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Os cinco ministérios representam a própria mão de Deus, que

nos molda, cura, corrige e ativa.

APÓSTOLOS

 Não são consagrados e sim reconhecidos pela Igreja;


 Lançam fundamentos às igrejas;
 Abrem caminhos;
 Têm a unção de pioneirismo;
 Identificam e ativam potencial;
 Mantêm a Igreja na base correta da sua fundamentação;
 Atuam no governo da Igreja;
 Estabelecem uma cultura do Reino (Céu na Terra).

“Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como
condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.
Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes;
vós ilustres, e nós vis.
Até está presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e
não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos.
Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados,
e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória
de todos” (1 Coríntios 4:9-13).

Os apóstolos estão na fundamentação da Igreja junto ao ministério profético. Estão em


baixo, não por cima de todos como vemos, nos dias de hoje, que alguns apresentam o ofício
apostólico cheio de glamour. Isso não é uma verdade.

Vemos em 1 Coríntios 4:9-13, que o apóstolo é aquele que trabalha num nível
violento de morte, estando à frente para abrir caminho.

PROFETAS

 Não são consagrados e sim reconhecidos pela Igreja;


 Estão juntamente com os apóstolos na fundamentação da Igreja;
 Discernem o coração de Deus e traduzem para a Terra;
 São porta-vozes de Deus. As palavras dos profetas têm a mesma autoridade
que as palavras de Deus;
 Apontam direção para a Igreja;
 Atuam no governo da Igreja.
Por muito tempo, o ministério profético se resumiu a manifestações proféticas ou
ainda sendo limitado à Igreja local, mas é muito mais amplo do que isso.

O profeta foi chamado para fazer parte do governo da Igreja, traduzir o próprio Céu na
Terra, discernir atmosferas, transformar ambientes e decretar a vontade de Deus não só para o
homem, mas para cidades, nações e o mundo!

O profeta de ofício não ministra somente em edificação, exortação e consolação, mas


também opera na esfera de conselho, guia, direção, repreensão, juízo, correção e revelação.

Ele é comissionado por Deus com um chamado definido, e é reconhecido pelo


ministério local, ou seja, uma pessoa não pode chamar a si mesmo ou se “auto comissionar”
profeta, deve ser fruto de reconhecimento das manifestações proféticas nele, assim como os
apóstolos.

MESTRES

 Ponderam e trazem equilíbrio às revelações recebidas pelos apóstolos e


profetas;
 Ensinam a Palavra de forma didática e de fácil entendimento;
 Atuam no governo da Igreja.

Não é um ministério que apenas conhece o que se ensina, mas vive com a sua própria
vida cada ensinamento e revelação. Sua vida é verdadeiramente uma “carta viva”.

Com o auxílio do apóstolo e do profeta, o mestre atua fortemente no governo da


Igreja.
PASTORES

 Participam ativamente na consolidação das pessoas;


 Discipulam e acompanham de perto o crescimento de cada pessoa;
 Aconselham, tratam feridas, traumas, complexos;
 Trazem de volta a identidade;
 Ajustam a visão para que os filhos sejam lançados.

A palavra “pastor” no grego significa “aquele que está de olho”.

O pastor tem como característica principal o amor e compromisso com os filhos.


Ele observa cada um atentamente atendendo suas necessidades; ama, cuida e sofre até
que Cristo seja verdadeiramente gerado em cada um.

Por alguns motivos, o ministério pastoral tem exercido seu papel de forma distorcida.

A função de um pastor não é ocupar um cargo administrativo, nem mesmo se ocupar


com tantas outras funções que cabem aos outros ministérios, ele foi chamado para servir a
Igreja e ser compromissado com ela.
EVANGELISTAS

 Atuam fortemente na sociedade;


 Levam as pessoas a conhecerem a Cristo e as conduz até a Igreja;
 Conscientizam a Igreja da importância do evangelismo;
 Manifestam sinais e maravilhas.

O evangelista é o braço externo da Igreja. Ele se preocupa com as pessoas que estão
fora da Igreja e usa de estratégias para alcançá-las.

Desta forma, ele também é um ministério que atua fortemente nas áreas de influência
da sociedade.

Infelizmente também é um ministério distorcido pela religião, pois o evangelista não


apenas evangeliza, mas traz vida e conduz o novo convertido à Igreja, o local onde poderá
receber cuidados e alimento para que cresça e chegue à “maternidade espiritual”.

Na Igreja, o evangelista gera o entendimento da missão do “ide” (Marcos 16:15) e


transmite uma unção de paixão por vidas.
Estudos sobre cada ministério

APÓSTOLO: O nome apóstolo é a transliteração da palavra grega


“apóstolos”, que significa literalmente “alguém enviado” ou “enviado”.
“Apo” significa literalmente “de” e “stolos” (vem de “stello”), que significa “Eu envio”.
O problema é que se confunde “ministérios” com o “governo” da Igreja, ministério
com presbitério.
Os presbíteros, eram discípulos de Jesus, das comunidades ou cidades do Novo
Testamento, constituídos pelo Espírito Santo para apascentarem, lideravam a igreja de
Deus. Em cada cidade havia um grupo de presbíteros que pastoreava a Igreja de Deus.
O pastoreio segundo o Novo Testamento era sempre exercido coletivamente e não
individualmente.
“A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda
faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí.” (Tito 1:5 NVI)
Pedro reconheceu a si mesmo um presbítero com e entre os outros e não superior a eles.
É estranho ao Novo Testamento a prática de um “presbítero” ser superior aos outros, do
mesmo modo que não havia nenhum apóstolo superior ao outro.
“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de
presbítero como eles... pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. (...)
Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da
glória.” (I Pedro 5:4)
O vocábulo “presbyteros” no grego significa literalmente “mais velho”. Era considerado
no mundo do Novo Testamento presbítero um homem acima de quarenta anos de idade.
Portanto, não se pode confundir ministério com presbitério. Não há nenhuma restrição
no Novo Testamento de que mulheres possam exercer seus dons ministeriais conquanto
o episcopado seja claramente e exclusivamente destinado aos homens.

“Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É


necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante,
sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar.” (I Timóteo 3:1-2)

Vale lembrar que no mundo do Novo Testamento havia presbíteros tanto no mercado,
quanto nas praças, nas casas, nos postos governamentais, etc. como também haviam
presbíteros nas igrejas. A palavra presbítero tem a ver com idade, portanto um jovem
(do grego neóteros) não podia pastorear a igreja de Deus porque simplesmente não era
“presbyteros” (mais velho).
O bispo (do grego antigo επίσκοπος, "inspetor", "supervisor") é
um título religioso presente em diversas confissões cristãs,. Antes do Cristianismo, o
termo era utilizado para designar todo tipo de administrador, nos domínios civil,
financeiro, militar e judiciário. Uma mulher era
uma episcopisa.

E nem todo o presbítero (homem mais velho) da igreja era constituído "bispo" para
pastorear o rebanho de Deus. Somente aqueles que preenchiam as qualificações bíblicas
e eram escolhidos pelo Espírito de Deus, geralmente estabelecidos pelos apóstolos e
nunca foram escolhidos pelos santos. É desconhecido no Novo Testamento o processo
de eleição, em que crentes votam para escolher seus líderes.

Reflexão Com respeito a título


Parece-me muito estranha a rejeição de alguns líderes evangélicos quanto ao uso do
nome ou do título “apóstolo” conquanto não tenham nenhum problema em insistirem
com o uso do nome ou título de “pastor” especialmente no meio das denominações
históricas”. Aí se usa sem nenhum constrangimento o adjetivo “reverendo”, que
significa, digno de ser reverenciado.

“E ele lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas
Deus conhece os vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante
Deus é abominação.” (Lucas 16:15)
O uso do título de “apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre” é prática
desconhecida no Novo Testamento, embora exista menção no Novo Testamento de
apóstolos, profetas, evangelistas e mestres relacionados a homens e em algumas
passagens a mulheres. Todas as vezes que a palavra, por exemplo, “apóstolo” aparece
relacionada a um nome descreve o que a pessoa é e o ministério que a pessoa exerce.
Somente os doze primeiros apóstolos de Jesus receberam “o nome” de apóstolos.
Lucas.6.13

Entretanto, não há nenhuma vez em que a palavra "pastor" no Novo Testamento tenha
sido vinculada a homem ou mulher, senão exclusivamente a Jesus. A única vez em que
aparece a palavra pastor relacionada aos homens ou às mulheres (aos santos) no
contexto da Igreja é em Efésios capítulo 4 e mesmo assim relacionada ao dom
ministerial e não a posição e nem a título. Refere-se a pastor no sentido do pastoreio de
ovelhas (animais), como na Parábola das Cem ovelhas por exemplo.

Alguns exemplos:

“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão,


chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (Atos
13:1)
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e
saltaram para o meio da multidão, clamando” (Atos 14:14)
“Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o
evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” (Atos 21:8)

O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos Cordeiro.” (Apocalipse 21:14)

Apóstolos do cordeiro.
“E, chamando a Si os Seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos
imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. Ora,
os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu
irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Felipe e Bartolomeu; Tomé e
Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão Cananeu, e Judas Iscariotes,
aquele que o traiu.” (Mateus 10:1-4
Importante compreender que primeiro discípulo depois apóstolo ou qualquer outro
ministério. Lucas 6:13 afirma que Jesus chamou Seus discípulos e escolheu doze dentre
eles. A estes Ele deu “o nome” de apóstolos. (foram ao todo 3 anos ensinando a eles.)
Além dos 12 apóstolos, os demais apóstolos é simplesmente alguém que recebeu uma
graça de Deus para funcionar em um dos cinco dons ministeriais dados por Cristo.
Efésios 4.11.
Existem biblicamente os apóstolos que foram escolhidos por Jesus antes de Sua
ressurreição e os outros apóstolos que foram dados aos homens por Jesus após a sua
ressurreição.

Estes são após sua ressurreição.

1) Matias
“Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum
foi ele contado com os onze apóstolos.” (Atos 1:26)

2) Barnabé
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e
saltaram para o meio da multidão, clamando.” (At. 14:14)

3) Andrônico e Júnias
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais
são bem-conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.”
(Romanos 16:7)

4) Tiago, irmão de Jesus


“Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.” (Gl.1:19)

5) Judas e Silas.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja escolher homens
dentre eles e enviá-los a Antióquia com Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado
Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.
Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais também por palavra vos anunciarão as
mesmas coisas.
Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas
palavras e os fortaleceram.” (Atos 15:22, 27,32)

6) Silvano e Timóteo
“Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e no Senhor Jesus
Cristo: Graça e paz vos sejam dadas.
(...) Nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos,
como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes nos apresentamos brandos entre vós,
qual ama que acaricia seus próprios filhos.” (I Tessalonicenses 1:1; 2:6-7)

7) Tito e outros dois irmãos


“Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós; pois, com
efeito, aceitou a nossa exortação; mas sendo sobremodo zeloso, foi por sua própria
vontade que partiu para vós.
E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho se tem espalhado por
todas as igrejas; e não só isto, mas também foi escolhido pelas igrejas para ser nosso
companheiro de viagem no tocante a esta graça que por nós é ministrada para glória do
Senhor e para provar a nossa boa vontade; assim evitando que alguém nos censure com
referência a esta abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos o que é honesto,
não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.
Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes e em muitas coisas
já experimentamos ser zeloso, mas agora muito mais zeloso ainda pela muita confiança
que vós tem.
Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos
irmãos, são mensageiros das igrejas (no grego: apóstolos das igrejas), glória de Cristo.
(II Coríntios 8:16-23)

8) Epafrodito (embora seja identificado como apóstolo da igreja em Filipos)


“Julguei, contudo, necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e
companheiro nas lutas, e vosso enviado (no grego, o vosso apóstolo) para me socorrer
nas minhas necessidades.” (Filipenses 2:2)

Jesus deu dons aos homens e às mulheres


Os dons ministeriais não são exclusivos aos homens. Jesus batiza com o Espírito Santo
e usa homens e mulheres igualmente. São discípulos de Jesus tanto homens quanto
mulheres que para realizarem a obra de Deus necessitam dos dons de Deus.
“E cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande número tanto de homens
como de mulheres.” (Atos 5:14)
Lemos nas páginas do Novo Testamento sobre mulheres atuavam no ministério com
dons específicos:
“E entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
Tinha estas quatro filhas virgens que profetizavam.” (Atos 21:8-9)
“Saudai a Prisca e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha
vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as
igrejas dos gentios.” (Romanos 16:2-4)
“Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem
eloquente e poderoso nas Escrituras. Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo
fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus,
conhecendo, entretanto, somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente
na sinagoga: mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no consigo e lhe
expuseram com mais precisão o caminho de Deus.” (Atos 18:24-26)
“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não
caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres
novas a amarem aos seus maridos e filhos.” (Tito 2:3-4)
Parece controvertido para muitos reconhecer que Júnias seja uma “apóstola”, ou tenha
sido destacado seu ministério entre os apóstolos como tal.
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais
são bem-conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.”
(Romanos 16:7)
É fato que a palavra "apóstolo" no texto neotestamentário grego não aparece no
feminino, nem profeta, nem evangelista, etc.
Mas é claro no Novo Testamento o ensino que “em Cristo não há judeu nem grego, nem
macho nem fêmea” e no Corpo todos somos membros uns dos outros.

Existem 2 tipos de Apóstolos de Jesus; os 12 e Paulo, e os da ascensão efésios 4.11 a


estes Jesus se levantou para aprimorar o corpo de cristo. Os apóstolos de hoje devem ser
homens que receberam um chamado específico, não necessariamente de ir as nações,
pois esta é uma missão específica e não um chamado específico há diferença entre
missão e chamado, missão é ir por um tempo determinado e fazer tal coisa, chamado é
fazer parte de tal coisa.
O apóstolo tem um papel-chave no Reino de Deus. Ele é necessariamente um fundador,
e não apenas no sentido de iniciar alguma coisa, mas também no sentido de acompanhar
o crescimento seja uma igreja ou projeto que visa o reino de Deus, cuidando para que
não haja deformações e falhas no desenvolvimento dela. O apóstolo luta pelo
fundamento correto e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre esse
fundamento. Essa foi, por exemplo, a luta de Paulo em favor dos crentes da Galácia
(Gálatas 1.6-8; 3.1-3).

Encontramos em Romanos 15.17-21 Paulo falando em não construir sobre


alicerces alheio pensando assim uma vez que um apóstolo traz um novo
fundamento devemos respeitar todas as igrejas só devemos levar fundamento onde
não existe ou com pedido das mesmas não fomos chamados para ensinar as igrejas
do mundo.
Os apóstolos originais do NT não têm sucessores (1Coríntios 15.8 e Atos 1.21-26).
1- DEVER: I Timóteo 3: 1-7 – essas exigências devem se aplicar também aos
apóstolos, embora o texto seja destinado aos pastores. A igreja começa com os
apóstolos. e não com os pastores. Romanos 12:28, primeiramente apóstolos.
2 – Ter humildade
3 – Ter Maturidade
4 – Preparo – não se remove marcos antigos. Você avança na revelação. Fundamento é
fundamento pra sempre. Pode haver outra aplicação (alegoria, hipérbole, metáfora), mas
não outros fundamentos. A primeira interpretação de um texto bíblico é literal. Jesus
falava em hebraico e não em grego ou aramaico. A revelação é algo muito sério. A
revelação precisa vir de Deus não do homem. II Pedro
1:21.

5 – Fruto Apostólico – laranjeira dá laranja... Apostólico tem que dar fruto. Ministério,
bem-sucedido em tudo o que faz. I Timóteo 4:15, I Cor
9:13.

6 – Conciliador – II Coríntios 5:11-21. Não devemos criar denominações, porque


operam para o mau. A denominação é sectarista: nós os batistas, nós os pentecostais etc.
Cuidado para não se perder a “visitação do Espírito Santo.
O que marca o avivamento é a consciência do inferno. NÃO É UNÇÃO!

O MINISTÉRIO DO PROFETA

PROFETA: no feminino profetisa (do grego: πρoφήτης, prophétes) [1] pode


significar a pessoa que é capaz de predizer acontecimentos futuros (veja Divinação); ou
ainda uma pessoa que fala por inspiração divina ou em nome de Deus. Aos falsos
profetas aplicava-se a pena de morte, na Lei Moisaica.
A expressão "filhos dos profetas", designava todos aqueles que se tornavam discípulos e
ministros ajudantes (ou seja, servidores) dos profetas do Antigo Testamento.
PROFETAS E PROFECIAS
1- Profecia e Profeta:
A palavra profecia (oráculo): em Pv 30.1 segundo algumas versões, representa a palavra
hebraica massa, que propriamente significa “oráculo”; e o nome profeta, em Is 30.10,
representa a palavra hebraica chozeh, que propriamente significa “vidente”, e refere-se
àqueles que vêem visões. Mas sempre, em qualquer outro lugar no A.T., a “profecia” é a
tradução de nebu’a; e “profeta” a de nabi. Não é certa a significação original da raiz
(NB). A raiz (NB) significa ferver em cachão, e nabi, portanto, supõe-se querer dizer
aquele que ferve com a inspiração ou com a mensagem divina. Todavia, é mais provável
que nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou árabe, que significa proferir,
anunciar uma mensagem. Neste caso o nabi é considerado o orador, a quem foi confiada
uma missão. Isto está em conformidade como que se lê em Ëx 7.1: “Então disse o
Senhor a Moisés: Vê que te constituí como deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será teu
profeta.” Por isso é provável que o nome “profeta”, como é empregado na Bíblia,
signifique aquele que fala como acreditado mensageiro do Altíssimo Deus. Deve-se
observar que no termo, de que se trata, não há coisa alguma que implique previsão de
acontecimentos. Pode um profeta predizer, ou não, o futuro segundo a mensagem que
Deus lhe der. Deste modo a palavra grega prophetes, que se acha na versão dos Setenta,
e no N.T., significa aquele que “expõe, fala sobre certo assunto”. Os substantivos
abstratos nebu’a e propheteie (“profecia”) têm uma significação correspondente.
DEUS QUER QUE TODOS PROFETIZEM.

Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja que o Seu povo
profetize. Cada pessoa pode profetizar, esse é o desejo de Deus. Vamos ver algumas
passagens:
"Nos últimos dias diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus
filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões, os velhos terão sonhos,"(atos
2:17) citação de Joel 2.28
"Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais,
principalmente o de profetizar."(1 cor.14:1)
"Pois todos vocês podem profetizar, cada um por sua vez...."(1 cor.14:31)
"Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar..."(1 cor.14:39)

PROFETIZAR NÃO SIGNIFICA SER PROFETA.

Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz que quando Jesus
ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens. Isto foi de graça, não precisamos de
sacrifícios para conseguir isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama
fé. Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza, faça de acordo com a
fé que tem. Então todos podem profetizar de acordo com a fé, isto é, se eu creio que
Jesus subindo aos céus deu dons aos homens, então consequentemente Deus me deu o
dom de profetizar, isto é eu. Mas isto não
me qualifica como profeta?
Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma pessoa. O profeta declara a
vontade de Deus, traz luz ao povo de Deus sobre Seu caráter. Sua influência pode
abranger desde a igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da Igreja,
para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar a igreja no dom profético. A
igreja em Antióquia é exemplo de uma igreja onde profetas tinham uma função definida.
Podemos resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influência.
Paulo fala "nem todos são profetas". Profeta é um chamado soberano de Deus para uma
pessoa. A mensagem profética tem foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros
acontecem em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza como
profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser humano tem sede pelas coisas
sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23), quando as pessoas focalizam aquele que muito
profetiza dando poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.

Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais, portanto todos temos acesso
a essa realidade invisível. Isso me deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em
que desejo, posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o sangue me dá
livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia eu vou com inteireza de fé até onde
Deus está. Onde os anjos adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso
de experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um homem espiritual
antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir, buscar e bater pelo Espírito Santo, ou
seja, Ele disse para eu buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e
visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os enfermos e expulsar os
demônios. "Ele levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens".
2- O estado dos profetas ao receberem a sua mensagem.
E importantíssima ter uma noção certa das condições espirituais do profeta, afim de que
possamos penetrar os segredos da comunicação do homem com Deus. A concepção
pagã da profecia era a de uma condição absolutamente passiva no profeta, de modo que,
quanto mais inconsciente se mostrava, mais apto estava para receber a mensagem
divina.

Alguma coisa deste gênero se pode ver na histeria do povo israelita. Aquelas danças
sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles batiam em si furiosamente,
cortando-se com canivetes, para que pudessem receber um sinal visível de aprovação
divina, era, na realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a 28); e é provável que
em tempos posteriores os falsos profetas tomassem disposições semelhantes, com o fim
de provocarem em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a idéia pagã
de profecia se apresenta dum modo muito claro em Balaão. A sua vontade e os seus
próprios pensamentos são vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a
mensagem celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22 a 24).

No tempo de Samuel já se vê o princípio de melhor sistema. Ele reunia em comunidades


aqueles que parecia terem dons especiais da profecia, disciplinando-os, ensinando-lhes a
música, e, segundo parece, ministrando-lhes conhecimentos da história e religião, para
que pudessem estar nas melhores condições de receber as palavras de Deus (1 Sm 10.10
a 13; 19.18 a 20). A respeito da música pode-se compreender que era para aquietar a
alma, e prepará-la para as comunicações com Deus (1 Sm 16. 14 a 23; 2 Rs 3.15).
Quanto a serem estas escritas ou não pelo profeta, isso dependia do caráter particular de
cada alocução.

Essas profecias, devemos dizê-lo, são inteiramente apostas ás produzidas no estado de


mero êxtase. São escritas com grande escolha de palavras e frases, revelando a vida
anterior dos profetas, os seus interesses e ocupações, e apresentando em vários graus a
cultura e as circunstâncias do tempo em que cada profecia foi revelada. As profecias de
Amós. de Miquéias, de Isaias, e de Jeremias, por exemplo, estão muito longe das de
Balaão, tanto na visão espiritual como nos conscientes pensamentos e deliberado
estudo. Os profetas tinham aprendido que Deus Se servia das próprias faculdades e
aptidões deles como instrumento das Suas revelações.

Na verdade, querendo formar a mais alta concepção do estado do profeta, na recepção


das comunicações divinas, temos esse ideal em Jesus Cristo, que estava em comunhão
com o Seu Pai, e anunciava aos homens o que dele ouvia (Jo 8.26 a 40; 15.15; 17.8).
Em Jesus não havia o estado de êxtase, mas manifestava-se uma clara comunicação
espiritual, tendo a Sua alma um grandioso poder receptivo e ativo. Na proporção em que
os profetas alcançavam este dom maravilhoso de profecia, podiam eles receber e
transmitir perfeitamente a mensagem divina.
3- A função dos profetas.
Examinando as suas palavras num sentido mais lato, e tomando no seu todo a obra dos
profetas, observamos que uma das suas mais importantes funções era a interpretação
dos fatos passados e presentes. Estudando eles os acontecimentos na presença de Deus,
puderam vê-los na sua luz divina, e compreendê-los assim no seu verdadeiro aspecto e
significação. Por isso os profetas não eram, realmente, historiadores (como o escritor
dos livros dos Reis), mas foram algumas vezes políticos ativos bem como diretores
religiosos. Entre estes podemos admitir não somente Isaias e Jeremias, mas também
Eliseu, visto como este mandou um dos filhos dos proetas ungir Jeú. efetuando deste
modo a destruição da dinastia de Onri, culpada de prestar culto a Baal (2 Rs 9). Além
disso, o fato de eles perceberem a significação dos acontecimentos passados e presentes,
habilitava-os a conhecer os resultados da vida pessoal e nacional, e a proclamar
princípios que tinham um alcance muito mais largo, de muito maior extensão, do que o
que eles podiam imaginar. E, deste modo, quando as mesmas forças operavam em
tempos e lugares muitíssimo distantes dos contemplados pelos próprios profetas, as suas
palavras de aviso e conforto achavam cumprimento, não talvez uma vez somente, mas
em diversas ocasiões. E a este poder, inerente a uma previsão verdadeiramente
inspirada, que São Pedro provavelmente se refere, quando escreveu (2 Pe 1.20):
“nenhuma profecia da Escritura é de particular elucidação”, querendo dizer que o seu
significado e referência não devem limitar-se a qualquer acontecimento no tempo.
4- O valor das profecias:

a) Os sacerdotes tratavam de coisas rituais, ou melhor, das orações litúrgicas e dos


cânticos sagrados. Nos profetas havia vistas mais largas, e uma realização mais
completa da vontade de Deus na vida diária, tanto particular como nacional. Se
quisermos, talvez, dizer em poucas palavras qual o efeito dos ensinamentos dos profetas
sobre os seus contemporâneos, quer se trate de pessoas, quer de nações, afirmaremos
que eras esperança o forte sentimento que consolava a alma israelita, apesar dum
passado manchado pelo pecado, e dum presente sob a ameaça do castigo. Todavia,
superior a tudo, estava Deus realizando o Seu plano de misericórdia e bênçãos.
Nenhuma religião, fora do Judaísmo, podia mostrar nos seus ensinamentos tais
princípios de consoladora expectativa. E eis aqui um dos grandes segredos que explicam
o grande êxito que só a religião de Israel alcançou.

b) Se os contemporâneos dos profetas muito ganharam, ou estiveram na situação de


ganhar com a obra dos profetas, maior proveito disso devemos nos ainda tirar.
Porquanto estamos agora preparados para ver bem o efeito das suas doutrinas e
predições, e considerar as verdades eternas, em que eles depositavam completa
confiança. Dum modo particular, certamente, podemos apreciar até certo grau as suas
exposições acerca do grande Personagem, por meio do qual havia de vir a redenção de
Israel. Não é o nosso fim neste artigo enumerar as várias profecias com relação a Cristo.
A maioria delas é bem conhecida. Basta dizer-se que, embora os profetas não
alcançassem bem o inteiro sentido das suas próprias palavras, esperavam, contudo, um
Ente que havia de ser idealmente perfeito, na sua qualidade de Rei para governar, de
Profeta para ensinar, e de Sacerdote para reconciliar; que havia de ser homem, e mais do
que homem, pois seria Ele mesmo Deus; e que havia de sofrer até á morte, reinando,
contudo, para sempre na Glória.

5- Profecia e profetas do Novo Testamento:

Houve uma pausa: por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens. Mas
no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “profeta”, e
“mais de que profeta” (Mt 11.9), apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a
respeito delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as profecias sobre a
vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E chegou esse tempo do Profeta ideal, em
quem tiveram realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At 3.22),
revelando-o(Ele) nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai celestial. E compreende-se
que a atividade profética não tivesse a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma
maneira nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste. Então, as
palavras de Joel receberam parte do seu cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão” (Jl 2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir os
profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre estes são mencionados: Ágabo
e outros, vindos de Jerusalém (At 11.27,28; 21.10); profetas em Antióquia (At 13.1);
Judas e Silas (At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S. Paulo
também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e
4.11, compreendendo-nos, por essas passagens, que esses obreiros, tomando parte
proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas vezes inclinados a pensar
que não podiam restringir o ímpeto da fala. O autor do Apocalipse também se refere
frequentes vezes aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos (Ap
22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).

O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA

EVANGELISTA: Definição

“O dom ministerial do evangelista é a capacidade dada por Deus a alguns membros do


corpo de Cristo para expor o evangelho de tal forma aos não cristãos, que esses aceitem
a Cristo e se tornem discípulos e membros responsáveis do Corpo de Cristo, e também
treinar a igreja para que ela desenvolva o ministério de reconciliação”.

Explicação. Todo crente verdadeiro é uma testemunha de Jesus Cristo, sem importar se
tal crente possui ou não o dom de evangelismo.

Todo crente precisa estar preparado para compartilhar de sua fé com os incrédulos,
conduzindo-os aos pés de Cristo sempre que se apresente uma oportunidade, esse é o
papel cristão de todos os crentes verdadeiros que correspondem a esse dom. Mas apesar
disso, nem todos os crentes receberam o dom de evangelista.
Quem tem esse dom tem a habilidade sobrenatural dada por Deus para conduzir pessoas
não crentes a Cristo, pois esse dom é primário na igreja, ele visa o crescimento da
igreja.

Referências Bíblicas.

1. Efésios 4.11 – “E ele mesmo deu uns para… evangelistas…”.

2. II Timóteo 4.5 – 3. Atos 8.5-6 – 4. Atos 21.8 – 5. Romanos 10.14-15 –

A palavra grega que é traduzida por “evangelista” nesses versículos é “euaggelistes” que
significa literalmente “um bom mensageiro”, ou “mensageiro do bem”, ou “boas
novas”. Desde o início ela foi usada em referência àqueles que pregavam o evangelho.

Nesse sentido, todos os apóstolos foram também evangelistas. Apesar disso, essa era
somente uma de suas muitas obrigações. Havia aqueles cujos ministérios eram
totalmente voltados a pregar o evangelho para trazer a oportunidade de salvação aos não
salvos. Filipe, que foi nomeado com Estevão como um dos sete diáconos em Jerusalém,
é um exemplo que temos desse ministério no Novo Testamento. Desde Atos oito, o
vemos operando, e seu ministério foi conduzir as pessoas à salvação. Nós então vemos
no apogeu desse avivamento na cidade, Filipe sendo levado a pregar o evangelho a
somente um homem no deserto. Isso requereria uma notável sensibilidade e obediência
ao Espírito, assim como uma submissão ao ministério que Deus havia dado a outros,
isto é, aos apóstolos. Filipe obviamente não foi possessivo em seu trabalho e reconheceu
suas próprias limitações.

É digno de nota que estudos mostraram que cerca de 95% daqueles que vêm a salvação
o fazem através do testemunho de um amigo ou parente. Isso significa que menos de 5
por cento estão vindo a Jesus através de cruzadas, programas de televisão, de rádios, e
todas as outras formas de evangelismo combinadas. Isso nos mostra que o trabalho do
evangelista é duplo:

Primeiro. O evangelista foi chamado e capacitado por Deus para trabalhar com os, não
crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-los para a igreja para serem discipulados.

Segundo. O evangelista tem a responsabilidade principal de equipar os santos para fazer


o trabalho do ministério, treinar os crentes para que esses trabalhem testemunhando e
ganhando para Jesus Cristo as pessoas do círculo da sua amizade. Às vezes pensamos
que o evangelista foi dado para trabalhar somente com os perdidos, mas a Bíblia diz que
Deus deu ao evangelista a responsabilidade de falar a igreja. Esse falar a igreja não
significa falar de salvação, pois a igreja já é salva – “E ele mesmo deu uns para…
evangelistas…, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para
a edificação do corpo de Cristo”. (Efésios 4.11-12). Observe que a Bíblia fala que esse
ministério foi dado para capacitar, treinar os crentes para que esses desempenhem o
ministério de cada um. Qual o ministério, ou o serviço de cada crente que precisa ser
capacitado pelos evangelistas? O ministério de reconciliação!

Ministério de Reconciliação. Lembrando que tanto a visão de nossa igreja como a


missão é: RECONCILIAR O HOMEM COM DEUS.
A visão da igreja pode ser aquilo que seu líder quiser, porém a missão é a mesma ganhar
almas; glória deus que tanto nossa visão como missão é ganhar.
O evangelista deve treinar os crentes para que eles desenvolvam o ministério da
reconciliação. (II Coríntios 5.18-20).

O que é ministério de reconciliação? É o serviço de cada crente em restabelecer a paz


entre o homem e Deus, levar às pessoas a salvação através de Jesus Cristo. Os santos
têm que aprender não só que eles são salvos, mas que eles têm o ministério da
reconciliação, que devem reconciliar o homem pecador com o seu criador.

O evangelista traz uma revelação de Jesus como salvador e inspira os crentes a ganhar
as almas, ele ministra, treina os santos, aperfeiçoa-os para a obra do ministério de
reconciliação. O ministério de evangelista é necessário para aperfeiçoar os santos, é
responsável em ajudar os crentes, o evangelista tem, assim como os outros quatro
ministérios o ofício de construtor. Deus o estabeleceu na igreja e ele é necessário para a
construção do templo.

A função especial do evangelista, além de estar envolvido no trabalho de ganhar os


perdidos para Cristo, é compartilhar com a igreja um amor pelo mundo perdido, e uma
paixão por encontrar os perdidos. O fato que 95% daqueles que vem a Cristo o fazem
através de testemunho de crentes individuais está correto, e nos leva a considerar a
importância do trabalho do evangelista com a igreja, também nos mostra que a maior
parte dos que se convertem, 95%, se convertem através de relacionamentos, primeiro se
faz um amigo, depois se faz um irmão – “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia
se faz irmão”. (Provérbios 17.17).

Se uma igreja está crescendo em números isso se deve ao testemunho do sucesso dos
evangelistas na igreja hoje, e um dos elementos mais cruciais para fazer evangelismo é
uma igreja encorajada por evangelistas.

Fator Relacionamento. Existe uma palavra grega que define muito bem esse ministério
da reconciliação que Deus deu para todos os crentes, essa palavra define a maneira mais
correta de levar pessoas perdidas a Cristo, pois ela indica o grupo de pessoas mais
acessível para o evangelho, essa palavra é – “OIKOS”. O que significa “OIKOS”?
Significa “casa”, se refere à família direta que a pessoa mora, mas também incluem
parentes, amigos, colegas de trabalho, escola, e descreve a esfera de influência de uma
pessoa, a rede de seus relacionamentos.

A igreja apostólica Deus usou repetidamente “OIKOS”, amigos, familiares, conhecidos


para levar o evangelho às pessoas. Vejamos alguns exemplos:

1. Depois de ter curado um homem possuído de demônios, Jesus disse: “Vá para casa
(OIKOS), para a sua família e an

A IGREJA APOSTÓLICA TEMPLO EM ADORAÇÃO FOI CRIADA EM 03 DE


JANEIRO DE 2009 E TEM COMO BASE OS 5 MINISTÉRIOS DE EFÉSIOS
CAPITULO 4.10-12 Assim, quem desceu é o mesmo que subiu, acima e além dos céus,
para encher todo o Universo com a sua presença.

11 Foi ele quem deu dons às pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos,
outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da
Igreja.

12 Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir
o corpo de Cristo.

APÓSTOLOS, PROFETAS, EVANGELISTAS, PASTORES, E MESTRES. PARA


APERFEIÇOAMENTO DO CORPO DE CRISTO.

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