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30 Erros que o ministro de louvor não pode cometer:

Introdução
Tenho estado envolvido na equipe de louvor da igreja há muitos anos. Me converti e me
batizei no ano de 1985 em uma igreja batista. Aos 14 anos de idade participei de um evento
chamado “noite dos talentos”, o ano era 1990. Naquele tempo as igrejas faziam intercâmbios e esse
tipo de evento. Essa noite dos talentos aconteceu em uma cidade vizinha em outra igreja batista. E
me lembro muitíssimo bem, pois nesta noite cantei “Eis-me Aqui” de Asaph Borba do LP
Restauração 1 (que por sinal tenho até hoje esse disco de vinil). Já fazem 20 anos de ministério
pastoral, e ainda estou envolvido no ministério de louvor da igreja – e creio que todo pastor de igreja
local deveria ser.
De lá pra cá me envolvi muito na área musical na vida da igreja. Me tornei líder de louvor,
presenciei a evolução de louvor e adoração na igreja, não apenas local, mas a nível nacional. Me
tornei ministro de louvor na igreja em que congregava, foram anos e anos de muitos erros e muitos
acertos. E acredite, hoje está muito melhor do que a 20, 30 anos atrás.
Não caia nesse papo furado de pessoas que dizem que antigamente o louvor era real, era
simples e verdadeiro. Isso é uma forma desleal e rasa de avaliarmos o mover de Deus, pois o mover
de Deus na história é muito dinâmico.
Hoje temos muitos mais recursos e liberdade para louvarmos e adorarmos, especialmente
nos cultos da igreja local. (Lembro que quando jovem o momento do louvor era um aparte na
celebração que o dirigente do culto dizia: “Agora os jovens estão conduzindo 3 corinhos!”).
Então creio que tenho algo a compartilhar com você, que talvez esteja começando agora, ou
você que já tem uma certa caminhada, mas nunca ninguém lhe disse o que fazer, ou o que não
fazer como ministro de louvor.
Procurei ser bem prático em casa tópico. Não são apenas conselhos, mas um checklist do
ministro de louvor.
Creio que esse material será de suma importância para a sua vida.
Então mãos a obra, pois o seu papel na vida da igreja é SERVIR os irmãos com a musica.
Você não é um artista, você não é uma celebridade ou uma subcelebridade. Você é um SERVO da
igreja de Cristo. Então sirva os irmãos com amor. Assim como o pastor deve ensinar a igreja de
forma teológica, você, ministro de louvor, deve ensinar a igreja de forma musical. Seu papel,
também, em ultima análise, é de ensinar a igreja.

1. Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

 Devemos nos apresentar como obreiros aprovados.

Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se
envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade. (2ª Tm. 2:15).

A) Aspecto espiritual

 É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e


meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse:
“Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”. Muitos ministros não sabem o que dizer na
hora do louvor e adoração do culto por que não leem a Bíblia. Nós conhecemos a Cristo pelas
sagradas escrituras.
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 Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um
profissional do púlpito.
 Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção
está no altar.

B) Aspecto musical

 É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.


 Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
 É necessária concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e
conversas paralelas.
 Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, timbres, andamento, métricas, etc.
 Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação
mínima dos que tocam e cantam.

2. Nunca preparar a ministração

 Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
 Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há sequência
coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na sequência da música cantada, não há
expressão, há insegurança, etc.
 Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de
Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e
displicentes.
 Você já avaliou o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração
a Deus? Vindo de tão longe, gastando as vezes o que não tem. Então façamos o melhor para
o Senhor!

O Salmo 33:3 diz: “Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo.” Na NVI
lemos da seguinte forma: Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao
aclamá-lo.

Tanger com arte fala sobre técnica. Tanger com júbilo fala de unção, paixão, entusiasmo.

3. Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

 O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca.
Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou
dificuldades, comunique-se com sua liderança.
 Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e
em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4. Não aceitar as críticas

 Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre
nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e
paremos de crescer.
 Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é
ensinável e não gosta de ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.
 O melhor seria após o culto a equipe fazer uma avaliação do seu desempenho na execução
das canções. Dizer onde e como precisam melhorar. Pontuar de forma direta e clara o que
precisa ser feito e o que foi bom e merecer ser mantido. Os integrantes da equipe não podem
melindrar ao ouvirem um “você errou em...”, “você precisa melhorar na questão de...”
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5. Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração
de amor

 Não seja “juiz” das pessoas.


 Mostre a graça de Deus e o amor.
 Não seja grosseiro e indelicado.
 Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse
primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.
 Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho
para compreensão e recepção da ministração.
 Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
 Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das
mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma
delas.
 Se alguém está escalado para fazer a abertura do culto, procure fazer uma ponte natural
entre a abertura e o inicio do louvor. Eu particularmente gosto de que os músicos toquem a
introdução da primeira canção – de forma suave - enquanto a pessoa que faz a abertura está
lendo ou orando.

6. Utilizar o púlpito para desabafar

 Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o
certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!
 Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa.

Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por
obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas
com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas
como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês
receberão a imperecível coroa da glória . (I Pe 5:2-4).

7. Gritaria

 Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos, por não terem o equilíbrio e
sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase
insuportáveis.

8. Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem
“Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” (I Co 14:40).

 Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na
comunicação e criatividade.
 Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que
estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos
de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

9. Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado

 Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba
no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não
seja mal educado!
 Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles
ministros que foram convidados no culto. Saiba ser um bom anfitrião.
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10. Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração

 Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e


ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração.
Ministre cantando. Flua!
 Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não
peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar
algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.
 Evite deixar espaço em “branco” entre um cântico e outro; para isso é indispensável
desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11. Contar histórias ou piadas fora de hora

 Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize
o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo
colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.
 Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não
humoristas.
 A canção a ser ministrada é composição sua? Então pode, e é ate bom, que você conte, de
forma muito rápida, como essa canção foi criada. Mas não precisa ser todas as vezes. Agora,
não precisa falar da musica a ser cantada. Tipo: “Olha essa canção fala muito aos nossos
corações porquê...” Enfadonho demais isso.

12. Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção

 É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e


transmitir mensagens não verbais.
 É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar
podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber
avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
 Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para
uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam
participar daquele momento de ministração.
 Estamos diante de Deus, mas também estamos diante de um público. Público esse que
servimos. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a
congregação. Seja moderado.

13. Exagerar nos improvisos

 A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos
entender que pausa também é música.
 Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas
igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada.
O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos
apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!
 Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico
deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um
conjunto musical.
 Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em
momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não
consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e
cantores. Excesso de melismas nas canções mais atrapalha a congregação, fora que acaba
sendo um “festival” de exibicionismo.
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 Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu
trabalho musical solo.
 Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções
necessárias.
 Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, autoanálise e constante
aprendizado.

14. Não ter expressão durante a ministração dos cânticos

 Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!


 A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com
uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através
da sua expressão e entonação de voz.

15. Comunicação inadequada ao tipo de público

 Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada.
A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens,
ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma
linguagem de criança e vice-versa.
 Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja
natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16. Vestimenta inadequada

 Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.
 Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
 Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar
desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando
passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17. Cantar cânticos com o qual não está familiarizado

 Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
 Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que
está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para
que o ministro atinja seu objetivo.
 As pessoas da congregação não conseguem cantar se os ministros estão perdidos.

O apóstolo Paulo diz em 1ª Corintios 14:8: “Porque, se a trombeta der sonido incerto,
quem se preparará para a batalha?”

18. Cantar fora da tessitura vocal

 A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e
confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o
instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem,
portanto, não deve ser interferida por outros elementos.
 Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha
errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar , ou
muito baixo. E tom muito baixo faz com que as pessoas comecem a bocejar, dá sono.
 O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como
causar danos nas cordas vocais.

19. Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião


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 Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens,


evangelismo, santa ceia, etc.; o repertório de um culto dominical é diferente de um
lançamento de um álbum de canções, por exemplo.
 Elabore uma sequência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de
adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um
destino. É necessário que o líder da equipe junto com a equipe de louvor saiba decolar,
estabelecer uma velocidade de cruzeiro e também saibam aterrizar. Pois muitas vezes o
“avião do louvor” não aterriza, ele cai, despenca.

20. Cantar muitas músicas num período curto de ministração

 Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).


 Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessária uma lista extensa de
músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado
cântico quando perceber que está fluindo profeticamente. Lembre-se: não seja engessado,
flua no espírito.
 Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado,
atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou
não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos
definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21. Ensinar muitas canções em um mesmo período de ministração

 Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois
cânticos. Procure repeti-los para que todos guardem bem a letra e melodia.
 Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar
as canções, causando uma dispersão.
 Se você ensinou uma canção nova para a congregação evite cantar esse louvor
esporadicamente. Repita por pelo menos 2 ou 3 domingos para que a igreja possa aprender.

22. Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações

 A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo. “Cantem ao Senhor um novo cântico”
(Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a
mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e
as pessoas acabam cantando apenas com a mente.
 Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar significa,
“atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar
atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23. Cantar canções sem a direção do Espírito Santo

 É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.


 Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o
Espírito Santo. “Além disso, se a trombeta não emitir um som claro, quem se preparará
para a batalha?” (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam com eles,
músicas do seu gosto pessoa apenas, isso vai atrapalhar o fluir da reunião. Estejamos
atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.

24. Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados

 Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem
um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e
cantando dentro de nossas igrejas.
 Cantemos cânticos teologicamente corretos, alinhados ao Evangelho.
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 Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus,
amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25. Imitar outros ministros

 Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do
jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.
 Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros,
etc.
 Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”,
“noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”,
“quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei
feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc. Tudo depende do contexto e da ocasião.
 Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos
refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções
enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum
propósito, fazem isso apenas por ser uma “expressão do momento”, ou para dar uma ideia de
“intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com
um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
 É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória
devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como
nosso “coleginha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o
respeito e temor a Deus. Lembra da v0isão de Isaías no cap. 6? Ele disse: “Ai de mim…”
Somos amados por Deus, mas a reverencia nunca cairá em desuso.

26. Deixar o auditório em pé por muito tempo

 Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50
minutos. Esteja sensível ao ambiente.
 Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho
acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.
Depende muito do público. Não castigue os irmãos. O louvor pode ser rítmico e coreografado.
Mas a adoração é espontânea.

27. Deixar de participar de outros momentos do culto

 Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto.


Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após se desconectam dos demais
momentos do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
 Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não
podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis. 1ª Coríntios
3:1-2 Paulo nos diz: Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a
carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês
não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em
condições,
porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não
estão sendo carnais e agindo como mundanos?
 Lembre-se: somos ministros de Deus! Será muito chato, de repente o pastor chamar a
atenção, como se fossem neófitos, publicamente por que os ministros estão proseando
depois de ministrarem. Como se fosse apenas um show, uma apresentação dos artistas. Mais
uma vez te lembro: Você é um servo dos irmãos!

28. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som


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 É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor


maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado.
Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
 Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo
aos ouvintes.
 Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as
pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.
 Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração
total!
 Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao
som.
 Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder
solucioná-lo.
 Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som.
Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
 Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.
 Muitas equipes nunca se reúnem para fazer uma limpeza nos instrumentos e cabos da igreja.
Nunca procuram saber o que precisa de reparo.

29. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança

 Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.
 Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música
que está sendo ministrada.
 Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e
escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.
 Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc),
lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo
é um fator muito importante.

30. Atuar no ministério por obrigação e sem alegria

 Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você
gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando
vamos servi-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.
 Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por
obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
 O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria…” (Sl 100:2).
 Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo
de evangelização e edificação da Casa de Deus. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a
sério o ministério!

“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o
servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.”  II Cr 29:11

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