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OFICIAIS DA IGREJA
OFICIAIS EXTRAORDINÁRIOS
2. O BISPO.................................................................. 5
OFICIAIS ORDINÁRIOS
3. O PRESBÍTERO ..................................................... 6
4. MESTRE ................................................................. 9
5. O DIÁCONO .......................................................... 10
CONCLUSÃO ........................................................... 15
REFERÊNCIAS ........................................................ 15
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TEOLOGIA DO OBREIRO
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A IGREJA E AS SETE COLUNAS DA
SABEDORIA
INTRODUÇÃO
Baseados nos cargos dos anciãos das tribos no Antigo
Testamento, os apóstolos estabeleceram a hierarquia
dos ministros do Novo Testamento. A falta de
conhecimento dos cinco ministérios leva os membros a
não respeitarem o seu líder como enviado de Deus.
Moisés estava sobre eles porque era tipo de CRISTO,
que é bispo dos bispos. Moisés e Arão presbíteros, mas
somente Moisés era o bispo.
TIPOLOGIA
(Nm 3:1-4; Lv 10; Ef 4:11)
Moisés - Bispo
Arão - Apóstolo
Nadabe - Profeta
Abiu - Evangelista
Eleazar - Pastor
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Itamar - Doutor
Os presbíteros são os cinco ministérios entre eles, e o
bispo é aquele que representa a igreja local e um
CORPO APOSTÓLICO (ou ministério, ou presbítero), é
aquele que representa a igreja geral, e entre eles um é
eleito.
Ministro se unge e se ordena, função se elege.
No cargo da igreja primitiva, primeiro foi Pedro, depois
Tiago, depois foi Paulo.
I. O OBREIRO
É resultado de uma transformação da língua, expondo
referência no latim como operaius (que se refere de
forma simultânea a obreiro), associado ao verbo operāri,
entendido como obrar, determinado por opus, em alusão
a uma obra ou trabalho, com raiz no indo-europeu *op,
por "trabalhar".
A partir disto podemos entender melhor que a palavra
obra é um ato de realizar um serviço ou de promover uma
ação por meio de um trabalho, ou uma atitude tomada
em prol de algo, com o fim previamente determinado.
O termo "obreiro" é genérico e usamos praticamente
para todos os cargos e funções na Igreja. Nosso modelo
de governo de igreja tem por base as escrituras
sagradas.
(Declaração de fé CAPÍTULO XIV)
MODELOS DE OBREIRO
1. Deus (Jo 3.16; Fp 2.13)
• Com ele aprendemos amar.
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2. Cristo (Mt 1.21; Gl 3.13,14; Hb 4.14-16; Jo 16.23-26)
• Com ele aprendemos que o sacrifício e renúncia faz
parte do ofício.
• 3. Espírito Santo (Jo 16.7-15; Rm 8.1-13,16; 1Co 6.11;
Tt 3.5)
• Com ele aprendemos a conquistar almas.
4. Anjos (Hb 1.14)
• Com eles aprendemos que só a "CRISTO" renderemos
adoração. (Mt 4:10; At 10:26; Ap 19:10; 22:9,9)
5. Homens (Jo 3.16; 2Tm 2.4; Ap 22.17; 2Co 6; Fp 2.12;
1Pd 4.10; 1Jo 1.7; Jd 20-24; Ef 4.11)
• Aprendemos que, só somos importantes, porque
"CRISTO" nos fez seus membros.
Observação:
COOPERADORES: O termo "cooperador" no Novo
Testamento é amplo e aplica-se a qualquer cargo ou
função eclesiástica: "Porque nós somos cooperadores
de Deus" (1Co 3:9; At 13:5)
Os cooperadores são apresentados em reuniões
apropriadas da igreja, em muitos lugares, eles são
chamados auxiliares da igreja.
OFICIAIS DA IGREJA
OFICIAIS EXTRAORDINÁRIOS
(Que foge do usual ou do previsto; fora do comum)
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II. O BISPO
1. O conceito de Bispo: os diversos vocábulos que
conhecemos, tais como bispo, presbíteros e ancião, na
verdade, significam o mesmo, mas tem diferentes
funções. Os anciãos eram considerados como líderes do
povo de Israel, da mesma forma os levitas e os
sacerdotes. Mas, apenas o sumo sacerdote era o bispo,
somente alguns dos levitas eram sacerdotes; os anciãos
de ontem são equivalente aos presbíteros de hoje.
Assim, o ministério pastoral não é um título, mas uma
função do ministro:
O Bispo quer dizer "o primeiro entre os iguais": a palavra
bispo vem do latim: "primus inter pares", isto é, o senhor
entre os membros de um grupo; assim como o bispo é o
primeiro entre os presbíteros; a palavra grega para bispo
é epíscopos que quer dizer o superintendente do
presbíteros.
Pag. 1236 defini da seguinte forma (Grego: epíscopos.
Palavra que descreve a pessoa que exerce função
pastoral). (Fp 1:1)
Observação: Bíblia em ordem cronológica NVI
Nova Versão Internacional
OFICIAIS ORDINÁRIOS
(Conforme ao costume, à ordem normal; comum)
III. O PRESBÍTERO
1. As qualificações Dos presbíteros em áreas.
(1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9; 1Pe 5.2,3)
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2. O conceito de presbítero: Do termo Presbiterion se
entende o ministério dos anciãos da Igreja-organismo
como grupo de anciãos ou presbíteros (plural):
(1Pe 5.1; Lc 24.48; 1Pe 1.5,7; Ap 1.9)
Os apóstolos apresentam-se como presbíteros (1Pe 5:1;
3 Jo 1:1).
Tinha cargos locais (1Tm 4:14).
Auxiliavam os pastores (1Tm 5:19).
3. Os Presbíteros ou Anciãos: são os ministros de
modo geral em suas áreas; que são superintendentes
da igrejas.
4. Todos são anciãos: Pois está é uma posição de
dignidade, maturidade e aprovação congregacional;
todo presbítero é um ancião moralmente estabilizado,
provado e aprovado; mas nem todo ancião é um
presbítero.
5. As qualificações sociais:
• Não zombador (1Tm 3.3)
• Hospitaleiro (1Tm 3.2)
• Testemunho externo (1Tm 3.7; 1Ts 4.12; 1Co 5.12;
2Tm 2.26)
6. Qualificações educacionais:
• Aptos para ensinar (1Tm 3.2; 5.17; 1Pe 5.2; At 20.28)
Quem ensina com instrução usa a Didática que mais se
ajusta aos seus discípulos.
• Capaz de exortar ou refutar (Tt 1.9; 1Tm 1.10,19)
• Eles devem aconselhar (At 21.23)
• Eles devem sanar as disputas de todos os tipos (At
15.2)
7. Qualificações experimentais:
• Não pode ser neófito, ou novo convertido (1Tm 3.6)
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• Não neófito, não inchando-se de orgulho, não caia na
condenação do diabo (1Tm 3.6; 6.4)
8. Qualificações motivacionais:
• Bem disposto, como um servo (1Tm 3.1; 1Pe 5.2)
Presbíteros se submetem aos apóstolos e são
superintendentes responsáveis pela igreja local ou
regional:
(At 20.17; 11.30)
• A submissão do presbítero: É uma das atitudes
esperadas do caráter do presbíteros.
(1Pe 5.1,6; Tg 4.10)
• Não motivado pelo lucro ou pela avareza (1Pe 5.2)
amigo do bem é a qualidade pacífica do presbítero.
• Exercendo a superintendência:
- Com boa vontade, segundo a vontade de Deus, sob
pressão paterna ou familiar.
- Não por ganância.
- Com ânimo pronto.
- Não motivado pelo poder do ofício.
- Não dado ao vinho.
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IV. MESTRE
É claro que os presbíteros não eram, originalmente,
mestres. Não havia, a princípio, necessidade de separar
mestres, desde que havia apóstolos, profetas e
evangelistas. Gradualmente, entretanto, as didaskalia
foram sendo relacionadas cada vez mais com o ofício
episcopal; mas, mesmo assim os mestres não vieram a
constituir, de uma vez, uma classe separadas de oficiais.
A afirmação de Paulo em Ef 4:11, que Cristo subindo ao
alto deu a Igreja uns para "pastores e mestres",
mencionado como uma só classe, mostra claramente
que estes não constituíam duas classes distintas de
oficiais, mas uma só, tendo, porém, duas funções
relacionadas.
(1Tm 5:17 com Hb 13:7 os "hegoumenoe" eram também
mestres. Quando os apóstolos morreram e as heresia
surgiram e aumentaram, a tarefa dos que eram
chamados a ensinar tornar-se mais exata e demandava
preparação especial (2Tm 2:2; Tt 1:9)
V. O DIÁCONO
O termo “diácono” vem do grego antigo, διάκονος,
encontrado cerca de 30 vezes no Novo Testamento, e
quer dizer “ministro”, “ajudante”.
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Palavras semelhantes são diakonia (ministério ou
diaconato) e diakoneo (servir ou ministrar). É um
ministério de origem apostólica, como constatam os
textos de (At 6.1-6; Fp 1.1; 1 Tm 3.8-13) cuja
característica principal é ser ajudante dos líderes de uma
Igreja particular local, muitas vezes aspirantes a futuros
líderes. Nas Igrejas católica e ortodoxa eles possuem o
primeiro grau do Sacramento da Ordem, sendo
ordenados não para o sacerdócio, mas para o serviço da
caridade e da proclamação da Palavra de Deus e da
liturgia.
De certa maneira, assim é também na Igreja
anglicana, embora esta tenha uma compreensão
diferente dos ministérios ordenados e,
consequentemente, também do diaconato. Também nas
comunidades evangélicas há pessoas que exercem
funções semelhantes às do diácono das Igrejas católica
e ortodoxa, mas a compreensão teológica e práticas
pastorais são ainda mais diversas. Os “diáconos”, ou
“serventes”, no Novo Testamento, incluem servos
domésticos (Jo 2.5,9), e até governantes (Rm 13.4). Mas
os usos mais comuns são de servos de Cristo e da Igreja.
Jesus usou a palavra para descrever seus
discípulos, uns em relação aos outros (Mt 23.11), e Paulo
usou a mesma palavra freqüentemente para descrever
evangelistas ou pregadores da palavra (1 Co 3.5; Ef 6.21
etc.). Estes termos, nos usos gerais, designam tanto
homens como mulheres (Lc10.40; Rm16.1).
Todos os cristãos devem ser servos uns dos outros (1 Pe
4.10).
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Em (1Tm3.8) vemos Paulo dar um sentido específico à
palavra “diácono”. Ele começa a lista de qualificações de
alguns servos especiais escolhidos na Igreja.
Evidentemente, ele não está falando sobre “servos” no
sentido geral (todos os cristãos), porque as qualificações
definem um grupo limitado de homens:
(1Tm 3.8-13) Nessa passagem, como em (Fp1.), vemos
que esses servidores são distintos dos bispos ou
presbíteros. Eles servem sob a supervisão e direção dos
presbíteros, auxiliando em diversos aspectos do trabalho
da Igreja. Em (At 6.1-7), achamos um exemplo de
homens escolhidos para servir na Igreja, neste caso sob
a supervisão dos apóstolos.
1. O Perfil do diácono
Na conceituação de "diáconos", vimos que, além de
serem considerados "servos", "serviçais", e até
escravos, há também a conceituação de "ministros".
Paulo considerou a si mesmo e Apolo como "ministros"
de Cristo. (1Co 3.5) Na verdade, eles eram diáconos da
Igreja em Corinto, usados por Deus para a ministração
da palavra aos crentes daquela igreja local.
2. Qualificações do diácono
Os diáconos tiveram papel muito honroso nos primórdios
da Igreja.
Os bispos e os diáconos eram líderes da Igreja.
(Rm 16.1; 1Co 3.5; Cl 1.23; 4.7; 1Tm 3.8-10,11-13)
• "Sejam honestos": honrados, dignos, corretos, íntegros
(At 6.3). Nas congregações, hoje, eles recolhem
dízimos e ofertas; alguns são tesoureiros, em
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congregações ou igrejas. Se forem desonestos, podem
cair no laço do diabo de roubarem a até os dízimos,
como já aconteceu em várias ocasiões. Para sua
maldição (Zc 5.3,4).
• "Não de língua dobre": homens de duas palavras, ou
de duas caras; que diz uma coisa sobre um assunto, e
diz outra coisa sobre o mesmo problema (Mt 5.37).
Um animal que tem língua dobre (dupla) é a serpente.
• "Não dados a muito vinho".
• "Não cobiçosos de torpe ganância" (1 Tm 6.10).
• "Guardando o ministério da fé em boa consciência"
(Rm 16.25; 1Co 2.9,10).
• "Que sejam primeiro provados" (At 6.3).
Deve ser "irrepreensível" (íntegro, fiel).
• "Marido de uma mulher".
A interpretação para esta qualificação é a mesma que é
a mesma que foi feita para os bispos ou presbíteros.
Os diáconos devem ser homens fiéis às suas esposas.
Não significa que esta inapto para o ministério ou
diaconia, se foi vítima de uma infidelidade conjugal. Se
for o causador da infidelidade fica desqualificado para o
diaconato. O radicalismo não constrói bom entendimento
das escrituras. Um bom diácono não pode ser bigamia
ou infiel.
Paulo conclui: "Os que servirem bem alcançarão uma
excelente posição e grande determinação na fé em
Cristo Jesus" (1Tm 3.13).
3. O Trabalho dos Diáconos
Em sua origem, os diáconos foram instituídos para
cuidar da da assistência social aos irmãos carentes,
especialmente das viúvas (At 6.1). Com as qualificações
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ja vistas, os diáconos poderão realizar diversas tarefas,
na Casa do Senhor, com dignidade, cuidado e zelo (Cl
3.23).
No seu trabalho, pode realizar as seguintes as seguintes
tarefas:
• Auxiliar na filantropia: visita a enfermos, necessitados.
O Manual do Diácono sugere várias ações filantrópicas:
"campanha do agasalho"; "campanha do material
escolar"; "campanha missionária", em prol dos
missionários; "promoção de empregos" (p.104,105) (ler
Mt 25.34-44); normalmente, quem faz essa tarefa são as
irmãs das "comissões de visitas", como verdadeiras
diaconisas.
• Auxiliar na visita aos desviados e novos convertidos.
• Servir na distribuição do pão e do vinho, na ceia do
Senhor.
• Recolher as contribuições para a obra a obra do
Senhor.
• Auxiliar na boa ordem do culto.
• Auxiliar na segurança do templo, durante as reuniões.
• Realizar outras tarefas para as quais forem
convocados.
Observação:
O diácono é um oficial da Igreja que pode exercer
diversas tarefas, todas muito importantes, nas igrejas
locais. Não deve ser considerado um "subalterno" dos
"superiores" da igreja. Os Diáconos foram instituídos
para cuidar de "importante negócio", quando a
comunidade cristã cresceu e sugiram problemas que
demandavam atenção e cuidado, principalmente quanto
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aos necessitados e carentes sociais. Hoje, eles são
utilizados em trabalhos diferentes, mas seu valor deve
ser considerado pela liderança das igrejas. Em sentido
lato, todos somos diáconos, pois todos somos servos de
Deus.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Teologia Sistemática Contemporâneo (Júlio Andrade
Ferreira, 2018)
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