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MINISTERIAIS
INDICADORES PR ÁTICOS PAR A PROMOVER O CRESCIMENTO CONTÍNUO
“Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
1
Naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15).
SUMÁRIO
Journal, abril de 1890).
2 RELACIONAMENTO
ender de vocês, vivam em
as” (Romanos 12:18).
plicam a utilidade do obrei- PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
15
iros Evangélicos, p. 119). COM TODAS AS PESSOAS
3
“Os que são escolhidos pelo Senhor para a obra do
TESOUREIROS
ISTRAÇÃO 2
ministério darão prova de sua alta vocação e, por
todos os meios possíveis, procurarão desenvolver-
DE CAMPOS LOCAIS
XECUTAR PLANOS DE se como obreiros capazes. Eles se esforçarão para
NAL E PARTICIPATIVA alcançar uma experiência que os capacite a pla-
nejar, organizar e executar” (Ellen G. White, Atos
dos Apóstolos, p. 353).
O CAMINHO PARA A
EXCELÊNCIA MINISTERIAL 18
PASTORES
8 1. COMUNHÃO.
DISTRITAIS
5 COMPETÊNCIAS
MINISTERIAIS
2
21
PASTORES
INISTERIAIS
9 DE ESCOLA/COLÉGIO
PRESIDENTES
P1 43234 – Competências Ministeriais
24
5 July 2021 5:37 pm Designer Editor(a) Coor. Ped. C. Q. R. F.
DE CAMPOS LOCAIS
DEPARTAMENTAIS
12 DE CAMPOS LOCAIS
SECRETÁRIOS
EXECUTIVOS 27
DE CAMPOS LOCAIS
PROFESSORES
DE TEOLOGIA
EXCELÊNCIA
MINISTERIAL
E
m suas últimas palavras dirigidas a Timóteo, o apóstolo O tempo e as circunstâncias mudaram, mas os problemas
Paulo recomendou: “Cumpra plenamente o seu ministério” encontrados na igreja de Éfeso do primeiro século não são mui-
(2Tm 4:5). Responsável pelas igrejas de Éfeso, o jovem mi- to diferentes dos enfrentados pelos ministros do evangelho na
nistro tinha diante de si um cenário desafiador. A cidade era um atualidade. Isso ocorre mesmo em cidades menores. A globali-
importante polo econômico no primeiro século. Sua posição es- zação, o progresso da tecnologia, a variedade de equipamentos
tratégica favorecia transações comerciais tanto por mar quanto eletrônicos e a grande quantidade de informação fizeram com
por terra e atraía pessoas de diferentes lugares e costumes, fazen- que as dificuldades, contrariedades e os questionamentos das
do dela um caldeirão cultural efervescente. Além disso, Éfeso era capitais e dos grandes centros passassem a fazer parte das lo-
reconhecida pelo grande templo dedicado a Diana (At 19:23-41), o calidades do interior também. E assim como o apóstolo Paulo
que tornava a cidade um representativo centro de adoração pagã. admoestou Timóteo a fazer “um trabalho bem feito como ser-
Apesar desse contexto, a mensagem do evangelho prospe- vo de Deus” (2Tm 4:5, A Mensagem ), os pastores do século 21
rou ali (At 20:31). Em pouco tempo, a igreja se desenvolveu, for- estão sob a mesma exortação.
mando uma comunidade amorosa, comprometida com a doutrina Dessa maneira, a excelência ministerial é um objetivo esta-
bíblica e empenhada na evangelização. Isso não significa, porém, belecido desde os primórdios da igreja cristã. O desafio, portan-
que a igreja estivesse isenta de problemas. De fato, as cartas de to, é alcançá-la a partir de um paradigma bíblico que, em diálo-
Paulo a Timóteo indicam que falsos mestres estavam ameaçan- go com as necessidades e os recursos contemporâneos, permita
do a integridade congregacional, e algumas questões de ordem ao pastor crescer integralmente, de tal forma que seja aprovado
litúrgica, administrativa, moral e teológica deviam ser confron- por Deus e sirva à igreja com a plenitude dos dons e das habili-
tadas por seu filho na fé. dades que o Senhor lhe confiou.
2 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
Nesse sentido, o apóstolo Paulo apresentou o modelo que ENSINAR
forjou seu próprio ministério: “Sejam meus imitadores, como Logo no início de Seu ministério, ficou visível que a manei-
também eu sou imitador de Cristo” (1Co 11:1). Ao se despedir dos ra de Jesus ensinar era diferente daquela vista pelos líderes re-
presbíteros de Éfeso, líderes aos quais serviu e discipulou, ele des- ligiosos da época. No fim do sermão do monte, “as multidões
tacou a importância de seu procedimento: “Vocês sabem como estavam maravilhadas”, “porque Ele as ensinava como quem tem
me conduzi entre vocês em todo o tempo” (At 20:18). Na for- autoridade, e não como os escribas” (Mt 7:28, 29). Ao longo do
mação e no desenvolvimento de ministros, o exemplo de Cristo tempo, a percepção de que Sua autoridade era diferenciada se
que se reproduz na vida do discipulador e é transmitido na vida fundamentou em algumas de Suas características.
do discípulo é fundamental e paradigmático. A experiência de As distinções começam com o fato de que Jesus era a própria
Paulo em relação a Timóteo, Tito e tantos outros pastores disci- encarnação da verdade (Jo 14:6), e Seus ensinos estavam em per-
pulados por ele atesta esse fato. feita harmonia com Sua vida. Sua integridade era absoluta e, como
Ao longo do tempo, diferentes análises foram feitas a fim de consequência, as pessoas eram atraídas a confiar Nele. Mesmo
compreender como Jesus preparou Seus discípulos para o minis- o chamado radical não foi empecilho para que os discípulos dei-
tério na igreja apostólica. Certamente, todas elas são úteis e tra- xassem tudo para seguir o Mestre (Mc 10:28). Quem abandona-
zem ensinamentos para o processo de desenvolvimento minis- ria o conforto do lar, a estabilidade do emprego ou as riquezas
terial. Uma alternativa didática e contemporânea sistematiza o acumuladas para se tornar seguidor de alguém cuja credibilidade
processo de discipulado de Cristo em três ações: ensinar, acom- é questionável? No discipulado cristão, na formação de pastores
panhar e avaliar. Embora pareça algo simples, esse processo tem do rebanho, a autoridade do ensino está intimamente relaciona-
implicações profundas, complexas e duradouras. da com a integridade e confiabilidade de quem o compartilha.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 3
Outro ponto que chama atenção é a proximidade entre
Jesus e Seus discípulos. Mais do que compartilhar conhecimen-
to, Cristo compartilhava Sua vida com eles. Ele demonstrava, no
cotidiano, quais eram os valores do Reino, e como os apóstolos
deveriam reproduzi-los em sua liderança (Jo 13:15). Ao contrário
da instrução rabínica, isso não ocorria de maneira formal, mas à
beira-mar, nas estradas palestinas ou enquanto tomavam uma
refeição. Assim, o desenvolvimento de ministros deve ocorrer
a partir de uma relação de proximidade entre discipulador e dis-
cípulo, na qual a amizade se torna um elemento catalisador no
processo de compartilhar instrução e vida.
Além da confiança demonstrada e de Sua proximidade com
os apóstolos, Cristo, “o melhor Professor que o mundo já conhe-
ceu”,1 usou diferentes recursos para ensinar Seus discípulos, con-
siderando fatores como tempo, cultura, contexto, maturidade e
peculiaridades deles. Uma lista parcial de estratégias inclui ser-
mões (Mt 5–7); ilustrações (Mt 9:16, 17; 13:34); histórias (Lc 15:11-
32; Mt 25:1-13); notícias contemporâneas (Lc 13:1-5); relatos bí-
blicos (Mt 12:1-6; Lc 11:50, 51); analogias (Mt 11:16-19; 23:27,
28); questionamentos (Mt 16:9, 10; Lc 13:14-16); parábo-
las (Mt 21:28-46); hipérboles (Lc 18:25; Mt 23:24); entre
outras.2 Investir no discipulado pastoral sem conside-
rar a importância de utilizar as melhores estratégias
de ensino é se afastar do exemplo de Cristo e perder
recursos valiosos como tempo, materiais e atenção da-
queles que devem ser discipulados.
Tão importante quanto os métodos de ensino utilizados
por Cristo era o conteúdo de Suas exposições. Jesus deu ins-
truções práticas e objetivas a Seus discípulos, visando ao pre- que considerasse todas as dimensões da vida. Por isso, Ele in-
paro deles para o ministério. Por exemplo, antes de enviar os vestiu no crescimento espiritual (Lc 11:1-13; Jo 15:1-11), relacional
doze ao campo missionário (Mt 10:1-23; Mc 6:7-13; Lc 9:1-6), Ele (Mt 18:21, 22; Mc 10:35-45), emocional (Mc 6:31, 32), teológico
os orientou acerca de diversos aspectos: organização do tra- (Mt 15:1-20; Lc 24:44-48) e ocupacional (Mt 10:1-23; 18:15-20) dos
balho (Mc 6:7); público-alvo (Mt 10:5, 6); ênfase da mensagem apóstolos, esperando que eles chegassem à “unidade de senti-
(v. 7); modo de aproximação (v. 8); forma de sustento (v. 9, 10); mento, pensamento e ação”.3 Para ser fiéis ao propósito de Cristo
noções de relacionamento (v. 11-14) e estratégia de defesa em relação aos Seus ministros, o discipulado contemporâneo de
(v. 17-20). Em outro contexto, abordou até mesmo questões dis- pastores deve seguir a mesma visão e alcançar o mesmo objetivo.
ciplinares/administrativas da igreja (Mt 18:15-20), evidenciando
Sua preocupação quanto à maneira de a liderança tratar situa- ACOMPANHAR
ções sensíveis da comunidade cristã. A partir do exemplo de O modelo de Cristo para formar líderes para Sua igreja não
Cristo, é possível constatar que orientações contextualizadas, se limitava ao ensino de uma verdade teórica. Demandava ação
específicas e práticas do ministério devem ser parte da prepa- e aprendizado práticos. Entre os relatos dos evangelhos, talvez,
ração de pastores para seu trabalho cotidiano. uma experiência que se destaque como exemplo desse pro-
Finalmente, não se pode ignorar que Jesus tinha a intenção de cedimento seja a primeira multiplicação dos pães (Mt 14:13-21;
levar os discípulos a uma jornada de desenvolvimento integral, Mc 6:30-44; Lc 9:10-17; Jo 6:1-14).
4 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
Esse milagre, o único encontrado nos quatro evan- AVALIAR
gelhos, começa a partir da constatação dos discípu- Parte fundamental do método de Cristo para formar líderes
los de que a multidão que ouvia Jesus precisava para Sua igreja era avaliar as atividades realizadas. Em três oca-
voltar para casa a fim de se alimentar. Diante de siões, isso parece ficar bem evidente: após o retorno dos discí-
uma necessidade real, o Mestre, em vez de con- pulos na primeira viagem missionária que fizeram (Mc 6:30); no
cordar com a sugestão dos apóstolos, lançou o regresso dos setenta (Lc 10:17-24) e no fracasso de alguns discí-
desafio: “Deem vocês mesmos de comer a eles” pulos diante de um jovem possesso (Mc 9:14-29).
(Mt 14:16). Depois da resposta de Cristo, João, tes- Quando os doze voltaram de sua primeira experiência mis-
temunha ocular do fato, apresentou dois detalhes sionária (Mc 6:30), Jesus os convidou para um momento de des-
que os demais evangelistas omitem, uma pergunta canso, à parte (v. 31). Inicialmente, Cristo pareceu atentar apenas
que Jesus fez a Filipe e o propósito dela: “Onde compra- para a condição emocional e física de Seus discípulos, mas havia
remos pão para lhes dar de comer? Mas Jesus dizia isto para algo mais que Ele gostaria de fazer por eles: ajudá-los a avaliar
testá-lo, porque sabia o que estava para fazer” (Jo 6:5, 6). Assim, os resultados de seus esforços.
o discípulo amado reconheceu a intencionalidade de Cristo em Ao comentar sobre essa ocasião, Ellen White escreveu:
desafiar os apóstolos e criar uma oportunidade de envolvê-los “Os discípulos foram ter com Jesus e Lhe contaram tudo. Sua in-
em um trabalho conjunto em favor de 5 mil homens, sem contar timidade com Ele os animava a expor-Lhe os incidentes favorá-
mulheres e crianças (Mt 14:21). veis e os desfavoráveis que lhes sucediam, sua alegria ao ver os
Pela estimativa dos discípulos, seriam necessários pelo me- resultados de seus labores e a tristeza que sentiam em face dos
nos 200 denários para alimentar a multidão (Jo 6:7), um recurso fracassos, das faltas e fraquezas de sua parte. Haviam cometi-
que eles não tinham no momento. Jesus, então, deu a seguin- do erros em sua primeira obra como evangelistas e, ao falarem
te orientação: “Quantos pães vocês têm? Tratem de descobrir!” com franqueza dessas coisas a Cristo, Ele notou que eles neces-
(Mc 6:38). Após uma rápida sondagem, André trouxe a informa- sitavam de muitas instruções. Viu, também, que haviam se can-
ção: “Aqui está um menino que tem cinco pães de cevada e dois sado em seus labores e necessitavam repousar.”5
peixinhos. Mas o que é isto para tanta gente?” (Jo 6:9). Com essa Alguns pontos se destacam nessa descrição. Em primeiro lu-
provisão escassa, Cristo ordenou aos discípulos: “Façam com que gar, a disposição dos discípulos em compartilhar os acertos e erros
se assentem em grupos de cinquenta. Eles atenderam, fazendo cometidos na realização do trabalho, com base no relacionamen-
com que todos se assentassem” (Lc 9:14, 15). Depois que os gru- to de confiança que tinham com Jesus. Na sequência, a percep-
pos estavam organizados, o Salvador “pegou os pães e, tendo ção de Cristo de que eles necessitavam de instruções e conselhos
dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os para crescer no ministério. Finalmente, a sensibilidade do Mestre
peixes, tanto quanto queriam” (Jo 6:11). Finalmente, Ele pediu em conduzir Seus cooperadores para um momento de descanso.
aos discípulos que recolhessem as sobras, uma quantidade su- Enquanto estavam em retiro, Ellen White afirma que “o tem-
ficiente para encher 12 cestos com alimento (v. 13). po que passaram afastados não foi consagrado à busca do prazer.
Além das lições de fé, disponibilidade, ordem e confiança Falavam entre si a respeito da obra de Deus e da possibilidade
no poder divino, o milagre da multiplicação dos pães ilustra
4
de torná-la mais eficaz. [...] Ele lhes corrigia os erros e os escla-
como discipulador e discípulo devem trabalhar em conjunto, de recia quanto à devida maneira de se aproximarem do povo. [...]
tal maneira que o primeiro tenha condições de capacitar efe- Eram revigorados pelo poder divino e animados de esperança e
tivamente o segundo. Os apóstolos identificaram um proble- coragem.”6 Assim, o encontro dos discípulos ocorreu em um am-
ma e fizeram parte da solução, tendo Cristo como o Provedor biente agradável e fraterno, com momentos de fortalecimento
dos recursos e o Articulador da estratégia de enfrentamen- espiritual, descanso, apresentação das atividades de trabalho,
to. Esse tipo de acompanhamento e interação é fundamen- orientação para o aperfeiçoamento e motivação.
tal para o processo do discipulado pastoral. No ministério de À semelhança dos apóstolos, quando os setenta voltaram
Cristo, portanto, o ensino era colocado em prática sob o acom- de sua missão (Lc 10:17-20), relataram a Jesus o êxito que haviam
panhamento do Mestre, mas não sem considerar a importân- alcançado, dizendo: “Senhor, em Seu nome os próprios demô-
cia dos momentos de avaliação. nios se submetem a nós!” (v. 17). É interessante observar que, nas
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orientações dadas por Cristo a esse grupo, não há menção nenhu- DISCIPULADO PASTORAL
ma à expulsão de demônios, mas a ordem para curar os enfermos Em Seu ministério, Jesus dedicou muito tempo à formação dos
e pregar a iminência do reino de Deus (v. 9). A ênfase do relatório futuros líderes de Sua igreja. O processo – que pode ser descri-
evangelístico e a reação de Jesus diante do testemunho dos dis- to em termos de ensino, acompanhamento e avaliação – ocorria
cípulos indicam que a tarefa superou as expectativas. Cristo re- de maneira cíclica e ascendente, e o resultado pode ser visto de
conheceu o sucesso do trabalho, acentuou a dimensão espiritual maneira direta no crescimento da igreja narrado no Novo Testa-
que o envolvia e reafirmou a autoridade que lhes havia concedido mento e, de maneira indireta, na atualidade.
(v. 18, 19). Além disso, direcionou o olhar dos missionários para o O exemplo de Cristo em relação ao desenvolvimento de Seus
fato de que, tão importante quanto a obra bem-sucedida era sa- discípulos deve inspirar o pastorado adventista a buscar os me-
ber que tinham o nome escrito no livro da vida (v. 20). lhores caminhos para seu aperfeiçoamento. A fim de alcançar esse
Enquanto a avaliação do trabalho dos doze e da missão dos objetivo, a Divisão Sul-Americana elaborou, com a participação de
setenta foi marcada por aspectos positivos, isso não pode ser pastores que atuam em diferentes setores da igreja, as competên-
dito em relação ao fracasso dos discípulos em expulsar o espí- cias ministeriais. Inseridas em um fluxo de ensino, acompanhamento
rito demoníaco de um jovem (Mc 9:14-29). Jesus, Pedro, Tiago e e avaliação, elas têm por objetivo fornecer um referencial didático,
João estavam no Monte Hermon, onde ocorreu a transfigura- específico, mensurável e relevante para levar os pastores das mais
ção, quando o pai do jovem endemoninhado levou o filho para diferentes funções da igreja a se desenvolver de maneira integral.
que os nove discípulos pudessem curá-lo. Apesar das experiên- Para isso, é importante que elas sejam apresentadas em con-
cias positivas do passado, eles não conseguiram fazer isso (v. 18). texto de ensino que seja confiável, amistoso, criativo, contex-
Foi nesse contexto constrangedor e de questionamento (v. 14, tualizado e privilegie o desenvolvimento integral de cada pastor.
16), que Cristo encontrou uma multidão cercando Seus colaborado- Mais do que ensinar, o processo de discipulado pastoral deve ser
res. Ao ouvir o relato do pai do rapaz, Ele não conseguiu esconder caracterizado pelo acompanhamento do pastor-discipulador em
Sua inquietação: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vo- relação ao pastor-discípulo, em uma dinâmica na qual o trabalho
cês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino até aqui” em conjunto, em espírito de dependência de Deus, humildade, ami-
(v. 19). Após despertar a fé no coração do suplicante pai, Jesus ex- zade e desejo de aperfeiçoamento pessoal, resulte em bons fru-
pulsou o demônio e restabeleceu o jovem à sua família (v. 25-27). tos para o reino dos Céus. Finalmente, ensino e acompanhamento
“Em casa” (v. 28), num contexto de informalidade e confiança, devem se unir à prática da avaliação, não como algo negativo ou
os discípulos perguntaram a Cristo por que haviam fracassado em hostil, mas em uma atmosfera espiritual, amistosa, transparente,
sua missão, ao que Ele respondeu: “Por causa da pequenez da fé valorativa e propositiva.
que vocês têm. [...] Mas esse tipo de demônio só pode ser expul- Guiados pelo exemplo de Cristo e fortalecidos pelo poder do
so por meio de oração e jejum” (Mt 17:20, 21). A avaliação sincera, Espírito Santo, o objetivo final é que cada pastor “cumpra ple-
mas cheia de simpatia, revelava uma fragilidade dos discípulos: sua namente o seu ministério”, leve a salvação ao maior número de
vida devocional. De fato, Ellen White afirma que, enquanto Jesus e pessoas e esteja em pé diante do Cordeiro, naquele dia, para re-
Seus discípulos mais próximos estavam no Monte Hermon, os de- ceber Dele a coroa da justiça (2Tm 4:8).
mais discípulos nutriam ciúmes, desânimo e agravos pessoais, em
Referências
vez de dedicar tempo à oração e meditação nas palavras de Cristo.7
Portanto, “para serem bem-sucedidos num combate as-
1
Ellen G. White, Christian Education (Battle Creek, MI: International Tract Society,
1894), p. 28.
sim, eles precisavam pôr mãos à obra com espírito diverso. Sua 2
John Wesley Taylor V, “Jesus Christ, Master Teacher”, Journal of Adventist
fé devia ser fortalecida por fervorosa oração, jejum e humilha- Education, dez-jan 2011, p. 4-9.
6 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
Processo de
Discipulado pastoral
Educar
As orientações devem ser dadas de maneira amistosa, criativa e
contextualizada, de tal forma que todos os ministros entendam o
fundamento bíblico, o processo e o objetivo final do discipulado pastoral:
o desenvolvimento integral de cada pastor.
Acompanhar Avaliar
Com disposição fraterna e colaborativa, Após um período determinado, pastor-
pastor-discipulador e pastor-discípulo devem discipulador e pastor-discípulo devem avaliar
compartilhar atividades e estabelecer a o progresso ministerial. Não se deve tratar
quantidade, a frequência e o tipo de diálogo a avaliação apenas como um exame, mas,
para acompanhar o desenvolvimento pastoral. sobretudo, como um processo. Quando há
Nesses encontros, é importante que se valorize acompanhamento, diálogo e oportunidades
os pontos positivos e se reconheça aquilo que contínuas de aprendizado, os resultados
pode ser aperfeiçoado na relação que envolve são entendimento e concordância mútuos.
discipulador e discípulo. Um procedimento Se o acompanhamento ocorrer da maneira
útil para facilitar esse processo é o registro correta, a avaliação será uma revisão do que
de feedbacks, em que o pastor-discipulador já foi conversado, bem como a oportunidade
apresenta os fatos de maneira clara e respeitosa. de se estabelecer o plano de ação para o
Essa também é uma oportunidade para que ele aperfeiçoamento ministerial.
oriente o pastor-discípulo e a igreja, a fim de que Uma parte fundamental desse processo é a
possam alcançar seus objetivos. autoavaliação. O pastor deve estar aberto ao
desenvolvimento, com disposição para crescer.
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Competências ministeriais
“Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
1
Naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15).
2 RELACIONAMENTO
“Se possível, no que depender de vocês, vivam em
paz com todas as pessoas” (Romanos 12:18).
“O tato e o critério centuplicam a utilidade do obrei- PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
ro” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 119). COM TODAS AS PESSOAS
3
“Os que são escolhidos pelo Senhor para a obra do
ADMINISTRAÇÃO ministério darão prova de sua alta vocação e, por
todos os meios possíveis, procurarão desenvolver-
ORGANIZAR E EXECUTAR PLANOS DE se como obreiros capazes. Eles se esforçarão para
FORMA INTENCIONAL E PARTICIPATIVA alcançar uma experiência que os capacite a pla-
nejar, organizar e executar” (Ellen G. White, Atos
dos Apóstolos, p. 353).
“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros
para profetas, outros para evangelistas e outros para
4
pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamen-
to dos santos para o desempenho do Seu serviço,
para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:11, 12).
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO
“Que o ministro dedique mais do seu tempo a edu- PARA O CRESCIMENTO DAS PESSOAS
car do que a pregar. Que ele ensine ao povo como POR MEIO DA COMUNHÃO, DO
dar aos outros o conhecimento que receberam” RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
(Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 20).
5
Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que te-
MISSÃO nho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês to-
dos os dias até o fim dos tempos” (Mateus 28:19, 20).
LEVAR PESSOAS A CRISTO E CAPACITÁ-LAS “A conversão dos pecadores e sua santificação por
PARA QUE SEJAM MISSIONÁRIAS meio da verdade é a mais forte prova, para um pastor,-
de que Deus o chamou para o ministério [...] Um pas-
tor é grandemente fortalecido por esses sinais de seu
ministério” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 182).
8 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
PRESIDENTES
DE CAMPOS LOCAIS
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2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
2. INSPIRAÇÃO. Coordena concílios, encontros, comissões e PGPs
1. MOBILIZAÇÃO. Capacita, motiva e engaja os departamentais que fortaleçam a visão de discipulado, a vocação pastoral e um
e pastores com uma liderança visionária, criativa e dinâmica, le- ministério com paixão, inspirando por meio do exemplo pes-
vando a igreja à vivência do discipulado, que inclui nutrição es- soal, de pregações bíblicas e da capacidade de liderar com or-
piritual e ministérios evangelísticos. ganização e responsabilidade.
10 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
3. GESTÃO. Gerencia, em harmonia com os demais administra- 5. RESPONSABILIDADE. Executa os planos e projetos com em-
dores, os recursos humanos e financeiros da Organização e penho e retidão, assumindo a responsabilidade e o risco nos
administra seus riscos operacionais em conformidade com os processos dos quais assume a liderança.
Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, priorizando o in- 6. PESSOAL. Promove o crescimento de departamentais e pas-
vestimento na missão. tores, oferecendo recursos para o aperfeiçoamento pessoal e
4. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no ministerial, dando feedbacks e realizando avaliações, em con-
exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Re- formidade com as competências ministeriais.
gulamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacio- 7. INOVAÇÃO. Fomenta o desenvolvimento de novos métodos
nais e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que de trabalho e incentiva o engajamento de departamentais, pas-
envolvem conflitos de interesse e/ou de compromissos. tores e membros no cumprimento da missão, preservando a
identidade bíblico-adventista.
INDICADORES
1. INSPIRAÇÃO. É um exemplo de discipulador a departamen- levar departamentais e pastores a alcançar seus objetivos
tais, pastores e membros, levando-os a reconhecer a impor- missionários.
tância da nutrição espiritual e do envolvimento evangelístico 4. COORDENAÇÃO. Apoia o estabelecimento de desafios mis-
no cumprimento da missão. sionários claros e mensuráveis de forma participativa e integral,
2. EVANGELISMO. Engaja departamentais e pastores nas dife- em conjunto com os departamentais e pastores, cultivando um
rentes frentes missionárias de maneira integrada, a fim de en- ambiente saudável que promova o crescimento de acordo com
volver os membros na missão. as metas definidas.
3. CAPACITAÇÃO. Desenvolve programas contínuos de ca- 5. COMPROMETIMENTO. Demonstra compromisso com a
pacitação, com base nas competências ministeriais, para pregação do evangelho eterno e a conversão de pessoas
a Cristo.
Capacitação – Sob responsabilidade do presidente da União, Consenso – Feito pelo presidente da União, acompanhado
acompanhado pelo secretário executivo e o ministerial pelo secretário executivo da União.
da União. Plano de ação – O presidente da União faz o plano de ação
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser de- com o presidente do Campo local, acompanhado pelo se-
finida pela União. cretário executivo da União. Além disso, contribui para seu
Avaliação – Grupo composto por dois administradores do crescimento por meio de mentoreamento e feedbacks.
Campo, 1/3 dos pastores, representando as diferentes re- Periodicidade – Anual ou bienal.
giões do Campo, e incluindo um pastor ordenado da Edu-
cação, mais dois líderes voluntários ou remunerados.
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SECRETÁRIOS
EXECUTIVOS
DE CAMPOS LOCAIS
12 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
1. PASTOREIO. Auxilia o presidente no cuidado dos departa- áreas e, se necessário, solicitando o auxílio de profissionais devi-
mentais, pastores distritais e suas famílias por meio de uma damente habilitados.
rede de discipulado, sendo um exemplo de equilíbrio no es- 4. CORDIALIDADE. Mantém relacionamentos com líderes e li-
tilo de vida e uso dos recursos. derados caracterizados pela ética, confiança, cortesia, respei-
2. INTEGRAÇÃO. Promove, com os demais administradores, to e humildade.
um ambiente de cooperação, bem-estar e diálogo favorável 5. COMUNICAÇÃO. Comunica-se de maneira consistente, transpa-
para o cumprimento da missão, equilibrando a nutrição espi- rente, compreensível e respeitosa em diferentes mídias, por meio
ritual com o envolvimento missionário. de fala, escrita ou imagem, usando essas linguagens como apoio
3. CONCILIAÇÃO. Atua em situações de conflito que requerem in- à pregação do evangelho.
tervenção administrativa de acordo com os princípios bíblicos, 6. INFLUÊNCIA. Relaciona-se de maneira adequada com a socie-
regulamentos eclesiásticos e legislação competente, buscando dade e autoridades públicas, criando pontes a fim de represen-
o apoio dos demais administradores, departamentais, líderes de tar positivamente a igreja, atraindo o interesse das pessoas pela
mensagem adventista.
INDICADORES
1. PLANEJAMENTO. Contribui para o desenvolvimento do pla- permanente que proporcione crescimento equilibrado em co-
nejamento do Campo local, elaborando estudos com base munhão, relacionamento e missão.
em interpretação de dados, análise de tendências e ofere- 5. ALINHAMENTO. Promove um ambiente de colaboração e con-
cendo informações estratégicas, considerando as ênfases da vergência entre as diversas áreas do Campo local e organiza as
Organização. atividades da Secretaria alinhadas com o planejamento do Cam-
2. ACOMPANHAMENTO. Acompanha, com os demais adminis- po, visando ao alcance dos objetivos propostos.
tradores e departamentais, a execução dos planejamentos do 6. INFORMAÇÃO. Utiliza adequadamente os sistemas da Secre-
Campo e dos distritos, orientando para que os procedimentos taria, tais como ACMS, ASAS, entre outras ferramentas, orga-
eclesiástico-administrativos sejam seguidos e avaliando perio- niza e analisa os dados para avaliar ações realizadas ou orientar
dicamente os resultados. o planejamento de novas iniciativas.
3. VISITAÇÃO. Apoia a estratégia de visitação aos departamen- 7. CONHECIMENTO. Compreende as normas e os procedimen-
tais, pastores e líderes de instituições do Campo local. tos contidos nos regulamentos, manuais e documentos que
4. DISCIPULADO. Provê suporte e informação estratégica definem o funcionamento das entidades denominacionais e
para que o Campo local mantenha um plano de discipulado igrejas locais.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 13
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
1. INSPIRAÇÃO. Demonstra compromisso com a missão da IASD, 3. CAPACITAÇÃO. Apoia a capacitação de departamentais e pas-
envolvendo-se pessoalmente e procurando fortalecer a estru- tores com base nas competências ministeriais e elabora progra-
tura denominacional, a fim de promover a nutrição espiritual mas de desenvolvimento contínuo para os oficiais da Secretaria,
dos membros e a evangelização. com foco na missão.
2. MOBILIZAÇÃO. Coopera na capacitação, motivação e en- 4. EVANGELISMO. Ajuda a coordenar os desafios missionários,
volvimento dos departamentais, pastores e membros para o com departamentais e pastores, compartilhando informações
cumprimento da missão e coordena a mobilização de volun- relevantes para o cumprimento da missão.
tários para o resgate dos membros que abandonaram a igreja.
Capacitação – Sob responsabilidade do secretário da União, Consenso – Feito pelo secretário executivo da União, acom-
acompanhado pelo presidente e o ministerial da União. panhado pelo presidente da União.
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser de- Plano de ação – O secretário da União faz o plano de ação
finida pela União. com o secretário do Campo local, acompanhado pelo pre-
Avaliação – Grupo composto por dois administradores do sidente do Campo. Além disso, contribui para seu cresci-
Campo, 1/3 dos pastores, representando as diferentes re- mento por meio de mentoreamento e feedbacks.
giões do Campo, e incluindo um pastor ordenado da Edu- Periodicidade – Anual ou bienal.
cação, mais dois líderes voluntários ou remunerados.
14 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
TESOUREIROS
DE CAMPOS LOCAIS
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 15
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
1. PASTOREIO. Cuida do grupo do escritório e de suas famílias líderes de áreas e, se necessário, solicitando o auxílio de profis-
por meio de uma rede de discipulado, sendo um exemplo de sionais devidamente habilitados.
equilíbrio no estilo de vida e uso dos recursos. 4. CORDIALIDADE. Mantém relacionamentos com líderes e li-
2. INTEGRAÇÃO. Promove, com os demais administradores, um derados caracterizados pela ética, confiança, cortesia, respei-
ambiente de cooperação, bem-estar e diálogo favorável para o to e humildade.
cumprimento da missão, enfatizando o equilíbrio entre a nutri- 5. COMUNICAÇÃO. Comunica-se de maneira consistente, trans-
ção espiritual e o engajamento evangelístico e colaborando para parente, compreensível e respeitosa em diferentes mídias, por
que as diversas ações nas áreas ministerial, educacional, publica- meio de fala, escrita ou imagem, usando essas linguagens como
ções, instituições e departamentos sejam feitas harmonicamente. apoio à pregação do evangelho.
3. CONCILIAÇÃO. Atua em situações de conflito que requerem 6. INFLUÊNCIA. Relaciona-se de maneira adequada com a so-
intervenção administrativa de acordo com os princípios bíbli- ciedade e autoridades públicas, criando pontes a fim de repre-
cos, regulamentos eclesiásticos e legislação competente, bus- sentar positivamente a igreja, atraindo o interesse das pessoas
cando o apoio dos demais administradores, departamentais, pela mensagem adventista.
INDICADORES
1. PLANEJAMENTO. Coordena a elaboração e a execução do pla- 3. VISITAÇÃO. Visita as igrejas e instituições do Campo local com o
nejamento financeiro, considerando as ênfases definidas pela objetivo de atender os pastores e líderes e conhecer os desafios da
Organização superior e as necessidades locais. Organização.
2. ACOMPANHAMENTO. Avalia periodicamente com sua equi- 4. DISCIPULADO. Mantém um plano de discipulado permanen-
pe e os demais administradores a execução do planejamen- te, estruturado e com metas claras, que conduza os colabora-
to financeiro e a eficácia dos controles internos, analisando dores ao crescimento espiritual e profissional, considerando a
os resultados, indicadores e as demais responsabilidades à luz ênfase em comunhão, relacionamento e missão.
dos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos e da legisla- 5. ALINHAMENTO. Promove um ambiente colaborativo e har-
ção vigente. mônico entre as diversas áreas da Organização, visando ao al-
cance dos objetivos propostos no planejamento financeiro.
16 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
1. GESTÃO. Gerencia, em harmonia com os demais administra- 3. RESPONSABILIDADE. Executa os planos e projetos com em-
dores, os recursos humanos e financeiros da Organização e penho e retidão, assumindo a responsabilidade e o risco nos
administra seus riscos operacionais em conformidade com os processos dos quais assume a liderança.
Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, priorizando o in- 4. INSPIRAÇÃO. Incentiva os colaboradores a buscar o desenvol-
vestimento na nutrição espiritual dos membros e nos ministé- vimento integral e ético, oferecendo recursos para o aperfei-
rios evangelísticos. çoamento pessoal e profissional, dando feedbacks e realizando
2. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no avaliações com o propósito de capacitar novos profissionais com
exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Re- o perfil pretendido pela igreja.
gulamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacio- 5. INOVAÇÃO. Propõe melhorias constantes na gestão, aperfei-
nais e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que çoando e simplificando processos, com o objetivo de aumen-
envolvem conflitos de interesse e/ou de compromissos. tar os recursos para o cumprimento da missão.
INDICADORES
1. COMPROMETIMENTO. Demonstra compromisso com a pre- 3. CAPACITAÇÃO. Promove programas de capacitação nas áreas
gação do evangelho eterno e a conversão de pessoas a Cristo. de tesouraria e mordomia, incentivando a fidelidade e o uso
2. EVANGELISMO. Participa dos movimentos evangelísticos da adequado dos recursos da IASD.
igreja e envolve os colaboradores nos projetos missionários 4. FOCO. Gerencia os recursos da Organização dando ênfase ao
promovidos pela Organização. cumprimento da missão, valorizando a nutrição espiritual dos
membros e o envolvimento evangelístico.
Capacitação – Sob responsabilidade do tesoureiro da União, Consenso – Feito pelo tesoureiro da União, acompanhado
acompanhado pelo secretário executivo e o ministerial. pelo presidente e o secretário executivo da União.
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser de- Plano de ação – O tesoureiro da União faz o plano de ação
finida pela União. com o tesoureiro do Campo local, acompanhado pelo pre-
Avaliação – Grupo composto por dois administradores do sidente do Campo local. Além disso, contribui para seu
Campo, 1/3 dos pastores, representando as diferentes re- crescimento por meio de mentoreamento e feedbacks.
giões do Campo, e incluindo um pastor ordenado da Edu- Periodicidade – Anual ou bienal.
cação, mais dois líderes voluntários ou remunerados.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 17
PASTORES
DISTRITAIS
18 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
1. PLANEJAMENTO. Coordena a elaboração do planejamento planejamento quanto na execução, anciãos, diáconos, profes-
anual de todas as igrejas do distrito, com a participação de líde- sores de Escola Sabatina e líderes de pequenos grupos.
res e vários membros que representem a congregação. 4. DISCIPULADO. Mantém um plano de discipulado permanen-
2. PREGAÇÃO. Apresenta mensagens, seminários e sermões bí- te, estruturado e com objetivos claros, que conduza os mem-
blicos, contextualizados e evangelísticos, contemplando as ne- bros ao crescimento por meio da comunhão, do relacionamento
cessidades e ênfases do Campo local. e da missão.
3. VISITAÇÃO. Desenvolve uma estratégia de visitação intencio- 5. ALINHAMENTO. Integra o planejamento do Campo local ao
nal, que alcança cada família do distrito, envolvendo, tanto no plano de ação distrital.
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
1. MOBILIZAÇÃO. Motiva a participação dos membros no mi- líderes com propósito de cumprir os objetivos estabelecidos
nistério de todos os crentes, formando e capacitando novos no planejamento anual.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 19
2. INSPIRAÇÃO. Realiza comissões, ritos e cerimônias nas igre- 4. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no
jas e nos grupos de forma inspiradora, seguindo as orienta- exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Re-
ções do Manual da Igreja e com a frequência estabelecida no gulamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacio-
planejamento anual. nais e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que
3. GERENCIAMENTO. Acompanha permanentemente o Rela- envolvem conflitos de interesse e/ou de compromissos.
tório Integrado dos Departamentos, os demonstrativos finan- 5. RESPONSABILIDADE. Desempenha seu ministério com ex-
ceiros e o envio pontual das remessas das igrejas e dos grupos, celência, procurando o crescimento em suas diferentes atri-
propondo ajustes conforme a necessidade. buições, cumprindo os prazos estipulados e sendo pontual em
seus compromissos.
INDICADORES
1. ENSINO. Discipula os membros pelo exemplo, especialmente 3. CAPACITAÇÃO. Mantém um programa contínuo de discipula-
líderes e novos conversos, a dar estudos bíblicos, dirigir classes do com ênfase na formação, capacitação e acompanhamento
bíblicas, realizar séries evangelísticas e viver em comunidade, de líderes, a fim de alcançar os objetivos missionários do pla-
por meio da unidade de ação e do pequeno grupo, integrados nejamento anual.
no cumprimento da missão. 4. PROATIVIDADE. Desenvolve métodos variados ao discipular
2. EVANGELISMO. Envolve todos os membros nas frentes mis- os membros de diversas faixas etárias, com especial atenção
sionárias (duplas missionárias, classes bíblicas, pequenos grupos, às novas gerações, a fim de engajá-los em diferentes proje-
evangelismo público, plantio de igrejas e outros), consideran- tos missionários.
do dons e talentos individuais e estabelecendo objetivos de
curto, médio e longo prazo.
Capacitação – Sob a responsabilidade do ministerial do Cam- Plano de ação – O ministerial do Campo faz o plano de ação
po, acompanhado pelo presidente do Campo. com o distrital, apoiado pelo presidente do Campo. Além
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser defi- disso, contribui para seu crescimento por meio de men-
nida pela União. toreamento e feedbacks. Os departamentais apoiam o
Avaliação – Grupo composto por representantes da igreja, pastor na execução do plano de ação.
especialmente líderes locais, mais dois departamentais Periodicidade – Anual ou bienal (Aspirante: Anual).
escolhidos pela administração.
Consenso – Feito pelo ministerial do Campo, acompanhado
pelo presidente e o secretário executivo do Campo.
20 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
PASTORES
DE ESCOLA/
COLÉGIO
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 21
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
competente e, se necessário, solicita o apoio de profissionais
1. PASTOREIO. Lidera espiritualmente a comunidade educacional, devidamente habilitados.
com o apoio da administração e demais servidores, por meio de 4. CORDIALIDADE. Mantém relacionamentos caracterizados por
aconselhamento pastoral, cultos, capelas, visitas e demais ati- confiança, cortesia, respeito e humildade com alunos, pais de
vidades estabelecidas no planejamento. alunos, colaboradores da instituição educacional, administra-
2. INTEGRAÇÃO. Estabelece projetos e ministérios de apoio cris- dores, departamentais, demais pastores e membros da igreja.
tão para integrar a instituição educacional à comunidade, aten- 5. COMUNICAÇÃO. Comunica-se de maneira consistente, trans-
dendo as necessidades comunitárias com foco missionário. parente, compreensível e respeitosa em diferentes mídias, por
3. CONCILIAÇÃO. Administra situações de conflito de acordo com meio da fala, escrita ou imagem, usando essas linguagens como
os princípios bíblicos, regulamentos eclesiásticos e legislação apoio à pregação do evangelho.
INDICADORES
3. VISITAÇÃO. Desenvolve uma estratégia de visitação que alcan-
1. PLANEJAMENTO. Planeja suas atividades de acordo com o ça os diferentes grupos da comunidade educacional, envolven-
Plano Mestre de Desenvolvimento Espiritual (PMDE), as ênfa- do, tanto no planejamento quanto na execução, a administração
ses do departamento de Educação e da Organização e as ne- e os professores.
cessidades da comunidade educacional. 4. DISCIPULADO. Mantém um plano de discipulado permanen-
2. PREGAÇÃO. Apresenta à comunidade educacional mensa- te, estruturado e com objetivos claros, que conduza a comuni-
gens, seminários e sermões bíblicos, contextualizados e evan- dade educacional ao crescimento por meio da comunhão, do
gelísticos, de acordo com o PMDE e as ênfases do Campo local. relacionamento e da missão.
5. ALINHAMENTO. Integra o planejamento do Campo local ao
seu plano de ação.
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
2. INSPIRAÇÃO. Dirige as atividades espirituais, cultos, capelas,
1. MOBILIZAÇÃO. Motiva a participação da comunidade educa- ritos e cerimônias de forma inspiradora e criativa, seguindo as
cional nas atividades espirituais e missionárias, com propósito orientações do Manual da Igreja e com a frequência estabele-
de cumprir os objetivos estabelecidos no planejamento anual. cida no planejamento anual.
22 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
3. GERENCIAMENTO. Gerencia o orçamento e demais recursos 5. RESPONSABILIDADE. Desempenha seu ministério com ex-
do seu departamento em harmonia com a administração da celência, procurando o crescimento em suas diferentes atri-
instituição educacional, priorizando o investimento na missão. buições, cumprindo os prazos estipulados e sendo pontual em
4. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no seus compromissos.
exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Re- 6. ADMINISTRAÇÃO. Participa do corpo administrativo, das
gulamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacio- reuniões e demais atividades da instituição educacional, en-
nais e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que fatizando o crescimento espiritual, de acordo com o planeja-
envolvem conflitos de interesse e/ou de compromissos. mento e as orientações do departamento de Educação.
INDICADORES
1. ENSINO. Discipula alunos e colaboradores da instituição educa- 3. CAPACITAÇÃO. Mantém um programa contínuo de formação,
cional pelo exemplo, fazendo com que suas aulas, capelas e acon- capacitação e acompanhamento dos participantes dos proje-
selhamentos reflitam a conduta e os ensinamentos de Cristo. tos de discipulado, a fim de alcançar os objetivos missionários
2. EVANGELISMO. Envolve a comunidade educacional em proje- do planejamento anual.
tos de discipulado (classes bíblicas, estudos bíblicos, pequenos 4. FOCO. Desenvolve estratégias criativas para discipular os alu-
grupos, voluntariado e missão), considerando características nos de diversas faixas etárias, a fim de engajá-los em diferen-
locais, faixa etária, dons e talentos individuais e estabelecen- tes projetos missionários.
do objetivos de curto, médio e longo prazo.
Capacitação – Sob a responsabilidade do ministerial do Cam- Consenso – Feito pelo departamental de Educação, acom-
po, acompanhado pelo departamental de Educação do panhado pelo ministerial do Campo.
Campo. Plano de ação – O departamental de Educação do Cam-
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser defi- po faz o plano de ação com o pastor de escola, apoiado
nida pela União. pelo ministerial do Campo. Além disso, contribui para seu
Avaliação – Grupo composto pelo diretor da instituição de crescimento por meio de mentoreamento e feedbacks.
ensino, pastor distrital, departamental de Educação e/ou Periodicidade – Anual ou bienal (Aspirante: Anual).
pastor-geral do departamento de Educação do Campo.
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DEPARTAMENTAIS
DE CAMPOS LOCAIS
24 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
competente e, se necessário, solicita o apoio de profissionais
1. PASTOREIO. Apoia os pastores, mantendo um bom relaciona- devidamente habilitados.
mento com eles e com a liderança da igreja, por meio de visitas, 4. CORDIALIDADE. Mantém relacionamentos caracterizados
participação em encontros gerais e capacitações locais. pela confiança, cortesia, respeito e humildade com membros,
2. INTEGRAÇÃO. Coopera com administradores, departamen- interessados, pastores, departamentais, administradores e a
tais e pastores, integrando as ações de sua área às necessida- comunidade em geral.
des gerais da igreja. 5. COMUNICAÇÃO. Comunica-se de maneira consistente, trans-
3. CONCILIAÇÃO. Administra situações de conflito de acordo com parente, compreensível e respeitosa em diferentes mídias, por
os princípios bíblicos, regulamentos eclesiásticos e legislação meio da fala, escrita ou imagem, usando essas linguagens como
apoio à pregação do evangelho.
INDICADORES
3. VISITAÇÃO. Desenvolve um plano de visitação aos pastores
1. PLANEJAMENTO. Planeja as atividades de seu departamen- distritais, aconselhando-os conforme as necessidades apre-
to, harmonizando projetos e programas do Campo local ao pla- sentadas por eles.
no anual dos pastores. 4. DISCIPULADO. Contribui com o plano de discipulado do Cam-
2. ACOMPANHAMENTO. Auxilia os pastores distritais em pro- po local, integrando suas ações e metas às ênfases de comu-
jetos, programas e capacitações que colaborem para o desen- nhão, relacionamento e missão.
volvimento dos líderes locais de seu departamento. 5. ALINHAMENTO. Compartilha conhecimento e orientações
com pastores distritais e líderes locais, motivando-os a tra-
balhar para alcançar os objetivos do planejamento da igreja.
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
2. INSPIRAÇÃO. Coordena encontros, projetos e programas que
1. MOBILIZAÇÃO. Dirige capacitações em parceria com os pasto- fortaleçam a visão de discipulado do Campo local, inspirando
res distritais, motivando os líderes locais de seu departamento a por meio de seu exemplo pessoal, suas pregações bíblicas e
engajar os membros para o cumprimento da missão. capacidade de trabalhar de maneira organizada e responsável.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 25
3. GERENCIAMENTO. Administra os recursos financeiros, hu- 5. RESPONSABILIDADE. Desempenha seu ministério com ex-
manos e patrimoniais com responsabilidade, apoiando os celência, procurando o crescimento em suas diferentes atri-
pastores distritais no desenvolvimento dos líderes locais e buições, cumprindo os prazos estipulados e sendo pontual
investindo na missão. em seus compromissos.
4. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no 6. ADMINISTRAÇÃO. Atua nas reuniões e demais atividades
exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Re- do Campo local, empenhando-se a fim de que seu departa-
gulamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacio- mento coopere para o crescimento integral e o alcance dos
nais e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que propósitos estabelecidos no planejamento anual.
envolvem conflitos de interesse e/ou de compromissos.
INDICADORES
1. INSPIRAÇÃO. É um exemplo de discipulador a pastores e mem- bíblicas, pequenos grupos, evangelismo público, plantio de no-
bros, levando-os a reconhecer a importância da nutrição espiri- vas congregações e grandes celebrações da igreja).
tual e do envolvimento evangelístico no cumprimento da missão. 3. CAPACITAÇÃO. Apoia o pastor em ações de capacitação con-
2. EVANGELISMO. Auxilia o pastor distrital a envolver todos os tínua, levando os líderes locais de seu departamento a alcan-
membros nas frentes missionárias (duplas missionárias, classes çar os objetivos missionários do planejamento anual da igreja.
Capacitação – Sob responsabilidade do presidente, acom- Consenso – Feito pelo presidente, acompanhado pelo secre-
panhado pelo ministerial do Campo. tário executivo do Campo.
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser de- Plano de ação – O presidente do Campo faz o plano de ação
finida pela União. com o departamental, acompanhado pelo secretário exe-
Avaliação – Grupo composto pelos três administradores do cutivo. Além disso, contribui para seu crescimento por
Campo, 1/3 dos pastores, representando as diferentes meio de mentoreamento e feedbacks.
regiões do Campo, e incluindo um pastor ordenado da Periodicidade – Anual ou bienal (Aspirante: Anual).
Educação, mais dois líderes voluntários ou remunerados.
26 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
PROFESSORES
DE TEOLOGIA
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 27
2 RELACIONAMENTO PRATICAR A BOA CONVIVÊNCIA
COM TODAS AS PESSOAS
INDICADORES
competente e, se necessário, solicita o apoio de profissionais
1. PASTOREIO. Cuida dos estudantes de Teologia, promoven- devidamente habilitados.
do o desenvolvimento espiritual deles por meio de aconselha- 4. CORDIALIDADE. Mantém relacionamentos caracterizados
mento, pequenos grupos, visitas e outras atividades presentes pela confiança, cortesia, pelo respeito e pela humildade com
no planejamento. estudantes, professores, administradores, pastores, membros
2. INTEGRAÇÃO. Envolve-se em programas de extensão pro- e a comunidade em geral.
movidos pela instituição de ensino e pela igreja, atendendo as 5. COMUNICAÇÃO. Comunica-se de maneira consistente, trans-
necessidades comunitárias com foco missionário. parente, compreensível e respeitosa em diferentes mídias, por
3. CONCILIAÇÃO. Administra situações de conflito de acordo com meio da fala, escrita ou imagem, usando essas linguagens como
os princípios bíblicos, regulamentos eclesiásticos e legislação apoio à pregação do evangelho.
INDICADORES
1. PLANEJAMENTO. Planeja suas atividades de acordo com o 3. DISCIPULADO. Mantém um plano de discipulado permanen-
plano anual da sede regional do Salt, atendendo as necessida- te, estruturado e com objetivos claros, que conduza os alunos
des da igreja e da comunidade educacional. de Teologia ao crescimento por meio de comunhão, relaciona-
2. PREGAÇÃO. Apresenta mensagens, seminários e sermões bí- mento e missão.
blicos, contextualizados e evangelísticos, em conformidade com 4. ENSINO. Ministra aulas e seminários de acordo com o plano
o programa de extensão da sede regional do Salt. anual da sede regional do Salt, utilizando método e didática
atualizados e efetivos.
LIDERANÇA
INSPIRAR E INFLUENCIAR, CONTRIBUINDO PARA O
4 CRESCIMENTO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNHÃO,
DO RELACIONAMENTO E DA MISSÃO
INDICADORES
1. ESPIRITUALIDADE. Demonstra atitude cristã, contribuindo 2. INSPIRAÇÃO. Motiva os estudantes a buscar a excelência aca-
para o desenvolvimento espiritual dos estudantes e apoiando dêmica, com o propósito de formar ministros e profissionais cris-
a implementação dos projetos espirituais do campus. tãos de acordo com o perfil almejado pela igreja.
28 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
3. ÉTICA. Segue o código de ética bíblico, conforme visto no responsabilidades e seguindo os objetivos propostos pela ins-
exemplo de Cristo, e manifesto no Manual da Igreja, nos Regu- tituição de ensino.
lamentos Eclesiástico-Administrativos, votos denominacionais 5. RESPONSABILIDADE. Desempenha seu ministério com ex-
e dispositivos de compliance, especialmente aqueles que envol- celência, procurando o crescimento em suas diferentes atri-
vem conflitos de interesse e/ou de compromissos. buições, cumprindo os prazos estipulados e sendo pontual em
4. ADMINISTRAÇÃO. Conduz apropriadamente os afazeres pe- seus compromissos.
dagógicos e as questões administrativas, de acordo com suas
INDICADORES
1. COMPROMETIMENTO. Demonstra compromisso com a pre- 3. CAPACITAÇÃO. Ensina nos concílios e programas de capa-
gação do evangelho eterno (Ap 14:6-12) e a conversão de pes- citação das igrejas, contribuindo no preparo de membros
soas a Cristo, enfatizando o discipulado que equilibra a nutrição discipuladores.
espiritual e o estabelecimento de ministérios evangelísticos. 4. FOCO. Leciona o conteúdo de suas disciplinas no contexto da
2. EVANGELISMO. Participa das iniciativas evangelísticas da igre- missão adventista, incentivando os alunos a aplicar os conhe-
ja e motiva os alunos a participar nos projetos missionários pro- cimentos adquiridos.
movidos pela instituição de ensino e a sede regional do Salt.
Capacitação – Sob responsabilidade do diretor do Salt, acom- Consenso – Feito pelo diretor do Salt, acompanhado pelo
panhado pelo ministerial da União. ministerial da União.
Autoavaliação – Antes da avaliação. A data deverá ser de- Plano de ação – O diretor do Salt faz o plano de ação com o
finida pela União. professor, acompanhado pelo ministerial da União. Além
Avaliação – Grupo composto por um administrador da ins- disso, contribui para seu crescimento por meio de men-
tituição, diretor do Salt, coordenador do curso, pastor toreamento e feedbacks.
do campus, presidente da missão do Salt, presidente da Periodicidade – Anual ou bienal.
União e presidente do Campo local.
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 29
Ciclo de desenvolvimento
ministerial
O ciclo de desenvolvimento com base nas competências mi- aperfeiçoamento pessoal, resulte em bons frutos para o reino dos
nisteriais ocorre em contexto de capacitação que seja confiável, Céus. Como resultado, ensino e acompanhamento devem se unir à
amistoso, criativo, contextualizado e privilegie o crescimento in- prática da avaliação, em uma atmosfera espiritual, amistosa, trans-
tegral de cada pastor. Além disso, deve ser caracterizado pelo parente, valorativa e propositiva. Cientes das qualidades e daqui-
acompanhamento do pastor-discipulador em relação ao pastor- lo que deve ser melhorado, pastor-discipulador e pastor-discípulo
discípulo, em uma dinâmica na qual o trabalho em conjunto, em recomeçam a jornada de crescimento, em uma espiral ascenden-
espírito de dependência de Deus, humildade, amizade e desejo de te e constante, rumo à maturidade plena em Cristo Jesus (Ef 4:13).
Capacitação Acompanhamento
e Feedback
Plano
de Ação Autoavaliação
Consenso Avaliação
30 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS
mural de ideias
O que podemos fazer para fortalecer as competências ministeriais em nosso Campo?
Presidentes secretários
tesoureiros departamentais
CO M P E T Ê N C I A S M I N I S T E R I A I S 31
De quais maneiras as competências ministeriais podem ser aperfeiçoadas nas reuniões a seguir?
Concílios
32 COMPETÊNCIAS MINISTERIAIS