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SUMÁRIO Pág

Visão e Missão do Ministério Restaurate 02

Introdução - O Que é identidade? 03

1. A Origem 05

2. O Desvio 05

3. Jesus O Restaurador 06

4. A Origem do Levita 07

5. Louvor e adoração I - (O que é louvor?) 09

6. Louvor e adoração II - (Entendendo a Submissão) 12

7. O Caminho Para a Presença de Deus no Tabernáculo I 16

8. O Caminho Para a Presença de Deus no Tabernáculo II 20

9. Quem Adora Governa 24

10. Adoração Profética 29

11. Pastoreio e Liderança No Louvor 31

12. Chamado Ministerial 33

13. Santidade 36

14. O Evangelismo e Intercessão Através e durante o Louvor 40

15. Como dirigir louvor I 41

16. Como dirigir louvor II 42

17. Tangendo a Harpa e Alçando a Espada 46

REFERÊNCIAS DE CONTEÚDO (Bibliografia) 51


Visão e Missão do Ministério Restaurarte

Visão do Ministério Restaurarte

➢ A visão do ministério de louvor Restaurarte é: glorificar a Deus através das atitudes


dos componentes, ministrar à igreja local, isto é, conduzir o povo de Deus a
adoração e louvor, andar de maneira que condiz com o que ministramos, gerar
novos músicos, cantores e dançarinos, apoiando o pastoreio da igreja em amor,
submissão e respeito.

Missão do Ministério Restaurarte

➢ Andar em amor, amor pelas vidas e acreditar que Deus está operando através da
música.

➢ Que Deus realmente habita nos louvores, onde é possível haver curas, libertações,
perdão, edificação, arrependimento e salvação.

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INTRODUÇÃO

O que é Identidade?

É o conjunto de características próprias e exclusivas das quais se podem


diferenciar as pessoas. Cada pessoa é diferente e isso nos faz únicos.

Também temos características particulares que vem de Deus e não é porque


somos todos filhos de Deus, que somos todos iguais.

As nossas características podem ser trabalhadas ao longo da vida assim,


podemos ter as mesmas características de Deus e nos tornar cada vez mais
parecidos com ELE.

Nossa identidade também está atrelada ao nosso propósito. Não tem como
falar de um, sem falar do outro. Temos características únicas, porque Deus
nos fez para algo único.

“Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a


nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves
dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os
répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem a sua imagem, a
imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus abençoou e lhes
disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre
os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela
terra” (Gênesis 1:26 a 28).

Deus libera o propósito do homem através da sua palavra: Domine. É para


isso que Deus nos fez: dominar, liderar, influenciar e governar o mundo, por
isso que, através das minhas características tenho que descobrir qual área
tenho domínio para influenciar através dela.

A revelação da nossa identidade em Deus é tão importante, que o diabo


sempre vai nos atacar primeiramente por ela, assim como fez no Éden com
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Adão e Eva, dizendo que se eles comessem do fruto do bem e do mal, seriam
como Deus, mesmo Deus tendo dito antes que fez o homem a sua imagem e
semelhança. Dessa forma, temos de estar sempre seguros de quem somos
em Deus e ter a convicção de que somos filhos dEle e Ele é nosso Pai.

Sendo assim, só existem 3 classificações de pessoas que podem liberar


sobre nós rótulos e identidade:

1. Fabricante: Deus, Ele nos fez!

2. Quem compra – Jesus, Ele pagou o preço por nós na cruz!

3. Quem se torna dono – Deus é o nosso dono!

Não permita que as pessoas definam sua identidade pelo que você faz, por
suas características físicas ou por coisas que aconteceram no seu passado.

Só Deus que é nosso bom Pai, pode fazer isso.

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1. A ORIGEM
(Texto base: Ef 1:4-6); (Leitura Bíblica: Jo 4:1-26);

Ao ler os textos acima, principalmente o de Efésios, onde diz que Deus nos escolheu
antes mesmo da criação do mundo, da música, dos instrumentos, da dança, entendemos
em profundidade o grande anseio de Deus para a sua criação. Deus nos criou para que
pudéssemos adorá-Lo em espírito e verdade, assim como fala na leitura de João.

É fundamental entender e conhecer os propósitos de Deus para a criação humana e por


consequência, entendermos o que é louvor e adoração à luz da Bíblia.

Deus do seu alto e sublime trono, um ser único e soberano, desejou aumentar sua família.
Qaundo isso aconteceu, Ele disse: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança” (Gn 1:26 a).

Deus deseja, desde a criação do homem ter um relacionamento de intimidade e


profundidade com seus filhos. Uma das formas de resposta a esse anseio de Deus é o
louvor e adoração que rendemos à Ele.

Precisamos entender que devemos adorar a Deus, simplesmente pelo que Ele é, DEUS!

2. O DESVIO
Após a criação do homem, segue-se a história que já conhecemos muito bem.

O homem, por um ato de desobediência, acaba por separar-se da intimidade que antes
desfrutava com seu Criador e Pai. Não temos relatos de que Adão e Eva tenham se
arrependido de sua decisão tão desastrosa, o qual trouxe consequências incalculáveis, mas
temos sim, toda a mensagem bíblica de restauração do homem à intimidade do Pai.

Nossa redenção foi estabelecida na vida de JESUS CRISTO, nosso Salvador (Hb 9:28).

É certo que esse seria um motivo suficiente para vivermos continuamente na presença de
nosso Deus, adorando-O e louvando-O. Mas como não bastasse, temos vivido coisas
maravilhosas com o Senhor. Temos recebido tantas coisas boas que não merecíamos. Isto
tem nome: “GRAÇA” (Ef 1:4-6)

“Pois nos elegeu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dEle. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade, para louvor e
glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado”
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3. JESUS O RESTAURADOR
No antigo testamento, a primeira referência bíblica que diz respeito à adoração, está em
Gn 22:5. Relata onde Abraão estaria talvez, no momento mais difícil de sua vida. Teria que
obedecer a Deus e provar seu amor a Ele, sacrificando seu filho Isaque. Adoração também
é sacrifício. Abraão disse aos seus servos que depois de haverem adorado, voltariam. Ao
longo de todo o Antigo Testamento, vemos vários relatos, assim como este, indicando que
alguém estava adorando a Deus. Principalmente quando Deus instituiu o tabernáculo e
ordena toda uma tribo, a tribo de Levi, que assumisse as funções sacerdotais diante de
todo o povo de Israel. Essa adoração constituía em um ritual muito cuidadoso e muito bem
planejado, onde apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano, adentrava o Santo dos Santos,
local este onde permanecia a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus, e ali concluía
seu ritual de adoração com ofertas e sacrifícios de animais por todo o povo de Israel (Hb
9:1-10). Na era “Davídica”, a música passou a ser parte quase que indispensável para o
serviço no templo diante da Arca da Aliança, não que antes não houvesse música, mas
Davi fortaleceu o laço da música com a adoração feita a Deus. Foi realmente o período
áureo da adoração a Deus em Israel. Deus tinha no comando do seu povo um homem
segundo o seu coração, que levava o povo a adorar a Ele. Por isso podemos ler a promessa
feita em Amós 9:11:

“Naquele dia tornarei a levantar a tenda de Davi, que está caída, repararei as suas
ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade”

Após a era de Davi muita coisa aconteceu ao povo que Deus escolhera para ser seu, para
ser sua testemunha perante os povos da terra. Vieram reis insensatos que corromperam o
povo para adorar a falsos deuses, e assim distanciando-os de Deus, até chegar ao período
mais triste da história de Israel. “Os quatrocentos anos de silêncio”. Esta sequência de
silêncio da parte de Deus, foi interrompida com a chegada do Messias, Jesus O Salvador,
O Restaurardor de todas as coisas. (Hb 9:11-15).

Jesus na conversa com a mulher samaritana, mostra a restauração que está por vir, da
adoração dos homens à Deus. Na verdade Ele diz que este tempo já era chegado, porque
quem faria esta união com o Pai novamente, seria Ele por meio do sacrifício único de
expiação.

Em Hb 10:19-22, com o seu sacrifício único na cruz, Jesus nos autoriza a entrar no Santo
dos Santos, isto é, na presença de Deus, onde antes era permitido apenas ao sumo
sacerdote. Agora, tendo um único Sumo Sacerdote, JESUS, temos liberdade para entrar e
permanecer na presença de Deus, como antes, no jardim do Éden. Ali Deus sempre
chamava Adão pelo nome em intimidade e comunhão. Lemos em Atos 15:16-17, a
promessa de Deus através de Amós, sendo cumprida na Igreja estabelecida por Cristo.

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4. A Origem do Levita
Quando estudamos a palavra de Deus e como Ele enxergava a obediência, organização
e a “Arte” dentro do santuário, podemos compreender o quão específico Ele foi na
constituição sacerdotal, e também dos levitas os quais davam suporte e sustentação ao
ministério sacerdotal e ao povo. Sendo assim, os levitas a via de acesso ao lugar Santo
através das ofertas, em reverência e adoração a Deus.

✓ Levi – Origem da tribo de Jacó ( sua mãe - Lia) - (Gn 29:31, 34)

✓ Levi viveu por 137 anos – (Ex 6:16)

✓ Linhagem de Levi :

- Gérson;

- Coate (pai de Anrão, este o pai de Moisés e Arão (Sacerdote e Levita) (Ex 4:14 - 6:27)

- Merari;

Levita: Separado por Deus para orientar e cuidar dos ofícios na tenda sagrada.

Ofício dos Levitas - (Nm 1:50-54)

- v50: Mas incumbe tu os levitas de cuidarem do tabernáculo do testemunho, e de todos


os seus utensílios, e de tudo o que lhe pertence; eles levarão o tabernáculo e todos os seus
utensílios; eles ministrarão no tabernáculo e acampar-se-ão ao redor dele.

-v51: Quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando assentar no arraial,


os levitas o armarão; “o estranho que se aproximar morrerá”

-v52: Os filhos de Israel se acamparão, cada um no seu arraial e cada um junto ao seu
estandarte, segundo as suas turmas.

-v53: Mas os levitas se acamparão ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não
haja ira sobre a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas tomarão para si o
cuidar do tabernáculo do testemunho.

-v54: Assim fizeram os filhos de Israel; segundo tudo o que o Senhor ordenara a Moisés,
assim o fizeram.

Consagração dos Levitas – (Nm 8)

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No capítulo de Nm 8 inteiro Deus ordena a Moisés como Ele queria, e quem queria que
fosse consagrado ao “ofício levítico”, também como essas pessoas deveriam se portar e
“servi-lo continuamente no altar”

Podemos destacar o v14, “E separarás os levitas do meio dos filhos de Israel; os


levitas serão meus”

Deus expressamente “separa” os levitas como sacerdócio santo para a adoração, louvor
e celebração como sacerdotes para além de servir ao Senhor com unção e santidade, cobrir
espiritualmente todo o povo e a casa de Deus, segundo a ordem do Senhor.

Separados – (I Pe 2:9 / Hb 5:10)

Como “separados” por Deus, através do sacrifício de Jesus, hoje somos herdeiros da
promessa e temos o sacerdócio real (I Pe 2:9); Não por meio de convenções humanas,
mas segundo a linhagem de Melquisedeque (Hb 5:10), adquirimos a benção e liberdade
de ministrar diante do altar com autoridade constituída por Deus, hoje renascidos
como nova criatura, para pregar o evangelho que liberta, traz cura e libertação, onde
tudo isso “podemos realizar através do nosso louvor e nossa adoração”

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5. LOUVOR E ADORAÇÃO I
(O QUE É LOUVOR?)

I. Louvor

O louvor é uma expressão de admiração e apreciação

Quando elogiamos uma pessoa, estamos lhe dizendo que a consideramos como
uma pessoa tremendamente maravilhosa, ou que suas realizações são realmente
grandiosas.

São as mesmas coisas com o Senhor, o louvor tem haver com o reconhecimento do
caráter e do poder de Deus. Sl 63:3-4

Em seu sentindo mais amplo, também inclui uma expressão de gratidão e ações de
graças por favores recebidos.

1. Por que louvamos a Deus

A) Por quem Ele é. Sl 149:1, Sl 48:1

B) Louvai-o porque ele é o Senhor

C) O louvor glorifica a Deus. Sl 50:23

D) Porque Deus nos ordena a fazê-lo.

E) Louvai ao Senhor, não é uma sugestão é um mandamento.

2. Quem deve louvar a Deus

Os que buscam a Deus. Sl 22:26

Tudo o que tem fôlego. Sl 150:6

Os vivos, pois os mortos não Ti louvarão.

3. Quando louvamos a Deus

Em todo o tempo. Sl 34:1

Em todas as circunstâncias. 1 Ts 5:16-18

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4. Onde devemos louvar a Deus

No meio do povo de Deus. Hb 2:12

Entre as nações. Sl 57:9

Em nossas camas. Sl 63:4-6

II. Adoração

1. Significado

Adorar a Deus significa basicamente a exaltação de Sua pessoa, caráter,


atributos e perfeição.

É a adoração a Deus, por quem e pelo que Ele É.

E não por nada que ele tenha feito e que tenha sido para o nosso beneficio.

A adoração é uma conscientização interna de um valor.

A adoração tem haver com nosso amor pelo Senhor. Mc 12:33

Os rituais e cerimoniais religiosos do Antigo Testamento tornaram se


detestável ao Senhor porque os corações deles estavam longe de Deus. Is
1:10-15

Hoje em dia também Deus está apenas interessado na adoração genuina e


sincera que procede do coração. Jo 4:23-24

Em espírito e em verdade.

2. Em Espírito

O nosso espírito é chamado de “homem interior”. Ef 3:16

A verdadeira adoração acontece quando o homem interior, em respostas ao


estimulo do Espírito de Deus, expressa amor e adoração a Deus.

Isso pode assumir forma de palavras verbalizadas, um cântico de amor ao


Senhor, ou uma adoração silenciosa.

A verdadeira adoração requer a ação do Espírito Santo no nosso espírito.

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Assim sendo somente os filhos podem adorar. Jo 3:5-8

3. Em Verdade

Conforme a Palavra.

Separado, santo Ex 19:4-6

III. Exemplos de rebelião

A primeira lição de um obreiro é submeter-se a autoridade. Precisamos ver que há


autoridade em todo lugar: em casa, na escola, no trabalho, na sociedade, etc. O
problema é que muitos vêem a submissão como um castigo ou punição porque Deus
disse que Eva deveria se submeter a Adão depois do pecado. Precisamos ver que a
autoridade já existia antes e a submissão também.

a) A atitude de Cão foi de expor o Pai, mas a atitude de Sem e Jafé foi de encobrir a
nudez do Pai. A falha de Noé tornou-se um teste para Sem, Cão e Jafé.

b) Cão expôs a nudez do líder. Expor é falar, denegrir e espalhar.

c) Noé mesmo estando errado se posicionou para zelar pelo princípio da autoridade.

d) A conseqüência da rebelião é maldição.

1. Nadabe Abiú

Lv. 10:1-2

Deus não aceita fogo estranho. Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa
presunção humana.

Com relação à submissão o pecado pode ser de dois tipos; presunção e


desobediência. Desobediência é quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos;
presunção por outro lado é quando Deus não mandou e fazemos assim mesmo.

2. Arão e Miriã

Nm. 12:1-15

a. A autoridade é dada por escolha de Deus

Arão e Miriã eram mais velhos que Moisés. Na família Moisés deveria estar
submisso a eles, mas na obra de Deus Moisés era o cabeça. Moisés tomou

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uma mulher etíope. Era correto que eles tratassem da questão no âmbito da
família, mas falharam quando tocaram na autoridade de Deus.

3. A rebelião de Datã, Coré e Abirão

O grupo de Coré era levita. Ele representa os espirituais. O grupo de Datã e


Abirão era a tribo de Rúben. Eles representam os líderes. Além deles se
levantaram outros 250 líderes do povo.

Uma coisa é a rebelião do povo, mas outra é quando os líderes se rebelam.

a. A rebelião procede do Hades

Observe que a terra se abriu e devorou a todos eles vivos. Deus havia
tolerado a dúvida e a tentação, mas não pode suportar a rebelião.

b. A rebelião é contagiosa

Em Números 16 temos duas rebeliões. Nos versos de 1 a 40 temos a rebelião


dos líderes, e dos versos 41-50 temos a rebelião de todo o povo. O espírito
de rebelião é contagioso.

6. LOUVOR E ADORAÇÃO II
(ENTENDENDO A SUBMISSÃO)

I. Limites de obediência à autoridade

Submissão é uma questão de coração, mas obediência é uma questão de conduta.

Devemos nos submeter sempre à autoridades, mas nem sempre temos de obedecê-
las.

Somente Deus é objeto de submissão ilimitada. A submissão ao homem é sempre


limitada.

Se a autoridade representativa dá uma ordem nitidamente contrária à ordem de Deus


deve ser desobedecida.

II. A hierarquia de autoridades

Existe uma hierarquia de autoridades que segue a seguinte ordem:

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• A autoridade soberana de Deus.

• A autoridade da Bíblia.

• A autoridade de nossas consciências.

Qualquer autoridade deve ser submissa a esses três níveis mais elevados de
autoridade.

Qualquer autoridade, seja na família, no governo, na empresa ou na igreja que diz


para fazermos algo que esteja em conflito com Deus, com a Bíblia ou com nossas
consciências precisa ser desobedecida.

Além desses limites de nível superior precisamos ainda observar os seguintes


pontos:

a. Toda autoridade delegada tem um limite

O chefe somente pode dar ordens com respeito ao trabalho. Ele não pode
determinar nada na minha casa. O mesmo se aplica na igreja. O pastor, o
líder ou qualquer outra autoridade está limitado a aquilo para o que foi
delegado ou designado. Um pastor não pode escolher com quem devo me
casar ou interferir na minha vida profissional ou doméstica.

b. Nem toda autoridade é permanente

Existem autoridades a quem nos submetemos momentaneamente ou por


força de contrato ou tarefa conjunta.

c. Existe uma autoridade na tradição e no costume

Dentro dos limites da Palavra de Deus devemos nos sujeitar aos costumes e
às tradições do lugar e da igreja onde vivemos.

d. Existe uma autoridade que é basicamente funcional

Aptidão natural. Nos sujeitamos porque ele tem um dom natural. (Música, por
exemplo).

Treinamento ou instrução. Nos sujeitamos porque ele sabe mais que nós.

Experiência. Nos submetemos porque ele fez antes de nós várias vezes.

Unção de Deus. Nos submetemos porque vemos a capacitação sobrenatural


de Deus.

Não estou sugerindo que alguém deva ser rebelde, porque a rebeldia é como
o pecado de feitiçaria (I Sm. 15:23). Mas desejo enfatizar que na Palavra de
Deus a obediência é sempre relativa.

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Com base nisso podemos dizer que um pai que proíbe um filho de ir à igreja
não deve ser obedecido, nem tão pouco o marido que proíbe a esposa.
Naturalmente não com desafio discussões ou gritarias, mas com astúcia
fazendo a vontade de Deus.

1) Sifrá e Puá. Ex. 1:15-17 e 21-22

Elas desobedeceram às ordens de Faraó de matar as crianças e por isso


foram recompensadas por Deus.

2) Raabe a prostituta

Raabe cometeu alta traição contra o seu país. Além disso, ela mentiu para
proteger os espias. Mas por tudo isso ela foi honrada por Deus e entrou na
genealogia do próprio messias. (Hb. 11:3)

3) Samuel

Saul ainda era o rei, mas Samuel foi enviado para ungir outro rei no lugar dele
(I Sm. 16:1-2). Tal atitude poderia ser vista por Saul como crime contra o
estado, contra o rei.

4) Jônatas

Saul ordenou a Jônatas que matasse a Davi. Todos sabem que os filhos
devem obedecer aos pais, mas Jônatas não obedeceu a Saul.

5) Os três jovens hebreus

Os três jovens não adoraram a imagem de ouro do Rei. Eles desobedeceram a


ordem, contudo se submeteram à fornalha.

6) Os apóstolos

A ordem das autoridades era para que não se pregasse o evangelho de Jesus, mas
os Apóstolos responderam: importa primeiro obedecer a Deus que ao homem (At.
5:29)

Criou-se no meio evangélico a idéia de que perguntar, dar sugestões ou mesmo


reclamar seja automaticamente rebeldia. Isto tem produzido igrejas passivas onde o
potencial e a criatividade dos membros é tolhida e, conseqüentemente, a obra perde
em agilidade e alcance.

a) Precisamos ser cuidadosos para não usar palavras injuriosas

O grande problema da rebeldia são as palavras injuriosas. Desconsideramos a


autoridade quando agimos desrespeitosamente e dai ofendemos a Deus

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Mas se não temos palavras erradas e reclamação, a crítica ou a sugestão podem
ser dadas sem incorrer em pecado.

O maior exemplo disso foi a forma como os Apóstolos trataram a questão das viúvas
helenistas que estavam sendo esquecidas na distribuição da sexta. (At. 6:1-4).

Outro exemplo é Marta. Por várias vezes ela reclamou a Jesus, mas em nenhuma o
Senhor a repreendeu. Ela reclamou porque o Senhor não veio mais cedo para curar
a Lázaro e também reclamou que ela trabalhava e Maria ficava aos pés do Senhor.
(Jo. 11:20-24, Lc:10:38-40).

b) Cuidado com atitudes do tipo: os outros estão dizendo, estão todos falando,
etc.

c) Cuidado com a atitude: alguém me disse, mas não posso dizer quem...

d) Não reclame por reclamar, dê sugestões válidas e de bom senso.

III. Sinais da pessoa submissa

Como sabemos se uma pessoa é alguém que se submete à autoridade? Vamos dar
alguns sinais.

1) Ela procura a autoridade onde quer que ela vá.

Quem tem revelação da importância da autoridade não vive solta e sem restrição.
Ela busca se submeter de coração e não apenas por obrigação.

2) Uma vez que alguém conhece a autoridade ele se tornará mais brando e
mais dependente.

Isto acontece porque ele se torna temeroso de cometer erros.

3) Aqueles que conhecem autoridade não gostam de ser autoridade. Não


têm prazer em dar opiniões ou controlar os outros.

4) Aqueles que conhecem a autoridade são tardios para falar. Mantêm a


boca fechada.

5) Quem conhece a autoridade torna-se muito sensível a rebeliões e


iniqüidades. Ele sabe o quanto a rebelião contamina.

6) Somente quem aprendeu a se submeter consegue levar os outros à


submissão.

7. O CAMINHO PARA A PRESENÇA DE DEUS NO TABERNÁCULO I


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A MÚSICA E O MOVER DE DEUS

• O louvor como conhecemos hoje surgiu com Lutero. Antes de Lutero somente
existiam os cânticos gregorianos.

A Reunião é Um Encontro Com Deus

• Vamos à reunião para tocar em Deus

• Não somos animadores de auditório

• O Louvor não deve ser somente um momento de preparação para a Palavra

O Caminho Normal Do Louvor

• Normalmente uma reunião tem três fases. Isso pode ser melhor ilustrado pelo
Tabernáculo de Moisés.

ATRIO – Cânticos de comunhao, de envolvimento, de testemunhos. Começar o louvor no


nível em que o povo está. (Quero que valorize). Nao é o fato de ser de envolvimento que
deve ser raza, superficial.

• O alvo é ter o controle para depois perder o controle. O dirigente aguarda que o
Espírito Santo tome a direção da reunião. Você a dirige para entregá-la ao Espírito
Santo. Só quem tem o controle pode entregá-lo.

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• A nossa prática é conduzir os irmãos para depois entregá-los.

• O átrio é o lugar do sangue, do cordeiro morto, às vezes um cântico de


arrependimento. Podemos ter um envolvimento muito sério ou descontraído. Você
tem que sentir o ambiente e de acordo com cada ambiente comece de acordo com
ele.

• Não comece com cânticos profundos de adoração porque isso vai estimular a
religiosidade exterior.

• Não use você como parâmetro, mas a congregação. As vezes você já estava orando
a uma hora e está pronto. Observe os irmãos e se envolva no ambiente da igreja.

• LUGAR SANTO – Cânticos de louvor, de exaltação a Deus por aquilo que Ele é.

• SANTO DOS SANTOS – Não há contradição entre danças e adoração. Não


estabeleça adoração como sinônimo de choro, mas pode haver risos. Cânticos de
adoração. Uma lista de cânticos é uma boa opção para o dirigente de louvor.

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A Direção Do Louvor

• A unção está na música, no ambiente e no dirigente.

• A direção do Louvor tem a ver com percepção, com o preparar-se antes, com o
ambiente no momento que começa a reunião, com a música. Tem a ver com o
momento em que a igreja está vivendo.

Sabedoria, Sensibilidade e Unção

• O dirigente deve chegar à reunião e perceber o ambiente. Para isso é necessário


sensibilidade.

• Ter tirado tempo com Deus servindo como sacerdote ou guerreiro ministrando na
Presença de Deus com tempo de qualidade antes de a reunião começar, é chave
para que no momento em que a reunião começa já haja a manifestação de Deus no
ambiente.

• Talvez exista pecado, melancolia, ou uma reunião “travada”. Um cântico, uma


ilustração pode liberar o ambiente.

• Não basta ser sensível tem que fazer da maneira certa, com sabedoria. Levantar a
fé dos irmãos com encorajamento ou com uma atitude de guerra espiritual pode fazer
toda a diferença. As pessoas respondem a um dirigente sensível e ungido.

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• O dirigente pode ser sensível, porém tolo. Ao perceber o ambiente de
arrependimento o pastor ou dirigente pode bater na igreja, sendo desamoroso com
o rebanho e as pessoas.

• Pode criticar as pessoas por não estarem sendo intensas na reunião, sem perceber
que aquela reação é apenas o sintoma da falta de um “Romper em Fé” para que o
ambiente seja aberto.

• O dirigente tem que perceber quando o ambiente é liberado. Você vai para a reunião
com esse propósito.

• Ela pode começar amarrado, mas não terminar assim.

• O alvo é chegar ao Santo dos Santos. Precisamos remover os entulhos para atingir
esse alvo.

• Se a reunião está “amarrada” nunca destaque isso dizendo o que percebeu aos
irmãos. Assim, até quem flui também fica influenciado por isso. Simplesmente
conduza a reunião à músicas de fé, confiança e arrependimento a fim de liberar a
reunião.

• Devemos evitar toda distração possível. Não chamarmos a atenção para nós
mesmos.

• Existem muitos motivos para que a reunião esteja pesada: muitos visitantes ímpios,
pecado, pura resistência espiritual. Temos que ministrar até romper e quando isso
acontece mudar a direção para a adoração ou como Deus dirigir.

• A regra geral é: faça tudo o mais suavemente possível. O ideal é que deveríamos
cantar blocos de música no mesmo tom para que as músicas tenham uma
continuidade.

• Não devemos cantar em um mesmo culto várias músicas novas.

Qualificações do ministro de Louvor

1. O líder deve ser um adorador, sacerdote e guerreiro.

2. O líder deve tirar tempo de qualidade na presença de Deus antes da reunião ou


culto. Deve estar ali diante de Deus até perceber que seu espírito está fluindo.

3. Deve trazer a igreja diante de Deus e liberar sobre ela, vida, sede do Senhor,
compungimento e liberação de espíritos malignos.

4. O líder deve preparar-se nas músicas que vão ser cantadas. Ele deve conhecer com
segurança a letra delas, as entradas e o rítimo.

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5. 4. Se não souber tocar um instrumento musical e não houver na igreja quem o faça,
pode preparar CDs de cânticos e usá-los na reunião da igreja. Mas de modo algum
deve deixar de se preparar escolhendo as músicas certas, ministrando na presença
de Deus e sabendo cantar cada música escolhida.

6. Não fique refém do povo

7. O ministro deve estar afinado com o estilo de louvor da igreja local.

8. O líder de louvor deve estar em harmonia e submissão ao líder daquela igreja.

9. Deve ter uma atitude correta para com a igreja, o pastor a visão.

8. O CAMINHO PARA A PRESENÇA DE DEUS NO TABERNÁCULO II


(Como dirigir uma reunião)

I. Como dirigir uma reunião

1. O COMEÇO DA REUNIÃO:

• As três primeiras músicas geralmente devem ser para conduzir o povo.

• Comece com músicas leves porque nem todos os irmãos estão envolvidos no
mesmo espírito.

• Não comece a reunião com cânticos desconhecidos.

• Comece onde o povo está espiritualmente.

• Use o tom musical adequado à média das pessoas ou do horário (reunião de oração
no período da manhã)

• Não seja místico com relação ao inicio da reunião em relação a que música tocar.

2. O CLÍMAX DA REUNIÃO:

• Dançar na hora de prostrar é angustiante. O dirigente tem que saber o momento em


que a reunião está fluindo.

• Não fique preocupado em falar o tempo inteiro com a igreja, preocupe-se em


ministrar ao Senhor.

• Ainda que nunca seja errado louvar ao Senhor, não tente entrar em um cântico
espiritual depois de todo corinho. Dirija o povo ao clímax de um louvor mais elevado,
um nível de fé mais elevado onde eles estejam mais cientes da presença de Deus.

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• Cânticos espirituais são iguais a tempero de comida, quando tem demais fica
insuportável.

• Evite a religiosidade. O povo, por constrangimento, é responsivo, mas sem


realidade. Exige um ambiente que não tem clima

• Não tenha receio de cantar um cântico espiritual. É aquilo que flui naturalmente no
seu espírito. O momento de ministrar esse cântico é chave. Aprenda a forçar um
pouco, insista um pouco mais até chegar o nível do cântico profético.

• Vá devagar até que chegue o ponto alto do louvor.

• Intensifique o estribilho, isto é uma frase forte que leve o povo a cantar de uma
maneira intensa. Aproveite o coro da música.

• O dirigente é como um artista trabalhando com instrumentos. A música é como um


instrumento.

• O cântico profético é um cântico em língua nativa profetizando sobre a igreja. As


vezes a igreja só vai ouvir ou ministrar junto.

• O cântico profético é dizer aqui aquilo que está sendo dito nos céus. Isso pode ser
preparado, ensaiado.

II. Aspectos que podem influenciar o nível do louvor

 Crise é a explosão que te leva a lugares novos. Louvor fluente é fruto de preço
pago em oração antes da reunião.

 É necessária uma atitude de fé e de dependência para fluir em Deus. Fé para


ousar fazer o que outros não faziam antes. Coisas de Deus não são automáticas.
Se você não decidir edificar, nunca será edificado.

 O líder é aquele que se dispõe a pagar o preço para que o louvor seja bom.
Decidir que terá uma reunião liberada e abençoada.

 A escolha de cânticos adequados libera o fluir. Devemos optar por músicas ricas,
que atraem que envolvem. A letra deve casar com a melodia.

 Precisamos gastar tempo com Deus até romper o fluir. Intensidade é chave!!!

 O envolvimento da equipe tem que ser mais do que da garganta para fora, mas
uma atitude de coração, motivação e intensidade. Isso vale para quem canta e
para quem toca.

 Os receios humanos não podem influenciar a sua maneira de ministrar a Deus.

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 O temor humano não pode ser maior do que o temor a Deus.

 Poucas pessoas em um espaço muito grande dispersa o fluir.

 O cansaço bloqueia a unção.

 O tom da música pode desviar a atenção do Senhor.

 Ambiente muito descontraído ou disperso impede o fluir.

III. A musicalidade do ministro de louvor

É necessário que o líder desenvolva a sua habilidade de cantar. Desenvolver um


vibrato agradável e melhorar a sonoridade vocal deve ser prioridade.

O líder deve sempre conduzir a congregação cantando a melodia.

Cuidado para não estar sempre fazendo solos e modificando a melodia enquanto
dirige o louvor.

• Se acontecer de começar uma canção fora do tom não insista no erro, mas pare a
música e recomece-a com tranqüilidade.

• O líder deve desenvolver a habilidade de conduzir o andamento da música. A música


as vezes fica mais lenta do que deveria ou uma música de celebração arrastada.

• Uma constância rítmica é fundamental. Vença a tentação de cortar as pausas.


Cuidado com mudanças abruptas de ritmo. Se o dirigente errar, ignore
completamente a sua condução e permaneça na constância rítmica.

• É bom que o momento da adoração também seja acompanhado de um solo


instrumental.

• Procure familiarizar-se com os tons musicais e escolha músicas numa mesma


tonalidade para criar uma seqüência.

• Quanto maior for o conhecimento musical, maior será a capacidade de expressar e


conduzir a adoração.

• Seja sensível às variações de intensidade durante a música. Não adianta os


instrumentos estarem suaves a sua voz não.

• Não fique acusado por usar os recursos da música ou da voz. Isso não é
manipulação, mas técnica. Não há nada mais enfadonho do que um pregador que
fala no mesmo tom o tempo inteiro.

• Você pode mostrar intensidade aumentando o tom ou a mudando a intensidade.

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IV. A preparação do ministro de louvor

Aqueça o seu espírito orando em línguas;

Traga a lista de cânticos;

Aqueça suas cordas vocais, principalmente pela manhã;

Procure o pastor para a alguma direção especial do culto;

V. Orientações gerais para o dirigente

• Use o sistema de sinais para dirigir e orientar os músicos.

• Guie o povo e não anuncie simplesmente o cântico para que eles o cantem. Dirija o
louvor, conduza o povo.

• Mantenha o controle do louvor e não se perca na sua própria adoração.

• Evite exortar o povo para que ele seja mais expressivo.

• Animar é diferente de conduzir louvor. Houve uma mudança significativa no louvor e


na adoração da igreja. Não havia espontaneidade ou somente uma grande
brincadeira mas não intensidade.

• Evite cânticos que obriguem uma resposta externa quando ainda não houver um
ambiente apropriado. (cânticos de comunhão)

• Concentre-se em quem está fluindo e não em quem está frio.

• Considere a espécie de reunião que você está dirigindo. (Velório, casamento,


batismo).

• Não use um mesmo corinho em demasia.

• Use o silêncio.

• Não ensine mais de um cântico por reunião e nem ensine em toda reunião um
cântico novo.

• Seja sensível a uma eventual um dança de direção.

• Não pregue sermões entre cada cântico, fazendo comentários sobre cada um deles.
Você percebeu que existe passividade você tem opção de exortar. Quem pode
exortar? Quem tem crédito!!! Instruir é a melhor maneira de exortar os irmãos.

• Não use um mesmo corinho em demasia.

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• Esteja pronto. O dirigente deve estar bem preparado: corpo, alma e espírito.

• Seja natural sobrenaturalmente. Não tente ser quem você não é imitando outro
ministro de louvor ou o estilo do pastor.

• Seja sensível para não cantar corinhos em demasia. Todavia não termine o louvor
justamente no meio do fluir da adoração.

• Algumas vezes é necessário explicar a congregação algo sobre determinados estilos


de música.

• Lidere o louvor e não controle o povo. Evite dizer o tempo todo o que eles devem
fazer: erguer as mãos, colocar a mão no coração. Quanto mais maduro for a igreja
mais responsiva ela será. Estimule a espontaneidade.

• Facilite as manifestações simultâneas e espontâneas das pessoas criando pausas


entre algumas músicas.

• Ministre a Deus e não fique falando ao povo ininterruptamente.

• Nós tomamos a direção do louvor para depois perdê-la. No momento da adoração


afaste-se do microfone e deixe o povo ministrar a Deus. Se for apropriado ajoelhe-
se e fique na sua própria adoração. Não tenha receio do silêncio. Lembre-se que a
manipulação é sempre um tipo de feitiçaria.

9. QUEM ADORA GOVERNA


“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito
e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”.(Jo 4:23)

“... eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós”. (Gn.22:5)

Adoração

Apreciar o Valor de Alguma pessoas ou coisa. Dar uma resposta apropriada deste
Valor.

Adora – (shachah), inclinar-se diante de alguém que se reconhece superior; tratar


com deferência;

Conceito

■ Adora - Proskeneu

■ (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre);

■ 1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência

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■ 2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como
uma expressão de profunda reverência

■ 3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a


alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar

Chamados Para Ministrar Ao Senhor

■ Precisamos compreender, que Deus nos chamou para sermos sacerdotes – IPe.2:9,
Ex.19:6e7, Ap.1:6.

■ Sendo assim, sabemos que a função principal de um sacerdote é ministrar na


presença de Deus. Ministrando a Deus e ministrar da parte de Deus.

■ Como os sacerdotes, no Antigo Testamento, entravam na presença de Deus, que


era objetivamente ligada à sua entrada no Tabernáculo. Assim nós também, pelos
mesmos princípios devemos reafirmar aos santos que pelo sangue de Cristo nós
estamos na presença de Deus.

■ O Salmista diz e conclama: “Entrai pelas Suas portas...” – Sl. 100:4; “Adorai-O na
beleza da Sua Santidade...” (Salmos 29:2 e Salmos 96:9)

Entrando Na Presença do Rei

■ Sabe-se que não se entra na Presença do Rei, sem algumas prescrições. Deve ser
alguém que foi escolhido, o escolhido deve ser alguém que se prepara para estar na
presença do Rei. Podemos ver claramente este princípio ilustrado no Livro de Ester.

O Exemplo de Ester

■ No Reinado de Assuero, no período do cativeiro do povo judeu, este Rei persa


liberou um decreto, que fora desprezado e desobedecido pela Rainha.

■ Em um reinado, quando um decreto do Rei é desprezado, há severa punição para


este. A Rainha fora deposta e promoveu-se então em todos os termos do seu reinado
um “concurso para eleição de uma nova Rainha”.

Alcançando o Favor do Rei

■ As virgens donzelas, que foram escolhidas passaram por um tempo de 12 meses,


se embelezando com mirra, unguento e especiarias de perfumes de mulheres. Pois
formosura e aromas suaves eram agradáveis ao Rei. Como o propósito ao entrar na
presença do Rei é lhe ser agradável, este preparo, minucioso e cuidadoso era
necessário.

Alcançando o Favor do Rei


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■ No final da historia sabemos que Ester alcançou o favor do Rei, por lhe ser
agradável, e como fruto deste dia em que se apresentou diante do Rei e lhe foi
agradável, ela alcançou salvação e livramento para si e para todo o seu povo. De
fato uma noite na presença do Rei, de modo que lhe sejamos agradáveis, pode
mudar a nossa história.

Alcançando o Favor do Rei

■ Assim como Ester, nós como igreja, a cada vez que vamos ministrar ao senhor,
devemos ter a consciência que estamos entrando na Presença do Rei como Noiva,
de modo que lhe sejamos agradáveis.

■ A diferença entre nós e Ester, é que enquanto o Rei Assuero, se fascinava com
aromas de unguento e mirra o nosso Rei ama o aroma da santidade, dos Louvores
e da perfeita Adoração em espírito e em Verdade.

Uma Visão da Adoração nos Tabernáculos

■ De Moises – o sacerdócio;

■ De Davi – o Louvor e a Adoração;

■ O Princípio do Louvor e Adoração na vida de Davi;

■ O Modelo do Tabernáculo de Davi { Profetas e Músicos para o Louvor e


Adoração}

■ De Salomão – Um tipo da igreja e da nova Jerusalém; o lugar da Adoração no A.T.,


lugar que Jesus mencionou para a mulher Samaritana;

Como Adoram

■ A maneira de Adorar no Novo Testamento; Nem em Jerusalem ou no monte, igreja


e etc...

■ Deus não habita mais em tendas nem em templos feitos por mãos humanas;

■ Virá à hora e já chegou;

Os Verdadeiros Adoradores

■ Se existem os verdadeiros, necessariamente é porque existem os falsos:

■ Aqueles que valorizam as aparências exteriores da vida e das coisas. Honram com
os lábios, mas estão longe com o coração – Mt. 15:8.

Os Falsos Adoradores

■ Exemplos:
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■ Aqueles que adoram as riquezas – Lc. 16:13(Mamom!)

■ Aqueles que adoram os prazeres – (concupiscências dos olhos);

■ Aqueles que adoram a si mesmos – (Soberba da vida);

■ Aqueles que adoram o sexo – (as paixões da mocidade);

■ Jesus Definiu Que os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram em espírito
e em verdade.

a) Em espírito:

■ Fala-nos de adorar a Deus com coração (); O verdadeiro adorador é um apaixonado


pelo Senhor. Tem amor pela Sua Glória, Presença.

■ Tem encargo Pelo Senhor, por agradá-lo, honrá-lo,

b) Em verdade:

■ Fala-nos de adorar, fazendo a Sua vontade. A Verdade é a Sua Palavra (Jo 17),
Nela está a Vontade de Deus (Mandamentos).

■ Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele
que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a
ele. João 14:21

■ Ato de Adorar é ato de Fé;

■ Rendição do Ego - Cruz;

■ Santidade e Consagração;

■ Glorificar a Deus – fazer as obras de Deus;

■ {curar enfermos, expelir demônios, pregar o ano aceitável e o dia da vingança do


Nosso Deus};

Quem Adora Governa

I) Deus ordenou Abraão Adorar

■ Em espírito e em verdade:

■ Resposta de Abraão em obediência;

■ O Ato de Adorar é Caro;

II) Exemplo de Moises e Sua Presença (armando a tenda e ‘brigando pela Glória’);

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■ Em espírito e em verdade;

III) Exemplo de Davi e a Arca – I Sm.3 e I Cr13;

■ Em espírito e em Verdade

■ Davi detrás das malhadas das ovelhas - ;

■ Davi vencendo o Urso e o Leao. Vencendo o Gigante.

IV) O Exemplo a Ser Seguido: JESUS CRISTO

■ “ Ele é tudo em Todos...”

■ “ Eu Sou a Raiz de Davi...”

■ Em espírito e em verdade:

■ “E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras”... Mateus 26:30;

■ Passou a noite inteira orando e depois saia para curar enfermos, expulsar demônios,
ensinando e fazendo a vontade do Pai – Gerando discípulos e edificando a igreja;

10. ADORAÇÃO PROFÉTICA


Toda Adoração a Deus é profética

Diversos textos nas escrituras sagradas nos apresentam momentos nos


quais de repente, Deus se manifesta entre o seu povo de um modo
completamente surpreendente, libertando, curando, revelando, dsicernindo,
salvando, mas, acima de tudo, nesses momentos, todos os presentes
reconhecem que aquela verdadeiramente é a presença de Deus. A tais
acontecimentos, podemos chamar de “mover profético”

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Um texto bíblico que nos erve como exemplo, é o clássico texto de Paulo e Silas na prisão,
registrado no livro de Atos 16:16-31, onde enquanto encarcerados, cantavam louvores ao
nome do Senhor, o qual resultou em um terremoto, quebrando todos os grilhões abrindo
todos os portões, deixando-os livres para ir embora.

A adoração que agrada a Deus não está relacionada unicamente a música, fala de
nós, enquanto adoradores do Deus verdadeiro, oferecendo a Ele nossas habilidades e
talentos, para que por nosso esforço e dedicação, Ele seja entronizado, glorificado e
reconhecido no meio do seu povo e nações.

Conseguir o casamento entre música e profecia não é tarefa fácil, pois fala de um
desenvolvimento interior, nossa espiritualidade, oração, relacionamento com Deus e
comprometimento com a verdade eterna; fala também de nosso desenvolvimento
exterior, das nossas habilidades humanas, desenvolvidas por treinamento dos músicos,
ministros e também da congregação.

“Nossas canções devem ser extamente assim como é o nosso relacionamento com
Deus. Cantamos a Ele aquilo que d’Ele ouvimos, e em resposta, cantamos o nosso
desejo de cumprir aquilo que Ele quer de nós”.
Relacionar-se com Deus é vital, e como ministros temos o encargo de comunicar a
congregação aquilo que o Senhor está dizendo e convidá-los a responder com amor
ao que Ele requer de nós. Ao som de instrumentos. É como descreve o texto no livro de
Mateus 11:16-17, ou seja, Deus nos desafia a ouvi-Lo e a cumprir Sua ordenança.

Temos experimentado um renovo por parte de Deus nso últimos anos, no que diz respeito
a música em nossas congregações: o uso de instrumentos de percussão, bateria, das
guitarras, dos teclados e sintetizadores, até mesmo nas letras dos nossos cânticos, que
antes contemplavam um Deus inalcançável e inatingível, passaram a ser sobre um Deus
próximo, que é amoroso, belo, poderoso, fonte de toda alegria e prazer que o homem possa
experimentar. Mas como podemos discernir nas nossa reuniões, O que constiui um
ambiente profético?

Sabemos que não se tratra de:

▪ Música com curtas frases, onde são repetidas sem limites;

▪ Canções que podem durar 20, 30 minutos ou mais;

▪ Sequência básica e praticamente inalterável de acordes;

▪ Liberade para ministrações espontâneas.

Embora essa seja basicamente a descrição de um período de louvor, a ruptura com a


liturgia e práticas de culto mais antigas, provocou a descoberta de que não é

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exatamente da música que Deus se agrada, mas das pessoas, do que está sendo
ofertado em seu coração, de vê-las se rendendo a Ele de modo intenso, e em completo
abandono a sua pessoa como adorador. Todas essas coisas saõ importantes e refletem o
momento em que nós músicos, levitas, adoradores, temos vivido enquanto servimos nossa
congregação.

Observando as Escrituras Sagradas, podemos identificar uma única coisa que talvez nos
ajude a discernir o profético em meio as nossas canções: A TRANSFORMAÇÃO.

O ambiente profético é transformado por Deus, assim quando experimentamos jogar o


pacotinho de suco instantâneo na jarra de água. Uma vez despejado o pó, a água na jarra
nunca mais será a mesma; na sua cor, seu cheiro, seu sabor, nada mais será igual.

Em I Samuel 10:6-13, vemos Saul ungido rei sobre Israel, profetizando empoderado pelo
Espírito de Deus. A transformação em Saul e no ambiente foi tão nítida que os que o viram
se perguntavam se ele também era profeta.

Vale ressaltar que falamos de algo que é corporativo, não uma simples apresentação as
pessoas. Nosso desafio é construir um ambiente propício de cooperação e estímulo
mútuo onde “Todos” a uma só voz, engrandeçam seu Santo Nome – Sl 34:03. A
cooperação da congregação é o que vai gerar a TRANSFORMAÇÃO que desejamos no
ambiente, onde Deus se manifestará profeticamente.

“Danças, palmas, risos, lágrimas, tudo o que somos e temos é entregue a Deus
intensamente, em louvor e adoração, como expressão do que Sua presença gera em
nosso interior. Por esse motivo, não é difícil “fingir” os movimentos e expressões que
compõem a dita “Adoração Profética”. Cantores e músicos bem treinados, conseguem
basicamente criar canções e linhas melódicas sem problema algum, gerando um
ambiente carregado de emoção, mas não transformado por Deus, para que Ele possa
agir livremente entre as pessoas, e também para que as pessoas se juntem ao que Ele
está fazendo”
Paulo esclarece bem no livro aos Coríntios, que o propósito de profetizar é a edificação
da Igreja, e que a profecia deve ser para edificação, exortação e consolação – I Co 14:3.
Por isso, o músico que ministra na igreja precisa observar os frutos de seu ministério. O
que acontece enquanto estamos tangendo nossos intrumentos e cantando? Estamos
observando a congregação que servimos ser edificada? O que liberamos em nossas
canções tem gerado desejo por estar perto de Deus? O que Deus está pedindo a nós? Ele
quer palmas? Lágrimas? Que paremos de tocar / ministrar? Qual é o desejo de Deus para
nós, neste momento?

Como filhos de Deus, não somente como músicos, levitas e adoradores, mas como
“separados no seu altar” temos o dever de habitar e viver no ambiente profético, ser

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cheios com o Espírito Santo, profetizando a respeito do verdadeiro testemunho de Cristo
Jesus Àquele a quem adoramos.

11. PASTOREIO E LIDERANÇA NO LOUVOR


Poder x Autoridade

Muitas pessoas desejam ocupar cargos que lhes concedam poder sobre outros indivíduos,
mas poucas sabem exercer esse “encargo com autoridade”

“Ter poder não é o mesmo que ter autoridade”


✓ O poder é “a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por
causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoas prefira não o fazer”

✓ A autoridade é, “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o


que quer, por causa de sua influência pessoal”

Para ter autoridade sobre pessoas, porém, é preciso um conjunto de habilidades


especiais. “Uma pessoa pode exercer autoridade mesmo não estando num cargo de
poder”, enquanto outra pessoa “pode estar no poder e não ter autoridade alguma
sobre seus subordinados”. E conseguir o equilíbrio entre ambas é uma característica de
quem exerce liderança com autoridade.

Assim sendo, se você é um líder e precisa lembrar isto as pessoas, é porque você não
é. Mas se você não está no poder e mesmo assim as pessoas buscam suas orientações,
é porque você tem autoridade.

Liderar é executar as tarefas que estão sob sua responsabilidade ao mesmo tempo em
que constrói bons e duradouros relacionamentos.

O líder ideal é aquele que, pela sua autoridade, inspira os seus colaboradores e os eleva
a condição de amigos.

Relacionamentos

Para executar uma liderança saudável é preciso sem dúvida alguma desenvolver
relacionamentos saudáveis de parceria e amizade.

Costumamos dizer que, onde o relacionamento é fraco, as regras são fortes, ou seja,
se não tivermos relacionamento, vamos ter de nos respaldar em regras para que os nossos
liderados saibam o que fazer e o que não fazer. Porém, se tivermos um relacionamento
mais estreito como líderes e pastores, vamos poder através da convivência transferir
31
o coração e com a nossa vida comunicar princípios que serão certamente levados
em consideração no dia a dia.

Características Do Bom Líder

➢ COMUNICAR – Informar de maneira clara, direta e simples o que precisa ser feito
e de que forma ser feito.

➢ DELEGAR – Acionar os recursos dos seus liderados na direção do objetivo.

➢ INOVAR – Aceitar novas idéias e mudanças. Ser maleável.

➢ MOTIVAR – Incentivar e reconhecer novas lideranças.

➢ PLANEJAR – Ter uma visão macro (ampla), com objetivos a longo prazo, definindo
prioridades.

Pastoreio

Pastor(a) – (Termo de ternura): Sugere cuidado, homem ou mulher, zeloso que “cuida
do rebanho de Deus” e sempre tem uma palavra de ânimo e encorajamento (pastagens
verdejantes), proporciona um “ambiente espiritual agradável e alegre” (guiando-o as águas
tranquilas).

“Pastorear é um desafio árduo porém, gratificante”. Lidamos diariamente com a


humanidade das pessoas, por isso precisamos da graça preciosa de Deus para que
possamos “conduzir as pessoas a um lugar de maturidade e saúde espiritual”.

No caso específico do pastoreio da equipe de louvor, precisamos ter um cuidado


redobrado pois estamos lidando com duas questões extremamente importante, o “altar” e
as “pessoas”

Por conta do “estarem no altar”, as pessoas escondem os seus erros para que não sejam
“convidadas” a se retirar (em algumas situações devem ser removidas com autoridade),
mas se esquecem de que o verdadeiro altar são elas mesmo, somos Nós.

Somos a casa de Deus, templo da morada do seu santo Espírito porém, Ele não
habita em templos “feitos por mãos humanas”

Levítico 10 relata a história de dois homens – Nadabe e Abiú – que levaram diante do
Senhor fogo estranho e foram consumidos por isso. Sabemos que o Velho Testamento
é uma sombra das coisas futuras. O que aconteceu com aqueles homens, talvez não
aconteça literalmente nos dias de hoje, mas com certeza espiritualmente acontece. Então,
como pastores, precisamos nos ater a “guardar o altar” para que não se apresente fogo

32
estranho ao Senhor, e “guardar os nossos liderados” para que eles não entrem nesse
lugar de negligência e irresponsabilidade com o chamado que lhes foi confiado.

12. CHAMADO MINISTERIAL


Ministério

- I Pe 2:9

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de
Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz”

“Todos nós fomos chamados para servir no ministério de louvor”. Não se assute, esta é a
verdade contida no versículo em destaque. Todos, através do sacrifício único de Jesus,
tornamo-nos sacerdotes do Deus altíssimo. Portanto, todos nós devemos ministrar o louvor
diante de Deus – Hb 4:14-16 / 10:19. Um sacerdote é aquele que ministra diante de Deus.
No Antigo Testamento, era aquele que representava os homens diante de Deus. Um
sacerdote se põe na presença de Deus para oferecer a Ele, como já estudamos, ofertas de
sacrifício, louvor e adoração.

Portanto, é explícito e sadio compreender, que essas não são funções específicas, apenas
daqueles que ministram no altar das igrejas.

O versículo em destaque termina dizendo: “...para anunciaar as grandezas daquele que


os tirou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Veja, esta é uma atitude de louvor. Uma
expressão clara de evangelismo, atitude determinada para todos nós!

O que é preciso diferenciar, é que Deus tem “um chamado ministerial para cada um”.
A Bíblia diz: “Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”. (I Co 12:5)

“Há diversidade de ministérios e precisamos identificá-los para cumprir o propósito


de Deus em cada um de nós”
Todos nós fomos separados por Deus. O primeiro chamado, “está ligado a nossa
conversão”, para exercermos o ministério sacerdotal de I Pe 2:9. “O segundo chamado
é para servir”

“Deus sempre nos separa para algo. Ele nos deu dons e talentos”

Ministério é Serviço

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Esta palavra que ouvimos com tanta frequência (ministério), significa nada mais que
serviço.

E não somente os que ministram no altar são os que possuem ministério (Pastores,
Músicos e Adoradores, Diáconos).

Todo o serviço na igreja (limpeza, recepção, administração, professores e mestres), é um


ministério a serviço da noiva, a serviço de Deus. O que os diferencia, é a função de cada
um e a “carga de responsabilidade e autoridade”, porém para Deus “não existe um
filho mais importante que o outro”

Há alguns dentre nós, que foram “separados por Deus” para servir no ministério de música
em nossa igreja. Porém, isso “não os torna melhores ou piores do que ninguém”.

Já que entendemos, que o ministério é serviço, assim como alguém foi chamado,
separado por Deus para servir na recepção da igreja, outro foi chamado, separado para
servir no ministério que trabalha com o ofício da música.

Mas, como diz o versículo em I Co 12:5”...o Senhor é o mesmo”. Nossa motivação então
deve ser a mesma, pois “tudo o que o fazemos e entregamos em serviço” é para o louvor
da Sua glória!

- Ef 4:11-13

“E Ele mesmo designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para
a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos
alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos a
maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo”
Para quem devemos focar os ministérios que Deus tem nos dado?

A resposta é, para a igreja. Para o Corpo de Cristo, assim como foi lido no texto aos
Efésios destacado acima.

Nossa motivação deve ser única e exclusiva ao Senhor, servir a Deus com todo o nosso
coração. Jesus é a cabeça do corpo que é a igreja – Cl 1:18.

O apóstolo Paulo suportou as aflições do seu chamado, e o fez com alegria. Você já se
perguntou o porquê? Pois bem, ele sabia que através de seu ministério, a igreja seria
favorecida, era necessário (e não o seria em vão), o seu trabalho para o Corpo de Cristo.

Foi tão necessário o ministério do apóstolo Paulo, que seus frutos chegaram aos dias
atuais até nós.

“Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que
resta das aflições de Cristo, em favor do Seu Corpo, que é a Igreja. Dela me tornei
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ministro de acordo com a responsabilidade por Deus a mim atribuída, de apresentar-
lhes a palavara de Deus” – (Cl 1:24-25)

Quando entendemos isso, nossa primeira postura e ter a preocupação, o temor de tomar
decisões, e em segundo, direcionar nosso ministério em favor da igrja e não para nós
mesmo.

Muitos usam a palavra ministério para dar nome a sua “auto-promoção”. Quem assume
este pensamento e postura, não serve ao ministério, a noiva de Cristo, pois assim estará
aplicando seus dons em favor próprio.

O ministério serve para:

✓ Aperfeiçoamento dos santos;

✓ Edificação do corpo de Cristo – a Igreja alimentando a própria Igreja

O ministério é algo sério, para os “chamados e obedientes”, aos que possuem convicções
firmes na palavra e ordenanças de Deus, que independem dos problemas externos e do
que dizem os incrédulos a Santa Palavra de Deus. Ele segue firme, convicto em seu
chamado, seu propósito e fé em Deus.

O mais importante de tudo é que “não há ministério fora do Corpo de Cristo”. O serviço é
gerado para abastecer, edificar a igeja, e “fazê-lo com o poder constituído por Deus”.

Quem não está ligado a este Corpo, “não possui ministério algum”. O dom e o ministério
que não o é direcionado para o Corpo de Cristo, é sem dúvida alguma direcionado para si
mesmo. É neste engodo que muitos tem caído no caminho, pois da porção que receberam
de Deus, não “ministraram” ao seu Corpo, sua Igreja.

“Contudo, quando seu coração se tornou cobiçoso, arrogante e endurecido por causa
do extremo orgulho e vaidade, ele foi deposto do seu trono real e totalmente despojado
da sua glória”.

13.SANTIDADE
Estamos debaixo de uma unção, chamados por Deus para tanger diante da igreja e
sermos exemplo em nosso estilo de vida. – (Mt 5:13-16)

Deus é Santo e para me aproximar do seu altar e alcançar os seus ouvidos e coração,
tenho que viver uma vida de consagração a Ele.

“Sem santidade não existe, relacionamento e intimidade com Deus”

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“Sou Eu, Yahweh, que vos fiz subir da terra do Egito para ser o vosso Deus: sereis,
portanto, santos. Porque Eu Sou Santo!” – Lv 11:45 / (Lv 19:2)
É possível alguém ter intimidade com Deus?

É permitido?

Estas são algumas das perguntas que podem surgir, indagando a nossa mente e coração.

Deus mais do que nós, tem interesse em ter um relacionamento de comunhão e intimidade
conosco. Ele assim o deseja muito mais do que imaginamos. Foi para isto que nos criou.
Por isso nos deu poder de sermos chamados filhos, e não criaturas (Jo 1:12). Porque filhos
têm intimidade com o Pai.

Deus está nos esperando. A decisão de termos uma vida de intimidade com Deus, deve
partir de nós.

“Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós...” – Tg 4:8ª

O que infelizmente tem acontecido nas igrejas, é que muitos tem “servido” ao Senhor, sem
realmente conhecê-lo. Para se ter intimidade com alguém, é necessário andar junto. Investir
tempo juntos. Assim como o é em um casamento.

Temos que priorizar a Santa presença de Deus,e o tempo a sós com Ele, em nossas vidas.
Isso, através de disciplinas e alimentos espirituais.

Porque não conseguimos estabelecer metas de disciplinas espirituais? Tais como: jejum,
leitura da palavra, silêncio e quietude na presença de Deus (estar sensível para ouvir sua
voz). São tantas, mas, parece ser tão difícil começar a praticar ao menos uma delas, e
assim dominar as demais?

“Quem prioriza o fazer, busca o louvor dos homens, ou seja quer visibilidade, aparecer”.

“Aquele que quer servir no altar e aproximar-se do coração de Deus, tem que buscar
santificar-se, humilhar-se e pagar o preço para chamar atenção e a presença da Sua glória”

Que possamos esquadrinhar nosso coração, e ver a real motivação daquilo que estamos
fazendo.

Quando nossa comunhão com Deus é superficial, nosso ministério também o será!

Como poderemos servir a Deus, sem ao menos nso relacionar em profundidade com Ele?

Um relacionamento íntimo, requer de nós sinceridade, transparência, e não


religiosidade. Aqueles que são íntimos em nosso convívio (casa, famíliares, trabalho,
escola / faculdade), nos conhecem muito bem. Sabem quando estamos bem e quando
estamos passando por um dia mal. Porque de Deus tentamos esconder isso?

Ninguém consegue se esconder do seu Criador!


36
A intimidade do Senhor é para os que O temem!

Que possamos estar com o coração puro, vivendo um relacionamento sadio com o nosso
Deus. (Sl 15:1-2).

• Dízimos e Ofertas

- Ml 3:6-10

- v6, “De fato, Eu, O Senhor, não mudo. Por isso, vocês descendentes de Jacó, não
foram destruídos”.

- v7, “desde o temppo dos seus antepassados vocês se desviaram dos meus decretos
e não lhes obedeceram. Voltem para mim e Eu voltarei para vocês”, diz O Senhor dos
Exércitos”. “Mas vocês perguntam; ‘Como voltaremos?’

- v8, “Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda
perguntam: ‘Como é que te rubamos?’ “Nos dízimos e nas ofertas”

- v9, Vocês estão debaixo de grande maldição, porque estão me roubando; a nação
toda está mme roubando.

- v10, Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em
minha casa. “Ponham-me a prova”,diz O Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou
abrir as comportas dos céus e derramarei sobre vocês tantas bênçãos que nem terão
onde guarda-las.

- I Co 9:1-14

- v1, Não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Não são vocês
resultado do meu trabalho no Senhor?

- v2, ainda que eu não seja apóstolo para outros, certamente o sou para vocês! Pois
vocês são o selo do meu apostolado no Senhor.

- v3, Esta e minha defesa diante daqueles que me julgam.

(Segue a leitura bíblica)

- v4, - v5, v6, v7, v8, v9, v10, v11, v12, v13, v14.

37
• Fidelidade

Tudo pertence a Deus. Nem nós somos de nós mesmos, sabia?

- I Co 6:19, 20 diz: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é o santuário do Espírito
Santo...e que não sois de nós mesmos?”

Nosso corpo, nossos talentos, nosso tempo, nossas posses e bens pertencem a Deus.

O que somos então? Segundo a Bílblia, mordomos. Deus nos deu a sagrada
responsabilidade de administrarmos o que pertence a Ele. Em sentido amplo, a mordomia
envolve o uso sábio, fiel e abnegado da vida.

A fim de lembrar ao ser humano que Ele é a fonte de todas as bênçãos, Deus instituiu o
sistema de dízimos e ofertas. Esse é um meio portanto, de louvor e adoração a Deus, em
resposta ao que ele fez e faz por nós.

O dízimo é sagrado, santo. Ele pertence a Deus – Lv 27:30, 32. Por isso, não “damos” o
dízimo, mas sim, devolvemos o que é de Deus.

Os dízimos servem exclusivamente para a pregação do evangelho, para a manutenção


dos pastores em tempo integral e dedicação exclusiva a pregação – I Co 9:14. Em Israel, o
dízimo era usado exclusivamente para os Levitas – Nm 18:21, 24.

Qual o papel dos dízimos? - O dízimo deve ser entregue a Igreja – Ml 3:10, que
estabelece uma base salarial única e remunera seus pastores de modo equitativo.

Qual o papel das ofertas? - As ofertas são necessárias para construir, manter e operar
as igrejas (pagando contas de limpeza,luz, água), e para empreender a obra médico
missionária, demonstrando o significado prático do evangelho.

Porque Deus os instituiu? – Os dízimos e ofertas, servem para tirar o egoísmo do nosso
coração e nos ajudam a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus – Lc 12:15.
Como resultado desse relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar
o dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo
assim, diferenciar o que é realmente essencial daquilo o que é supérfulo.

- Pv 3:9, “Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas
as suas plantações;

Não é com a sobra, é com o primeiro! Priorizar a Deus!

- Mt 7:13-14 – Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.

A nossa motivação ao devolver o dízimo não é conseguir bênçãos materiais de Deus, mas
expressar gratidão e adoração pelas dádivas recebidas. Deus não faz trocas com ninguém.

38
O Senhor nos ensina a ofertarmos humildemente e em sinceridade, não por ostentação
ou interesse – Lc 21:1-4.

Jesus cita os dízimos como algo importante. Mt 2:23;

Porque não entregar o dízimo é roubar a Deus? – Por causa do propósito – Ml 3:10.

Quando entendemos este ponto, tudo fica muito mais claro. O propósito de Deus nos
dízimos é que sua obra seja mantida, como um todo. Ele queria que sua obra fosse mantida
no Antigo Testamento e continua querendo que ela seja mantida hoje, no Novo Testamento.

Ao entregar nossos dízimos e ofertas, estamos sendo participantes no Reino de Deus.

Aquele que não tem “devolvido o dízimo”, ainda ha tempo em se arrepender e tornar a
prática, a bondade, a generosidade, ao cumrpimento dos seus mandamentos!

O Levita tem a responsabilidade em ofertar na casa de Deus.

Estamos debaixo da cobertura sacerdotal (pastoreio), chamados por Deus para tanger
diante da igreja e assim ser exemplar em tudo o que fizer.

- Lv 11:45

“Sou Eu, Yahweh, que voz fez subir da terra do Egito para ser o vosso Deus: sereis,
portanto, santos. Porque Eu Sou Santo!”

Sem santidade, não existe intimidade com Deus.

Deus é Santo! Por isto, tenho que me consagrar por inteiro, com tudo o que tenho, tudo o
que sou ao Senhor Deus, para o servir na sua obra.

Obediência gera Ordem, pois onde há ordem, há submissão e respeito. Quem governa é
a Autoridade.

Meu dever como servo é me submeter em santidade diante de Deus, obediência e


submissão a minha liderança espiritual – Lv 19:2 / Mt 5:14;

14. EVANGELISMO E INTERCESSÃO ATRAVÉS e DURANTE O LOUVOR

- I Sm 16:23 – Davi exercia o ofício com autoridade, em louvor a Deus.

Com sua harpa, repreendia o espírito que atormentava a vida de Saul.

- II Cr 20:20-22 – ‘Há livramento do Senhor através dos louvores’

- At 16:25-26 – ‘O louvor tem o poder de quebrar cadeias e amarras espirituais’

39
O Levita, tem que adaptar o seu louvor e a palavra ao público (igreja), com discernimento
(humano e espiritual), para que todos compreendam a mensagem cantada.

Aquilo o que é ministrado no altar, deve ser uma prática constante em minha vida.

- Eu tenho que ser impactado através da palavra cantada.

Cantar é contar e falar das virtudes de Deus;

Louvar é engrandecer a Deus pelo que Ele É.

- Jo 4:21-23, Não importa o local onde possa adorar a Deus, mas sim importa viver uma
vida de adoração e santidade em todo o tempo.

‘Aquele que vive para adorar a Deus, não preocupa-se com sua reputação. O ide deve ser
trabalhado em favor de alcançar as vidas e almas abatidas’

15. COMO DIRIGIR O LOUVOR NO CULTO – Parte I

Sugestões para ajudar – nos a ministrar a musica nos cultos:

1. Comece todas as reuniões com ações de graças e louvores em forma de


cânticos.

Sl. 100:4 “Entrai por suas portas com ações de graças, e em seus átrios com louvor;
agradecei-o e bendizei o seu nome”

2. Peça em oração ao Espírito Santo que o lembre de cânticos apropriados

Deus tem um tema ou mensagem para cada culto ou reunião. Em geral, os cânticos
apropriados preparam o caminho para o tema ou mensagem.

3. Não tenha medo de cantar os cânticos mais de uma vez

40
Ou ainda, uma parte especifica deles por parecer especialmente ungida ou
abençoada.

4. Exorte as pessoas a realmente cantarem ao Senhor

Os cânticos são muitas vezes cantados porque é a nossa tradição e costume cantá-
los. Temos, porém, um propósito muito mais valioso que este, ou seja, cantar ao
Senhor, ou dirigir a nossa atenção para o céu através de cânticos.

5. Comece com cânticos de louvor e ações de graças.

Permita que as pessoas expressem genuinamente, seus louvores através deles.

São meros veículos através dos quais podemos expressar o nosso louvor.

É bem possível cantarmos muitos hinos e cânticos sem expressarmos nenhum


louvor verdadeiro.

6. Os Cânticos de louvor inspiram as pessoas a adorarem.

Em geral começamos com o louvor e, em seguida, as pessoas passam


progressivamente pelos vários níveis do mesmo até que entrem na adoração, que é
o nível mais elevado de louvor.

7. Não “faça correndo” o culto de louvor.

Muitos pastores consideram esta parte do culto como uma “preliminar”, uma
necessidade maçante, porém tradicional.

Conceda este tempo para cantar, louvar e adorar.

Estes são os atos mais importantes da nossa reunião.

8. Dê oportunidades para a participação da congregação.

Incentive as expressões espontâneas.

Alguém pode dirigir a congregação em oração, o que poderá resultar na direção para
a reunião.

Talvez alguém mais profetize e a exortação venha a fornecer o tema para o resto do
culto.

(“Quem não se envolve não se desenvolve!”)

9. Os dons do Espírito deveriam ser expressos nos cultos de adoração dos


crentes (I Co 12:8-11).

Não “apague” o Espírito ( ITs 5:19).

Incentive a participação e expressão através destes dons espirituais.


41
Contudo, o líder designado e ungido deveria em todo o tempo reter a autoridade
espiritual sobre o culto.

10. Todas as coisas deveriam ser feitas para a edificação mútua.

Todas as manifestações bíblicas são legítimas e apropriadas, mas tudo que é feito
e a maneira com que é feito tem que ser para a edificação de toda a congregação,
(I Co 14:26).

11. Evite “contribuições” que geram confusões.

“Deus não é autor de confusão” (I Co 14:33).

Se o culto começar a ficar confuso, tome a frente e tire-o da confusão.

Se necessário, faça uma pausa e explique à congregação o que está acontecendo,


esclarecendo assim a situação.

Use situações assim para ensinar a maneira certa e errada de se fazer as coisas.

16. COMO DIRIGIR O LOUVOR NO CULTO – PARTE II

Sugestões para ajudar – nos a ministrar a musica nos cultos:

1. Tudo deveria ser feito para o Senhor e para a glória de Deus.

● Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é glorificar a Deus e edificar os crentes.

2. Projete de alguma maneira as letras dos cânticos para que as pessoas possam
participar.

● Não tenha medo de, num dado momento, colocar de lado a letra dos cânticos e
simplesmente adorar ao Senhor com o coração.

3. Você precisa evitar, com todo o cuidado, tornar-se muito mecânico ou formal.

● Permita que haja uma liberdade subjacente.

● Seja flexível.

● Não insista em seguir o programa.

● Seja sempre sensível às direções do Espírito e esteja disposto a segui-las.

● Para uma boa direção de louvor e cânticos é necessário muito mais do que a
movimentação dos braços, ainda que isto possa ser feito corretamente.

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● A liberdade do Espírito e a espontaneidade são mais importantes que a precisão
técnica.

4. Procure ficar escondido, para que as pessoas possam “ver a ninguém, senão
unicamente Jesus” (Mt. 17:8).

● Existe uma igreja em Brisbane, Austrália, que quando você sobe ao púlpito, você ver
algumas palavras entalhadas nele.

● Elas confrontam a todos que sobem naquele púlpito para falarem ou ministrarem.

● “As pessoas não vieram para nos verem ou nos ouvirem”.

● Vieram para verem e ouvirem a Jesus.

● “A nossa tarefa com a ajuda do Espírito Santo é abrir o véu, para que todos os
olhos possam ver ao Senhor e adorar diante d’Ele”.

● Este deveria ser o objetivo mais importante de todos os servos de Cristo que dirigem
cultos de louvor.

Barreiras ao louvor

● Até mesmo quando algumas pessoas estão convencidas de que o louvor e bíblico,
correto e apropriado, ainda assim nem sempre é fácil para elas começarem a louvar
a Deus.

● Muitas desculpas são dadas por isto:

● As pessoas esforçam-se em explicar a razão de não poderem louvar a Deus. Alguns


tentam se desculpar com base em suas tendências ou temperamentos. Alegam que
são tímidos, ou o fato de não serem ‘expansivos ou de não demonstrarem seus
sentimentos.

● A verdade é que a bíblia não isenta ninguém por nenhum destes motivos. Davi diz:
Tudo quanto tem fôlego, então você deve louvar a Deus.

Algumas barreiras ao louvor:

1. Pecado

● Esta é a razão básica pela qual os não convertidos não louvam a Deus.

● É também o motivo pelo qual alguns cristãos não louvam.

● O pecado que não foi confessado nos inibe na presença de Deus.

43
‘Se eu atender à iniquidade no meu coração, O SENHOR não me ouvirá. Sl. 66:18’

2. Condenação

Olhe para Jesus que é o autor e consumador da nossa fé.

Não permita que a acusação lhe tire do centro da vontade de DEUS.

3. Mundanismo

● Mundanismo é tudo aquilo que esfria nossa afeição por Jesus Cristo.

4. Um conceito errado de Deus

Quem é

O que faz

O que fez

O que fará

Seu caráter

5. A leitura da Palavra de Deus ajuda alguém a tirar o conceito errado

1. Tradições religiosas

2. Orgulho

3. Temor dos homens

6. Qualidades do líder de louvor

1. Precisa ser um adorador

2. Maturidade espiritual

3. Sensibilidade espiritual

4. Humildade genuína

5. Preparação em oração

6. Aberto ao Espírito Santo

Princípios para a direção do louvor:

7. A reunião é um encontro com Deus


44
Louvar e adorar é encontrar-se com Deus, por isso o louvor não pode ser
encarado somente como uma preparação para o ministério da Palavra

8. O caminho normal do louvor em uma reunião

1. Átrio> Lugar de cânticos de testemunhos do que Deus fez por nós.

2. Lugar santo> Cânticos de louvor, de exaltação por aquilo que Deus é.

3. Santo dos santos> cânticos de adoração, atitude de quebrantamento e cânticos


espirituais.

4. A direção é uma arte

5. Necessidade do líder de louvor: Sabedoria, conhecimento e unção do Espírito.

9. O dirigente do louvor - 7 atitudes

● Deve estar bem preparado – corpo – alma – espírito

● Não pode estar nervoso

● Deve ser sensível ao Espírito Santo.

● Deve pensar previamente como começar, tendo em vista que o inicio é muito
importante.

● Deve sempre incentivar os irmãos à santidade.

● Deve facilitar as manifestações simultâneas e espontâneas.

● Deve atuar em fé.

17. TANGENDO A HARPA E ALÇANDO A ESPADA

O QUE É LOUVOR?

Tangendo a Harpa e Alçando a Espada

Jo 4.23-24 – Verdadeiro adorador

Mt 22.37-38 – Grande e primeiro mandamento

Ap - Jesus o filho e a Raiz de Davi


45
1 Sm.16. 1 Sm.17.50-52

Existem dois princípios que são verdadeiras colunas no Reino de Deus.

E um verdadeiro êxito na vida crista e no serviço de Deus serão determinados ‘a


medida que somos moderados e coerentes com estes dois princípios que na verdade são
semelhantes.

■O Resumo da Lei e dos Profetas, os verdadeiros adoradores, adorando em espírito


e em verdade, falam-nos destes dois princípios estabelecidos no Reino de Deus e
na vida do cristão.

■Quero Tomar a vida de Davi como uma referencia para ilustrar e ensinar estes
princípios. Sendo Davi uma figura muito usada no Novo Testamento, para ilustrar
alguns princípios elevados de Deus – At.13.22. Sua relação com Jesus, sendo o
Filho de Deus e a Raiz de Davi

■ Existem dois instrumentos na vida de Davi que ira acompanhar toda a sua história
com Deus. Estes dois instrumentos falam-nos de dois princípios:

■ Tangendo a Harpa, o salmista de Israel.

■ Alçando a Espada, e prevalecendo sobre os inimigos para Conquistar esta


geração.

I – Tangendo a Harpa

■ Fala-nos de sermos cheios do fogo da Paixão pelo Senhor.

■ Amar a Deus, fala-nos de um caminho elevado, alto e profundo. Amor a Deus é o


Primeiro e Maior mandamento. Este amor é mais forte do que o fogo, que a morte
e até mesmo do que a própria vida.

■ Com este combustível os Cristãos primitivos tocaram fogo no mundo de sua época.
Com este, nos poderemos nos gastar e nos deixarmos sermos gastos para edificar
a Sua causa e Sua Obra.

■ Exemplo do pastor Josuel, que tem se gastado e se desgastado para edificar a


igreja. Pastores auxiliares, pastor Viny e Pra. Marcella...

46
■ Vivemos em um mundo superficial, motivo pelo qual as pessoas ainda estão
aceitando, pratos e comidas de porcos, coisas superficiais. Não experimentaram
ainda, algo melhor, mais delicioso, fascinante...

■ Exemplo daqueles que já comeram nos melhores restaurantes... as melhores


comidas...

■ Existe algo mais excelente do que tudo neste Universo... Esse excelente é uma
Pessoa... o Nosso Deus...

■ Cristianismo é a única religião que nos ensina a amar a Deus... diferente do islã,
das seitas, religiões...

■ A Bíblia nos orienta a Amar a Deus com todo o coração...

■ Quando ministramos um cântico, oramos, fazemos algo...

■ Fazemos de todo o coração...

■ De Todo o Entendimento

1. O Amor de Deus nos fascina mais que o amor do Mundo

■ 1Jo. 2.15

■ O Amor de Deus e o amor do mundo.

■ O mundo exerce um fascínio nos jovens e adolescentes principalmente, mas


também em todos os homens do mundo.

■ Exemplo do adolescente e seu desejo de ir para uma festa mundana...o que


fazer... proibir ou liberar abertamente.

■ Ilustração da criança que aprendeu a andar agora e alcançou a faca, o que fazer...
gritar ou liberar. Precisamos pegar um chocolate ele ira largar tudo par pegar o
melhor...

■ Não podemos tentar ganhar as vidas tentando concorrer as musicas mundanas


com as da igreja.

■ "o amor de Deus que nos incendeia"...

2. Todas as Coisas Cooperam Para o Bem, daqueles que amam a Deus

■ Rm. 8.28

47
■ É uma segurança amarmos a Deus. Quando o amamos, seremos respaldados,
guardados. Aqueles que habitam no esconderijo de Deus, no lugar secreto, este
será guardado, respaldado, livrado e confirmado...

■ Deus não deseja que o amemos por medo... ou por desejo de proteção, mas
certamente há uma recompensa para aqueles que caem na graça do Rei...

■ Quando o favor de Deus te alcança, as pessoas, principalmente os ímpios não


compreende.

3. A coroa da Vida é para Aqueles que o Amam

■ Tg.1.12

■ Aqueles que recebem autoridade de Deus para regerem com os céus e na terra
são aqueles que amam a Deus

■ A salvação e vida eterna serão para todo aquele que crê. Mas não se iluda, a
coroa, a honra no Reino, Sua Recompensa será para aqueles que o amam.

■ Ilustração do adolescente Davi e sua Paixão pelo seu Deus, ao lidar com a
rejeição, as frustrações as aparentes derrotas, vale da sombra da morte,
cobiças e soberba da vida... - 1 Sm.16. e Sl.23.

4. Muito Perdão e muito amor de Deus

■ Lc. 7.37

■ Aqueles que se conhece na luz de Deus amarao mais e receberão mais amor –
Rm. 5.20

5. Aquele que não ama a Deus seja anátema... Maranata...

■ 1 Co.16:22

■ Este mundo está destinado ao juízo, à ruína, aqueles que estão apaixonados Nele,
não terão o amor de Deus em si. Por isso se tornarão malditos por ocasião da volta
do Senhor Jesus... Maranata!

6. A graça seja com aqueles que amam sinceramente o Senhor Jesus Cristo

48
II - Alçando A Espada

■ Fala-nos de Fazer a Vontade de Deus, não somente tanger de coração, trazer o


espírito, a alma e o corpo, mas todo o seu ser diante de Deus...

■ A Espada do Espírito, a Palavra de Deus...

■ Há hora de deixar a harpa e alçar a espada – 1Sm.17.50-52

1. Ama a Deus quem ama o seu irmão

■ 1Jo. 4.20

■ Amando a Deus, e perceber este amor de tal maneira em Deus que não consegue
liberar nada de diferente senão o amor de Deus.

■ A garota que fora estuprada pelo pai por anos seguidos e ainda assim perdoou...

■ Quem ama a Deus é aquele que ama a seu irmão.

2. Quem ama a Deus obedece

■ 1 Jo.5.2,3

■ E uma decisão. Uma atitude que devemos ter de se unir ao que Deus fala... se
amamos a Deus deveríamos guardar o que vai no seu coração. Seus
mandamentos traduzem a sua vontade.

■ Se você ama a sua esposa, você não gostaria de fazer o que ela não gosta. Pelo
contrario, vai deixar de fazer na hora.

■ Jo. 14.21 – 23

■ a) Ama aquele que é obediente

■ b) Quem obedece tem algo sendo manifestado a Ele será cheio de revelaçao e
luz de Deus, conhece e é conhecido... tem algo para dizer porque Deus dar-se a
conhecer a estes

■ c) Se torna uma morada de Deus

■ O exemplo marcante de um homem de Deus, sua maior marca na vida de um


discípulo... a Presença de Deus.

3. Quem ama a Deus mais que os outros apascentam os cordeiros

49
■ Jo. 21.15

■ Muitos de nos na nossa obra, dizem que amam a Deus, e muitas vezes deixam os
cordeiros de Deus abandonados, não investem na consolidação, são relapsos, no
cuidado de Deus dos cordeiros. Porque na verdade não amam a Deus. Quem ama
a Deus cuida da igreja...

4. O Amor de um discípulo

■ Mt.10.37

■ Amar mais do que filhos, mulher, pais e família, dinheiro e bens. Amar mais do que
a própria vida – Ap.12.11

REFERÊNCIAS

Bibliografia

Introdução - O Que é identidade? - Curso Ministerial Dunamis;

1. A Origem - Curso Minist. ‘Louvor e Adoração’ – CTVC 2006;

2. O Desvio - Curso Minist. ‘Louvor e Adoração’ – CTVC 2006;

3. Jesus O Restaurador - Curso Minist. ‘Louvor e Adoração’ – CTVC 2006;

4. A Origem do Levita - Curso Minist de Louvor – Mód I – CEA Renascer

5. Louvor e adoração I - (O que é louvor?) – CTVC 2016;

6. Louvor e adoração II - (Entendendo a Submissão) – CTVC 2016;

7. O Caminho Para a Presença de Deus no Tabernáculo I – CTVC 2016;

8. O Caminho Para a Presença de Deus no Tabernáculo II – CTVC 2016;

9. Quem Adora Governa – CTVC 2016;

10. Adoração Profética – Intensivo Adoradores Reais – Minist MEVAM;

11. Pastoreio e Liderança No Louvor - Minist.MEVAM;

12. Chamado Ministerial - CTVC 2006;

13. Santidade - CEA Renascer;

14. O Evangelismo e Intercessão Através e durante o Louvor - CEA;

15. Como dirigir louvor I - Curso Minist. ‘Louvor e Adoração’–CTVC 2016;


50
16. Como dirigir louvor II - CTVC 2016;

17. Tangendo a Harpa e Alçando a Espada - CTVC 2016;

CRONOGRAMA de AULAS - CTVC

- Curso Minsiterial – Louvor e Adoração – 3º Bim 2019

- Domingos – 09:00 as 10:20 hs

- Plano de Aulas (07 aulas aos domingos) – (Maio a Junho)

DATA HORÁRIO AULA PROFESSOR

05/09/19 09:00 as 10:20 hs - Visão e Missão do Min. - Pr Vinícius


Restaurarte
- Aula I - Luana
- O que é Identidade?
- Marcos
- A Origem
- Henrique
- O Desvio

- Jesus O Restaurador

- A Origem do Levita

- Louvor e Adoração I e II

19/05/19 09:00 as 10:20 hs - O Caminho Para a Presença de - Pr Vinícius


- Aula II Deus no Tabernáculo I e II
- Pr Wanderley
- Quem Adora Governa

- Adoração Profética

- Pastoreio e Liderança no Louvor

51
26/05/19 09:00 as 10:20 hs - Chamado Ministerial - (Equipe Minist
Intercessores)
- Aula III - Santidade

- O Evangelismo e Intercessão
Através e Durante o Louvor

02/06/19 09:00 as 10:20 hs - Técnicas Vocais (Básico) - Profª Suellen


(Convidar)
- Aula IV *Conteúdo do - Oficina de Canto
Professor* - Opção ?
- Oficina Prática em Conjunto

- Trabalho em Equipe ( Toda a Sala


01 Música Canto Coral)

16/06/19 09:00 S 10:20 hs - Composição - Eliseu

- Aula V *Conteúdo do - Intrumental e Harmonia - Pr Vinícius


Professor*
- Produção Musical - André Tavares

- Arranjo Vocal - Marcos Tavares

23/06/19 09:00 as 10:20 hs - Como Dirigir o Louvor I e II - Pr Vinícius

- Aula VI - Tangendo a harpa e Alçando a - Luana


Espada
- Marcos

- Henrique

30/06/19 09:00 as 10:20 hs - Avaliação Final (Múltipla Escolha ***Encerramento


– Duplas) com todos
-Aula VII ***Encerramento*** professores***
- Confraternização (Lanche
Comunitário)

- Foto Turma

52

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