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Dons de ministérios práticos

EBD – Adultos

21/11/2021

São administrações de serviços práticos, individuais e em grupo (Rm 12.6-8; I Co 12.28-30).

De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela
segundo a medida da fé;

Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;

Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que
preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

Romanos 12:6-8

E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em


terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de
línguas.

Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos
operadores de milagres?

Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?

1 Coríntios 12:28-30

Nestas passagens, eles aparecem juntamente com os demais dons espirituais, e sob o mesmo
título original charismata — “dons da graça”. São dons de ministração residentes no portador,
pela natureza de sua finalidade junto às pessoas ou grupos: assistência, serviço, socorro,
auxílio, amparo, provisão. São dons residentes nos seus portadores, pela natureza e objetivos
de sua ação.

Estes dons têm sido pouco estudados na igreja. Daí os equívocos e dúvidas existentes. São da
mesma natureza espiritual e sobrenatural dos demais dons da graça de Deus. A Bíblia os coloca
em conjunto com os demais dons (I Co 12.28). Ela usa para esses dons o mesmo termo original
empregado para os dons de I Coríntios 12.4-10: charismata (Rm 12.6-8).

Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas


o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo
em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a
um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de
curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir
os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.

1 Coríntios 12:4-10
Ministério (Rm 12.7). Ministração, servir, prestar serviço material e espiritual, sem
primeiramente esperar recompensa, reconhecimento, retribuição, remuneração, com
motivação e capacitação mediante este dom. E servir capacitado sobrenaturalmente pelo
Espírito.

Ensinar (Rm 12.7). Ensinar no sentido didático, como deixa claro o original. E o dom espiritual
de ensinar, tanto na teoria, como na prática; ensinar fazendo; ensinar a fazer; ensinar a
entender; treinar outros. Educar no sentido técnico desta palavra. Não confundir com o
ministério do ensino, que tem a ver com ministros do evangelho, segundo Efésios 4. I I e Atos
13.1 ( “profetas e mestres”).

Exortar (Rm 12.8). Exortar, aqui, é como dom: ajudar, assistir, encorajar, animar, consolar, unir
pessoas desunidas, que não se falam; admoestar.

Repartir (Rm 12.8). O sentido no original é dar generosamente, doar, oferecer, distribuir aos
necessitados em primeiramente e não esperar recompensa ou reconhecimento, movido pelo
Espírito Santo. Este dom ocupa-se da benevolência, beneficência, humanitarismo, filantropia,
altruísmo.

Presidir (Rm 12.8). E conduzir, dirigir, organizar, liderar, governar, orientar com segurança,
conhecimento, sabedoria e discernimento espiritual. Isso em se tratando de igreja,
congregação, instituição, etc. Para alguém presidir desta maneira, só mesmo tendo de Deus
este dom! A tendência natural de quem lidera e preside é ser duro, dominar somente pela
autoridade, ser insensível.

Exercitar misericórdia (Rm 12.8). Este dom refere-se a assistência aos sofredores,
necessitados, carentes; fracos, enfermos, presos, visitação, compaixão.

Socorros (I Co 12.28). Literalmente “achegar-se para socorrer”. É o caso de enfermos,


exaustos, famintos, órfãos, viúvas, etc. È um dom de ação plural.

Governos (I Co 12.28). E um dom plural no seu exercício. Ê dirigir, guiar e conduzir com
segurança e destreza. O termo original sugere pilotar uma embarcação com segurança,
destreza e responsabilidade.

Dons na área do ministério ou dons da unidade

Esses dons são enumerados em Efésios 4.11 e I Coríntios 12.28, 29, a saber: apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores, doutores ou mestres.

Paulo passa, agora, a falar sobre os dons da unidade:

Mas a graça foi concedida a cada um de nós conforme a medida do dom de Cristo. Por isso
foi dito: Subindo para o alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. O que significa
“ele subiu”, senão que também desceu às partes baixas da terra? Aquele que desceu é o
mesmo que também subiu muito acima de todos os céus, para preencher todas as coisas. E
ele designou uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas e ainda
outros como pastores e mestres Ef 4.7-11

Paulo considera agora outro aspecto do assunto. Esteve falando sobre as qualidades dos
membros da Igreja de Cristo; agora começa a falar sobre as funções dos mesmos na Igreja.
Sobre como podem usar melhor suas capacidades, talentos e dons a serviço da Igreja. E
começa estabelecendo o que para ele era uma verdade essencial. De fato todo dom que o
homem possui é um dom da graça de Cristo. Pensa em Jesus como o doador de todos os dons
que o cristão possui.

"E cada virtude que possuímos, cada vitória que ganhamos, cada pensamento santo, são
somente seus".

Para considerar Cristo como o Doador de dons, Paulo cita o versículo de um Salmos, mas com
uma diferença muito significativa. Trata-se do Salmo 68:18 que descreve a volta de um rei
depois de uma conquista. O rei conquistador sobe ao alto, quer dizer, sobe os degraus do
monte Sião encaminhando-se à santa cidade. Leva consigo uma banda de prisioneiros. Quer
dizer, marcha triunfalmente pelas ruas com os prisioneiros encadeados em detrás de se, para
demonstrar seu poder conquistador. E agora vem a diferença. No Salmo o versículo reza:

"Subiu ao alto, cativou a cativeiro, tomou dons para os homens, e também para os rebeldes,
para que habite entre eles o Senhor Deus" Salmo 68:18

O conquistador voltou com seus troféus e exige o resgate e a coleta que os povos
conquistados devem lhe pagar.

Observemos a mudança que Paulo introduz aqui: "Subindo ao alto, levou cativa a cativeiro; e
deu dons aos homens". No Antigo Testamento o rei conquistador exigia e recebia dons dos
homens; no Novo Testamento o Cristo conquistador oferece e dá dons aos homens. Esta é a
diferença essencial entre os dois testamentos. No Antigo Testamento Deus é o Deus que exige;
no Novo, o Deus que dá. No Antigo Testamento um Deus ciumento pede e exige tributos do
homem; no Novo, o Deus de bondade derrama seu amor sobre os homens e lhes dá tudo o
que tem para dar. Esta é de fato a mensagem das boas novas.

Logo, como acontece com freqüência, a mente de Paulo empreende outro rumo sobre a raiz
de uma palavra. Agora usou a palavra subiu, e isso lhe faz pensar em Jesus e expressa algo
admirável. Jesus desceu a este mundo quando entrou nele como homem; subiu do mundo
quando o deixou para retornar à glória. O grande pensamento de Paulo é que o Cristo que
desceu e o Cristo que subiu são a mesma e única pessoa. O que significa este fato? O Cristo da
glória é o mesmo Jesus que deixou seus rastros na terra: ainda ama a todos os homens, busca
o pecador, cura o sofredor, conforta o triste, é o amigo de homens e mulheres proscritos
(exilado, banido, expatriado, deportado, expulso . O pensamento mais precioso de Paulo é
exatamente que Cristo em sua glória não esquece jamais aqueles que ama..

O Cristo que subiu aos céus é ainda aquele que ama as almas dos homens.

Ainda há outro pensamento surpreendente do Apóstolo. Jesus subiu às alturas mas não para
deixar o mundo, senão para enchê-lo com sua presença. Quando estava no mundo mediante
sua carne mortal só podia achar-se ao mesmo tempo num só lugar; estava submetido a todas
as limitações do corpo. Mas quando depôs este corpo para voltar para a glória ficou livre de
suas limitações e pôde fazer-se presente em qualquer lugar do mundo mediante o seu Espírito.
Para Paulo a ascensão de Jesus não significava o abandono do mundo por Cristo, mas sim um
mundo repleto de Cristo.
Os apóstolos

tinham autoridade sobre toda a Igreja. O círculo apostólico excedia aos Doze. Barnabé foi
apóstolo (Atos 14:4,17), também Tiago, o irmão de nosso Senhor (1 Coríntios 15:17; Gálatas
1:19), Silvano (1 Tessalonicenses 2:6), Andrônico e Júnias (Romanos 16:7). O apóstolo devia
reunir dois grandes requisitos.

1ª - tinha que ter sido enviado por Jesus. Quando Paulo reclama seus direitos perante a
oposição em Corinto, pergunta: “Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor?” (1 Coríntios
9:1).

2ª - tinha que ter sido testemunha da ressurreição, ou seja do Senhor ressuscitado. Quando os
onze se congregaram para escolher o sucessor do traidor Judas deram como condições a
pertença aos que tinham acompanhado a Jesus em sua vida terrena e o ter recebido o
mandato de ser testemunha da ressurreição (Atos 1:21-22). De certa forma os apóstolos
estavam destinados a desaparecer, porque apesar de sua longevidade, aqueles que tinham
visto Jesus e eram de fato testemunhas da ressurreição, alguma vez teriam que deixar este
mundo. Mas em outro sentido — e com um significado ainda maior — as condições
subsistem: aquele que tenha que ensinar a Cristo deverá conhecê-lo; aquele que tenha que
levar o poder de Cristo a outros deverá ter experimentado o poder do Cristo ressuscitado.

Shaliach é o enviado, o delegado, o emissário; mensageiro; o apóstolo, (o missionário).

Shaliach se refere também aos Apóstolos de Jesus Cristo (“Enviados” de Jesus Cristo) e a Paulo,
que é chamado pelos judeus de (Shaul Hashaliach).

O Missionário é aquele que se dedica a pregar o Evangelho para a conversão de alguém à sua
fé, especialmente entre povos pagãos.

E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para
não edificar sobre fundamento alheio;

Antes, como está escrito :Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, e os que não ouviram
o entenderão.

Romanos 15:20,21

Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque
aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.

Isaías 52:15

O dom de profeta

Os profetas não eram apenas aqueles que previam o futuro, mas, sobretudo, aqueles que
proclamavam a Palavra de Deus. Ao expressar a vontade de Deus necessariamente e em certa
medida prediziam o futuro já que anunciavam aos homens as consequências que se seguiriam
se desobedeciam essa vontade. Porém, hoje o Canon Bíblico, nos relata e revela tudo que irá
acontecer, mas os Profetas levantado hoje pelo Espirito Santo, são as pessoas para levar e
proclamar ao povo para voltar ao prumo, centro , caminho da verdade de Deus, contra tudo
que desvia seu povo da vontade revela na sua Palavra.
Os Evangelistas

Evangelista, é uma palavra que significa “aquele que proclama boas notícias”.

O termo evangelista é aplicado também a Timóteo, como uma exortação em (II Timóteo 4:5):

“Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu
ministério”.

II Timóteo 4:5

Mvaser é diferente de shaliach. Mvaser e aquele que traz boas notícias (o evangelista, outros
Felipe o Evangelista, Tito, etc..)

Evangelista é aquele que prega o Evangelho na região onde sua igreja está plantada, podendo
expandir para o estado e para todo o país. O Evangelista realiza um trabalho mais local,
enquanto o missionário vai além das fronteiras, cultura e idioma.

Pastores e Mestres

Pastores e mestres constituem um só ofício com dupla função. Deus chama alguns para ser
pastores e mestres. O pastor ensina e exorta. Ele alimenta, cuida, protege, vigia e consola as
ovelhas (At 20.28-30).

Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu Bispos,
para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que
não pouparão ao rebanho;

E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si.

Atos 20:28-30

Ele faz isso por meio da Palavra. A Palavra é o alimento, a vara e também o cajado que o
pastor usa. Embora todo pastor deva ser um mestre, nem todo mestre é um pastor.

Os Mestres são os que ensinam as revelações mas profundas da Palavra e vida em Cristo no
seu Reino, os Grandes Mestres:

Período chamado Cristianismo Patristico ou Era Patrística

Pais Apostólicos: Clemente de Roma, Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna

Pais Apologistas: Justino Mártir, Irineu de Lyon, Orígenes

Pais Teólogos: Atanásio, os três Capadócios, Agostinho de Hipona

os Reformadores (Pre e Pos): Jeronimo Savonarova, Jhom Hus, Wiclyfield, Martinho Lutero,
Calvino, Arminio, Jhom Wesley
os grandes Missionários da historia da Igreja: David Brainerd, Willian Carey, David Livingstone,
John Paton, Hudson Taylor, Adoniram Judson, etc..

Todos os cinco dons vistos até aqui estão ligados ao ensino das Escrituras. A Palavra é o grande
instrumento para a edificação da igreja.

Compreendendo o fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança.

Gálatas 5:22

O apóstolo Paulo faz um contraste entre as obras da carne e o fruto do Espírito. Se as obras
falam de esforço, o fruto é algo natural. Donald Guthrie diz que a mudança das “obras” para
“fruto” é importante porque remove a ênfase do esforço humano. As obras da carne são
resultado do nosso labor; o fruto do Espírito é realização do Espírito em nós. Concordo com R.
E. Howard quando escreve:

“Uma obra é algo que o homem produz por si mesmo; um fruto é algo que é produzido por um
poder que não é dele mesmo”. O fruto do Espírito tem origem sobrenatural, crescimento
natural e maturidade gradual. James Hastings aborda três verdades importantes sobre o fruto
do Espírito:

1) a natureza do fruto;

2) sua variedade; e

3) seu cultivo.

O fruto de que Paulo está tratando é a criação do Espírito Santo. Ele não brota da nossa
natureza, nem é produto da educação mais refinada. Esse fruto é variado, uma vez que Paulo
menciona nove virtudes morais que são produzidas pelo próprio Espírito. Finalmente, esse
fruto precisa ser cultivado de forma espontânea para que se tome proveitoso e assaz
saboroso. Quatro verdades devem ser aqui observadas.

Em primeiro lugar, o Espírito produz em nós o seu próprio fruto. “... o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio
próprio. Contra estas coisas não há lei” (5.22,23).

Segundo Juarez Marcondes Filho, o fruto do Espírito não pode ser criado artificialmente nem
pode ser simulado. Ninguém frutificará alheio à operação do Espírito Santo.

Vale ressaltar que Paulo não fala de frutos, mas do fruto. Essas nove virtudes são como que
gomos de um mesmo fruto. Não podemos ter um fruto e ser desprovidos de outros.

As nove virtudes produzidas em nós pelo Espírito podem ser classificadas em três áreas:

1) a atitude do cristão para com Deus;

2) a atitude do cristão para com outras pessoas; e


3) a atitude do cristão para com ele mesmo.

Virtudes ligadas ao nosso relacionamento com Deus. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria,
paz...” (5.22a). Essa tríade tem a ver com nossa relação com Deus, pois o primeiro amor do
cristão é o seu amor a Deus, sua principal alegria é a sua alegria em Deus e a sua paz mais
profunda é a sua paz com Deus. Vamos destacar aqui essas palavras.

• Amor. A palavra grega agape, traduzida por “amor”, inclui tanto amor a Deus como o amor
ao próximo. Bem sabemos que na língua grega há quatro termos para amor:

1) Eros é o amor de um homem por uma mulher; é o amor imbuído de paixão.

2) Filia é o amor caloroso para os nossos achegados e familiares. E um capacitação do Espirito


para uma vida santa sentimento profundo do coração.

3) Storge aplica-se particularmente ao amor dos pais pelos filhos.

4) Agape é o termo cristão e significa benevolência invencível.

• Alegria. A palavra grega chara, traduzida por “alegria”, é a alegria fundamentada num
relacionamento consistente com Deus. Não é a alegria que provém das coisas terrenas ou
triunfos passageiros, nem mesmo é a alegria de triunfar sobre um rival; antes, é o gozo que
tem Deus como seu fundamento.

• Paz. A palavra grega eirene, traduzida por “paz”, refere-se fundamentalmente à paz com
Deus. Era usada para descrever a tranquilidade e a serenidade que goza um país sob um
governo justo. Significa não apenas ausência de problemas, mas, sobretudo, a consciência de
que nossa vida está nas mãos de Deus.

Virtudes ligadas ao nosso relacionamento com o próximo. “... longanimidade, benignidade,


bondade...” (5.22b). Essas três virtudes estão conectadas com a nossa relação com o próximo:
longanimidade é paciência para com aqueles que nos irritam ou perseguem, benignidade é
uma questão de disposição, e bondade refere-se a palavras e atos. Vamos examinar mais
detidamente essas palavras.

• Longanimidade. A palavra grega makrothumia, traduzida por “longanimidade”, significa


ânimo espichado ao máximo. E a pessoa tardia em irar-se. Trata-se de paciência para suportar
injúrias de outras pessoas. Descreve o homem que, tendo condições de vingar-se, não o faz.

• Benignidade. A palavra grega crestotes, traduzida por “benignidade”, significa gentileza.


Refere-se a uma disposição gentil e bondosa para com os outros. O jugo de Cristo é crestos (Mt
11.30). Trata-se de uma amável bondade.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Mateus 11:30

• Bondade. A palavra grega agathosyne, traduzida por “bondade”, refere-se à bondade ativa
como um princípio energizante. A bondade pode reprovar, corrigir e disciplinar; mas a
benignidade só pode ajudar. Trench diz que Jesus mostrou agathosyne quando purificou o
templo e expulsou os que o transformaram em um mercado, mas manifestou crestotes
quando foi amável com a mulher pecadora que lhe ungiu os pés.
Virtudes ligadas ao nosso relacionamento com nós mesmos. “... fidelidade, mansidão, domínio
próprio. Contra estas coisas não há lei” (5.22c,23). A última tríade de virtudes tem a ver com
nossa relação com nós mesmos. Vejamos:

• Fidelidade. A palavra grega pistis, traduzida por “fidelidade”, significa fé, lealdade. Descreve
a pessoa que é digna de confiança.

• Mansidão. A palavra grega prautes, traduzida por “mansidão”, significa dócil submissão. E
poder sob controle. A palavra era usada para um animal que foi domesticado e criado sob
controle.

• Domínio próprio. A palavra grega egkrateia, traduzida por “domínio próprio”, significa
autocontrole, domínio dos próprios desejos e apetites. Aplicava-se à disciplina que os atletas
exerciam sobre o próprio corpo (lCo 9.25) e o domínio cristão do sexo (lCo 7.9).

E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, uma incorruptível.

1 Coríntios 9:25

Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.

1 Coríntios 7:9

Temos os primeiros Frutos do Espirito, que já atua em nós e nos permite experimentar
dimensões da vida Divina e vida eterna, aqui e agora

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