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REGIMENTO ESCOLAR
ANO: 2022
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ÍNDICE
HISTÓRICO...................................................................................................................4
TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO NACIONAL....................................................................6
TÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO............................................6
CAPÍTULO I – DAS FINALIDADES E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL...6
CAPÍTULO II – DA EDUCAÇÃO BÁSICA...................................................................7
SEÇÃO II - DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................................8
CAPÍTULO III – DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.............................9
SEÇÃO I – DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................9
TÍTULO III – DOS PRINCÍPIOS DA ESCOLA.............................................................9
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TÉCNICA .10
CAPÍTULO I - DIRETORIA.........................................................................................10
SEÇÃO I – DO (A) DIRETOR (A)...............................................................................10
CAPITULO I - CONSELHO ESCOLAR/UEX-UNIDADE EXECUTORA...................12
SEÇÃO I – DO TESOUREIRO ESCOLAR................................................................13
SEÇÃO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CAIXA ESCOLAR...........14
SEÇÃO III – DOS RECURSOS FINANCEIROS........................................................14
SEÇÃO IV – DO CONSELHO DE CLASSE..............................................................15
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS...........................15
SEÇÃO I - DO SECRETÁRIO ESCOLAR..................................................................15
CAPÍTULO I– DOS SERVENTES ESCOLARES.......................................................16
CAPÍTULO II - LIVROS E IMPRESSOS UTILIZADOS NA SECRETARIA...............17
TÍTULO V – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS........................................................18
CAPÍTULO I – DO CORPO DOCENTE......................................................................19
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES..............20
SEÇÃO I - DA BIBLIOTECA ESCOLAR...................................................................20
SEÇÃO II – DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...............................................21
TÍTULO VI – DOS DIREITOS E DEVERES DOS INTEGRANTES DA
COMUNIDADE ESCOLAR.........................................................................................21
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS..................................................................................21
CAPÍTULO II – DOS DEVERES.................................................................................23
CAPITULO III - DAS PROIBIÇÕES...........................................................................26
CAPITULO IV – DOS ATOS INDISCIPLINARES E DAS MEDIDAS EDUCATIVAS
APLICAVÉIS AOS DISCENTES................................................................................27
SEÇÃO I – DOS ATOS INDISCIPLINARES..............................................................27
SEÇÃO II - DAS MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES..................................29
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SEÇÃO III - DOS PROCEDIMENTOS........................................................................30
CAPITULO IV – DA PENALIDADE E DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEIS À
DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, CORPO DOCENTE E DEMAIS SERVIDORES
.................................................................................................................................31
TÍTULO VII – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO..................................................31
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO......................................................31
CAPÍTULO II - DO CALENDÁRIO ESCOLAR..........................................................32
CAPÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..................................33
CAPÍTULO IV - DA MATRÍCULA...............................................................................33
CAPÍTULO V – DA TRANSFERÊNCIA.....................................................................36
CAPÍTULO VI - DA FREQUÊNCIA............................................................................37
CAPÍTULO VII – DOS ESTUDOS REALIZADOS NO ESTRANGEIRO...................37
TÍTULO VII – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO........................................................38
CAPÍTULO I – DO CURRÍCULO................................................................................38
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DAS ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO
.................................................................................................................................39
SEÇÃO I – DO ENSINO FUNDAMENTAL................................................................39
CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.........................................40
SEÇÃO I – DA TERMINALIDADE ESPECÍFICA.......................................................41
CAPÍTULO IV - DO DESEMPENHO DA ESCOLA....................................................42
CAPÍTULO V- DA PROGRESSÃO............................................................................42
SEÇÃO I – DA PROGRESSÃO CONTINUADA........................................................42
SEÇÃO II – DA PROGRESSÃO PARCIAL...............................................................43
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.........................................................44
TÍTULO VI – DOS PROJETOS E PARCERIAS.........................................................45
TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS................................46
REFERÊNCIAS...........................................................................................................48
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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO/CEMEI
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Escola Democrática;
Não haver discriminação de qualquer espécie;
Organização e professores motivados e compromissados com a sua função;
Materiais disponíveis ao processo de ensino-aprendizagem atualizado e que atendam às
exigências do mundo contemporâneo;
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Participação dos pais em todos os encontros proporcionados pela escola;
Diálogo entre pais e filhos sobre a questão de valores;
EDUCAÇÃO INFANTIL:
Berçário: 0 a 12 meses
Maternal I: 1 a 2 anos
Maternal II: 2 a 3 anos
Maternal III: 3 a 4 anos
I Período: 4 anos
II Período: 5 anos
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Art. 1º A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
§ 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
Art. 2º A educação, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
Art. 4º A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho
e em estudos posteriores.
Art. 6º A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos e 11 meses de idade, em seus
aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da
comunidade. A Educação Infantil, a partir das interações e brincadeiras, deve garantir 6 (seis)
direitos de aprendizagem, considerando as diferentes experiências pelas quais os bebês e as crianças
aprendem e constroem sentidos sobre si, os outros e o mundo:
I. Conviver, com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e
às diferenças entre as pessoas.
II. Brincar, cotidianamente, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade e suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
III. Participar, ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da
escola e das atividades propostas pelo educador, quanto da realização das atividades da vida
cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo
diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e
a tecnologia.
V. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
linguagens.
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VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem
positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações,
brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e
comunitário.
Art. 8º Os parâmetros de organização dos grupos de crianças devem considerar o seguinte número
de crianças, por professor:
I. crianças de 0 a 12 meses – até 8 (oito) crianças;
II. crianças de 1 a 2 anos (13 meses a 24 meses) – até 12 (doze) crianças;
III. crianças de 2 a 3 anos (25 meses a 36 meses) – até 15 (quinze) crianças;
IV. crianças de 3 a 4 anos (37 meses a 48 meses) – até 20 (vinte) crianças;
V. crianças de 4 a 5 anos (49 meses a 60 meses) – até 20 (vinte) crianças;
VI. crianças de 5 a 6 anos e 8 meses (61 a 80 meses) – até 25 (vinte e cinco) crianças.
Art. 9º A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I. avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II. carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200
(duzentos) dias de trabalho educacional;
III. atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7
(sete) horas para a jornada integral;
IV. controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima
de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V. expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança.
VI. É obrigatória a matrícula na Educação Infantil, pré-escola, de crianças que completam 4
(quatro) anos até 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
VII. As crianças que completam 6 (seis) anos após o dia 31 de março, devem ser matriculadas
na Educação Infantil.
VIII. A frequência, na Educação Infantil, não é pré-requisito para a matrícula no Ensino
Fundamental.
IX. No caso de mudança da criança para outra instituição de Educação Infantil, ou matrícula
efetuada, no decorrer do ano letivo, a enturmação será realizada tendo como parâmetro a idade da
criança, independente da escolarização anterior.
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Art. 14 A escola, embasada nos princípios da educação nacional, sua filosofia, função social e
missão adotará como norteadores de suas ações pedagógicas, os seguintes princípios:
Art. 15 A escola, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terá a incumbência
de:
I. elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico;
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade
com a escola;
VI. notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo
representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima
de cinquenta por cento do percentual permitido em lei;
CAPÍTULO I - DIRETORIA
Art. 20 A escola manterá a Caixa Escolar regida por regulamento próprio, cujo funcionamento
se dará em conformidade com a legislação vigente.(encontra-se na SEMEC, nos arquivos da escola
e no Banco do Brasil.
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Art. 21 Fica vedada, nos espaços da escola, a comercialização de lanches e bebidas contendo os
produtos e/ou preparações, industrializados ou não, que contenham altos teores de calorias, gordura
saturada, gordura trans, açúcar livre, sal, teor alcoólico e baixo teor nutricional.
Art. 22 A Unidade executora tem por finalidade:
I. gerenciar os recursos financeiros destinados às ações do processo educativo, assegurando que
todos eles sejam revertidos em benefício do aluno;
II. promover, em caráter complementar e subsidiário, a melhoria qualitativa do ensino;
III. colaborar na execução de uma política de concepção da Escola, essencialmente democrática,
como agente de mudanças, que busca melhoria contínua em todas as dimensões;
IV. contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola vinculada a essa Caixa Escolar,
por meio de ações que garantam sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira.
Art. 23 Com os recursos transferidos para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE) é vedada a aquisição de:
I. balas, pirulitos, chicletes e demais guloseimas;
II. refrigerantes e pó para preparo de refresco;
III. produtos com teor alcoólico.
Art. 29 Os associados não responderão solidariamente pelas obrigações da Caixa Escolar, contudo,
respondem subsidiariamente pela utilização indevida dos recursos, dívidas contraídas e obrigações
sociais durante o seu mandato.
Parágrafo único. Os membros da Diretoria que autorizarem a despesa ou efetuarem o pagamento,
responderão solidariamente pelas obrigações administrativas e financeiras da caixa escolar.
Art. 30 A Caixa Escolar poderá, a qualquer tempo, sofrer intervenção das autoridades competentes
da Secretaria de Estado de Educação, decorrentes de indícios ou denúncias de irregularidades na
execução financeira de seus recursos.
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SEÇÃO IV –
CAPÍTULO II – DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Art. 33 Os serviços de conservação, limpeza e cantina serão executados pelos serventes escolares.
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Art. 34 As atribuições dos serventes escolares serão delegadas pela diretoria, em conformidade com
as necessidades do estabelecimento.
Art. 35 O horário de trabalho dos serventes escolares será distribuído em conformidade com as
necessidades do Estabelecimento e em cumprimento a carga horária semanal estabelecida em lei.
Art. 36 São atribuições dos serventes escolares
I. realizar trabalhos de limpeza e conservação de locais e de utensílios sob sua guarda, zelando
pela ordem e pela higiene em seu setor de trabalho;
II. realizar trabalhos de movimentação de móveis, utensílios, aparelhos, correspondência e de
documentos diversos;
III. relacionar, orçar e requisitar materiais e instrumentos necessários à execução de seu trabalho;
IV. preparar e distribuir alimentos, mantendo limpo e em ordem o local, zelando pela adequada
utilização e guarda de utensílios e gêneros alimentícios;
V. seguir rigorosamente os Cardápios da Alimentação Escolar fornecidos pela SEMEC.
VI. zelar pelos cuidados pessoais, necessários à manipulação, confecção e armazenamento da
merenda escolar, conforme instruções definidas pela SEE e Vigilância Sanitária;
VII. atender cordialmente ao aluno e comunidade escolar;
VIII. manter o estabelecimento aberto nos horários normais de funcionamento e fechá-lo após o
expediente;
IX. executar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, previstas nas normas legais
inerentes ao cargo.
VI. livro de ocorrências: utilizado para registro das ocorrências e medidas pedagógicas;
VII. diário de classe – serão usados para os registros e controle frequência escolar do aluno e o
conteúdo do componente curricular ministrado pelo professor;
VIII. pasta de legislação – para arquivamento de legislação referente a organização do sistema
educacional;
IX. pasta de atos legais – para a guarda de cópia dos atos autorizativos da escola;
X. pasta individual do aluno: será utilizada para a guarda de toda a documentação referente à
vida escolar do aluno, devendo conter:
a) cópia de Certidão de Nascimento e ou casamento, autenticada pelo servidor da escola;
b) ficha Individual;
c) ficha de matrícula;
d) atestado médico, quando for o caso;
XI. Pasta funcional dos servidores contendo toda a documentação atualizada referente à sua
situação funcional.
a) Ficha Funcional;
b) cópia dos Documentos Pessoais;
c) cópia dos documentos de Habilitação Profissional;
d) licenças (LTS, LG, LIP, Atestados médicos, RIM e demais comprovantes);
e) outros.
Art. 3 8 O serviço do Especialista tem por finalidade, planejar, controlar e avaliar as atividades
pedagógicas desenvolvidas na escola.
Art. 42 O corpo docente é constituído por monitores e professores responsáveis pelo exercício da
função de docência na unidade de ensino, pela orientação de aprendizagem na educação das
crianças.
Art. 44 As férias do corpo docente são fixadas no calendário escolar da unidade de ensino, em
conformidade com a legislação vigente.
Art. 46 A comunidade escolar é constituída pelo diretor, equipe pedagógica; corpo docente,
servidores do serviços administrativos e serviços gerais, corpo discente, pais e/ou responsáveis e a
sociedade diretamente ligada.
Art. 47 A admissão de pessoal a serviço da escola ficará sujeita a exigências legais vigentes.
Art. 48 Ao coordenador, à equipe pedagógica e ao corpo docente, além dos direitos assegurados
em lei, são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho da
função;
II. participar da elaboração e implementação da proposta pedagógica e dos regulamentos
internos da unidade de ensino;
III. participar de grupos de estudo, encontro, curso, seminário e outros eventos ofertados pela
Secretaria Municipal de Educação tendo em vista o constante aperfeiçoamento profissional;
IV. atender aos dispositivos constitucionais e à legislação específica vigente;
V. requisitar previamente ao setor competente o material necessário à atividade, dentro das
possibilidades da unidade de ensino;
VI. propor ações que tenham por finalidade o aprimoramento dos procedimentos da avaliação,
do processo ensino-aprendizagem, da administração, da disciplina e da relação de trabalho na
unidade de ensino;
VII. utilizar-se das dependências e dos recursos material e humano da unidade de ensino, para o
desenvolvimento de atividades diversas;
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VIII. participar do processo de formação continuada oferecida pela Secretaria Municipal da
Educação;
IX. ter acesso às orientações e normas emanadas da Secretaria Municipal da Educação;
X. participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria Municipal da
Educação;
XI. tomar conhecimento das disposições deste Regimento e das normas de convivência da
unidade de ensino;
XII. usufruir o período de férias previsto em lei.
Art. 49 Os servidores do serviços administrativos e serviços gerais, além dos direitos que lhes
são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de
suas funções;
II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da unidade de ensino
necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação da proposta pedagógica da unidade de ensino;
IV. requisitar, com antecedência de, no mínimo, vinte e quatro horas, o material necessário à sua
atividade, dentro das possibilidades da unidade de ensino;
V. sugerir aos diversos setores de serviços da unidade de ensino ações que viabilizem um
melhor funcionamento de suas atividades;
VI. tomar conhecimento das disposições deste Regimento e do(s) regulamento(s) interno(s) da
unidade de ensino.
XVI. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas para conhecimento e organização da
unidade de ensino;
XVII. zelar pela conservação e preservação das instalações da unidade de ensino;
XVIII. zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
XIX. zelar pelo bom nome da escola dentro e fora dela;
XX. manter atualizados os registros nos documentos escolares sob sua responsabilidade;
XXI. cumprir as disposições deste Regimento.
XXII. comparecer às atividades do planejamento de ensino dentro da programação escolar;
XXIII. comparecer às atividades escolares com a pontualidade necessária ao
desenvolvimento do trabalho;
XXIV. participar de reuniões e comissões para as quais tenha sido convocado;
XXV. respeitar a hierarquia administrativa e pedagógica, em suas atitudes, atividades e
reivindicações;
XXVI. zelar pelo patrimônio da escola, particularmente de sua área de atuação, preocupando-se pela
conservação de bens e pelo bom uso de material colocado à sua disposição;
XXVII. guardar sigilo sobre assuntos reservados que envolvem ou possam envolver pessoas e
autoridades nos planos administrativos e pedagógicos;
XXVIII. cooperar com os superiores imediatos na solução de problemas da administração da
escola;
XXIX. desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade integrando-se na vida da escola
e da comunidade.
II. acompanhar o desempenho escolar de seu filho, zelando pela frequência e assiduidade para
evitar prejuízos no processo de ensino-aprendizagem;
III. tratar com respeito e civilidade todo o pessoal da unidade de ensino;
IV. participar das reuniões para as quais for convocado ou convidado;
V. encaminhar seu filho a serviços especializados (psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social)
e a médicos, com a colaboração do gestor da unidade de ensino, por meio do encaminhamento ao
conselho tutelar, que acionará a rede de saúde;
VI. preencher com fidedignidade o PDI do filho;
VII. zelar pelo bom nome da unidade de ensino;
VIII. exigir do seu filho o cumprimento das tarefas escolares diárias;
IX. comparecer à unidade de ensino, quando convocado;
Art. 57 Aos membros da comunidade escolar é vedado, respeitada a natureza de cada cargo/função:
I. usar linguagem inadequada em suas atividades de ensino e no convívio escolar;
II. reter os alunos em atividades no horário destinado à merenda;
III. aplicar castigo corporal ou desmoralizante a qualquer aluno;
IV. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer
membro da comunidade escolar;
V. exigir do aluno esforço físico ou mental incompatível com sua aptidão;
VI. suspender o aluno de aula ou colocá-lo fora de sala;
VII. expor educandos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
VIII. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento
geral da unidade de ensino;
IX. retirar e utilizar qualquer documento, material e equipamento pertencente à unidade de
ensino, sem a devida permissão do diretor;
X. ausentar-se da unidade de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia autorização do
diretor ou, na sua ausência, do responsável pela unidade de ensino;
XI. receber pessoas estranhas ao funcionamento da unidade de ensino durante o período de
trabalho sem a prévia autorização do coordenador;
XII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades não vinculadas à sua função;
XIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
XIV. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da unidade de ensino, por
qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização do coordenador;
XV. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer
natureza, que envolvam o nome da unidade de ensino, sem a prévia autorização do coordenador;
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XVI. comparecer ao trabalho e aos eventos da unidade de ensino embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XVII. usar telefone celular ou qualquer aparelho sonoro de uso pessoal durante as aulas;
XVIII. fumar nas salas de aula e em outras dependências da unidade de ensino;
XIX. usar trajes inadequados ao ambiente escolar.
XX. utilizar o horário de planejamento para acessar sites e redes sociais estranhos a sua função.
Art. 59 Serão vedadas as sanções e penalidades que atentarem contra a dignidade pessoal, contra a
saúde física e mental ou que prejudiquem o processo formativo do aluno.
Art. 60 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento serão apurados, ouvindo-
se os envolvidos e registrando-se em ata, com as respectivas assinaturas.
CAPITULO IV
DA PENALIDADE E DO REGIME DISCIPLINAR APLICÁVEIS À
COORDENAÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, CORPO DOCENTE
Art. 64 O Plano de Ensino de cada equipe e professor deve resultar de um trabalho coletivo.
Art. 66 As atividades escolares devem ser desenvolvidas diariamente numa jornada mínima de
quatro horas aula, excluído o tempo do recreio, entendendo-se o espaço da aula numa perspectiva
ampliada.
Art.67 A escola deve propiciar a participação dos alunos na organização e utilização dos materiais
de ensino e uso individual e coletivo, tendo em vista o desenvolvimento da iniciativa, da
responsabilidade coletiva e da autonomia.
Art.68 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão atendidos nas classes regulares,
com os mesmos objetivos estabelecidos nas etapas da Educação Básica, de modo a garantir-lhes o
desenvolvimento de suas potencialidades.
Art.69 O calendário escolar deve ser elaborado pela escola, em acordo com os parâmetros
definidos em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação,
discutido e aprovado pelo conselho e amplamente divulgado na comunidade escolar.
§1º - Cabe ao Serviço de Inspeção Escolar das Superintendências Regionais de Ensino
supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
§2º - Serão garantidos, no calendário escolar, o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e carga
horária obrigatória de:
I - 800 Horas para o ensino da Educação Infantil;
Art. 70 Considera-se dia letivo aquele em que professores e estudantes desenvolvem atividades de
ensino e aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam realizadas.
Art. 71 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico e
administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo, podendo
incluir a representação de pais e estudantes.
Art. 72 É recomendada a abertura da escola nos feriados, finais de semana e férias escolares para o
desenvolvimento de atividades educativas e comunitárias, cabendo à direção da escola encontrar
formas para garantir o funcionamento previsto, observadas as vedações previstas em leis.
Art. 73 A jornada escolar deverá obedecer a carga horária anual ou semestral prevista para cada
etapa ou modalidade da educação básica conforme matriz curricular vigente.
Parágrafo único. É vedada a cobrança de taxas e\ou contribuições de qualquer natureza vinculadas
à matrícula.
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Art. 7 5 A matrícula deve ser requerida pelo responsável legal, sendo necessária a apresentação
dos seguintes documentos:
I. certidão de nascimento ou de casamento (cópia);
II. Cartão de vacina (cópia);
III. comprovante de residência (conta de energia), em nome do responsável, do último mês que
anteceder à matrícula.
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CAPÍTULO IX – DA TRANSFERÊNCIA
Art. 76 A matrícula de alunos transferidos pode ocorrer em qualquer época do ano, observadas as
normas regimentais e a existência de vaga na escola.
Art. 79 Será aceita a matrícula do aluno transferido de outro país, cabendo à escola de destino
promover as adaptações necessárias, de acordo com a legislação vigente.
Art. 80 A escola somente poderá aceitar transferência se houver vaga, salvo os casos previstos em
lei.
CAPÍTULO X - DA FREQUÊNCIA
CAPÍTULO I – DO CURRÍCULO
Art. 83 Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter
base nacional comum, a ser complementada, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. O
currículo referência de Minas Gerais, as atividades pedagógicas serão organizadas de forma
gradativa e crescente em complexidade, de modo a assegurar que, ao final desta etapa, todos os
estudantes tenham garantido o desenvolvimento das competências específicas de cada componente
curricular.
Art. 85. Das decisões da escola caberá recurso para os órgãos competentes.
Art. 86. Os casos omissos neste Regimento poderão ser resolvidos pela coordenação do Cemei ou
pelos órgãos competentes, respeitadas as determinações legais vigentes.
Art. 87. Este Regimento será revisto a cada 02 anos e sempre que suas disposições colidirem com as
leis de ensino submetendo-se as reformulações e registros na SER – Unaí.
Art. 88. Ao Regimento Escolar terão acesso os pais/responsáveis pelos alunos e funcionários.
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Art. 89. No caso em que dispositivos deste Regimento estiverem em conflito com os da Lei, estes
últimos, prevalecerão, sempre, sobre aqueles para que se evitem prejuízos decorrentes da adoção dos
recursos inovadores da Lei.
Art. 90. Os projetos e ações propostos pela unidade de ensino devem ser desenvolvidos de maneira
integrada ao Projeto Político-Pedagógico e estar alinhados com as diretrizes da Secretaria de
Municipal de Educação.
Rosana
Coordenadora
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Parecer da Inspetora
REFERÊNCIAS
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Res. CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010, que define diretrizes curriculares nacionais gerais para a
educação básica, Res. CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa diretrizes curriculares
nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos.
Parecer CEE nº 1.132, de 12 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a Educação Básica, nos termos
da Lei 9.394/96 e do Parecer CEE nº 1.158, de 11 de dezembro de 1998, que responde consulta da
SEE/MG e da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de Minas Gerais, com as orientações ao
sistema estadual de ensino para operacionalização do disposto no Parecer nº 1.132/1997.
Lei nº 13.415, de 17 de fevereiro de 2017, que altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Resolução SEE nº 4256, de 10 de janeiro de 2020, que institui as Diretrizes para normatização e
organização da Educação Especial na rede estadual de Ensino de Minas Gerais.