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OS LEVITAS
Parte I
"Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da aliança do
Senhor, para o servir, e para abençoar em seu nome..." (Dt 10.8)
O relato do Antigo Testamento dá uma descrição da arca (Ex 25.10ss). Era uma
caixa de madeira de acácia medindo 1,40m x 0,84 cm x 0,84 cm, coberta de ouro
e com uma tampa de ouro e com um tampo de ouro chamado de "propiciatório",
em hebraico kapporeth (Ex 25.17, 21; 26.34).
Na arca, três objetos que eram testemunhos da relação de Deus com Seu povo:
· As duas tábuas de pedra onde se achava "escrita a aliança de Deus com o povo"
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(Ex 24.12; 25.16, 21; 40.20; Dt 10.1-5). Era lembrança do pacto de Deus com os
filhos de Jacó, símbolo de direção permanente da parte divina;
· O pote de maná que recordava ao povo o cuidado e o sustento que vinham da
parte de Deus no deserto (Ex 16.14ss; Hb 9.4, 5). Era uma metáfora concreta do
alimento permanente vindo de Deus;
· O bastão (vara) de Arão (Nm 17.10) que floresceu como prova da sua divina
indicação para ser Sumo-sacerdote (cf. v.8). É sinal de apoio permanente pelo
Senhor.
A arca era um ponto catalizador dos doze tribos de Israel; o lugar de encontro no
Santo dos Santos, onde o Senhor revelava Sua vontade aos Seus servos. Sinal
visível e símbolo da presença de Deus entre o povo (1Sm 4-6; 2Sm 6; 1Rs 8; cf.
1Sm 4.7,22; Nm 10 35; 1Rs 8.11). Era o próprio trono de Deus.
Que lição tiramos para nós, os levitas de hoje? A de que para levar a arca é
preciso ser escolhido. Outra importante lição é que se temos de levar a arca,
temos que desempenhar esta obrigação de modo incansável, sacrificial, corajoso
até. Afinal, a arca da aliança é um tipo de Jesus Cristo, segundo Apocalipse 11.19.
Uma explicação mais detalhada está em Números 3.6-8, onde se percebe que
"estar diante de..." é o mesmo que "dar assistência, servir".
"Estar diante do Senhor" tem a ver com consagração. O Novo Testamento ensina
que os filhos de Deus somos constrangidos pelo amor a viver para o Senhor que
morreu e ressuscitou por nós (2Co 5.14). A base dessa consagração é o amor, e
não pode haver consagração se não se sentir o amor do Senhor, e se não se
amor o Senhor.
O povo de Israel fora escolhido, mas só a tribo de Levi foi separada para ser a
tribo de sacerdotes. Consagração na Antiga Aliança era algo exclusivo. Hoje, na
dispensação da raça, todos somos sacerdotes, levitas, portanto (Ap 1.5, 6).
Watchman Nee escreveu como oração:
Ó Senhor, Sendo amado, que mais posso eu fazer
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Daqui em diante,
Ninguém poderá usar minhas mãos, ou pés,
Ou boca, ou ouvidos;
Pois estas minhas mãos
São para fazer as Tuas obras,
Meus dois pés para andar em Teu Caminho,
Minha boca para cantar os Teus louvores,
E meus ouvidos para ouvir a Tua voz".
A consagração visa a servir a Deus, como o faziam os levitas que tinham a função
de "estar diante do Senhor". Quando nos tornamos crentes em Cristo, assumimos
o compromisso o compromisso de servir a Deus por toda a vida. Um médico que é
salvo pelo sangue de Jesus coloca a medicina em segundo lugar, pois para o
primeiro lugar vai Jesus, seu Salvador. O mesmo com o comerciante, o soldado
ou o bancário. Assim aconteceu com os primeiros discípulos: Mateus era fiscal de
rendas; Pedro, André, Tiago e João eram pescadores que para "estar diante do
Senhor" deixaram suas vocações para segundo plano.
Para 'estar diante do Senhor" é preciso ser (2Cr 29.11). "Não sejais negligentes"
diz este texto. Isso faz lembrar Samuel Brengle: "A santidade não tem pernas e
não pode andar de um lado para outro visitante os preguiçosos". E continua
lembrando que há dois empecilhos práticos à santidade: consagração imperfeita e
fé imperfeita.
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Há bênçãos belíssimas:
DE PARA REFERÊNCIA
De Isaque Para Jacó - Referência Gn 27.27-29
De Jacó Para filhos - Referência Gn 49.1-28
De Moisés Para povo de Israel - Referência Dt 33
De Sacerdotes Para Povo de Israel - Referência Nm 6.24-27
De Jacó Para José (em seus filhos) - Referência Gn 48.`15,16
O Salmo 128
II
CAUSAS QUE PODEM CONTRIBUIR
Para que o louvor não flua nos cultos da Igreja
Sempre que estou participando de seminários com dirigentes de cultos e com
equipes que dirigem o louvor congregacional, a questão que todos querem saber
é: O que bloqueia o fluir de Deus no culto da igreja?
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pastoral e demais ministros da igreja! Dias atrás tive que me deter no estudo do
tema porque foi essa a acusação que os músicos ouviram do líder da igreja: O
louvor não flui porque existe pecado entre vocês! Esse tipo de acusação deixa
todo mundo desanimado e é um terreno fértil para a acusação de Satanás. Numa
reunião em que fui convidado a ministrar para os músicos, estudamos juntos as
várias possibilidades de um culto não fluir como todos gostaríamos.
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das
tuas liras" (Am 5.23).
"Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão..." (Sl 35.27).
Como se vê, Deus olha mais para o coração do homem do que para seus talentos!
A retidão, vida íntegra e sinceridade de coração são mais importantes para Deus
que nossos melhores sacrifícios.
2. Mas não apenas o pecado pode ser obstáculo ao fluir de Deus no culto. Um
grupo de louvor pode viver consagrado a Deus e no entanto não consegue fluir
pela falta de entrosamento entre os músicos. A Escritura não apresenta nenhum
caso de falta de entrosamento, mas mostra que, quando há um perfeito
entrosamento entre eles, Deus se faz presente na reunião. Em 2 Crônicas 5.11-14
os músicos e cantores estavam em perfeita sintonia musical e espiritual. Temos,
então dois tipos de entrosamento: O natural, onde todos tocam e cantam em
perfeita harmonia e o espiritual, quando todos estão afinados com a música do
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5. Um quinto aspecto que não deve ser desprezado é quando existe estafa, fadiga
e canseira dos componentes do grupo. Aqui é bom discutir primeiramente a
canseira física. Davi foi bastante sábio quando estabeleceu que cada grupo de
louvor ficaria apenas uma hora no templo cantando e adorando a Deus (Veja 1
Crônicas 25). Mais de uma hora e começa a canseira. Imagine os músicos que às
vezes tocam em vários cultos no mesmo dia!
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esforçam em fazer o melhor para Deus, mas a liderança pastoral não contribui
adquirindo o equipamento que eles precisam. Existem pastores que não sabem
investir numa boa aparelhagem de som, em retornos para a plataforma, numa boa
bateria acoplada à mesa de som, teclados, instrumentos, etc. E essas coisas
deixam os músicos desanimados! Nos dias de Neemias os levitas encarregados
do serviço do templo, sentiram-se desanimados e foram cada um para sua cidade
(Ne 13.10). Foram abandonados pela liderança!
Sinto pena de alguns grupos de dirigentes de louvores que fazem o melhor que
podem, mas não são correspondidos pela liderança da igreja. É triste quando se
tem que fazer "muletas" ou festinhas e almoços para se angariar fundo para
equipar a igreja de bons instrumentos e de um bom sistema de som. Isso jamais
deveria ocorrer. A igreja deve contribuir e o tesoureiro abrir o cofre! Não é sem
razão que muitos de nossos músicos "fogem" para os campos como aconteceu
com os levitas no tempo de Neemias. O desânimo e a canseira, são obstáculos ao
mover de Deus nas reuniões da Igreja!
Uma congregação que não tem expectativa do que vai ocorrer no culto e que já
sabe na ponta da língua o que vem a seguir passa a viver dentro de uma rotina; e
rotina cansa, tortura, mata e massacra espiritualmente a igreja. Quando o povo
não tem mais expectativa de que algo novo pode ocorrer, alguma coisa está
errada com a liderança pastoral. A ausência de milagres, de manifestações do
Espírito Santo, de uma palavra viva, de conversões, de libertação deixam a igreja
fadigada espiritualmente. Consequentemente o louvor não flui. Pode-se ter a
melhor e mais treinada equipe de música, os melhores equipamentos, que nada
ocorrerá! Lindos corais, muita coreografia e poucos resultados espirituais!
"Algo novo vai acontecer; algo bom Deus tem pra nós; reunidos aqui, só pra louvar
ao Senhor", diz o cântico traduzido do inglês.
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7. Este sétimo aspecto, apesar da semelhança com o anterior, tem outro sentido. A
congregação vive alienada com tudo o que está ocorrendo. É possível que a
turma do louvor esteja consagrada a Deus, jejuando, orando, estudando,
ensaiando e chegue nos cultos com todo gás, mas a congregação não
corresponde, porque não jejua, não ora, não estuda nem se consagra a Deus! São
os alienígenas dominicais!
Mical representa algumas igrejas que ficam estéreis por toda vida por
desprezarem o que Deus está fazendo em seu meio. Uma igreja estéril não
frutifica, ano após ano continua igual. Engorda e envelhece sem gerar filhos! (Ver
ainda 1 Crônicas 15.28,29).
8. Um outro aspecto que precisamos observar são os cânticos difíceis de serem
entoados pela congregação. Cânticos com letras truncadas, sem fluência poética,
sem métrica; músicas cuja linha melódica é difícil de ser acompanhada, sem
definição, etc. Há cânticos antigos com melodias difíceis de serem entoadas mas
que têm definições, como Ao Deus de Abrão Louvai, Castelo Forte, e no entanto,
muitos dos novos cânticos têm uma melodia indefinida, truncada; e cânticos assim
impedem o fluir do verdadeiro louvor. Nossos dirigentes de louvores precisam
entender que nem todos os cânticos são congregacionais. Alguns cânticos são
escritos para solistas, outros para corais, e outros, sim, para serem cantados por
toda a congregação. O que percebo é que muitos dos cânticos trazidos para a
congregação não servem para serem cantados por todos, e sim por solistas. Nem
tudo o que aparece no mercado musical deve ser usado pela igreja. Isto pode ser
evitado, escolhendo-se cânticos próprios para o povo cantar Um bom líder saberá
definir o que o povo deve cantar.
Outra coisa boa de se fazer é escolher cânticos de vários autores, e não apenas
de um só compositor, pois estes têm a tendência de viciar-se na mesma linha
melódica. Ouvir um Cd com músicas de um mesmo autor, às vezes, é enfadonho.
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"Então cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cântico!" (Nm 21.17).
Se todo Israel cantou, por certo era de fácil compreensão e melodicamente aceito.
"Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo" (Sl 33.3).
Davi ouvia a Deus: "Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder
pertence a Deus" (Sl 62.11). A abundância de cânticos, salmos e palavra era tanta
que Paulo pergunta: "Que fazer, pois, irmãos....?" (1 Co 14.26). Como Paulo que
queria ir para um lugar e o próprio Espírito o impedia, pode ocorrer também com
os dirigentes de louvor: eles querem seguir numa direção, mas o Espírito Santo
tem outra bem melhor (At 16.6-10).
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12. Falta de motivação da Igreja. Deus deve ser o grande Motivador da Igreja.
Como diz Davi: "Tu és motivo para os meus louvores constantemente" (Sl 71.6).
Ou como ele afirmou noutro lugar: "Os teus decretos são motivo dos meus
cânticos, na casa da minha peregrinação (Sl 119.54). Davi instituiu a ordem
levítica de adoração, baseado unicamente em Deus e nos seus gloriosos feitos (1
Cr 16.7-12).
13. Alienação total dos dirigentes, músicos e pastores. Com freqüência observo
que os pastores costumam ficar totalmente alienados com o que está ocorrendo
no culto. Se os pastores estiverem alienados, nada ocorrerá com a igreja. Às
vezes quando prego em algumas igrejas observo que os pastores ficam durante o
tempo de louvor atendendo o celular, falando com algum obreiro, resolvendo
questões da igreja completamente à parte do que está ocorrendo no culto. Um
pastor chegou a dizer-me assim: "Pode chegar lá pelas oito e meia, na hora de
pregar, porque a primeira parte é dos jovens. Eles dirigem os louvores". Fiz
questão de chegar bem cedo para ter um tempo de oração com aqueles valorosos
guerreiros determinados a levar a igreja a mover-se em Deus. Pena que logo a
seguir, o "bombeiro", como eles dizem, chega e apaga o fogo!
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Parte III
CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE LOUVOR E ADORAÇÃO
M. Giovani Bianchini
1- Introdução.
2- O que é Louvor?
3- O que é Adoração?
4- Ampliando a visão sobre adoração.
5- Algumas boas definições sobre adoração.
6- Uma definição prática da adoração.
7- O veículo da adoração.
8- Os principais obstáculos ao louvor e a adoração.
1- Introdução
Para nos ajudar a desenvolver este conceito, vamos ver o que as Escrituras nos
ensina sobre o louvor e a adoração:
2 - O que é louvor?
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seja, nós louvamos a Deus por Suas obras, bênçãos, curas, livramentos, perdão,
graça, amor, misericórdia, cuidado, etc. O louvor está sempre associado a uma
ação de Deus. Deus age(agiu, agirá) e seu povo O louva(agradece, exalta, elogia,
etc.). Contudo, o motivo principal do louvor é a Salvação em Cristo. Nosso louvor
é centralizado em Cristo. Nossas canções são centralizadas em Cristo, sobre Ele
e para Ele. Jesus é a razão do nosso louvor.
3 - O que é adoração?
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lhe disse: Tudo isso te darei se, prostrado me adorares. Então Jesus lhe ordenou:
Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus
adorarás(proskunesis), e só a Ele darás culto”. Adorar a Deus é antes de tudo
render-se (submeter-se) ao Senhor.
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Apesar das informações acima nos ajudarem a ter uma visão mais ampla sobre a
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adoração, na prática, podemos definir a adoração como sendo: “Tudo aquilo que
fazemos que agrada a Deus”. Na verdade, de acordo com o escritor Rick Warren,
adorar(agradar) a Deus, foi o primeiro propósito para o qual Deus nos criou. Ele
escreveu: “O primeiro propósito da nossa vida é adorar(agradar) a Deus[...]. Deus
não precisava criar eu e você, mas escolheu fazer-nos para a satisfação dEle. Nós
existimos(fomos criados e planejados), primeiramente, para dar prazer à Deus, ou
seja, trazer alegria ao Seu coração”. Sendo assim, podemos dizer que a adoração
é melhor representada pela maneira como vivemos diante de Deus com nossas
atitudes, comportamentos, testemunho, obediência, confiança, etc.(Jr.9:24;
Hb.11:6; Sl.147:11; 1Sm.15:22; Sl.69:30,31), de forma que este viver traga alegria
a Deus. Em resumo, adorar a Deus é viver para agrada-lo.
7 – O veículo da adoração
Jesus nos ensina um princípio muito importante sobre a adoração, Em João 14:6,
Ele disse: “...Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão
por mim.”, ou seja, não existe outra maneira de entrarmos na presença de Deus
senão através de Jesus. Este princípio vale para todos os aspectos de nosso
relacionamento com Deus, inclusive na adoração. Deus só aceita a nossa
adoração quando a oferecemos por intermédio de Jesus. A Bíblia diz: “Por meio
de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre sacrifício de louvor [...]” (Hb.13:15).
Jesus é o único caminho até Deus.
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nossa vida; ela é a nossa vida. A Bíblia diz: “Buscai o Senhor [...] buscai
perpetuamente a sua presença” (Sl.105:4). Adorar a Deus deve ser a primeira
atividade, assim que abrimos os olhos pela manhã, e a última atividade, ao fechá-
los à noite. Adorar deve ser uma atividade constante na nossa vida. Adorar a Deus
deve ser um estilo de vida.
Falta de conhecimento de Deus: Este sem dúvida, é um dos maiores obstáculos à
adoração a Deus; É impossível adorar a Deus sem conhece-lo. A Bíblia diz: “O
meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento”(Os.4:6). A
adoração está intimamente ligada ao conhecimento que temos de Deus. Quanto
mais conhecermos a Deus, mais profunda e consistente nossa adoração se torna.
Por outro lado, quando falta conhecimento de Deus (relacionamento correto com
Deus), nossa adoração será distorcida e doente. E consequentemente não
agradará o coração de Deus.
Amargura: Como podemos adorar a Deus “de todo coração”, se existe alguma
mágoa corroendo nosso relacionamento com alguém? A Bíblia diz: “Portanto, se
trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro
com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”(Mt.5:23-24). Deus só
aceita a nossa adoração(oferta de vida) quando dispomos de um bom
relacionamento com os nossos próximos.
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a adoração. Ele disse: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração
está longe de mim; e em vão me adoram[...]”(Mt.15:8-9).
Parte IV
"DANÇA" ATITUDE DE LOUVOR
Nos dias de hoje temos muitos conceitos sobre dança, sendo em sua maioria o de
que ela induz a expressões carnais, o que não é verdade quando há uma atitude
pura, feita no espírito diante do Senhor.
Quando Davi foi ungido por Samuel (I Sam 16:13), o Espírito do Senhor se
apossou dele e desde aquele dia foi cheio do Espírito.
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que tem, por causa da arca de Deus. Assim foi Davi, com alegria. Quando os que
levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos ele sacrificava bois e
carneiros cevados. Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor, e
estava Davi cingido de uma estola sacerdotal de linho. Assim Davi e toda a casa
de Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas.
Quando a arca do Senhor entrava na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava
olhando pela janela. E vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do
Senhor, o desprezou no seu coração".
Em Êxodo 15:20 e 21, vemos Miriã, uma profetisa com muitas mulheres saírem
com tamborins e com danças cantando ao Senhor pela vitória de Israel, pelo povo
que saíra ileso do Egito, terra onde eram escravos.
Miriã, a profetisa (os profetas eram pessoas cheias do Espírito de Deus) dançou
pela vitória do seu povo.
Nos nossos dias não deve ser diferente. Podemos e devemos também ser cheios
do Espírito Santo de Deus e dançar diante dEle, extravasando a nossa alegria,
saltando, dançando diante do Senhor pela vitória de Jesus na cruz derrotando
todo principado, potestade e dominadores deste século que eram contra nós ( Col.
2:15), nos libertando do mundo e nos transportando para um reino de luz,
purificando nossa consciência pelo sangue do Cordeiro e nos dando a esperança
da vida eterna.
As danças não param por aí. Em I Samuel 18:6 e 7, temos outro exemplo:
"Quando os soldados retornavam para casa, depois de Davi ter ferido o filisteu, as
mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando
e dançando alegremente, com tambores e com instrumentos de música. As
mulheres, dançando, cantavam umas para as outras, dizendo: Saul feriu os seus
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Jesuscitou em uma parábola a dança como louvor e ações de graças por um filho
que se havia perdido e foi achado (Lucas 15:25 - parábola do filho pródigo).
Existe uma razão específica do povo de Deus em dançar: a de que Ele se alegra
com isto. Deus se alegra de que seus filhos dancem na sua presença, pois Ele
próprio promete restaurar as danças de seu povo:
"Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as tribos de Israel, e elas
serão o meu povo... o povo que escapou da espada achou graça no deserto... com
amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí... ainda te
edificarei e serás edificada, ó virgem de Israel. Ainda serás adornada com os teus
adufes, e sairás com coro de dança, e também os jovens e os velhos, e tornareis o
seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza".
(Jeremias 31: 1-4, 13)
Salmo 149:3 - "Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe o seu louvor com
tamborim e com harpa".
Certamente quando você o adorar com sua dança, o próprio Deus te encherá com
alegria, com cânticos, com toda sorte de bençãos e te mostrará a vitória.
Parte V
PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS
(Propósito da Adoração) “Uma vida com propósitos”
1- Introdução.
2- A grande questão da vida.
3- Deus nos fez por um motivo.
4- Planejados para agradar a Deus.
5- Adoração e Música.
6- Obstáculos à Adoração.
7- Conclusão.
1- Introdução
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Por outro lado, conhecer os propósitos de Deus para nós, dá sentido a nossa vida,
direciona a nossa vida, estimula a nossa vida, simplifica a nossa vida e nos
prepara para a eternidade. Não há nada tão potente e realizador como conhecer
os propósitos de Deus para a nossa vida e cumpri-los.
2- A grande questão da vida
Devemos começar em Deus. Tudo começa com Deus. Se nós quisermos saber
por que fomos colocados neste planeta, deveremos começar por Deus, nosso
criador. Nós nascemos de acordo com os propósitos de Deus e para cumprir os
propósitos dEle. Nós fomos feitos por Deus e para Deus – e, enquanto não
compreendermos essa verdade, a vida jamais terá sentido. É somente em Deus
que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso
propósito, nossa importância e nosso destino. Deus é o ponto de partida. E Ele
nos fez por um motivo.
Nada na vida é casual – tudo foi feito em função de um propósito. Nós não somos
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um acidente.
Nosso nascimento não foi um erro ou um infortúnio, e nossa vida não é um acaso
da natureza.
Nossos pais podem não ter-nos planejado mas Deus certamente o fez. Ele não
ficou nem um pouco surpreso com nosso nascimento. Aliás, ele o aguardava.
Muito antes de sermos concebidos por nossos pais, nós fomos concebidos na
mente de Deus – Ele já pensava em nós antes de formar o mundo. Nós não
estamos aqui por acaso, sorte, destino ou coincidência. Nós estamos aqui porque
Deus quis criar-nos. Deus nunca faz nada por acaso, Ele não age de forma
aleatória, e Ele nunca comete erros. Deus tem um motivo para tudo que Criou.
Todas as plantas e animais foram planejados por Ele, e cada pessoa foi idealizada
com um propósito.
A Bíblia diz em Rm 11:36: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as
coisas [...]”. Esse mesmo versículo na Bíblia Viva diz assim: “Todas as coisas vêm
única e exclusivamente de Deus. Tudo vive por seu poder, e tudo é para sua glória
[...]”.
Pois bem, uma vez que o propósito principal de Deus ter-nos criado foi a Sua
glória, então, viver para glória de Deus (refleti-la) é a maior realização que
podemos alcançar em nossa vida. Refletir a glória a Deus deve ser o objetivo
supremo da nossa vida.
Agora a questão é:
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...Amamos verdadeiramente Ele acima de qualquer coisa. Deus nos criou não
apenas para sermos alvo do Seu amor, mas também para que
correspondêssemos a esse amor, ou seja, Deus também nos criou para amá-lo.
Apesar de suficiente em Si mesmo, Deus deseja o nosso amor, e quando O
amamos isso traz uma enorme alegria ao Seu coração. Amar a Deus agrado-o
profundamente. Amar a Deus deve ser o maior objetivo da nossa vida; nada se
compara em importância. Jesus o chamou de o maior mandamento. Ele disse:
“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo
o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. ”
De um modo geral, o amor é um princípio que faz com que um ser moral queira
outro, e tenha prazer nele. É isso que Deus deseja de nós: que tenhamos prazer
Nele – que O amemos por aquilo que Ele é – que nos regozijemos com Sua
pessoa. O amor que Deus deseja de nós, deve envolver tanto nossas emoções
quanto o nosso intelecto, ou seja, Deus quer que nós O amemos tanto com o
coração quanto com a cabeça. Foi por isso que Deus nos dotou de emoções, para
que pudéssemos amá-lo com intensidade, e nos dotou de inteligência, para que
pudéssemos amá-lo com entendimento e sabedoria. Porém, não podemos amar a
Deus sem conhecê-lo. E para conhecê-lo devemos desenvolver um
relacionamento com Ele.
...Temos um relacionamento íntimo com Ele. Eis o que Deus mais quer de nós: um
relacionamento.
Essa é a mais espantosa verdade do universo. O nosso Criador, o Deus Todo-
Poderoso, o Senhor de todas as coisas, anseia por ser nosso amigo – deseja ter
um relacionamento íntimo com nós. É difícil imaginar uma amizade íntima entre
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A exemplo de qualquer amizade, nós devemos nos esforçar para desenvolver uma
amizade com Deus. Isso não acontecerá por acidente. É necessário querer, ter
tempo e energia. Nós jamais cultivaremos um relacionamento íntimo com Deus
apenas indo à igreja uma vez por semana. Uma amizade com Deus é construída
basicamente com três elementos: Palavra, Oração e Fé.? Palavra: É impossível ser
amigo de Deus deixando de lado o conhecimento de quem Ele é, fez e disse.
Não podemos conhecer a Deus sem conhecer a Sua Palavra – devemos estudar e
meditar nela. A leitura da Bíblia não apenas nos revela mais sobre Deus, mas
também nos mantém ao alcance da Sua voz, pois é através dela que Ele fala
conosco.? Oração: Estabelecer uma amizade com Deus requer também que
conversemos com Ele. É através da oração que falamos com Deus, que
partilhamos com Ele todas as nossas experiências, necessidades e desejos.? Fé:
Outro ingrediente essencial no nosso relacionamento com Deus é a fé. Não
adianta lermos a Bíblia e orarmos se não cremos de fato que Deus está falando
conosco ou nos escutando. A fé aprofunda a nossa amizade com Deus.
Quanto mais confiamos (cremos) na sabedoria de Deus, mais intensa a nossa
amizade se torna. Não há nada – absolutamente nada – mais importante do que
desenvolver uma amizade com Deus. Esse é o relacionamento que durará para
sempre.
IMPORTANTE: Ter amizade com Deus só é possível por causa da graça de Deus
e do sacrifício de Jesus. Nós fomos feitos para viver continuamente na presença
de Deus, desfrutando de uma íntima e perfeita comunhão com Ele, mas após a
queda do homem aquele relacionamento ideal foi perdido.
Então, Jesus mudou a situação. Quando Ele pagou nossos pecados na cruz, o
véu do templo, que simbolizava nossa separação de Deus, foi rasgado de cima
para baixo; indicando que o acesso direto à Deus estava novamente disponível. É
somente através de Jesus que podemos ter um relacionamento com Deus. Não
existe outro caminho.
...Usamos nosso tempo para ficar ao lado dEle. A importância das coisas pode ser
medida pelo tempo que estamos dispostos a investir nelas. Quanto maior o tempo
dedicado a alguma coisa, mais demostramos a importância e o valor que ela tem
para nós. Se quisermos conhecer as prioridades de uma pessoa, devemos
observar a forma como ela utiliza o seu tempo. Da mesma forma, se quisermos
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saber quanta prioridade Deus tem para nós – quanto nos importamos e
valorizamos a Deus – basta observamos quanto tempo “passamos” com Ele.
O nosso maior exemplo de uma vida totalmente entregue a Deus é Jesus. Jesus
viveu toda a sua vida aqui na terra em função de fazer a vontade do Pai, e não a
sua. Ele dependeu do Pai, ofereceu-se ao Pai, viveu para cumprir os propósitos do
Pai, rendeu-se aos planos do Pai e, acima de tudo, submeteu-se à vontade do Pai.
Jesus foi modelo em tudo. Uma das passagens que mais reflete a entrega total de
Jesus ao Pai, foi na noite anterior a crucificação quando ele orou: “Pai, tudo te é
possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mais sim o
que tu queres. ”
Porém, entregar-se a Deus não é um trabalho fácil. No caso de Jesus, Ele ficou
tão angustiado com os planos de Deus que suou sangue. Em nosso caso, é uma
intensa guerra contra nossa natureza egoísta e orgulhosa. Contudo, não existe
nada mais poderoso do que uma vida entregue nas mãos de Deus. A vida de
Josué é um exemplo disso. Quando Josué se aproximou da maior batalha da sua
vida , ele deparou com Deus, prostrou-se em adoração perante Ele e entregou-se
aos Seus planos. Tal entrega levou a uma esmagadora vitória em Jericó. Pessoas
entregues a Deus são exatamente aquelas usadas por Deus. Willian Booth,
fundador do Exército da Salvação, disse:“A grandeza do poder de um homem está
na medida de sua entrega a Deus.”
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Porém, quando as circunstâncias não são agradáveis não é fácil vivermos com um
coração cheio de gratidão. Quando isso acontecer devemos:
a) Lembrar que Deus tem sempre um propósito por trás de cada problema.
b) Nos concentrar em quem Deus é, na sua natureza imutável – “as circunstâncias
não podem mudar o caráter de Deus”. Deus é absolutamente imutável. Seu amor
será sempre Seu amor, Sua bondade será sempre a Sua bondade, Sua fidelidade
será sempre a Sua fidelidade, etc.;
c) Confiar que Deus cumprirá as promessas – “Nunca duvide na escuridão o que
Deus lhe disse na luz”. Deus prometeu: “Eu jamais o abandonarei ou rejeitarei. ”.
Por pior que pareça as circunstâncias que nos cercam, Deus sempre estará
conosco;
d) Lembrar do que Deus já fez por nós – Ele entregou o Seu Filho para morrer por
nós. Este é o maior de todos os motivos para adorar a Deus e vivermos com um
coração cheio de louvor e ações de graças. Jesus morreu por nós para que
pudéssemos ser poupados da eternidade no inferno e para que pudéssemos
partilhar de Sua glória para sempre. Somente isso já vale o nosso agradecimento
e louvor contínuo. Nós nunca mais deveríamos nos perguntar por que motivo
deveríamos ser gratos.
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...Honramos a Ele com a nosso viver. Apesar da nossa fé deixar Deus feliz, nós
agradamos a Deus não somente pelo que cremos, mas também pelo que somos e
fazemos. É isso que a Bíblia nos ensina: que a vida cristã não se limita apenas a
credos e convicções; ela inclui conduta e caráter. Deus quer que tenhamos fé,
porém Ele também está preocupado em que nos tornemos santos – que
assumamos valores, atitudes e caráter iguais ao dEle, em tudo o que fizermos. A
Bíblia diz: “[...] segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos
também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede
santos, porque Eu sou santo. ” Deus quer que o nosso viver seja um viver santo.
Ele quer que a nossa fé vá mais fundo do que o “correto pensar” para chegar ao
“correto agir” e ao “correto viver”. Em outras palavras, o que agrada ao coração de
Deus, é o viver em santidade de vida.
IMPORTANTE: Adoração não é parte da nossa vida; ela é a nossa vida. Adoração
não é algo que deve ser praticado apenas nos cultos da igreja, mas uma atividade
constante. Adorar é um estilo de vida. A Bíblia diz: “Buscai o Senhor [...] buscai
perpetuamente a sua presença. ” Adorar a Deus deve ser a primeira atividade,
assim que abrimos os olhos pela manhã, e a última atividade, ao fechá-los à noite.
Contudo, essas atividades só serão transformadas em atos de adoração se as
fizemos para louvar, glorificar e agradar a Deus. Toda atividade se torna adoração
quando dedicamos a Deus. Este é o segredo de um estilo de vida em adoração –
fazer todas as coisas como se fossem para Jesus.
...Somos nós mesmos. Nós não agradamos a Deus somente quando estamos
envolvidos em atividades “espirituais” – tais como ler a Bíblia, assistir aos cultos
na igreja, orando ou compartilhando a nossa fé. Deus não é indiferente às outras
áreas da nossa vida. Na verdade, Deus gosta de atentar para cada detalhe dela,
esteja nós trabalhando, brincando, descansando ou comendo. Deus tem prazer
até mesmo em observar o nosso sono. Quando estamos dormindo, Ele fica a nos
contemplar com amor, pois nós fomos idéia dele. Nenhuma outra criatura
proporciona tanto prazer ao coração de Deus como nós. Porém, Deus gosta
especialmente de observar-nos enquanto nós utilizamos os talentos e habilidades
que Ele nos deu. Deus intencionalmente nos dotou de maneira distinta para o seu
deleite. Ele fez que alguns fossem atléticos e outros fossem intelectuais. Nós
podemos ser talentosos em mecânica, matemática, música ou em milhares de
outras habilidades, e todas elas podemos trazer alegria a Deus. Nós não
agradamos a Deus escondendo nossas habilidades ou tentando ser outra pessoa.
Nós agradamos a Deus sendo nós mesmos. Sempre que desprezamos uma parte
de nós mesmos estamos desprezando a soberania e a sabedoria de Deus ao
criar-nos.
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5- Adoração e Música
- Então, por que, em nossos cultos, usamos mais freqüentemente a música para
expressar a nossa adoração a Deus? -
Adoração também não tem relação nenhuma com o estilo, volume ou andamento
da música. Deus ama todos os tipos de música – rápidas e lentas, altas e suaves,
antigas e modernas. É provável que nós não gostemos de todas, mas Deus gosta!
Se ela é oferecida a Ele em espírito e em verdade, então é um ato de adoração. O
estilo musical que nós preferimos diz mais sobre nós (nossa personalidade e
formação cultural) do que sobre Deus. A música de um grupo étnico pode soar
barulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia a todas.
IMPORTANTE: Não existe música sagrada ou música profana. O que faz uma
música ser sagrada ou profana é a letra contida nela, ou seja, sua mensagem, e
não o seu estilo, ritmo ou melodia. Por exemplo: se eu tocasse uma música sem a
letra, não haveria como saber se é uma canção cristã ou não.
6- Obstáculos à Adoração
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Incoerência de vida.
Exterioridade e Tradicionalismo.
Amargura.
Rotina/Ritual.
Mundanismo.
Ingratidão.
Preguiça e Negligência
Desinteresse.
Orgulho e soberba.
IMPORTANTE: Nos dias de hoje, o erro mais comum que os cristãos cometem ao
adorar é buscar uma “experiência” em vez de buscar a Deus. Eles buscam
sensações e, se elas ocorrem, concluem que foram bem sucedidos em adorar.
Errado! Na realidade, Deus em geral afasta as nossas sensações para não
dependermos delas. Buscar uma sensação – mesmo uma sensação de
proximidade com Cristo – não é adoração. A onipresença de Deus e a
manifestação de sua presença são coisas diferente. Uma é um fato; a outra é
freqüentemente uma sensação. Deus está presente, mesmo que nós não
percebamos Sua presença. Sim, Deus quer que nós sintamos a sua presença,
porém ele está mais interessado em que confiemos e não tanto que O sintamos.
7- Conclusão
Deus nos fez por uma razão, e a nossa vida tem um profundo significado. Nós
fomos criados para viver para a glória de Deus, cumprindo os propósitos que ele
estabeleceu para nós. Essa é realmente a única forma de viver. Todo o resto é
apenas existir.
No cenáculo, quando Jesus concluiu seu último dia de ministério junto aos
discípulos, ele lavou os pés deles como exemplo e disse: “agora que vocês sabem
estas coisas, felizes serão se as praticarem. ” Então, uma vez que sabemos o que
Deus quer que façamos, a benção vem quando nós colocamos em prática o que
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aprendemos. Agora que aprendemos que primeiro propósito de Deus para nós, é
vivermos para agradá-lo (adorá-lo), a questão é:
- De que maneira eu devo viver para trazer alegria ao coração de Deus?
Quero terminar compartilhando uma pequena frase de Atos 13:36: “Pois Davi [...]
serviu aos propósitos de Deus em sua geração. ” Ao ler esta frase podemos
compreender por que Deus chamou Davi de “homem segundo o seu coração. ”
Davi dedicou a vida a cumprir os propósitos de Deus na terra. Não existe maior
epitáfio (inscrição tumular) que essa declaração! Imagine isso esculpido na sua
lápide: que você serviu os propósitos de Deus na sua geração. Essa frase é a
descrição definitiva de uma vida bem vivida. Uma vida com propósito trata
exatamente disso: Viver hoje (em nossa geração) para Deus. Nem as gerações
passadas, nem as futuras podem servir a Deus nesta geração. Somente nós
podemos. Finalizo perguntando:
Fonte
Giroscópio é um aparelho para provar experimentalmente o movimento de rotação
da terra.
Colossenses 1:16-17.
Provérbios 16:04.
Colossenses 1:16b; Romanos 11:36.
Efésios 1:4a.
A Glória de Deus é aquilo que ele é. É a essência de sua natureza, o peso de sua
importância, o valor da sua dignidade, o brilho de seu esplendor, a demonstração
de seu poder e o ambiente de sua presença. A Glória de Deus é a expressão de
sua bondade e de todas as suas outras qualidades intrínsecas e eternas.
Qualquer tentativa de definir adoração será falha, devido ao enorme significado
que ela abrange. Seriam necessários vários livros para abordar tudo que
precisamos compreender a respeito da adoração. Porém, de acordo com a Bíblia,
o sentido básico da adoração é agradar a Deus.
Apocalipse 4:11.
Mateus 22:37-38 - Nova Versão Internacional, São Paulo: SBI / Vida, 2001. Êxodo
34:14 - New Living Translation, Wheaton: Tyndale House Publishers, 1996.
Jeremias 9:24 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri: Sociedade Bíblica
do Brasil, 2000.
2 Corintios 5:18a.
Mateus 27:51; Hebreus 10:19,20
João 14:6.
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A meu ver, muita confusão seria evitada se estes dois pontos (o teológico e o
poético) fossem adequadamente entendidos. Há cânticos que teologicamente não
parecem corretos, mas poeticamente são perfeitamente compreendidos. Quando
Davi cantava louvores dizendo que Deus tem ouvidos, olhos, mãos, pés etc.,
teologicamente não é verdade que Deus possui órgãos e membros. Deus é
espírito e não tem corpo como os homens. Davi usava linguagem poética,
figurada.
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mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está
em mim; não, porém, o efetuá-lo" (Rm 7.18). Todos os grandes eruditos são
unânimes em afirmar que Paulo não está falando de sua experiência antes da
conversão, pelo contrário. Curiosamente, em outro lugar a declaração de Paulo é
bem diferente: "Todos, pois, que somos perfeitos..." (Fp 3.15). Não existe
contradição nessas declarações. É apenas uma questão de ênfase e contexto.
Semelhantemente, também podemos e devemos cantar: "Porque tudo que há
dentro do meu coração necessita mais de Ti".
Concluímos, portanto, que em certo sentido podemos dizer que Deus precisa fazer
tudo em nós; em outro que Ele precisa fazer muito; em outro, pouco ou até mesmo
nada mais dependendo do que, a que e em que sentido e contexto nos referimos.
Quando a letra de uma música realmente fere a doutrina bíblica, então nem a
poesia poderá consertá-la. Mas não é, na minha opinião, o caso dos cânticos
citados acima.
Parte VI
"UM CÂNTICO NOVO"
Ap 5.1-22
Tanto nos Salmos quanto no Apocalipse, trata-se de um hino que canta novas e
gloriosas manifestações da benignidade divina. Observe-se o Salmo 33.3: "Cantai-
lhe um cântico novo. Tocai bem e com júbilo". Por sua vez, no Salmo 40, Deus
livrou o salmista de um terrível poço e de argila pantanosa e pôs em seus lábios
um novo cântico para louvar a Deus (v. 3).
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Em grego, há duas palavras para dizer "novo": neós, que quer dizer "novo no
tempo, produzido recentemente" e kainós, que é "novo em qualidade, nunca
existido". Este segundo vocábulo é precisamente o que foi utilizado neste trecho,
querendo significar a qualidade de canção, o tipo de vida, de mentalidade que
Cristo traz.
A vida cristã autêntica irradia eterna e renovada alegria, porque Deus traz sempre
à vida dos crentes em Cristo essa nova qualidade que somente a fé em Cristo
pode criar nos seres humanos. O cântico da redenção! O cântico do amor que
liberta.
O antigo cântico era o da criação (Jó 38.7); agora, cumprida a redenção para os
santos em glória, anseiam eles pelas manifestações do Senhor e do grandioso
novo hino que irrompe com todo o seu significado. Seu tema é Jesus Cristo, o
Cordeiro de Deus, o Leão de Judá e a Sua dignidade, pois Ele é digno: foi morto;
comprou a glória e a honra para Si mesmo. Portanto, nenhum outro louvor será
ouvido no céu.
· É para Deus, primariamente. Diz o texto, "compraste para Deus" (cf. Ef 1.1-14)
· É pelo sangue de Cristo, afirmando o texto que "foste morto... e com o Teu
sangue compraste", a cruz
· É ilimitada, pois os salvos vêm "de toda tribo..."
· Faz dos remidos um reino "e para o nosso Deus os fizeste um reino... terra"
A missão redentora de Jesus Cristo é baseada na sua disposição de entregar a
própria vida pelos nossos pecados, e, pela Sua morte, traz os seres humanos a
um relacionamento correto com Deus. Sua obra redentora é oferecida a todos,
pois diz a passagem, "homens de toda tribo, e língua, e povo e nação". O
significado desta expressão é que o amor de Deus não conhece barreiras raciais
ou nacionais, ou seja, a graça da redenção é para todos. Um hino contemporâneo
diz que:
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"E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos
anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era
miríades de miríades e milhares de milhares, que com grande voz diziam:
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e louvor.
Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no
mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem:
Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a
glória, e o domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro seres viventes diziam:
Amém.
Visto que tratamos de um novo cântico, e, deste modo, falamos de música, bem
que o capítulo 4 de Apocalipse poderia ser chamado de o Oratório da Criação. Se
assim o é, o capítulo 5 bem que pode ser denominado o Oratório da Redenção.
Nestes oratórios combinados ouvimos o Quarteto dos Seres Viventes que canta:
"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-poderoso, aquele que era, e que é, e
que há de vir" (4.8).
Temos Solistas em 5.2: "Quem é digno de abrir o livro e lhe desatar os selos?"
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e sabedoria, e força,
e honra e glória, e louvor" (5.12)
Parte VI
ADORAÇÃO VERDADEIRA
Texto: Malaquias
Introdução:
"O maior obstáculo à adoração
É um Deus pequeno no coração."
Gostaria de contar uma história que ilustra o que acontece muitas vezes nos
cultos das nossas igrejas . . . Qualquer semelhança a personagens verídicas é
totalmente intencional . . .
Era uma vez que a Rainha da Inglaterra veio visitar o Presidente da República em
Brasília. Como parte da celebração, houve um sorteio entre os moradores da
cidade para formar um grupo pequeno de pessoas que presenciariam aquele
encontro histórico. A família Silva foi sorteada para participar de uma reunião
marcada para 9:00 da manhã no domingo seguinte.
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lado de uma das suas vizinhas que não gostava nem um pouco, a D. Denise. Uma
vez sentados, se distraíram lendo um panfleto que haviam recebido na entrada, e
estudavam o calendário de atividades marcadas para aquela semana na capital.
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Muitas vezes, a minha presença perante o Rei do universo não passa de um ato
religioso e hipócrita. Ultimamente tenho refletido sobre a adoração verdadeira, o
culto genuíno. Por que eu vou à igreja? Por que freqüento a capela? . . .Creio que
o culto cristão na minha vida é um dos campos de batalha mais disputado entre
Deus e Satanás. Teria medo de saber quantas vezes eu realmente adorei a Deus
nos cultos da igreja ou na capela! A coisa fica cansativa! Dia após dia, semana
após semana! Já tive que ir à capela 5 dias por semana durante 4 anos de
faculdade, e depois mais 4 vezes por semana durante 4 anos de seminário.
Somente nestas duas escolas freqüentei mais de 1400 capelas! E agora no oitavo
ano no SBPV, está chegando perto de um milhão! Olhando para mim mesmo,
descubro que muitas vezes minha presença na igreja ou na capela foi muito mais
um ato de religiosidade, de tradição, rito, e legalismo do que adoração verdadeira.
Creio que há muitas razões por trás disso. Realmente é uma batalha! A verdadeira
adoração é trabalho . . . é dar . . . Não é um piquenique! Há tantos obstáculos para
superar, há tantos conceitos errados de "culto" e de Deus em nossas cabeças! A
mornidão, a indiferença espiritual, a apatia, a tradição, são inimigos do culto
verdadeiro. Mas gostaria de sugerir que o problema principal no nosso culto é que
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não conhecemos o nosso Deus! As nossas mentes estão tão preocupadas com
nosso "eu"; focalizamos tanto em "receber uma benção"; somos tão descuidados
no preparo para o culto; fazemos tanto barulho sem substância; olhamos tanto
para as pessoas ao nosso redor; desligamos as nossas mentes com tanta
facilidade; caímos na rotina; que perdemos de vista o por que da nossa adoração,
e mais importante, o quem da nossa adoração. O problema é que temos um
relacionamento errado com Deus!
Há um livro da Bíblia que fala deste mesmo problema. É um livro que tenho lido
muito recentemente, por que mais uma vez descobri em minha vida o quanto
tenho errado nesta área de louvor a Deus. O livro é o último do VT, o livro de
Malaquias.
Transição Inicial: Neste livro há vários ciclos de debate entre Deus e o povo, em
que eles serão processados por sua indiferença espiritual. Cada ciclo trata de um
sintoma de culto falso na nação. Hoje vamos resumir estes ciclos em quatro. São 4
obstáculos no nosso relacionamento com Deus que prejudicam a adoração
verdadeira. Mas temos de tomar cuidado. Não queremos tratar dos sintomas, sem
descobrir a raiz. O problema principal na adoração da nação foi um conceito
errado da grandeza do seu Deus. A minha oração é que o Espírito Santo provoque
em nós uma renovação do nosso conceito de Deus, e também uma transformação
do nosso louvor.
Idéia:
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2:17 (justiça); Não há justiça! Deus não vê! Deus não se importa! Não paga!
*Resposta: 3:1-6 (A vinda do Messias para dar juízo)
3:13-15 (bondade) "O que adianta?" Não vale a pena! Por que servir ao Senhor?
O que nós ganhamos? *Ciúmes do incrédulo *Inveja?
Ilustração:
Posso imaginar um Israelita dizendo, "Com amigos como Deus, quem precisa de
inimigos!" "Se este é amor, não quero ver ódio!"
Aplicação:
Posso imaginar Deus falando para nós hoje, "Eu vos tenho amado!" Mas alguns
respondem, se não em voz alta pelo menos no seu íntimo, "Em que nos tem
amado?"
Ilustração:
Imagine você no serviço de um grande rei . . . nenhum sacrifício seria grande
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Transição:
A. O Problema:
Ilustração:
Livro em inglês: Your God is Too Small ("Teu Deus é Pequeno Demais!")
B. A Solução:
(Ler 1:6, 11, 14)
Deus é um Grande Rei!!! Criador, Soberano, Majestoso, Santo, Pai, Mestre, Rei,
etc.
*Agimos como se tudo para Deus era "bônus"! Puxa, Deus realmente tinha sorte
quando eu entrei no seleção dele! Como Deus deve estar contente que eu decidi
vim adorá-lo hoje!" Que Deus miserável temos! Mediocridade deve ser anátema
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*1) Começar a se preparar no sábado à noite (exs.: passar roupa, dormir mais
cedo, etc.)
*2) Acordar 15 minutos mais cedo domingo de manhã
*3) Chegar 10-15 minutos antes do início do culto; ore e prepare seu coração
*4) Procure um lugar mais perto da frente da igreja
*5) Tente descobrir o tema do culto.
*6) Pense na letra da música
*7) Ore no seu íntimo junto com os regentes
*8) Tome notas da mensagem, mesmo que jogue fora depois (Ivantídio)
*9) Não olhe para as pessoas--sua roupa, seu "jeitão", seus costumes de louvor
*10) Fique livre para adorar a Deus da melhor maneira possível para você--olhos
fechados, não cantar uma estrofe para prestar atenção à letra, levantar as mãos,
bater palmas. Mas não faça aquilo que vai prejudicar o louvor daqueles ao seu
redor (decência e ordem), e não julgue eles
Transição:
Ler: 2:10,11,13,14,16
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Aplicação:
Transição:
Aplicação:
Mas nós nunca roubamos a Deus! O cristão está debaixo da graça de Deus, não
da lei! O dízimo não foi ensinado no NT! MAS a implicação do NT é que debaixo
da graça de Deus devemos dar até MAIS!
*Damos o mínimo possível. Nivelamos por baixo! (10% para cumprir uma
"obrigação")
VT: 23,3% por ano! Lei! Por que? Temos UM DEUS PEQUENO!
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*Deus é soberano! Dono de tudo! Quem somos nós? O que temos que Ele não
nos deu primeiro?
O Problema:
*Adoração de Deus não necessita que você sente alguma coisa, mas que você dá
alguma coisa!
*Emoção não faz parte, mas pode acompanhar adoração verdadeira
*Servimos a Deus por causa daquilo que Ele É, não somente pelo que tem feito ou
fará.
*Não damos para receber, mas por que já recebemos!
*Privilégio de participar na obra do Grande Rei!
A Pergunta Chave:
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pastor
Preciso confessar. Creio que já fui à igreja por todos estes motivos! Mas nenhum
deles é uma motivação correta. De fato, diria que se este foi o motivo de você ir à
igreja, do ponto de vista de Deus foi como se você nem estivesse presente! Talvez
melhor, ele preferiria que você nem fosse nestas condições!
Conclusão:
Aplicação Final:
Cuidado: Legalismo!! Maior medo é que como resultado desta mensagem pessoas
vão sair cabeça-baixo, pensando "Vou tentar mais, vou melhorar, vou ser um
cristão melhor. A partir de hoje vamos acordar mais cedo, vou prestar mais
atenção, vou dar mais dinheiro." Este não é o ponto, em si. A resposta correta é
"Como nosso Deus é grande! Como Ele me ama! Como Ele é justo e bondoso!"
Quando reconhecemos que servimos um grande Deus, os sintomas de indiferença
espiritual em nosso culto desaparecerão!
Idéia:
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A família Souza também foi sorteada para um encontro com realeza. Durante toda
a semana tiveram grandes expectativas da reunião. Sábado foram dormir um
pouco mais cedo, depois de ler juntos na enciclopédia um pouco mais sobre a
monarquia. A D. Kika preparou toda a roupa da família antes de dormir.
Acordaram às 7:00 para tomar café juntos, e conversar sobre o encontro.
Prepararam-se com calma, com música da Inglaterra tocando no toca-fitas.
Chegaram bem antes da hora, e escolheram os lugares onde poderiam ver a
rainha em toda a sua glória.
CICLO/
TEXTO
ACUSAÇÃO
RESPOSTA
ATRIBUTO
PROVA/
CONSEQ.
(1:2-5)
"Eu vos tenho amado" (1:2)
"Em que nos tem amado?" (1:2)`
Amor de Deus
Destruição de Edom/Escolha de Israel
(1:6-2:9)
"Se eu sou pai, onde está a minha honra?" (1:6)
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"Em que desprezamos nós o teu nome? Em que te havemos profanado?" (1:6,7)
Grandeza de Deus/
Soberania
Ofertas imundas (sobras)
Canseira no louvor
Fechar as portas!
(2:10-16)
"Judá tem sido desleal" (2:11)
"Por que?" (2:14)
Santidade e fidelidade de Deus
Divórcio, casamento misto, emocionalismo
(2:17-3:6)
"Enfadais o SENHOR com vossas palavras." (2:17)
"Em que o enfadamos?" (2:17)
Justiça de Deus
João e Jesus enviados como prova da justiça de Deus
(3:7-12)
"Roubará o homem a Deus?" (3:8)
"Em que te roubamos?" (3:8)
Soberania de Deus (Dono de tudo)
Falta de dízimos e ofertas
Bênção e abundância
(3:13-4:3)
"As vossas palavras foram duras para mim" (3:13)
"Que temos falado contra ti?" (3:13)
Bondade e justiça de Deus
Arrogância
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Arrependimento e graça
Julgamento
Parte VII
Deus proibiu adorá-lo por meio de alguns Instrumentos Musicais?
Resenha crítica sobre o texto "instrumentos de sopro, de cordas e de percussão,
na adoração pela igreja", texto este, traduzido em março de 2000, por Valdenira N.
De M.. Silva (hmenezes@di.ufpb.br)
O texto desta irmã começa com a seguinte pergunta: “Que é que a Bíblia ensina
sobre como instrumentos devem ser usados na adoração?” Em toda a obra desta
tradutora, faz-se menção dos instrumentos e das formas como usá-los como se
Deus tivesse legalizado um “modelo de adoração” aos israelitas que deveria ser
passado a todos os povos, de forma “legalista” e “inflexível”! Diante disto, não
seria melhor mudar a pergunta inicial do texto de Valdenira para: Que é que a
Bíblia ensina sobre como instrumentos devem ser usados na adoração
ISRAELITA?
Paulo lutou tanto contra o “legalismo judaico”, e agora iremos nós retornar a ele?
Vejamos! Sobre o formalismo dos cultos estabelecidos pelos “mestres
judaizantes”, Paulo asseverou assim: “Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou?
Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto ‘como’ crucificado?
Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela ‘prática da Lei’ que vocês receberam
o Espírito, ou ‘pela fé’ naquilo que ouviram? Será que vocês são tão insensatos
que, tendo começado pelo ‘Espírito’, querem agora se aperfeiçoar pelo ‘esforço’
próprio?... Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês, realiza
estas coisas pela ‘prática da Lei’ ou ‘pela fé’ com a qual receberam a palavra?...
Assim, os que ‘são da fé’ são abençoados junto com Abraão, ‘homem de fé’. Já os
que se apóiam na ‘prática da Lei’ estão debaixo de maldição, pois está escrito:
Maldito todo aquele que não persiste em praticar ‘todas as coisas escritas no livro
da Lei’. É evidente que diante de Deus ninguém é ‘justificado pela Lei’, pois o justo
viverá ‘pela fé’. ... Então, a Lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira
nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida,
certamente a justiça viria da lei. ... Assim, a Lei foi o nosso ‘tutor’ até Cristo, para
que fôssemos justificados ‘pela fé’. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não
estamos mais sob o controle do tutor. ... Digo porém que, enquanto o herdeiro é
menor de idade, em nada difere de um ‘escravo’, embora seja dono de tudo. No
entanto, ele está ‘sujeito a guardiães’ e ‘administradores’ até o ‘tempo
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determinado’ por seu pai. Assim também nós, quando éramos ‘menores’,
estávamos ‘escravizados’ aos ‘princípios elementares do mundo’. Mas, quando
chegou a ‘plenitude do tempo’, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido
debaixo da “Lei’, a fim de ‘redimir os que estavam sob a Lei’, para que
recebêssemos a adoção de filhos. ... Assim, você já não é mais ‘escravo’, mas
filho... Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como
é que estão voltando àqueles mesmos ‘princípios elementares’, fracos e sem
poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?... Mas o que diz a Escritura?
Mande embora a escrava e o seu filho, porque o filho da escrava jamais será
herdeiro com o filho da livre. Portanto, irmãos, não somos filhos da escrava,
mas da livre.” (Gl. 3:1-3, 5, 9,10,21,24,25: 4:1-5,7,9 e 30).
A forma de culto judaico não pode nos valer como regra, pois se assim for, faltaria-
nos muitos outros elementos (todos com valores simbólicos – Cl. 2:16,17) para
podermos oferecer o culto prescrito pelo Antigo Testamento!
É claro que no Antigo Testamento, Deus colocou restrições muito firmes no uso de
instrumentos! Israel vivia em volta de Nações pagãs e Deus não queria que os
imitassem, principalmente porque os israelitas, por terem vivido 430 anos como
escravos no Egito, não tinham ainda conduta própria, assim, para diferenciá-los,
que era o intuito de Deus na escolha de Israel, não permitia imitar povos estranhos
nos cultos! Porém, volto a frisar, a religião judaica era exclusivista e formal, não
tinha caráter missionário transcultural, diferente da Igreja de Cristo e sua missão!
Hoje, não vivemos mais “Leis” que servem como “símbolos”, mas sim,
observamos a justificação que nos vem através da fé em Jesus Cristo (Rm. 4:1-
25).
Não creio que podemos adorar a Deus de qualquer forma! Não! Isto seria
“libertinagem” de minha parte! Porém, irmãos, criar uma formalidade na adoração
a Deus, como quer Valdenira, é metermo-nos novamente debaixo do legalismo
judaico! Ela diz, se referindo à adoração a Deus, que “adorá-lo diretamente é uma
atividade especial e única, governada por regras e diretrizes, ambas especiais.”
Mas, onde entra a “voluntariedade” do adorador se existe todo um formalismo
preestabelecido (Rm. 12:1)?
Valdenira também faz a seguinte pergunta: “Foi a música caracterizada por forte
ritmo?” E ela mesmo responde assim: “A idéia de que o foi é pura especulação.”
Concordo com tal afirmação, mas, como já disse anteriormente, não há como
comparar o culto da Igreja de Cristo – que vive o período da Graça, com o culto
israelita – que viveu o período da Lei! É evidente que Deus não muda (Ml. 3:6)!
Mas os períodos sim (Rm. 12:2)! A característica do culto de Israel era o
formalismo e a representação, diferente do culto da Igreja de Cristo, que se
caracteriza pela alegria e pela voluntariedade expressiva (I Co. 14:12,26,40).
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Pedro, um judeu que seguia todos os precitos judaicos, foi ensinado pelo próprio
Deus que as proibições da Lei já haviam cumprido seu objetivo em Cristo, e que
não necessitava-se mais de viver a formalidade legalista anteriormente
experimentada por Israel (At. 10:9-16).
Deus não padronizou uma forma inflexível de adoração à Igreja de Cristo! Ter uma
grande orquestra ou banda na igreja não é puro exibicionismo humano, como
Valdenira concorda, mas sim, é uma demonstração de que todos querem
participar de alguma forma do “óleo do Espírito” que é derramado sobre o povo de
Deus (Sl. 133), e para tal, faz uso de variados tipos de instrumentos, que são
usados para a honra e a Glória do Senhor (I Co. 14:7,8). O céu é um lugar onde
existe e sempre existirá uma grande multidão louvando a Deus alegremente (Ap.
4:2-11; 7:9,10; 14:1-3; 19: 1-7).
Agora, dizer que “alegria tem que fluir natural e quase imperceptível do coração...”
como o texto da tradutora aqui em apreço, é tirar do adorador toda a real
felicidade oferecida por Deus através do louvor (Sl. 47:1), é distanciar o crente da
adoração inteligente e voluntária (Sl. 47:7), é não permitir ao crente, oferecer um
culto com a beleza e o agrado pessoal provindo do louvor (Sl. 147:1).
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Deus não está procurando adoradores que seguem “certas restrições” legalistas e
formais em Sua adoração! “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou,
em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São
estes os adoradores que o Pai procura.” (Jo. 4:23).
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