Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APÓSTOLOS
“Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como
condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.
Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes;
vós ilustres, e nós vis.
Até está presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e
não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos.
Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados,
e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória
de todos” (1 Coríntios 4:9-13).
Vemos em 1 Coríntios 4:9-13, que o apóstolo é aquele que trabalha num nível
violento de morte, estando à frente para abrir caminho.
PROFETAS
O profeta foi chamado para fazer parte do governo da Igreja, traduzir o próprio Céu na
Terra, discernir atmosferas, transformar ambientes e decretar a vontade de Deus não só para o
homem, mas para cidades, nações e o mundo!
MESTRES
Não é um ministério que apenas conhece o que se ensina, mas vive com a sua própria
vida cada ensinamento e revelação. Sua vida é verdadeiramente uma “carta viva”.
Por alguns motivos, o ministério pastoral tem exercido seu papel de forma distorcida.
O evangelista é o braço externo da Igreja. Ele se preocupa com as pessoas que estão
fora da Igreja e usa de estratégias para alcançá-las.
Desta forma, ele também é um ministério que atua fortemente nas áreas de influência
da sociedade.
Vale lembrar que no mundo do Novo Testamento havia presbíteros tanto no mercado,
quanto nas praças, nas casas, nos postos governamentais, etc. como também haviam
presbíteros nas igrejas. A palavra presbítero tem a ver com idade, portanto um jovem
(do grego neóteros) não podia pastorear a igreja de Deus porque simplesmente não era
“presbyteros” (mais velho).
O bispo (do grego antigo επίσκοπος, "inspetor", "supervisor") é
um título religioso presente em diversas confissões cristãs,. Antes do Cristianismo, o
termo era utilizado para designar todo tipo de administrador, nos domínios civil,
financeiro, militar e judiciário. Uma mulher era
uma episcopisa.
E nem todo o presbítero (homem mais velho) da igreja era constituído "bispo" para
pastorear o rebanho de Deus. Somente aqueles que preenchiam as qualificações bíblicas
e eram escolhidos pelo Espírito de Deus, geralmente estabelecidos pelos apóstolos e
nunca foram escolhidos pelos santos. É desconhecido no Novo Testamento o processo
de eleição, em que crentes votam para escolher seus líderes.
“E ele lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas
Deus conhece os vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante
Deus é abominação.” (Lucas 16:15)
O uso do título de “apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre” é prática
desconhecida no Novo Testamento, embora exista menção no Novo Testamento de
apóstolos, profetas, evangelistas e mestres relacionados a homens e em algumas
passagens a mulheres. Todas as vezes que a palavra, por exemplo, “apóstolo” aparece
relacionada a um nome descreve o que a pessoa é e o ministério que a pessoa exerce.
Somente os doze primeiros apóstolos de Jesus receberam “o nome” de apóstolos.
Lucas.6.13
Entretanto, não há nenhuma vez em que a palavra "pastor" no Novo Testamento tenha
sido vinculada a homem ou mulher, senão exclusivamente a Jesus. A única vez em que
aparece a palavra pastor relacionada aos homens ou às mulheres (aos santos) no
contexto da Igreja é em Efésios capítulo 4 e mesmo assim relacionada ao dom
ministerial e não a posição e nem a título. Refere-se a pastor no sentido do pastoreio de
ovelhas (animais), como na Parábola das Cem ovelhas por exemplo.
Alguns exemplos:
O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos Cordeiro.” (Apocalipse 21:14)
Apóstolos do cordeiro.
“E, chamando a Si os Seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos
imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. Ora,
os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu
irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Felipe e Bartolomeu; Tomé e
Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão Cananeu, e Judas Iscariotes,
aquele que o traiu.” (Mateus 10:1-4
Importante compreender que primeiro discípulo depois apóstolo ou qualquer outro
ministério. Lucas 6:13 afirma que Jesus chamou Seus discípulos e escolheu doze dentre
eles. A estes Ele deu “o nome” de apóstolos. (foram ao todo 3 anos ensinando a eles.)
Além dos 12 apóstolos, os demais apóstolos é simplesmente alguém que recebeu uma
graça de Deus para funcionar em um dos cinco dons ministeriais dados por Cristo.
Efésios 4.11.
Existem biblicamente os apóstolos que foram escolhidos por Jesus antes de Sua
ressurreição e os outros apóstolos que foram dados aos homens por Jesus após a sua
ressurreição.
1) Matias
“Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum
foi ele contado com os onze apóstolos.” (Atos 1:26)
2) Barnabé
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e
saltaram para o meio da multidão, clamando.” (At. 14:14)
3) Andrônico e Júnias
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais
são bem-conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.”
(Romanos 16:7)
5) Judas e Silas.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja escolher homens
dentre eles e enviá-los a Antióquia com Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado
Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.
Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais também por palavra vos anunciarão as
mesmas coisas.
Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas
palavras e os fortaleceram.” (Atos 15:22, 27,32)
6) Silvano e Timóteo
“Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e no Senhor Jesus
Cristo: Graça e paz vos sejam dadas.
(...) Nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos,
como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes nos apresentamos brandos entre vós,
qual ama que acaricia seus próprios filhos.” (I Tessalonicenses 1:1; 2:6-7)
5 – Fruto Apostólico – laranjeira dá laranja... Apostólico tem que dar fruto. Ministério,
bem-sucedido em tudo o que faz. I Timóteo 4:15, I Cor
9:13.
O MINISTÉRIO DO PROFETA
Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja que o Seu povo
profetize. Cada pessoa pode profetizar, esse é o desejo de Deus. Vamos ver algumas
passagens:
"Nos últimos dias diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus
filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões, os velhos terão sonhos,"(atos
2:17) citação de Joel 2.28
"Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais,
principalmente o de profetizar."(1 cor.14:1)
"Pois todos vocês podem profetizar, cada um por sua vez...."(1 cor.14:31)
"Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar..."(1 cor.14:39)
Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz que quando Jesus
ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens. Isto foi de graça, não precisamos de
sacrifícios para conseguir isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama
fé. Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza, faça de acordo com a
fé que tem. Então todos podem profetizar de acordo com a fé, isto é, se eu creio que
Jesus subindo aos céus deu dons aos homens, então consequentemente Deus me deu o
dom de profetizar, isto é eu. Mas isto não
me qualifica como profeta?
Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma pessoa. O profeta declara a
vontade de Deus, traz luz ao povo de Deus sobre Seu caráter. Sua influência pode
abranger desde a igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da Igreja,
para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar a igreja no dom profético. A
igreja em Antióquia é exemplo de uma igreja onde profetas tinham uma função definida.
Podemos resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influência.
Paulo fala "nem todos são profetas". Profeta é um chamado soberano de Deus para uma
pessoa. A mensagem profética tem foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros
acontecem em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza como
profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser humano tem sede pelas coisas
sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23), quando as pessoas focalizam aquele que muito
profetiza dando poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.
Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais, portanto todos temos acesso
a essa realidade invisível. Isso me deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em
que desejo, posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o sangue me dá
livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia eu vou com inteireza de fé até onde
Deus está. Onde os anjos adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso
de experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um homem espiritual
antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir, buscar e bater pelo Espírito Santo, ou
seja, Ele disse para eu buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e
visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os enfermos e expulsar os
demônios. "Ele levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens".
2- O estado dos profetas ao receberem a sua mensagem.
E importantíssima ter uma noção certa das condições espirituais do profeta, afim de que
possamos penetrar os segredos da comunicação do homem com Deus. A concepção
pagã da profecia era a de uma condição absolutamente passiva no profeta, de modo que,
quanto mais inconsciente se mostrava, mais apto estava para receber a mensagem
divina.
Alguma coisa deste gênero se pode ver na histeria do povo israelita. Aquelas danças
sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles batiam em si furiosamente,
cortando-se com canivetes, para que pudessem receber um sinal visível de aprovação
divina, era, na realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a 28); e é provável que
em tempos posteriores os falsos profetas tomassem disposições semelhantes, com o fim
de provocarem em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a idéia pagã
de profecia se apresenta dum modo muito claro em Balaão. A sua vontade e os seus
próprios pensamentos são vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a
mensagem celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22 a 24).
Houve uma pausa: por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens. Mas
no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “profeta”, e
“mais de que profeta” (Mt 11.9), apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a
respeito delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as profecias sobre a
vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E chegou esse tempo do Profeta ideal, em
quem tiveram realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At 3.22),
revelando-o(Ele) nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai celestial. E compreende-se
que a atividade profética não tivesse a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma
maneira nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste. Então, as
palavras de Joel receberam parte do seu cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão” (Jl 2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir os
profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre estes são mencionados: Ágabo
e outros, vindos de Jerusalém (At 11.27,28; 21.10); profetas em Antióquia (At 13.1);
Judas e Silas (At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S. Paulo
também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e
4.11, compreendendo-nos, por essas passagens, que esses obreiros, tomando parte
proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas vezes inclinados a pensar
que não podiam restringir o ímpeto da fala. O autor do Apocalipse também se refere
frequentes vezes aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos (Ap
22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).
O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA
EVANGELISTA: Definição
Explicação. Todo crente verdadeiro é uma testemunha de Jesus Cristo, sem importar se
tal crente possui ou não o dom de evangelismo.
Todo crente precisa estar preparado para compartilhar de sua fé com os incrédulos,
conduzindo-os aos pés de Cristo sempre que se apresente uma oportunidade, esse é o
papel cristão de todos os crentes verdadeiros que correspondem a esse dom. Mas apesar
disso, nem todos os crentes receberam o dom de evangelista.
Quem tem esse dom tem a habilidade sobrenatural dada por Deus para conduzir pessoas
não crentes a Cristo, pois esse dom é primário na igreja, ele visa o crescimento da
igreja.
Referências Bíblicas.
A palavra grega que é traduzida por “evangelista” nesses versículos é “euaggelistes” que
significa literalmente “um bom mensageiro”, ou “mensageiro do bem”, ou “boas
novas”. Desde o início ela foi usada em referência àqueles que pregavam o evangelho.
Nesse sentido, todos os apóstolos foram também evangelistas. Apesar disso, essa era
somente uma de suas muitas obrigações. Havia aqueles cujos ministérios eram
totalmente voltados a pregar o evangelho para trazer a oportunidade de salvação aos não
salvos. Filipe, que foi nomeado com Estevão como um dos sete diáconos em Jerusalém,
é um exemplo que temos desse ministério no Novo Testamento. Desde Atos oito, o
vemos operando, e seu ministério foi conduzir as pessoas à salvação. Nós então vemos
no apogeu desse avivamento na cidade, Filipe sendo levado a pregar o evangelho a
somente um homem no deserto. Isso requereria uma notável sensibilidade e obediência
ao Espírito, assim como uma submissão ao ministério que Deus havia dado a outros,
isto é, aos apóstolos. Filipe obviamente não foi possessivo em seu trabalho e reconheceu
suas próprias limitações.
É digno de nota que estudos mostraram que cerca de 95% daqueles que vêm a salvação
o fazem através do testemunho de um amigo ou parente. Isso significa que menos de 5
por cento estão vindo a Jesus através de cruzadas, programas de televisão, de rádios, e
todas as outras formas de evangelismo combinadas. Isso nos mostra que o trabalho do
evangelista é duplo:
Primeiro. O evangelista foi chamado e capacitado por Deus para trabalhar com os, não
crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-los para a igreja para serem discipulados.
O evangelista traz uma revelação de Jesus como salvador e inspira os crentes a ganhar
as almas, ele ministra, treina os santos, aperfeiçoa-os para a obra do ministério de
reconciliação. O ministério de evangelista é necessário para aperfeiçoar os santos, é
responsável em ajudar os crentes, o evangelista tem, assim como os outros quatro
ministérios o ofício de construtor. Deus o estabeleceu na igreja e ele é necessário para a
construção do templo.
Se uma igreja está crescendo em números isso se deve ao testemunho do sucesso dos
evangelistas na igreja hoje, e um dos elementos mais cruciais para fazer evangelismo é
uma igreja encorajada por evangelistas.
Fator Relacionamento. Existe uma palavra grega que define muito bem esse ministério
da reconciliação que Deus deu para todos os crentes, essa palavra define a maneira mais
correta de levar pessoas perdidas a Cristo, pois ela indica o grupo de pessoas mais
acessível para o evangelho, essa palavra é – “OIKOS”. O que significa “OIKOS”?
Significa “casa”, se refere à família direta que a pessoa mora, mas também incluem
parentes, amigos, colegas de trabalho, escola, e descreve a esfera de influência de uma
pessoa, a rede de seus relacionamentos.
1. Depois de ter curado um homem possuído de demônios, Jesus disse: “Vá para casa
(OIKOS), para a sua família e an
11 Foi ele quem deu dons às pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos,
outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da
Igreja.
12 Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir
o corpo de Cristo.