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historinhas para ministração

infantil

Escolinha Bíblica Infantil


JM CONTEUDOS DIGITAIS
2022
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CONSIDERAÇÕES GERAIS

O QUE É ADORAÇÃO INFANTIL?


É um momento dentro do Culto, onde as crianças tem uma
participação especial e um adequado alimento espiritual.

POR QUE É IMPORTANTE?


• Dá à criança um sentido de inclusão dentro da programação do Culto.
• Reconhece e valoriza a criança como parte da adoração.
• Contribui para o ensino, crescimento espiritual e o desenvolvimento de
um correto sentido de adoração.
• Ajuda a criança a crescer com a ideia de que participar dos Cultos é
uma experiência agradável.
• É um momento didático, pois muitos pais novos na fé, não sabem como
contar histórias para seus filhos pequenos no culto familiar.

QUEM COORDENA?
O/A Diretor(a) dos Ministérios da Criança na igreja local, juntamente
com o pastor ou líder local.

EM QUE MOMENTO OCORRE?


No momento do Culto. Coordenar esse momento com o
pastor ou líder local.

QUANTO TEMPO DEVE DURAR?


O tempo deve ser breve, pois a concentração das crianças é bastante
reduzida. A sugestão é não ultrapassar os 5 minutos.

COMO USAR ESSE MOMENTO?


O momento de Adoração Infantil não se limita apenas a contar histórias
bíblicas ou fatos reais. Podem ser incluídas atividades, tais como:

• O testemunho de uma criança (gratidão, oração respondida,


apresentação à igreja de uma criança que veio pela primeira vez, etc.)
• Dedicação de uma criança.
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• Uma apresentação musical, realizada por eles próprios.


• Quando usarem dramatização, deve ser simples, curta e com uma nar-
ração feita por alguém.

IMPORTANTE!
• Ter um texto bíblico para ler ao iniciar ou terminar a história, porque
esta é uma parte importante da adoração.
• Usar palavras simples e adequadas à idade infantil.
• Não usar piadas ou linguagem secular.
• Não usar saudações exageradas que comprometam a reverência.
• Terminar sempre com um apelo e uma oração.

QUEM DEVE DIRIGIR ESSE MOMENTO?


• O pastor, o ancião ou qualquer outra pessoa indicada pela Direção dos
Ministérios da Criança.
• Os líderes precisam demonstrar habilidade. Eles devem ser práticos,
objetivos e espirituais.

“Os que dão instruções à infância e à mocidade devem evitar observações


enfadonhas. Falar com brevidade, indo direto ao ponto terá uma
feliz influência”. Orientação da Criança, pág. 495.

A QUEM CONVIDAR?
• Ter, antecipadamente, um plano com o nome das pessoas que
participarão.
• Verificar, com antecedência, o título do sermão e se possível, fazer um
link com a atividade que será desenvolvida.
• Prover os materiais necessários para esse momento.
• Pode convidar pessoas para ajudar a manter a reverência.
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REGRAS GERAIS DE ÊXITO


• Escolha uma história apropriada.
• Seja breve.
• Escolha uma história, na qual as crianças se identifi quem.
• Tenha objetivos e faça uma aplicação.
• Use os sentidos de forma adequada.
• Use o primeiro minuto para captar o interesse e a atenção.
• Use a voz de forma adequada.
• Termine com um apelo.

A ARTE DE CONTAR UMA HISTÓRIA.


Uma história tem que ser contada de maneira entusiasta. A pessoa que
a apresenta, homem ou mulher, deve fazê-lo com a flexão necessária na
voz, para que a história tenha sentido. Se em algum momento, a história
conta de alguém que gritou, o apresentador deve gritar ou sussurrar,
conforme a necessidade.
Uma história deve ser pequena e com os detalhes suficientes, para
que as crianças imaginem a situação.
Por outro lado, o que conta a história deve utilizar a linguagem sugerida
na história, que seja de acordo com o que as crianças conhecem.
Existe a tendência de que as histórias na igreja sejam contadas, na
maioria das vezes, por mulheres. Isto é um erro. A história deve ser con-
tada por uma pessoa que a apresente melhor. Em alguns casos, haverá
falta de um homem e em outros momentos, uma mulher. Vai depender
do desenrolar da história.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
1º. Não agregue à história ensinamentos de nenhum tipo. A história em si
mesma é um ensinamento. A criança deve extrair sua própria lição.
Algumas pessoas dizem à criança: “Essa história queria dizer que...”. Isso
não se faz. Não apenas desconcentra a criança, mas que a faz perder o
fio condutor da história.

2º. As boas histórias tem finais abruptos. Assim deve ser e fica melhor. A
criança e o adulto que a ouve, fica com a ideia na mente.
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3º. Para que não se produza uma mudança de roteiro na história, é bom
que o narrador seja um personagem central. Para se obter uma ideia,
seria melhor que uma outra pessoa não participante da história,
convidasse as crianças para virem à frente. No final, a mesma pessoa
deve pedir às crianças que retornem aos seus lugares. Em ambas as
ocasiões, quando as crianças vão à frente e retornam, tocar uma música
para elas, e que a mesma se repita a cada sábado, de tal maneira que os
pequeninos a identifiquem como a sua música.

4º. O narrador deve procurar não agregar novos elementos à história, tal
como foi preparada. É importante que, se cuide da linguagem, para não
dizer, das expressões ou palavras que as crianças não as possam
entender.

Deus o abençoe!
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ÍNDICE

01. Uma Amizade Muito Especial.


02. O Perigo de Não Receber Conselhos.
03. Com uma Pedra a Um Fio de Cabelo.
04. A Melhor Escolha
05. O Poder da Língua
06. Uma Avó Muito Especial.
07. Um Mordomo Fiel
08. Casada com um Néscio
09. A Esposa do Príncipe
10. Tudo o Que Semeamos
11. Uma Estrela
12. Uma Nova Oportunidade
13. Não Tiveram Medo
14. A Mão na Parede
15. A Mãe Abençoada
16. Menção de Honra
17. Um “Verdadeiro Israelita” Segue a Jesus
18. Um Tição Tirado do Fogo
19. Meu Mensageiro
20. Os Construtores do Santuário.
21. A Fé de Uma Pessoa Desprezada.
22. Quando é Necessário Improvisar.
23. A Criança que Salvou seu Tio
24. Eu Também Fui
25. Ser Profeta Não é Fácil
26. Um Estrangeiro Convertido
27. Seres Extraterrestres
28. Jabez
29. Duas Mulheres
30. Um Escravo Liberto
31. Sem Dar Importância à Multidão
32. Quando o Amor ao Dinheiro é Mais Forte

33. Por Amor à Verdade


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34. Um Modelo Para Imitar


35. Vasti
36. O Poder da Oração
37. O Evangelho para Todos
38. A Fé Que Produz Azeite
39. Mulheres Esquecidas
40. Cura à Distância
41. Morando no Cemitério
42. Compartilhar as Bênçãos
43. Filhos Que Não Seguem os Pais

44. O Verdadeiro Filho Pródigo


45. Tornou-se Uma Mensageira
46. Agir, Não Apenas Falar.
47. O Caçula de Um Lar Triste
48. Honestamente Enganado
49. Dúvida, Não Incredulidade.
50. Cantando no Cárcere
51. As Visitas do Oriente
52. Ser Valente
53. Um Jesus de Maravilhas
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História Nº. 01
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UMA AMIZADE MUITO ESPECIAL


CONHEÇA MAIS: II Samuel 4:4; 9: 6-13.
OBJETIVO: Desenvolver o conceito da importância da verdadeira amizade.
DISPOR DE: Um par de muletas ou uma cadeira de rodas.
ATIVIDADE DINÂMICA: Mostrar uma muleta ou a cadeira de rodas e perguntar às

crianças para que servem.

HISTÓRIA:

Era um jovem aleijado. Quando tinha apenas cinco anos; da mesma


idade que (mencionar nome de uma criança que está presente.), umas
pessoas inimigas de seu pai quiseram fazer mal ao menino. A ama que
ajudava a sua mamãe, para protegê-lo, correu com ele, mas
infelizmente, ele caiu de seus braços, e assim o menino ficou doente
das pernas. Não podia ficar em pé, nem caminhar como as demais
crianças.
Em conversa com sua ama, ele perguntava: Que vai acontecer comigo,
quando eu crescer e não mais tiver você ao meu lado? Quem vai cuidar de
mim? Ama, algum dia eu vou me casar? Eu irei estudar longe? Ela lhe
dizia que ele era filho de Deus, e que Deus sempre cuidava de Seus filhos.
Ele não o desampararia, e mais ainda, se o menino era inválido.
Quando era hora de dormir, a ama de Mefi bosete contava histórias sobre
seu pai. Um general do exército que se chamava Jônatas, filho do rei
Saul. Ali aprendeu que a coisa mais especial que aconteceu na vida de
seu pai, foi que ele teve um amigo extraordinário.
Quando chegava a noite, Mefi bosete dizia: Ama! Ama! Conte-me outra
vez a história que eu gosto! E ela se encostava ao lado do menino,
enquanto acariciava seus cabelos, relembrava a história que ele mais
gostava de ouvir. A ama lhe dizia: Quando Jônatas, seu pai e Davi se
conheceram, ele logo percebeu que Davi era um jovem mui amável. Ele
se portava educadamente na casa do rei, e isso lhe agradou tanto que ele
lhe deu lindos presentes. A partir desse momento, foram tão amigos que
passavam muito tempo em companhia um do outro. Jônatas sempre se
preocupava, para que seu amigo não sofresse algum risco de vida. Ele
acreditava que sua amizade duraria para sempre. Eles se
amavam muito. Eram fiéis um ao outro e se tornaram os melhores
amigos.
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O tempo passou. O pai de Mefi bosete já havia morrido, quando ele ainda
era pequeno. Havia muita gente que queria prejudicar esse homem. Ele
continuava dependendo dos demais para poder ir de um lado para o
outro. Vocês lembram do problema de Mefi bosete? Muito bem! Ele era
aleijado.
Em meio a essa situação, apareceu o antigo amigo do pai de Mefi bose-
te, Davi. Agora Davi era uma pessoa muito, mas muito importante. Era o
rei de Israel, rei de uma grande nação. E, ao se encontrarem, este jovem
desamparado, Mefi bosete fez uma reverência, dizendo ao rei: “Aqui está
o teu servo”, como um sinal de humildade. O rei Davi lhe disse: Tu és o
filho do meu melhor amigo; não tenha medo, porque eu desejo ser bom
para você, por amor do seu pai Jônatas e, mesmo que ele não esteja
aqui, a minha casa será a sua casa. Jamais lhe faltará nada. Eu ordenarei
que ninguém lhe faça mal. Seu pai foi o meu melhor amigo, portanto você
será uma das pessoas mais importantes em meu palácio.
Todos os dias você comerá em minha mesa e jamais lhe deixarei. Os
olhos de Mefi bosete se encheram de lágrimas e ele se lembrou das
histórias que sua ama lhe contava, quando ainda era pequeno, assim
como são vocês. A amizade de seu pai permitiu que este jovem fosse
atendido
no palácio do rei.

APELO: Assim como Mefi bosete, nós, algum dia viveremos no palácio do
Rei do Universo, graças a nossa amizade com Jesus. Vocês querem viver
nesse palácio?

ORAÇÃO: Que uma criança (previamente avisada) ore, agradecendo a


Deus, porque em breve vamos poder comer na mesa do Rei do Universo.
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História Nº. 02
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O PERIGO DE NÃO RECEBER

CONSELHOS
CONHEÇA MAIS: I Reis 12:1-19; II Crônicas 10:1-19.
OBJETIVO: Aprender a receber conselhos adequados.
DISPOR DE: Uma bicicleta infantil, que possua pequenas rodas.
ATIVIDADE DINÂMICA: Mostrar a bicicleta. Perguntar às crianças sobre o que

acontece quando não sabem andar de bicicleta e dizem que não andam em bicicletas

sem as rodas laterais.


RECOMENDAÇÃO: Deve ter uma bicicleta diante das crianças.

HISTÓRIA:

Há muito tempo atrás, viveu um rei chamado Salomão. Por muito tempo,
ele foi sábio, porém, quando se afastou de Deus fez coisas que
entristeceram seu povo. Por exemplo: Ele mandou construir edifícios
muito grandes e famosos, e obrigou o povo a pagar mais impostos, de
modo que muitas pessoas ficaram tristes com essas construções, porque
não tinham recursos para outras coisas que eram necessárias, como
alimentos
e vestimentas, por exemplo.
Quando Salomão morreu, foi nomeado o seu filho Roboão como herdeiro
da coroa real. Quando isso aconteceu, um grupo de homens mais
experientes de Israel aproximou-se dele para lhe dar um conselho. Eles
lhe disseram, entre outras coisas, que quando assumisse como novo rei,
deveria baixar os impostos. Já que os edifícios haviam sido construí- dos,
não sendo necessário recolher mais dinheiro. Também falaram que se
assim fizesse, ele ganharia o coração de todo o povo e eles estariam
mais felizes por servir ao rei.
Roboão, o rei lhes disse que eles fossem embora e em três dias vol-
tassem. Aqueles homens experientes foram embora com esperança de
que haviam dito o correto e que o rei seguiria seus conselhos.
Porém, quando esses homens foram embora, Roboão convidou os seus
amigos ao palácio. Eram moços que haviam sido criados junto com ele.
Ficaram felizes ao ver o seu amigo como rei. Nesse momento, o rei lhes
contou o que os homens mais experientes haviam aconselhado e lhes
perguntou o
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seu parecer. Os jovens, rindo de um modo crítico, lhe disseram:


- Não! Você não pode ser menor que seu pai. Assim que, em vez de
baixar os impostos, você deve aumentá-los; assim as pessoas vão ter
medo
de você e verão que será mais famoso e mais importante que seu pai.
Quando os homens voltaram, Roboão lhes repetiu as mesmas tolas
palavras. Eles ficaram muito tristes e responderam:
- O povo, em vez de ficar contente, vai se revoltar.
Roboão não lhes deu ouvido. Porém, quando o povo tomou conhe-
cimento da decisão, a reação foi como uma bomba ao explodir. Aos
poucos, uns e outros foram se comunicando e falando sobre os planos do
rei Roboão e todo o povo decidiu não segui-lo como seu rei. Foi um
momento muito triste para a história desse povo.
Quando Roboão quis impor ordem, a situação ficou tão complicada que
as pessoas começaram a jogar pedras no rei. Roboão se assustou e foi se
esconder. Ele sentiu muito medo; estava sozinho e todo povo estava
contra ele. Isto é muito triste; não é verdade? A partir desse momento, o
reino se dividiu e surgiram duas nações: Judá e Israel, por culpa de um
rei que não quis seguir os conselhos dos sábios.

APELO: Que temos que fazer quando nos dão um conselho? Por que é
tão importante seguir conselhos de adultos sábios? Sempre devemos
seguir os sábios conselhos.

ORAÇÃO: Pedir a uma criança que ore, agradecendo a Deus e também


pedindo-Lhe sabedoria, para aceitar conselhos.
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História Nº. 03
Historia contada em: …..…./…….../…...

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COM UMA PEDRA A UM FIO DE

CABELO
CONHEÇA MAIS: Juízes 20:16.
OBJETIVO: Entender que só se alcança a excelência com prática e perseverança.

DISPOR DE: Uma funda da época do Israel Antigo, que pode ser confeccionada com

um pequeno pedaço de couro, e nos dois extremos é colocado um cordão. Precisa-se de

uma pedra. Esta imagem pode ser aumentada para mostrar como se usava uma funda nos
tempos de Israel. Também é preciso ter uma mecha de cabelo; de preferência, longo.

ATIVIDADE DINÂMICA: Mostrar a funda e perguntar às crianças para que ela serve.

Tomar uma pedra e mostrar-lhes como se usa na funda.


RECOMENDAÇÃO: Que um jovem conte esta história.

HISTÓRIA:

Em Israel, em algum momento de sua história, houve 700 jovens, os


quais pertenciam à tribo de Benjamim. Eles tinham duas características,
todos eram canhotos. Há algum menino ou menina que seja canhoto, ou
seja, que utilizam mais a mão esquerda? (Peça que levantem a mão.)
Porém, eles eram exper no uso da funda.
Tal era a pontaria, que eles tinham e a capacidade de atirar uma pedra
e apontá-la para um fio de cabelo, sem errar nunca. Aqui está um fi o de
cabelo. (Aquele que for contar a história terá que mostrar a mecha de
cabelo e apontar apenas para um fio de cabelo.) Vocês conseguem ver
este cabelo? Como é que podiam atirar com a funda e alvejar um fio de
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cabelo? O que os faziam tão especiais? Eles tinham olhos especiais? Não.
Eles haviam treinado muitas vezes, até desenvolver essa habilidade, essa
incrível pontaria.
Provavelmente, passaram dias inteiros antes que pudessem dominar a
técnica que lhes permitia atirar com a funda e alvejar um fio de cabelo
apenas. Às vezes, alguns atuam como se esperassem que as coisas
fossem dar certo já na primeira vez, porém precisam praticar. Para andar
de bicicleta,
para nadar, para caminhar e correr, para tudo é preciso exercitar.
Esses jovens utilizavam sua mão esquerda, e com muita prática,
aprenderam a apontar a funda de tal forma, que podiam acertar
justamente um fio de cabelo e não errar nunca. Assim, esses jovens
ajudaram a ganhar muitas batalhas ao enfrentar o exército inimigo.

APELO: Deus tem dado talentos a você. Porém, de nada servem, se não
treinar muitas vezes, para que possa se sair bem. Cantar, pular, correr,
aprender a escrever, o que mais? (Permitir que as crianças respondam.)
Para tudo é necessário que pratiquemos muitas vezes.

ORAÇÃO: Pedir a Deus que lhe de capacidade para ser perseverante, a


fim de fazer o seu melhor.
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História Nº. 04
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A MELHOR ESCOLHA
CONHEÇA MAIS: Lucas 10:38-42
OBJETIVO: Compreender que a melhor escolha é estar aos pés de Jesus.
DISPOR DE: Duas moças vestidas como mulheres de Israel; duas panelas e uma frigideira.
ATIVIDADE DINÂMICA: Uma das moças senta-se ao lado das crianças com uma Bíblia

no colo. A outra, que vai contar a história, terá as panelas e a frigideira em um lugar visível,
onde as crianças possam ver. Ela lhes perguntará: Para que sua mãe usa uma panela? Que
aconteceria, se não tivéssemos panelas em casa? O que a mamãe prepara na frigideira?

Vocês gostam do que a mamãe prepara? E continua: Hoje vamos falar de panelas, frigideira
e do que é mais importante.
RECOMENDAÇÃO: Que uma das moças vestida com trajes típicos conte a história.

HISTÓRIA:

Quero lhes falar sobre minha irmã. (falando baixinho) Porém, não olhem
para lá, porque ela está lendo e pode perceber que eu estou falando dela.
Seu nome é Maria. Ela é muito bonita. É uma excelente irmã! Também
tenho um irmão, mas sobre ele eu vou falar em outra oportunidade.
Eu gosto muito de trabalhar em casa e o que mais me agrada é cozinhar.
Todos dizem que eu sou uma boa cozinheira. O cheiro de minha comida é
sentido de longe. Por isto, em muitas ocasiões, os vizinhos vem à minha
casa para ver o que estou cozinhando; só porque querem que eu lhes dê
um pouco do que estou preparando.
Um dia, quando eu estava muito atarefada, apareceu um Jovem que
havia Se tornado amigo do meu irmão Lázaro. Era um desses
pregadores que andavam de cidade em cidade. A princípio, não O vi com
bons olhos; pensei que era outra das amizades estranhas que meu
irmão trazia à nossa
casa. Mas, Este era diferente, porém, só me dei conta disto depois.
Seu nome era Jesus. Vestia-Se de maneira simples, porém elegante.
Falava com uma voz que impressionava. Quando chegou na sala,
enquanto eu continuava meu trabalho, adivinhem o que eu resolvi fazer?
Exatamente! Comecei a cozinhar.
De repente, eu me senti incomodada. Havia tanta coisa para fazer!
Então, logo eu me dei conta de que o Amigo do meu irmão vinha com
outros jovens e, certamente, todos tinham muita fome.
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Dei uma volta e vi a minha irmã sentada aos pés de Jesus. Isto me irritou
muito. As mulheres aprenderam que não era certo ficarem sentadas aos
pés de um Professor aprendendo algo. E logo falei, meio aborrecida:
Maria! Venha me ajudar! Mas, sua irmã não fez caso e continuou ouvindo.
Então, muito irritada, eu me dirigi a Jesus: Mestre, por que não dizes a
Maria que venha me ajudar?
Sabem, Ele me olhou com ternura e falou:
- Marta! Marta! Você está preocupada com muitas coisas. O que você
faz é importante, mas a sua irmã escolheu a melhor parte. Deixe-a!
Nesse momento, eu não entendi. Simplesmente, dei meia volta
aborrecida. Imaginei que ninguém entendia que o que eu fazia era
muito importante.
Mas sabem, os anos se passaram. Jesus já não mais está aqui. Ele foi ao
encontro de Seu Pai, no Céu, porém, só agora eu posso entender. Maria
escolheu aprender de Jesus. Eu deveria ter feito o mesmo, sem deixar de
fazer o que precisava. Deveria ter separado tempo para ouvir o Mestre.
Por isto, hoje eu não me aborreço com minha irmã, pois ela aprendeu a
escolher o melhor.

APELO: É importante escolhermos ouvir a Jesus? Sim, sem deixar de


cumprir com nossas obrigações de cada dia. Mas, não esqueçamos de
ouvir e falar com Jesus, que é o primeiro e o principal em nossa vida.

ORAÇÃO: Peçamos a Deus que nos ajude a não deixar de ouvir a


Jesus. Que nos lembremos sempre que Ele é o mais importante. (Ore
com as crianças).
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História Nº. 05
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O PODER DA LÍNGUA
CONHEÇA MAIS: Números 12:1-15.
OBJETIVO: Ensinar sobre o poder da língua. O prejuízo ou o bem que se pode fazer com ela.
DISPOR DE: Uma irmã idosa entra, saindo de trás da plataforma, de modo que as crianças
tenham tempo de vê-la. Ela chega usando trajes típicos do Israel Antigo. Ela entra com

uma bengala ou um pau longo. Ao se aproximar, senta-se diante das crianças.

RECOMENDAÇÃO: Que essa senhora idosa seja a mesma a contar a história.

HISTÓRIA:

Queridas crianças, quantos de vocês têm um irmão menor? Eu já tive dois


menores que eu. Sofri muito quando era pequena. Parecia que tudo era
melhor para meu irmão mais novo. Seu nome era Moisés, porque foi salvo
das águas pela filha de Faraó. Ele era mais mimado que eu, porque só
estaria conosco até os doze anos. O que mais me doía era que parecia ser
o preferido de mamãe. Isto deixava o meu coração muito triste. Quando
crescemos, Deus nos deu uma responsabilidade e também parecia que
Ele tinha uma preferência especial por meu irmão. Deu-lhe o cargo de
cuidar de todo o povo.
Ele guiava muita gente. Bastava dar uma ordem e todos obedeciam.
Porém, a mim ninguém dava importância. Parecia que eu não existia. Eu
que cuidei dele e o ajudei quando era pequenino; parecia que isto não
tinha nenhum valor.
Um dia, eu não suportei mais. Comecei a usar isto (aponte para sua
língua.)
Para que serve a língua? Bem, para saborear as comidas e também para
falar.
Eu comecei a falar contra o meu irmão. Meu outro irmão, Arão começou
a falar também, um pouco influenciado por mim. Todo o povo de Israel
começou a nos ouvir. Nós dizíamos que era injusto que Moisés tomasse
todas as decisões. Começamos a rir dele, porque meu irmão era gago e
não falava tão bem. As pessoas riam com essas coisas. E sabem o que
aconteceu? Comecei a me sentir bem. Cada vez que falávamos de meu
irmão, e de um modo muito feio. Porém um dia, ... Em um triste dia,
Deus quis dar-me uma lição.
Certa vez, eu despertei e vi que tinha todo o meu corpo coberto de
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manchas. Eu me assustei muito. Sabia o que isso significava. Deus falou


para meu irmão e lhe disse que eu estava leprosa. Que me deixassem e
continuassem a caminhada. Mas sabem, meu irmão, mesmo sabendo o
que eu estava fazendo, com certeza, ficou triste muitas vezes, mas orou a
Deus para que eu fi casse curada. E todo o tempo em que eu estive
doente, mais de sete dias, o povo não continuou a viagem pelo deserto.
Em todo esse tempo, meu irmão Moisés se preocupou para que nada me
faltasse. Então, eu me dei conta de quão errada eu estava. A língua pode
fazer muito bem, mas também pode fazer muito mal.

APELO: Sabem crianças, o controle da língua depende de cada um de


vocês. Desejo que vocês a usem da melhor maneira possível, e que não
sigam o meu exemplo. Quando forem falar, lembrem-se de mim: Miriam.
E entendam que devem falar com sabedoria, jamais prejudicando
alguém.

ORAÇÃO: Faça uma oração com as crianças, pedindo a Deus sabedoria,


a fi m de controlar sua língua e ser sempre uma bênção para os outros.
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História Nº. 06
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UMA AVÓ MUITO ESPECIAL


CONHEÇA MAIS: Leia o Livro de Rute. São apenas quatro capítulos.
OBJETIVO: Ensinar como Deus cumpre Suas promessas, se formos fi éis a Ele.

DISPOR DE: Uma jovem senhora trajando roupa típica de Israel. Ter uma senhora idosa

também usando traje típico.


ATIVIDADE DINÂMICA: Ter uma boneca como bebê. Um bercinho que deve ser co-

locado em frente às crianças. Quando a irmã começar a contar que o fi lho mesmo sendo

dela, foi considerado como fi lho da avó, entra uma irmã idosa, senta-se junto ao berço, toma
o bebê (boneca) em seus braços e o acalenta, enquanto a irmã segue contando a história.

HISTÓRIA:

Olá! Eu me chamo Rute e o bebê chama-se Obede. Sabem de uma coisa?


A criança esteve em minha barriga, como todos os bebês, durante nove
meses. Quando nasceu, foi amamentado e bem cuidado. Porém, ele não
é meu bebê. Ele é o bebê de minha sogra (neste momento, entra a sogra).
Vejam como cuida bem dele, acalenta-o e canta canções para o bebê! E
eu estou feliz que seja assim. Ela o merece.
Quando eu era jovem, pertencia a um povo muito distante. Lá em minha
terra, faziam coisas muito más. Um dia, chegou Noemi, minha sogra.
Vinham com ela, seu esposo e seus dois filhos. A princípio, não demos
importância para eles. Eram estrangeiros vivendo em nossa terra. Mas
um dia, eu vi o seu filho e ele gostou de mim. Eu também gostei dele.
Começou a me procurar pelos lugares por onde eu andava. Aparecia,
como se nada quisesse, mas eu sabia que ele estava interessado em
mim. Depois de um tempo, com a permissão de nossos pais, nós nos
tornamos amigos e depois ficamos noivos. No dia em que nos casamos
foi muito bom, mas a alegria durou pouco. Surgiu uma doença muito forte
e tirou a vida do meu esposo, e também do meu sogro e do meu cunhado.
Foram dias muito tristes. E ali, eu aprendi a admirar mais a minha sogra
Noemi. Ela era como uma fortaleza extraordinária. Ela me animava,
apesar de
também haver perdido seu esposo.
Um dia eu entendi o que significava o Deus que ela adorava, sobre o qual
meu esposo me havia falado, mas que eu não queria saber. Eu soube que
Deus nos ama e nos dá ânimo nos momentos difíceis. Aprendi a
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confiar nEle, como fazia a minha sogra.


Depois, nós viajamos juntas até a terra de Israel. Eu deixei o meu povo,
porque havia descoberto um Deus tão maravilhoso, que não me dispus a
deixar que Noemi partisse sozinha para essa longa viagem. Na minha
terra, ninguém adorava a Deus, e eu já havia começado a amá-Lo e
obedecê-Lo. Depois de chegar nesse novo lugar, conheci um jovem. E
sabem, a minha sogra, assim como vocês a veem tão tranquila, fez os
preparativos para que
eu conhecesse a Boaz e ajudou para que ele se apaixonasse por mim.
Hoje, sou a esposa de Boaz, e estou muito feliz. Essa alegria foi maior,
quando nasceu Obede. Entendi que a melhor forma de criá-lo era com a
ajuda de minha sogra. Ela é maravilhosa! É a melhor avó que um neto
pode querer, e segundo o costume, o meu filho é o seu filho. E eu estou
feliz, por ser assim, pois Obede aprenderá a amar a Deus. O Senhor
cumpre
Suas promessas e isso me enche de gratidão.

APELO: Quando nos dirigimos ao Senhor, Ele está disposto a nos guiar e
nos acompanhar para nos dar fortaleza, mesmo, nos momentos difíceis.

ORAÇÃO: Não importa quais problemas tenhamos, Deus tem a solução,


onde nós não vemos. Temos que confiar nEle, de maneira completa. (Ore
com as crianças).
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História Nº. 07
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UM MORDOMO FIEL
CONHEÇA MAIS: I Reis 18:3-16.
OBJETIVO: Ensinar que a fé é provada nos momentos difíceis e que nesses momentos

é onde mostramos, se cremos verdadeiramente em Deus.


DISPOR DE: Um jovem trajando roupa típica do Israel antigo.

HISTÓRIA:

Há muito tempo atrás, viveu um rei muito mau chamado Acabe. Ele era
casado com uma mulher fenícia, que não cria em Deus, chamada Jezabel.
Acabe havia mandado matar a todos os profetas do Senhor. Não havia
seguidores de Deus em nenhum lugar. Jezabel e Acabe haviam acabado
com eles. Parecia que Deus havia abandonado Seu povo. Era muito triste!
O povo estava desanimado. Ninguém sabia o que fazer.
Porém, meu avô era o mordomo do rei. Seu nome era Obadias, e sempre
foi uma pessoa carinhosa e muito cristã. Quando ele tomou
conhecimento do que o rei estava fazendo aos profetas, de início ele não
soube o que fazer.
Ele orava a Deus, para que lhe desse forças e para que o ajudasse a
pensar em algo, porém nada lhe ocorria.
Um dia, meu avô lembrou-se de umas covas que existiam próximas
do lugar onde ele havia crescido. Eram muito grandes e perfeitas para
esconder muitas pessoas. Assim, ele deu instruções a alguns dos seus
ser- vos e mandou buscar os profetas que ainda viviam, mesmo que
ninguém o soubesse que estavam escondidos, protegendo-se do
malvado rei. As pessoas desconfiavam dele, por ser o mordomo do rei,
mas, ele lhes deu a segurança de que nenhum mal lhes aconteceria.
Então, ele escondeu vários profetas nas covas e levava alimentos para
eles. Pouco a pouco, as pessoas começaram a tomar conhecimento do
que ele estava fazendo pelas costas do rei. Então, começaram a chegar
outros profetas. No começo, eram 10, depois 40; mais tarde, 80 e
finalmente, 100. Sabem o que é esconder 100 pessoas? Todo o exército
do rei procurava
por eles, porém eles foram escondidos pelo meu avô Obadias.
Sendo o mordomo do rei, Obadias planejou uma ideia para alimentar e
cuidar dos profetas do Senhor. Como ele era o mordomo do palácio, tinha
23

acesso a todos os depósitos do rei, assim que, sem que ele percebesse,
meu avô enviava alimento e água aos homens que estavam escondidos.
Sabem quanto tempo eles ficaram escondidos? Três anos! Durante todo
esse tempo, o rei procurou os profetas e não os pode encontrar.
Ele nunca soube que seu próprio mordomo os havia escondido.
Por que Obadias agiu assim? Ele sabia que era errado o que o rei fazia.
Ele cria em Deus e o Senhor havia dito que acima de tudo, precisamos
fazer o bem, sem olhar a quem.

APELO: Quando algo está errado, é errado mesmo! Não importa se é o


rei ou alguma pessoa importante que o faça. O filho de Deus deve
sempre fazer o bem; não importa o que aconteça.

ORAÇÃO: Querido Senhor, quando somos fiéis, Tu sempre nos abençoas.


Agradecemos pelos homens como Obadias, o mordomo fiel que
escondeu e cuidou dos profetas. Dá-nos sempre sabedoria para fazer o
correto; não importa quão difícil seja. Em nome de Jesus. Amém! (Ore
com as crianças.)
24

História Nº. 08
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

CASADA COM UM NÉSCIO


CONHEÇA MAIS: I Samuel 25:3-42
OBJETIVO: Ensinar o conceito de que é necessário agir corretamente, apesar de outros

agirem de forma errada.


DISPOR DE: Uma travessa com frutas e verduras.
RECOMENDAÇÃO: Não colocar alimentos na mão das crianças, pois elas poderão

ser tentadas a comê-los.

HISTÓRIA:

Há ocasiões quando uma pessoa deve tomar decisões que marcam


para o resto de sua vida.
Alguém aqui sabe como os pais se tornaram namorados? Sabem como
começaram? Bem, se não sabem, perguntem. Todos, de alguma forma, já
se conheceram e têm uma história para contar.
Hoje, eu vou contar para vocês sobre uma mulher chamada Abigail.
No tempo em que ela vivia, as mulheres não podiam, facilmente, escolher
com quem deviam se casar. Vocês podem não acreditar, mas eram os
pais que tomavam essa decisão. Mesmo sem ela querer, teve que se
casar com um homem mau e néscio, chamado Nabal. Na verdade, esse
não era o seu nome, mas todos que o conheciam o chamavam por esse
nome. Hoje, a Bíblia também o chama assim. Nabal é uma palavra que
vem do hebraico, e que significa néscio.
Um dia, veio Davi para lhe pedir ajuda; na verdade, para lembrá-lo que o
havia ajudado muitas vezes e que agora ele estava precisando de uma
ajuda; Davi queria alimento para os seus soldados. Nabal era muito rico.
Por ter muitas riquezas, ajudar não seria problema para ele. Porém,
Nabal não quis fazer nada. Davi se aborreceu muito; muitíssimo! Então,
ele resolveu ir ao
encontro de Nabal e queria fazer mal a ele e a toda sua família.
Abigail não sabia o que estava acontecendo. Quando descobriu,
imediatamente tomou alimentos e levou-os com a ajuda de seus servos
em muitos animais e começou a viagem para se encontrar com Davi.
Quando ela o viu, procurou convencê-lo de que o que ele ia fazer era
errado e isso não
agradaria a Deus. Felizmente, Davi foi amável e atendeu ao seu pedido.
25

Abigail retornou feliz por haver conseguido mudar essa atitude errada,
porém, quando seu esposo soube do fato, ficou tão assustado, mas tão
assustado, que teve um ataque do coração e morreu na hora.
Algum tempo depois, Davi, que havia ficado impressionado com a atitude
de Abigail, perguntou se ela queria casar com ele; ela aceitou o
convite e se tornou sua esposa.
Abigail é a única mulher da Bíblia que não somente dizem que era
bonita, mas que também era sábia. Os escritores bíblicos reconhecem
que ela era especial pelo seu modo sábio de agir.

APELO: Quando algo está errado, devemos agir. Não devemos ficar
sentados, esperando que alguém faça alguma coisa, quando cabe a nós
fazermos a nossa parte.

ORAÇÃO: Podemos orar ao Senhor, para que nos dê sabedoria, para agir
corretamente, mesmo quando os outros agem de forma errada. (Orar
com as crianças.)
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História Nº. 09
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

A ESPOSA DO PRÍNCIPE
CONHEÇA MAIS: Josué 2:1-24; 6:17-25; Mateus 1:5; Hebreus 11:31; Tiago 2:25.

OBJETIVO: Transmitir a idéia de que qualquer pessoa pode ser transformada por Deus.

DISPOR DE: Um cordão longo de cor vermelha.


RECOMENDAÇÃO: Apenas diga o nome da protagonista no fi nal da história.

HISTÓRIA:

Vocês sabem qual o nome da tataravó de Davi? Vamos descobrir juntos


sobre quem falaremos hoje.
Ela vivia em uma grande cidade. Porém, essa cidade estava cheia de
pessoas que haviam escolhido seguir o caminho mal. Ali havia muita
desordem e maldade. No meio dessa cidade, ela vivia e sua vida não era
nada boa. E isso fazia dela alguém muito infeliz. Sentia em seu coração
que algo
andava errado, porém não sabia como sair dessa situação.
Um dia, ela soube que dois jovens muito estranhos andavam pelas ruas
da sua cidade. Quando os viu, observou que eles tinham um rosto muito
diferente das demais pessoas que ela estava acostumada a ver na
cidade. Logo, descobriu que esses jovens foram enviados como espias, e
que eles corriam grave perigo de vida.
Certa tarde, esses jovens entraram em sua casa, pois estavam sendo
perseguidos, e quando ela se deu conta de quem eles eram, pediu para
que eles subissem com ela. Os jovens a seguiram, sem fazer perguntas.
Foi assim que chegaram à cobertura de sua casa e ela lhes disse para se
esconderem embaixo de umas cestas grandes que havia ali por perto.
Como a moça imaginava, em seguida vieram os guardas do rei.
Procuravam os rapazes por toda parte da casa, mas não encontraram
nada.
Quando os soldados foram embora, eles contaram um segredo para
aquela jovem e também lhe fi zeram uma promessa. Eles disseram:
“Nosso povo virá para destruir esta cidade; mas quando chegarmos, a ti e
aos teus que estiverem em tua casa, nada acontecerá. Somente, coloque
um cordão vermelho
em tua janela, para que saibamos qual a tua casa”.
A casa estava construída ao lado do muro que rodeava a cidade. Quando
a cidade foi destruída e caíram os muros de Jericó, o único lugar que
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não foi atingido foi a casa daquela jovem.


Os israelitas entraram e conquistaram a cidade. As únicas pessoas que
se salvaram foram: os familiares da moça que ajudou os jovens espias e
todos os que estavam em sua casa naquele momento.
Com o tempo, ela aceitou completamente o Senhor. Sua vida foi
transformada. E sabem de uma coisa? Ela se casou com um príncipe de
Israel chamado Salmom e tiveram um filho, que lhe puseram o nome de
Boaz e ele foi o avô do rei Davi.
Quando os anos se passaram, e Jesus nasceu, ela se tornou a tatatatara-
vó de Jesus Cristo. Qual era o nome da tatatataravó de Jesus? RAABE.

APELO: Deus pode salvar todas as pessoas, sem Se importar com sua
condição, nem de onde venha.

ORAÇÃO: Querido Deus, como fizeste a Raabe, ajuda-nos a confiar


plenamente em Ti, mesmo quando estivermos em situação de total
abandono e perigo. Em nome de Jesus. Amém! (Ore com as crianças.)
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História Nº. 10
Historia contada em: …..…./…….../…...

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TUDO O QUE SEMEAMOS


CONHEÇA MAIS: Gênesis 25: 29-34; 27: 11-47; 29: 20-27.
OBJETIVO: Lembrar que tudo o que fazemos, recebemos as conseqüências.
DISPOR DE: Um jovem vestido como Jacó, e que se assente em um lugar visível, enquanto
outras pessoas contam a história. Quando seu nome for falado: “Jacó” em determinados

momentos, deve-se sinalizar para ele, a fi m de que demonstre uma atitude de tristeza.

RECOMENDAÇÃO: Que a pessoa escolhida, para contar a história seja direta, ao

falar sobre os aspectos negativos da mentira e do engano. Que a pessoa que represente

tenha uma boa expressão facial.

HISTÓRIA:

Jacó foi um menino igual a vocês. Cresceu e chegou a ser um rapazinho.


Há um aspecto em sua vida que poucas vezes lembramos. É que tudo o
que fazemos, sempre traz uma consequência. A Bíblia ensina isto
dizendo o seguinte: “Tudo que o homem semear, isto também ceifará”.
Em outras palavras, quando nós plantamos batatas, não podemos
esperar colher maçãs.
Um aspecto da vida desse personagem bíblico é pouco falado. Jacó foi
um enganador e mentiroso. Com o engano, ele conseguiu ser o irmão
mais velho e ter a primogenitura. Nesse tempo, o filho mais velho tinha
privilégios que os outros irmãos não desfrutavam. Quando o pai morria,
ele era considerado o dono de toda a herança.
Quando seu pai Isaque estava para morrer, preocupado que seu irmão
pudesse matá-lo, ele enganou a seu próprio pai, com o fi m de conseguir
os privilégios da primogenitura. Como seu irmão tinha muitos pelos no
corpo, e sabendo que seu pai estava quase cego, ele colocou uma pele
macia de lã de animal sobre seus braços e no pescoço, para que seu pai,
ao tocá-lo, acreditasse que era Esaú.
Quando Esaú foi pedir a sua bênção de irmão mais velho, esta já havia
sido concedida a Jacó. Esaú aborreceu-se muito e prometeu vingar-se de
seu
irmão. Jacó teve que fugir para bem longe, por temor à ira de seu irmão.
Quando esteve em terra estranha, ele se apaixonou de uma bela jovem
e como não tinha dinheiro para pagar o dote, trabalhou durante sete anos
para ter o direito de se casar com ela, porém tomou do seu “próprio
remédio” e bebeu amargamente as consequências de suas ações. Seu
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próprio sogro o enganou, dando-lhe a outra filha em casamento.


Anos mais tarde, seus próprios filhos o enganaram, fazendo-o acreditar
que seu filho querido José havia sido morto, mas na verdade, o havia
vendido como escravo, aos mercadores que iam ao Egito.
Se bem que Jacó viveu momentos felizes, uma grande parte de sua vida
foi sofrendo as consequências de suas más decisões. A lição é que não
importa
o que façamos, sempre receberemos as consequências de nossas ações.
Quando nós nos comportamos bem, de uma ou de outra forma,
recebemos os resultados de nossa boa conduta.
Comportar-se bem é uma forma de vida que sempre recebe bons
resultados. Enganar e mentir é uma forma de viver, que tarde ou cedo,
leva a maus resultados e muita tristeza.

APELO: Deus espera que nós sejamos honestos sempre, em todo o


momento.

ORAÇÃO: Devemos orar a Deus, para que nos dê a fortaleza de agir bem
em todos os momentos, sabendo que a boa ação sempre trará bons
resultados. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 11
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UMA ESTRELA
CONHEÇA MAIS: Livro de Ester.
OBJETIVO: A vida exige de nós, em determinados momentos, que tomemos decisões

radicais. Não podemos ser neutros, diante das decisões que tomarmos.
DISPOR DE: Uma estrela de cartolina.
RECOMENDAÇÃO: Como são as estrelas? Por que uma pessoa poderia colocar em sua fi -
lha o nome: “Estrela”? Como você se sentiria, se alguém lhe dissesse: “Você é uma estrelinha”?

HISTÓRIA:

No dia em que ela nasceu, seus pais estavam muito emocionados. Eles
a achavam a mais bonita de todas as crianças que já haviam visto.
Colocaram-na em seus braços e começaram a pensar em qual nome
dariam a ela. Como era costume antigo, teriam que passar doze anos
antes de colocarem o nome na criança.
Essa menina nunca imaginou o que ia acontecer em sua vida. Alguns
nascem para ser rei ou rainha e não o sabem.
Porém, quando ela era pequena, seus pais morreram. Então, seu tio a
adotou, criando-a como se fosse sua própria filha.
Enquanto crescia, todo o povo, cada vez mais, se admirava de sua beleza.
Era a jovem mais bela que as pessoas já haviam visto. Ela vivia em um
lugar chamado Susã e todas as pessoas falavam que ela era a moça
mais bonita do lugar.
Um dia, o rei, que estava escolhendo uma nova esposa, mandou que
fossem convidadas ao palácio todas as mulheres jovens e bonitas que
estavam na idade de se casarem. Ele escolheria dentre elas, alguma que
seria sua esposa, a nova rainha.
Nessa época, era muito mais difícil ser mulher do que agora. As meninas
e as mulheres eram consideradas como propriedades, cujo valor
dependia de sua beleza, capacidade de ter filhos ou por poder trabalhar.
Assim que temos que agradecer a Deus, porque, apesar de ainda
existirem injustiças, nenhuma delas é tão dura, como as daquela época.
Diante dessa situação, ela decidiu ser fiel a Deus, não importando a
situação, mesmo correndo risco de vida.
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No palácio, havia um homem tão mau, que tramou destruir o povo de


Israel. Nesse momento, Ester, a menina que nasceu para ser rainha,
decidiu
arriscar sua vida e fazer algo muito perigoso em favor de seu povo.
Ela poderia ter ficado em silêncio. Ninguém a haveria recriminado,
sabendo o difícil que é fazer algo nessas circunstâncias. Mas, com a
orientação de seu tio, teve um plano para salvar o povo, mesmo
arriscando sua
vida. Essa ação valorosa serviu para salvar o povo de Israel.
Nesse momento, Ester, a Estrela, iluminou como nunca. Todos nós, em
algum momento, temos que tomar a decisão de ser valentes e defender o
que é correto, mesmo que isso significa que correr perigo. Quem fica em
seu conforto, sem fazer nada, não pode ter a alegria daqueles que sabem
que fi zeram seu melhor.

APELO: Deus espera que sejamos corajosos para defender o correto,


mesmo quando alguns ficam bravos ou zombam de nós.

ORAÇÃO: Querido Deus, graças porque nos deixaste o exemplo de


Ester, que brilhou como uma estrela em meio à escuridão e perigo.
Ajuda- nos a sermos sempre valentes e a tomar decisões que Te
agradem. Em nome de Jesus. Amém! (Ore com as crianças.)
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História Nº. 12
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UMA NOVA OPORTUNIDADE


CONHEÇA MAIS: Mateus 21:32.
OBJETIVO: Ensinar que toda pessoa que aceita a Jesus tem a oportunidade de ser salva.

DISPOR DE: Um computador. Mostrar a função “DESFAZER”.

RECOMENDAÇÃO:Vocês já trabalharam em algum computador e fi caram preocupados

quando erraram? Não! Por que não se preocuparam? Muito bem! Existe uma função (indicar
a seta) chamada “REFAZER”.

HISTÓRIA:

Hoje vamos partilhar a história de uma jovem que teve uma nova
oportunidade de fazer as coisas certas e de ser feliz. Foi Jesus quem lhe
deu essa nova e preciosa oportunidade, quando tudo parecia muito mal
em sua vida. Ela era uma mulher que falava pouco e era muito triste.
Havia tomado decisões erradas. Uma escolha errada, leva à outra escolha
errada. Dia a dia, ia de mal a pior. Sua família a desprezava. Seus amigos
ficaram distantes dela. Além
disso, as pessoas que não a conheciam, quando a viam, afastavam-se
dela.
Ela, sequer podia entrar no templo, porque as pessoas a consideravam
uma mulher pecadora. Assim, ela vivia isolada. Muitas noites, ao deitar,
fi cava chorando.
Um dia, enquanto andava pelo meio do povo, procurando algo para
comer, viu um grupo de pessoas que seguia um caminho até a praça. Ela
se dirigiu até ali, mantendo certa distância daquele grupo, por medo de
ser expulsa. Pensou que, talvez tivesse a oportunidade de que alguém
lhe
desse algo para comer.
Porém, o que ela encontrou não lhe deu muitas esperanças. Mas, ao
escutar, resolveu ficar ali e isso mudou a sua vida. Ela se encontrou com
um Mestre maravilhoso, que nunca havia visto antes. A mulher percebeu
que Ele era um Líder religioso, mas que não era igual aos demais
conhecidos. Suas palavras estavam carregadas de amor e compaixão. Ela
notou isto de imediato. Quando alguém vive isolado pelo desprezo,
aprende a
ver os sinais de carinho que outras pessoas enviam.
Apesar do seu estômago doer de fome, ela deixou de sentir a
necessidade de comer, pois sua vida começara a ser curada pelas
palavras ditas
33

com tanta amabilidade. Quando as pessoas foram embora, ela se


aproximou de Jesus, mas não pode falar-Lhe. Porém, Ele a viu e pediu
para que ela se aproximasse. Então, Ele disse que Deus a amava, assim
como era. Ela, que havia sido uma pecadora por muito tempo, logo se
sentiu limpa e perdoada. Ela se sentiu feliz.
Cada pessoa que vem a Jesus, não importa o que tenha feito, tem a
certeza do perdão de Deus.
Não sabemos o nome dessa mulher, a Bíblia não relata, mas sabemos
que
ela foi transformada e que sua vida foi mudada. Assim acontece com
todas as pessoas que se aproximam de Jesus. Ele transforma e muda
suas vidas.

APELO: Deus espera que nunca zombemos daqueles que fazem coisas
erradas. Ninguém está perdido, enquanto está vivo. Todos têm
oportunidade de ir a Jesus e ser curado por Seu amor.

ORAÇÃO: Peçamos a Deus que nos ajude a entender que todos podem
ser perdoados, se vão a Jesus. Nunca devemos crer que não há
esperança para nós, se cometemos erros. (Ore com as crianças.)
34

História Nº. 13
Historia contada em: …..…./…….../…...

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NÃO TIVERAM MEDO


CONHEÇA MAIS: Daniel 3:1-30.
OBJETIVO: Deus protege aqueles que tomam decisões sábias e são corajosos, man-

tendo-se fi éis.
DISPOR DE: Uma estátua e algo de metal feito em ouro. Ao apresentarmos esses dois

objetos a vocês, que história lembram? Vou dar-lhes algumas pistas.

RECOMENDAÇÃO: Era um rei que mandou construir uma estátua deste material:

ouro. Muito bem! Vamos relembrar a história dos jovens hebreus que não se inclinaram

para adorar uma imagem.

HISTÓRIA:

Sabem, há um pensamento que diz o seguinte: “Não são corajosos os que


não têm medo; são corajosos os que, mesmo tendo medo, decidem ser
fiéis”, sabendo que essa é a melhor decisão, pois esta é a vontade de
Deus.
O rei Nabucodonosor ordenou que todas as pessoas de seu rei-
no se ajoelhassem diante de uma grande estátua, que foi totalmente
construída de ouro.
Imaginem! Deus havia mostrado em sonho uma estátua de vários
metais e o rei disse: Não, assim, não! Faremos as coisas do meu
modo! O rei estava bravo com o que o profeta Daniel lhe havia
anunciado que
seu reino não duraria para sempre. Deus mostrou ao rei em sonho, que
era uma estátua com vários minerais. O profeta lhe disse que ele era só a
cabeça, e que surgiria outro reino que destruiria o que havia construído.
O rei não gostou do que ouviu e mandou construir uma estátua toda
de ouro, desafiando a Deus e dizendo-Lhe: “Isso não será assim; meu
reino durará para sempre”.
Nesse momento, havia três jovens hebreus que tinham sido trazidos
de sua terra à força. Eles se chamavam: Sadraque, Mesaque e Abede-
Nego. Quando isso aconteceu, Daniel estava viajando. Ao ouvirem a
ordem do rei, tiveram medo por sua própria vida. O rei havia ordenado
que aquele que não se ajoelhasse teria que morrer imediatamente. A
decisão que tinham que tomar não era tão simples; eles tinham que
escolher entre ser fiel a Deus e morrer ou negar a Deus e viver. Era a
decisão mais importante de suas vidas. Eles não podiam deixá-la passar.
35

Conversaram entre si. Em algum momento, talvez, eles se deixaram


tentar com a ideia de que só teriam que se ajoelhar, apenas por um
instante, diante da estátua. Seriam apenas alguns segundos e não
passaria disso. Porém, eles pensaram no fato de que isto os marcaria
para o resto de suas vidas. Além do mais, eles se sentiriam responsáveis
por se manterem fiéis a Deus
no meio em que viviam e precisavam testemunhar àquelas pessoas.
Quando compreenderam que se ajoelhar em frente dessa estátua
significaria um desafio para Deus, entenderam que não era apenas
ajoelhar-se, mas também mostrar ao mundo o verdadeiro Deus.
No momento em que as trombetas tocaram, todos se ajoelharam em
direção à estátua, menos os três jovens.
Milhares e milhares de pessoas estavam com o rosto voltado para o chão.
Eles eram os únicos na multidão que se mantiveram em pé. Aqueles que
estavam ao seu lado olharam apavorados. Sabiam que, com essa
atitude, eles acabavam de colocar suas vidas em perigo.
Na realidade, estavam desafiando o orgulho de um rei pagão. O problema
era maior, porque centenas de outros hebreus, que também amavam a
Deus, haviam se ajoelhado por medo e conheciam muito bem o que
esses rapazes estavam fazendo.
Esta história tem um fi m maravilhoso. Eles foram jogados em uma
fornalha de fogo, mas sobreviveram e o rei reconheceu quão absurdo foi
o que havia feito.
Aqueles que jogaram os moços no forno morreram, mas os rapazes não.
E o mesmo Jesus veio para estar com eles no meio do fogo para os
animar. Este Deus não é extraordinário?

APELO: Crianças, vocês gostariam de ser fiéis e corajosos, como foram


os três jovens? Acreditar é para os corajosos. Tem que ter coragem para
defender os conceitos que se acredita.

ORAÇÃO: Querido Deus, graças pelo exemplo de fidelidade dos três


jovens hebreus! Ajuda-nos sempre a ser assim: corajosos e fiéis, até que
Tu venhas nos buscar. Em nome de Jesus. Amém! (Ore com as crianças.)
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História Nº. 14
Historia contada em: …..…./…….../…...

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A MÃO NA PAREDE
CONHEÇA MAIS: Daniel 5
OBJETIVO: Entender que nada escapa aos olhos de Deus, mesmo que possa parecer

pouco e insignifi cante.


DISPOR DE: Confeccionar uma mão gigante e, no momento indicado, apresentá-la

sobre uma parede.

HISTÓRIA:

Belsazar foi uma criança igual a vocês. Correu pelo palácio do rei. Às
vezes, saía para se esconder entre os belos jardins suspensos que
existiam na cidade. A cidade de Babilônia era tão linda que vinham
pessoas de todos
os lugares para conhecê-la.
Em muitas ocasiões, Belsazar fi cava observando como seu pai
trabalhava, recebendo as pessoas que vinham de longe. Ele via que seu
pai dedicava longas horas com seus ministros para analisar a situação do
país. Dentre eles, havia um homem idoso que ele percebia que as
pessoas o respeitavam muito, seu nome era Daniel. Em mais de uma
ocasião, ele observou como, no momento em que Daniel falava, todos se
mantinham
em um respeitoso silêncio.
Os anos se passaram, e Belsazar fez como fazem alguns jovens ricos,
esqueceu-se de que tudo o que tinha, era apenas pelo fato dele ser filho
do rei.
Muitas vezes, nós nos esquecemos de que somos abençoados com o que
nossos pais conseguiram, mas é nossa responsabilidade cuidar disso
para não desperdiçarmos. Imaginem se em pouco tempo, nós
gastássemos tudo o que nossos pais tinham adquirido! Belsazar começou
a estragar
tudo o que seus pais haviam conseguido até aquele momento.
Quando seu pai morreu, em vez de se dedicar a dirigir o reino da melhor
maneira, ele decidiu fazer festas e a tomar bebidas alcoólicas. Aos
poucos, as pessoas ficaram confusas, porque não sabiam quem era a
pessoa que dirigia
o país, até que começou a reinar completa desordem no reino.
Um dia, enquanto Belsazar estava completamente bêbado em uma
de suas festas, as pessoas começaram a gritar. Uma mão (mostrar a
mão gigante na parede.) apareceu de imediato na parede e um dedo
37

gigante começou a escrever.


As pessoas não entendiam aquelas palavras. O rei ficou mudo e com
muito medo. No mesmo instante, por conselho de sua esposa, ele pediu
que trouxessem aquele homem idoso, por nome Daniel. Os soldados
foram correndo à casa de Daniel que, há essa hora, estava dormindo. Ele
trocou de roupa, e ao chegar, Daniel viu tudo o que estava acontecendo.
Com muita tristeza, mexia a cabeça por toda aquela situação que
Belsazar
os havia levado.
O rei ordenou que ele lhe dissesse o que estava escrito na parede.
Daniel disse: MENE, MENE, TEKEL, UPARSIN.
O rei ficou olhando sem entender nada, e reagiu dizendo: E o que
isso significa?
Daniel olhou fixamente para ele e falou de tal maneira, que todos
escutaram: “Contou Deus o teu reino e colocou fi m a ele. Pesado foste na
balança e achado
em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos medos e persas”. (Ler na
Bíblia)
Quando Belsazar ouviu isto, pediu que vestisse Daniel com um manto
vermelho e lhe deu presentes de ouro, e gritaram que ele era o terceiro
no reino. Nessa mesma noite, cumpriu-se o que Deus havia anunciado,
por meio do profeta Daniel, Belsazar deixou de ser o rei e os medos
tomaram o reino.

APELO: Deus sempre contempla o que fazemos e em algum momento,


nós recebemos a consequência. Ele Se sente feliz em nos guiar, para que
façamos boas escolhas.

ORAÇÃO: Roguemos a Deus que nos ajude a atuar de tal modo, que
honremos a nossos pais, à nossa família e acima de tudo, a Deus. (Ore
com as crianças.)
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História Nº. 15
Historia contada em: …..…./…….../…...

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A MÃE ABENÇOADA
CONHEÇA MAIS: Lucas 7: 11-15.
OBJETIVO: Deus conhece nossas necessidades muito mais do que nós entendemos.

DISPOR DE: Folhas e fl ores secas...

HISTÓRIA:

Quando entrou o pecado na terra, não apenas começaram a morrer


as fl ores, as folhas, mas os animais e as pessoas. Porém, esse não era o
desejo de Deus.
Hoje vamos escutar uma história que mostra justamente como Jesus
Se alegra com a vida e não com a morte. Às vezes, é ensinado que Deus
só faz milagres, quando as pessoas o pedem. Porém, isso não é
exatamente assim. De imediato, Deus opera de modo que as pessoas
ficam totalmente impressionadas. Esta é a história de hoje.
Jesus e Seus discípulos iam por um caminho em direção a Cafarnaum,
e tinham que passar por um pequeno povoado que se chamava Naim.
Esse devia ter sido um lugar muito bonito, porque Naim significava
“agradável”, em hebraico.
Quando eles iam pelo caminho, conversavam, e às vezes, cantavam
ou riam das coisas que aconteciam com algum dos discípulos. Era muito
bom caminhar ao lado de Jesus! Sempre Ele caminhava adiante de Seus
discípulos, e em muitas ocasiões, Ele ia respondendo às suas perguntas.
Os caminhos eram de terra; por isso, os pés e todo o corpo das pessoas
iam se enchendo de poeira. Era um grande alívio, quando chegavam a
algum povoado, porque não apenas podiam descansar, mas podiam
tomar
água e banhar-se. Que delícia era quando isso acontecia!
Porém, nessa ocasião, viram algumas pessoas de longe e ficaram muito
felizes, mas quando já estavam próximos do povoado, sua alegria mudou.
Eles viram um grupo de mulheres que saía do povoado... Elas iam
chorando. E perceberam que, nesse momento, acompanhavam um
funeral. Esses momentos são sempre muito tristes. Cada vez que vemos
algo
assim, todos nós ficamos chateados.
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No tempo de Jesus, quando havia um funeral, primeiro iam as


mulheres, depois levavam o morto em um caixão, e finalmente, iam os
homens do povoado.
Quando Jesus com Seus discípulos se aproximaram, pararam aquele
grupo. As pessoas cada vez mais se aproximavam. Os discípulos
deixaram de falar e de dar risadas e se concentraram nas pessoas que se
aproximavam deles; as quais, com certeza, se dirigiam ao cemitério.
Imediatamente, Jesus fez algo estranho. Ele Se colocou no meio do
caminho. As mulheres que iam à frente do cortejo pararam e assim
aconteceu
com o restante do pessoal. Todos ficaram olhando o Desconhecido.
Jesus começou a caminhar entre as mulheres e parou diante da mãe
do jovem morto. Ele não conhecia aquela mulher, tampouco ela O
conhecia; nunca se viram antes. A mulher viu em Jesus um rosto tão
amável, que começou a chorar em Seu ombro. Todas as pessoas
observavam em silêncio. Mas alguns daqueles devem ter pensado que
ela era família de Jesus. Ao vê-la tão triste, teve compaixão dela e lhe
disse: Não chores!
Então, Ele Se aproximou dos homens que choravam pelo jovem morto,
e lhes acenou com a cabeça para baixarem o corpo e disse ao moço: -
Jovem, Eu te mando: Levanta-te!
E assim aconteceu! Todos ficaram maravilhados com esse novo
milagre de Jesus.

APELO: Jesus faz milagres que sempre nos vão surpreender. Crianças,
vocês se sentem felizes porque Jesus faz milagres que sempre vão nos
surpreender? Quantos estão agradecidos por Seu grande amor? Podem
levantar a mão?

ORAÇÃO: Oremos ao Senhor, para estarmos preparados para nos


admirarmos dos Seus milagres e pelo que faz por nós a cada dia. (Ore
com as crianças.)
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História Nº. 16
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

HONRA AO MÉRITO
CONHEÇA MAIS: Atos 17:10-12
OBJETIVO: Tomar a decisão de estudar mais a Bíblia, para discernir qual a vontade de Deus.
DISPOR DE: Lâmpada.
MOTIVAÇÃO: Alguma vez, você tem andado pela casa, quando falta energia? Mesmo

os lugares mais conhecidos se tornam inseguros. Imaginemos se estivéssemos andando

em um automóvel e ele parasse, sem bateria e as luzes se apagasse. Que vocês sentiriam?
MEDO, INSEGURANÇA, DÚVIDAS... Vocês podem lembrar de algum Salmo que nos

fale de uma lâmpada... que ilumina nosso cominho? Já pensaram? Muito bem! Eu estava

pensando justamente nesse Salmo 119:105. Vamos lê-lo primeiramente, e depois vamos

repetir juntos, decorado.

HISTÓRIA:

A história de hoje fala justamente de uma cidade, chamada Beréia, onde


os seus habitantes tinham muito claro em suas mentes e em seus
corações que a Bíblia era para eles como uma luz que ilumina seus
caminhos.
A Bíblia não registra coisas sem importância. Vocês concordam? Quero
dizer-lhes que o que faziam os bereanos é digno de ser imitado também
por todos hoje.
Esta linda história encontra-se em Atos dos Apóstolos. Quero dizer, Jesus
já não estava mais na terra, mas já havia subido ao céu, e enviado Seu
Santo Espírito, para que muitos aceitassem o evangelho, as boas novas
de Jesus ressuscitado e pronto para voltar à terra para nos buscar. Essa
era a
mensagem que pregavam os discípulos e também o apóstolo Paulo.
Vocês se lembram que o apóstolo Paulo e seu amigo Silas, muitas vezes
saíam juntos em suas viagens missionárias? Certa vez, eles chegaram a
essa
cidade que estamos falando, lembram do nome? Muito bem! Beréia.
Quando entraram na igreja, chamada sinagoga, eles se surpreenderam,
pois encontraram um grupo de crentes que, depois de ouvir o que eles
pregavam, iam para suas casas e todos os dias, voltavam para estudar as
Escrituras, para ver se essas coisas eram assim.
Graças ao estudo cuidadoso da Bíblia, muitos e muitos creram, aceitaram
e também falaram a outros sobre o evangelho e o amor de Jesus.
Que maravilhoso é que uma igreja seja estudiosa! Imaginemos se a Bíblia
41

falasse sobre a igreja.... (mencione o nome de sua igreja) e dissesse que


cada dia os irmãos da igreja (novamente, mencionar o nome de sua
igreja.) estudavam as Escrituras! “Honra ao Mérito” então para todos
eles!

APELO: Hoje, você querida criança pode ser como os irmãos de Beréia.
Também você, querido adolescente, jovem ou adulto, o Senhor quer que
Seus filhos sejam fortes na Palavra de Deus. Que saibam dar razão de sua
fé. Estamos dedicando suficiente tempo à leitura da Bíblia, e assim
crescer na fé? Lembremo-nos o que diz a Bíblia: “A fé vem pela pregação”
(Rom. 10:17)

ORAÇÃO: Querido Pai, graças por deixar na Bíblia uma carta amorosa
para cada um de nós. Que cada dia, nós busquemos fazer somente o que
Te agrada! Em nome de Jesus. Amém!
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História Nº. 17
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UM “VERDADEIRO ISRAELITA”

SEGUE A JESUS
CONHEÇA MAIS: João 1:45-49; Mateus 10:3; Marcos 3:18; Lucas 6:14; Atos 1:13.

OBJETIVO: Refl etir que nunca se sabe aonde se pode chegar, quando uma pessoa

segue a Jesus.
DISPOR DE: Folhas de fi gueira ou fi gos.

HISTÓRIA:

Há pessoas que são mencionadas na Bíblia e que, de imediato, não nos


damos conta de quão importantes são, especialmente porque se fala
muito pouco a seu respeito. O jovem sobre quem falaremos hoje,
chamava-se Bartolomeu e seu segundo nome era Natanael. Ele viveu
em
Caná da Galiléia.
A primeira vez que ele é mencionado na Bíblia, estava debaixo de uma
figueira, orando, e quando se aproximou de seu amigo Felipe, estava
muito entusiasmado para lhe falar sobre um profeta que vinha de Nazaré.
Quando ele ouviu, primeiro olhou com desprezo e depois disse a seu
amigo: Como você pode acreditar que dessa cidade malvada, pode vir um
profeta? Felipe respondeu: Vem e vê.
Suas dúvidas desapareceram, quando se aproximou de Jesus. O Mestre,
sem rodeios, disse: “Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo! Eu
te vi, enquanto estavas embaixo da figueira”. E logo o elogiou como
poucas
vezes fez com algumas pessoas. (João 1:47).
Ele ficou mudo, porque estava em um lugar onde era impossível que
alguém o visse, pois era seu lugar secreto de oração. Ele ficou tão
impressionado, que finalmente se tornou um discípulo de Jesus. Ele era o
único
dos discípulos que tinha sangue real. Vinha de uma família nobre.
A história diz que ele foi um grande investigador das Sagradas Escrituras.
É considerado como um dos missionários mais “aventureiros” da Igreja.
É dito que ele pregou com Felipe na Frígia e Hierápolis, lugares muito
distantes da Palestina, aonde chegaram caminhando e correndo riscos de
vida. Também chegou à Armênia, um país que está na Ásia, muito
distante daqui.
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Até o dia de hoje, na Armênia fala-se de Natanael como o primeiro


missionário cristão que levou o evangelho a esse país.
Também foi até a Índia pregar o evangelho. Desde aquele dia em que
esteve embaixo da figueira, até a sua morte, foi um dos mais fiéis segui-
dores de Jesus e alguém a quem devemos imitar.
Quantos gostariam de ser missionários em um lugar distante?

APELO: Quando nos aproximamos de Jesus, devemos estar dispostos a


nos entregar completamente a Ele. Seguir a Cristo significa contar aos
outros que Ele nos ama e que nos tem transformado e logo voltará para
nos levar para o céu.

ORAÇÃO: Vamos orar, para que o Senhor nos dê palavras e uma atitude
missionária, para falarmos de Jesus aos nossos amigos ou familiares que
ainda não conhecem o Salvador. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 18
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UM TIÇÃO TIRADO DO FOGO


CONHEÇA MAIS: Zacarias 3:1-5.
OBJETIVO: Gravar a lição de que Deus é quem nos muda; não mudamos nós mesmos.

DISPOR DE: Uma caixa com carvão.

HISTÓRIA:

Para que serve o carvão?


Por que ele é preto?
Que acontece quando o carvão está muito, muito tempo no fogo?
Que acontece, se tirarmos o carvão do fogo?
A história de hoje é de um homem que Deus o chama “tição tirado do
fogo”. Quer dizer, um carvão que tem sido tirado das chamas, para que
não se apague.
Muitas vezes, agimos sem perdoar as pessoas que se enganam.
Inclusive, quando alguns deles têm se arrependido, continuamos não
estando dispostos a perdoá-los.
Como se sentem, se temos feito algo errado e nos arrependemos e
mesmo assim, alguém não quer nos perdoar? (permitir respostas).
Assim se sentia Josué. Ele era sacerdote. Havia se enganado e Satanás o
acusava, dizendo que ele não era digno de ser um representante de Deus.
Josué sofreu muito. Sabia que se havia enganado, porém a única coisa
que queria era sentir-se perdoado. Sentir outra vez que as pessoas
voltavam a confiar nele.
Satanás não quer que as pessoas se sintam perdoadas. Ele se alegra,
fazendo-as se sentirem mal, porque fi zeram coisa errada. Algumas
vezes, nós agimos igual ao inimigo de Deus.... Sim, igual! Acusando e
sem dar às pessoas a oportunidade de irem a Deus.
Que vocês imaginam que Deus fez com as acusações de Satanás?
Pois Ele o defendeu e repreendeu a Satanás e lhe disse: “Josué, você é
um tição tirado do fogo”.
Depois, Deus mandou que colocassem uma túnica limpa e branca nele,
em seguida colocaram sobre sua cabeça, um lindo turbante. Assim,
Josué
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foi novamente considerado o sumo sacerdote do povo e ficou muito feliz.


Satanás não teve nada que dizer; Deus mesmo o havia defendido!
Da mesma forma, qualquer coisa que aconteça na sua vida, não duvide
em pedir ajuda de Deus, pois Ele é quem nos defende.

APELO: Sabe, ninguém pode se comportar bem por si só, mesmo que
haja prometido. O Único que pode dar a você a vitória de ser uma boa
criança é Deus.

ORAÇÃO: Devemos orar para que Deus nos dê o poder de nos com-
portarmos bem. Ele é o Único que pode nos ajudar a fazer as coisas boas
e, se nós errarmos também Ele nos pode ajudar; por isso temos que orar
com confi ança. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 19
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MEU MENSAGEIRO
CONHEÇA MAIS: Livro de Malaquias.
OBJETIVO: Tornar real o valor que Deus nos dá como Seus mensageiros.
DISPOR DE: Uma carta sobre o dízimo.
MOTIVAÇÃO: Quando você está esperando notícias (que às vezes, vê de terras distantes),

com quanta alegria o carteiro é recebido, não é verdade? Às vezes, o que está escrito é tão
importante que até precisamos assinar um documento, confi rmando que o recebemos.

HISTÓRIA:

A Bíblia tem 66 livros. Um deles, o último livro dos 39 que há no Antigo


Testamento leva o nome de Malaquias, que significa justamente:
“Meu Mensageiro”.
Muitos dos profetas da Bíblia tinham mensagens importantes, porém
o profeta Malaquias registra nos pequenos quatro capítulos, que
escreveu mensagens que nunca devemos esquecer. Uma dessas
mensagens é o grande amor de Deus pelo Seu povo, diz no verso 2 do
capítulo 1: “Eu vos tenho amado”. Ainda hoje, como antes, Deus afirma
Seu amor por Seus filhos.
Queridas crianças, vocês sabem que seus pais os amam, porém que
maravilhoso é ouvi-los dizer novamente, uma e outra vez! E sabem, eles
também
esperam que vocês lhes digam com palavras seu amor e gratidão por
eles.
Deus também declara no capítulo 4 a grande quantidade de bênçãos,
sem
medida, que Ele quer derramar sobre Seus filhos ao devolverem o dízimo.
Sobre este assunto, quero contar para vocês uma linda história de
fidelidade. Germano desejava muito comprar um caminhão de brinque-
do que havia visto na vitrine da loja. Sua avó havia lhe presenteado uma
certa quantia de dinheiro exato para que ele comprar seu presente.
Porém, ele sabia que, primeiramente deveria devolver o dízimo que não
lhe pertencia e assim o fez. Seu coração batia forte, porque ser fiel dá
sempre muita alegria. Mas ele estava muito alegre também, porque Deus
o abençoou, permitindo que o dono da loja baixasse o preço do
caminhão, de tal forma que depois de comprá-lo, ainda sobrou dinheiro.
Que linda experiência, não é?
Malaquias também tem mensagens de aconselhamento e correção aos
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israelitas, por seus caminhos errados. Porém, isso ainda nos leva a
pensar... por acaso, quando seu pai ou sua mãe o corrige, será que eles
não fazem isso porque o ama e querem evitar que você se engane e
sofra?
Deus teve Seu mensageiro, o bom Malaquias. E Deus quer que vocês
também sejam mensageiros e fiéis em levar as boas novas do evangelho
aos que estão ao seu redor.
Há algumas coisas que deve ter todo o que deseja ser mensageiro de
Deus: Possuir a paz que só Jesus pode dar. Ser reverente com as coisas
de Deus. Só falar coisas boas, jamais dizer coisas inconvenientes, como
mentiras. Mostrar também o caminho certo para quem anda errado, e
sempre estudar a Bíblia para apresentá-la a outros que ainda não
conhecem a vontade de Deus.
Deus teve muitos mensageiros, como João Batista, os discípulos, o
apóstolo Paulo, ... e muitos outros.

APELO: E hoje, Deus deseja que você seja um Malaquias, Seu


mensageiro! Aceita? Posso ver as mãos de quem aceita?

ORAÇÃO: Oremos para que o Senhor nos dê sempre as palavras da


verdade, para alcançar outros e que possam também se preparar para a
segunda vida de Jesus. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 20
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OS CONSTRUTORES DO

SANTUÁRIO
CONHEÇA MAIS: Êxodo 35: 30-35; 36:1-2
OBJETIVO: Ajudar para que as crianças confi em em seus talentos naturais, entregando-

os a Deus.
DISPOR DE: Uma gravura igual à do santuário do deserto. Também pode ser coloca-

do em Power Point e apresentar. (pode baixar gratuitamente, pelo SITE www.tagnet.

org/elsantuario ).

HISTÓRIA:

O povo de Israel estava no deserto. Um dia, Deus disse a Moisés que


subisse ao Monte Sinai. Ele obedeceu fielmente ao Senhor. Quando
chegou lá em cima, Deus lhe mostrou uma miniatura e lhe disse que
tinham que fazer um santuário, seguindo esse modelo. Deus lhe deu
cuidadosas instruções de como deveriam ser as dimensões medidas e o
material
que teriam que usar.
Quando Moisés desceu do monte, estava muito preocupado. Ele
perguntava: A quem vou pedir para fazer isto? Porém, não contava com a
ajuda de Deus. Assim que o Senhor, nesse mesmo dia lhe disse: Não se
preocupe Moisés; Eu tenho os construtores; você se preocupa apenas em
juntar os materiais. Deus indicou que ele buscasse dois jovens: um
chamava-se Bezalel
e o outro Aoliabe. Esses jovens gostavam de trabalhar com as mãos.
Bezalel amava fazer objetos de metal. Passava horas fazendo fogueiras,
onde formava tigelas de metal. Depois, fazia preciosos objetos. Sua mãe
mais de uma vez fi cava pensando que tudo isso era uma perda de tempo.
Mas ele não desanimava, seguia adiante crendo que algum dia sua arte
seria reconhecida.
Aoliabe gostava de trabalhar com tecidos. Fazia lindos bordados, uti-
lizando fi os de ouro. Seus familiares o conheciam, porque os tecidos que
preparava eram únicos. Quando alguém queria um tecido especial, tinha
que ir onde estava Aoliabe. Ele aprendeu praticando muito.
Moisés mandou chamá-los e lhes disse: Deus ordenou que
construíssemos um santuário, para que o povo pudesse adorá-Lo. Deus
me
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indicou que os procurasse, porque vocês sabem como fazer o trabalho.


Eles ficaram muito felizes, pois poderiam servir a Deus, fazendo o que
sabiam. Quando chegaram a suas casas e contaram o que havia
aconteci- do, todos estavam alegres, porque se sentiam honrados, pois
eles foram escolhidos para essa tarefa.
Assim, o santuário foi construído pelos dois jovens, além de terem a
ajuda de outros, mas os que estavam com toda a responsabilidade foram
Bezalel e Aoliabe.

APELO: Assim como esses jovens tiveram a oportunidade de entregar


seus dons para servir ao Senhor, vocês gostariam também de fazer isto?

ORAÇÃO: Peçamos a Deus que nos dê sabedoria para descobrir quais


são esses talentos e para colocá-los a Seu serviço e assim ser uma
bênção para outras pessoas. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 21
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A FÉ DE UMA PESSOA

DESPREZADA
CONHEÇA MAIS: Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.
OBJETIVO: Acrescentar a certeza de que Deus não nos despreza. Mesmo quando somos

de origem humilde, o Senhor sempre nos aceita amorosamente.


DISPOR DE: Uma bandeja com migalhas de pão.

HISTÓRIA:

Este é a história de alguém que se conformou com migalhas de pão. Tiro


e Sidom eram duas cidades que em algum momento da história foram
muito importantes. Eram duas regiões onde viviam os marinheiros,
chamados fenícios. Os israelitas procuravam não se juntar com as
pessoas dessas cidades. Acreditavam que eles não tinham direito de
receber os benefícios de fazerem parte do povo de Deus. É certo
desprezar as pessoas? Como se sentiriam se alguém os desprezasse?
Que sentiriam, se alguém os tratasse mal, pela cor do cabelo ou formato
do seu rosto? E que aconteceria, se alguém não quisesse partilhar seus
brinquedos com
você, só porque não gosta da forma como você é?
Certa vez, uma mulher que era siro-fenícia sentia-se assim. Por muito
tempo, havia sido desprezada por sua origem que era, não apenas
humilde,
mas que pertencia a um povo que não era querido pelos israelitas.
Um dia, sua filha adoeceu gravemente. Ninguém sabia o que lhe
acontecia. Nesse tempo, quando alguém adoecia, acreditava-se que era
castigo de Deus. Essa era uma ideia falsa. A doença não era causada por
Deus,
mas, nessa época, muitas pessoas criam nisso.
Sua filhinha cada dia fi cava mais doente, até que chegou o momento em
que ela ficou de cama, porque não tinha forças para se levantar. Sua mãe,
muito aflita tentou buscar ajuda, mas como era estrangeira, as pessoas,
simplesmente a desprezavam. Não a viam como alguém que merecia
ajuda. Um dia, ela soube que havia um Homem de Nazaré, que se
chamava Jesus e que curava as pessoas. Assim que iniciou sua longa
viagem a pé para encontrá-Lo. Caminhou durante semanas, buscando o
Homem de quem
51

todos diziam que curavam os enfermos. Caminhou... e caminhou... até


que um dia O encontrou. Soube que Ele ia passar por um determinado
caminho da cidade, e ali O esperou. Quando O viu e aproximou-se, os
discípulos de Jesus a rejeitaram porque era siro-fenícia. Ela começou a
segui-los e a gritar suplicante: Jesus, ajuda-me! Jesus, ajuda-me!
Quanto mais clamava ela, mais os discípulos tentavam fazê-la calar, pois
não gostavam que uma mulher “assim” os seguisse. De repente, Jesus
Se aproximou para surpresa dos discípulos, e perguntou o que a mulher
queria. Ela Lhe contou sobre sua filhinha que estava enferma e
que precisava que ela fosse curada.
Então, Jesus fez algo estranho, muito estranho! Humilhou-a, dizendo:
Não está certo dar o pão dos filhos aos estranhos. Por que Jesus estava
dizendo isso?
Na verdade, Jesus queria provar quanta confiança essa mulher possuía.
Ela não sabia se O considerava ou não uma pessoa enviada de Deus,
porém, de um modo inteligente, ela respondeu: Mas, Senhor, mesmo os
cachorrinhos comem das migalhas que caem das mesas de seus
senhores.
Com essas palavras, quis dizer que mesmo sendo desprezada (como
um cão) podia receber os benefícios de Seu poder. Jesus aproximou-Se
dela e disse: Vai-te, a tua filha está curada!
Ela foi embora muito feliz. Quando chegou à sua casa, encontrou a sua
filha completamente curada. E além do mais, os discípulos aprenderam
que jamais se deve desprezar a ninguém.

APELO: Não importa qual seja nosso problema, Deus tem poder para dar
a solução. Precisamos ir a Ele com fé, tendo a certeza de que Ele nos
recebe amorosamente.

ORAÇÃO: Oremos para ter sempre confiança suficiente em Deus. (Ore


com as crianças.)
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História Nº. 22
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QUANDO É NECESSÁRIO

IMPROVISAR
CONHEÇA MAIS: I Samuel 21: 1-9; 22: 1-19.
OBJETIVO: Buscar e discernir o “espírito” por trás da regra.

DISPOR DE: Um grande pão asmo (sem fermento).

HISTÓRIA:

Aimeleque era um homem bondoso. Seu nome significa: “meu irmão


é um rei”. Ele chegou a ser um sumo sacerdote no tempo em que Davi
fugia de Saul pelo deserto.
Quando Deus ordenou construir o santuário, estabeleceu o princípio
de que se pusesse, entre outras coisas, uma mesa com doze pães sem
fermento, que estavam no lugar Santo do tabernáculo.
Um dia, Davi estava fugindo de Saul e chegou até onde estava o sumo
sacerdote. Ele pediu algo para comer e o homem lhe deu o único
alimento que tinha: os pães do tabernáculo. Então, foi buscar os pães e
os deu a
Davi para que comesse.
Por que ele entregou esses pães a Davi, se eram do santuário? Não ficou
Deus aborrecido por haver tomado esses pães? Eram sagrados! Sabem,
há algo mais sagrado do que os símbolos religiosos: É a vida humana.
Davi e seus homens corriam perigo de morrer, porque não tinham nada
para comer. Entendendo isto, Aimeleque lhe deu de comer. Não
desobedeceu nenhum mandamento de Deus; simplesmente foi
coerente
com o mandado de cuidar da vida.
Em muitas ocasiões, damos tanta importância ao símbolo religioso,
que nos esquecemos que são apenas isso – símbolos.
Um templo é importante? Sem dúvida, que é! Mas muito mais
importantes são as pessoas que se reúnem na igreja.
Deus guiou a Aimeleque para que fizesse o que fez, porque Deus tem
claro que o ser humano deve ser cuidado e protegido, além de qualquer
símbolo. Por essa razão, em Israel sempre se lembraram desse homem,
o sumo sacerdote Aimeleque, porque com seu gesto, ele não apenas
salvou a Davi
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e seus homens, mas também deu uma lição de que os símbolos não
devem nunca substituir o importante que é o ser humano.

APELO: Que histórias maravilhosas ficaram registradas na Bíblia, para


nos ensinar o poder de se fazer boas escolhas, como fez Aimeleque! São
decisões que Deus aprova e agradam a Ele.

ORAÇÃO: Oremos para ter sempre, desde muito pequeno, a sabedoria


de escolher bem o que vamos fazer e que seja sempre o que Deus Se
agrada. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 23
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A CRIANÇA QUE SALVOU SEU TIO


CONHEÇA MAIS: Atos 23:12-22
OBJETIVO: Lembrar que Deus pode utilizar as crianças fi éis no avanço da Sua obra

DISPOR DE: Uma criança vestida, conforme os costumes de Israel. Ela deve contar

a história.

HISTÓRIA:

Minha mãe é irmã do apóstolo Paulo. Sim, meu tio é o grande pregador.
Sempre me conta sobre suas viagens e talvez, quando eu for maior, ele
me leve a alguma dessas viagens.
Há poucos dias, aconteceu o que eu vou lhes contar. Nesse dia, minha
mãe havia pedido que eu fizesse um trabalho. Ia pela rua, quando ouvi
algo que me
impressionou. Eram uns homens que falavam forte e estavam irritados.
Se bem que não é certo ouvir as conversas dos outros, casualmente,
eu passava por perto daquela janela que estava aberta e essa era a casa
dos inimigos do meu tio.
Todos sabiam quanto esses homens o odiavam por pregar de Jesus.
Claro! Como eles não acreditavam em Jesus, queriam “SILENCIAR” as
pregações de meu tio.
Diminui o passo e me escondi para que eles não me vissem, aí pude
escutar com clareza: juraram com maldição, não comer nem beber até
que conseguissem matar o meu tio Paulo. Eram mais de quarenta, e eles
estavam contando seu plano aos sacerdotes e aos anciãos judeus. Meu
tio estava correndo um sério perigo. Porque havia um plano muito bem
pensado... menos mal que eu pude ouvir e era exatamente assim.
Deveriam solicitar ao tribuno (chefe de polícia) que trouxesse a Paulo,
no dia seguinte, diante dos sacerdotes, com a desculpa de que queriam
fazer-lhe algumas perguntas. Na viagem, talvez, antes que chegasse, no
mesmo caminho, eles iam machucar muito o meu tio.
E agora, o que vou fazer? Pensei rápido. O que fiz, ficou registrado na
Bíblia. Querem que seja lido? Está em Atos 23:16 (ler) “Mas o filho da
irmã
de Paulo tendo ouvido o trama, foi, entrou na fortaleza e avisou tudo a
Paulo”.
Meu tio escutou com atenção e chamando a um dos guardas e disse:
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Leva este rapaz ao comandante, porque tem alguma coisa a comunicar-


lhe. Assim fez o guarda. Levou-me até o juiz e pode lhe contar sem
nenhum problema e com toda a clareza, o plano malvado daqueles
líderes de Israel. Eu expliquei que não devia acreditar neles, pois eram
quarenta homens maus que juraram não comer e não beber até cumprir
sua promessa.
Quão amável foi aquele homem! Ouviu tudo com tanta atenção! E só
pediu uma coisa que a ninguém dissesse que havia dado aviso disto.
Que grande é o cuidado de Deus. O guarda enviou na noite, na ter- ceira
da noite (quase já pela madrugada) e meu tio Paulo, protegido por 200
soldados, 70 de cavalaria e 200 lanceiros. Então, levaram a salvo até o
governador Félix. O juiz, não apenas fez isso, mas que também escreveu
uma carta explicando a perigosa situação.

APELO: (por um adulto) Deus salvou o grande apóstolo Paulo e usou um


rapazinho. Você gostaria de ser igual ao sobrinho de Paulo, um jovem fi
el que Deus pode usar? Posso ver as mãos?

ORAÇÃO: Querido Pai Celestial ajuda-nos sempre a estarmos dispostos


e a sermos fiéis, ajudando na pregação do evangelho. Em nome de Jesus.
Amém!
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História Nº. 24
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EU TAMBÉM FUI
CONHEÇA MAIS: Mateus 19:13-15
OBJETIVO: Lembrar que hoje podemos experimentar cada dia a mesma bênção de

estar perto de Jesus.


DISPOR DE: Uma adolescente (expressiva) que conte a história, rodeada de algumas

crianças pequeninas.

HISTÓRIA:

Naquele dia, meus irmãos me haviam pedido que os levasse. Não era
fácil cuidar deles, quando mamãe estava ocupada. No grupo iam algumas
mães, mas a minha tinha que ficar lavando roupa no rio e preparando
pão. Suspirei profundamente, pensando que “meus planos” teriam que
ficar para o outro dia. Ajudar a minha mãe me alegrava, porém cuidar de
meus irmãozinhos rebeldes não era tarefa fácil. Aonde vamos?
- Ver a Jesus. Saímos cedo, pois os pequenos iam pulando e brincando
pelo caminho. Queriam colher fl ores e se distraíam, olhando os
animaizinhos que encontravam na estrada.
(com um sorriso) Tenho que reconhecer que eu mesma também me
divertia muito, vendo-os e brincando com eles. As mamães das outras
crianças que iam nesse grupo, não deixavam que elas se distanciassem
muito ou pulassem sobre as pedras, porém eu ainda lembrava, quanto
era bom brincar; por exemplo, subir nas árvores, e permiti que meus
irmãos fizessem o mesmo.
Finalmente, chegamos depois de algumas horas de viagem, sob o morno
sol daquela manhã e rodeados de passarinhos que cantavam como que
se alegrando com nossas travessuras infantis.
Agora sim, tomei pela mão os meus irmãozinhos. O coração batia forte.
Podia ver mesmo de longe aquela figura tão amável e bondosa. Pensei:
Eu também quero ser abençoada, enquanto uma mãe explicava que
vínhamos para que Jesus desse a Sua bênção às crianças. Apesar de não
ser pequena, eu queria receber também, a bênção dAquele Ser
extraordinário: Jesus. Quando íamos adiante, um homem se atravessou
em nosso caminho. Disse com voz forte e rosto fechado, algo como
que...: O Mestre está
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ocupado em coisas muito importantes e agora não pode atender vocês.


Em meu coração houve um vazio. Não podia ser! Estávamos tão próximos
dEle e ...! Houve um momento de silêncio e até as mães ficaram caladas.
O discípulo havia falado clara e firmemente. Era um NÃO decisivo.
Nós olhamos e percebemos em todos, o mesmo sentimento de tristeza.
Quando estávamos quase dando a volta para retornar pelo mesmo
caminho, uma voz clara e doce foi ouvida por todos nós. Era a voz de
Jesus. Nunca antes eu a havia ouvido. Não sei para quem ia Sua
mensagem, talvez para os que nos haviam proibido de chegar até Ele.
Porém, eu lembro que esse convite foi direto ao meu coração juvenil.
Aquele:
“Deixai os pequeninos” também era para mim!
Eu já não era mais criança, porém fazia pouco tempo que eu havia
crescido e quase me senti pequenina outra vez. Com a mesma
inocência com que meus irmãozinhos se aproximaram de Jesus, eu
também fui e quis receber aquela bênção. Seu olhar em minha direção,
Suas mãos sobre minha cabeça (tão cheia de sonhos juvenis,
certamente!) Sim, o convite também foi para mim. Até hoje ressoam
em meus ouvidos aquelas palavras que ficaram registradas na Bíblia
(Ler): “Deixai os pequeninos, não
os embaraceis de vir a Mim, porque dos tais é o reino dos céus”.

APELO: Querida criança, juvenil ou adolescente, jovem ou adulto, Deus


também lhe faz o mesmo apelo a cada dia. Você deseja responder: Sim,
eu vou? Aqueles que desejam podem se colocar de pé para orarmos.

ORAÇÃO: Querido Pai, graças porque cada dia nos convidas e estar bem
próximo de Ti para que nos abençoes. Em nome de Jesus. Amém!
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História Nº. 25
Historia contada em: …..…./…….../…...

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SER PROFETA NÃO É FÁCIL


CONHEÇA MAIS: Jeremias 38:1-13.
OBJETIVO: Reconhecer que pregar e ensinar sobre Deus nem sempre é fácil

DISPOR DE: Um quadro ou um slide de um poço d’água.

HISTÓRIA:

Ser profeta não é fácil. Quando uma pessoa fala em nome de Deus, corre
muitos riscos. Foi o que aconteceu com Jeremias. Ele falava em nome
de Deus, porém a mensagem que dava não agradava a seus inimigos.
Além disso, o rei atuava de tal modo, que parecia que só queria ouvir
mensagens que ele quisesse.
Assim mesmo acontece hoje. Há pessoas que gostam de ouvir só
algumas coisas e outras não. Vocês ficam aborrecidos porque a mamãe
os chamou a atenção, por haverem feito algo errado?
Já aconteceu de terem se incomodado, quando uma pessoa diz algo
certo, mas que você não gosta? Por exemplo, a professora no colégio
que
lhe diz que não deve conversar na hora da aula?
Pois o mesmo se passava com as pessoas que ouviam Jeremias. O triste
é que essas pessoas haviam se esquecido que Jeremias não falava por si;
suas palavras não eram ideias próprias, mas era a voz de Deus. Ele falava
em nome de Deus. Por isso, foi muito perigoso o que fi zeram as pessoas
que não gostavam do que o profeta dizia. Sabem o que fi zeram?
Tomaram o profeta Jeremias e o colocaram dentro de um poço d’água,
numa cisterna. No poço não havia água, mas tinha barro, muito barro. E o
pobre Jeremias se afundou no barro e ali o deixaram sem água e sem
comida.
Não era fácil ser profeta! Mas quando eles arriscavam suas vidas
dizendo o que tinham que dizer, eles faziam isso, sabendo que
precisavam
ser fiéis a Deus acima de todas as coisas.
De algum modo, Deus criou um meio de tirar Jeremias do poço. Depois
eu lhe contarei como isto aconteceu. Porém, o importante é que agora
vocês lembrem que Deus nunca abandona Seus filhos. Mas, temos que
aprender a dizer a verdade sobre Deus, mesmo que existam pessoas que
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não gostem de ouvir as verdades divinas.


É muito importante entender que quando falamos de Deus, não o
fazemos em nosso nome e que sempre fará alguém que não gostamos,
porém tem que fazê-lo e Deus se encarregará de nos mostrar o caminho.

APELO: Portanto, crianças eu os convido a imitar Jeremias, falando de


Deus e contando aos outros sobre Sua Palavra, mesmo que, às vezes,
haja pessoas que não gostem de ouvir.

ORAÇÃO: Querido Deus, nós oramos nesta manhã para que nos dês
fortaleza, a fi m de falarmos a Tua Palavra com coragem, mesmo que
alguns não gostem. Em nome de Jesus. Amém! (Ore com as crianças.)
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História Nº. 26
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UM ESTRANGEIRO CONVERTIDO
CONHEÇA MAIS: Jeremias 38:1-13.
OBJETIVO: Ensinar a lição sobre a necessidade de ser corajoso para defender o que se crê
DISPOR DE: Alguma pessoa de raça negra ou morena, e conte a história.

HISTÓRIA:

Vocês se lembram que na semana passada, contei a história de Jeremias


que foi colocado em um poço cheio de barro, porque o que ele dizia, o
povo de sua terra não gostava de ouvir? Lembram que lhes disse que
Deus teve o cuidado de tirá-lo dali?
Pois hoje vou contar como Deus fez isto. A história é sobre um homem
chamado Ebede-Meleque. Ele não tinha nascido em Israel; era de um
povo da África que existe ainda hoje e que se chama Etiópia. Seu rosto e
seu corpo eram escuros, muito diferente da pele dos israelitas,
que geralmente era branca.
A Bíblia não nos diz como chegou a Israel, mas o mais provável é que
foi levado ali como escravo. Talvez em algum momento chegaram
homens maus até o seu povo e junto com outros jovens, foram
sequestrados e logo, vendidos para que fossem servos em casas de
pessoas ricas.
Ebede-Meleque foi escolhido para trabalhar na casa do rei. Ao descobrir
que era escravo, precisava andar com cuidado, porque não queria sofrer
castigos, como consequência, simplesmente por injustiça dos seus
senhores. Sempre foi muito triste ser escravo. Quando uma pessoa é
escrava, não pode escolher nem fazer nada por sua conta. Além disso,
nada lhe pertence, considera-se que tudo é de seu senhor, inclusive sua
vida. Mas, essa não foi a ordem de Deus. Ele criou a todos livres, e
ninguém tem
direito de escravizar outra pessoa.
Estando em Israel um dia, escutou falar com o profeta Jeremias e pouco
a pouco seu coração foi tocado pela voz de Deus, que terminou sendo um
cristão. Passou a admirar muito o profeta Jeremias e diferia de outros do
seu povo, por isso ele ficou convencido de que o que dizia
Jeremias, era a Palavra de Deus.
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Quando uns homens maus puseram Jeremias na cisterna e o deixaram


ali, para que morresse, fi zeram isso em segredo, para que ninguém
descobrisse. Mas, não é possível fazer algo com um profeta de Deus, sem
que alguém providencialmente descubra. Assim, Ebede-Meleque
descobriu o que estava acontecendo.
Poderia haver ficado em sua casa e lamentar o que as pessoas tinham
feito com o profeta. Alguns fazem isso; lamentam que acontecem coisas
ruins, mas nunca fazem nada para trazer a solução. Ele não agiu assim.
Fez algo muito arriscado, que não era permitido a um escravo; foi falar
com o rei. Um escravo não podia dirigir-se a um rei. Não lhe era
permitido. Se o rei
ficasse bravo por isso, poderia até mandar matá-lo. Ebede-Meleque
sabia, mas não pensou duas vezes. Isso estava errado e o rei tinha que
saber o que se passava. Assim que se misturou entre as pessoas que
serviam ao rei e foi se aproximando silenciosamente. Quando estava bem
perto do rei, ele lhe falou e lhe disse: puseram ao profeta Jeremias em
um poço, e ele vai morrer ali; isso não é certo. Ele não tem água nem pão.
O rei olhou para ele dos pés à cabeça. Conhecia-o porque o tinha visto
mais de uma vez. Seu coração se acalmou e mandou que Ebede-Meleque
fosse com outros homens tirar Jeremias do poço.

APELO: Quando algo está mal, não temos que ficar calados. Precisamos
falar com quem deve, mesmo que seja com um rei.
.
ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê fortaleza para sermos
corajosos e contra a injustiça. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 27
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SERES EXTRATERRESTRES
CONHEÇA MAIS: Ezequiel 1: 1-28.
OBJETIVO: Dar ao texto bíblico o sentido que tem.

DISPOR DE: Quadros de anjos.

HISTÓRIA:

Vocês sabiam que na Bíblia se fala de seres extraterrestres? Disto nos


fala o profeta Ezequiel. Este profeta viveu há muitos anos. Ele foi levado
junto com os outros jovens israelitas e um país chamado Babilônia. Teve
que sofrer ao ver que cada vez mais, ele se afastava de sua própria terra e
ia a um lugar estranho onde não conhecia ninguém.
Como você se sentiria se viesse alguém e lhe arrastasse de sua casa,
obrigando-o a viver em outro país que você não conhece? Ter que deixar
quem amamos, simplesmente por ter que partir para outro lugar é algo
muito difícil, muito triste!
Muitas pessoas hoje têm que viver em outro lugar; seja por trabalho
ou por outra razão. Ezequiel sofreu muito, pensando em sua terra natal.
Não havia ocasião em que não comparasse sua vida com algo que tinha
vivido em sua terra de origem.
Um dia, estando Ezequiel às margens de um rio, ele sentiu como se
de repente o céu se abrisse e começou a ver algo que nunca tinha visto
antes em sua vida. Primeiro, ele sentiu um grande e forte vento: Como faz
o vento? (imitar com a voz, e pedir às crianças que também o façam).
Esse vento trouxe uma grande nuvem, mas não era qualquer nuvem. No
meio dessa nuvem vinha uma bola de fogo gigante. Ezequiel estava
maravilhado porque nunca tinha visto algo assim. O seu coração pulsava
muito forte, porque não sabia o que era tudo aquilo.
De repente, houve como uma claridade que o deixou cego por um
instante, e quando tornou a olhar, viu algo assim como o bronze. De
repente, ele viu quatro seres, os mais estranhos que tinha contemplado
em toda sua vida. Não eram semelhantes a nada que tivesse conhecido
antes. E por trás deles havia umas rodas gigantescas que se moviam
cada
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uma em sentido contrário. Foi um espetáculo extraordinário, algo que


ninguém jamais voltaria a ver. Mas, sabem? Há pessoas que imaginam
que estas grandes rodas que viu Ezequiel eram discos voadores com
extra- terrestres, mas, não foi assim. Foi uma visão do profeta. Sabem o
que é uma visão? É como se Deus passasse um filme que só você pode
ver e ninguém mais. Havia pessoas ao redor de Ezequiel e ninguém mais
viu essa cena. Por que Deus deu esta visão tão estranha ao profeta?
Por uma razão muito simples. Deus queria mostrar que ainda estava
no controle de tudo o que existe. O povo se esqueceu de Deus e já não
cria em Seu poder, inclusive Ezequiel tinha tido dúvidas. Com essa visão,
Deus lhe mostrou que havia esperança.
Tudo o que viu, parecia desordenado, mas na realidade estava tudo em
ordem. Essas grandes rodas giravam no céu de uma forma ordenada;
tudo em seu devido lugar, umas rodas em um sentido e outras em outro
sentido.
Os seres viventes que ele observou eram uma amostra de que Deus,
de alguma forma que não entendemos, está guiando tudo o que existe.
Assim queridas crianças, não se desanimem quando algo não parece
estar saindo bem; Deus está no controle, não esqueçam!

APELO: Se alguma vez alguém que você conhece ou alguém de sua


família se desanimar, lembre a essa pessoa que Deus está no controle de
tudo.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que ajude a nunca esquecer desta


mensagem tão importante. (Ore com as crianças).
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História Nº. 28
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JABEZ
CONHEÇA MAIS: I Crônicas 4:9 e 10
OBJETIVO: Nem todos nascem com privilégios, porém Deus ajuda, e se o pedimos haverá
boas mudanças em nossa vida.
DISPOR DE: Um martelo.
MOTIVAÇÃO: Vocês já viram algum adulto pregando um prego e ... Ai! Dar uma

martelada no dedo? Que dor! Não é verdade? Alguma vez, vocês já sentiram uma dor?
Talvez, ao cair, ou porque comeu algo que não lhe fez bem; comeu muito, bombom,

chocolate e ... sua barriga doía! Mas, sabem existem diversos tipos de dor. As dores

físicas e as dores da alma.

HISTÓRIA:

Não sabemos por que a mãe desse bebê que havia nascido, colocou
seu nome de Jabez, porém sabemos que esse nome, que até soa muito
bonito, significa algo triste: DOR.
Você já imaginou alguém lhe chamando “Dor” ou perguntando: “Você
viu a Dor hoje na escola”?
Oh, Dor, deixe-me descansar, que tenho dor de cabeça! Quase estaria
dizendo algo como: “Não preciso mais, Dor!”
Por que a mamãe de Jabez lhe pôs este nome? Sabe, isto não importa
tanto. O que interessa é que Jabez mudou a sua história e não trouxe
tristeza à sua mãe, mas ALEGRIA!
A Bíblia relata no capítulo 4, de I Crônicas, nos versos 9 e 10 (ler).

1- Primeiro, menciona que Jabez invocou a Deus para pedir Sua bênção,
ou seja que foi a Deus como um filho fi el. E se ele era um filho fiel de
Deus, com certeza, também era um amoroso filho para com sua
mãe. E isso dá alegria, não acham?

2- Também a Bíblia relata que ele pediu a Deus que aumentasse suas
terras. Isso significava prosperidade. Agora, o imaginem pedindo isto:
“FAZE-ME PROSPERAR”, sem ser um trabalhador! Seria quase
impossível. Por isso, Jabez, certamente, era um jovem trabalhador e
responsável. Isso dá alegria aos pais? Claro que sim!
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3- Também queria que a mão do Senhor estivesse sempre com ele. Isso
significava que nada do que fazia, em nenhum momento, desagradava a
Deus. Pois também ele implorou que Deus o livrasse do mal. Isso
significava que ele poderia sofrer por alguma maldade, mas jamais
praticar maldade de outro contra alguém. Que jovenzinho maravilhoso,
não é
verdade? Que oração tão boa de ser imitada!

4- Mas, o mais bonito de tudo é que DEUS RESPONDEU À ORA-


ÇÃO DE JABEZ. Tudo o que pediu, Deus lhe concedeu.

Por isso, Jabez talvez não fosse chamado mais assim, nós não sabemos.
Pois já não era seu nome ligado à tristeza, mas à alegria.

APELO: Vocês gostariam que a sua presença sempre trouxesse alegria


aos que lhes rodeiam? Que lindo, não é verdade? Olhem! Vejam este
menino, esta menina, como é tão bom estar com eles, pois só trazem
alegria! Vamos orar para pedir isso a Deus?

ORAÇÃO: “Querido Deus, que igualmente a Jabez, nossa vida sempre


possa trazer alegria aos que nos rodeiam. Que possamos ser: bons filhos
de Deus (teus) trabalhadores, obedientes e responsáveis. Dá-nos sempre
a bênção de sermos guiados por Tua mão carinhosa em nossa vida. Em
nome de Jesus. Amém!”
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História Nº. 29
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DUAS MULHERES
CONHEÇA MAIS: II Timóteo 1:5.
OBJETIVO: Ensinar a apreciar e valorizar o trabalho das mães e das avós.
DISPOR DE: Se possível, pedir a alguma irmã grávida que conte a história. Preparar

uma fl or para cada criança ou um cartão pequeno com a palavra: OBRIGADO.

HISTÓRIA:

Onde estavam todos antes de nascer?


Quando uma mãe tem um bebê na sua barriga, ela pensa quase todo
o tempo em seu bebê. Pensa como vai ser seu rosto, trata de imaginar a
cor de seus olhos, como será quando tiver que alimentá-lo...
Quando o bebê se mexe na sua barriga, a mamãe se emociona. Alguns
de vocês chutavam forte ou se mexiam. Esperar um bebê é uma das
emoções mais especiais que experimenta o ser humano.
Eunice esperava um bebê. (Eu sou Eunice e estou esperando um bebê)
Sua mãe Lóide a acompanhava. O que imaginam vocês que falavam as
duas? Exatamente! Sobre o bebê... Passavam todo o dia fazendo
roupinhas para
o menino que iria nascer.
Alguém já esperou a chegada de algum irmãozinho? É uma experiência
muito linda, não é?
Quando Timóteo nasceu, elas se alegraram muito e a partir desse dia,
suas vidas mudaram totalmente.
Uma criança muda a rotina de uma casa. Antes que vocês chegassem,
a casa estava silenciosa, mas quando vocês chegaram, ela se encheu de
ruídos, brinquedos e muitas, mas muitas perguntas. Mas os papais ficam
contentes quando isso acontece.
Assim aconteceu com Eunice, e Lóide. A mamãe olhava para seu bebê,
e em todas as vezes que o tinha em seus braços, pensava no tempo de
espera... Como esperou que ele nascesse!
As mães esperam seus filhos com muita ansiedade, mas sabem, qual
é o melhor presente que uma mamãe pode dar a seu filho? O melhor
presente é falar-lhe de Deus. Eunice e Lóide falavam todos os dias com
Timóteo sobre Deus. Elas liam para ele as histórias da Bíblia e fi cavam
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muito contentes pela fé que o menino Timóteo começava a ter.


Por isso, quando ele cresceu, tornou-se um grande pregador, porque
sua mamãe e sua avó sempre oraram por ele, e quando ficou maior, elas
oraram com ele e continuaram lhe ensinando a amar a Jesus.

APELO: Vocês devem estar agradecidos a Deus porque têm o privilégio


de ter mães que os trazem para a igreja e que, certamente, também lhes
falam sobre Jesus.

ORAÇÃO: Vamos agradecer ao Senhor pelo privilégio que nos dá de ter


mães que nos falam de Jesus. (Ore com as crianças)

LOGO DEPOIS DA ORAÇÃO: Agora, temos uma surpresa: Cada um de


vocês levará para sua mãe e se estiver sua avó também para ela, uma fl
or (ou um cartão), e vão dizer: OBRIGADO POR ME FALAR DE JESUS!
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História Nº. 30
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UM ESCRAVO LIBERTO
CONHEÇA MAIS: Livro de Filemom
OBJETIVO: Realçar a necessidade do respeito pelas pessoas individualmente.
DISPOR DE: Uma cadeia ou umas algemas.

HISTÓRIA:

Alguém sabe o que é ser um escravo? Por que é tão triste ser escravo?
Deus gosta que as pessoas sejam escravas?
Vocês gostariam que alguém pusesse estas cadeias em suas mãos ou
em seus pés?
Há muitos anos atrás, havia pessoas que se consideravam donas de
outros seres humanos. Tratavam-nos como se fossem animais.
Obrigavam- nos a trabalhar como se fossem animais, sem lhes dar
nenhum benefício nem lhes proporcionar nenhum cuidado médico. Só
queriam que eles
trabalhassem sem ter a mínima condição. Era algo muito cruel!
Ainda hoje em dia há pessoas que pretendem tratar outros como se
fossem escravos, mas, esse não foi o plano de Deus. O Senhor nunca quis
que alguém fosse escravizado por outra pessoa. Deus ama a liberdade.
Um homem chamado Filemom aceitou a Jesus como seu Salvador
pessoal. Entretanto, este homem tinha outras pessoas como escravas;
algo que
se fazia normalmente no mundo romano antigo. Isso era muito triste!
Quando alguém se tornava escravo, obrigavam essa pessoa a ficar
encostado em uma parede, tomavam sua orelha e lhe cravavam o lóbulo
da orelha, fazendo-lhe um grande furo. (mostre como, inclusive podem
fazer um círculo com um lápis no lóbulo do que conta a história, para que
dessa forma as crianças
entendam.) Assim todos sabiam que aquele homem era um escravo.
Um dia, o apóstolo Paulo enquanto estava em uma cidade pregando, viu
um jovem muito forte que se aproximou dele e que cobria suas orelhas
com o cabelo. Pediu para conversar com o apóstolo. E quando estivam
sozinhos, ele lhe disse:
-Meu nome é Onésimo. Eu aceitei a Jesus como Salvador pessoal e
tenho que tomar uma decisão.
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Enquanto estava falando, ele descobriu a orelha e mostrou-a a Paulo,


explicando que era escravo e que não sabia o que fazer, porque tinha
fugido da casa de seu senhor. Paulo lhe perguntou quem era o seu
senhor. O apóstolo conhecia a Filemom. E por isso, ele falou para
Onésimo que voltasse onde estava o seu senhor. Paulo também deu uma
carta para
ser entregue a Filemom.
Assim Onésimo, obediente se preparou para viajar e partiu o quanto
antes. O que Onésimo não sabia era o que dizia a carta. Querem saber o
que estava escrito? Nela Paulo dizia a Filemom que tinha que aceitar de
volta a
Onésimo, porém não como um escravo, mas como um irmão em Jesus.
Não é maravilhoso? Em Jesus Cristo, todos somos irmãos. O Senhor nos
dá o privilégio de conhecê-Lo e isso Ele faz com todos, pois somos
membros de uma só família, e porque temos um só Pai, nosso Deus.

APELO: Temos que aprender a tratar as demais pessoas como filhos de


Deus e aqueles que conheceram o Senhor, nós devemos tratar como
nossos irmãos.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê a capacidade de tratar todas


as pessoas como filhos do Senhor e os que têm crido em Jesus, a recebê-
los como nossos irmãos. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 31
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SEM DAR IMPORTÂNCIA

À MULTIDÃO
CONHEÇA MAIS: Marcos 10:46-52.
OBJETIVO: Praticar sempre o respeito e acreditar nas pessoas.
DISPOR DE: Uma pessoa com defi ciência visual, que é membro da igreja, deve ser

convidada a contar a história. Se não é possível, levar óculos escuros e conseguir uma

bengala para cegos. Também poderia servir uma foto de um cão guia de cegos.

HISTÓRIA:

Por um momento, todos fechem os olhos. Ninguém deve abri-los. O que


vocês sentiram por não conseguir enxergar por alguns momentos?
O que aconteceria, se vocês não pudessem voltar a ver nunca mais?
A história de hoje é de um jovem chamado Bartimeu. Ele nasceu cego.
Quando alguém nasce assim, aprende a viver de tal forma, que aos
poucos seus outros sentidos conseguem mais sensibilidade. Aprende a
escutar de tal maneira, que ouve sons que passam sem que sejam
notados pela maioria das pessoas. Do mesmo modo, conseguem captar
sabores que as outras pessoas nem sequer sabem que existem. É uma
das vantagens de alguém ser cego.
Bartimeu vivia pedindo esmolas nas ruas. As pessoas, às vezes, riam dele
e o tratavam mal. Faziam-no sentir como um pecador, como se tivesse
sido amaldiçoado por nascer cego. Em muitas ocasiões, ele se sentia
muito mal, até chegava a crer que, de algum jeito, as pessoas tinham
razão pelas coisas tão feias que lhe diziam.
Um dia, um amigo dele que estava acostumado a sentar-se a seu lado
pedindo esmola, falou-lhe que tinha escutado sobre um profeta chamado
Jesus. As pessoas comentavam sobre Ele. Alguns diziam que não podia
ser profeta, porque vinha de um povo da Galiléia, chamado Nazaré.
Porém, notou que alguns pobres igual a ele falavam com muito carinho
desse Homem, porque sentiam que era uma pessoa que os escutava e
que tinha boas intenções. Inclusive um lhe contou que tinha feito
milagres e que tinha escutado que curava os doentes, e atendia a todos
os que se aproximassem
71

dEle. Passaram-se os dias, e as notícias sobre Ele cresciam mais e mais.


Um dia, enquanto pedia esmolas na mesma rua, escutou as pessoas
falarem e murmurarem que Jesus vinha Se aproximando. Quando
estava
certo que era Ele, começou a gritar:
- Jesus de Nazaré! Jesus de Nazaré!
As pessoas começaram a lhe dizer que se calasse. Mas, quanto mais
lhe pediam que se calasse, mais gritava. Ele sentia que, se não falasse
nesse momento, não poderia fazê-lo nunca mais. Então, continuou
gritando.
Quando sentiu que a multidão passava por ele, levantou-se com
dificuldade e tomando sua bengala, gritou mais forte. Um dos discípulos
se aproximou fazendo-o calar, mas ele, continuava gritando mais e mais
forte.
De repente, alguém se aproximou e lhe avisou que o Mestre o chamava.
Emocionado, ele tomou o braço de quem lhe falava e se aproximou de
Jesus. E, com palavras suaves, lhe perguntou:
- O que você quer que Eu faça?
Ele simplesmente disse:
- Mestre que eu torne a ver.
E nesse mesmo instante, Bartimeu começou a ver, enquanto o Mestre
lhe dizia: A tua fé te salvou.

APELO: As pessoas que têm confiança no Senhor vão onde Jesus está;
não importa o que digam as outras pessoas. Simplesmente vão,
confiando que Ele tem a solução.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para não temer os outros e possamos ir a


Jesus, sem nos preocupar com o que dirão as pessoas. (Ore com as
crianças).
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História Nº. 32
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QUANDO O AMOR AO DINHEIRO

É MAIS FORTE
CONHEÇA MAIS: Atos 19: 23-41.
OBJETIVO: Ensinar sobre os perigos do amor ao dinheiro mais que a verdade.
DISPOR DE: Moedas de valor diferente.

HISTÓRIA:

O apóstolo Paulo visitou muitos lugares. Ele sempre quis que as pessoas
conhecessem a Jesus. Ele vivia para pregar o evangelho. Porém, em
certas ocasiões não podia fazê-lo, porque as pessoas não o permitiam. O
apóstolo chegou a uma cidade chamada Éfeso. Ali elas adoravam a uma
estátua que representava uma deusa chamada Diana.
Uma tarde, caminhando pelo mercado de Éfeso, conheceu Demétrio.
Era um jovem artesão que ganhava a vida fazendo pequenas estátuas de
prata, que vendia às pessoas que vinham de todas as partes para visitar o
templo da deusa pagã Diana.
Fazendo esse trabalho, ele ganhava muito dinheiro, porque eram muitos
os visitantes que queriam levar lembranças de Éfeso.
Porém, um dia escutou a pregação do apóstolo Paulo. Logo, ele se deu
conta de que as pessoas, ao começarem a entender que Diana não
existia, mas como todos os deuses pagãos, ela era um invento, e o único
Deus verdadeiro era Jeová, simplesmente deixavam de comprar as
famosas
estatuetas de Diana.
Demétrio se aborreceu muito. Então reuniu os outros artesãos e os
animou a expulsar a Paulo.
Ele entendia perfeitamente que o que ensinava Paulo era verdadeiro.
Sabia que os deuses não existiam, mas que eram um produto de suas
mãos. Entretanto,
o negócio era bom. Ele ganhava muito dinheiro, enganando as pessoas.
Assim, é sempre! Há muitas pessoas que sabem que há coisas que
estão erradas, mas continuam seguindo adiante, porque lhes convém.
De algum jeito, na mente de muitas pessoas, o amor ao dinheiro é mais
forte
que o amor à verdade.
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Demétrio sabia falar bem, assim convenceu a todos os seus colegas


de que era perigoso que Paulo continuasse pregando, porque punha seu
negócio em risco e as pessoas começavam a dar-se conta de que tudo
era um engano.
Então, tomaram os dois jovens que acompanhavam a Paulo, Gaio e
Aristarco para castigá-los.
As pessoas estavam tão exaltadas, que gritaram por duas horas: Grande
é Diana, deusa dos efésios!
Finalmente, embora uma pessoa, com certo poder na cidade,
conseguisse acalmar os agitadores, Paulo teve que sair daquela cidade,
sem ter
alcançado seu objetivo completamente.
Sempre que o dinheiro e o comodismo ficam acima da verdade, o
evangelho sofre muito. Demétrio ficou na história como uma pessoa que
pôs os lucros acima do conhecimento da verdade. Demétrio é símbolo
das pessoas que não dão lugar a Jesus em suas vidas, porque estão tão
interessadas em conseguir algum tipo de lucro, que não lhes interessa
conhecer a Jesus. É uma realidade triste, mas continua acontecendo.

APELO: Ninguém chega a amar o dinheiro mais do que ao Senhor da


noite para o dia. Todos os que põem em primeiro lugar as moedas,
[mostrá-las] cedo ou tarde perdem tudo: o dinheiro e Deus.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê sabedoria, para estabelecer as


prioridades corretas e, para que nunca o dinheiro substitua o Senhor em
nossos corações. (Ore com as crianças)
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História Nº. 33
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POR AMOR À VERDADE


CONHEÇA MAIS: Atos 17: 16-34.
OBJETIVO: Ter certeza de que a verdade sempre ocupa seu lugar na mente das

pessoas sinceras.
DISPOR DE: Alguma foto do Areópago de Atenas.

HISTÓRIA:

Quem ouviu falar de Dâmaris ou de Dionísio, o areopagita? Às vezes,


a tradição esquece as pessoas que são realmente importantes.
Eram pessoas que viviam na cidade de Atenas. Quando Paulo visitou essa
cidade, Atenas era a capital mundial da filosofia. Ali se reuniam muitas
pessoas para discutir e tratar de solucionar complicados problemas
filosóficos. Por exemplo: De onde viemos? Que acontece após a morte?
Paulo sabia disso, e assim que chegou a essa cidade, dirigiu-se até ali.
E usando uma forma especial de se aproximar, falou-lhes sobre um
monumento que eles tinham em sua cidade.
Eles haviam construído um monumento em homenagem ao “Deus
Desconhecido”. Tentavam com isto não esquecer algum Deus.
Paulo lhes disse que havia um Deus verdadeiro que tinha criado tudo
o que existia. Paulo amava a Deus e quando falava do Senhor, ele se
emocionava ao citar Suas obras e as maravilha de sermos filhos de um
Pai tão amoroso.
Em algum momento, falou de Jesus Cristo e que tinha ressuscitado
dentre
os mortos. Porém, esse assunto pareceu uma loucura a quem o escutava.
Os gregos não criam na ressurreição. Embora os resultados não tenham
sido como Paulo esperava, ao menos duas pessoas, Dâmaris e Dionísio
aceitaram o evangelho e se tornaram os dois primeiros cristãos da Grécia.
Algumas vezes, as pessoas medem os resultados do evangelho pela
quantidade de pessoas que aceitam ao Senhor, mas essa não é a
medida bíblica. Quando uma pessoa escolhe entregar-se ao Senhor, há
alegria no
céu. A conversão de uma pessoa é um milagre!
Atenas teve essas duas pessoas que decidiram entregar-se ao Senhor,
apesar da situação incômoda de seus conterrâneos. Duas pessoas que
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demonstraram que o amor à verdade é superior. Dâmaris e Dionísio se


tornaram os missionários que esse povo tanto precisava.
Paulo passou por Atenas pregando, mas sua passagem não foi um
fracasso como alguns pensavam. Dois filhos de Deus aceitaram o
evangelho;
e graças a eles, depois, outros também entregaram suas vidas a Jesus.
Temos que pregar, com entusiasmo e convicção. Uma pessoa que aceita
a Jesus é um triunfo, um milagre do evangelho.

APELO: Temos que pregar no lugar onde nos convém estar. Se você sabe
de alguém que não conhece o Senhor Jesus, fale a essa pessoa sobre o
Seu grande amor e que Ele logo virá. Pode ser no colégio, com seus
amigos ou seus vizinhos. Sem temor, pois um filho do Senhor não tem
medo de falar de seu Mestre.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê força e alegria para falar de
Jesus a todos, em todo lugar. E que possamos ter a certeza de que Deus
fará um milagre na vida dessas pessoas. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 34
Historia contada em: …..…./…….../…...

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UM MODELO PARA IMITAR


CONHEÇA MAIS: Atos 4:36-37; 9:27; 11: 22-25; 12:25; 13:2-4; 15:36-39.
OBJETIVO: Transmitir a idéia de quão importante é confi ar nas pessoas.
DISPOR DE: Um jovem, usando trajes antigos, que conte a história na primeira

pessoa, como se fosse Marcos.

HISTÓRIA:

Meu nome é João Marcos. É um prazer conhecê-los!


Quero lhes contar uma parte de minha história e também sobre a
pessoa que mais admirei quando jovem.
Minha mãe se chamava Maria e Barnabé, meu primo era um homem
maravilhoso. Quando eu era pequeno, ela aceitou a Jesus como o
Messias. Muitas vezes, Jesus foi à minha casa. De fato, a última semana,
quando Jesus Se reuniu com Seus discípulos para ter a última Ceia, foi
em minha casa, na parte de cima, que nós usávamos, especialmente
quando fazia muito calor. Um dia, meu primo Barnabé também decidiu
seguir a Jesus. Ele tinha vindo do Chipre, onde tinha se criado. Era um
levita, ou seja, alguém que cuidava das atividades do templo, embora
nunca se orgulhasse disso, pelo
contrário. Era uma pessoa humilde e muito calada.
Quando as pessoas se juntavam, geralmente meu primo se afastava e
ficava
em uma esquina. Ele não gostava de estar em lugares muito agitados. Eu
o admirava, porque mesmo calado, era um homem que sabia o que
queria.
Um dia, ele soube que Saulo, que estava acostumado a perseguir os
cristãos, e a quem todo mundo temia, havia se tornado um cristão. Meu
primo ficou triste, porque notou que ninguém queria recebê-lo em
Jerusalém. Mas também, ele entendeu que as pessoas tinham medo e
temiam que fosse um engano de Saulo, que certamente tinha causado
muito
prejuízo aos cristãos.
Porém, como lhe parecia errado, Barnabé fez uma longa caminhada,
de quase três meses, de Jerusalém até Tarso, que fi cava muito longe e
convenceu Paulo que se tornasse um pregador. Meu primo Barnabé
considerava que não devia ficar sozinho por lá, no meio de um povo
esquecido. Levou-o à Antioquia e quando ninguém acreditava nele, meu
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primo o ajudou para que se tornasse um grande apóstolo.


Quando eu completei dezessete anos, Barnabé quis ir com Paulo ensinar
o evangelho em países onde nunca se pregou sobre Deus. Então, um dia,
ele me convidou a ir junto com eles. Não era só acompanhá-los; eu tinha
que ajudar. Mas, não passei de Chipre. Sentia-me tão incômodo
de andar por esses caminhos, que voltei para casa.
Depois de vários anos, meu primo e agora, o apóstolo Paulo, chegaram
de volta. Escutávamos notícias de como tinham pregado o evangelho e
muitas pessoas tinham aceitado a Jesus. Ao chegarem à Jerusalém, eles
se hospedaram e continuaram ensinando. Eu estava muito contente de
escutar Barnabé, porque era uma pessoa extraordinária.
Um dia decidiram viajar novamente, para visitar os irmãos que tinham
deixado. Novamente meu primo quis me levar, mas Paulo não concordou.
Ele não me perdoava que na viagem anterior eu tivesse voltado. Eles não
ficaram de acordo; um queria me levar e o outro não queria. Assim saí
sozinho com Barnabé e Paulo foi pregar em outras cidades.
Que bem me fez essa viagem! Ajudou-me a entender quão importante
é pregar o evangelho. Conheci Pedro e sabem que o aconteceu? Terminei
escrevendo uma história sobre Jesus. Se meu primo não tivesse
acreditado em mim, não sei o queria sido de minha vida.

APELO: Temos que aprender a confiar nas pessoas. Quando não somos
capazes de confiar nelas, então tudo pode dar errado.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê sabedoria para confiar nas
pessoas e possamos lhes dar uma nova oportunidade, assim como o fez
Barnabé com Paulo e com João Marcos. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 35
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

VASTI
CONHEÇA MAIS: Ester 1:9-19.
OBJETIVO: Aprender a dizer NÃO é tão importante, quanto dizer SIM.
DISPOR DE: Uma moça que se traje como uma mulher oriental, com o rosto coberto.

HISTÓRIA:

No mundo antigo, ser mulher não era tão fácil, quanto hoje. Em muitos
casos, era muito mais difícil. As mulheres não tinham certos direitos; não
podiam sair de suas casas sem autorização de seus maridos, nem andar
sozinhas na rua; tampouco podiam decidir com quem iriam se casar.
Muitas delas viviam muito tristes, porque não tinham o direito de fazer
coisas diferentes. Tinham que se conformar, estando dentro de suas
casas e viver
somente para servir a seus maridos e nada mais.
Vasti era rainha. Mas embora ela fosse a rainha da Pérsia, seus direitos
não eram muito melhores que os de outras mulheres. De todos os modos,
eram muito limitados.
Um dia, a rainha quis dar uma festa a todas as mulheres que viviam
no palácio. Então, ela se reuniu com todas elas e as tratou com atenção.
Todas estavam muito felizes.
E vocês, crianças gostam de festas? Vasti gostava de conversar e reunir-
se com suas amigas.
No mesmo tempo em que ela estava reunida com as amigas, o rei
também estava em uma festa, mas era diferente de Vasti que
conversava e brincava, o rei se divertia tomando bebida alcoólica com
seus amigos. Em algum momento, o rei desejou ter algo para animar
sua festa. Assim mandou dizer que Vasti viesse para alegrá-los. Mas
ela sabia que isso não ia dar certo, pois ela deveria dançar e fazer
coisas nada boas diante dos homens bêbados. Assim Vasti, sabendo
disso, simplesmente, disse que não obedeceria.
Dizer NÃO nesse tempo era muito perigoso. Podia custar até a vida
da pessoa. Ninguém dizia NÃO ao rei. Entretanto, ela entendeu que sua
vida seria prejudicada e que seus princípios terminariam sendo
rebaixados. Assim, simplesmente ela se negou a participar de uma
reunião tão imoral.
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Quando o rei soube de sua resposta, ficou indignado e, influenciado por


alguns dos homens bêbados que estavam com ele, o rei a desprezou,
tirando-a da função de rainha. Porém, Vasti considerou aquilo como uma
afronta menor, comparado à necessidade de ter que dançar sem seus
trajes, diante daqueles homens. Considerou ser melhor guardar sua
honra. Dizer não, quando algo está errado, exige muita coragem. Não é
fácil guiar-se por princípios corretos, mas em muitas ocasiões teremos
que
dizer simplesmente: NÃO!

APELO: Em certas ocasiões, dizer NÃO, é difícil. Entretanto, teremos que


fazê-lo. A pessoa que não age de acordo com os princípios, termina
sendo muito triste. Teremos que fazer o certo, embora não seja fácil.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê a confiança suficiente para ter
a fortaleza de dizer não, quando alguém nos pede para fazer algo que é
errado e que desagrada a Deus. (Ore com as crianças)
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História Nº. 36
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

O PODER DA ORAÇÃO
CONHEÇA MAIS: I Samuel 1:1-28; 2:21.
OBJETIVO: Não há oração que Deus não responda. Ele sempre Deus responde.

DISPOR DE: Um berço e nela um menino ou um boneco, tipo bebê.

HISTÓRIA:

Esperar o nascimento de um menino é emocionante! Como imaginam


que se sentiam suas mamães, antes de vocês chegarem?
Antes, no tempo do Antigo Testamento, ter um menino era um
acontecimento tão especial como agora, mas de certa forma, era mais
significativo. Os pais não só esperavam que seus filhos fossem nascer,
mas também, toda mãe de Israel sonhava com o privilégio de que dela
nascesse o Messias esperado.
Assim, quando uma mulher, por alguma razão não chegava a ter filhos,
sentia-se muito infeliz, não só por não ter um filho, mas também porque,
no seu coração, consideravam que tinham sido abandonadas por Deus.
Ana não era diferente. Ela sentia que de algum modo, Deus Se afastou
dela, porque não podia ter filhos. Embora seu marido a amasse, sentia
que de
algum jeito ela poderia estar melhor, se alguma vez chegasse a ser mãe.
Nesse tempo, para ir ao templo, tinham que andar muitos quilômetros.
Por essa razão, as pessoas iam só uma vez ao ano. Ana e seu marido se
prepararam para ir. Ela estava com esperança de que no templo poderia
contar a Deus, tudo o que estava em seu coração, e Ele poderia escutá-la.
Ao chegar, a primeira coisa que fez foi dirigir-se ao templo para adorar.
Ali começou a implorar ao Senhor. Contou-Lhe quão triste se sentia por
não ter um filho. Ela prometeu a Deus, que se fosse mãe, ia oferecer seu
filho ao serviço do Senhor.
O sumo sacerdote a viu e pensou por um instante que ela tinha bebido,
porém, logo notou que tinha cometido um engano. Ana lhe contou que
estava orando por um filho, e o sumo sacerdote orientou a confiar no
Senhor e que fosse embora tranquila.
Meses mais tarde, o que pensam vocês que aconteceu? Sim, ela ficou
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grávida. Estava muito contente. Deus tinha respondido à sua oração.


Passaram-se vários anos, e um dia, ela decidiu cumprir sua promessa e
levou o seu pequeno filho Samuel ao templo, para que se tornasse um
ajudante do Senhor. Ano após ano, aquela mãe ia ver seu filho e lhe
levava uma nova roupa.
Deus responde nossas orações sempre e de um modo que nos
surpreendem. Logo depois que ela entregou Samuel para o serviço
do Senhor, Ana voltou a ficar grávida e assim por quatro vezes. Não
apenas com um filho, mas foi abençoada com mais quatro filhos.
Deus sempre responde às nossas orações.

APELO: Não ter que pensar que Deus às vezes responde e outras
ocasiões, não nos atende. Ele sempre responde, de acordo com as
nossas necessidades. O Senhor não deixa uma oração sem resposta.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê cada vez mais confiança no
poder da oração. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 37
Historia contada em: …..…./…….../…...

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O EVANGELHO PARA TODOS


CONHEÇA MAIS: Atos 10: 9-33.
OBJETIVO: Deus não faz diferença entre as pessoas. Deus deseja que todas as pessoas,

de todas as raças, conheçam a Jesus.


DISPOR DE: Animais de brinquedo, daqueles que as pessoas não usam para se alimentar

e um lençol grande para suspendê-los.

HISTÓRIA:

Quantos de vocês já sonhou alguma vez? Sonhar é algo próprio do


ser humano. Às vezes, nós nos lembramos de nossos sonhos e em outras
ocasiões não temos nem ideia do que aconteceu.
Alguns sonhos são lindos, enquanto que outros são pesadelos que nos
assustam. Pedro, o discípulo de Jesus, teve um sonho, mas era um sonho
muito estranho; desses que não têm explicação, no momento. Ele via em
sonhos um grande lençol, onde havia todo tipo de animais.
Ali havia cães, leões, girafas, víboras, ursos e uma grande quantidade
de animais, dos mais variados.
Todos os animais que Pedro viu em seu sonho tinham algo em comum,
eram animais que os judeus e nós não comemos, porque claramente na
Palavra de Deus está escrito, que não devemos nos alimentar desses
animais. Quando Pedro viu todos esses animais, ficou assustado. Vocês
se assustariam se vissem um leão solto ou um crocodilo? Claro que sim!
Mas, o que mais impressionou a Pedro, foi que no sonho Deus lhe falava.
Algumas vezes, Deus falava com as pessoas em sonhos, e nessa ocasião,
o Senhor escolheu falar com ele, dizendo:
- Coma esses animais!
E Pedro, em sonho respondia:
- Não posso comer desses animais, nem sequer me aproximar deles,
pois são imundos.
E a mesma voz lhe respondia:
- Não chame imundo ao que Eu criei.
Nisso Pedro acordou e estava assustado. Não sabia o que significava esse
sonho. Enquanto ele pensava no assunto, escutou que batiam à sua
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porta. Quando saiu para atender, viu dois homens romanos.


Pedro não estava acostumado a aproximar-se de alguém que não fosse
de origem judia. E como bom judeu, ele cria que não devia falar com
pessoas que não fossem de seu povo. Mas, a surpresa foi muito grande,
quando aqueles homens lhe disseram que vinham de parte de Cornélio e
que Deus mesmo havia dito a Cornélio que procurasse um homem
chamado Pedro, e que ele lhe ensinaria a respeito de Jesus.
Pedro foi até onde estava Cornélio. Pela primeira vez em sua vida,
colocara seus pés na casa de uma pessoa não judia.
No começo, ele se sentia estranho, mas rapidamente entendeu o que
significava aquela visão; aquele sonho. Deus estava dizendo que ele não
devia fazer acepção de pessoas.
Essa era uma mensagem nova, não é verdade? Disse-lhe claramente que
devia pregar o evangelho a qualquer ser humano porque Deus desejava
que todas as pessoas conhecessem a Jesus.
Assim que ficou com eles e lhes ensinou sobre nosso bom Jesus.
Cornélio, sua família e seus amigos conheceram a Jesus. Acredita-se que
eles foram os primeiros romanos a se converterem. Logo chegariam
muitos,
muitos conversos mais!

APELO: As crianças podem também falar de Jesus a todos, sabendo que


Deus não faz acepção de pessoas e entendendo que todos os seres
humanos devem conhecer Seu grande amor.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê amor por todos, para falar de
Jesus a qualquer ser humano que precise. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 38
Historia contada em: …..…./…….../…...

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A FÉ QUE PRODUZ AZEITE


CONHEÇA MAIS: 1 Reis 17:10-16.
OBJETIVO: É importante aprender a ter fé, que implica em confi ar no Senhor, embora

não sejamos capazes de entender o que Ele nos pede.


DISPOR DE: Algumas garrafas de azeite e farinha.

HISTÓRIA:

Elias foi um profeta extraordinário; foi um dos mais importantes da


história de Israel.
Um dia, Elias foi até uma cidade chamada Sarepta. Quando chegou,
sentou-se na entrada da cidade, e de repente, viu uma mulher, que não
sabemos o nome; a única coisa que conhecemos é que era viúva.
Ser viúva, quer dizer que perdeu o seu esposo, por haver morrido e isso é
muito triste. Mas, nesse tempo, era muito mais difícil do que agora,
porque uma mulher viúva não tinha nenhuma ajuda de ninguém. Muitas
delas tinham que sair a pedir esmolas às pessoas, para que lhe dessem
algo para comer. Quando, além de viúvas, tinham filhos, a situação era
ainda mais difícil para elas. Elias sabia de tudo isto, mas quis provar a fé
dessa mulher. Chamou-a e lhe pediu amavelmente que lhe trouxesse
água. A mulher sabia que Elias era um profeta de Deus, por isso, ela se
sentiu preferida, por ele lhe pedir esse favor. Assim que se dirigiu ao
poço, jogou
o balde bem fundo; tirou água e levou até Elias.
Mas, logo veio o segundo pedido de Elias, que nos dias de hoje, até pode
parecer cruel. Falou que ela deveria dar-lhe de comer. A mulher se
lamentou muito e lhe disse que só tinha um pouco de farinha e azeite
que só dariam para fazer um pão para ela e para seu filho, e que não
tinha nada mais. Ela também contou que tinha saído à procura de lenha
e que pretendia preparar esse último pão, depois, ia esperar a morte por
causa
da fome. Ela já não tinha nada mais que dar a seu filho.
Elias lhe pediu que, de qualquer maneira, ela fizesse pão primeiramente
para ele. E depois, ele disse que Deus o avisara que a farinha da botija
não
ia faltar e que a viúva teria bastante azeite.
Nesse tempo, havia uma grande seca em Israel. Não chovia, e isso fazia
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com que tudo fosse se acabando. Então, o que Elias estava pedindo
exigia uma grande quantidade de fé. Ela poderia haver-se negado,
dizendo que não tinha nada mais. Porém, ela decidiu acreditar. Fez o pão
e o levou até Elias.
Viu como o profeta comia o pão tranquilamente, enquanto ela pensava
que talvez tivesse se enganado. Porém, o profeta lhe disse que ela fosse
ver a botija.
E sabem o que aconteceu? Estava cheia de azeite e também havia
farinha.
A seca durou vários anos e em todo esse tempo não faltou nem azeite
nem farinha na casa da viúva. Sabem por que isto aconteceu? Porque ela
esteve
disposta a confiar em Deus, mesmo não entendendo o que Ele lhe pedia.
Assim é sempre... Deus quer fazer milagres em nossa vida, mas não pode
fazê-los porque, às vezes, não somos obedientes ao que Ele nos pede.

APELO: Devemos aprender a confiar no Senhor e fazer o que Ele nos


pede, mesmo quando não entendemos. Bem pode ser que Deus queira
fazer um milagre, mas primeiro necessita que confiemos nEle.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos faça confiar nEle, embora de
repente o que nos peça, pareça estranho. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 39
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MULHERES ESQUECIDAS
CONHEÇA MAIS: Lucas 8:3; 24:10.
OBJETIVO: Deus não faz acepção de pessoas e devemos aprender a reconhecer a

todos que, de algum modo, o merecem.


DISPOR DE: Duas moças vestidas, conforme o costume em Israel. Elas devem

contar a história.

HISTÓRIA:

Joana: Alguma menina presente chama-se Joana ou Susana?


Susana: Nós nos chamamos assim: Joana e Susana e queremos que


conheçam nossa história. Faz muitos anos, nós andávamos com Jesus.
Fomos suas discípulas. Com o passar dos anos, as pessoas se
esqueceram de nós e se acostumaram a falar dos discípulos, como se os
seguidores de Jesus fossem apenas homens, mas isso não foi assim. Nós
também
andamos pelos caminhos poeirentos da Palestina, junto a Cristo.

Joana: Eu sou Joana, esposa de Cuza. Meu marido, que era judeu, era
um funcionário da corte do rei Herodes. Tínhamos uma vida financeira
boa e tudo ia bem. Mas, um dia tudo mudou em minha vida. Conheci a
pessoa mais maravilhosa que já viveu. Seu nome era Jesus. Ouvi-O falar e
fiquei maravilhada com Suas palavras. Pouco a pouco, fui me envolvendo,
até que um certo dia, decidi segui-Lo.
Andar pelos caminhos da Palestina não era bem visto nesse tempo, mas
Jesus nunca Se importou com o que as pessoas dissessem. Ele deixou
que nós viajássemos com o grupo daqueles que O seguiam, vindos de
todos os
lados. Tive o privilégio de ser judia e conhecer pessoalmente o Messias.

Susana: Eu sou Susana. Por meu nome vocês saberão que eu sou
romana. Nasci de uma família de Roma. Cheguei à Palestina
acompanhada de meus pais. No começo, eu não apreciava nada dessa
terra, nem a paisagem, nem as pessoas e muito menos suas ideias
religiosas. Porém, como João, um dia eu escutei falar de Jesus. Fiquei
maravilhada com suas
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palavras e com Sua maneira de tratar as pessoas. Ao estar perto dEle,


pela primeira vez em minha vida, eu não me senti humilhada por ser
mulher. Assim também deixei tudo para segui-Lo e ser Sua discípula.
Isso incomodou muito a alguns homens de minha terra.

Joana: Depois de Seu ministério, estivemos perto da cruz, quando o


Mestre morreu.

Susana: Foi um dia muito triste para nós e também para muitas pessoas.

Joana: No domingo, nós nos dirigimos ao sepulcro com outras mulheres,


e ali passamos os momentos mais felizes de nossas vidas. Foi grandioso!

Susana: Não dava para acreditar! Não havia nenhum soldado romano.
Todos tinham ido embora e a tumba estava aberta e vazia!

Joana: Nós vínhamos falando pelo caminho sobre o modo como íamos
fazer, para tirar a pesada pedra que tampava a entrada ao sepulcro.

Susana: Mas não foi preciso fazer nada, pois a pedra tinha sido tirada
por um anjo.

Joana: A princípio, pensamos que alguém tinha vindo roubar o corpo.


Mas, de repente sentimos Maria que gritava, e vinha correndo para nos
contar que tinha visto o Mestre.

Susana: Nesse momento, dois anjos nos avisaram que Jesus já tinha
ressuscitado. Foi maravilhoso!

APELO: Sabem meninos, Deus não faz acepção de pessoas. Ele precisa
de homens e mulheres, meninas e meninos, pequenos e adultos para
pregar o evangelho. Vocês também podem segui-Lo e servi-Lo.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para aprender a respeitar todas as pessoas,


independente da cor da pele ou o sexo. Simplesmente, respeitá-las,
porque Jesus as criou à Sua imagem e as ama. (Ore com as crianças)
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História Nº. 40
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CURA À DISTÂNCIA
CONHEÇA MAIS: Mateus 8:5-13.
OBJETIVO: Vivenciar o extraordinário que é possuir uma fé verdadeira. Depois, nossa

vida adquire lógica e sentido.


DISPOR DE: Um jovem que se vista de centurião romano e conte a história.

HISTÓRIA:

Como vocês estão, crianças? Sabem quem sou eu? Muito bem! Eu sou
um soldado romano e tenho a responsabilidade de cuidar de cem
homens; por isso minha função é de Centurião.
Quero lhes contar a história mais bonita que já me aconteceu na vida.
Isto mudou a minha vida totalmente.
Eu morava na cidade de Cafarnaum. Vivia tranquilo, junto com minha
família e um de meus empregados se tornou em uma pessoa muito
especial, era quase como alguém de minha família. Tornamo-nos amigos.
Mais
que escravo e senhor, éramos muito amigos.
Um dia ele adoeceu, e ficou cada vez pior, a ponto de parar de andar.
Vários de meus amigos me recomendavam que o deixasse jogado em
algum lugar, que era uma perda de tempo e de dinheiro tratar dele,
quando já não tinha mais cura. Mas eu não concordava com isso. Nós não
devemos abandonar um amigo, só porque está doente; muito pelo
contrário. Todos em casa estávamos muito tristes. Meu empregado era
uma pessoa muito
boa e conquistou o carinho de todos da minha família.
Um dia, escutei falar de um Homem que curava as pessoas. Viajei até
encontrá-Lo. Quando me aproximei dEle, e O vi, Ele me inspirou muita
confiança, pois não se parecia com os pregadores que sempre apareciam
pelas ruas das cidades de Israel. Porém, algo havia no olhar e nas
palavras desse Homem que o fazia diferente. Segui-O por uns dias, até
que me
convenci de que Ele era o Homem certo.
Não podia ser de outro modo, Ele era o Messias indicado. Com meus
próprios olhos, vi-O curar paralíticos e cegos. Aproximei-me dEle e Lhe
pedi que curasse meu servo. Ele me respondeu que iria curá-lo. Mas a
mim isso pareceu impossível. Não podia imaginar que um Homem tão
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especial entrasse em minha casa.


Então, eu Lhe disse o que me pareceu o mais correto: “Senhor, Tu tens
poder; só fala que meu servo fi que curado e ele fi cará são”. Não tenho
dúvida que ele vai ser curado! Eu sabia que se alguém tivesse poder,
todos lhe obedeceriam. Eu mesmo que era o centurião dava uma ordem
e me obedeciam. Imaginem o poder do filho de Deus! Sem dúvida, Ele
falaria e a doença desapareceria. Ele me olhou com muita bondade e
carinho e me disse: (Vamos ler diretamente na Bíblia.) “Vai-te, e seja feito
conforme a tua fé”.
Quando cheguei em casa, alguns membros da minha família saíram
para me contar o que eu já sabia. Meu empregado tinha sido curado
milagrosamente. Perguntei a que horas tinha sido e era exatamente o
momento em que falei com Jesus. Não é maravilhoso? Vi um milagre
que
aconteceu em minha própria casa, por meio de Jesus.

APELO: Temos que aprender a confiar no Senhor. Confiar em que Jesus


ainda tem poder hoje para curar e restaurar.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que aprendamos a ter a fé que


demonstrou este centurião, que em muitos aspectos foi muito mais
crente que muitos que tinham ouvido falar de Deus durante anos. (Ore
com as crianças.)
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História Nº. 41
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MORANDO NO CEMITÉRIO
CONHEÇA MAIS: Marcos 5:1-20.
OBJETIVO: Quando Jesus transforma, Ele muda totalmente a vida de uma pessoa.

DISPOR DE: Um jovem que tenha em suas mãos, roupas velhas e cadeias, e conte a história.

HISTÓRIA:

Podem imaginar alguém vestido com estas roupas? Esse era eu. Nós
estamos acostumados a ser cruéis com as pessoas que são diferentes.
Eu sofri o desprezo de todo um povo.
De uma forma que não posso entender, comecei a adoecer da cabeça.
Não conseguia pensar direito. Sempre ouvia vozes e sentia que não tinha
controle de mim mesmo. Andava pelas ruas gritando e dizendo palavras
ruins. Deixei de tomar banho e comecei a comer lixo ou qualquer coisa
que encontrasse na rua. Por isso, as pessoas começaram a ter medo de
mim e quando me viam chegar, iam para o outro lado. Reconheço que em
certos momentos, fazia coisas que até me assustavam. Por exemplo,
matar os cães ou gatos que via por ali. Eu andava despenteado, com o
cabelo todo emaranhado, mal vestido e com as roupas rasgadas e sujas.
Não era estranho que as pessoas tivessem medo de mim.
Um dia, não sei o que fi z, mas perdi a noção das coisas e de repente, eu
me encontrei amarrado no cemitério. Comecei a gritar como um animal.
Meus gritos podiam ser ouvidos de muito longe pela redondeza.
Certa vez, eu fi z tanta força que quebrei as correntes e saí correndo para
assustar as pessoas. Mas, várias pessoas me pegaram à força e me
puseram cadeias de ferro e me deixaram ali.
Às vezes, alguém me trazia algum alimento, porém deixavam em algum
lugar, para que eu pegasse depois. As noites eram frias. E eu estava
sempre sozinho. Muitas vezes, chorei de angústia, mas sentia desejos de
continuar fazendo coisas ruins.
Uma vez, lembro-me como se fosse hoje, apareceu um Homem jovem.
Nunca tinha visto Alguém com um rosto tão amável. De repente, senti
uma voz que eu não controlava e que falava por mim.
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E aquele Jovem, com o rosto amável deu uma ordem, e de repente,


desmaiei e caí, ficando desacordado. Apenas lembro-me que em
seguida, Jesus
tomou a minha mão e com amabilidade me ajudou e me colocou em pé.
Foi aí que vi pela primeira vez a todos os que lhe acompanhavam. Todos
olhavam com assombro. Estavam surpresos! Ajoelhei-me diante
dEle para Lhe agradecer.
De repente, apareceram as pessoas de meu povo, um lugar chamado
Gadara. Pensei que fossem ficar alegres, mas só se aproximaram para
reclamar de Jesus. Eles O obrigaram a ir embora dali. Eu quis
acompanhar Jesus, mas Ele, com o rosto amável e voz firme me ordenou
que fi casse
e contasse a todos o que Ele havia feito por mim.
Durante todo esse tempo eu falei de Jesus. Só O vi naquele momento,
mas Ele mudou a minha vida por completo.
Hoje já não vivo no cemitério, tenho uma família e sou feliz, porque
Jesus me curou.

APELO: Cristo restaura as pessoas de maneira completa, pois Ele nos


ama e quer que sejamos completamente felizes.

ORAÇÃO: Oremos a Deus, para que sempre possamos ir a Ele


confiantemente, sejam nossos problemas grandes ou pequenos. (Ore
com as crianças.)
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História Nº. 42
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COMPARTILHAR AS BÊNÇÃOS
CONHEÇA MAIS: II Reis 7:3-16.
OBJETIVO: Lembrar de fazer sempre o bem em troca do mal. Compartilhar as bênçãos

com outros, não importa quão mal tenham nos tratado no passado.
DISPOR DE: Diferentes tipos de medicamentos.

HISTÓRIA:

Para que servem estes remédios? Muito bem, para curar doenças. Mas
sabem, faz muito tempo muitas doenças não podiam ser curadas com
medicamentos. Uma delas era a lepra.
A história de hoje aconteceu há muitos anos com um jovem que tinha três
companheiros. Ele e seus colegas eram leprosos. Alguém sabe o que
é a lepra? É uma doença muito triste. Aparece primeiro na pele.
Quando isso acontece, desaparece a capacidade de se sentir a dor, o
calor
ou a pressão. E isso é muito ruim, porque quando vocês põem a mão
sobre algo que está muito quente (uma panela fervendo, por exemplo)
sentem dor e retiram sua mão. Um leproso não pode fazer isso porque
não sente dor. Isso vai lhe causando muitas feridas; e como resultado,
eles se ferem sem notar. Também a cabeça fica deformada, e aparecem
feridas, que terminam também por deformar o rosto e todo o restante do
corpo.
Quando alguém adoecia de lepra, era expulso do povo. As pessoas não
podiam aproximar-se de um leproso e quando este via pessoas à
distância, tinha que gritar: - Imundo! Imundo! E todas as pessoas se
afastavam. Em certas ocasiões, as pessoas atiravam pedras neles, para
que se afastassem. Não podiam usar o caminho das pessoas normais,
nem beber água nos
locais reservados para isso.
Geralmente, tinham que sair à noite, quando todos estavam dormindo
e ir aos campos para colher aquilo que tinha ficado abandonado.
Passavam fome e frio, mas ninguém parecia se importar com a situação.
Era como se tivessem morrido. Imaginem por um instante, que vida tão
triste! Para piorar as coisas, certo dia, chegaram os sírios (um povo
inimigo) e cercaram a cidade. Isso queria dizer, que por muitos meses,
não deixaram entrar nem sair a ninguém. Pouco a pouco, começaram a
acabar as provisões da
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cidade e as pessoas começaram a se desesperar, porque não havia o que


comer, inclusive começou a faltar água.
Um dia, os quatro leprosos começaram a pensar: Que mais acontecerá?
Nós morreremos da mesma forma aqui, então por que não vamos ao
acampamento dos sírios, para ver se nos dão algo de comer, e se
morrermos, igualmente morreremos de fome! Por que não vamos?
Então, eles se dirigiram ao lugar onde estava acampado o exército
sírio. Mas, quando chegaram não encontramos ninguém. Tudo estava
abandonado. Viram que muitos tinham abandonado sua comida e havia
mesas servidas. Via-se que tinham fugido rapidamente. Então,
imaginem,
com a fome que tinham, eles começaram a comer.
Fazia muitos anos que não comiam dessa maneira! Tudo estava
delicioso! Havia doces, frutas e verduras de todos os estilos. Que
maravilha era tudo aquilo! Enquanto comiam, um disse: Não é justo que
nós estejamos comendo aqui, enquanto lá na cidade estão morrendo de
fome.
Respondeu o outro leproso: - Eles nunca se preocuparam conosco;
sempre nos viram como animais. Que morram!
Talvez, ele tivesse razão, mas a consciência deles começou a incomodar.
Então, voltaram para a cidade e avisaram aos guardas que os sírios
haviam
fugido, e que não mais perseguiam a cidade.
Quanta bondade, não é verdade? Eles partilharam a comida do
acampamento com as pessoas da cidade.

APELO: Aprender a ser generoso com os que nos tratam mal é difícil,
mas é o correto. É o que Deus espera de Seus filhos que O amam.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê sempre uma atitude positiva
como a que manifestaram os leprosos. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 43
Historia contada em: …..…./…….../…...

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FILHOS QUE NÃO SEGUEM OS PAIS


CONHEÇA MAIS: I Samuel 8:1-5.
OBJETIVO: Guardar no coração, o desejo de fazer sempre o que agrada a Deus, nosso Pai.
DISPOR DE: Objetos que representem antônimos. Ex. Papel branco - preto. Algo duro

- brando. Dia – noite, etc.

HISTÓRIA:

Vamos fazer um jogo, onde vocês têm que dizer o contrário. Por exemplo:
Se eu falo a palavra “branco”… vocês respondem: “preto”. Grande
- pequeno. Bom – mau.
Hoje vamos relembrar a história de dois filhos. Eles foram justamente
o contrário do que seu pai havia sonhado.
Samuel foi juiz e profeta de Israel. Um homem muito bom e reconhecido,
através da história de Israel como um filho de Deus, um grande homem.
Ele teve dois filhos, e a um deles colocou o nome de Joel que significa
“o que agrada a Deus” e a seu outro filho, chamou Abias que significa “O
Senhor é meu Pai”.
Certamente, como todo pai, Samuel confiou que seus filhos seriam
pessoas corretas. Educou-os no temor do Senhor. Ensinou-lhes tudo o
que ele tinha aprendido sobre a vida e como viver no temor de Deus.
Porém, esses dois filhos não agiam como seu pai esperava.
Quando cresceram, Samuel acreditou que eles mudariam, se os
colocasse como juízes e os fizesse assumir responsabilidades
administrativas sobre o
povo. Assim, que ele lhes deu a função de seus ajudantes e lhes deu
poder.
Entretanto, isso foi pior. Os dois filhos de Samuel se tornaram rebeldes.
Cobravam pagamento para fazer julgamentos, e atendiam de acordo com
quem lhe pagasse melhor. A avareza fez com que eles pervertessem o
direito e agissem de uma maneira corrupta.
Infelizmente, o povo começou a desconfiar de Samuel, como líder pelos
filhos que tinha e que tinha posto como juízes em Berseba. O povo
começou a temer que quando Samuel morresse, seus filhos tomassem
seu lugar e então a situação se tornaria impossível de suportar.
Por essa razão, eles se aproximaram de Samuel e lhe pediram que
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escolhesse alguém para ser rei. Esperavam que um rei escolhido fosse
melhor que os filhos de Samuel.
Samuel não gostou do que lhe pediam, mas no fundo sabia que o povo
tinha razão, porque ele estava a par de tudo de errado que seus filhos
faziam. Muitas vezes, ele tinha implorado aos filhos que mudassem de
atitude. Ele estava muito triste pela forma como seus filhos viviam.
Sentia que tinha fracassado como pai. Era muito triste ver o que faziam,
ainda
sabendo quais eram os caminhos de Deus.
Por que se afastam os filhos criados em lares onde se louva a Deus?
Entretanto, em outros casos, é simplesmente porque os filhos escolhem
diferente do que os pais têm ensinado e desejado para eles.

APELO: Vocês crianças que estão na igreja, são abençoadas. Seus pais
acreditam que é bom para vocês vir à igreja e ouvir falar de Deus,
precisam agradecer a seus pais por isso. Sempre guardem em seu
coração o desejo de fazer o que agrada a Deus.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que lhes dê sempre o desejo e a


sabedoria de escolher bem e seguir os ensinos de seus pais. Para que se
tornem obedientes, e acima de tudo, obedientes a Deus. (Ore com as
crianças.)
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História Nº. 44
Historia contada em: …..…./…….../…...

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O VERDADEIRO FILHO PRÓDIGO


CONHEÇA MAIS: Lucas 15:11-32.
OBJETIVO: Apreciar e agradecer sempre, as bênçãos que Deus provê cada dia.
DISPOR DE: Um jovem vestido ao estilo antigo, porém com roupas elegantes, simulando

ser rico. Que ele conte a história.

HISTÓRIA:

Quantos já escutaram a história do filho pródigo? Aquele filho que foi


para muito longe, gastou tudo e logo voltou arrependido ao lar!
Muitas vezes, é ensinado que esse é o “filho pródigo”. Mas quero com-
partilhar com vocês, a outra parte desta história. O filho pródigo não foi
só o que foi embora, mas também o que ficou.
Como é isso? Escutem bem. “Pródigo” significa: o que tem tudo. E esse
finalmente, fui eu que fiquei. É certo que meu irmão fez algo muito
errado. Pediu sua parte da herança, quando nosso pai estava ainda vivo.
Isso era uma afronta. Era como dizer a um ancião que queria que ele já
estivesse morto, para poder gozar da herança que era simplesmente o
que meu pai tinha guardado, depois de toda uma vida de trabalho.
Porém, embora soubesse que estava errado, tomou a herança, e certo
dia foi embora. Gastou tudo. E logo, quando já não tinha nada e havia
chegado ao nível mais baixo que um judeu podia cair, (isto é, cuidar de
porcos e comer de sua comida) decidiu voltar.
O que vocês imaginam que fez o meu pai? Simplesmente, o recebeu.
Colocou o seu anel no dedo dele, vestiu-o com roupas festivas e preparou
uma festa de boas vindas em sua homenagem.
Quando eu vinha do trabalho no campo, senti ao longe a agitação de uma
festa. Era estranho, porque desde que se foi meu irmão, não havia
acontecido nenhuma festa mais. Meu pai estava muito triste para
celebrar
algo assim. Então, simplesmente não havia mais comemorações.
Quando eu me aproximei, perguntei a um dos empregados da casa o que
se passava e ele rapidamente me contou que meu irmão tinha voltado
e que meu pai tinha organizado uma festa de comemoração.
Senti-me muito mal. Em muitos aspectos, eu me senti traído. Tudo isto
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fazia com que minha raiva aumentasse, quando apareceu meu pai, que
sorria bastante, e me disse que fosse saudar meu irmão. Então eu não
pude me controlar e lhe disse: Como o senhor pode fazer isso? Ele
gastou tudo o que lhe deu e agora o senhor o recebe como um herói,
porém nunca me deu um cordeiro para festejar com meus amigos!
- Mas filho - disse meu pai, tudo que tenho, pertence a ti! Nada é meu;
tudo te pertence! Nesse momento, eu não o entendi. Com a raiva que
tinha, não consegui compreender o que meu pai me dizia. Mas, com o
passar do tempo, pude perceber minha situação. Creio que não há pior
filho que aquele que tendo tudo, não agradece o que tem. Eu certamente
tinha tudo o que queria e ainda assim, invejava meu irmão que havia ido
embora. Eu não tinha necessidade de gastar, pois tinha tudo. Temos que
valorizar o que possuímos. É muito triste, quando se perde, e só depois
nos damos conta.

APELO 1: Jesus quis ensinar aos judeus (e também a nós) que eles
tinham tudo, mas que não estavam contentes, mesmo tendo tudo.
Viviam invejando os outros sem entender que eram os filhos pródigos,
aqueles que possuíam tudo.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que sejamos sempre pessoas


agradecidas, especialmente com o que nossos pais nos dão. (Ore com as
crianças.)

APELO 2: Agora, vocês devem ir e dar um abraço em seus pais e lhes


digam: OBRIGADO POR TUDO QUE TENHO AO SEU LADO!
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História Nº. 45
Historia contada em: …..…./…….../…...

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TORNOU-SE UMA MENSAGEIRA


CONHEÇA MAIS: Atos 16:14-16; 40.
OBJETIVO: Sempre lembrar que a solidariedade e a hospitalidade também são uma

forma de evangelizar.
DISPOR DE: Uma moça vestida, conforme o costume de Israel. Que tenha dois pedaços
de tecido nas mãos: um vermelho e outro branco. Além disso, que tenha um vaso cheio

de tinta vermelha, preparada com alguma anilina.

HISTÓRIA:

Olá! Meu nome é Lídia. Meus pais me chamaram assim, porque nasci na
cidade de Tiatira. Eu me dediquei ao ofício de minha família. Fomos
chama- dos os “batizadores”. Nosso trabalho era tingir tecidos de
diferentes cores. Minha tarefa principal era fazer tintas, à base de
vegetais. Depois, guardávamos as tintas em vasos grandes, onde
colocávamos os tecidos. Quando os fabricantes nos entregavam os
tecidos, eles vinham brancos ou cinza. Nós
fomos os encarregados de lhes dar a cor que nos pediam os clientes.
Esse não era um trabalho fácil, mas eu gostava muito dele. Minha
especialidade era a cor vermelha, uma das mais difíceis de se conseguir.
Mas eu era uma especialista! Todos me conheciam pelo meu trabalho
com os tecidos! Quando mergulhávamos os tecidos na tinta, logo as
tirávamos e as colocávamos ao sol, para que a cor que havíamos
escolhido, penetrasse no tecido. (Que a moça que conta a história vá
fazendo o trabalho de tingir
o tecido, enquanto fala às crianças.)
Um dia, chegou um pregador chamado Paulo a um lugar da minha região
por nome Filipos. Ele foi até o rio onde fazíamos o trabalho. Nós
trabalhávamos ali, porque havia muita água. Ele nos falou de Jesus. O
mesmo Messias que havíamos esperando durante tanto tempo. Senti-me
feliz de que finalmente, alguém nos falasse dEle. Senti-me um pouco
triste, quando entendi que ele devia morrer por nós. Mas grande foi
minha alegria, quando
eu soube que Ele tinha ressuscitado, ido para o céu e que logo voltaria.
Depois, Paulo nos convidou para o batismo. Todos sorrimos porque
entendíamos a perfeição que ele queria dizer. Era como nós fazíamos em
nosso trabalho, afundando os tecidos na água!
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Então, nós nos aproximamos do rio, onde ele nos esperava e nos imergiu
na água, enquanto pedia a bênção de Deus. Foi um dia maravilhoso!
Minha vida que estava tingida de pecado foi transformada pelo Senhor.
Foi emocionante!
Depois, insisti com Paulo e Silas, seu companheiro para se hospedarem
em minha casa. Isso era uma honra para mim. Paulo não quis concordar,
mas eu insisti. Eles precisavam descansar e, além disso, eles corriam
risco de vida em uma cidade cheia de romanos.
Levei-os a minha casa e daí em diante, cada vez que vinha alguém
para pregar em Filipos, se hospedava em minha casa. Os irmãos de
diferentes países escutaram falar de mim. Todos me agradeciam por
ser tão generosa em oferecer minha casa para hospedar os discípulos
que
pregavam sobre o Senhor.
Mas sabem, a mais abençoada fui eu, pois quem é solidário e
hospitaleiro, sempre é o mais beneficiado. Recebe muito mais do que dá.
Quando compartilhamos o que temos com quem necessita, de alguma
forma que não posso explicar, recebemos mais bênçãos do que damos.
Ser solidário e hospitaleiro é uma forma de ajudar a outros, mas, no
fundo, os que recebem mais benefícios, somos nós.

APELO: É importante aprender a ser hospitaleiros e solidários com


outros.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos ajude sempre a ser assim como
foi Lídia, solidária e hospitaleira, entendendo que Deus só abençoa a
quem dá. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 46
Historia contada em: …..…./…….../…...

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AGIR, NÃO APENAS FALAR


CONHEÇA MAIS: Atos 9: 36-42.
OBJETIVO: Lembrar que é mais forte o poder dos atos que o das palavras.

DISPOR DE: Uma costureira com todos os elementos e alguns pedaços de tecido.

HISTÓRIA:

Desejo contar para vocês a história de uma mulher extraordinária. Seu


nome era Tabita, que no grego significa “Sinal Claro”. Porém, as
pessoas a conheciam pelo seu apelido, e a chamavam carinhosamente
de Dorcas, que significa “gazela”, isso porque ela era uma pessoa muito
jovial e brincalhona, que estava sempre sorrindo e fazendo felizes todos
os que a rodeavam.
Por isso, todas as pessoas a estimavam bastante. Ela era uma pessoa
com um caráter muito especial.
Dorcas fi cava muito penalizada, ao ver as pessoas sofrendo por não
poder satisfazer suas necessidades mais básicas de abrigo e comida. Ela
não era rica, mas dedicava todo o seu tempo livre e esforço para juntar
roupas e alimentos e os oferecia aos pobres. No lar de Tabita, pensava-se
no próximo. As pessoas a admiravam muito! Quando a viam na rua, eles a
saudavam com muito carinho: “Olá, Dorcas!” “Como você está, querida?”
Ou, talvez, algum pequenino chamando-a: “Tia Dorcas, a minha roupa
ficou muito boa. Obrigado!” Todos a amavam. Ela era boa e se
preocupava muito
com os mais pobres.
Ela não andava “gritando” ao mundo o que fazia; simplesmente fazia,
com simplicidade, sem orgulho e com a esperança de que o que era feito
podia trazer um pouco de alegria a quem estava sofrendo.
Vivia na cidade de Jope, uma cidade muito importante que estava cheia
de romanos, porém havia também alguns judeus que se reuniam,
pois eram cristãos.
Dorcas também tecia em tecidos artesanais, igual a muitas mulheres
da época. Não era um trabalho fácil. Significava longas horas diante das
máquinas de tecer. Os olhos doíam de tanto esforço, ao cuidar para que
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os fios não se misturassem, mas que dessem forma ao tecido. Porém, ela
fazia tudo isso com alegria e era sempre feliz.
Um dia, Dorcas começou se sentindo muito mal e adoeceu. Por alguns
dias, não deixou de fazer o que fazia, mas aos poucos seu corpo já não
podia mais; então ela teve que parar e ficar na cama. Como era uma
mulher muito trabalhadora, sentiu-se muito triste por estar prostrada na
cama. Cada dia, ela fi cava pior, porém não havia muito o que fazer.
Nesse tempo, não se conhecia muito sobre a medicina. Não havia
médicos e as pessoas saiam em busca de ervas medicinais e a esperar
que o corpo por si mesmo fosse capaz de eliminar a doença. Mas, o pior
aconteceu e
ela morreu. Que tristeza!
Mas, graças a Deus, essa dor demorou pouco tempo, pois chegou à
cidade o apóstolo Pedro. Alguém da comunidade foi buscá-lo. Quando
ele entrou, todos estavam chorando e as mulheres lhe mostraram o que
Tabita havia feito; eram todos os trabalhos manuais muito lindos. Mas,
Pedro sorriu com tranquilidade, dirigiu-se até a cama onde estava deita-
da Tabita e ele, simplesmente disse: “Levanta-te!” E ela ressuscitou.
Que
extraordinário e poderoso Deus, nós temos! Não é verdade?

APELO: Você deseja aprender a ser generoso assim como Dorcas? Muito
bem! Deus fará o resto.

ORAÇÃO: Oremos a Deus, para que nos ajude sempre a dar o melhor de
nós em benefício dos demais, como fez Dorcas. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 47
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O CAÇULA DE UM LAR TRISTE


CONHEÇA MAIS: Gênesis 35: 18; 24; 42:4, 34, 36-38; 43:14-16, 29, 34; 44:12; 45:12, 14, 22.
OBJETIVO: Ter a idéia de que os fi lhos precisam ser considerados como todos sendo

fi lhos, sem fazer acepção.


DISPOR DE: Um adolescente, vestido conforme o povo do antigo Israel, que

conte a história.

HISTÓRIA:

Sempre tem sido difícil ser o filho mais novo. Alguém aqui é o filho
caçula? Pois eu sou o filho mais novo. Meu nome é Benjamim, que em
hebraico significa “filho da mão direita”. Foi o nome que meu pai colocou
em mim, apesar de minha mãe não aceitar, pois queria que me
chamassem de Benoni, que significa “filho de minha tristeza”. Porém,
esse nome parecia muito triste. Então, eu não fui chamado assim.
Quando nasci, minha mãe
morreu. Por isto, minha infância não foi muito feliz.
Durante um tempo, tive o privilégio de ter o meu irmão José. Ele brincava
comigo e saíamos a passear. Nós gostávamos muito de estar juntos. Em
certo sentido, ele tentou dar-me o que eu não tinha por haver perdido
a minha mãe. Estar com José foi uma época que sempre lembrarei.
Porém, quando meu irmão completou 17 anos, tudo mudou. Foi o dia
mais triste de minha vida. Meu pai o enviou para ver os meus irmãos que
estavam distantes, cuidando do rebanho. Mas quando meus irmãos
voltaram para casa, uma sombra de tristeza caiu sobre todos. Eles
chegaram com a túnica colorida de meu irmão, e ela estava coberta de
sangue. Todos imaginávamos que ele havia sido atacado por algum
animal selvagem. Meu pai, a partir desse dia, sentia muito desgosto.
Parecia que a morte de meu
irmão havia tirado sua vontade de viver.
Muitos pais fazem o mesmo. Quando perdem um de seus filhos mais
velhos deixam de atender os filhos menores. Parece que eles não
percebem que os filhos também perderam um irmão.
Desse dia em diante, minha vida ficou muito triste. Por um lado, meus
irmãos viviam cada um preocupado com seus próprios familiares e meu
pai estava se acabando de tanta tristeza. Ainda sinto muita pena, quando
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relembro desses dias tristes.


Um dia parou de chover. Os pastos secaram e os animais começaram
a morrer por falta de alimento. Foi um período muito difícil. As pessoas
também começaram a morrer de fome. Minha família começou a se
desesperar. Porém, um certo dia, nós tivemos a notícia de que no Egito
havia alimento e que estavam sendo vendidos.
Então, meus irmãos viajaram levando dinheiro, com a esperança de
voltarem com alimento. Quando voltaram, eles estavam felizes, mas ao
mesmo tempo, um pouco tristes. Contaram a nosso pai que precisaram
deixar Judá lá e que o homem que governava o Egito não vai nos
receber outra vez, se nós não levarmos o nosso irmão caçula. Nosso pai
ficou muito preocupado e não aceitou isto de forma alguma. Ele falou
para meus
irmãos mais velhos que não estava disposto a perder outro filho.
Mas as semanas se passaram e o alimento que haviam trazido do Egito
começou a se acabar. Quando já era certeza que a comida estava no fi m,
meus irmãos se aproximaram do meu pai. Rúben em uma atitude
corajosa ofereceu os seus próprios filhos em meu lugar, para que eu
pudesse ir.
Finalmente, meu pai concordou e nós viajamos para o Egito.
A viagem foi emocionante. Era a primeira vez que eu saía de minha
terra. Chegamos lá e o governador do Egito nos recebeu. Quando
voltávamos, descobriram que em dos nossos sacos de alimento, estava
o copo desse poderoso homem. Eles nos ordenaram que voltássemos
ao Egito. Foram momentos de muita angústia. Porém, finalmente, tudo
se esclareceu e soubemos que aquele homem era nosso irmão José.
Voltamos à nossa terra e ali contamos a nosso pai tudo que aconteceu.
A partir daí, tudo
foi diferente e fiquei feliz novamente por ser o irmão caçula.

APELO: Temos que agradecer a Deus por ter uma família que cuida de
nós. Os irmãos (se tivermos) são um presente que nos completa. Com
eles, é lindo partilhar momentos que sempre fi carão em nossa memória.

ORAÇÃO: Agradeçamos a Deus pela família que nos tem dado. (Ore com
as crianças.)
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História Nº. 48
Historia contada em: …..…./…….../…...

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O CAÇULA DE UM LAR TRISTE


CONHEÇA MAIS: Jó 2:11-13; 8:1-22; 18:1-21; 25:1-6; 42:7-9.
OBJETIVO: Ensinar que uma pessoa pode esta honestamente enganada, sem saber.

DISPOR DE: Cartões com nomes bíblicos e fazer uma dinâmica de relembrar o

que esses nomes significam. Exemplo: Moisés: “Tirado das águas”; Abraão: “Pai das

multidões”; Jacó: “Enganador”.

HISTÓRIA:

Os nomes da época eram colocados como um sinal de alguma


experiência vivida. Quero contar para vocês a minha história. Meu
nome é Bildade, que em hebraico significa “velha amizade”.
Talvez, meus pais me chamassem assim, porque eu relembrava um velho
amigo ou porque não era muito bom para manter os amigos... na
verdade, não sei bem.
Há coisas, as quais não nos orgulhamos de haver feito. Especialmente,
eu não estou feliz com uma parte de minha história pessoal, mas tenho
que contar para vocês, para que entendam que às vezes, nós podemos
estar, honestamente, enganado. Não importa quão honesta seja a
pessoa, se ela está enganada, não há nada a fazer; simplesmente a
pessoa está enganada. Um dia, descobrimos que um de nossos amigos
estava indo muito mal. Havia perdido todos os filhos em um acidente. Ele
havia perdido todas as
suas riquezas e além do mais, estava gravemente enfermo.
Juntamente com outros dois amigos, viajamos até onde ele estava para
consolá-lo. Quando chegamos à casa de Jó, sua esposa nos recebeu e
nos indicou que seu esposo estava embaixo de uma árvore. Fomos até
onde estava e quando o vimos, não podíamos acreditar no que
estávamos vendo. Começamos a chorar e a gemer. Jó tinha o corpo
coberto de feridas. Eram tantas feridas que não podia estar sentado em
nenhuma posição, sem que não sentisse dores terríveis em seu corpo.
Nós nos sentamos sem saber
o que dizer. Por dias estivemos ali, simplesmente sem falar.
Às vezes, as pessoas demoram entender a dor do próximo. Assim, um
dia, nós começamos a falar. Cada um tinha uma opinião diferente do
motivo ou causa por que essa situação tão terrível acontecia ao pobre Jó.
Um de
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meus amigos dizia que ele havia feito alguma coisa ruim. Que acreditava
que Jó era orgulhoso por não reconhecer que estava enganado e que por
isso, Deus o estava castigando. Eu lhe disse, sem nenhuma consideração,
que seus filhos haviam morrido porque ele havia pecado (Jó 8:4); além
do mais, suspeitei que Jó tinha algum pecado escondido e por isso Deus
o castigava. (Jó 8:6). Eu o acusei injustamente de haver se esquecido de
Deus. (Jó 8:13). Nós acreditávamos que se Jó houvesse sido mais justo,
não haveria acontecido nada disso. (Jó 8:20).
O pobre Jó nos ouvia em silêncio. Eu imagino que nossas palavras eram
como agulhas que furavam sua pele. Nós estávamos incomodados,
porque
Jó não parecia reagir às nossas palavras. Ele parecia indiferente.
Em algum momento, ele nos disse que ele não havia feito nada de errado
e que ele conhecia a Deus e sabia que Ele era o seu Redentor. (Jó 19:25-
26). Com isso, ele quis dizer que tinha a certeza de que todo
o mal que estava acontecendo não vinha de Deus.
Pareceu-nos que suas palavras eram cheias de orgulho. Que não estava
sendo suficientemente humilde. Porém, Deus Se encarregou de corrigir
nosso erro. Quando Deus falou, fez-nos entender quão errados
estávamos
em nossas acusações sobre Jó e nós ficamos muito envergonhados.
Deus ordenou que nós oferecêssemos um sacrifício de arrependi-
mento e que nosso amigo Jó, a quem havíamos acusado injustamente,
intercedesse por nós. Então, Jó com muita dificuldade, mesmo doente,
foi e orou por nós diante do altar. Só depois disso, nós vimos o milagre
de sua recuperação. Deus nos deu uma grande lição!

APELO: Nunca devemos julgar as outras pessoas.


ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos ajude a não julgar a ninguém, e
que sejamos sempre misericordiosos como é nosso bom Jesus. (Ore com
as crianças.)
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História Nº. 49
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DÚVIDA, NÃO INCREDULIDADE


CONHEÇA MAIS: João 11:16; 14:15; 20: 24-31.
OBJETIVO: Mostrar a diferença entre ser incrédulo e duvidar.
DISPOR DE: Fotos de gêmeos. Criar um rápido diálogo para ver o que as crianças

sabem sobre os gêmeos.

HISTÓRIA:

Meu nome é Tomé e as pessoas me chamam Dídimo, que significa


gêmeos. Isto indica que havia um outro irmão bem parecido comigo. Às
vezes, a história não é totalmente certa sobre as pessoas. Lembram-se
de alguns fatos, e esquecem-se de outros.
Eu conheci a Jesus igualmente aos outros discípulos e O segui pelos
caminhos empoeirados da Palestina. Eu sempre queria estar seguro,
antes de acreditar em algo. Tinha que ter provas para poder acreditar.
Não gostava simplesmente de ter que acreditar porque me diziam que
precisava crer em alguma coisa, só porque alguém havia dito para crer.
Eu precisava meditar e pensar bem antes de agir. Meus pais nos
ensinaram a mim e a meu irmão
que devíamos ser assim e sempre havíamos agido dessa forma.
Os anos vividos com Jesus foram maravilhosos. Vi coisas espantosas, não
apenas quando curou as pessoas, mas também pelos atos que víamos no
pequeno grupo que acompanhava Jesus, como na vez em que O vimos
caminhar sobre o mar. Foi fantástico!
Entre nós, havia muita animação. Quase sempre, conversávamos como
seria
o reino de Deus, porque até então, acreditávamos que Jesus viria
derrotar os romanos e fundar um reino judeu. Muitos de nós pensávamos
que teríamos um lugar especial nesse novo reino. Como estávamos tão
enganados!
Mas um dia, Jesus nos contou que Ele iria a Jerusalém e ali O matariam.
Nenhum de nós entendeu. Não passou por nossa cabeça a possibilidade
de que nosso Mestre morresse, porém esse dia chegou e assim
aconteceu. Quando isso ocorreu, todos nós fugimos. Alguns ficaram na
casa de Maria,
na parte superior e outros fugiram para outros lugares.
Quando voltei, dias depois de Jesus ter sido sepultado, eu me encontrei
com meus companheiros e a primeira coisa que me disseram foi que
107

estava vivo. Pensei que era uma brincadeira de mau gosto e lhe disse que
se eu não O visse pessoalmente, e se eu não colocasse minhas mãos em
Suas feridas, eu não poderia crer.
Um dia, eu estava na parte de cima da casa. Muitos de meus colegas
estavam realmente alegres. Eles ouviam as mulheres que haviam visto a
Jesus. Porém, eu não havia visto nada. Assim, eu não podia crer.
De repente, ouvimos a maravilhosa e inconfundível voz de Jesus. Apenas
entrou, olhou para mim e disse:
- Tomé, aproxima-te!
E me mostrou as Suas feridas e o Seu lado. Nesse momento, eu me
ajoelhei diante dEle e O reconheci como meu Deus.
- Deus meu e Senhor meu!
Ele tocou meu ombro e me disse:
- Tu crês porque tens visto. Há outros que creram em Mim e não Me
viram nunca. Muitos, desde aquele dia, chamam-me de incrédulo.
Porém, eu nunca fui incrédulo. Um incrédulo se nega a acreditar no que
vê. Eu não. Acreditei no mesmo instante. Eu apenas tinha dúvidas.
Duvidar exige examinar, analisar
e pensar; não crê em qualquer coisa. Portanto, eu não sou incrédulo.

APELO: Quando alguém nos diz alguma coisa, temos que pensar e
perguntar, até estar seguros. Nada é mais certo quanto ao que se refere
aos ensinamentos sobre Deus.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê certezas, baseadas nas


evidências da Sua Palavra. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 50
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CANTANDO NO CÁRCERE
CONHEÇA MAIS: Atos 16:23-40.
OBJETIVO: Lembrar que sempre temos que agir da maneira correta.
DISPOR DE: Um jovem com vestes de romano e que traga em suas mãos um cepo

feito com papel grosso, para ensinar às crianças.

HISTÓRIA:

Há muito tempo, eu fiquei responsável para cuidar do cárcere de


Filipos. Ali aconteceu uma história incrível na minha vida.
Paulo e Silas estavam pregando em minha cidade. Por vários dias, haviam
andado pela cidade, ensinando a todos que quisessem, porém isso não
foi do agrado dos juízes, que ordenaram que eles fossem presos de
imediato. Bateram muito neles. Foi muito triste!
Depois de açoitá-los, levaram-nos para o cárcere. Ao chegarem à cela,
eles estavam muito feridos. Porém, para minha surpresa, nessa noite,
quando todos os presos estavam quase dormindo, eles começaram a
cantar hinos. Eram as músicas mais bonitas que eu já havia ouvido. Senti
como os outros homens, acostumados à violência, de imediato se
acalmaram e
era como se uma grande paz enchesse suas vidas.
Todos ficaram em silêncio, enquanto Paulo e Silas animados cantavam
hinos a Deus. Eles não se queixavam pelo cepo, nem porque seus pés
estavam presos com cadeias e praticamente, sem poderem se mexer.
Eu fui para minha casa feliz por haver ouvido músicas tão suaves. Parecia
que alguma coisa acontecia na minha mente, que de repente eu
me sentia tranquilo.
Nessa mesma noite, quando todos estávamos dormindo, veio um grande
terremoto. A primeira coisa que pensei foi no cárcere. Eu fui correndo
para lá. Quando cheguei, vi que todos estavam soltos. O cárcere estava
em completa ruína. No primeiro momento, pensei que me obrigariam a
pagar com minha vida, o fato dos presos haverem fugido. Então, eu tirei a
minha espada e decidi tirar a minha vida, mas nessa hora, eu ouvi
claramente a voz de Paulo que dizia: Não faça isso! Todos estamos aqui!
Para minha surpresa, todos estavam lá! Não sei o que Paulo e Silas
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disseram aos presos, porém todos estavam lá. Durante o terremoto, as


cadeias de todos haviam se quebrado; ninguém mais estava preso,
porém ninguém havia fugido. Isso me impressionou grandemente. Então,
eu senti um desejo irresistível e me ajoelhei diante de Paulo, dizendo: O
que devo fazer para ser salvo? Nesse momento, eu senti que essa era a
única coisa a fazer. Paulo, simplesmente, me disse: Crê no Senhor Jesus
e serás salvo, tu e tua casa. Depois, eles me abraçaram, não como
carcereiro e preso, mas como irmãos. Conversamos durante todo o
restante daquela noite.
No dia seguinte, eu os libertei e sabem o que foi que Paulo fez primeiro
ao sair? Fomos a um rio e ali ele nos batizou a mim e a toda a minha
família. Então, nós nos tornamos membros da pequena congregação de
Filipos.
Que grande dia foi aquele, quando eles chegaram àquele cárcere! Isto
me permitiu conhecer a Jesus.

APELO: Todos temos que agir corretamente. Como fi zeram Paulo e Silas
que não fugiram. Todos nós temos a oportunidade de agir corretamente,
não é verdade?

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê a certeza para agir


corretamente em todo momento. (Ore com as crianças.)
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História Nº. 51
Historia contada em: …..…./…….../…...

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AS VISITAS DO ORIENTE
CONHEÇA MAIS: Mateus 2:1-12.
OBJETIVO: Ser sempre fi el aos ensinamentos e também memuito estudioso da Bíblia.

DISPOR DE: Uma grande estrela de cartolina diante das crianças, e se possível, apre-

sentar um slide onde apareçam os três reis magos. Mostrar três pacotes de presentes.

MOTIVAÇÃO: Certa ocasião, surgiram três pessoas que entregaram presentes Àquele

que foi o maior Presente dado por Deus ao homem. Lembram-se de quem estamos

falando? Muito bem! Dos reis magos.

HISTÓRIA:

Eles eram chamados de “magos”, mas na realidade, não eram magos,


mas homens sábios.
No mundo antigo, não se chamava “mago” a pessoa que fazia magias,
mas aquele que era considerado o mais inteligente e com mais conheci-
mento que outros.
Não se sabe exatamente de onde eles vieram. Porém, sabemos que
eles vieram de muito longe.
Como eles souberam que Jesus nasceria? O mais provável é que em sua
terra, eles conheceram alguma família judia ou algum judeu que conhecia
as profecias bíblicas, e que anunciavam o lugar do nascimento de Cristo.
O profeta Miquéias havia anunciado em que cidade Jesus ia nascer,
muitos anos antes dEle vir a este mundo.
Eles observavam o céu e viram uma estrela muito mais brilhante que
as outras e simplesmente, souberam que esse era o sinal que anunciava
o Messias. Por que Deus decidiu Se revelar a eles dessa maneira? Não
sabemos, mas o que entendemos é que eles conheciam que Jesus
nasceria.
Quando chegaram a Jerusalém, eles imaginavam que todo o mundo
estaria esperando o Messias, mas para sua desilusão, não encontraram
ninguém atento à grande notícia. Quando perguntavam nas ruas, as
pessoas não podiam responder, e mais ainda, eles pensavam que os
magos estavam enganados. Então, eles não sabiam mais o que fazer, e
se dirigiram direta- mente a Herodes, que fingiu ser um cristão e lhes
pediu que o avisasse
exatamente em que lugar nasceria “o novo Rei”.
111

Com certeza, Herodes era um homem muito mau, e não estava


interessado em adorar a Jesus, pelo contrário. Não queria que “nenhum
novo
rei” ocupasse o seu trono.
Quando eles chegaram a Belém, encontraram o lugar onde estavam José
e Maria e lhes deram presentes muito preciosos, que de uma forma
ou de outra, era uma oferta em honra a Jesus.
Quando se preparavam para voltar e avisar a Herodes, Deus apare-
céu a eles em sonho e lhes disse que esse homem era mau, e que eles
deveriam voltar por outro caminho e que não dissessem a Herodes. Eles
foram obedientes e assim o fi zeram.
Conforme o costume, seus nomes eram: Melchor, Gaspar e Baltasar,
porém não podemos ter certeza disso. O que é verdadeiro é que sendo
pessoas honestas, eles estiveram dispostos a deixar tudo, com o
propósito
de virem onde estava Jesus. Não é esta uma linda lição para nós hoje?
Foi e ainda hoje é emocionante encontrar pessoas que, como os magos
do Oriente estão dispostos a buscar e encontrar Jesus. Quando O
encontraram, eles O conheceram. Como eles ficaram felizes!
Muitos anos depois, ainda deviam ter contado a história de sua longa
viagem para chegarem até os pés de Jesus e entregarem presentes ao
maior Presente dado por Deus aos homens – JESUS.

APELO: Sabem crianças, há muitos que, como os magos do Oriente estão


buscando a Jesus. Vocês podem ajudá-los a encontrar esse caminho.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê a todos, adultos e crianças a


certeza necessária para seguir a Jesus, aonde quer que vá, e ajudar os
outros a também encontrá-Lo. (Ore com as crianças.)
112

História Nº. 52
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

SER VALENTE
CONHEÇA MAIS: II Samuel 23:13-17.
OBJETIVO: Ensinar que a valentia é defender o que se crê.
DISPOR DE: Três jovens trajando vestes do Israel antigo. Um deles conta a história.

HISTÓRIA:

Vocês sabem o que é ser valente? Há muitas respostas para isto, não
é verdade? Porém, vocês sabiam que ser valente não é: não ter medo? De
fato, a maioria das pessoas valentes tem muito medo. Mas, o que faz a
diferença das demais é que elas vão adiante, apesar do medo que
sentem. Nós três éramos considerados os mais valentes de todos os que
acompanhavam o rei Davi em sua fuga pela Palestina, quando estávamos
em guerra
contra os filisteus. Éramos capazes de sozinhos enfrentarmos um leão.
Uma vez, quando Davi estava muito cansado, disse em voz alta:
- Como eu gostaria de tomar água do poço de Belém!
Nós sabíamos que Belém estava cercada e havia sido tomada pelos
filisteus, mas sabem o que fizemos? Fomos e chegamos à entrada da
cida- de de Belém, onde se encontrava o poço de água, do qual toda a
cidade bebia. Isto significava um grande risco, porém o fizemos com
alegria por satisfazerem a Davi. Valia a pena enfrentar qualquer perigo.
Quando chegamos até onde estava Davi, ele não quis beber a água.
Considerou melhor oferecê-la ao Senhor, por havermos colocado nossas
vidas em perigo. Juntamente conosco, havia outros homens valentes.
Nós éramos trinta homens valentes de Davi. Realizamos coisas
impressionantes e
grandiosas, e foram escritos muitos poemas e músicas em nosso louvor.
Mas, os anos se passaram e entendemos que isso não foi o ato mais
corajoso. Isso pode fazer uma pessoa valente, e inclusive que seja um
pouco precipitada como para arriscar a vida. O mais importante é saber
defender os princípios de nossa religião.
Se aparece um amiguinho e zomba porque você vai à igreja, tem que
ser corajoso para poder dizer: “Eu sou de Jesus e não me importo com
suas opiniões”.
113

Ou se alguém ri porque você é respeitado, enquanto todos os que estão


ao seu lado são desonestos, é preciso muita coragem para viver
de forma diferente das outras pessoas.
É bem verdade que nós enfrentamos um exército de inimigos e animais
selvagens, mas isso não é a atitude mais corajosa que temos realizado.
Defender os princípios, quando os outros não estão de acordo conosco,
demonstra muito mais coragem, do que as demais ações.

APELO: Todos nós podemos decidir se seremos valentes para defender


nossos princípios ou fugirmos, quando outras pessoas zombam de nós
ou nos perseguem por acreditarmos em Jesus. Porém, o mais bonito é
que Jesus sempre está ao nosso lado.

ORAÇÃO: Oremos a Deus para que nos dê a certeza profunda para


sermos valentes, mesmo que outras pessoas não acreditem no que nós
cremos. (Ore com as crianças.)
114

História Nº. 53
Historia contada em: …..…./…….../…...

Por..……………...........................................

UM JESUS DE MARAVILHAS
CONHEÇA MAIS: Mateus 8:1-4; Marcos 1:40-45; Lucas 5:12-16.
OBJETIVO: Mostrar que Deus nunca nos abandona em nossa enfermidade ou dor.

DISPOR DE: Gases e medicamentos.


RECOMENDAÇÕES: Que a história seja contada, se possível, por um senhor,

jovem ou adulto

HISTÓRIA:

Não sabemos seu nome, porém quando era menino ele gostava de
brincar. Ao tornar-se jovem, começou a trabalhar. Tudo parecia ir bem
para ele, porém um dia, tudo mudou.
Certa manhã, ele sentiu algo estranho no braço, quando saiu de sua casa
notou que tinha umas manchas na pele que o incomodavam. Com o
passar das semanas, as manchas aumentaram e se espalharam por
outras
partes do seu corpo e ele já não podia escondê-las com sua roupa.
Um dia, enquanto trabalhava, outro jovem o observou e gritou, dizendo:
- Ele está doente! E horrorizado, fez um gesto de terror por traz do
rapaz, que correu apavorado! Sua mãe quis saber o que se passava e foi
até a porta do quarto e bateu com insistência, tentando conseguir que
ele a abrisse, mas foi tudo em vão. Ela só o escutava gemer e chorar
amargamente. Depois de um tempo, chegaram algumas pessoas e um
homem de aspecto sério, disse:
- Tem que estar de quarentena. Ele caminhou por trás do sacerdote,
e sabia onde deveria ir, pois em mais de uma ocasião, havia observado o
mesmo acontecer a outras pessoas.
Ao chegar às cavernas que estavam próximas da cidade, o sacerdote
ordenou:
- Você tem que ficar aqui. Sua família vai lhe trazer comida, porém você
não pode sair deste lugar. Se depois de quarenta dias, estiver limpo,
poderá voltar. À medida que os dias se passavam, todo o seu corpo se
enchia de manchas e logo se transformaram em feridas. Quando o
sacerdote voltou, condenou-o a não mais se aproximar da cidade. Ele viu
sua família e os amigos
irem embora. Nessa noite, ele chorou muito. Não entendia o por quê.
115

Os dias se passaram, os meses e os anos. Ele se acostumou a se


esconder e já não se surpreendia, quando via as pessoas se afastarem
dele. Às vezes, quando alguns o viam, aproximavam-se apenas para lhe
jogarem pedras.
Um dia, ele ouviu de Alguém que havia curado um paralítico. Ele se
dirigiu onde estava o Pregador. Durante vários dias, ele observou tudo à
distância. Mas um dia, decidiu ir onde o Pregador estava. Começou a
correr, enquanto pensava no que Lhe diria. De repente, viu o rosto de
pavor de uma pessoa que se afastando dele, gritava para que se
afastasse.
Nesse momento, ele começou a gritar: - Imundo! – Imundo!
Alguns tentaram de jogar-lhe pedras, porém ele continuou. Quando
chegou onde Jesus estava, disse:
- Se queres, podes curar-me.
Os segundos pareciam eternos. Ele apenas sentia que as pessoas
horrorizadas diziam:
- Ele vai tocá-lo! Está estendendo Seu braço! E vai ficar imundo também!
Nesse momento, ele sentiu sobre seu ombro uma mão que o tocou
e uma voz que lhe disse:
- Quero. Sê limpo!
De imediato, ele sentiu sua pele limpa. Olhou suas mãos e as viu cura-
das. Sua pele parecia como a de um bebê. Ele se colocou em pé,
chorando de alegria, abraçou a Jesus. Não sabia o que dizer. Jesus lhe
deu algumas orientações e ele foi embora correndo, enquanto deixava as
suas roupas
velhas que haviam coberto seu rosto.
Nós não sabemos como se chamava esse homem, mas na realidade,
não importa. Nesse dia, Jesus o curou.

APELO: Hoje vocês vieram adorar a Deus. Quantos estão felizes pelos
milagres que Jesus fez e fará em nossa vida?

ORAÇÃO: Faça uma oração de agradecimento e ore pelos que estão


doentes.

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