Você está na página 1de 9

Os 5 ministérios

Dons ministeriais de Jesus


A existência e a firmeza da Igreja devem-se ao fato de não ser uma organização humana, mas um organismo
espiritual, vivo e poderoso! E sua fortaleza é assegurada por “ferramentas espirituais” de grande valor, que são
os dons espirituais, exclusivas de seu patrimônio santo e poderoso, que a diferenciam de qualquer outra entidade
ou organização. Os dons espirituais não se limitaram aos tempos apostólicos, como entendem os teólogos
“cessassionistas”.
Eles sempre foram (e são) parte da vida da Igreja de Jesus, para o cumprimento de sua gloriosa missão.
Em Efésios 4:11 nós podemos ler sobre os cinco dons ministeriais que Jesus deixou aos homens. Mas quais
são estes dons ministeriais e qual a sua importância para a igreja?
O que são os dons espirituais?
Os dons são “ferramentas”, por assim dizer, à disposição da Igreja, para que essa exerça eficazmente a sua missão
profética, de proclamadora do Evangelho de Jesus e contra “…os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12), envergando a
“armadura do salvo”, na guerra espiritual sem tréguas a que todo salvo é submetido.
Os dons espirituais são as habilidades dadas a cada pessoa pelo Espírito Santo e que capacita a quem os recebe para
ministrar as necessidades, principalmente do corpo de Cristo que é a Igreja. Nesta análise chamamos de “dons de Deus”
a todos os carismas concedidos pelo Senhor, de diversas formas, como recursos de origem divina, com o propósito de
capacitar os salvos em Cristo Jesus, a fim de que eles realizem a sua missão e seus objetivos, definidos pelo Seu Senhor e
Mestre.
Qual a sua importância para a igreja?
O aperfeiçoamento dos santos, ou seja, dos separados para a obra do ministério de Cristo Jesus, para edificação
do corpo de Cristo,

Os dons espirituais no Novo Testamento (1Co 12.1-11)


Após a ressurreição de Cristo, Ele credenciou-se, diante de Deus, dos anjos e dos poderes do mal, para conceder
“dons aos homens” (Ef 4.8) no intuito de capacitar Seus servos, integrantes de Sua Igreja, dando-lhes dons
(carismas), que são colocados à disposição de todos os salvos para que através dos mesmos, o Senhor realize
Seus propósitos especiais. O Criador os reparte “particularmente a cada um como ele quer” (1Co 12.11).
A Igreja de Jesus é “… a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para anunciar as
virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9), e não pode ser confundida
com “igrejas e igrejas” que existem por aí, cuja origem não é divina, mas humana e são criadas com objetivos
humanos. Os dons espirituais contribuem para estabelecer e demonstrar a diferença entre “igrejas” e a Igreja de
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Os cinco dons ministeriais


Nós podemos ver em Efésios 4:11 uma lista completa de todos os dons ministeriais.
Os cinco dons ministeriais são:
Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre ( ou doutor, como aparece em algumas traduções ).
Por que são chamados assim?
A palavra usada na Bíblia para “dom”, no texto original em grego, é charisma. Significa “presente oferecido
de boa vontade”.
Um versículo que vêm um pouco antes de Paulo escrever sobre os cinco dons ministeriais de Cristo deixa muito
claro este presente oferecido de boa vontade para nós, que é a Graça de Jesus: 
“Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” — Efésios 4:7
Então todos nós somos capazes de ajudar na unidade do corpo e da igreja de Cristo.
De igual modo, todos nós fomos capacitados com algum dom ministerial de Jesus.
( E vá orando para o Senhor que ele possa lhe revelar com é o seu ou aquele que você já sente que você
consegue fluir melhor ) .
A necessidade dos dons espirituais
A Igreja, como “Corpo de Cristo”, necessita de poder, de unção e de manifestações espirituais que se expressam
genuinamente através dos dons espirituais. Esses dons são indispensáveis à unidade e à ação da Igreja, por
diversas razões.
1) Na espera pela vinda de Jesus. Até ao arrebatamento, os crentes sempre serão alvo dos ataques malignos.
Mas Jesus proclamou: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Como Noiva do Cordeiro, a Igreja necessita de poder
para vencer as mais diferentes investidas malignas, durante a espera pelo Noivo. Ainda que, no Século 21 haja
entre as igrejas locais, recursos que os primeiros cristãos não possuíam, em termos teológicos, educacionais ou
tecnológicos, o único recurso que lhe oferece condições de suplantar o império do mal é o Poder do Espírito
Santo. E este poder se manifesta na operação sobrenatural dos dons espirituais.
Na introdução à sua primeira Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo registrou considerações elogiosas àqueles
crentes e acrescentou que nenhum dom (espiritual) lhes faltava, “esperando a manifestação de nosso Senhor
Jesus Cristo” (1Co 1.7), “que os haveria de confirmar até o fim para serem irrepreensíveis no Dia de Nosso
Senhor Jesus Cristo” (1Co 1.8).
2) Os dons espirituais fazem a diferença. Jesus demonstrou na parábola das 10 Virgens (Mt 25.1-13) que a
chegada do Noivo poderia demorar. As cinco virgens loucas representam os crentes que não estão devidamente
prontos para esperar a volta de Jesus. As virgens prudentes representam os crentes salvos que, além de terem o
“azeite” nas lâmpadas, ou em suas vidas e testemunho, têm “azeite” nas vasilhas de reserva. O “azeite”
representa a presença e o poder do Espírito Santo na vida dos crentes que serão arrebatados (cf. 1Ts 4.16,17).
Os dons espirituais fazem a diferença na Igreja nesses “tempos trabalhosos” (2Tm 3.1), em que a rebeldia
contra Deus aumenta a olhos vistos. Há milhares e milhares de “igrejas”, mas subir ao encontro do Noivo está
reservado apenas aos crentes salvos, santos e irrepreensíveis (1Ts 5.23).
3) Os dons são indispensáveis à edificação da Igreja. Os dons espirituais são concedidos para a edificação da
Igreja, para o desenvolvimento de sua missão e para a glorificação ao Senhor da Igreja. Os nove tipos de dons
espirituais são indispensáveis para “o que for útil” (1Co 12.7). A “palavra da sabedoria”, “a palavra da ciência”,
“a fé”, “os dons de curar”, “a operação de maravilhas”, “a profecia”, “o dom de discernir os espíritos”, “a
variedade de línguas”, “e a interpretação de línguas” (1Co 12.8-10), são indispensáveis para o vigor espiritual
da Igreja nesses “tempos trabalhosos” (2Tm 3.1).
4) Os dons são indispensáveis indispensáveis à evangelização. A missão da Igreja, levada a efeito através das
igrejas locais, é de proclamar o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nos tempos pós-modernos,
a incredulidade, a frieza e a indiferença pelo Evangelho de Cristo têm sido tão evidentes que, sem a
manifestação espiritual, as pessoas não vão saber discernir qual o verdadeiro Evangelho de Jesus, dentre tantas
mensagens espúrias anunciadas hoje em dia. Sempre houve essa necessidade. O batismo no Espírito Santo
produz o poder para a proclamação do Evangelho de Cristo por todos os lugares (At 1.8), e os dons são as
manifestações espirituais indispensáveis ao êxito e autenticação da missão da Igreja.
Segue uma apresentação de cada um dos cinco dons ministeriais:
Apóstolo
Os doze apóstolos nomeados em Marcos 3:16-19 são:
A Simão, a quem pôs o nome de Pedro,
E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos
do trovão;
E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão, o
Cananita,
E a Judas Iscariotes, o que o entregou.

( Pedro, Tiago, João, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, um segundo Tiago, Tadeu, Simão, o Zelote e
finalmente Judas Iscariotes ).
Más o que é ser um Apóstolo?
O apóstolo é aquele que tem como missão enxergar o futuro e trazê-lo a existência. É a pessoa encarregada de
fazer missões, abrir novas igrejas, iniciar novos projetos sociais.
A origem do seu nome significa Enviado, Mensageiro ou Embaixador. É um chamado para representar
Aquele que o enviou, sempre procurando expandir o reino de Deus.
Os apóstolos são o fundamento da igreja e é através deles que pastores e líderes são separados, preparados e
treinados para suas funções. 
A Bíblia nos diz quais as características dos VERDADEIROS Apóstolos. Vejamos quais são:

1. - Os apóstolos tinham de ser testemunhas daquilo que Jesus havia feito durante todo o tempo em que esteve em seu
meio. Eles tinham de ser testemunhas pessoais de Sua morte e ressurreição

(É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu
dentre nós, Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça
conosco testemunha da sua ressurreição. Atos 1:21-22).
2. - Todos os apóstolos foram chamados diretamente por Jesus - tanto os doze como, posteriormente, Paulo.

 (E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou
a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também
chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão,
chamado Zelote; E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Lucas 6:12-16;

Ler Atos 9).

3. – O ministério apostólico foi especial e exclusivo para a fundação da Igreja de Jesus

 (E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.Atos 2:42;

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual
todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para
morada de Deus em Espírito. Efésios 2:20-22).

4. -  Os apóstolos tinham dons especiais para a realização de sinais e milagres destinados ao estabelecimento da Igreja
de Jesus (Atos 5:12; 8:14-17). Por isso, Paulo disse na 2 Coríntios 12:12 que "os sinais do seu apostolado" foram
apresentados por meio dele. Essa afirmação mostra que os sinais apostólicos eram especiais e não podem ser
atribuídos a outras pessoas.

5. - A função apostólica nunca foi transmitida a outros. Mesmo tendo escolhido diáconos, obreiros e  presbíteros (Atos
14:23), os apóstolos nunca transferiram o seu ministério a alguém, porque ele é singular.

6. – Os doze apóstolos, todos de origem judaica, além do seu papel ligado à Igreja, também têm relação especial com o
povo judeu. Um dia eles se assentarão com o Senhor em doze tronos e julgarão as doze tribos de Israel

(Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de
Israel.Lucas 22:30).

7. – Apocalipse 21:14 indica que nunca houve nem haverá mais de doze apóstolos: "E o muro da cidade tinha doze
fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro".

          Como os doze tronos e os doze fundamentos da cidade são limitados a esse número, não podemos aceitar mais
apóstolos. De outra forma, seriam necessários tronos e fundamentos para todos os papas (e para todos os pseudos
apóstolos que surgem a todo instante) que já existiram [quase 300].

          O fato do papa aceitar manifestações de exaltação por parte de seus subordinados, que se ajoelham diante dele e
beijam o seu anel, também não corresponde ao caráter dos apóstolos, que não admitiam tais honrarias. Quando
Cornélio, o centurião romano, prostrou-se aos pés de Pedro - de quem o papa se considera sucessor - o apóstolo o
corrigiu: "E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes
e amigos mais íntimos. E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o
adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem" (Atos 10:24-26).

Profeta
É aquele que ouve e transmite aquilo o que Deus está falando com Sua igreja. Seu chamado é para
exortação, consolação e edificação do corpo de Cristo através da Palavra.
A origem do seu nome significa “aquele que expõe”. Por isso, tem a ver com trazer uma mensagem de Deus
para alertar Seu povo e dar direcionamento para a igreja.
Geralmente são pessoas mais sensíveis à experiências espirituais e ao falar de Deus.
A Bíblia nos diz quais as características dos VERDADEIROS Profeta . Vejamos quais são:
1. O profeta que fala da parte de Deus tem um profundo senso de justiça social. A paixão pela justiça social
mantinha o profeta de Deus atento às necessidades das pessoas. Os profetas de hoje que pensam apenas em si
mesmos, em prosperidade, riquezas, em serem milionários e prósperos, ainda que falem da parte de Deus, não
são verdadeiros profetas porque perderam de vista a justiça social. O pobre, o injustiçado, o sofredor, o
perseguido, o sem-terra, o sem-teto e aqueles que são vítimas dos sistemas políticos e judiciais precisam ser
acolhidos na igreja e defendidos pelo verdadeiro profeta. O verdadeiro profeta não consegue ser amigo de
políticos, de governadores e do Presidente da República, porque sempre encontrará pontos divergentes entre a
política e a justiça social.
2.  O verdadeiro profeta tem sempre em mente o eterno propósito de Deus. Sempre que adverte uma nação ou
uma igreja ele o faz sob a ótica do propósito eterno de Deus, e não sob a ótica dos interesses humanos,
denominacionais ou políticos. E se prepara para o choque, porque a mensagem de Deus sempre bate de frente
com o interesse dos homens. Sua palavra está sempre alinhada com o plano do Eterno e não com os planos dos
homens.
3. O profeta de Deus sabe que a graça de Deus tem como finalidade a justiça. Isto é, Deus se mostra gracioso
para com o ser humano sem abrir mão da justiça que lhe é inerente. Graça e justiça andam de mãos dadas com o
otimismo profético.
4. O verdadeiro profeta sabe que Deus não favorece apenas judeus, mas todos os povos de todas as nações. Por
isso nos cânticos do Apocalipse Jesus é exaltado por gente que procede de todas as línguas, povos tribos e
nações, e não apenas judeus. O profeta que defende apenas interesses dos judeus não é profeta bíblico, porque o
verdadeiro profeta vê Deus reinando sobre todos os povos da terra, independente de cor, raça e nação.
5. O profeta de Deus é sempre otimista e, às vezes esse otimismo profético o leva a cometer exageros, a errar
em algumas previsões, sem nunca, no entanto, abandonar sua comunhão com Deus e a verdade. Ele sempre vê o
futuro glorioso, e isto fazia a diferença entre os profetas hebreus e os profetas das nações da época. Deus tem
um fim glorioso para o planeta Terra e tem um fim glorioso para toda a humanidade e seu senso de justiça é que
o impele a revelar sua graça e sua misericórdia.
Os “nãos” que Habacuque recebeu de Deus dariam a ele razões de sobra para se sentir amargo e desanimado, no
entanto, depois de tantas respostas negativas de Deus às suas perguntas Habacuque não enxerga o futuro sob a
ótica do pessimismo, mas vê o sol da esperança brilhar no horizonte.
“Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para
apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo
assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador. O Senhor Deus é a minha força. Ele torna o
meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro” (Hc 3.17-19)
O profeta denuncia, mas prova com seu viver e com seu testemunho de vida que suas denúncias não são
retóricas nem teóricas, mas fruto da revelação que tem de Deus.
Você anela o ministério profético? Então, pense na vida de renúncia que o espera pela frente.

Evangelista
O significado do seu nome é “aquele que anuncia as boas novas”. É a pessoa que tem facilidade para criar
relacionamentos, pregar o evangelho para as pessoas  e ganhar vidas para Jesus.
Seu principal propósito é o trabalho evangelístico, no qual consegue explicar de forma fácil e clara a mensagem
da Cruz para as pessoas. Esta pessoa consegue trazer muitas pessoas do mundo para a igreja.
A palavra “evangelista” aparece pela primeira vez nas bíblias cristãs em Atos 21:8, referindo-se a Filipe.
Depois se repete em Efésios 4:11 e 2 Timóteo 4:5. No texto grego do “novo testamento”, a palavra original é
“evangelistes“, e significa “aquele que traz/anuncia boas novas”. No texto aramaico, que é a própria língua que
os primeiros discípulos se comunicavam, bem como a nação judaica da Palestina do 1º século EC, a palavra é
msab’rana, e significa “um mensageiro, pregador, um professor religioso” ou designava um discípulo de um
emissário (apóstolo).
Portanto, evangelista designa um pregador da mensagem bíblica, um anunciador da salvação de Deus.
Não se trata de um cargo eclesiástico especificamente, mas simplesmente um título com o qual alguém que
prega a mensagem bíblica fiel é chamado.
A Bíblia nos diz quais as características dos VERDADEIROS EVANGELISTA . Vejamos quais são:
1. Conhecedor da palavra de Deus
Procura apresentar-te..., como obreiro..., que maneja bem a palavra da verdade.
(2 Tm 2:15)
2. Praticante da palavra

É impossível alguém ouvir e dar credibilidade a um crente não praticante da palavra de Deus, assim, não
basta conhecer, é necessário também praticá-la.
O grande evangelista D.L. Moody Disse certa vez: “De cem homens, um lerá a Bíblia; 99 lerão o
cristão.”

3. Amante das almas perdidas


O evangelho é fruto do amor divino “Jesus disse: O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros
como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João
15: 12-13). Se você já provou do amor de Cristo, certamente já sabe que ele deseja que você seja um
instrumento pelo qual Ele espera alcançar outras vidas.

Jesus conta com você para evangelizar o mundo

4. Tem uma vida de oração


A oração abre as portas para o evangelismo, revela os planos de Deus e prepara o coração de quem vai
receber a palavra do Senhor.

Esse é um ministério espiritual, é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado e não o homem.
É necessário que o evangelizador tenha uma vida de oração e entrega a Deus.

Pastor
Qual o papel do pastor na igreja evangélica?

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20:28-31,
estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias
doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores
Os pastores são aqueles que cuidam das vidas que os evangelistas trazem para a igreja. Eles são responsáveis
por administrar as igrejas e ajudar as pessoas com suas necessidades espirituais.
Sua função é conduzir, proteger e alimentar as ovelhas de Cristo. Ele consegue enxergar além do que as
pessoas enxergam de si mesmas. Um pastor que é um líder de verdade consegue ajudar as pessoas a
descobrirem a qual dom ministerial cada pessoa pertence.
Atos 20.28 “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito vos constituiu bispos, para apascentardes a
igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”
GUARDANDO A FÉ. Além de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiro pastor deve diligentemente
resguardá-lo de seus inimigos. Paulo sabe que no futuro Satanás levantará falsos mestres dentro da própria
igreja, e, também, falsários vindos de fora, infiltrar-se-ão e atingirão o rebanho com doutrinas antibíblicas,
conceitos mundanos e idéias pagãs e humanistas.
O que quer dizer a palavra pastor?
Indivíduo que, no protestantismo, é nomeado por uma comunidade, para trabalhar como orientador espiritual.
Guia espiritual; sacerdote entre os protestantes. adjetivo Que por natureza guarda e protege os rebanhos,
A Bíblia nos diz quais as características dos VERDADEIROS PASTORES . Vejamos quais são:
1) É um pastor que tem consciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu
povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao
povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si
mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos
donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do
Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.

Mestre
O SIGNIFICADO DE MESTRE
A palavra Mestre, nas escrituras tem o sentido de designar “uma pessoa que é superior às outras, em poder,
autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto”. No hebraico, a palavra “adon” quer dizer “soberano” ou
“senhor”. A palavra “rab” designa um “professor comum”.
O mestre é aquele que tem facilidade para estudar, entender e ensinar os textos bíblicos para as pessoas. Sua
função é ser um “professor” para os outros irmãos, que precisam de alguém para lhes ensinar sobre a palavra.
Geralmente gostam e possuem facilidade em ler textos complexos e difíceis de entender.
Talvez não tenham um dom igual ao do evangelista para explicar a palavra de uma forma simples e rápida —
ainda bem — , porque sua função é se aprofundar nos ensinamentos da Palavra de Deus e ensinar o povo
sobre as escrituras de forma detalhada.
Quem foi mestre na Bíblia?

Gamaliel e os discípulos de Jesus de Nazaré

Rabino significado: líder religioso de comunidade judaica. mestre, profundo conhecedor da doutrina rabínica.

O DOM MINISTERIAL DO DOUTOR OU MESTRE


Entre os dons ministeriais, concedidos por Deus para edificação e “aperfeiçoamento dos santos”, nas igrejas
locais, está o de “doutor” ou “mestre”.
Não é um dom muito reconhecido em geral, nas comunidades cristãs, por falta de entendimento acerca do seu
valor, ou até por preconceito contra esses termos.
As pessoas não têm qualquer receio de tratar um obreiro como pastor, evangelista, bispo ou até apóstolo, nos
dias presentes.
Mas não é comum um obreiro, que tem o dom de mestre ser chamado de “mestre” ou “doutor”.
Isso se deve à visão que se tem do que é ser dotado de capacidade para o exercício desse dom ministerial, tão
importante quanto os demais dons de Deus.
Ou pelo “ar de superioridade” que alguns demonstram no exercício desse dom.
A HUMILDADE NECESSÁRIA DO MESTRE
Em parte, também, percebe-se que, em muitos casos, os mestres ou doutores não têm a devida humildade no
exercício do dom que Deus lhes concedeu.
Alguns, ressaltamos, portam-se com diletantismo ou soberba, pelo fato de serem intelectualmente mais
galardoados do que outros.
A DEDICAÇÃO NECESSÁRIA DO MESTRE
A atividade primordial do mestre, doutor ou ensinador é cuidar do ensino fundamentado da Palavra de Deus.
É tão importante que a Bíblia requer que haja dedicação ao exercício desse dom: “…se é ministério, seja em
ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7).
RESPEITO NECESSÁRIO DO MESTRE
O mestre, doutor ou ensinador precisa ter o cuidado de não se considerar superior ao pastor ou dirigente de
uma congregação, pelo fato de ter mais conhecimento que a média dos obreiros.
Humildade, modéstia, sabedoria e equilíbrio são qualidades indispensáveis aos que são dotados por Deus de
mais capacidade para se dedicarem ao ensino.
Mais cuidado ainda, deve ter o mestre, pois deles será requerido mais, como diz Tiago:
“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).

O Mestre dos Mestres deixou-nos grandes exemplos de sua pedagogia:


1. Conhecia a matéria que ensinava (Lc 24.27);
2. Conhecia seus alunos (Mt 13; Lc 15.8-10; Jo 21;3) Reconhecia o que havia de bom em seus alunos (Jo
1.47);
3. Ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro (Lc 5.17-26; Jo 14.6);
4. Variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de ouvintes (Parábolas, perguntas, discursos,
preleção, leitura, demonstração etc.).

Conclusão
Jesus nos deixou os dons ministeriais para que a Sua igreja pudesse crescer forte, com cada irmão ajudando o
seu próximo de acordo com seu talento natural e o seu próprio dom.
Não importa se o seu chamado seja para ser Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor ou Mestre, os dons nos
foram dados para aperfeiçoar ao nosso próximo e expandir o Reino de Deus.
Deus abençoe!

Você também pode gostar