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Comunidade Eu Creio

Comunidad
e Eu Creio
Diaconato
&
Semeando Amor

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Comunidade Eu Creio

O que é e o que faz o Diácono na Igreja


O Diácono é aquele que exerce um ministério de serviço na Igreja. A Função Diaconal surgiu
devido ao crescimento da Igreja no seu primeiro século.

O MINISTÉRIO DE DIÁCONO
Em seus ensinos, Jesus não especificou como seria a organização da Igreja, nos diversos lugares
por onde seu evangelho haveria de promover a conversão de muitas pessoas pelo poder
do Espírito Santo.
Ele garantiu que haveria de edificar a sua Igreja e “as portas do inferno não prevaleceriam contra
ela” (Mt 16.18).
O crescimento da Igreja demandou o estabelecimento de medidas e providências jamais
experimentadas por qualquer organização humana.

A equipe de Jesus era pequena e diminuíra. Mas a obra precisava ser feita.

No cenáculo, receberam o poder do Alto, sendo batizados com o Espírito Santo.


Com a pregação cheia de unção, quase três mil novos crentes agregaram-se ao pequeno grupo de
cristãos (At 2.37-41).

O crescimento vertiginoso trouxe então, diversos problemas.

Entre os conversos, havia pessoas de outros lugares, além de judeus. Os problemas não tardaram a
surgir.

O evangelista Lucas, escritor dos Atos dos Apóstolos, registrou o que ocorria naqueles dias,
quando a comunidade cristã cresceu grandemente, e surgiram diversos problemas, inclusive de
ordem social (At 6.1-7).
E os líderes da Igreja resolveram reunir a assembleia e buscar a solução para o atendimento social
aos irmãos carentes. Pois, a tarefa era um grande desafio.

Ou eles cuidavam da evangelização e do discipulado ou cuidavam da parte social.

Por decisão sábia e unânime, escolheram sete homens, com qualidades exemplares, para cuidarem
daquele “importante negócio”, que era dar assistência aos novos convertidos nas suas
necessidades básicas.

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Muitos que aceitavam a Cristo ficavam em situação difícil, rejeitados por suas famílias, expulsos de
casa e desprezados da sociedade.

Assim, ante uma crise de caráter humano, os apóstolos tiveram que tomar medidas que serviram
de base para a criação do cargo ou da função de diácono que faz parte, até hoje, do ministério
ordenado, nas igrejas cristãs.

Na Eu Creio, os diáconos serão desafiados a serem líderes de células, uma forma eficiente de
exercerem o pastoreio e com isto desenvolver seu ministério.

JESUS COMO DIÁCONO


Diaconia significa “ministério, serviço”.
Jesus Cristo foi exemplo para a Igreja em todos os aspectos.

 Em sua Diaconia, Ele foi “apóstolo… da nossa confissão” (Hb 13.1);


 Foi profeta (Lc 24.19);
 Foi evangelista (Lc 4.18-19);
 Pastor (Jo 10.11);
 E foi diácono.
Ele demonstrou seu caráter e sua personalidade, dando exemplo de humildade.

Para cumprir sua missão sacrificial em favor dos homens, Jesus despojou-se temporariamente de
sua glória plena (Jo 17.14).
Paulo diz que Ele assumiu a forma de servo, mais que isso, a forma de “escravo”.
Jesus, “… sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.6-8).
A expressão “tomando a forma de servo”, “significa aparecer em uma condição humilde e
desprezível”.

A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS


O ministério ou serviço dos diáconos surgiu a partir de uma bênção, de um problema e de uma
murmuração.
A bênção foi o crescimento extraordinário dos que criam em Jesus e o aceitavam como Salvador,
deixando o judaísmo e outras religiões e tornavam-se cristãos.

O problema foi causado pela situação social de muitos que aceitavam a fé, especialmente
envolvendo viúvas dos gregos ou gentios, que aceitavam o evangelho.

A murmuração foi a reclamação desses, que se julgavam discriminados pelos líderes da Igreja, em
relação ao atendimento de suas necessidades básicas.

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Mas os líderes da Igreja foram sábios. Pois, não procuraram resolver tamanha questão sozinhos.

Reuniram a multidão, em assembleia, a eclésia, e elegeram sete homens com qualidades


exemplares sobre aquele “importante negócio”, para que os líderes pudessem perseverar “na
oração e no ministério da palavra”.

Na maioria das igrejas, os diáconos tem a função de cuidar da assistência social dos carentes.
Todavia, quando vemos Estevão e Felipe, dois dos nomes separados para a diaconia, temos o
testemunho de dois homens cheios do Espirito e testemunho realizando obras evangelísticas.
A escolha dos diáconos é de grande valor para o funcionamento ministerial das igrejas cristãs.

O PERFIL DO DIÁCONO
Na conceituação de “diáconos”, vimos que, além de serem considerados “servos”, “serviçais”, e até
“escravos”, há também a conceituação de “ministros”.
Paulo considerou a si próprio e a Apolo como “ministros” de Cristo.
“Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor
deu a cada um?”  (1 Co 3.5).
Na verdade, eles eram diáconos da igreja em Corinto, usados por Deus para a ministração da
palavra aos crentes daquela igreja local.

QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO
Os diáconos tiveram papel muito honroso nos primórdios da Igreja.
Os bispos e os diáconos eram líderes da igreja.
Paulo usou o termo diáconos como favorito para si e para seus cooperadores:
 Rm 16.1; 1 Co 3.5 = ministros;
 Cl 1.23 = ministro;
 Cl 4.7 = fiel ministro.
Todos esses termos correspondem a “diácono”.
Além das qualidades exigidas em Atos 6.1-7, Paulo indica outros importantes requisitos para o
diaconato.
Após enumerar as qualificações para bispo ou presbítero, Paulo aproveita o ensino para discorrer
sobre as qualificações dos diáconos ou ministros que serviam nas igrejas.
E o faz de modo imediato, sem lacuna ou pausa em sua ministração, dizendo que os diáconos, “da
mesma sorte” que os bispos ou presbíteros, deveriam ter as seguintes qualificações (1 Tm 3.8-10,
11-13):

1) Sejam honestos
Isso significa que devem ser “honrados, dignos, corretos, íntegros”.

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Corresponde à “boa reputação”, indispensável ao indicado para diácono, quando houve sua
instituição (At 6.3).
Nas igrejas, hoje, os diáconos recolhem dízimos e ofertas. Alguns são tesoureiros, em
congregações ou igrejas.
Se forem desonestos, podem cair no laço do Diabo de roubarem até os dízimos, como já
aconteceu em várias ocasiões.

2) Não de língua dobre


Isto é, que não sejam homens de duas palavras, ou de “duas caras”.

E que diz uma coisa sobre um assunto, e diz outra coisa sobre o mesmo problema. Jesus disse:

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência
maligna”  (Mt 5.37).
Um animal que tem língua dobre (dupla) é a serpente.

3) Não dados a muito vinho


No tempo de Paulo, a exemplo do que ocorria no tempo de Jesus, o vinho era uma bebida
familiar.
Havia o vinho fermentado e o não fermentado, o suco da uva (gr. guenematos tês ampèlou), que
Jesus tomou na instituição da Ceia.

Não fica bem para o diácono (ministro, servo), ser habituado a tomar vinho ou qualquer bebida
alcoólica.
A principal preocupação de um cristã em relação a bebida, creio eu, que deve ser observado o que
a Bíblia orienta em 1Co. 8:1-13, com ênfase em que o nosso conhecimento não deve ser um
problema para o nosso irmão.

4) Não cobiçosos de torpe ganância


Um diácono não deve ser ganancioso, ou seja, cobiçoso, ávido por dinheiro, ou qualquer outro
tipo de vantagem ou lucro pessoal, na obra do Senhor, ou em sua vida pessoal.
Muitos têm afundado moralmente, por causa da desonestidade, que resulta da ganância por
riquezas materiais (1 Tm 6.10).

5) Guardando o mistério da fé em uma pura consciência


Esse “mistério” é a revelação de Deus, através de Cristo (Rm 16.25).
E “a sabedoria de Deus oculta em mistério”.

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“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo
seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (1 Co 2.9,10).
O diácono deve ter consciência de que não é um serviçal qualquer, mas um “servo de Deus” a
serviço da sua Igreja.

6) Que sejam primeiro provados


Só deve ser indicado para ser diácono pessoa que seja avaliada pelo ministério, ou pela liderança.
“Depois sirvam, se forem irrepreensíveis”.

Tal recomendação demonstra a responsabilidade de quem indica um crente para o diaconato.


Ele não vai fazer um trabalho qualquer, mas um “importante negócio” (At 6.3).

Deve, portanto, ser irrepreensível, íntegro e fiel.

7) Maridos de uma mulher


A interpretação para esta qualificação é a mesma que foi feita para os bispos ou presbíteros.
Os diáconos devem ser homens fiéis às suas esposas.
Não significa que está inapto para o ministério ou diaconia, se foi vítima de uma infidelidade
conjugal.

Se for o causador da infidelidade e ainda não foi resolvido com a igreja, fica desqualificado para o
diaconato.

O radicalismo não constrói bom entendimento das Escrituras.

Um diácono não pode ser bígamo ou infiel.

8) Que ‘governem bem seus filhos e suas próprias casas


A exemplo dos bispos ou presbíteros, os diáconos também devem ser bons donos de casa, bons
esposos e bons pais; que saibam cuidar de seus filhos, para poderem cuidar das atividades que
lhes forem confiadas na casa de Deus.
Após enumerar essas qualificações para o diaconato, Paulo conclui, dizendo que os que as
possuírem alcançam uma avaliação positiva para servirem na igreja:

“Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança
na fé que há em Cristo Jesus”  (1 Tm 3.13).

O TRABALHO DOS DIÁCONOS


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Em sua origem, os diáconos foram instituídos para cuidar da assistência social aos irmãos
carentes, especialmente das viúvas (At 6.1).
Com as qualificações já vistas, os diáconos poderão realizar diversas tarefas na Igreja, com
dignidade, cuidado e zelo, “de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” (Cl 3.23).
A função principal dos diáconos atualmente, é auxiliar o pastor ou ao dirigente da congregação,
nas atividades espirituais, ligadas ao culto ou não, bem como nas atividades sociais e materiais da
igreja, para as quais for designado.
O diácono pode pregar ou ensinar, quando confiado para tal, desde que não prejudique a sua
função primordial.
Diante de uma função tão importante, o diácono deve conhecer bem a história e a cultura da
igreja e as doutrinas ensinadas.
Deve estar comprometido com a visão da Eu Creio, deve ter feito os cursos ou estar fazendo.
Devem ser pessoas assíduas nas atividades da Igreja, não fica bem para um diácono e seria um
mal influencias um diácono que só aparece nas reuniões ou atividades quando está na “escala”, as
pessoas podem pensar que se um diácono pode ser tão ausente, então não tem problema eles
faltarem.
Precisam estar ligados ao Pastor e a Liderança da Eu Creio, são pessoas de muita importância que
gozam da confiança da Igreja, por isto precisam:

Filipenses 2:5-11

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em
forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura
humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que
também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que
ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

1Coríntios 1:10
Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e
que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental
e no mesmo parecer.

TAREFAS DO DIÁCONO
1) Auxiliar na filantropia: visita a enfermos, necessitados
É tarefa de grande valor espiritual, que contribui para melhorar o atendimento a essas pessoas,
comunicando as necessidades observadas ao pastor ou ao dirigente da congregação.

O diácono pode exercer uma tarefa importante na área da assistência social, e evangelística.


Jesus deu grande valor à filantropia (Mt 25.34-44).

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2) Auxiliar na visita aos afastados e novos convertidos
E função do mais alto valor no auxílio ao pastor da igreja.

Um diácono pode coordenar esse trabalho, levantando os endereços e a situação espiritual dos


desviados e dos novos convertidos, auxiliando o Discipulado e as Células.

3) Servir na distribuição do pão e do vinho, na Ceia do Senhor


Nessa ocasião, ter consciência de que está desempenhando uma elevada função, de caráter
espiritual, fazendo-o com todo o respeito e reverência.

4) Recolher as contribuições para a obra do Senhor


Os diáconos devem recolher com zelo e cuidados os dízimos e ofertas para o trabalho do Senhor.
Para tanto, precisam ser dizimistas fiéis.

5) Auxiliar na boa ordem do culto


Os diáconos poderão ser designados para se postarem junto às portas principais da igreja, a fim
de manter a boa ordem do culto, evitando a correria de crianças, os grupos de conversa, aos lados
da igreja, bem como outros comportamentos inadequados.

6) Auxiliar na segurança do templo, durante as reuniões


Os diáconos poderão se designados para ficar em lugares estratégicos, observando o movimento
das pessoas, principalmente de estranhos, a fim de coibir comportamentos prejudiciais, como
assédio sexual, namoros no templo ou ao seu redor.

7) Realizar outras tarefas para as quais forem convocados


Os diáconos poderão auxiliar, quando convocados, para ajudar na zeladoria do templo:
Abrindo e fechando portas e janelas, desligando ventiladores e aparelhos eletrônicos;
movimentando bancos e cadeiras; efetuando a limpeza e a manutenção do templo, quando
houver necessidade que justifique tal trabalho.

CONCLUSÃO
O diácono é um oficial da igreja que pode exercer diversas tarefas, todas muito importantes para a
Comunidade Eu Creio.

Não deve ser considerado um “subalterno” dos “superiores” da igreja.

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Os diáconos foram instituídos para cuidar de “importante negócio”, quando a comunidade cristã
cresceu e surgiram problemas que demandavam atenção e cuidado, principalmente quanto aos
necessitados e carentes sociais.

Hoje, eles são utilizados em trabalhos diferentes, mas seu valor deve ser considerado pela
liderança das igrejas.

Em sentido lato, todos somos diáconos, pois todos somos servos de Deus.

Todavia, todo serviço deve ser motivado por amor, mesmo que exija a responsabilidade e
compromisso, pois isto também é um testemunho de amor.

De o seu melhor, pois todo serviço segundo a vontade de Deus será recompensado.

“Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e
muita intrepidez na fé em Cristo Jesus”. 1Tm 3.13

Deus abençoe
Pr. Gilberto Melo

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SEMEANDO AMOR

5 Ministrações baseadas no Projeto Eterno de Deus


Pv. 24:11 “Livras os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem
mortos.”
“O único dos apóstolos que não se envolveu no cumprimento da missão, tornou-se um traidor.”
Adams Brown
REFLETINDO
• O que é uma Missão?
• Qual foi a Missão que o Senhor Jesus nos confiou?
MISSÃO
Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo. Encargo, incumbência; ofício; ministério,
compromisso. Dever a cumprir!
“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de
mim se não pregar o evangelho!” 1 Coríntios 9:16
A Missão dada pelo Senhor aos Seus Discípulos
“E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta; e os enviou de dois em dois (...) E dizia-lhes:
Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie
obreiros para a sua seara.” Lucas 10:1-2
“IDE. Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje,nem alparcas; e a
ninguém saudeis pelo caminho.”Lucas 10:3-4
“E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa*. E, se ali houver algum filho de
paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós.” Lucas 10:5-6
E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não
andeis de casa em casa*. E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for
oferecido. Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.” Lucas 10.7-9

OIKOS

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Palavra grega que se encontra diversas vezes no Novo Testamento, onde geralmente é traduzida por
"casa“, ou todos os familiares de uma casa.
Refere-se também a um de grupo amigos. As pessoas que se relacionam diretamente conosco por meio da
“família, do serviço, de atividades recreativas e passatempos, ou por serem da mesma vizinhança”. Dr.
Ralph Neighbour

Quem ou qual foi o responsável por você vir à Cristo e à igreja?


Uma necessidade especial ........................ 1-2%
Simplesmente entrou na igreja ................ 2-3%
Através do pastor ..................................... 5-6%
Visita em casa ........................................... 1-2%
Cruzada ou campanha .............................. 0,5%
Programação da igreja .............................. 2-3%
Através de um amigo ou parente ............. 75-90%
O QUE É ENCONTRO DE PAZ?
Uma estratégia para IRMOS até os não cristãos e os afastados afim de cumprirmos a nossa missão!
ONDE ACONTECEM?
• Casas, empresas, escolas, lojas, lanchonetes, etc.
• Qualquer lugar onde um grupo possa se reunir para conversar.
• Foco em pessoas de seu relacionamento, não crentes ou afastadas.
QUANDO ACONTECEM?

 Acontecem num dia da semana e em um horário disponível para os participantes.


 O que for melhor para todos.
 UMA vez por semana.
COMO ACONTECEM?
 De 2 em 2 pessoas
 Se for casal, bom que seja outro casal.
 Se for um jovem, bom ser do mesmo sexo.
 Reunião informal de 30 a 45minutos no máximo.
 Sem louvor
 Durante CINCO semanas consecutivas
OBJETIVOS
 Cumprir a grande comissão de evangelizar diretamente nos lares Mateus 28:19-20
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 Frutificar
 Dar frutos que permaneçam - João 15:8
 Integrar os membros do encontro em uma célula
 Abrir novas células
 Fortalecer as células existentes.
 Levá-las ao Trilho de Treinamento (encontros, cursos e discipulado)
 Inspirar o valor do evangelismo
 Treinar a Igreja na abordagem do não cristão e resgatar os afastados
 Continuar o processo multiplicador através das células
CONTEÚDO
Cinco ministrações baseadas no Propósito Eterno de Deus
5 Encontros
1. A semente da Paz
2. A semente da salvação
3. A semente da restituição
4. A benção da obediência
5. A semente da perseverança
COMO ABORDAR AS PESSOAS PARA PARTICIPAREM DO PROJETO?
 Faça contato. Faça perguntas:
“Alguém já foi em sua casa/empresa, orar por você e sua família?”
“Você gostaria que eu fosse à sua casa/empresa, fazer uma corrente de oração por cinco semanas?”
“Você gostaria de conhecer mais sobre a vontade de Deus para sua vida? "

 Se for casal, podem abordar se oferecendo para fazer uma visita e tomar um café da tarde, (leve
um bolo), não esquecendo que não deve passar de 45minutos a visita.
O QUE SE REQUER DO SEMEADOR DE AMOR?
1. Seja nascido de novo.
2. Tenha passado pelo “Imersão em Deus”
3. Esteja numa célula/discipulado
4. Esteja no Trilho de Treinamento (Curso Maturidade Cristã)
PROGRAMA DO ENCONTRO
1. Boas-vindas e Oração – 5 minutos
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• Apresentação pessoal e agradecimento aos anfitriões
• Agradecer pela casa e pelas pessoas
• Dizer: A PAZ SEJA NESTA CASA/EMPRESA!
2. Compartilhar o Tema do dia – 10 a 15 minutos
• De acordo com as instruções deste manual
3. Orar pelas pessoas – 5 a 10 minutos
• Faça uma lista ou caixa de oração (modelo anexo)
• Ore com base na Palavra ministrada.
• Interceda por todos os pedidos – um a um
4. Encerramento e convite – 5 minutos
Convide para a próxima semana com entusiasmo!
MINISTRAÇÕES PARA A SEMEADURA DE AMOR
A seguir estão as palavras que os semeadores da paz deverão ministrar em cada reunião da campanha.
Elas são simples, preparadas para que qualquer crente possa compartilhar, mas estão organizadas de uma
forma inteligente e progressiva. Por isso, é fundamental que sejam estudadas antes e compartilhadas com
entusiasmo.

Algumas Dicas para que a semeadura de amor seja bem-sucedida:

1. Estude bem cada ministração, conferindo os textos bíblicos, antes de ir para a reunião. Se a palavra
estiver em sua mente e coração, sem a necessidade de ficar lendo esse guia na frente dos ouvintes, a
dinâmica da reunião será bem melhor.

2. Cada ministração tem um texto-chave, que deve ser lido com os presentes, e alguns pontos principais,
que devem ser abordados com clareza.

3. Os "textos de apoio" são versículos que reforçam a ideia principal, mas não têm que ser
necessariamente lidos. Use-os apenas se o tempo permitir.
4. Não permita que a reunião do Encontro de Paz ultrapasse o período de 45 minutos. Isso pode se tornar
um problema para a frequência das pessoas. Seja objetivo e ousado! As ministrações são simples.
Qualquer cristão pode compartilhá-las.
5. Faça a cada semana uma reunião informal e descontraída. Invista em ser amigo das pessoas e ore com fé
e jejue pelos desafios que elas apresentarem. Deus fará milagres através de você e do outro semeador da
paz que o acompanhará!

6. Qualquer dúvida ou orientação que precisar, fale com seu líder ou pastor.

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MINISTRAÇÃO 1 – ABERTURA

A SEMENTE DA PAZ
Lucas 10.5 Quanto entrarem numa casa, digam primeiro: Paz a esta casa!

 INSTRUÇÃO PARA O LÍDER. Este é o esboço da palavra que você deve ministrar na reunião de
iniciação do Encontro da Paz. Ela deve ser uma reunião rápida, quarenta e cinco minutos no
máximo, pois o propósito é deixa-los com um “gosto de quero mais”, estabelecer ali a benção do
Senhor e conscientizar o anfitrião da importância de que ele convide seus amigos, parentes e
vizinhos para a reunião da próxima semana. A palavra abaixo deve ser ministrada e, ao término,
se o anfitrião autorizar, você pode ungir a casa, consagrando aquele lugar ao Senhor. Também o
quadrinho da campanha deve ser dado ao anfitrião (por enquanto, apenas para aquela casa,
identificando o lar como ‘‘uma casa de paz”).

LEIA LUCAS 10.5. POR QUE JESUS QUIS QUE A PRIMEIRA COISA QUE FIZESSEM AO CHEGAR NUMA CASA
FOSSE DECLARAR PAZ SOBRE AQUELE LAR? SERÁ QUE SE APLICA AOS DIAS DE HOJE?

Um dos propósitos da vinda de Jesus ao mundo foi que nós pudéssemos experimentar a paz em nossa
vida e em nossa casa. Jesus é o Príncipe da paz! Quando ele entra em nossa casa, primeiro quer
restabelecer nossa paz com Deus e a nossa paz uns com os outros. Hoje em dia, vemos tantas casas que
têm falta desse tipo de paz. Hoje, muitos lares vivem preocupados e inquietos com muitas coisas, que
têm cansado e estressado as famílias. Por isso, famílias têm vivido sem paz, com brigas,
desentendimentos e muitas preocupações. Mas quando temos Jesus no nosso lar, devemos parar para
ouvir a Palavra dele. Ele é a fonte que pode suprir todas as necessidades e acalmar o nosso coração;
com Jesus, as preocupações e ansiedades não vencerão, e a qualidade de vida em nossa família
melhorará.
Portanto, o primeiro passo que precisamos dar para termos paz é ouvir a Palavra de Jesus em nossa
casa. Quando temos Jesus em nossa vida, a paz que ele dá não pode ser tirada; nada pode roubar esta
paz. A Palavra de Deus nos ensina a vencer as preocupações!

Filipenses 4.6-7 - Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e
com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.

EM VEZ DE ANDARMOS ANSIOSOS E PREOCUPADOS, O QUE O APÓSTOLO PAULO NOS RECOMENDA


FAZER NESTA PASSAGEM BÍBLICA?

Apresentar a Deus os nossos medos, preocupações, angústias, ou seja, orar a Ele. Jesus disse que todo
aquele que estivesse sobrecarregado viesse até ele, pois lhe daria descanso.

Mateus 11.28 - Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei
descanso.

O QUE É ESSA PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO? PAZ É AUSÊNCIA DE LUTAS?

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Paz não é ausência de lutas. A verdadeira paz é aquela que só Jesus pode nos dar, é a paz que não
depende de circunstâncias, é a paz que podemos ter mesmo em meio a uma situação adversa. Podemos
descansar, pois sabemos que ele está conosco e está no controle de todas as coisas. Precisamos trazer
pensamentos de paz à nossa mente, deixarmos de ser dirigidos pelas inquietações do nosso coração e
pôr em prática os ensinamentos de Deus.

CONCLUSÃO

Às vezes estamos cansados porque estamos tentando fazer tudo sozinhos. Jesus quer entrar em nossa
casa e nos ajudar a edificá-la, pois muitas vezes nós somos incapazes de fazê-lo, por mais que nos
esforcemos.
Pergunte aos participantes quais são seus motivos de oração. Diga a eles que você e a igreja vão orar
por esses motivos. Termine fazendo a seguinte oração com todos: peça para que eles repitam com
você.

ORAÇÃO

JESUS, NESTE MOMENTO, NÓS ENTREGAMOS EM SUAS MÃOS TODOS OS PROBLEMAS E


PREOCUPAÇÕES DESTA CASA. QUEREMOS QUE NOSSA CASA SEJA ABENÇOADA POR SUA PAZ, QUE
VENHA A NÓS O SEU REINO E QUE SEJA FEITA A SUA VONTADE DENTRO DO NOSSO LAR. PRÍNCIPE DA
PAZ, TOME O SEU LUGAR EM NOSSA VIDA; NÓS QUEREMOS OUVIR A SUA PALAVRA EM NOSSA CASA.

Se houver necessidade, ministre individualmente sobre os participantes!

MINISTRAÇÃO 2

A SEMENTE DA SALVAÇÃO
Lucas 19.1-10

▪ INSTRUÇÃO PARA O LÍDER. A reunião com a pessoa, deve ser intensa, mas objetiva, não
ultrapassando 45 minutos. Comece dando as boas – vindas a todos e agradecendo ao anfitrião
que abriu a sua casa (caso for na casa). Faça questão de que todos se apresentem e explique que
o propósito é buscar a Deus juntos por 5 semanas, para que as paz se estabeleça em cada família
representada. Depois, ministre a palavra e conduza as pessoas numa oração de aliança/entrega.
Deixe claro que a perseverança até o fim das quatro semanas será um sinal de compromisso,
para que o Senhor as abençoe.

INTRODUÇÃO
A partir de hoje vamos começar a estudar na Bíblia o que acontece quando Jesus entra numa casa.
Nossa primeira história é a de Zaqueu um cobrador de impostos que havia enriquecido à custa da
desonestidade e que, por isso mesmo, não era bem visto pelo seu povo. Entretanto, Zaqueu teve a
oportunidade de conhecer Jesus ao levá-lo para sua casa. O que aconteceu como consequência desse
encontro foi o que chamamos de conversão, uma verdadeira guinada na vida desse homem e, também
de sua família. Vamos procurar tirar as principais lições dessa história para que, ao final desta reunião,
Jesus possa alegrar-se mais uma vez, dizendo: "Hoje veio salvação a esta casa!".

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1. ZAQUEU TINHA UM DESEJO INTENSO DE CONHECER JESUS, POR ISSO ELE VENCEU TODOS
OS OBSTÁCULOS (Lucas 19.1-4).
Uma marca comum na vida daqueles que são abençoados com a presença de Deus é a sede que têm no
coração de conhecê-lo e a determinação de o buscarem, custe o que custar. Muitas pessoas esperam
que o Senhor as abençoe, mas não estão dispostas a pagar preço para isso. Zaqueu não. Ele tinha muitos
empecilhos para chegar até Jesus: seus limites naturais (era de pequena estatura), a barreira da
multidão e o próprio rótulo que as pessoas lhe davam como consequência de sua vida desonesta, eram
argumentos para que ele não tivesse um encontro com Cristo. Mas Zaqueu estava decidido e por isso
venceu todos os problemas, inclusive expondo-se ao ridículo de subir numa arvore (lembre-se de que
ele era rico, tinha status). Foi certamente essa postura que chamou a atenção de Jesus para a vida dele.
Nós também precisamos demonstrar o quanto queremos o Senhor. Uma maneira de fazê-lo será
assumirmos o compromisso de estar aqui juntos por quatro semanas a partir de hoje, buscando sua
presença.

Textos de apoio: Jeremias 29.13, Isaias 55:6-7.

2. JESUS QUE CONHECIA ZAQUEU, REVELOU O DESEJO DE ENTRAR EM SUA CASA (Lucas 19.5).
Que surpreendente o fato de Jesus, sem nunca ter visto Zaqueu, chamá-lo pelo nome diante de uma
multidão e dizer que queria ficar em sua casa! Por que Ele fez isso? Em primeiro lugar, porque conhece o
nosso coração e nos vê além dos nossos rótulos. Em segundo lugar, porque Jesus percebeu uma boa
atitude em Zaqueu, uma vez que ele estava em cima de uma árvore para vê-lo. Isso nos ensina que
pessoas passivas não chamam a atenção do Senhor. Precisamos manifestar nossa fé! Em terceiro lugar,
o desejo do Senhor é mudar, não apenas nossas vidas, mas nossas famílias. Por isso Ele propõe entrar
em nossas casas.

3. ZAQUEU DEMONSTROU PRONTIDÃO E ALEGRIA EM RECEBER JESUS, A DESPEITO DO QUE


OS OUTROS PENSAVAM. (Lucas 19.6-7).
Muita gente fica reticente em receber Jesus e assumir a fé. Pensam no que os outros vão dizer, apega-se
à sua agenda e a seu conforto e fecham a porta para o Senhor. Zaqueu, porém, ao ouvir a proposta de
Jesus de ficar em sua casa, apressou-se e o recebeu cheio de alegria. Embora as pessoas o reprovassem,
ele viu naquela oportunidade a chance de sua vida e não pensou duas vezes. Ele era um filho da paz e
estava disposto a fazer de sua casa uma casa de paz.

Textos de apoio: Lucas 10:5-6; Apocalipse 3.20.

4. O IMPACTO DA PRESENÇA DE JESUS TEM QUE MUDAR AS NOSSAS VIDAS (Lucas 19.8).

A presença santa de Jesus deve nos constranger ao arrependimento. Ele entra em nossa vida e em
nossa casa, não para deixar as coisas como estão, mas para provocar uma conversão, uma mudança
de direção. Infelizmente, muitas pessoas receberam Jesus em suas casas, mas não decidiram mudar
de vida. Foi só um evento social. Com Zaqueu, não. Ele sabia que era um pecador (como todos nós,
aliás!) e estava arrependido, disposto a mudar. Ao Chamar Jesus de “Senhor”, ele professa-o como
novo dono de sua vida. Agora ele estava se convertendo a Cristo e sua decisão de tornar-se um

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Comunidade Eu Creio
abençoador de vidas (não mais um usurpador) e de restituir àqueles a quem havia prejudicado
demonstra que ele passou a ser um novo homem.

5. A SALVAÇÃO É O MAIOR MILAGRE QUE PODE ACONTECER NA VIDA DE UMA PESSOA (Lucas
19.9-10).
Muitas vezes buscamos a Deus por causa de enfermidades, problemas familiares, financeiros, enfim,
para que ele supra nossas necessidades. Entretanto, a obra mais importante ao Senhor na vida de
um homem e a salvação, pois dai se abre a porta para todas as outras bênçãos. Foi por isso que
Jesus se alegrou tanto. Ele veio salvar quem está perdido!

CONCLUSÃO E ORAÇÃO
Zaqueu teve a vida mudada ao receber Jesus em sua casa. Ele não titubeou em relação à sua fé.
Cada um de nós precisa manifestar a mesma atitude de não apenas levar Jesus para nossos lares,
mas assumi-lo como Senhor das nossas vidas, arrependendo dos nossos pecados e recebendo a
salvação. Conduza a todos numa oração de entrega e assumindo o compromisso de buscar a Deus
nestes encontros semanais. Ouça todos sobre os milagres que precisam e ore pelas necessidades de
cada um. Termine convidando os filhos da paz para o acompanharem na próxima celebração geral
da igreja a fim de receberem a bênção dos pastores para suas famílias. Insista com eles neste
convite.

MINISTRAÇÃO 3 –
A SEMENTE DA RESTITUIÇÃO
João 11.1-6, 17-44

 INSTRUÇÃO PARA O LÍDER. Estamos avançando em nossa campanha de fé e, com o passar das
semanas, o grupo tenderá ser mais estável e ter mais liberdade. Se alguém chegar no meio do
caminho, é bemvindo. Não coloque empecilho para que as pessoas sejam abençoadas, mas
enfatize a necessidade de que sejam fiéis no compromisso de estar na reunião semanal e orar
em casa todos os dias, pois "Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele" (esta
é uma ideia que deve ser sempre trabalhada). Procure fazer uma reunião empolgante e
descontraída, estudando sempre antes a ministração para ter segurança em transmitir a palavra.
Não permita que a reunião ultrapasse o horário. Isso pode ser um problema para a frequência de
alguns.
 Queremos e precisamos ver os milagres acontecerem. Por isso, é importante que você e seu
companheiro de dupla sejam intrépidos, orem com as pessoas e as estimulem a crer, por mais
difíceis que sejam as situações.

INTRODUÇÃO:
Muitas vezes as perdas atingem nossas casas trazendo tristeza e até desespero. Situações maiores
que parecem não ter reversão, a não ser por um grande milagre de Deus. Casamentos destruídos,
relacionamentos quebrados entre pais e filhos, enfermidades sérias, falência financeira ou
desemprego são exemplos muito comuns de como as perdas podem afetar o nosso lar. Hoje vamos
aprender sobre restituição através do que aconteceu na casa de uma família que sempre recebia
Jesus na cidade de Betânia. Quando Lázaro morreu, suas irmãs Marta e Maria pensaram que aquela

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Comunidade Eu Creio
era uma situação perdida. Mas Jesus entrou naquela casa e restabeleceu a paz ressuscitando aquele
que estava morto. Vamos ver o que essa história tem a nos ensinar.

1- DEUS SEMPRE TEM O SEU TEMPO E A SUA MANEIRA DE AGIR. (João 11.1-6,17)
Jesus era amigo daquela família. Sempre que passava por Betânia, hospedava-se em sua casa. Por isso,
quando Lázaro adoeceu, suas irmãs mandaram chamar Jesus. Porém, ele se demorou e Lázaro morreu.
Muitas vezes ficamos confusos porque, mesmo buscando a Deus, as coisas não acontecem do jeito que
queremos e no tempo que esperamos. Muitos se rebelam por isso e param de buscar. Entretanto, o
caminho do Senhor é perfeito, ainda que não entendamos. Sua aparente demora muitas vezes acontece
para provar a nossa fé, para quebrantar o nosso coração ou simplesmente para que o milagre seja ainda
maior e o Pai seja glorificado. O nosso papel é continuar buscando, até que ele opere a nosso favor.

2. O AMOR DE DEUS POR NÓS NÃO PODE SER MEDIDO PELA AUSÊNCIA DE PROBLEMAS (João 11.5,32-
36).
Marta e Maria estavam confusas quanto ao amor de Deus. Ambas, ao receberem Jesus, falam palavras
que demonstram essa incompreensão. Porque ele demorou tanto? Porque deixou Lázaro morrer? No
entanto, Jesus amava aquela família e estava sofrendo com ela. Ainda que soubesse do milagre que iria
realizar, Jesus chorou por vê-los sofrendo. Muitas vezes estamos em situação semelhante. Por não
compreendermos os caminhos de Deus, duvidamos do seu amor e do seu poder e enquanto agimos
assim, tardamos os milagres que precisamos.

3. A FÉ É A GRANDE CHAVE QUE ABRE A PORTA DO SOBRENATURAL EM NOSSAS VIDAS (João 11.21-
22,40).
"Se creres verás a glória de Deus". Este é o maior de todos os segredos espirituais. Não somos capazes
de entender o que Deus faz e em outras vezes, chegamos até mesmo a discordar. No entendo, o que
temos quer expressar incondicionalmente é a fé! A fé é o único canal para os milagres. Se quisermos ver
a restituição daquilo que perdemos, precisaremos exercer fé!

4. PRECISAMOS REMOVER OS EMPECILHOS PARA QUE OS MILAGRES ACONTEÇAM (João 11.38-44).


Há atitudes que precisamos tomar para que os milagres aconteçam em nossas vidas e famílias. Existem
coisas que Deus não vai fazer por nós e que são empecilhos para o seu agir. Jesus mandou que tirassem
a pedra que fechava a sepultura de Lázaro. Ele poderia fazer isso de maneira sobrenatural, mas não fez
porque há sempre u responsabilidade que cabe aos homens... Por exemplo: se um casamenj9 está
destruído por causa da infidelidade, o Senhor pode e quer restaurá-lo, mas é necessário que o adultério
seja removido. Se relacionamentos em casa têm sido rompidos devido à violência, à grosseria ou ao
desrespeito primeiro é preciso remover esses obstáculos para que o poder de Deus entre em ação. Se os
negócios estão falidos porque havia desonestidade enquanto isso não mudar, o Senhor não vai operar.
Resumindo: primeiro fazemos a nossa parte, para que depois Jesus faça a dele.

CONCLUSÃO E ORAÇÃO
Ainda que não compreendamos a maneira como Deus está fazendo as coisas, precisamos crer e
perseverar. Lembre-se que a fé é a chave! Porém, a verdadeira fé se manifesta em atitudes da nossa
parte. Precisamos orar, buscar a Deus, seguir firmes na aliança, mas precisamos também “remover a
pedra”, nos livrar dos obstáculos que estão entre o Senhor e aquilo que buscamos. Se fizermos assim,
ainda que o luto e o choro tenham entrado em nossa casa, dará lugar à alegria porque o nosso Deus é

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Deus de ressureição e restituição. Quando terminar de ministrar, ore sobre todos e decretando milagres
em suas vidas. Termine mostrando a importância de que todos conheçam a igreja (se ainda não o
fizeram) e comece a motivá-los quanto a separar um fim de semana para estarem num Encontro com
Deus, “MAIS QUE VENCEDORES”.

MINISTRAÇÃO 4
A SEMENTE DA OBEDIÊNCIA
Marcos 3.20-21; 31-35

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER.


Estamos a uma semana do final da campanha. Depois de hoje, só teremos mais uma reunião na semana
que vem e uma confraternização para celebrarmos esse tempo andando juntos. Este é o momento de
incentivar o anfitrião a pensar na possiblidade de manter o grupo reunido em sua casa, após este
período. Fale do Encontro com Deus e insista para que as pessoas frequentem o nossos cultos para
receberem a unção que há no meio da igreja. ▪ E importantes que o líder e seu parceiro estejam atentos
ás necessidades das pessoas novas, ás vezes visitando aquelas que estiverem com alguma dificuldade ou
demonstrem um interesse acima da média. Lembre-se que uma boa consolidação determina a
qualidade final do fruto. Nesta ministração de hoje vamos aprofundar dois assuntos: família de Deus e
obediência. O primeiro é um gancho interessante para convidar os filhos da paz a irem ao templo
conhecer o restante da família da fé.

INTRODUÇÃO
Esse texto é muito interessante. Novamente o cenário é uma casa onde Jesus esta, ainda no começo do
seu ministério. Naquele momento, uma parte de seus parentes não acreditava nele, achando que estava
louco por sair pregando e fazendo discípulos. Jesus aproveita esse contexto para falar sobre um tema
bem importante: quem realmente pode dizer que faz parte da família de Deus?

1-CONQUISTAR NOSSAS FAMÍLIAS PARA A FÉ ÀS VEZES É UM DESAFIO QUE EXIGIRÁ DE NÓS FIRMEZA
E PERSEVERANÇA (Marcos 3.20-21)
No começo do seu ministério, aos trinta anos, nem mesmo a família de Jesus cria nele como o Messias
(o Enviado de Deus). Muitas vezes enfrentamos esse problema ao assumir a fé, ou seja, aqueles a quem
mais amamos não nos entendem e até nos rejeitam por isso. O que devemos fazer em situações assim?
Desistir? Tentar impor a nossa fé sobre os outros de qualquer maneira? Não. Devemos nos manter
firmes, seguros em nossa aliança com Deus e cercados de pessoas que podem fortalecer a nossa fé. Esse
foi o segredo de Jesus. No começo, quando seus parentes não aceitavam o seu ministério, ele
permaneceu fazendo a vontade do Pai e investindo em relacionamentos espirituais. No final de sua vida,
sua família acompanhava na fé e até seu irmão Tiago se tornou um dos grandes líderes igreja primitiva.

2. PARA JESUS, SUA FAMÍLIA SÃO OS QUE ENTRAM NA CASA ENVOLVEMSE, INTERAGEM (Marcos
3.31-34)
Uma marca de família é relacionamento. Quem não se abre para relacionar-se profundamente com
Deus e com os irmãos não está vivendo em família. É preciso interagir, cooperar, amar, estar dentro de
coração, de corpo e alma. Quando Jesus reage assim, sua intenção não era desprezar seus familiares
naturais (que ficaram do lado de fora da casa, esperando uma atenção formal), mas mostrar que
aqueles que priorizam relacionar-se com Ele se tornam também a prioridade do seu coração, são Sua

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verdadeira família. Aliás, embora em geral as pessoas pensem que todos são filhos de Deus, a Bíblia nos
ensina que só nos tornamos filhos de Deus quando recebemos Jesus como Senhor e Salvador de nossas
vidas.
João 1.12 “Contudo, aos que receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se
tornarem filhos de Deus”.

3. UMA CARACTERÍSTICA INCONFUNDÍVEL DAQUELES QUE FAZEM PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS É A


OBEDIÊNCIA. (Marcos 3.35)
Aqui talvez tenhamos a afirmação mais importante de Jesus nesta passagem: sua verdadeira família é
composta por aqueles que fazem a sua vontade, ou seja, obedecem à palavra de Deus. De fato, muitas
pessoas têm fé dizem amar a Jesus, mas não se submetem a Ele. Segundo a Bíblia, esta fé é morta, não
tem poder algum.

Textos de apoio: Lucas 6.46; João 15.14; Tiago 2.17-19; 1Pedro 1.14-15.

CONCLUSÃO E ORAÇÃO
Fazer parte da família de Deus é um dos primeiros passos para abençoarmos nossas famílias. Ainda que
no começo nossa fé seja rejeitada, se perseverarmos como fez Jesus, veremos os nossos queridos se
achegando a Deus e sendo alcançados pela benção. Porém a principal lição que aprendemos hoje é que
a obediência é a marca que autentica a nossa fé e nos coloca na posição de filhos de Deus. Hoje, além de
orar pelos milagres que cada um precisa em sua casa, o líder deve ministrar sobre os que reconhecem
alguma dificuldade para obedecer a Deus (pecados, vícios, dúvidas, etc.). É importante dar oportunidade
para as pessoas se abrirem e também aproveitar o tema da “família de Deus” para incentivar aqueles
que nunca foram ao culto a irem ao próximo fim de semana, conhecer a igreja.

MINISTRAÇÃO 5
A SEMENTE DA PERSEVERANÇA
Lucas 11.21-28

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER.


Hoje é a ultima reunião da campanha. O papel do líder é honrar os que permaneceram até o fim,
motivando-os a seguirem com Cristo. Ao falar do batismo (que é um dos assuntos de hoje), esclareça a
necessidade de serem preparados para o Encontro com Deus. Junto com a sua Igreja, você deve
organizar a confraternização da próxima semana e insista para que todos estejam presentes, tragam
visitantes e compartilhem seus testemunhos. Faça todo o possível para não perder pessoas nessas
transições.

INTRODUÇÃO
Quando o Senhor entra em nossa casa, encontra muitas coisas desordenadas. Na verdade, Satanás
mantinha áreas em cativeiro, como se ele fosse o "dono do pedaço". Esta ilustração que Jesus usa fala
sobre listo. Ele se compara a um homem "mais valente", que quebra o poder do inimigo e liberta uma
casa. Mas a grande ênfase é manter a presença de Deus, não deixar a casa vazia. Vamos ver por quê?

1- É MUITO IMPORTANTE MANTER A PRESENÇA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS E CASAS, CASO


CONTRÁRIO, NOSSO ÚLTIMO ESTADO PODE SER PIOR DO QUE O PRIMEIRO – (Lucas 11.24-26)

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Se Deus começou uma obra em nossas famílias ou em nossas vidas, certamente o reino das trevas
perdeu. Mas Satanás nunca entrega os pontos. A única garantia que podemos ter de que não
perderemos a bênção do Senhor é mantê-lo no lugar de honra, ou seja, perseverarmos em buscar a
Deus. No texto bíblico que lemos, Jesus usa a ilustração de uma "casa vazia" para se referir à vida do
homem que começa a buscar ao Senhor, mas depois o deixa. A tendência é que o inimigo volte com
mais força ainda, uma vez que ele foi humilhado pelo poder de Deus e perdeu seu espaço. Não
podemos deixar isso acontecer. Hoje, no final desta campanha de fé, a melhor decisão que podemos
tomar é manter a casa cheia, continuarmos cultivando a presença do Senhor para que Satanás não
encontre lugar para agir.

2. A PERSEVERANÇA É UMA DAS VIRTUDES MAIS IMPORTANTES DA VIDA CRISTA. (João 6.56-69).
O chamado de Deus para nós é para uma aliança eterna. Ele não nos propôs uma aventura
passageira, mas um pacto que dure a eternidade. Por isso pagou um preço tão alto na cruz. Muitos
se aproximaram dele apenas para desfruta dos seus milagres. Mas houve um momento em que
Jesus deixou claro que queria a aliança. A expressão “comer da minha carne e beber do meu
sangue” demonstra isso e foi um divisor de águas. O que aconteceu? Muitos o abandonaram,
porque não queriam compromisso, mas seus verdadeiros discípulos reconheceram que não há
opção de vida melhor do que continuar seguindo Cristo.

3. O GRANDE MOTIVO DA NOSSA PERSEVERANÇA DEVE SER O AMOR QUE TEMOS PELO SENHOR.
(João 15.9-10)
Manter o Senhor em nossas vidas e manter nossos lares como “casas de paz”, cheias da sua
presença, nos livrará de ficarmos novamente á mercê dos nossos adversários, mas o principal motivo
pelo qual devemos perseverar e manter uma aliança firme com Jesus é o fato de o amarmos e
reconhecermos que fomos comprados pelo preço de seu sangue.

CONCLUSÃO E ORAÇÃO
Chegamos ao final desta campanha, mas esperamos que tenha sido o começo de uma aliança eterna
com Jesus para todos aqueles que participaram. Temos que manter a casa "ocupada" não só para
que o inimigo não recupere espaço, mas acima de tudo porque conhecemos amor de Deus e não
podemos desprezar o que Ele fez por nós. Os milagres que Deus fez merecem gloria. Os que Ele
ainda não fez, talvez estejam esperando a aprovação da nossa fé através da perseverança. Portanto,
que nossa decisão hoje seja avançar com Deus!

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER


Pergunte claramente quem quer confirmar sua aliança com Jesus e ore com estes, ajudando-os a
confessar esta decisão. Conduza um bom período de oração, onde os milagres que ainda não
aconteceram sejam colocados diante de Deus. Incentive todos a estarem na festa de encerramento
da Campanha. Será ótima oportunidade para conhecerem a sua igreja Básica.

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