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REGIMENTO ESCOLAR

ANO: 2022
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ÍNDICE
HISTÓRICO...................................................................................................................4
TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO NACIONAL....................................................................6
TÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO............................................6
CAPÍTULO I – DAS FINALIDADES E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL...6
CAPÍTULO II – DA EDUCAÇÃO BÁSICA...................................................................7
SEÇÃO II - DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................................8
CAPÍTULO III – DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.............................9
SEÇÃO I – DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................9
TÍTULO III – DOS PRINCÍPIOS DA ESCOLA.............................................................9
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TÉCNICA .10
CAPÍTULO I - DIRETORIA.........................................................................................10
SEÇÃO I – DO (A) DIRETOR (A)...............................................................................10
CAPITULO I - CONSELHO ESCOLAR/UEX-UNIDADE EXECUTORA...................12
SEÇÃO I – DO TESOUREIRO ESCOLAR................................................................13
SEÇÃO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CAIXA ESCOLAR...........14
SEÇÃO III – DOS RECURSOS FINANCEIROS........................................................14
SEÇÃO IV – DO CONSELHO DE CLASSE..............................................................15
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS...........................15
SEÇÃO I - DO SECRETÁRIO ESCOLAR..................................................................15
CAPÍTULO I– DOS SERVENTES ESCOLARES.......................................................16
CAPÍTULO II - LIVROS E IMPRESSOS UTILIZADOS NA SECRETARIA...............17
TÍTULO V – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS........................................................18
CAPÍTULO I – DO CORPO DOCENTE......................................................................19
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES..............20
SEÇÃO I - DA BIBLIOTECA ESCOLAR...................................................................20
SEÇÃO II – DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...............................................21
TÍTULO VI – DOS DIREITOS E DEVERES DOS INTEGRANTES DA
COMUNIDADE ESCOLAR.........................................................................................21
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS..................................................................................21
CAPÍTULO II – DOS DEVERES.................................................................................23
CAPITULO III - DAS PROIBIÇÕES...........................................................................26
CAPITULO IV – DOS ATOS INDISCIPLINARES E DAS MEDIDAS EDUCATIVAS
APLICAVÉIS AOS DISCENTES................................................................................27
SEÇÃO I – DOS ATOS INDISCIPLINARES..............................................................27
SEÇÃO II - DAS MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES..................................29
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SEÇÃO III - DOS PROCEDIMENTOS........................................................................30
CAPITULO IV – DA PENALIDADE E DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEIS À
DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, CORPO DOCENTE E DEMAIS SERVIDORES
.................................................................................................................................31
TÍTULO VII – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO..................................................31
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO......................................................31
CAPÍTULO II - DO CALENDÁRIO ESCOLAR..........................................................32
CAPÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..................................33
CAPÍTULO IV - DA MATRÍCULA...............................................................................33
CAPÍTULO V – DA TRANSFERÊNCIA.....................................................................36
CAPÍTULO VI - DA FREQUÊNCIA............................................................................37
CAPÍTULO VII – DOS ESTUDOS REALIZADOS NO ESTRANGEIRO...................37
TÍTULO VII – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO........................................................38
CAPÍTULO I – DO CURRÍCULO................................................................................38
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DAS ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO
.................................................................................................................................39
SEÇÃO I – DO ENSINO FUNDAMENTAL................................................................39
CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.........................................40
SEÇÃO I – DA TERMINALIDADE ESPECÍFICA.......................................................41
CAPÍTULO IV - DO DESEMPENHO DA ESCOLA....................................................42
CAPÍTULO V- DA PROGRESSÃO............................................................................42
SEÇÃO I – DA PROGRESSÃO CONTINUADA........................................................42
SEÇÃO II – DA PROGRESSÃO PARCIAL...............................................................43
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.........................................................44
TÍTULO VI – DOS PROJETOS E PARCERIAS.........................................................45
TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS................................46
REFERÊNCIAS...........................................................................................................48
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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO/CEMEI

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: Creche Nossa Senhora Aparecida


1.2 Código do INEP: 31347450
1.3 Localização/Endereço: Rua Luíz Dias das Missões, S/N - Distrito de Vila Serrana - Buritis – MG
1.4 Superintendência Regional de Ensino de Circunscrição: SRE/Unaí – MG
1.5 Contatos: Secretaria Municipal de Educação: (38) 3662-3422

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Cemei Nossa Senhora Aparecida, fundada em 1996, teve seu registro de


funcionamento em 2010 através da Portaria n°06/2010. Recebeu esse nome como uma
forma de homenagear a igreja, localizada na mesma Vila onde está locaalizada a
Instituição. A Cemei oferece atendimento às crianças, proporcionando a formação integral e
necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, preparando-as para a vida
social, atendendo aos princípios e disposições previstas na legislação vigente, com a
participação da família e compromisso de identidade, saberes práticas e ações. Os pais que
lá matriculam seus filhos pertencem à classe de baixa renda e valorizam outras habilidades
além das cognitivas, buscando uma educação humanista com valores baseados na
solidariedade e no bem coletivo. Esperam que seus filhos possam aprender construindo o
seu próprio conhecimento, descobrindo, experimentando as vivências da primeira infância,
tendo seus direitos resguardados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. A Cemei
Nossa Senhora Aparecida formula seu Regimento Escolar, voltado para o atendimento das
necessidades básicas da educação numa ação complementar à educação familiar.
Horário de funcionamento: das 07h00às 17h , O Centro M. de Educação Nossa
Senhora Aparecida segue uma linha pedagógica cujo professor é responsável por fazer
com que o aluno seja instigado a construir seu próprio conhecimento, despertando a
curiosidade e o interesse dos alunos, incentivando-os a ter confiança, segurança e
autonomia para entender e intervir no meio em que vivem e no mundo, na busca de
melhorias para si e para os que vivem a sua volta.
A comunidade escolar tem boa participação nos eventos escolares (dia dos pais,
mães, família na escola, entre outros).Segundo a clientela participante da escola, alguns
pontos definem uma escola de qualidade. Dentre eles, são citados:

 Escola Democrática;
 Não haver discriminação de qualquer espécie;
 Organização e professores motivados e compromissados com a sua função;
 Materiais disponíveis ao processo de ensino-aprendizagem atualizado e que atendam às
exigências do mundo contemporâneo;
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 Participação dos pais em todos os encontros proporcionados pela escola;
 Diálogo entre pais e filhos sobre a questão de valores;

ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS PELA ESCOLA

EDUCAÇÃO INFANTIL:
Berçário: 0 a 12 meses
Maternal I: 1 a 2 anos
Maternal II: 2 a 3 anos
Maternal III: 3 a 4 anos
I Período: 4 anos
II Período: 5 anos
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TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 1º A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
§ 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO

CAPÍTULO I – DAS FINALIDADES E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 2º A educação, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
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X. valorização da experiência extra-escolar;


XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII. consideração com a diversidade étnico-racial.

CAPÍTULO II – DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 4º A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho
e em estudos posteriores.

Art. 5º Os alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou


outras condições, determinando distúrbios agudos ou agudizados, mesmo que em caráter
temporário, se comprovadas mediante laudo médico fornecido por órgão oficial será permitido
atendimento especial:
I. dispensa de frequência enquanto perdurar, comprovadamente, a situação excepcional, desde
que observada a legislação em vigor;
II. atribuições de trabalhos domiciliares compatíveis a seu estado de saúde e às possibilidades
da Escola.

SEÇÃO I - DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 6º A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos e 11 meses de idade, em seus
aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da
comunidade. A Educação Infantil, a partir das interações e brincadeiras, deve garantir 6 (seis)
direitos de aprendizagem, considerando as diferentes experiências pelas quais os bebês e as crianças
aprendem e constroem sentidos sobre si, os outros e o mundo:
I. Conviver, com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e
às diferenças entre as pessoas.
II. Brincar, cotidianamente, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade e suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
III. Participar, ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da
escola e das atividades propostas pelo educador, quanto da realização das atividades da vida
cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo
diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e
a tecnologia.
V. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
linguagens.
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VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem
positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações,
brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e
comunitário.

Art. 7º A educação infantil será oferecida em:


I. creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II. pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.

Art. 8º Os parâmetros de organização dos grupos de crianças devem considerar o seguinte número
de crianças, por professor:
I. crianças de 0 a 12 meses – até 8 (oito) crianças;
II. crianças de 1 a 2 anos (13 meses a 24 meses) – até 12 (doze) crianças;
III. crianças de 2 a 3 anos (25 meses a 36 meses) – até 15 (quinze) crianças;
IV. crianças de 3 a 4 anos (37 meses a 48 meses) – até 20 (vinte) crianças;
V. crianças de 4 a 5 anos (49 meses a 60 meses) – até 20 (vinte) crianças;
VI. crianças de 5 a 6 anos e 8 meses (61 a 80 meses) – até 25 (vinte e cinco) crianças.

Art. 9º A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I. avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II. carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200
(duzentos) dias de trabalho educacional;
III. atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7
(sete) horas para a jornada integral;
IV. controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima
de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V. expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança.
VI. É obrigatória a matrícula na Educação Infantil, pré-escola, de crianças que completam 4
(quatro) anos até 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
VII. As crianças que completam 6 (seis) anos após o dia 31 de março, devem ser matriculadas
na Educação Infantil.
VIII. A frequência, na Educação Infantil, não é pré-requisito para a matrícula no Ensino
Fundamental.
IX. No caso de mudança da criança para outra instituição de Educação Infantil, ou matrícula
efetuada, no decorrer do ano letivo, a enturmação será realizada tendo como parâmetro a idade da
criança, independente da escolarização anterior.
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CAPÍTULO III – DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SEÇÃO I – DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 11 A Educação Especial, modalidade transversal a todas as etapas e modalidades de ensino, é


parte integrante da educação regular, destinada aos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Art. 12 O Projeto Político-Pedagógico da Escola e o Regimento Escolar devem contemplar as
condições de acesso, percurso e permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular, garantindo
o processo de inclusão.
Art. 13 O Atendimento Educacional Especializado – AEE, deve identificar, elaborar, organizar e
oferecer os recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas, em constante articulação com
os demais serviços ofertados.
PÁRAGRAFO ÚNICO: É ofertada as modalidades de ensino de Educação Infantil e Ensino
Fundamental, com professor apoio para alunos com diagnóstico específico.

TÍTULO III – DOS PRINCÍPIOS DA ESCOLA

Art. 14 A escola, embasada nos princípios da educação nacional, sua filosofia, função social e
missão adotará como norteadores de suas ações pedagógicas, os seguintes princípios:

I. Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da


pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para
combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação;

II. Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem


comum; da garantia do regime democrático; do uso consciente dos recursos naturais; da
equidade como forma de assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades;

III. Estéticos: do cultivo da sensibilidade com racionalidade; do enriquecimento das


formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes
manifestações culturais e solidárias.
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Parágrafo único. Na Educação Básica, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão


ser consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função
social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.

Art. 15 A escola, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terá a incumbência
de:
I. elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico;
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade
com a escola;
VI. notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo
representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima
de cinquenta por cento do percentual permitido em lei;

TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TÉCNICA

Art. 16 A organização e administração da Escola fundar-se-ão na ideia de solidariedade entre as


pessoas envolvidas no processo Ensino Aprendizagem, observando sempre que se fizer necessário o
princípio de colegialidade das decisões.

CAPÍTULO I - DIRETORIA

Art. 17 A administração será exercida por:


I. Coordenadora(a)
I. Conselho Escolar
§1º A Coordenação terá seu funcionamento determinado pela legislação em vigor, em
consonância com as necessidades da escola.
§2º O Conselho Escolar é o órgão representativo da comunidade escolar e sua regulamentação está
prevista na legislação aplicável em vigor.

SEÇÃO I – DO (A) CORDENADOR (A)

Art. 18 São atribuições e deveres do(a) coordenador(a):


I. administrar o patrimônio da Escola, que compreende as instalações físicas, os equipamentos
e materiais:
a) manter atualizado o inventário dos materiais e bens existentes na escola;
b) zelar pela adequada utilização e preservação dos bens móveis da escola;
c) racionalizar o uso dos bens e materiais de consumo da escola;
d) tomar providências necessárias à manutenção, conservação e reforma do prédio, dos
equipamentos e mobiliário da escola;
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II. coordenar a administração financeira e a contabilidade da escola:


a) levantar as necessidades de recursos para atender à previsão de despesas rotineiras e eventuais
da escola;
b) aplicar em tempo hábil, os recursos obtidos, tendo em vista o atendimento às necessidades da
escola;
c) submeter ao Conselho Escolar a prestação de contas dos recursos aplicados.

III. orientar o funcionamento da secretaria da escola:


a) estabelecer a rotina de funcionamento da secretaria, garantindo a regularidade das
atividades e informações;
b) orientar a secretaria da escola sobre normas e procedimentos referentes à escrituração escolar
e à situação funcional dos servidores;
c) organizar arquivo de legislação referente à educação;
d) supervisionar a análise de processos de regularização de vida escolar.
IV. participar do atendimento escolar no município:
V. representar a Escola junto aos demais órgãos e agências sociais do município.
VI. cumprir e fazer cumprir permanentemente;
a) Calendário Escolar
b) Plano Curricular
c) Jornada de trabalho dos servidores em exercício na escola
d) Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico

Parágrafo Único. É função específica do C o o r d e n a d o r ser o articulador político, pedagógico


e administrativo da escola.
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CAPITULO I - CONSELHO ESCOLAR/UEX-UNIDADE EXECUTORA

Art. 20 A escola manterá a Caixa Escolar regida por regulamento próprio, cujo funcionamento
se dará em conformidade com a legislação vigente.(encontra-se na SEMEC, nos arquivos da escola
e no Banco do Brasil.
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Art. 21 Fica vedada, nos espaços da escola, a comercialização de lanches e bebidas contendo os
produtos e/ou preparações, industrializados ou não, que contenham altos teores de calorias, gordura
saturada, gordura trans, açúcar livre, sal, teor alcoólico e baixo teor nutricional.
Art. 22 A Unidade executora tem por finalidade:
I. gerenciar os recursos financeiros destinados às ações do processo educativo, assegurando que
todos eles sejam revertidos em benefício do aluno;
II. promover, em caráter complementar e subsidiário, a melhoria qualitativa do ensino;
III. colaborar na execução de uma política de concepção da Escola, essencialmente democrática,
como agente de mudanças, que busca melhoria contínua em todas as dimensões;
IV. contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola vinculada a essa Caixa Escolar,
por meio de ações que garantam sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira.

Art. 23 Com os recursos transferidos para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE) é vedada a aquisição de:
I. balas, pirulitos, chicletes e demais guloseimas;
II. refrigerantes e pó para preparo de refresco;
III. produtos com teor alcoólico.

Art. 24 É vedado à Caixa Escolar:


I. utilizar ou distribuir produtos com data de validade vencida;
II. modificar a estrutura física do prédio, mesmo que sem ônus, sem prévia autorização da
SEMEC;
III. realizar despesa em data anterior ao recebimento do recurso (crédito na conta do projeto) e
posterior à vigência do termo de compromisso e também emitir cheque ou ordem de pagamento
para quitação de despesa anterior à emissão de documentos fiscais;
IV. pagar juros, multas ou qualquer taxa adicional com recursos transferidos pela SEMEC;
V. adquirir combustíveis ou lubrificantes;
VI. efetuar pagamento em espécie com recursos transferidos pela SEMEC, excetuando os
recursos de pronto pagamento;
VII. alterar a planilha de serviços de construção de obras, ampliação ou reforma sem a
autorização prévia da SEMEC;
VIII. utilizar os recursos em desacordo com o objeto descrito no plano de trabalho;
IX. adquirir materiais escolares e outros produtos para serem comercializados;
X. manter, em arquivo, cheques em branco assinados pelo tesoureiro e/ou presidente da caixa
escolar, para cobrir despesas futuras;
XI. obter recursos por meio de comercialização nas dependências da escola.

SEÇÃO I – DO TESOUREIRO ESCOLAR

Art. 25 Compete ao Tesoureiro:


I. fazer escrituração da receita e despesa, nos termos que forem baixadas pelo FNDE e
legislação vigente;
II. elaborar juntamente com a Diretoria as prestações de contas referentes aos recursos
executados pela Caixa Escolar;
III. apresentar mensalmente, ao presidente, o balancete das contas – débito e crédito;
IV. assinar juntamente com o presidente todos os cheques, recibos e balancetes;
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V. submeter, juntamente com a Diretoria, ao Conselho Fiscal e à Assembleia Geral os livros


contábeis,
VI. controle de patrimônio e demonstrativos financeiros necessários ao acompanhamento da
execução dos recursos;
VII. exercer demais atribuições previstas neste Estatuto ou que lhe forem conferidas pela
Diretoria;
Parágrafo Único. As demais normas seguirão o Estatuto da Caixa Escolar.

SEÇÃO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CAIXA ESCOLAR

Art. 26 Compete ao Presidente da Caixa Escolar:


I. coordenar as ações da Diretoria;
II. presidir as Assembléias Gerais e as reuniões da diretoria ;
III. fazer cumprir os planos de aplicação de recursos financeiros, devidamente aprovados;
IV. convocar para Assembléia Geral, a Diretoria, o Conselho Fiscal e o Conselho escolar;
V. determinar a lavratura e leitura de atas de reuniões;
VI. autorizar a execução de planos de trabalhos aprovados pela Diretoria e Conselho;
VII. autorizar pagamentos e assinar cheques em conjunto com o Tesoureiro ;
VIII. representar a Caixa Escolar ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IX. exercer demais atribuições previstas neste Estatuto ou que lhe forem conferidas pela
Diretoria.

SEÇÃO III – DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 27 Constituem recursos financeiros da Caixa Escolar:


I. Subvenções e auxílios repassados pela União, Estado, Município, por particulares e
entidades públicas ou privadas, associações de classe e outras;
II. Receita oriunda de eventos e promoções legalmente permitidas;
III. Contribuições voluntárias dos alunos, pais ou responsáveis ou da comunidade.

Art. 28 Os recursos financeiros da Caixa Escolar serão depositados em conta mantida em


estabelecimento bancário, autorizado pelo Banco Central do Brasil a atuar no mercado financeiro,
efetuando-se sua movimentação por meio de cheques nominais ou ordens de pagamento ao credor,
emitidos solidariamente pelo presidente ou seu substituto legal e pelo tesoureiro.

Art. 29 Os associados não responderão solidariamente pelas obrigações da Caixa Escolar, contudo,
respondem subsidiariamente pela utilização indevida dos recursos, dívidas contraídas e obrigações
sociais durante o seu mandato.
Parágrafo único. Os membros da Diretoria que autorizarem a despesa ou efetuarem o pagamento,
responderão solidariamente pelas obrigações administrativas e financeiras da caixa escolar.

Art. 30 A Caixa Escolar poderá, a qualquer tempo, sofrer intervenção das autoridades competentes
da Secretaria de Estado de Educação, decorrentes de indícios ou denúncias de irregularidades na
execução financeira de seus recursos.
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SEÇÃO IV –
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Art. 31 Os serviços de secretaria serão executados por:


I. Secretário(a) Escolar.

SEÇÃO I - DO SECRETÁRIO ESCOLAR

Art. 32 São atribuições do(a) Secretário Escolar:


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I. orientar e garantir a organização dos arquivos de modo racional e simples;


II. garantir a perfeita conservação e restauração dos documentos da escola;
III. organizar as fontes de pesquisa ou as pastas de procura de modo que o documento solicitado
seja, rapidamente, localizado;
IV. manter atualizada a documentação escolar, zelando pela sua fidedignidade, para a coleta de
dados ou para subsidiar o Serviço de Inspeção Escolar – SIE - e dos Especialistas em Educação
Básica - EEB;
V. manter atualizados o arquivo contendo leis, regulamentos, instruções, circulares e despachos
que dizem respeito às atividades do estabelecimento;
VI. identificar, interpretar e aplicar a legislação em vigor pertinente à organização da unidade
escolar;
VII. divulgar amplamente as normas emanadas de órgãos superiores, orientando para o fiel
cumprimento;
VIII. planejar seu trabalho de acordo com as necessidades da escola, estabelecendo objetivos
claramente definidos e padrões mínimos de desempenho;
IX. elaborar cronograma de atividades de Secretaria, tendo em vista a racionalização do trabalho
e sua execução em tempo hábil;
X. executar, controlar e avaliar as atividades planejadas e, se necessário, replanejá-las, a fim de
adequar seu trabalho à realidade da Escola;
XI. participar das reuniões como representante do estabelecimento, quando solicitado pelo
Diretor;
XII. participar da elaboração do planejamento e da avaliação das atividades da Escola, quando
convocado;
XIII. participar da elaboração do regimento e cumprir as disposições contidas no mesmo;
XIV. responder, perante o Coordenador, pelo expediente e pelos serviços gerais da Secretaria e
auxiliá- lo, dando-lhe assistência, executando ou fazendo executar suas determinações;
XV. atender e auxiliar o Inspetor Escolar em suas visitas à Escola, apresentando-lhe a
documentação solicitada;
XVI. atender, em tempo hábil, às solicitações da Superintendência Regional de Ensino, alunos e
comunidade escolar;
XVII. solicitar orientações ao Inspetor Escolar para orientar e acompanhar as atividades de seus
auxiliares;
XVIII. agir de modo a conquistar a confiança de seus auxiliares;
XIX. supervisionar o trabalho administrativo, evitando desperdício de tempo do pessoal
envolvido;
XX. contribuir para a maior eficiência, criatividade e satisfação do pessoal envolvido no trabalho;
XXI. receber, registrar, classificar, arquivar e expedir correspondência, tomando as providências
necessárias;
XXII. controlar o material de consumo, material permanente e equipamentos da Secretaria;
XXIII. participar de cursos de atualização, seminários, encontros e outros, sempre que convocado.

CAPÍTULO I– DOS SERVENTES ESCOLARES

Art. 33 Os serviços de conservação, limpeza e cantina serão executados pelos serventes escolares.
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Art. 34 As atribuições dos serventes escolares serão delegadas pela diretoria, em conformidade com
as necessidades do estabelecimento.
Art. 35 O horário de trabalho dos serventes escolares será distribuído em conformidade com as
necessidades do Estabelecimento e em cumprimento a carga horária semanal estabelecida em lei.
Art. 36 São atribuições dos serventes escolares
I. realizar trabalhos de limpeza e conservação de locais e de utensílios sob sua guarda, zelando
pela ordem e pela higiene em seu setor de trabalho;
II. realizar trabalhos de movimentação de móveis, utensílios, aparelhos, correspondência e de
documentos diversos;
III. relacionar, orçar e requisitar materiais e instrumentos necessários à execução de seu trabalho;
IV. preparar e distribuir alimentos, mantendo limpo e em ordem o local, zelando pela adequada
utilização e guarda de utensílios e gêneros alimentícios;
V. seguir rigorosamente os Cardápios da Alimentação Escolar fornecidos pela SEMEC.
VI. zelar pelos cuidados pessoais, necessários à manipulação, confecção e armazenamento da
merenda escolar, conforme instruções definidas pela SEE e Vigilância Sanitária;
VII. atender cordialmente ao aluno e comunidade escolar;
VIII. manter o estabelecimento aberto nos horários normais de funcionamento e fechá-lo após o
expediente;
IX. executar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, previstas nas normas legais
inerentes ao cargo.

CAPÍTULO II - LIVROS E IMPRESSOS UTILIZADOS NA SECRETARIA

Art. 37 Serão utilizados os seguintes Livros e Impressos de Escrituração:


I. livro de matrícula - nele deverá ser registrado o número inicial de alunos e as matrículas
efetuadas no decorrer do período letivo;
II. livro de ponto: controlar a frequência do servidor;
III. livro de termo de visita do inspetor: será utilizado para que seja lavrado ou afixado o termo
de visita do inspetor escolar, devendo a instituição arquivar a via, sequencialmente, assegurando sua
guarda.
IV. livro de ata de reuniões pedagógica: serão registradas as atas de reuniões realizadas pelo
corpo docente, a fim de se avaliar o desenvolvimento do aluno, bem como o planejamento e
discussões pedagógicas do ano de escolaridade.
V. pasta ou livro de visita dos demais profissionais da SRE/SEE/SEMEC – será utilizado para o
registro e orientações das visitas dos técnicos da SEMEC.
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VI. livro de ocorrências: utilizado para registro das ocorrências e medidas pedagógicas;
VII. diário de classe – serão usados para os registros e controle frequência escolar do aluno e o
conteúdo do componente curricular ministrado pelo professor;
VIII. pasta de legislação – para arquivamento de legislação referente a organização do sistema
educacional;
IX. pasta de atos legais – para a guarda de cópia dos atos autorizativos da escola;
X. pasta individual do aluno: será utilizada para a guarda de toda a documentação referente à
vida escolar do aluno, devendo conter:
a) cópia de Certidão de Nascimento e ou casamento, autenticada pelo servidor da escola;
b) ficha Individual;
c) ficha de matrícula;
d) atestado médico, quando for o caso;

XI. Pasta funcional dos servidores contendo toda a documentação atualizada referente à sua
situação funcional.
a) Ficha Funcional;
b) cópia dos Documentos Pessoais;
c) cópia dos documentos de Habilitação Profissional;
d) licenças (LTS, LG, LIP, Atestados médicos, RIM e demais comprovantes);
e) outros.

TÍTULO V – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS

SEÇÃO I- DOS SERVIÇOS DE ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO (PEDAGOGA)

Art. 3 8 O serviço do Especialista tem por finalidade, planejar, controlar e avaliar as atividades
pedagógicas desenvolvidas na escola.

Art. 39 O serviço do Especialista será composto por profissional legalmente habilitado.

Art. 40 A atuação do Especialista está subordinada ao Coordenador integrando-se ainda com o


serviço de orientação Educacional e com o corpo docente.

Art. 41 Dos serviços do Especialista


I – colaborar na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – rever o plano curricular e a proposta pedagógica, e propor alterações quando necessário;
III – orientar o trabalho docente na elaboração de atividades compatibilizando-as com o projeto
pedagógico da escola;
IV – avaliar e acompanhar o trabalho docente;
V – colaborar com os professores na seleção do material didático;
VI – rever periodicamente o calendário escolar e o plano curricular, zelando pelo fiel cumprimento
dos mesmos previsto no projeto pedagógico da escola;
21

VII – planejar, implementar trabalhos ligados ao treinamento, a atualização, a avaliação de


desempenho do corpo docente;
VIII – organizar, executar e divulgar as pesquisas e experiências pedagógicas;
IX – desincumbir de outras atividades que por sua natureza recaiam sob sua competência.
X - Apoiar e acompanhar orientando os professores sobre as estratégias as quais as dificuldades
identificadas possam ser trabalhadas em nível pedagógico.
XI- Envolver as famílias no planejamento e desenvolvimento das ações da escola.
XII- Atuar como elemento articulador das relações internas na escola que envolva os profissionais e
os alunos e externas com a comunidade escolar e entidades de apoio psicopedagógicos e como
coordenador das influencias que incidam sobre a formação do educando.

CAPÍTULO I – DO CORPO DOCENTE

Art. 42 O corpo docente é constituído por monitores e professores responsáveis pelo exercício da
função de docência na unidade de ensino, pela orientação de aprendizagem na educação das
crianças.

Art. 43 A admissão de professor é feita na forma da lei, observando-se as normas estabelecidas


pela Prefeitura Municipal de Buritis MG, sendo efetivos e podendo ser designado, em caráter
temporário.

Art. 44 As férias do corpo docente são fixadas no calendário escolar da unidade de ensino, em
conformidade com a legislação vigente.

Art. 45 São atribuições do corpo docente:


I. regência efetiva da turma;
II. participar do processo que envolve planejamento, elaboração, execução, controle e avaliação
do projeto político-pedagógico e do plano de desenvolvimento pedagógico e institucional da escola
e do Regimento Escolar;
III. elaborar e cumprir plano de trabalho diário e periódico, segundo a proposta pedagógica da
escola;
IV. zelar pela aprendizagem dos alunos;
V. acompanhar e avaliar sistematicamente seus alunos durante o processo de ensino-
aprendizagem;
VI. participar da elaboração e da implementação de projetos e atividades de articulação e
integração da escola com as famílias dos educandos e com a comunidade escolar;
22

VII - participar de cursos, atividades e programas de capacitação profissional, quando convocado


ou convidado;
VII. elaborar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) e acompanhar sistematicamente os
alunos que tenham ao longo de sua vida escolar, alguma necessidade educacional especial,
temporária ou permanente;
VIII. outras, compatíveis com a natureza do cargo, previstas nas normas legais.
I. identificar o melhor recurso de tecnologia assistiva que atenda às necessidades dos alunos de
acordo com sua habilidade física e sensorial atual e promova sua aprendizagem por meio da
informática acessível;
II. ampliar o repertório comunicativo do aluno por meio das atividades curriculares e de vida
diária.
III. orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos
alunos na sala de aula;
IV. promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais
em todas as atividades da escola;
V. orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional;
VI. indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade.

TÍTULO VI – DOS DIREITOS E DEVERES DOS INTEGRANTES DA COMUNIDADE


ESCOLAR

Art. 46 A comunidade escolar é constituída pelo diretor, equipe pedagógica; corpo docente,
servidores do serviços administrativos e serviços gerais, corpo discente, pais e/ou responsáveis e a
sociedade diretamente ligada.
Art. 47 A admissão de pessoal a serviço da escola ficará sujeita a exigências legais vigentes.

CAPÍTULO I – DOS DIREITOS

Art. 48 Ao coordenador, à equipe pedagógica e ao corpo docente, além dos direitos assegurados
em lei, são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho da
função;
II. participar da elaboração e implementação da proposta pedagógica e dos regulamentos
internos da unidade de ensino;
III. participar de grupos de estudo, encontro, curso, seminário e outros eventos ofertados pela
Secretaria Municipal de Educação tendo em vista o constante aperfeiçoamento profissional;
IV. atender aos dispositivos constitucionais e à legislação específica vigente;
V. requisitar previamente ao setor competente o material necessário à atividade, dentro das
possibilidades da unidade de ensino;
VI. propor ações que tenham por finalidade o aprimoramento dos procedimentos da avaliação,
do processo ensino-aprendizagem, da administração, da disciplina e da relação de trabalho na
unidade de ensino;
VII. utilizar-se das dependências e dos recursos material e humano da unidade de ensino, para o
desenvolvimento de atividades diversas;
23
VIII. participar do processo de formação continuada oferecida pela Secretaria Municipal da
Educação;
IX. ter acesso às orientações e normas emanadas da Secretaria Municipal da Educação;
X. participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria Municipal da
Educação;
XI. tomar conhecimento das disposições deste Regimento e das normas de convivência da
unidade de ensino;
XII. usufruir o período de férias previsto em lei.

Art. 49 Os servidores do serviços administrativos e serviços gerais, além dos direitos que lhes
são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de
suas funções;
II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da unidade de ensino
necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação da proposta pedagógica da unidade de ensino;
IV. requisitar, com antecedência de, no mínimo, vinte e quatro horas, o material necessário à sua
atividade, dentro das possibilidades da unidade de ensino;
V. sugerir aos diversos setores de serviços da unidade de ensino ações que viabilizem um
melhor funcionamento de suas atividades;
VI. tomar conhecimento das disposições deste Regimento e do(s) regulamento(s) interno(s) da
unidade de ensino.

Art. 50 São direitos do corpo discente:


I. participar das atividades escolares desenvolvidas em sala de aula e outras de caráter
recreativo, esportivo e religioso destinadas a sua formação, promovidas pela unidade de ensino;
II. receber assessoramento e apoio especializado, de acordo com suas necessidades e com as
possibilidades da escola;
III. ser tratado com respeito, atenção e cortesia pelas equipes de serviço de apoio administrativo,
operacional, pedagógico, docente e dos demais estudantes;

Art. 51 São direitos dos pais e/ou responsáveis:


24

I. receber informações relacionadas à frequência, ao comportamento e ao desempenho escolar


do seu filho;
II. participar da elaboração da proposta pedagógica da unidade de ensino;
III. ser tratado com respeito e cortesia por todo o pessoal da unidade de ensino;
IV. recorrer às autoridades competentes quando julgar prejudicados os direitos e interesses do
seu filho;
V. ser atendido, dentro das possibilidades da unidade de ensino, fora dos horários estipulados
para reuniões de pais, quando assim se fizer necessário;
VI. ser informado sobre questões disciplinares relacionadas ao filho.

CAPÍTULO II – DOS DEVERES

Art. 52 São deveres da Direção, Equipe administrativa, pedagógica e docente:


I. possibilitar que a unidade de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do educando na unidade de ensino;
III. elaborar exercícios domiciliares para os educandos impossibilitados de frequentar a unidade
de ensino, amparados por legislação;
IV. colaborar com as atividades de articulação da unidade de ensino com as famílias e a
comunidade;
V. manter e promover relações cooperativas no âmbito da unidade de ensino;
VI. acatar as determinações emanadas da direção da escola;
VII. cumprir as diretrizes definidas na proposta pedagógica da unidade de ensino, no que lhe
couber;
VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à frequência dos educandos, para a adoção das
medidas cabíveis;
X. informar pais ou responsáveis e os educandos sobre a frequência e desenvolvimento escolar
obtidos no decorrer do ano letivo;
XI. atender ao educando, independentemente de suas condições de aprendizagem;
XII. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na unidade de ensino;
XIII. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XIV. assinar o ponto diariamente;
XV. ser assíduo, comparecendo pontualmente à unidade de ensino nas horas efetivas de trabalho
e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da unidade de
ensino;
25

XVI. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas para conhecimento e organização da
unidade de ensino;
XVII. zelar pela conservação e preservação das instalações da unidade de ensino;
XVIII. zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
XIX. zelar pelo bom nome da escola dentro e fora dela;
XX. manter atualizados os registros nos documentos escolares sob sua responsabilidade;
XXI. cumprir as disposições deste Regimento.
XXII. comparecer às atividades do planejamento de ensino dentro da programação escolar;
XXIII. comparecer às atividades escolares com a pontualidade necessária ao
desenvolvimento do trabalho;
XXIV. participar de reuniões e comissões para as quais tenha sido convocado;
XXV. respeitar a hierarquia administrativa e pedagógica, em suas atitudes, atividades e
reivindicações;
XXVI. zelar pelo patrimônio da escola, particularmente de sua área de atuação, preocupando-se pela
conservação de bens e pelo bom uso de material colocado à sua disposição;
XXVII. guardar sigilo sobre assuntos reservados que envolvem ou possam envolver pessoas e
autoridades nos planos administrativos e pedagógicos;
XXVIII. cooperar com os superiores imediatos na solução de problemas da administração da
escola;
XXIX. desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade integrando-se na vida da escola
e da comunidade.

Art. 53 São deveres específicos do corpo docente:


I. desenvolver suas atividades de acordo com a programação aprovada e empenhando-se pela
constante qualificação do processo ensino-aprendizagem;
II. promover a avaliação constante do processo ensino-aprendizagem;
III. comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade na atuação ou comportamento do
aluno, no âmbito de suas atividades;
IV. qualificar-se permanentemente com vistas à melhoria constante de seu desempenho como
profissional e como educador;
V. apresentar nos prazos hábeis todas as escritas escolares sob sua responsabilidade;
VI. participar de atividades de caráter cívico, social e cultural promovidos pelo seu setor de
trabalho;
VII. cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
VIII. manter a disciplina dentro da sala de aula e demais dependências da escola.
IX. apurar diariamente a frequência dos alunos mediante registro no diário de classe;
X. elaborar e cumprir Planejamento anual/bimestral e Planos de Aula de acordo com as
matrizes curriculares vigentes;

Art. 54 São deveres dos Auxiliares de Serviços Administrativos e Auxiliares de Serviços


Gerais:
I. cumprir e fazer cumprir os horários e o calendário escolar;
II. ser assíduo e pontual, comunicando, com antecedência, os atrasos e as faltas eventuais;
III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que a unidade de ensino cumpra a sua
função;
IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do educando na unidade de ensino;
26

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente da unidade de ensino;


VI. manter e fazer manter o respeito e o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo de
trabalho na unidade de ensino;
VII. colaborar na realização dos eventos que a unidade de ensino promover, para os quais for
convocado;
VIII. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
IX. colaborar com as atividades de articulação da unidade de ensino com as famílias e a
comunidade;
X. tomar conhecimento das disposições contidas neste Regimento;
XI. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, no seu âmbito de ação.

Art. 55 São deveres do corpo discente:


I. desempenhar, a contento, todas as atividades escolares em que se exigir sua participação;
II. ser pontual e assíduo no comparecimento às aulas e no cumprimento dos demais deveres;
III. zelar pela conservação do prédio, mobiliário da unidade de ensino e de todo material de uso
coletivo ou individual;
IV. permanecer em sala de aula durante o horário das aulas, mantendo atitudes de respeito e
atenção;
V. abster-se de atos que perturbem a ordem, ofenda aos bons costumes ou importem em
desacato às leis, às autoridades escolares e aos colegas;

Art. 56 São deveres dos pais e/ou responsáveis:


I. zelar pela matrícula de seu filho dentro dos prazos estipulados pela Secretaria de Municipal
de Educação, priorizando as unidades de ensino próximas à residência do educando;
27

II. acompanhar o desempenho escolar de seu filho, zelando pela frequência e assiduidade para
evitar prejuízos no processo de ensino-aprendizagem;
III. tratar com respeito e civilidade todo o pessoal da unidade de ensino;
IV. participar das reuniões para as quais for convocado ou convidado;
V. encaminhar seu filho a serviços especializados (psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social)
e a médicos, com a colaboração do gestor da unidade de ensino, por meio do encaminhamento ao
conselho tutelar, que acionará a rede de saúde;
VI. preencher com fidedignidade o PDI do filho;
VII. zelar pelo bom nome da unidade de ensino;
VIII. exigir do seu filho o cumprimento das tarefas escolares diárias;
IX. comparecer à unidade de ensino, quando convocado;

CAPITULO III - DAS PROIBIÇÕES

Art. 57 Aos membros da comunidade escolar é vedado, respeitada a natureza de cada cargo/função:
I. usar linguagem inadequada em suas atividades de ensino e no convívio escolar;
II. reter os alunos em atividades no horário destinado à merenda;
III. aplicar castigo corporal ou desmoralizante a qualquer aluno;
IV. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer
membro da comunidade escolar;
V. exigir do aluno esforço físico ou mental incompatível com sua aptidão;
VI. suspender o aluno de aula ou colocá-lo fora de sala;
VII. expor educandos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
VIII. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento
geral da unidade de ensino;
IX. retirar e utilizar qualquer documento, material e equipamento pertencente à unidade de
ensino, sem a devida permissão do diretor;
X. ausentar-se da unidade de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia autorização do
diretor ou, na sua ausência, do responsável pela unidade de ensino;
XI. receber pessoas estranhas ao funcionamento da unidade de ensino durante o período de
trabalho sem a prévia autorização do coordenador;
XII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades não vinculadas à sua função;
XIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
XIV. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da unidade de ensino, por
qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização do coordenador;
XV. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer
natureza, que envolvam o nome da unidade de ensino, sem a prévia autorização do coordenador;
28

XVI. comparecer ao trabalho e aos eventos da unidade de ensino embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XVII. usar telefone celular ou qualquer aparelho sonoro de uso pessoal durante as aulas;
XVIII. fumar nas salas de aula e em outras dependências da unidade de ensino;
XIX. usar trajes inadequados ao ambiente escolar.
XX. utilizar o horário de planejamento para acessar sites e redes sociais estranhos a sua função.

Art. 58 É vedado aos pais e/ou responsáveis:


I. comparecer alcoolizado ou sob o efeito de drogas ilícitas nas dependências da unidade de
ensino;
II. solicitar a presença do professor durante o horário de aula, exceto em casos de urgência;
III. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem o consentimento da
autoridade escolar presente na unidade de ensino;
IV. promover, em nome da unidade de ensino, sem autorização do coordenador, sorteios,
coletas, subscrições, excursões, jogos, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza;
V. apresentar-se na unidade de ensino com trajes inadequados;
VI. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento das atividades
escolares do educando pelo qual é responsável, nas dependências da unidade de ensino;
VII. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o educando pelo qual é
responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou
verbalmente, nas dependências da unidade de ensino;
VIII. retirar e utilizar, sem a devida permissão da autoridade escolar, qualquer documento ou
material pertencente à unidade de ensino.
IX. Solicitar que menores de idade busquem seus filhos na escola.

Art. 59 Serão vedadas as sanções e penalidades que atentarem contra a dignidade pessoal, contra a
saúde física e mental ou que prejudiquem o processo formativo do aluno.

Art. 60 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento serão apurados, ouvindo-
se os envolvidos e registrando-se em ata, com as respectivas assinaturas.

CAPITULO IV
DA PENALIDADE E DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEIS À
COORDENAÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, CORPO DOCENTE

Art. 61 Aos servidores na função de coordenação escolar, de docência, de técnico pedagógico e de


apoio educacional aplica-se o regime disciplinar próprio previsto em lei, mediante processo
administrativo, resguardado a ampla defesa e o contraditório.

TÍTULO V – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Art. 62 A escola oferece:


I- Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui direito constitucional inalienável
da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade, dever dos estados e municípios, organizados em
regime de colaboração com a União em:
a. creche ou instituição equivalente, para crianças de até três anos de idade;
29
b. pré-escola, para crianças de quatro a seis anos;
c. centro de educação infantil, para crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.

Art. 63 O Planejamento do ensino deve focalizar sua atenção em objetivos educacionais e


conteúdos essenciais a serem desenvolvidos e levar em conta as possibilidades diferenciadas de
trabalho em sala de aula, em função das necessidades de aprendizagem dos alunos.

Art. 64 O Plano de Ensino de cada equipe e professor deve resultar de um trabalho coletivo.

Art. 65 Cabe ao professor ajustar o tempo destinado ao desenvolvimento das atividades


pedagógicas ao ritmo dos alunos sem perder de vista os objetivos a serem alcançados em cada fase
e ciclo.

Art. 66 As atividades escolares devem ser desenvolvidas diariamente numa jornada mínima de
quatro horas aula, excluído o tempo do recreio, entendendo-se o espaço da aula numa perspectiva
ampliada.

Parágrafo Único – entende-se como aula as atividades curriculares envolvendo professores e


alunos, realizadas nas salas e em outros espaços da escola e da comunidade como: biblioteca,
laboratórios, quadras de esportes, pátios, jardins, espaços culturais de lazer da comunidade, outras
escolas, entre outros.

Art.67 A escola deve propiciar a participação dos alunos na organização e utilização dos materiais
de ensino e uso individual e coletivo, tendo em vista o desenvolvimento da iniciativa, da
responsabilidade coletiva e da autonomia.

Art.68 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão atendidos nas classes regulares,
com os mesmos objetivos estabelecidos nas etapas da Educação Básica, de modo a garantir-lhes o
desenvolvimento de suas potencialidades.

CAPÍTULO VI - DO CALENDÁRIO ESCOLAR


30

Art.69 O calendário escolar deve ser elaborado pela escola, em acordo com os parâmetros
definidos em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação,
discutido e aprovado pelo conselho e amplamente divulgado na comunidade escolar.
§1º - Cabe ao Serviço de Inspeção Escolar das Superintendências Regionais de Ensino
supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
§2º - Serão garantidos, no calendário escolar, o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e carga
horária obrigatória de:
I - 800 Horas para o ensino da Educação Infantil;

Art. 70 Considera-se dia letivo aquele em que professores e estudantes desenvolvem atividades de
ensino e aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam realizadas.

Art. 71 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico e
administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo, podendo
incluir a representação de pais e estudantes.

Art. 72 É recomendada a abertura da escola nos feriados, finais de semana e férias escolares para o
desenvolvimento de atividades educativas e comunitárias, cabendo à direção da escola encontrar
formas para garantir o funcionamento previsto, observadas as vedações previstas em leis.

CAPÍTULO VII - DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Art. 73 A jornada escolar deverá obedecer a carga horária anual ou semestral prevista para cada
etapa ou modalidade da educação básica conforme matriz curricular vigente.

CAPÍTULO VIII - DA MATRÍCULA

Art. 74 - É vedada qualquer forma de discriminação, em especial aquelas decorrentes de idade,


gênero, orientação sexual, origem, etnia, cor e deficiência, no ato de efetivação e de renovação da
matrícula dos estudantes.
§1º - A matrícula dos estudantes poderá ocorrer em qualquer época do ano.
§2º - A matrícula do estudante público da educação especial é compulsória, deve ser realizada
preferencialmente em escola regular, sendo vedada a possibilidade de negativa de vaga, conforme
legislação vigente.
§3º A matrícula é o ato formal que vincula o educando à unidade de ensino, conferindo-lhe a
condição de educando.

Parágrafo único. É vedada a cobrança de taxas e\ou contribuições de qualquer natureza vinculadas
à matrícula.
31

Art. 7 5 A matrícula deve ser requerida pelo responsável legal, sendo necessária a apresentação
dos seguintes documentos:
I. certidão de nascimento ou de casamento (cópia);
II. Cartão de vacina (cópia);
III. comprovante de residência (conta de energia), em nome do responsável, do último mês que
anteceder à matrícula.
32
CAPÍTULO IX – DA TRANSFERÊNCIA

Art. 76 A matrícula de alunos transferidos pode ocorrer em qualquer época do ano, observadas as
normas regimentais e a existência de vaga na escola.

Art. 77 A transferência será requerida pelo responsável do aluno;

Art. 78 A documentação necessária para a transferência é a seguinte:


I. ficha individual do aluno (durante o período letivo);
II. certidão de nascimento ( xerox);

Art. 79 Será aceita a matrícula do aluno transferido de outro país, cabendo à escola de destino
promover as adaptações necessárias, de acordo com a legislação vigente.

Art. 80 A escola somente poderá aceitar transferência se houver vaga, salvo os casos previstos em
lei.

CAPÍTULO X - DA FREQUÊNCIA

Art. 81 - O controle de frequência diária dos estudantes é de responsabilidade do professor, sob


monitoramento do especialista da educação básica, e deverá ser registrada no diário escolar.
§ 1º - A observância de eventuais faltas dos estudantes deverá ser comunicada à direção da escola,
para as providências cabíveis.
§ 2º - O estabelecimento de ensino, após apurar a frequência do estudante e constatar faltas não
justificadas superior a 5 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10 (dez) dias letivos alternados, deve
entrar em contato, por escrito, com os pais ou o responsável legal pelo estudante faltoso, com vistas
a promover o seu imediato retorno às aulas e a regularização da frequência escolar.
§ 3º - O dirigente da instituição escolar deve remeter ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da
comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação nominal dos estudantes cujo
número de faltas injustificadas atingir 15 (quinze) dias letivos consecutivos ou alternados e,
também, ao órgão competente, no caso de estudante cuja família é beneficiada por programas de
assistência vinculados à frequência escolar.

Art. 82 O descumprimento, pela Escola, dos dispositivos que obrigam a comunicação da


infrequência e da evasão escolar aos pais ou o responsável legal, ao responsável e às autoridades
competentes, implicará responsabilização administrativa à direção do estabelecimento de ensino.
33

TÍTULO VII – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E


FUNCIONAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

CAPÍTULO I – DO CURRÍCULO

Art. 83 Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter
base nacional comum, a ser complementada, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. O
currículo referência de Minas Gerais, as atividades pedagógicas serão organizadas de forma
gradativa e crescente em complexidade, de modo a assegurar que, ao final desta etapa, todos os
estudantes tenham garantido o desenvolvimento das competências específicas de cada componente
curricular.

SEÇÃO V – DA SUSPENSÃO E ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES


Art. 84. A suspensão de atividades e o encerramento do atendimento, por iniciativa da instituição, são
procedimentos distintos, sendo o primeiro de caráter temporário e o segundo, de caráter definitivo.
§ 1º - A suspensão e o encerramento de atividades deverão ser comunicados, à SEE, por meio de seu
órgão próprio , e aos pais e/ou responsáveis pelas crianças no prazo mínimo de 90 (noventa) dias antes
do término do ano letivo, devendo, a instituição, protocolar ata comprovando ciência do fato, às
famílias.
§ 2º - A suspensão poderá ser em caráter temporário, por até (dois) anos, devendo ser a mesma ser
publicada no Diário Oficial do Estado.
§ 3º - Caso a instituição que esteja com o atendimento suspenso queira retomar suas atividades, deverá
solicitar Renovação da Autorização de Funcionamento, conforme o disposto na Resolução CEE Nº
472, de 19 de dezembro de 2019 e Resolução SEE 486, de 21 de janeiro de 2022.
§ 4§ - Decorridos 02 (dois) anos de suspensão das atividades, o Poder Executivo considerará
encerrado o atendimento da instituição.
§ 5º - Caso haja encerramento das atividades da instituição, o processo deverá ser arquivado pela
SEMED, após publicação do Diário Oficial do Estado.

Art. 85. Das decisões da escola caberá recurso para os órgãos competentes.

Art. 86. Os casos omissos neste Regimento poderão ser resolvidos pela coordenação do Cemei ou
pelos órgãos competentes, respeitadas as determinações legais vigentes.

Art. 87. Este Regimento será revisto a cada 02 anos e sempre que suas disposições colidirem com as
leis de ensino submetendo-se as reformulações e registros na SER – Unaí.

Art. 88. Ao Regimento Escolar terão acesso os pais/responsáveis pelos alunos e funcionários.
34
Art. 89. No caso em que dispositivos deste Regimento estiverem em conflito com os da Lei, estes
últimos, prevalecerão, sempre, sobre aqueles para que se evitem prejuízos decorrentes da adoção dos
recursos inovadores da Lei.

TÍTULO VIII – DOS PROJETOS E PARCERIAS

Art. 90. Os projetos e ações propostos pela unidade de ensino devem ser desenvolvidos de maneira
integrada ao Projeto Político-Pedagógico e estar alinhados com as diretrizes da Secretaria de
Municipal de Educação.

Parágrafo único- A coordenação de Creches e Cemeis poderão buscar parcerias para o


desenvolvimento de suas ações e projetos junto a associações diversas, instituições filantrópicas,
iniciativa privada, instituições públicas e comunidade em geral, propondo à Secretaria de Municipal
de Educação, quando for o caso, a assinatura de convênios ou instrumentos jurídicos equivalentes para
viabilizar as referidas parcerias.

Buritis MG, 13 de julho de 2022.

Eliene Aparecida Teixeira da Silva


Secretária Municipal de Educação

Rubenice Faria Mesquita Morato


Coordenadora Pedagógica

Rosana
Coordenadora

Maria Angélica Gonçalves Lopes


Pedagoga

_________________________________
Parecer da Inspetora

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Congresso Nacional, 1988.


35

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

RESOLUÇÃO SEE Nº 4.692, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2021. Dispõe sobre a organização e o


funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras
providências.

RESOLUÇÃO CEE Nº 472, de 19 de dezembro de 2019, dispõe sobre a organização e o


funcionamento da Educação Infantil no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e dá outras
providências.

Res. CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010, que define diretrizes curriculares nacionais gerais para a
educação básica, Res. CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa diretrizes curriculares
nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos.

Parecer CEE nº 1.132, de 12 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a Educação Básica, nos termos
da Lei 9.394/96 e do Parecer CEE nº 1.158, de 11 de dezembro de 1998, que responde consulta da
SEE/MG e da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de Minas Gerais, com as orientações ao
sistema estadual de ensino para operacionalização do disposto no Parecer nº 1.132/1997.

Lei nº 13.415, de 17 de fevereiro de 2017, que altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Lei nº 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da


Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236,
de 28 de fevereiro de 1967.

Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, que institui e orienta a implantação da Base


Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da Educação Básica.

Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017.

Resolução SEE nº 4256, de 10 de janeiro de 2020, que institui as Diretrizes para normatização e
organização da Educação Especial na rede estadual de Ensino de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO CEE Nº 481, de 1º de julho de 2021, que institui e orienta a implementação do


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Currículo Referência de Minas Gerais nas escolas de Educação Básica do Sistema de Ensino do
Estado de Minas Gerais.

Resolução CNE/CEB nº 05, de 17 de dezembro de 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais


para a Educação Básica.

Resolução CEE/MG nº 470, de 27 de junho de 2019, que normatiza a implementação do Currículo


Referência de Minas Gerais para a Educação Infantil o Ensino Fundamental.

Parecer CEE nº 1.198, aprovado em 19.12.2019.


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