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A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE

Texto base : 1Pe. 1.13-15

INTRODUÇÃO

13 Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e coloquem
toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado. 14 Como
filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na
ignorância. 15 Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também
em tudo o que fizerem,

O que significa santidade?

Qual a importância da santidade na vida cristã?

Começamos este estudo com essas preguntas por simples razões, que precisamos analisar.
Quando falamos varias e varias vezes sobre um assunto, isso no trabalho, na escola, ou em
quaisquer outras áreas da nossa vida, isso mostra a importância que este assunto, ou tema
tem para aquela realidade. A importância de algo ou de alguém é percebida, na maioria dos
casos, pelo número de vezes que se comenta a seu espeito.

Isso também acontece com relação a alguns estudos bíblicos, pois quando alguns assuntos se
tornam relevantes, percebe-se claramente a insistência em aborda-lo. Assim sendo se a
santificação é um assunto pouco discutido na igreja, talvez seja porque a sua importância, para
a vida cristã, tenha sido desconsiderada ou desprezada. Faça uma pequena reflexão, há quanto
tempo você é evangélico? Nesse tempo você já foi instruído por seu líder, ou pastor a respeito
da santidade, e qual a importância que ela tem para aas nossas vidas?

1. SANTIDADE NÃO É

A. MERO MORALISMO

Notadamente, alguns cristãos se destacam por sua postura moral, seu comportamento ético,
honestidade, firmeza de caráter e palavras. Espera-se exatamente isso de cada cristão e é
indiscutível que uma postura moral elevado faça parte de uma vida santificada. No entanto uma
pessoa não precisa ser necessariamente cristã para ter essas qualidades, um padrão moral e
de conduta. Veja o que fala Jesus em:

Mt 5. 46,47. 46 Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os
publicanos fazem isso! 47 E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo
de mais? Até os pagãos fazem isso! Mt.19.16-22 16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e
lhe perguntou: "Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna? " 17 Respondeu-lhe Jesus: "Por
que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na
vida, obedeça aos mandamentos". 18 "Quais? ", perguntou ele. Jesus respondeu: " ‘Não matarás,
não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’ e
‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’". 20 Disse-lhe o jovem: "A tudo isso tenho obedecido.
O que me falta ainda? " 21 Jesus respondeu: "Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens
e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me". 22
Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. Lc. 6. 32,33 32 "Que
mérito vocês terão, se amarem aos que os amam”? Até os ‘pecadores’ amam aos que os amam.
33 E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os
‘pecadores’ agem assim.

Outros textos: Lc. 11.12; At. 10. 1,2; 16.14; Rm. 2.14,15.

Encontramos em vários seguimentos da sociedade, pessoas cujo caráter e excelência moral


superam em muito os daqueles contados como cristãos. Não estou dizendo que essa pessoa
não sejam cristãos, pois sabemos que valores e práticas morais são construídos e lapidados
ao longo de todo um processo. Basta olhar para nós mesmos e ver o quanto ainda temos uma
longa estrada a percorrer na construção de uma vida imprescindível diante de Deus.

B. ATIVISMO RELIGIOSO

Geralmente se confunde santidade com ativismo religioso, eu fui um que passei por esse
processo, achava que a minha atividade na igreja, como líder, chegava cedo, arrumava tudo
para o inicio do culto e etc... Era uma vida de santidade, mas quando apertado pelo Senhor
descobrimos a nossa fragilidade, e quando Deus quer que entendamos a nossa situação, ele
nos balança de uma forma que, não conseguimos suportar a sua santidade. Tendemos a
qualificar as pessoas como santificadas na medida em que elas assumem cargos de liderança
na igreja, ou se envolvem nas mais diversas atividades do templo. Aprendi que servir a Deus
tem que partir de um coração voluntário, esse sentimento nasce naturalmente, uma vida
consagrada a Deus trará prazer em servi-lo e servir ao próximo, mas ativismo religioso não
pode ser sinônimo de vitalidade espiritual e em muitos casos é sintoma de que alguma coisa
não está bem. Lc. 10.40-42.

C. CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO

O conhecimento doutrinário é fundamental para a vida cristã sadia e equilibrada, mas existem
pessoas que estudam e esse conhecimento vira uma doença na cabeça dessas pessoas, que
começam a interpretar de uma forma errada e perigosa contra ele mesmo, contra o próximo e
contra Deus. Esse conhecimento é extremamente necessário para os cristãos. No passado
vemos relatos, estudos e a própria Bíblia trazendo informações, sobre este assunto, sobre
crescer no conhecimento. 2Pe. 1. 2,3 Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno
conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor. 3 Seu divino poder nos deu todas as coisas
de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele
que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
Porem se esse conhecimento, que nos foi dado em Jesus Cristo usarmos para o nossas
próprias teorias e ideias, estamos em sérios apuros. o teo o conhecimento sozinho, não é
sinônimo de santificação. É verdade que precisamos dos conhecimentos teológicos, bíblicos e
doutrinários para crescer espiritualmente, todavia esses conhecimentos devem ser usados
como uma ferramenta. A partir do momento em que ele se torna um objeto em si mesmo,
perderá a sua razão de ser.

2 Pe. 1. 5-8 5 Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; 6 ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à
perseverança a piedade; 7 à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. 8 Porque, se essas
qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

D. ESPERIENCIAS ESPIRITUAIS

Outra prática que se percebe em nossos dias é igualar a santificação com experiências
espirituais. A vida cristã é uma comunhão diária e intensa com o Senhor Deus e não pode ser
padronizada por ninguém, a não ser pela própria Bíblia. Assim como em todos os
relacionamentos, o relacionamento com Deus é marcado por experiências individuais.
Entretanto ninguém pode ser rotulado como mais ou menos santo pela qualidade e tipos de
experiências que tem um exemplo à igreja de Corinto. “Eu sou de Paulo, outros, eu de Apolo e
etc”.

2. SANTIDADE É

a. No Antigo Testamento

A Palavra hebraica usada para se referir ao que é santo é “qadosh”, cujo significado básico é
“separar dentre outras coisas”. Entretanto, as opiniões sobre o significado da palavra santificar,
no Antigo Testamento, oscilam entre “brilhar e cortar”. Uma da à ideia de pureza e a outra de
separação. No entanto, o conceito de separação é mais forte e adequado para o uso do termo.
Pessoas eram separadas para serviços específicos. LV. 21.8 e utensílios eram separados para
serem usados no templo Êx. 35. 10-19. A palavra também se refere a uma separação de cunho
moral e ético que distinguiria o povo de Israel dos demais. Em fim os termos relacionados à
santificação. No Antigo Testamento, apontavam para a realidade de que Israel era o povo santo
(separado) para o serviço de Deus e deveria evitar qualquer coisa que desagradasse a esse
Deus. Ainda que o conceito de santidade tenha em si a realização de atributos morais e
espirituais, ele tem muito mais a ver com um estado de relacionamento, de comunhão e
consagração ao Senhor.

b. No Novo Testamento

No Novo Testamento a palavra é “hagios”. Essa palavra é usada para descrever a santificação
dos crentes em dois sentidos: O primeiro é a separação da prática do pecado deste mundo; O
segundo é a consagração ao serviço de Deus.

c. Definição

Em primeiro ligar devemos lembrar que o pecado trouxe a humanidade duas consequências
das quais advém todos os demais problemas da raça humana:

A culpa e a corrupção. A culpa está relacionada com a penalidade pela desobediência do


homem a Deus e a justa retribuição pela mesma. Neste caso, o homem se encontra condenado.

A corrupção. É o efeito do pecado sobre toda a natureza humana, levando assim o ser humano
a cometer mais pecados ainda. Neste caso o home se encontra corrompido. A justificação é a
solução para a culpa do pecado. Ela ocorre quando o pecador é declarado por Deus justificado
da sua culpa, não pesando sobre o homem nenhuma condenação. Rm 5.1, é algo que acontece
fora da pessoa e de modo definitivo. É um ato livre, soberano e gracioso do Senhor Deus, no
qual o homem não tem nenhuma participação ou mérito. Todo esse processo tem como base a
obra expiatória de Jesus Cristo, que morreu na cruz do Calvário.

A corrupção por sua vez, é tratada pela santificação. Segundo o breve Catecismo de
Westminster a “santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em
todo nosso ser, segundo a imagem de Deus, habilitados a morrer cada vez mais para o pecado
e a viver para a retidão”. (Pergunta 35). Essa obra da graça de Deus, diferentemente da
justificação, é realizada dentro de nós. Seu agente é o Espírito Santo que aplica em nós os
resultados da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a quem o crente está unido. A santificação
também envolve a nossa participação responsável, e o seu objetivo é restaurar a imagem de
Deus, que em nós ficou corrompida por causa do pecado, e nos habilitar a viver de forma a
agradá-lo. Partindo dos conceitos bíblicos, pela santificação somos capacitados a um novo
relacionamento com o Criador, tanto para servi-lo quanto para adora-lo.

3. Aspectos da santidade na vida pessoal

Uma vez que a santidade não pode ser confundida com práticas externas, vejamos inicialmente
como ela está intimamente ligada à vida de uma pessoa.

A santidade e o Coração

A palavra coração no sentido bíblico é usada como o centro da vida pessoal, a fonte de toda
motivação, dos pensamentos e dos desejos, ou seja, o mais intimo do ser humano. Segundo o
ensino bíblico, a santidade começa exatamente no coração, já que todas as atitudes humanas
são praticamente, reflexos daquilo que se passa nele. Pv 27.19 Assim como a água reflete o
rosto, o coração reflete quem somos nós. O Antigo Testamento está repleto de referências que
tratam da importância que tem o coração do homem diante de Deus.
Dt. 6. 5 Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as
suas forças.

Sl. 51.10 Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.

Sl. 119.11. Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti.

Pv. 4.23 Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.

Jesus Cristo em seu ministério, insistiu que, se o coração não estiver santificado, todo o corpo
estará em pecado.

Mt. 15.19 Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as


imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.

Mc.7.21 Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades
sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios,

Por isso, a análise que o Senhor Deus faz da vida de uma pessoa começa pelo coração. 1Sm
16.7 O Senhor, contudo, disse a Samuel: "Não considere a sua aparência nem sua altura, pois
eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o
coração".

Rm.8.27 E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito
intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.

Assim, sendo, se alguém deseja trilhar o caminho da santificação deve começar examinando as
suas motivações interiores, elas devem proceder do coração. Deste modo a santificação não
será confundida com ascetismo, formalismo ou legalismo. A santificação deve ser uma
resposta de gratidão do pecador pela graça recebida, reconhecendo não haver nele nenhum
bem que o fizesse merecedor.

A santidade e o Temperamento

Geralmente as pessoas culpam seu temperamento para justificar as suas faltas. Diversos
pecados são apontados, meramente como características de um determinado tipo de
temperamento. Assim passou a ser a preguiça, ira, animosidade, cinismo, dentre tantos outros.
Embora para algumas pessoas seus comportamentos sejam reações naturais da sua forma de
ser, isso não significa que algumas das suas atitudes ou reações não sejam pecaminosas. O
temperamento de cada pessoa também está sujeito ao pecado e precisa ser trabalhado na
escola da santificação. (Gn. 4. 7 Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba
que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo"). Veja a
repreensão que Deus estava dando a Caim, fala de procedimento, pensamentos pecaminosos,
atitudes erradas. E no final do versículo Ele diz a Caim. Esses desejos você deve domina-lo.
Tem muitos cristãos que se escondem nessas atitudes, agem de uma forma grosseira,
arrogante pra com outras pessoas e se alicerça na sua verdade “ele tinha que escutar o que eu
estou falando, ninguém fala dos erros dele, alguém tem que falar algumas verdades pra essa
pessoa”. E usam de palavras fortes e erradas para tentar corrigir tal pessoa. O apostolo Paulo
exortando aos gálatas ele diz. Gl.6. 1 Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado,
vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para
que também não seja tentado. O apostolo ainda orienta dizendo, cuide-se pra não cair no
mesmo erro. Então, assim sendo, precisamos observar a nossa atitude, no falar, no
temperamento, na nossa forma de agir.

A santidade e os relacionamentos pessoais

Viver uma vida isolada, distante das pessoas, ou das grandes cidades, ou em mosteiros etc.
não nos leva a uma vida de santidade. Muitos acham que viver em uma vida isolada em
mosteiros, ou, coisa desse tipo, o ajuda a ter uma vida de santidade. Errado!

Certamente existe a necessidade de cultivarmos momentos de comunhão com Deus, porém,


definitivamente, não há santificação na busca do isolamento pleno. Cl 2.23 Essas regras têm,
de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade
com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne. Aliás, é exatamente
por meio dos relacionamentos que haverá, ou não, a genuína demonstração de uma vida de fé e
amor. 1Co. 13.2 Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o
conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.

Tg. 2.17 Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.

Na comunidade é que somos edificados e temos o nosso caráter testado e moldado. Na igreja,
na família e na sociedade é que demostramos, ou não, os frutos do Espírito e as marcas de um
coração santificado.

Ef. 4.11-16 11 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, 12 com o fim de preparar os santos para a obra
do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, 13 até que todos alcancemos a
unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a
medida da plenitude de Cristo. 14 O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados
de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e
pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. 15 Antes, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 16 Dele todo o corpo, ajustado e
unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em
que cada parte realiza a sua função.

A importância da santidade para a igreja.

Numa época em que tanto se discute estratégias de crescimento e planejamento de igrejas,


talvez a santidade, um dos principais itens, seja esquecido. Vejamos algumas verdades
ministeriais do trabalho eclesiástico onde a santidade é fundamental.

1. Pregação e ensino da Palavra de Deus. Não se vê mais pregação e estudo com esse tema.
Existe todos tipos de temas menos esse SANTIDADE PARA A IGREJA DO SENHOR.

2. Liderança. A cada dia vem crescendo o número de seminários e escolas de estudos


teológicos, escola de formação de lideres etc. Técnicas são desenvolvidas e uma quantidade
enorme de livros é vendida anualmente sobre o assunto. E com isso muitos tem se afastado do
verdadeiro ensinamento, muitos tem esquecido este principal quesito. Não se pode esquecer
que o comprometimento com a santidade é indispensável àquele que quer servir como líder
entre o povo de Deus. Gn.71; Js.1.7,8; 1Sm.15.22. Essa orientação bíblica deve ser aplicada
com sabedoria por todos aqueles que estão imbuídos da tarefa de escolher seus lideres. At. 6.3;
1Tm. 3.1-7; Tt.1.5-9. Se deixarmos que o prestigio de uma pessoa, sua formação acadêmica,
seu carisma ou apresentação pessoal nos fascinem, corremos o risco de fazer uma má
escolha, assim como aconteceu, por exemplo com Israel ao escolher seu primeiro rei, Saul.

3. Evangelismo. O conteúdo da atual evangelização também deve ser reavaliado segundo o


proposito de Deus, que é a santificação para seus filhos. 1Ts 4.3ª A vontade de Deus é que
vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. A mensagem do evangelho
sempre foi pregada com ênfase ao arrependimento, que era uma exigência.

Mt. 3.2 Ele dizia: "Arrependam-se, porque o Reino dos céus está próximo".

Mt.4.17 Daí em diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está
próximo".

At. 2.38 Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo”.

At. 17.30,31 No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que
todos, em todo lugar, se arrependam.

31 Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que
designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos".

At.26.20 Preguei em primeiro lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em
Jerusalém e em toda a Judéia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se
voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento.

Não basta um mero assentimento intelectual ou comprometimento social, porque o proposito


de Deus na vida do pecador começa com a sua regeneração e caminha em direção à
glorificação. A entrada que liga essas duas pontas é a santificação. Esse modelo bíblico de
evangelização, onde o que é requerido do pecador é claramente explicado, deveria ser levado
muito mais a serio, assim, o evangelho deixaria de ser apresentado como proposta de um bom
negócio com Deus. Precisamos redescobrir a santidade, precisamos ver qual a importância que
a santidade tem pra nossa vida cristã. Para finalizarmos meditemos nesse texto.

1 Pe.1.16

pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo".

Tg. 1.4

E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem
lhes faltar coisa alguma.

Mt. 5.48

Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês".

Que Deus nos ajude a vivermos uma vida de santidade.

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