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2020
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 07
2 HISTÓRICO............................................................................................................................... 09
7 MARCO CONCEITUAL..................................................................................................... 14
7.1 ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ............................................................................. 15
10 FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO........................................................ 29
12 ARQUIVAMENTO ............................................................................................................. 34
13 DA MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 35
14 ESTRUTURAL ...................................................................................................................... 35
15 FINANCEIRO ........................................................................................................................ 35
18 DO ACOLHIMENTO ........................................................................................................ 54
18.1 ACESSO AO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ..................... 54
18.3 ACOLHIDA.......................................................................................................................... 55
23 DESLIGAMENTO GRADATIVO............................................................. 76
25 O DESACOLHIMENTO .................................................................................................. 77
30 REGRAS CONVIVÊNCIA………………………………………………………….....82
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33 PROJETOS.............................................................................................................................. 83
34 ESTÁGIOS .............................................................................................................................. 84
35 CAPACITAÇÃO .................................................................................................................. 85
1. APRESENTAÇÃO
documentos legais.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
✓ Família
✓ Comunidade
✓ Parceria
✓ Transparência
✓ Organização
✓ Garantia de Direitos
✓ Autonomia
2 HISTÓRICO
coerentes com esta trajetória, haja visto a dificuldade de encontrar documentos e registros
que dêem conta desta história.
Então, muitas das informações aqui constantes são relatos de servidores públicos
atuando no serviço, materiais de jornais locais e registros da própria instituição. Ao longo
desta construção constata-se que a história de Palhoça não difere da história do país no que
diz respeito ao acolhimento em instituições de crianças e adolescentes.
De acordo com Elage et. al, (p. 10) “Foi no final da década de 1990 que ocorreu o
desmonte das grandes instituições, a partir do início do processo de municipalização dos
serviços de acolhimento (abrigos)”, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente
– ECA – lei 8.069 de 13 de julho de 1990 – inaugura-se novas sistemática de atenção à
criança e ao adolescente em vulnerabilidade e risco social, que tenham seus direitos
violados e estejam com os vínculos familiares e/ou comunitários rompidos.
Com esta legislação o antigo sistema de acolhimento passa a não existir, as grandes
instituições com grande número de acolhidos, conhecidas como orfanatos e internatos,
foram desativadas e se instala a nova modalidade denominado Abrigo, que de acordo com o
ECA, as Orientações Técnicas para Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes,
o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária podem ser constituídas em diferentes modalidades. No
caso de Palhoça a modalidade instalada é o Abrigo Institucional.
_______________
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Casa Lar, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução Nº 109 – 11/11/2009 –
refere-se ao “ Atendimento em unidade residencial onde uma pessoa ou casal trabalha como educador/cuidador
residente, restando cuidados a um grupo de até 10 crianças e/ou adolescentes”; Em Palhoça, esta nomenclatura, foi
utilizada para identificar o serviço de Abrigo, utilizada de forma equivocada, já que no Município somente funcionou o
Serviço de Acolhimento Institucional na Modalidade Abrigo Institucional desde sua instalação.
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3 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
3.1 PRINCÍPIOS
4 PUBLICO ALVO
6 MARCO LEGAL
✓ LEI 8.742 de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social e todas suas alterações.
7 MARCO CONCEITUAL
7.3 FAMÍLIA
Neste contexto, a criança e o adolescente são responsabilidade de uma rede que deve
protegê-la e trabalhar em prol de seu desenvolvimento de forma integral, envolvendo todas
as políticas públicas, órgãos e instituições estatais ou não.
O fato de terem direitos significa que são beneficiários de obrigações por parte de
terceiros: a família, a sociedade e o Estado. Proteger a criança e o adolescente, propiciar-lhes
as condições para o seu pleno desenvolvimento no seio de uma família e de uma comunidade,
ou prestar-lhes cuidados alternativos temporários quando afastados do convívio com a família
de origem, são, antes de tudo e na sua essência, para além de meros atos de generosidade,
beneficência, caridade ou piedade, o cumprimento de deveres para com a criança e o
adolescentes e o exercício da responsabilidade familiar, da sociedade e do Estado. Esta noção
traz importantes implicações, especialmente no que se refere à exigibilidade dos direitos.
Frente ao exposto, é salutar lembrar que os servidores públicos municipais atuando no
abrigo institucional, bem como a rede de serviços socioassistenciais e demais órgãos devem
criar estratégias para garantir os direitos da criança e adolescente, respeitando sempre suas
limitações e necessidades, incentivando sua expressão e participação.
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Para o bom desempenho das funções desempenhadas pela gestão, busca-se realizar as
atividades de forma compartilhada e orientada de acordo com a legislação vigente, através
de reuniões continuas com servidores e gerentes dos abrigos e também gestores gerais do
Sistema Único de Assistência Social de Palhoça, além da secretaria municipal.
A Gestão do Serviço de Acolhimento Institucional através do Abrigo Institucional
deve garantir o constante no Artigo 37 da Constituição Federal/88, que trata dos Princípios
Constitucionais da Administração Pública, entre os quais:
• Participação
• Democracia
• Transparência
• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Eficiência
✓ Capacitações
✓ Períodos licitatórios
✓ Supervisão
✓ Avaliação do PPPI
✓ Reuniões de trabalho
✓ Avaliação do serviço
✓ Acompanhamento do plano de aplicação dos recursos
✓ Diagnóstico
✓ Capacitações Internas
✓ Diagnóstico
✓ Reuniões de Trabalho com definição dos temas
✓ Reuniões de Servidores
✓ Avaliação do PPPI
✓ Revisão do Regimento Interno
✓ Plano de Ação da Equipe Técnica
✓ Planejamento dos Monitores (Monitores Sociais)
✓ Planejamento das atividades com as crianças e adolescentes
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São ações previstas a serem desenvolvidas no ano de 2018 pelos três abrigos
institucionais municipais de Palhoça:
10 FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
11 DA DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVAMENTO
Quaisquer instrumentos que venha a ser utilizado e/ou adotado pelo Serviço de
Acolhimento deverá ser discutido e avaliado com e pela gerente da Proteção Social
Especial de Alta Complexidade.
✓ Todo Relatório Técnico deve ser assinado pelo gerente em conjunto com a equipe
técnica.
✓ Com a finalidade de melhorar a produção de documentos, todos os formulários
poderão ser reavaliados, sendo necessário fazer a solicitação formal agerente da PSE-
Alta Complexidade.
12 ARQUIVAMENTO
13 DA MANUTENÇÃO
14 ESTRUTURAL
15 FINANCEIRO
✓ Recursos Próprios;
✓ Recursos Estaduais;
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✓ Recursos Federais e
✓ Recursos por doações.
16 DA ROTINA E HORÁRIOS
Os horários de despertar serão estipulados por cada Equipamento, de acordo com sua
realidade e constará do REGIMENTO INTERNO do referido Abrigo.
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Dias úteis:
Os horários das refeições serão estipulados por cada Equipamento, de acordo com
sua realidade e constará do REGIMENTO INTERNO do referido Abrigo.
Os horários das refeições serão estipulados por cada equipamento, de acordo com
sua realidade e constará do REGIMENTO INTERNO do referido Abrigo. Todos os
detalhamentos da Rotina e Horários estão no Regimento Interno.
✓ Tomar banho
✓ Escovar cabelos
✓ Escovar os dentes a cada refeição feita
✓ Organizar e manter organizado seus pertences, sua cama e seu quarto.
17 RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos são servidores públicos que tem como entrada no serviço por:
✓ Concurso Público
✓ Processo Seletivo
a) Disponibilidade de horários;
b) Dinamicidade;
c) Saber trabalhar em equipe – Interdisciplinariedade;
d) Paciência;
e) Manejo nos cuidados com crianças e adolescentes
f) Propositivo e pró-ativo
g) Capacidade de exercer a confidencialidade e Sigilo;
h) Seguir os preceitos éticos inerentes ao Serviço Público;
i) Capacidade de empatia;
j) Adequada capacidade de prover o acolhimento às demandas dos residentes.
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ATRIBUIÇÕES/PRINCIPAIS FUNÇÕES:
✓ Resolver Conflitos;
✓ Observar e notificar acerca de qualquer assunto que tenha relevância nos cuidados
com a criança/adolescente;
✓ Orientar as visitas dos familiares quanto às normas e horários, junto à Equipe Técnica,
conforme protocolo de visitas do Serviço de Acolhimento;
cumprimento;
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
17.2.2 MONITORES
ATRIBUIÇÕES DO MONITOR
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
✓ ASSISTENTE SOCIAL
✓ PSICÓLOGO
✓ PEDAGOGO
✓ Avaliar, em conjunto com o/a gerente (a) e demais colaboradores, do Projeto Político
Pedagógico do serviço e Regimento interno;
✓ Elaborar, em conjunto com o/a gerente (a) e demais colaboradores internos e externos do
Plano Individual de Atendimento da criança/adolescente;
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✓ Estabelecer estratégias para a oitiva qualificada, garantindo o direito a voz e vez da criança e
adolescente em situação de Acolhimento Institucional;
✓ Observar e notificar acerca de qualquer assunto que tenha relevância nos cuidados com a
criança/adolescente;
✓ Realizar acompanhamento psicossocial dos usuários e suas respectivas famílias, com vistas à
reintegração familiar;
✓ Zelar e fazer zelar pela aplicação integral do Regimento Interno e Plano Político Pedagógico
Institucional do Serviço de Acolhimento institucional; por todo o equipamento interno e
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✓ Elaboração do Diagnóstico do Abrigo Institucional onde está lotado, em conjunto com gerente
local;
✓ Estabeler estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das famílias das crianças e
adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período de acolhimento e pelo prazo
mínimo de 06 (seis) meses após a reintegração familiar da criança/adolescente;
ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO
✓ Articular com as escolas da Rede Pública Municipal e Estadual de Educação com fins de
garantir o direito de acesso a Escola para Criança e Adolescente em situação de Acolhimento
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Institucional;
✓ Orientar os monitores quanto a realização dos deveres e atividades escolares das crianças e/ou
adolescentes em situação de acolhimento;
✓ Encaminhar para psicoterapia a criança e o adolescente acolhidos quando este atendimento for
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indicado;
✓ Fazer contanto com profissionais especializados para buscar subsídios e orientar os servidores
do abrigo quanto aos procedimentos de atendimento às necessidades da criança e do
adolescente acolhidos;
✓ Acionar os sistemas de garantia de direitos, com vistas a mediar seu acesso pelos(as)
acolhidos;
✓ Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social
e para subsidiar ações profissionais;
✓ Realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais
junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras
entidades;
✓ Providenciar acesso aos documentos e benefícios sociais, tais como Benefício de Prestação
Continuada, Cadastro no CADÚnico da Família (quando indicado o reingresso familiar),
Remédios de Alto Custo, Jovem Aprendiz, Estágios e tantos outros direitos sociais;
✓ Cumprir e fazer cumprir este Plano Político Pedagógico Institucional e o Regimento Interno
da Instituição;
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
ATRIBUIÇÕES DA MERENDEIRA
órgãos fiscalizadores;
✓ Cumprir e fazer cumprir este Plano Político Pedagógico Institucional e o Regimento Interno
da Instituição;
✓ Separar o lixo reciclável do orgânico produzido na cozinha, sempre que possível, e dispensá-
los diariamente;
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
✓ Cumprir e fazer cumprir este Plano Político Pedagógico Institucional e o Regimento Interno
da Instituição;
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
ATRIBUIÇÕES DO MOTORISTA
✓ Conduzir veículos automotores, destinados ao transporte dos acolhidos para escola, médico,
atividades extra-escolares;
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✓ Cumprir e fazer cumprir este Plano Político Pedagógico Institucional e o Regimento Interno
da Instituição;
✓ Zelar pela conservação do veículo que lhe for entregue; encarregar-se do transporte e da
entrega de correspondência ou de pacotes, pequenas cargas que lhe forem confiadas;
✓ Executar outras tarefas afins que sejam designadas pela gerente e pelo Coordenador de Frota
da Secretaria Municipal de Assistência Social
✓ Zelar pelo sigilo acerca da instituição e história de vida dos acolhidos e suas famílias.
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18 DO ACOLHIMENTO
18.3 ACOLHIDA
✓ Afeto;
✓ Formação de vínculos;
✓ Convívio Comunitário;
✓ Empatia;
✓ Conhecimento dos espaços coletivos e de seu espaço individual;
✓ Conhecimento e aproximação com outras crianças e adolescentes acolhidos;
✓ Apresentação dos servidores e o monitor;
✓ As regras de Convivência.
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Nesse sentido, o monitor, equipe técnica, e o gerente têm papel fundamental, pois os
vínculos afetivos que se estabelecem são essenciais, são na verdade, o que caracteriza o
efetivo acolhimento. Nesta construção do vínculo é essencial que se estabeleçam as condições
necessárias para cada um exercer seu papel, que consiste:
✓ Rodas de Conversas
✓ Trabalhos de Grupos
✓ Conversas Individuais com Monitores, Equipe Técnica e gerente;
✓ Criar o Ritual da Acolhida envolvendo todos: crianças, adolescentes, Monitores,
técnicos, operacionais e gerente.
✓ Criar o Ritual do desacolhimento envolvendo todos: crianças, adolescentes,
Monitores, técnicos, operacionais e gerente.
O Serviço de Acolhimento não fará quaisquer tipos de seleção e/ou restrição para
receber crianças e adolescentes com deficiência e/ou com quaisquer tipos de doença, salvo
por determinação judicial ou que as condições do acolhido exija algum tipo de tratamento
e/ou acompanhamento específico.
✓ Cadastro de Acolhimento;
✓ Plano Individual de Atendimento;
✓ Estudo psicossocial de caso;
✓ Rodas de Conversa;
✓ Atendimento Individual;
✓ Visitas domiciliares e institucionais;
✓ Formação de grupos interativos;
✓ Encaminhamentos a programas e serviços na comunidade e rede socioassistencial;
✓ Acompanhamento após a reintegração até 06 meses após desligamento (apoio
terapêutico, subsídios, bolsa de estudos etc);
✓ Workshop;
✓ Seminários;
✓ Grupo de Estudo;
✓ Projetos de cunho pedagógico envolvendo acolhidos, servidores e rede municipal de
serviços;
✓ Audiências Concentradas junto ao Ministério Público e Judiciário da Comarca;
✓ Estudo de Caso.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Genitora: Genitor:
Nº da Certidão: Cartório:
Endereço: Telefones:
Observações:
DADOS DO ACOLHIMENTO
Encaminhado por:
Motivo do acolhimento:
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Condições na qual ocorreu a retirada da criança/adolescente da família (local, como foi a abordagem,
reações da criança/adolescente e dos familiares):
DOCUMENTAÇÃO RECEBIDA
( ) Outros; especificar:
DADOS DA FAMÍLIA
( ) Programa de habitação.
( ) Benefícios previdenciários.
( ) Outros.
CONDIÇÕES DA MORADIA
Condições de moradia: ( ) Alugada ( ) Própria ( ) Cedida ( ) Outros Obs.:
Infraestrutura: ( ) Água encanada ( ) Energia elétrica ( ) Coleta de lixo ( ) Esgoto
INFRAESTRUTURA DA COMUNIDADE
( ) Unidade básica de saúde ( ) Creche ( x ) Escola
( ) Projeto de contraturno ( ) Outros. Especifique:
A família é atendida pelos serviços de saúde? ( ) Sim ( ) Não; qual programa? Quem?
( ) Estratégia de Saúde da Família
( ) CAPS II
( ) CAPS AD
( ) CAPS i
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( ) CREAS Qual:
( ) CRAS
( ) Centro POP
Como é a relação com a comunidade? (como é a relação, participa das atividades, possui rivalidade, pessoas
de referência).
EDUCAÇÃO
Qual instituição?
Endereço: Telefones:
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Lazer:
Culturais:
Esportivas:
SAÚDE
No último ano teve necessidade de recorrer a algum serviço de saúde, odontológico ou médico? ( ) Sim
( ) Não.
DESENVOLVIMENTO
ALIMENTAÇÃO
Apresenta bom apetite? ( ) Sim ( ) Não. Recusa alimentos? ( ) Sim ( ) Não. Quais?
COMPORTAMENTO
Especifique:
LINGUAGEM
Compreende perguntas que lhe são feitas? ( ) Sim ( ) Não.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Lazer:
Culturais:
Esportivas:
Saúde:
Educação:
Profissionalização/ Trabalho
Assistência Social:
✓ Perfil da criança/adolescente;
✓ As potencialidades identificadas na família/criança/adolescente;
✓ As necessidades da criança e do adolescente/família;
✓ Os desejos e anseios da criança e do adolescente/família;
✓ Os recursos disponíveis na rede;
✓ As responsabilidades assumidas por cada um dos entes envolvidos:
criança/adolescente/família/rede de atendimento/serviço de acolhimento: equipe
técnica/Monitores/gerente.
Exemplo de Genograma:
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O GENOGRAMA possibilita:
O Ecomapa possibilita:
Seu uso rotineiro tem como finalidade representar a família e suas rede de
relacionamento e vivência comunitária com o sistema social no qual está inserido e utilizar
como uma ferramenta de decisão e evolução do caso.
O Plano de Ação Individual deve compor o prontuário da Criança e/ou Adolescente
em situação de Acolhimento.
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20 HISTÓRIA DE VIDA
A História de todo ser humano inicia antes mesmo de seu nascimento. Preservar esta
história é construir identidade, dar significado a vida e guardar memórias que dão
importância a trajetória de sua existência. Diante de tal conhecimento, o Serviço de
Acolhimento Institucional na modalidade Abrigo Institucional estabelece estratégias para
garantir o registro desta história.
Devem ser organizados registros semanais de cada acolhido, com relato sucinto sobre
a rotina, dados de saúde, escola, necessidades, entre outros. Devem ocorrer ainda, registros
fotográficos das crianças e dos adolescentes de modo a preservar imagens do período de
acolhimento. A intenção é de que esses registros sejam levados junto aos objetos pessoais no
momento do desacolhimento. Caos avaliado pela Equipe Técnica, o material pode ser
construído apenas de forma online.
Principais Diretrizes para Elaboração do Livro/Álbum da Própria História:
✓ Ser elaborada pela criança/adolescente
Como forma de fomentar esta ação e preparar os colaboradores, serão utilizadas duas
referências bibliográficas:
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✓ Sobre o Abrigo: Nome, local, telefone, Relatos depoimentos dos Monitores, Fotos de
visitas, passeios, atividades escolares de sucesso, festas de aniversários, outras
comemorações;
✓ Sobre a Escola: identificação, Série, professores, matérias preferidas;
✓ Rotina diária
✓ Cuidados pessoais
✓ Educação financeira
✓ Orientação vocacional
22 REINSERÇÃO FAMILIAR
✓ tempo da criança/adolescente
✓ aceite da criança/adolescente
✓ O processo gradativo de aproximação, mesmo quando se tratar de bebês.
24 DESLIGAMENTO GRADATIVO
A preparação para o desligamento gradativo está garantida no Artigo 92, inciso VIII
do Estatuto da Criança e do Adolescente. Deve ocorrer tanto nos casos de reintegração
familiar quanto nos encaminhamento para família substituta.
A preparação para o desligamento no caso de reinserção familiar torna-se um
processo pedagógico e psicossocial, que deve estar articulado com o Ministério Público,
Poder Judiciário e com a Rede de Proteção: CRAS/CREAS/ Equipamentos de Saúde/
Escola/ Associação de Moradores/ Família Extensa. No Caso de Inserção à Família de
Origem os procedimentos a serem seguidos são:
25 O DESACOLHIMENTO
Cabe ao Monitor:
ou concomitante a este.
Cabe ao Gerente
✓ Articular com os demais servidores uma despedida para àquele que sai do serviço;
✓ Verificar se todos os itens acima foram cumpridos.
Crianças e adolescentes tem o direito a uma família cujos vínculos devem ser
protegidos pela sociedade e pelo Estado. No caso da ruptura desses vículos, o Estado é
responsável pela proteção integral das crianças e dos acolhidos.
A Secretaria de Assistência Social é a responsável pelo Serviço de Acolhimento
Institucional, conforme preconiza o Sistema Único de Assistência Social e a legislação
pertinente. Sendo então os demais órgãos e serviços co-responsáveis pela proteção integral e
pelo principio da prioridade absoluta para com a criança e o adolescente.
Para garantia dos direitos da criança e do adolescente é necessário que os abrigos
mantenham articulação constante com o sistema de garantia de direitos, com a rede
sociassistencial e com a sociedade civil organizada (ex. grupo de apoio a adoção).
O protocolo de Atendimento à Criança e ao Adolescente é um instrumento importante
e fundamental para que se efetive na prática a proteção integral.
Os Recursos da Rede de Saúde quanto a exames, medicamentos, alimentação
especial, atendimento médico, fornecimento de próteses e outros serão solicitados através do
Serviço Social de cada Equipamento;
✓ Gerente do Equipamento
✓ Gerente da Proteção Social Especial de Alta Complexidade
✓ Conselho Tutelar
✓ Ministério Público
✓ Poder Judiciário
Deverá ser preenchido diariamente e assinado por àqueles que executaram a tarefa,
assim como a assinatura final de todos que estiveram de plantão naquele dia.
✓ Cardápio
✓ Capacitação na área
✓ Contagem e controle de Estoque
✓ Quantidades das Compras
✓ Cardápio e orientação especial em casos específicos e necessidades da criança e do
adolescente
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✓ Fucionamento 24 horas
✓ Ser semelhante a uma residência
✓ Ter uma variedade de idade de 00 a 18 anos
✓ Especificidades e necessidades do Acolhido
29 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
✓ Avaliações pontuais
✓ Avaliações processuais
30 REGRAS DE CONVIVÊNCIA
31 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
Saídas e passeios, quando se tratar de atividades planejadas pelo abrigo, deverão ser
autorizadas pela gerente, e, esta comunicar a gerente geral da PSE-Alta Complexidade,
podendo ser via memorando eletrônico.
Saídas para outros fins como: namoro, passeio escolar, apadrinhamento, devem ser
orientados pelo gerente para solicitar-se o parecer do Juiz da Infância da Comarca. O pedido
deve ser efetivado pela Equipe Técnica com assinatura da responsável no Documento de
solicitação ao Judiciário.
Saídas para o reingresso familiar e/ou família substituta deve seguir o que está
determinado junto ao Juiz da infância e juventude, acordado com a e Equipe Técnica e
gerente do Abrigo.
As Regras de convivência estarão elencadas no Regimento Interno do Equipamento e
que seguem acostados neste PPPI.
32 REGIMENTO INTERNO
33 PROJETOS
34 ESTÁGIOS
35 CAPACITAÇÃO
✓ Estudos de Casos
✓ Rodas de Conversas
✓ Grupos de Estudos
✓ Taekwendoo (carangueijão);
✓ Escolinha de Futebol (carangueijão);
✓ Yoga (academia CT);
✓ Informática (salão paroquial Brejarú);
✓ Libras (IFSC);
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37 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://<www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072010000200015&script=sci_arttext>
Acessado em 22 de julho de 2014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072005000200017–
Acessado em 18 de agosto de 2014.