esperamos que com o compromisso, cada vez mais sincero e profundo, das
comunidades com as reflexões que aqui partilhamos, possamos em breve termo diversos
grupos de oração e partilha, que refletem e se aprofundam não somente na História, mas
também na Espiritualidade ICABENSE, e assim, possamos dar testemunho, em nossas
paróquias, em nossa cidade e no Brasil, de que somos pessoas comprometidas com a Causa do
Reino de Justiça e Paz!

Que, pela intercessão de São Carlos do Brasil, o Senhor esteja em nossos lábios e em
nossos corações, para que possamos com nossa vida e nosso agir missionário e evangelizador,
levar a Boa Nova a todas as criaturas.

Paz e Bem!

Frei Eduardo Faria

Fevereiro do 2014º Ano da Graça do Senhor.

3
I – A HISTÓRIA DA IGREJA Filhos de Deus, não podemos afirmar nossa
Evangelização no poder deste ou daquele
Escreve Frei Eduardo Faria Homem, desta ou daquela instituição. Se
não acreditamos no Poder do Espírito, e
Você deve se lembrar que na
n’Ele não confiamos plenamente, não
edição anterior começamos a compreender
podemos nos dizer membros da Igreja de
o que é Igreja, não é mesmo?
Cristo, e assim, obviamente, não podemos
Deve também se lembrar que este nos afirmar como Cristãos.
termo, no Novo Testamento, serve para
A POSTURA DO CRISTÃO
designar o grupo de pessoas que aderiu ao
DIANTE DO MUNDO.
Projeto de Jesus, seguido pelos seus
discípulos. Essa conclusão a que chegamos, é
o ponto crucial para a compreensão da
Pois bem, agora que nós sabemos
Igreja que Deus aprova, eis que ela é que irá
que a “Nova Comunidade de Deus” é
determinar o ponto crucial para que nossa
formada por todos aqueles e aquelas que
Igreja seja reflexo do que Deus espera de
aderiram ao Projeto de Jesus, precisamos
nós.
saber que projeto é esse, e como os
primeiros cristãos viveram-no em suas Repare que após o Mestre partir,
vidas. todos os discípulos “perseveravam
unanimemente na oração, juntamente com
Olharemos, para as primeiras
as mulheres, entre elas Maria, a mãe de
comunidades cristãs, e para a sua forma de
Jesus”. Veja que não buscam os apóstolos,
viver a Fé, sempre buscando relacionar sua
vivência com a Palavra do Mestre,
buscando assim, reafirmar nossa Fé e
entender porque São Carlos do Brasil
entendeu por bem lançar o seu “Manifesto à
Nação”.

Busquemos então, para começar

nossa reflexão, o modelo deixado pelos
Apóstolos, nos primeiros momentos, logo
após a Morte e Ressurreição do Mestre.

A primeira coisa que o Mestre

lhes ordena, assim que Ressuscita, é de
esperarem o Batismo no Espírito, para
somente depois partirem como testemunha
dele (At 1, 8). Importante destacar que a
força da Igreja (enquanto povo de Deus
reunido), vem do Espírito, não havendo
qualquer outra força ou poder que sobre Ele
prepondere. É muito importante destacar
isso no contexto de nossas reflexões, e
daquilo que pretendemos.
Se pretendemos ser reconhecidos
como seguidores do Jovem de Nazaré,
para a efetivação do Projeto de Jesus os
poderes temporais (do mundo), mas sim a
oração unânime e constante.
E, é somente com a chegada do
Espírito Santo, que se derrama sobre eles,
que inicia-se o Projeto Missionário e
Evangelizador. Não há qualquer ação antes
que sobre eles desça o Espírito, “força da
Igreja”.

4
 Este simples gesto dos primeiros
cristãos é a base da Igreja amada pelo
Mestre, e tem muito a nos ensinar.
DESCERÁ SOBRE VÓS O
ESPÍRITO SANTO E VOS DARÁ
FORÇA
Este é o primeiro ponto que faz
com que São Carlos do Brasil, ouvindo a
voz do Pai, anseie por uma “reconstrução”
da Igreja. Como é claramente sabido, a
Igreja Católica, nos tempos de São Carlos,
não mais era uma Igreja que buscava sua
força no Espírito, mas sim buscava se
afirmar no Estado, no poder da Terra,
oprimindo e perseguindo pessoas, até
mesmo matando.
Não foi isto o que o Cristo nos
ensinou. Ele mesmo nos disse “entre vós
não deve ser assim!” (Lc 22, 24-30) Aquele
que almeja ser membro da “Nova
Comunidade de Deus”, deve governar como
servo, como o próprio Mestre o fez. E
assim, São Carlos do Brasil buscou servir
aos pobres, oprimidos e sofridos entre o
povo Santo de Deus, fazendo o que o
Mestre ordenara.
Assim também fora a primeira
comunidade, onde todos tinham tudo em
comum, e ninguém entre eles era ou
possuía mais do que o outro. Assim
também devemos ser nós, leigos e clero, se
queremos fazer parte da Igreja de Jesus,
revivida por São Carlos do Brasil: não
podemos querer nos impor sobre nossos
irmãos ou mesmo nos julgar mais ou
melhor do que quem quer que seja. Sendo
assim, seremos príncipes ou reis do mundo,
mas jamais seremos verdadeiramente
cristãos.
Assim, surge um ponto
importante na comunidade que se
denominava Igreja de Jesus: além de ser um
grupo não institucional, onde faziam parte
aqueles que aderiam às propostas do Mestre
de Nazaré, também não havia opressão ou
mesmo qualquer principado nesta
comunidade. Todos os que desejavam à esta
proposta aderir, deveriam responder dentro
de si mesmo àquilo que o Mestre ordenara:
“Se alguém quer vir após mim, renegue-se
a si mesmo, tome a cada dia sua cruz e siga-
me”. (Lc 9, 23).
Portanto, essa é a forma de ser
Igreja que Jesus determinou, e por não estar
mais a Igreja, no tempo de São Carlos,
seguindo esta ordem, sendo um grupo de
reis e príncipes, que somente oprimiam e
lançavam castigos ao pobre Povo Santo de
Deus, ele começou a relfetir e colocar-se
em oração, buscando uma maior fidelidade
àquilo que o Senhor deixara. Não se pode
pretender uma Igreja Cristã se assim não
for, se buscar outro poder que não o do
Espírito Santo, não é Igreja de Cristo.
5
 Assim, encerramos a reflexão
deste mês, pedindo que São Carlos rogue a
Deus por nós, para nos ensinar a sermos
servos, e não senhores, príncipes ou
imperadores, no exercício de nossa missão
II – ESPIRITUALIDADE
CATÓLICO BRASILEIRA
Escreve Frei Eduardo Faria
Como refletimos na primeira
edição, “Espiritualidade” é “conjunto de
atitudes, crenças e práticas que fazem parte
da vida das pessoas e as ajuda a alcançar
realidades mais sensíveis e a ter um
relacionamento com o transcendente,
consigo mesmo, com o outro e com o
mundo”.
Assim, precisamos ter em mente
que todos os atos da vida cristã, dentro e
fora da Comunidade, refletem a forma
como vivemos nossa Espiritualidade.
E, um dos pontos centrais da
Espiritualidade Cristã é exatamente a
celebração do Mistério Pascal, onde o
Senhor se entrega como Cordeiro da Nova e
Eterna Aliança, e nos pede que repitamos
esse gesto em sua memória. Por isso, não se
pode falar em Espiritualidade cristã sem
conhecer-se profundamente os Mistérios
celebrados na Santa Missa, eis que é esta
celebração que deve sempre permear todas
a outras nossas condutas.
Desta forma, nos propomos, a
partir dessa Edição, de juntos refletirmos A
Santa Missa, como mistério central da Fé e
da Espiritualidade Católico-Brasileira,
buscando iluminar nossa Espiritualidade
pessoal, e como “Comunidade de Deus”,
analisando as alterações trazidas por São
Carlos do Brasil e comentando a
importância destas mudanças. Devido a
complexidade e profundidade dos Mistérios
de colaboradores na construção do Reino de
Deus. E que jamais nos esqueçamos que a
Igreja dos Cristãos é uma Igreja simples
onde todos tem tudo em comum, e ninguém
é mais do que ninguém.
Celebrados, não iremos nos restringir a
abordar o tema em uma única edição, mas o
dividiremos em quantas edições forem
necessárias para uma reflexão calma,
profunda e comprometida com o tema
proposto.
Que o Santo Espírito nos ilumine
em nossa jornada, e que São Carlos do
Brasil continue a interceder por nós junto
ao Pai.
A SANTA MISSA E A
HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
Como bem destacado pelo nosso
querido irmão, Pe. Marcos Martini, em sua
brilhante obra Princípios de Liturgia
Icabense (Ed. Clube dos Autores, 2012), “É
através do conhecimento do que se faz, e do
por que se faz, que enriquecemos nossas
celebrações”.
Por isso, precisamos conhecer
profundamente o que celebramos para
podermos fielmente celebrar como o
Senhor anseia e merece.
E, para que possamos melhor
conhecer aquilo que celebramos, vamos
buscar as origens de nossa celebração, um
pouco da história da Salvação e como o
próprio Deus nos determina que ajamos.
6
 Muito bem, comecemos então
nossa jornada:
Abrãao, após executar as ordens
do Senhor, vai perante Melquisedeque,
Sacerdote do Deus Altíssimo, que mandou
trazer pão e vinho e o abençoou! (Gen 14,
17).
Deus” (Jo 1,29). Ou seja, no Senhor temos
“Nova Páscoa”, sendo Ele o Cordeiro
Imolado pelos nossos pecados.
O Senhor, ciente das
determinações do Pai, nos esclarece que sua

Deus, salvando seu povo da

opressão que sofria no Egito, determina que
este – o povo – celebre “A Páscoa do
Senhor”, indicando ritos e formas para essa
celebração, como podemos claramente ver
no capítulo 12 do Livro do Exôdo. É
importante se lembrar que o “Sangue do
Cordeiro” é o Sinal da Salvação do Senhor,
e que celebração deverá ser mantida e
“Toda a assembléia de Israel celebrará a
Páscoa” (Ex 12, 47).

Observaremos que as prescrições

sobre as celebrações ao Senhor, e a forma
de oferta do Sacrifício são retomadas e
explicadas em Levítico, sendo importante a
determinação que o próprio Senhor faz, no
capítulo 24, versículo 8 deste livro:
“colocar-se-ão estes pães diante do Senhor
a cada sábado, continuamente, da parte dos
israelitas: esta é uma aliança perpétua”.
Assim, pela Aliança que o Senhor
fez com seu povo, através de Moisés, era
oferecido um sacrifício de um Cordeiro nos
termos que o Senhor havia requerido,
determinando inclusive a forma com que
deveria ser tal oferta. Há, em outras partes
das Sagradas Escrituras, elementos
referentes às partes dessas celebrações, bem
como aos ministros que a presidem, mas
tais elementos serão analisados no
momento oportuno, bastando-nos, neste
momento, sabermos a origem da
necessidade de se oferecer um Sacrifício
Santo ao Senhor.
Porém, com Nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai nos traz uma “Nova e Eterna
Aliança” (Lc 22,20). Ele é “O Cordeiro de
“carne é verdadeira comida”, e seu sangue
“verdadeira bebida” (Jo 6, 55-56).
E, o mais importante é
percebermos que o Senhor cumpriu todas as
determinações do Pai, celebrando a Páscoa
como o Senhor havia determinado, e ainda
deixando aos discípulos a incumbência de
fazer isso em Sua memória.
São Paulo, em sua 1ª Carta aos
Coríntios, já nos alerta que “o cálice da
benção que benzemos, não é comunhão
com o Sangue de Cristo? E o pão, que
partimos, não é a participação no Corpo de
Cristo?” (ICor 10,16).
Assim, compreendemos que a
Celebração da Santa Missa, como a
fazemos, surge da determinação do próprio
Senhor, sendo reforço de Sua Santa Aliança
e causa de nossa Salvação. Celebrar é
cumprir a ordem do Senhor, como vimos,

7
por isso, necessário que o façamos com
zelo e sabendo o que estamos fazendo,
sempre.
Assim, esclarecido o motivo e a
origem de nossas celebrações, nas próximas
edições nos aprofundamentos nas partes e
nas formas de celebração, assim como as
pessoas e os objetos que fazem parte de
nossa celebração.
III – NOSSO IRMÃO
POBREZINHO
Escreve Frei Eduardo Faria
Há uma antiga história, contada
inclusive por Dom Helder Câmara, em
um retiro para o Clero, que nos leva a
pensar no que Francisco nos diz nos dias
de hoje, ei-la:
“Um rabino conversava com o
Senhor sobre o Céu e o Inferno. "Vou lhe
mostrar o inferno", disse o Senhor e
conduziu o rabino a uma sala no meio da
qual havia uma grande mesa redonda, com
pessoas famintas e desesperadas sentadas a
sua volta. No meio da mesa havia uma
tigela de sopa grande o suficiente para
todos. O aroma da sopa era delicioso,
deixando o rabino com água na boca. As
pessoas ao redor da mesa seguravam
colheres com cabos muito compridos. Cada
uma delas podia alcançar a tigela e pegar
uma colherada da sopa, mas como o cabo
era mais comprido que seu braço, não
conseguia colocar a colher na própria boca.
O rabino viu que o sofrimento delas era
terrível. "Agora vou lhe mostrar o Céu",
disse o Senhor, e eles entraram numa outra
sala exatamente igual à primeira. Havia a
mesma grande mesa redonda e a mesma
tigela de sopa. As pessoas, como antes,
estavam equipadas com as mesmas colheres
de cabo comprido - mas aqui estavam todas
nutridas e rechonchudas, rindo e
conversando. A princípio o rabino não
entendeu. "É simples, mas exige uma certa
Que São Carlos do Brasil
continue a rogar ao Pai Celeste que nos
abençoe e nos mantenha firmes ao seu
Projeto de Salvação.
Paz e Bem.
habilidade", explicou o Senhor. "Veja, elas
aprenderam a alimentar-se umas às
outras".”
Francisco, assim como São Carlos
do Brasil, atentaram-se para o fato de que
a Igreja do Senhor, em seus tempos, havia
se esquecido que era preciso de que os
irmãos se alimentassem mutuamente, para
vivermos “no Céu”.
Egoísmo, sede de poder,
opressão, tudo isso nos faz termos
colheres de cabos compridos nas mãos,
porém, sem conseguir nos alimentar.
É preciso que escutemos o
chamado do senhor e coloquemos “nossa
colher” ao serviço do outro, para que
assim o saciemos e saciemos também a
nós.
E este é o convite que o
Pobrezinho de Assis vem nos fazer, ainda
hoje, que a ele nos juntemos, para
reconstruirmos a Igreja do Senhor e
colocarmos nossos dons a serviço dos
irmãos. São Carlos, sempre em profunda
oração, e atento aos clamores do Espírito,
deixou sua vida de lado e se colocou a
serviço dos menores, ensinando,
evangelizando e pacificando o rebanho do
Rio de Janeiro.
E é exatamente no serviço aos
irmãos, que ambos encontram sua
Santidade, e nos deixam exemplos que até
hoje nos movem à direção do Reino de
8
Deus. É preciso abrir os nossos corações
ao exemplo destes Santos, pedindo que o
próprio Senhor nos ensine a partilhar os
dons que Ele mesmo nos concede.
Francisco de Assis, quando
sente o chamado do Senhor, ao passar por
um leproso, inicialmente sente-se
enojado, e compelido à se afastar (como
também nós fazemos, nos acomodando
em nossas casas, em nossas vidas,
“alheios” a dor de nossos irmão, muitas
vezes à nossa porta). Porém, Francisco
escuta o Senhor, que em seu coração lhe
Você já conhece a Ordem Franciscana São Carlos do Brasil? Sabia que um leigo pode se
consagrar ao Serviço do Senhor sem ser padre? Quer saber mais? Entre em contato
conosco: esevarolli@yahoo.com.br.
fala, e vai de encontro ao irmão que sofre,
beijando-lhe a mão, acolhendo-o em seu
próprio coração. São Carlos do Brasil, ao
ouvir o clamor dos pobres, vai de
encontro a eles, no antigo “Cortume
Carioca”, doando-se como verdadeiro pai
àqueles filhos tão necessitados. Como o
pobrezinho de Assis, que diante do
leproso deixa o Cristo agir, e transformar
o nojo em amor, e como nosso patrono,
que deixa os luxos e vai ao encontro dos
pobres, também nós precisamos deixar o
Senhor transformar nossa inércia em
entrega, partilha e amor pelos irmãos.
E é esse o carisma da Ordem
Franciscana São Carlos do Brasil: levar
aos irmãos formação, oração e santidade,
através da doação de seus membros, que
se colocam, assim como São Francisco,
como instrumentos da Paz do Senhor.
Você também pode, mesmo
mantendo-se leigo, entregar-se ao serviço
pelos irmãos, doando um pouco de seu
tempo e de seus carismas, levando luz
onde haja trevas.
Viver o carisma Franciscano,
assim como São Carlos do Brasil viveu, é
viver uma vida pelo outro, aprendendo
que “é dando que se recebe”, e que o
Senhor quer contar com suas mãos para
consolar seus filhos e filhas que sofrem.
É compreender que muitas
vezes, o que julgamos pouco – ou quase
nada – que podemos doar, é para o irmão
o necessário para mantê-lo vivo e feliz.
Esse é o convite que o Senhor
lhe faz hoje! Este é o convite que o Jovem
de Assis repete, a cada dia, para cada um
dos irmãos: entregue-se! Doe sua vida
pela Vida! Vá e reconstrói a minha Igreja!
Muitos são os leprosos que hoje
vivem caídos e consumidos pela lepra da
indiferença, da ignorância e da dor.
Muitos precisam somente de seu sorriso
para voltarem à vida e proclamarem as
Maravilhas do Senhor.
É preciso assumirmos, com
coragem e ousadia, como nossos Santos
exemplos fizeram, o chamado que o
próprio Deus nos Faz! Que saiamos da
idealização que nos engessa, e partamos
para a prática que transforma vidas.
9
 Que você também seja
instrumento dessa Paz, meu irmão, e que
– mesmo como leigo – consagre-se ao
serviço do Senhor!

Que o pobrezinho de Assis

esteja intercedendo ao Pai por você e por
sua família, e que o Senhor toque o seu
coração e mostre como ajudar a este
projeto que cada dia é maior, apesar de
poucos serem os operários.

Que São Carlos do Brasil rogue

ao Pai de Infinita Misericórdia para que
nossos corações ouçam o clamor do
Espírito, que nos chama à doarmo-nos
pelos irmãos.

Paz e Bem!

10
IV – ANUNCIAR A BOA NOVA
AOS POBRES
Escreve Frei Eduardo Faria
Como analisamos na edição
anterior, todos “somos convidados a nos
rejubilar no Senhor e deixarmos que Ele
nos revista com o manto da Justiça (Is
61,10) se queremos ser reconhecidos
como seus Filhos e Anunciadores da Boa
Nova aos pobres”.
E iniciaremos, já nesta edição, a
análise de Direitos e Deveres dos
Cidadãos, para que conscientes possam
reivindicar e se defenderem das opressões
contra eles cometidas. A primeira coisa
que analisaremos, é o direito que o
cidadão tem de pleitear, ou seja, pedir,
diretamente perante a Justiça sem o
auxílio de um advogado.
Não é em todos os casos que é
possível o cidadão acessar a Justiça sem
um advogado, são situações muito
específicas, e vamos analisá-las e mostrar
as possibilidades, e formas corretas de se
usar esse benefício, conhecido no meio
Jurídico como “JUS POSTULANDI”
(ou simplesmente direito de postular).
No Brasil, a Constituição
determina ser o advogado indispensável à
administração da Justiça. Isto está no
artigo 133 da Constituição Federal. Mas,
como já dissemos, há algumas situações
que permitem a relativização desta regra,
permitindo o cidadão de diretamente ir ao
Judiciário e buscar a efetivação de seus
direitos. Nestes casos, o cidadão vai até o
setor da Justiça responsável pelo direito
que ele está buscando (Justiça do
Trabalho, no caso de direitos trabalhistas,
Justiça Federal, no caso de direitos
previdenciários – previdência social, etc)
e lá faz uma “atermação” que nada mais
é do que reduzir a termo (escrever/tornar
escrita) a narração dos fatos apresentados
pelo cidadão, seguindo-se aos
procedimentos normais da Justiça (prazo
para resposta da outra parte, audiências,
sentenças, etc).
É claro que a assistência de um
advogado – que conhece mais as leis e os
procedimentos judiciais – é muito
importante, e torna muito mais rápido e
fácil todo o “trâmite processual” (o
andamento do processo), mas há situações
onde a pessoa não pode pagar pelos
préstimos de um advogado, ou mesmo
não tem como encontrar um na região. E
é nesses casos que o Jus Postulandi se faz
mais importante. Então, vamos à análise
das possibilidades:
1 – Perante a Justiça do
Trabalho – as relações de trabalho, no
Brasil, são regidas pela Consolidação das
Leis do Trabalho, que em seu artigo 791
garante ao empregado e ao empregador o
direito de reclamar diretamente perante a
Justiça do Trabalho (como já
explicamos). Ou seja, se você se sente
lesado por seu patrão, ou mesmo por
algum empregado pode ir diretamente nos
Tribunais Regionais do Trabalho e
apresentar sua questão para ser avaliada
pelo Judiciário.
11
 2 – Perante os Juizados
Especiais Cíveis – de acordo com o
previsto na Lei dos Juizados Especiais
Cíveis (juizados de pequenas causas), é
possível que a parte compareça
pessoalmente, sem advogado, desde que a
causa seja de no máximo 20 salários
mínimos. É importante salientar que esta
possibilidade se estende aos Juizados
Especiais Federais (onde se decidem as
causas previdenciárias – relativas ao
INSS) onde o cidadão pode inclusive
designar representantes, advogados ou
não (de acordo com o artigo 10 da lei
10.259).
3 – Lei de Alimentos – outra
possibilidade de exercício do Jus
Postulandi refere-se à Ação de Alimentos,
onde o credor pode, pessoalmente, ou por
intermédio de advogado, dirigir-se ao
Juízo competente, expor suas
necessidades e outros requisitos exigidos
por lei para fazer a devida cobrança. Esta
possibilidade vem expressa no artigo 2º
da lei 5.478.
4 – No Processo Penal – todos
os chamados “incidentes” da Execução
Penal (anistia, graça, indulto, livramento
condicional) de uma pessoa podem ser
requeridos pela própria parte, o que é um
dos mais claros exemplos de exercício do
Jus Postulandi, havendo ainda algumas
situações especiais que também permitem
a capacidade postulatória em via de
exceção aqui discutida. Seriam O Habeas
Corpus e a Revisão Criminal.
Estes são os casos, no Direito
Brasileiro, em que se admite que a parte
postule por si própria, nos termos acima
analisados.
Obviamente, é uma medida de
exceção, devendo o cidadão se valer dela
somente nos casos de extrema
necessidade, eis que o conhecimento
técnico do advogado não deve ser
desconsiderado ou suprimido, sem se
levar em conta a possibilidade de
prejuízos relevantes.
Porém, ao contrário, não pode o
cidadão ficar limitado em seus direitos
por não conseguir acesso – por qualquer
motivo que seja – a um advogado, e assim
se sentir limitado na sua capacidade de
acessar o Judiciário.
Desta forma, é importante
salientar que a assessoria jurídica deve ser
compreendida, nos casos acima
analisados, como uma possibilidade, não
uma imposição. E isso é garantido por
muitos tratados internacionais que o
Brasil assinou, sendo assim obrigado a
cumpri-los. Ou seja, não é por não
conseguir um advogado que a parte se
verá prejudicada na busca pelo seus
direitos.
Mas, para poder buscar os seus
direitos, é preciso que o cidadão os
conheça, ainda que basicamente. Por isso,
como nos propusemos na primeira edição,
introduziremos os nossos leitores no
Universo do Direito, dando uma noção
das possibilidades e dos direitos que o
mesmo tem, para que assim sejam
conhecidos e possam os cidadãos bem se
valer de seu “Jus Postulandi”.
12

Esperamos ter colaborado para o
crescimento das comunidades em
conhecimento e dignidade, e que este
V – A ICAB HOJE
Este mês, nosso entrevistado é o nosso
querido irmão e amigo, Padre Marcos
Martini, um verdadeiro presente de Deus
par a ICAB. Conheçamos um pouco mais
de sua História.
P – Há quanto tempo o senhor está na
Igreja Católica Apostólica Brasileira?
Sou casado há 23 anos, e conheci a ICAB
alguns meses antes de meu casamento.
Foi assim: eu e minha esposa (noiva, na
época) fomos fazer o curso de noivos
numa paróquia da Igreja Católica
Romana, era um sábado inteiro na época,
e nós dois estávamos faltando ao trabalho
para participar do tal curso. Lá pelas
tantas da tarde, começaram uma
“dinâmica”, em que cada casal teria que
tirar uma carta, de um monte, e imitar ao
animal que lá constava. Achamos aquilo
ridículo e, quando questionamos a
organizadora do “curso”, solicitando
inclusive se podíamos nos retirar, pois
texto sirva à Reflexão e partilha entre
vários grupos.
Paz e Bem!
precisávamos trabalhar, ela, visivelmente
irritada, nos disse uma frase mágica:
- Se não está bom assim, procurem outra
igreja para casar!
Foi a gota d’água, saímos dali decididos a
procurar outra Igreja.
Neste mesmo tempo, começava em minha
cidade a ICAB, com Dom Dacir, que era
ex-padre romano. Fomos lá e
participamos da Santa Missa, e depois
conversamos com ele, que nos recebeu
muito bem, e acertamos os detalhes do
casamento. Infelizmente, antes da data
marcada, Dom Dacir é vítima de um
latrocínio, e a Igreja Brasileira em
Cascavel fica a cargo do Padre Écio, que
celebrou nosso casamento.
P – Poderia nos dizer os momentos
mais importantes em sua vida, em
relação à ICAB?
Poderia citar meu casamento, os
sacramentos recebidos pelos meus dois
filhos, que cresceram na ICAB, minhas
ordenações diaconal e presbiteral, a ida à
Casa Mãe, em outubro de 2012, as
amizades de diversos irmãos na fé, e seria
uma lista realmente longa.
13

P – Como o senhor vê estes 68
anos de Igreja Brasileira?
Quais conquistas importantes
o senhor destaca, e o que ainda
precisa ser feito?
Acredito que a maior conquista
foi criar a identidade icabense, o
ser Igreja Brasileira, “Igreja livre
num Estado livre”. Cada época teve seus
desafios e conquistas, posso falar do que
vivi nestes anos, e vejo com alegria a
renovação do clero, a busca pela
formação adequada, as recentes edições
de nossos livros litúrgicos.
Claro que muito ainda precisa ser feito,
podemos citar que carecemos de um
Seminário Nacional, para a formação de
nosso clero; também carecemos de
divulgação mais eficiente, pois ainda
somos “ilustres desconhecidos”;
necessitamos ampliar nossa presença em
muitos estados, pois em alguns não temos
sequer uma paróquia.
Mas tenho firme convicção de que isto
ocorrerá, em breve.
P – Quais os trabalhos de
Evangelização que o senhor destaca em
sua caminhada na Igreja Brasileira?
Fale-nos um pouco mais sobre estes
trabalhos.
Além de minha paróquia, onde sou
vigário, atuo também na manutenção do
site da ICAB
(www.igrejabrasileira.com.br).
Na paróquia, atuamos junto às famílias,
visando a valorização e o respeito a esta
instituição tão decaída nos últimos
tempos. Todos os meses temos a Santa
Missa com a bênção da Sagrada Família,
além de visitas e celebração de missas nas
casas.
Valorizamos sobretudo a convivência em
harmonia. Neste quesito, o fato de o padre
ter uma família serve como estímulo e
exemplo.
No site, procuramos desenvolver um
trabalho que divulgue a Igreja Brasileira
em toda a sua beleza e diversidade,
mantendo atualizada a página, com fotos
e eventos.
Outra humilde contribuição foi a edição
de dois livros para a ICAB, um sobre a
história da Igreja, e outro sobre liturgia,
voltado para a formação inicial do clero.
Ainda atuamos como Ministro do STE e
Chanceler da Diocese de Foz do Iguaçu;
14
P – Conte-nos um pouco sobre a
História da ICAB em sua comunidade,
destacando o que o senhor achar mais
importante.

Nossa Paróquia nasceu como Capela de

Santo Expedito, pertencente à Paróquia de
Santa Rita de Cássia, que foi onde me
casei e batizei meus filhos.

O templo foi construído pelo Padre

Francisco Romero Vulcanis, que hoje se
encontra na Diocese de Curitiba – PR.

Fui atuar lá ainda seminarista, uma vez

que Pe. Romero mudou-se para Curitiba,
por motivos de trabalho.

Quando de minha ordenação presbiteral,

em 2009, a Capela foi elevada a Paróquia
de Santo Expedito e Nossa Senhora da
Conceição, e sou vigário lá desde então.

15
Vi – ascética e mística
Escreve Padre Diogo Bonioli
Ascética e Mística: Olhar com os
Olhos do Batista
A Ascética e Mística é uma parte da
Teologia também conhecida como “A
Ciência dos Santos”, pois o que nela
estudamos nos vem deles que a
ensinaram e, sobretudo viveram. Seu
único objetivo é produzir santidade, ao
mesmo tempo em que sistematicamente
analisamos os meios de alcançar o céu,
tarefa árdua, laboriosa que faz jus ao
termo ASCESE, mas que se tornam
mais tênues na medida em que temos os
segredos da perfeição comunicados por
aqueles que nos precederam e
experimentaram os efeitos deste
caminho, a isto chamamos MÍSTICA.
Viver o Cristianismo é necessariamente
viver em Ascética e Mística, diferente
de meramente cumprir obrigações,
ouvir missas ou dissertar temáticas
teológicas, é saber que o Reino dos
Céus é uma realidade e que seus frutos e
efeitos podem ser vistos aqui, mesmo
que parcialmente, como em um espelho.
Os mestres da espiritualidade cristã não
viam nas “obrigações” religiosas algo
enfadonho, mas possibilidade de
experimentar fragmentos da morada que
temos preparados por Aquele que nos
amou até o fim.
Assim conseguimos observar que o
diferencial entre os santos da Igreja
Triunfante para nós que ainda estamos
no Vale de Lágrimas é a faculdade de
ter um olhar diferenciado sobre a
realidade do mundo. Jesus nos desafia a
ter este novo olhar, um apreciar original
que outrora fora deturpado pelo pecado
e arraigado pelo cotidiano das coisas
comuns.
A cruz para aqueles que a ganham é
sinal de salvação, mas é loucura para
aqueles que não a entendem; as bem-
aventuranças podem tornar-se motivos
de risos para os materialistas; amar os
inimigos pode ser entendido como falta
de amor-próprio. Nosso Senhor nos
convida novamente para o Céu e inicia
este resgate por uma nova atitude
iniciada pelo primeiro dos nossos
instintos e sentidos: o olhar. Desde
criança já somos compelidos a
escopofilia, o gosto de olhar, mas
quando o desejo do corpo é maior do
que a força da alma os nossos olhares
são desviados da meta do amor e do
Reino dos Céus e apontado para o
mundo, a beleza e os prazeres efêmeros
e para o egoísmo.
“Eu não O conhecia”, afirmou São João
Batista (Jo 1,33). João, primo de Jesus
não O conhecia? No mínimo esta
afirmação merece estranhamento. Em
João Batista assistimos nosso primeiro
16
 exemplo de ascética no deserto em meio e acender, inflamar-se de amor pelas
ao jejum e trabalho e a mística da coisas do Céu relembrando do Espírito
transformação de seu olhar, que que habita em nós e nos faz ver nova
conhecia Jesus como homem e primo, todas as coisas.
mas não como Filho de Deus. O Batista
ensina a força o que o batismo exerce
no nosso corpo, pelo Espírito Santo, que
nos faculta a conhecer Jesus com o
olhar o Espírito, assim como com ele
aconteceu.

A jornada da Teologia Ascética e

Mística inicia-se por este novo olhar de
batizado, de filho, no qual Deus de
compraz. Um filho que observa e imita
o Pai, faz sua ascese para a semelhança
e age como ele, em união mística. Que
possamos adotar o interesse de ascender
WWW.CATEDRALWEBTOTAL.COM

Você conhece alguém na cidade de Petrópolis - RJ que esteja interessado em nos ajudar
na nossa nova missão icabense? Entre em contato conosco pelo email
esevarolli@yahoo.com.br e saiba mais.

17
V – PARTICIPAÇÃO DOS
LEITORES
Aconteceu, entre os dias 06 e 10
de janeiro o XXII Concílio Nacional,
momento privilegiado onde várias coisas
para o bem de nossa querida Igreja foram
definidas. Nossos Bispos definiram metas
e prioridades para a Santa Igreja Católica
Apostólica Brasileira. Momento especial
de Ação do Espírito na caminhada do
Povo de Deus. Publicaremos, nas
próximas edições, pontos importantes a
ser destacados das Reuniões Conciliares,
para juntos refletirmos e colaborarmos
com a caminhada eclesial. Aguardem!
A missão icabense no interior de
Pernambuco, Comunidade São Jorge,
Núcleo Pastoral Pesqueira, além das suas
atividades pastorais nas comunidades
rurais e abrigo de idosos; inaugurou no
dia 08/01/13 o Bazar comunitário. O
bazar tem por objetivo atender as
necessidades das pessoas carentes, onde
poderão adquirir roupas, calçados e
brinquedos por preço bem acessível. São
mais de 480 peças com um preço que
variam entre um e três reais. Com essa
iniciativa, além do trabalho de
evangelização o Núcleo pastoral também
se compromete com o bem estar pessoal e
social das
comunidades
carentes dando-
lhes mais
dignidade.
Acontece este mês de Fevereiro o
3º Acampamento do Espírito Santo! Será
um dia inteiro de muito Louvor, Cura e
Libertação! Com a presença de três
comunidades já confirmadas (Santuário
da Escrava Anastácia, Paróquia de São
Lázaro – pároco Pe. Felício; Paróquia N.
Senhora Desatadora dos Nós – pároco pe.
Darcy). A pregação será feita pelo bispo
Diocesano de Cabo Frio, Dom Joanir,
contando ainda o retiro com a presença do
presidente do CE/ICAB, Dom Josivaldo,
e outros membros de nossa querida Igreja.
Será realizado no dia 15, no Parque
Estadual Pedra Branca, no Rio de Janeiro,
e a taxa para custeio da diária será de R$
70,00. Contatos e reservas podem ser
feitas pelos telefones 21.24822478 -
18
21.999340259 diretamente com o padre
Darcy.
Dom Valdir Irineu Backmann está
mobilizando sua diocese (Sarandi –
Paraná), e convida todos nós a
participarmos da Campanha dos Kits
Escolares, para ajudar a 450 crianças da
comunidade a educarem-se. Cada kit tem
o valor de R$ 15,00, e você pode ajudar
através de depósitos na conta poupança de
número 04-7, operação 13, da agência
2919 (Águas de Sarandi) da Caixa
Econômica Federal. Colabore com a
educação de crianças, caminho certo para
um futuro melhor.
Com grande alegria, louvamos ao
Senhor pela criação da nova Diocese da
Igreja Católica Apostólica Brasileira: a
Diocese de Belém do Pará (Res. Conciliar
13/2014), e entregamos ao Senhor da
Messe seu administrador, padre Sérgio
Nunes, a quem enviamos, além de nossas
orações, nossos renovados votos de
estima, respeito e consideração. “E o
Senhor cada dia lhes ajuntava outros, que
estavam a caminho da Salvação” (At 2,
47).
Também foi eleito, pelo Sagrado
Concílio, o novo Bispo Diocesano da
Diocese de Aracaju, Dom Antônio
Furtado Leite, a quem também enviamos
nossas orações e nossos votos de uma
abençoada caminhada, pastoreando o
povo Santo de Deus a ele confiado. Na
foto abaixo, sua Exa. Revma. aparece
ladeado pelos bispos Dom Valdir Irineu
(à direita) e Dom Pedro Paulo Teixeira
Roque (à esquerda).
Padre Diogo Bonioli nos enviou
uma arte muito interessante, que deixamos
para a apreciação de todos os nossos
leitores.
Gostaríamos também, nesta edição,
de agradecer a todos os irmãos que muito
têm colaborado conosco, nos projetos de
Evangelização e divulgação de nossa
querida Revista. Recebemos várias
sugestões, contatos e apoio de muitos de
nossos irmãos e companheiros de
caminhada. Com carinho especial,
abraçamos e agradecemos a nosso irmão
Marcelo Dantas, que muito tem nos
apoiado. A todos, nosso muito obrigado!
19
 Continuem participando conosco, pois este
espaço é de vocês!

Paz e Bem!
Frei Eduardo Faria
QUER SE TORNAR COLABORADOR DA
“IGREJA QUE EU AMO”? ENVIE UM
EMAIL PARA esevarolli@yahoo.com.br
e saiba como.

20