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UM VERDADEIRO OBREIRO DO SENHOR

É obreiro onde quer que esteja, é bem educado e demonstra mansidã o;


Permanece em espírito, mesmo no trabalho ou em casa;
Chega cedo na igreja e nã o faz nada antes de orar;
Nunca sai sem arrumar a igreja, e orar pelo povo;

Tem temor com seu uniforme, com os utensílios e propó sitos da igreja;
Se ele tem problemas, renova mais a sua fé, e trabalha mais ainda;
Evangeliza com prazer, faz discípulos;
Nã o precisa ser “empurrado”, mas sempre está disposto;

Nã o falta em seus compromissos e escalas;


Se renova trabalhando,

Sua postura é humilde, mas com autoridade;


Tem o respeito das pessoas, é visto como uma
pessoa de Deus;

Nã o vem para a igreja para jogar conversa fora;


Dedica-se em jejuar e orar pela Obra e pelo povo de Deus;
Sua oraçã o é de fé, resolve e demonstra comunhã o com Deus;
Tem prazer de ajudar o pastor;

Tem temor no trato com o pastor e os outros obreiros;


Tem prazer de estar com os outros obreiros;
Nã o se julga melhor, mas faz a diferença;
Nã o permanece exageradamente na casa dos outros;
Nã o se envolve financeiramente com pessoas da igreja;

Nunca tem maus olhos em relaçã o a Obra, e as pessoas;


Nã o revela a nudez da obra, mas tem estrutura;
Vigia para nã o escandalizar os outros com suas atitudes;
É humilde para contar com as oraçõ es dos outros obreiros;

Ora junto com os outros obreiros e promove a espiritualidade;


Sempre é visto no meio do povo atendendo, e sabe a necessidade deles;
Tem postura diante de pessoas do sexo oposto;
Nã o é fofoqueiro, ao invés de falar mal, convida pra orar pela pessoa;

Cuida da igreja como da sua pró pria casa; limpando e arrumando;


Recebe as ordens como um soldado e nunca diz nã o posso;
Ao invés de apresentar problemas, traz soluçõ es;
Nã o espera pelos outros para fazer a diferença;
Maneja bem a palavra de Deus;
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Sempre fala coisas do espírito, suas palavras edificam, nunca derrubam;
Faz as pessoas terem prazer em ouví-lo;
Nunca promove a discó rdia;
Nã o se envolve em confusõ es;

Procura sempre estar no mesmo espírito do pastor e da igreja;


Nã o é preguiçoso nem relaxado;
Procura saber o que falta na igreja e ajudar
Nã o foge da responsabilidade, mas assume como a sua bençã o;
Nã o aceita derrota, nem perder pro diabo;

Tem cara de leã o e é feliz por servir o seu Senhor, como o soldado que serve a sua
naçã o.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que nã o tem de que se


envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”2Tm 2:15

“Mas sede fortes, e nã o desfaleçam as vossas mã os, porque a vossa obra terá
recompensa.” 2Cr 15:7

Características de um Bom Servo

1 – O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Ecl. 12, 13)

2 – O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e


estatutos(Hb. 13, 17)

3 - O bom obreiro nã o fica envolvido em fofocas nem em panelinhas. (II Tm. 2, 23)

4 - O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Sl.
101, 07)

5 - O bom obreiro dá bom testemunho de cristã o dentro e fora da igreja.

(At. 01 – 08)Sabe ouvir, falar na hora certa, se veste e se comporta com decência, e
discretamente nã o dã o escâ ndalo. (I Cor. 10, 31 – 33)

6 - O bom obreiro é ensiná vel... nã o pode ser arrogante nem orgulhoso. (II Tm. 02,
02 e ITm. 04, 13)

7 - O bom obreiro nã o tem ciú mes de seu irmã o quando lhe é dada a liderança de
algum setor de igreja, ele tem que se alegrar. (I Pe 02, 01 e 05)
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8 - O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e nã o
do pastor. (I Sm. 02, 30 B)

9 – O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, nã o pode melindrar


com qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura... de cara virada...
tem que perdoar. (Mt. 05, 43 – 48)

10 - O bom obreiro tem que ser fiel a seu cargo, sua funçã o é servir. (Lc. 16, 10 –
11)

11 - O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele


está pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas.

12 - O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigá vel,
mansa e amorosa... nã o deve ser autoritá rio, tem que respeitar seus limites. (II Tm.
02, 24 - 26)

13 - O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, nã o falar mal do


pastor nem de outro obreiro, ele ora e nã o critica. (Sl. 62, 04 e Sl. 101, 05A)

14 - O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua funçã o na igreja pelos
colegas,obreiros, pelo pastor e pela membrasia da igreja. (Mc. 09, 29)

15 - O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oraçã o.


(Sl. 01, 02e I Tes. 05, 17)

16 - O bom obreiro tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Prov. 11, 30)

17 - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc. 16, 15)
18 - O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml. 03, 10 e Sl. 101, 06)

1- O Obreiro Trabalhando Dentro da Igreja

1.1 – A questão espiritual = O obreiro é uma referencia para todos os visitantes e


para os membros da Igreja em geral. De modo que tudo o que ele faz e diz está
sendo observado positivamente pelo povo de Deus. Isto requer do obreiro que ele
esteja sempre preparado espiritualmente para suas tarefas na Igreja.

Requer que ele tenha plena comunhã o espiritual com Deus através de uma vida de
oraçã o e de meditaçã o na Palavra de Deus.

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O obreiro precisa ser alguém que ore diariamente e que leia a Bíblia também
diariamente para se edificar, para se encher da Presença de Deus, a fim de que sua
açã o dentro da Igreja venha também edificar ao povo de Deus.

Imagine um obreiro que é levita e vá até o altar sagrado tentando edificar o povo
de Deus com sua voz ministrando sem estar espiritualmente preparado para tal.

Imagine se alguém vazio de Deus pode derramar a unçã o de Deus sobre os


presentes. Evidentemente que tal coisa nã o pode acontecer.

Um obreiro sem o adequado e cuidadoso preparo espiritual faz um mal a si mesmo


e uma mal espiritual dentro da Igreja.

O obreiro da Igreja Nova Vida nã o pode descuidar, em nenhum momento, de sua


preparaçã o espiritual para realizar suas tarefas ministeriais dentro da Igreja, pois
é desta preparaçã o que lhe virá força, unçã o, sabedoria, paciência e eficiência em
seu trabalho ao Senhor a favor do povo de Deus.

1.2 - A questão do exterior = O obreiro, como foi dito acima, é uma referencia
para todos os visitantes e membros da Igreja. Ele precisa vestir-se adequadamente
á altura de seu chamamento.

Isto quer dizer que na Igreja dá -se preferência ao traje social para os homens e
vestidos ou saias para as mulheres.

Há obreiros que se descuidam e andam desalinhados em seus trajes.


E isto logo se mostra prejudicial ao desempenho de suas funçõ es.

Nã o se pede, de modo algum, o uso de trajes custosos, porém, se espera que o


obreiro se vista de modo adequado a nobreza de seu posto.

Há crentes que gostam daquela frase bíblica que diz: que o importante é o interior
e nã o o exterior.

A frase é bíblica em sua essência, mas muitos nã o a compreendem.


De modo algum o Senhor está anulando o valor de porta-se adequadamente diante
dos olhos do povo de Deus, ou quem é que teria coragem de dizer que trajes que
põ e á mostras parte do corpo ficaria bem no altar de Deus?

O obreiro, que é um esteio, deve procurar vestir-se com modéstia, elegâ ncia e de
modo espiritual, para que nã o desperte a atençã o de visitantes e povo de Deus para
suas vestes e se tenha aí um motivo para depreciá -lo pondo em risco seu crédito
pessoal e mesmo a seriedade da Igreja.

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Há muitas formas de vestir-se com muita elegâ ncia e de modo moderno, e ao
mesmo tempo trazer gló ria ao nome do Senhor.

O obreiro que ama a causa do Evangelho saberá escolher roupas que agregarã o
honra ao seu posto, honra para sua Igreja local, e honra ao nome de cristã o.

Ademais, o obreiro sá bio, que entende o valor de uma alma, sabe que até uma
roupa inadequada pode atrapalhar uma alma de aproximar-se de Cristo.
Elegantes e conscientes, é assim que os obreiros da Igreja devem sempre estar!

1.3 - A questão do trato com o povo = O obreiro da Igreja deve ser um


especialista no trato com o povo de Deus.

Ele deve ser sempre sincero e educado.


Sincero quer dizer aqui que o obreiro diga sempre a verdade a todos, porém a diga
em espírito cristã o e de forma gentil.
Para isto o obreiro deve buscar sabedoria sempre que tiver que lidar com questã o
difíceis dentro da Igreja.

Deve adquirir sabedoria no trato com todos dentro da Igreja.


Com a sabedoria se edifica uma casa.
E a falta dela derruba um grande edifício.
Obreiros devem ser cavaleiros e obreiras damas ( cooperadoras).

Homens e mulheres que tratam bem o povo de Deus e os visitantes.


E nã o somente o povo em geral, mas trate bem seus pares obreiros.
É com educaçã o e coraçã o espiritual que o obreiro deve exercer seu ministério.

Ele precisa realizar suas tarefas dentro da Igreja com este espírito.
Agindo assim, o obreiro ajudará a Igreja ser um lugar positivo, espiritual e
acolhedor a todos os que chegam e a todos os que já estã o.

A HIGIENE E A APARÊNCIA

Ter um terno só nã o é recomendá vel.


O conveniente e ter mais de um,
Mas pior do que só ter um é nã o cuidar dele.
E se apresentar perante a Igreja com um terno sujo fedendo, rasgado faltando
botõ es da mesma forma a gravata suja mal arrumada grande ou pequena demais
sapatos sujos, furados enfim cuidar da nossa aparência é muito importante, pois as
pessoas estã o observando nosso comportamento.

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Alias tem pessoas que acham que usar perfume, desodorante loçõ es é pecado, mas
pior do que isso é chegar à Igreja fedendo a suor a mofo, isso é um desrespeito a ao
templo do Espírito Santo que é nosso corpo, ( I Co 6 . 19 ). Tomar banho escovar os
dentes se barbear, pentear os cabelos e cortá -los periodicamente é necessá rio ao
desempenho da funçã o, ( I Tm 3 . 7).

Evitar comer alimentos que exalam um cheiro forte ao se falar como cebola, alho e
peixe principalmente, quando for ministrar ou participar de celebraçõ es

1.4 - A questão da pontualidade e compromisso

Muitos querem ser obreiros e isto é bom, aliá s, é ó timo.


Alguns nã o percebem, entretanto, que o altar do Senhor (a obra de Deus) onde está
um obreiro, nã o é um lugar de gló ria e sim de sacrifícios.
Novatos na fé ainda nã o compreendem que exercer algum ministério na Igreja nã o
é o caminho para a valorizaçã o pessoal.

Por isto, desatentos, imaginam que o altar vai lhes conferir alguma importâ ncia,
algum valor, ou mesmo a fama diante dos homens.
Obreiros logo descobrem que o altar de Deus é um lugar de sacrifícios.

O obreiro da precisa chegar sempre pontualmente aos ensaios, as reuniõ es


internas e aos cultos.

Isto reflete seu compromisso com a obra de Deus e faz com que tudo ocorra com
normalidade sem transtornos.

O obreiro muitas vezes, por exemplo, deve ser o primeiro que chega na Igreja e
muitas vezes o ú ltimo que sai.

Haverá para o obreiro sempre mais sacrifícios do que para a ovelha de modo geral.
Isto está na Bíblia; para aquele que muito foi dado, muito será requerido.

Serã o muitas à s vezes em que o obreiro terá grandes dificuldades para cumprir
com seus compromissos de obreiro, todavia, sendo um obreiro valoroso e
obediente a seu Senhor, ele passará em fé por cima das barreiras, e ainda que seja
exigido um sacrifício, ele cumprirá bem seu ministério.

E como resultado desta entrega no altar a Igreja caminhará sempre vencedora e a


obra de Deus nã o retardará .

2. O Obreiro Vivendo fora da

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2.1 - A Santidade no dia a dia = Temos uma inscriçã o na saída de Igreja sede
muito importante.

Está escrito; Santidade ao Senhor.


Esta frase, tirada do Antigo Testamento, reflete o que se deseja de todo crente
quando sai da Igreja para entrar na sua vida diá ria.

Para o obreiro da Igreja o testemunho diante dos homens é ainda mais requerido
do que da ovelha de modo geral.

O motivo é simples; o obreiro deve ser um bom exemplo de crente lá fora no


mundo.

O apostolo Paulo falando de obreiros disse; que estes nã o devem ter nada do que
se envergonhar.

Em outra parte ele disse que o obreiro deve ter bom testemunho daqueles que sã o
de fora da Igreja.

Na pratica, o obreiro nã o pode ter sua conduta no dia a dia reprovada.

Ele nã o pode ficar devendo sem pagar, ele nã o pode tratar seus familiares com
agressividade, ele nã o pode mentir para alguém, ele nã o deve chegar atrasado no
trabalho secular, nã o deve faltar ao trabalho sem motivo justo, se solteiro – nã o
deve faltar com o dever com seus pais, e nã o deve dar motivo algum para vizinhos
e parentes falarem mal dele justamente – isto é, falarem com razã o. O obreiro deve
lembrar-se que ele carrega o nome de Cristo e também o nome da Igreja sobre si.

O obreiro consciente e maduro na fé, sabe também que seu modo de vida deve ser
santificado em tudo, e deve servir a Deus com coraçã o puro, olhos puros, ouvidos
consagrados a Deus, caminhos retos, uma palavra só , para que nenhuma pessoa
nã o crente tenha motivo de colocar o nome dele em rodas de falató rios
difamató rios, ao contrá rio, quando o nome do obreiro da Igreja for comentado que
seja para glorificar a Deus pelo modo digno que vive este obreiro.

Um obreiro que dá bom testemunho diante de um mundo sem Cristo só tende a ser
abençoado na vida e no ministério que exerce.

2.2 - A questão da autenticidade = Ser autêntico é ser a mesma pessoa em toda a


parte. É ser o mesmo dentro e fora da Igreja.

Há pessoas que sã o uma em casa e outra no trabalho.


É uma pessoa na escola e outra em casa.

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É uma pessoa na Igreja e outra em casa e no trabalho, etc.
De modo que nã o se vê autenticidade nesta pessoa.

E até mesmo alguns que o conhecem perguntam; quem ele é de verdade? Lidar
com pessoas que nã o sã o autenticas é muito desagradá vel, pois nã o se pode confiar
totalmente nelas.

O obreiro da deve ser a mesma pessoa na Igreja e a mesma pessoa em casa ou no


trabalho, na escola, no meio dos parentes, etc. Por quê? Porque é da autenticidade
que vem a credibilidade.

Um obreiro sem credibilidade porque lhe falta ser autentico, é uma derrota para a
Igreja, pois o que se constró i em um momento, se destró i no outro.
E quem conseguira ouvir e aceitar a palavra de um obreiro na no altar que é uma
coisa na Igreja e outra em casa? Entã o, nã o pode haver diferença entre o que se é
na Igreja e o que se é em outro lugar.

Quando o obreiro é o mesmo em todo lugar ele tem credibilidade. Mesmo que ele
erre no seu caminhar, ou venha a ter alguma falta, ele será coberto de misericó rdia
porque sendo autentico será alvo de ajuda nã o de condenaçã o.

Ademais, o obreiro consciente sabe que para ter credibilidade precisa ser a mesma
pessoa em todo lugar, e o povo de Deus nã o só apreciará tal obreiro mas seguirá
suas palavras e obras.

PERIGOS NO CAMINHO DO OBREIRO

1) Acomodação - (I Tm. 4.14; II Tm. 2.3-5; I Co. 9.25-27): Usas as mesmas


mensagens, manter tudo como está , é uma cilada para o obreiro, que deve manter
sua saú de ministerial através de autodisciplina, vida devocional (leitura), alto
padrã o moral e de santidade, cursos de aperfeiçoamento, reciclagem.

2) Profissionalismo - (At. 20.7. 11): O obreiro, mesmo em tempo integral, é um


vocacionado e a força que o motiva é o amor profundo aos homens, ao evangelho e
ao Senhor.
Embora alguns sejam assalariados, nã o é por dinheiro que trabalham.
Alguns afirmam que vivem “pela fé”, mas nã o pregam, cantam ou tocam sem saber
de quanto será a oferta.
Há pregadores e cantores que além de exigir um valor alto pela sua participaçã o no
culto ou congresso, ainda exigem o hotel no qual se hospedarã o e a marca do carro
que fará o transporte.
A escritura diz que o obreiro é digno do seu salá rio (I Tm. 5:18), mas também que
se deve juntar tesouros no céu (Mt. 6:20).

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3) Tentações sexuais - (I Pe. 5.8-9): A recomendaçã o Bíblica é que obreiro seja
casado e que seja um marido irrepreensível.

Grandes partes dos problemas começam quando o relacionamento conjugal está


em crise ou o obreiro sofre desajustes na á rea sexual.

Uma forma de evitar o assédio é fazer da esposa uma companhia constante em


reuniõ es de aconselhamentos, visitas ou saídas ocasional.
Quando a crise conjugal é muito seria e o dialogo já nã o é possível, convém
procurar a ajuda de um conselheiro experiente.

4) Inveja e cobiça ministerial - Alguns obreiros, insatisfeitos com o lugar que


ocupam na obra de Deus caem na cilada de desejar estar no lugar de outro obreiro,
numa congregaçã o maior, ou melhor, localizada, sem considerar que cada um deve
ser diligente, segundo o dom que recebeu do Senhor (I Co. 12.12-30; Rm. 12.3-8).

Para vencer esta tentaçã o, o obreiro deve perguntar a si mesmo se está no centro
da vontade divina, exercendo suas funçõ es de acordo com os seus propó sitos.

5) Tentações do púlpito - O pú lpito é lugar de força, mas também de reverência. É


dele que o obreiro prega e ensina a Palavra de Deus a fim de aperfeiçoar os santos
e salvar os perdidos.

As armadilhas mais comuns sã o a auto-exaltaçã o, excesso de confiança em sua


capacidade, pregar a Palavra sem compromisso de viver conforme o que ela diz,

Mentir ou exagerar ao contar uma ilustraçã o ou histó ria, falar o que as pessoas
querem ouvir e nã o o que o Espírito Santo que dizer,

Manipular os ouvintes com pregaçõ es excessivamente emocionais, usar o pú lpito


para desabafar ou criticar abertamente os membros, relaxar na preparaçã o da
mensagem por preguiça ou comodismo, copiando pregaçõ es de livros, rá dios ou
pela internet.

O obreiro deve lembrar-se que o Senhor tem compromisso com o Seu povo e mais
cedo ou mais tarde, prestará contas do trabalho que realiza.

COISAS QUE O OBREIRO DEVE EVITAR

1) Ele jamais deve criticar sua denominaçã o, a nã o ser que isso ocorra numa
tribuna convencional (I Co. 6.7).

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2) Deve ser cauteloso no modo de cumprimentar as pessoas do sexo oposto (I Tm.
4.12).

3) Deve ser reservado quanto à s confidências feitas por um membro da Igreja (Tg.
3.17-18).

4) Deve ficar fora das questõ es que surjam na Igreja, as quais nã o lhe dizem
respeito, a nã o ser que seja convidado a dar uma Palavra de conselho (Pv. 26.17).

5) Somente deve aceitar convite para pregar em outra Igreja quando formulado
pelo Pastor ou seu substituto legal.

6) Deve cultivar junto aos companheiros o há bito da franqueza, bondade, lealdade


e cooperaçã o (Rm. 12.10).

7) Nã o deve interferir nos assuntos de outra Igreja e nem exercer proselitismo.

8) Jamais deve humilhar a alguém com duras palavras por causa do preconceito
racial, porque Deus nã o faz acepçã o de pessoas (At. 10.34-34).

9) Nã o deve criticar ou ter inveja de alguém que é reconhecidamente melhor do


que você; mas antes ore por ele, para que cumpra até o fim, com fidelidade, a sua
vocaçã o (Pv. 14.30).

10) Nã o se deve entrar em juízo contra alguém sem antes apresentar o problema e
esperar uma soluçã o da direçã o da Igreja (I Co. 6.1-2).

A SIMPLICIDADE DO PREGADOR

A narrativa mencionada acima mostra que o pregador nã o deve se apartar da


prudência e da simplicidade que há em Cristo (Ef. 5.15 e II Co. 11:3).

Lembremo-nos do que Jesus disse aos seus mensageiros: “EIS QUE VOS ENVIO
COMO OVELHAS AO MEIO DE LOBOS; PORTANTO, SEDE PRUDENTES COMO AS
SERPENTES E SÍMPLICES COMO AS POMBAS” – Mt. 10.16.

Muitos, em vez de agir com simplicidade, recorrem à excentricidade dramá tica!


Preferem o ritualismo, o formalismo e o artificialismo.
É claro que nã o precisamos adotar uma imobilidade sepulcral, mas devemos nos
portar com sabedoria diante da Igreja de Deus (I Co. 10.32), a fim de que sejamos
exemplos em tudo (I Tm. 4.12).

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Como deve ser a nossa postura ao pregar o Evangelho? O mestre Jesus – Nosso
maior exemplo (Jo. 13.15) – simplesmente expunha a Palavra de Deus: “E,
ABRINDO A BOCA, OS ENSINAVA, DIZENDO: BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE
ESPIRITO...” – Mt. 5.2-3.

Alguns pregadores dramatizam ao extremo. Sentam-se ou se deitam no piso do


pú lpito; provocam as pessoas ou usam-nas como coadjuvantes; e fazem gracejos
ou brincadeiras de mau gosto.
Esquecem-se de que a sua missã o é apenas expor a Palavra, e nã o chamar atençã o
para si (Jo. 1.22-23 e 3.30).

Pregue com naturalidade, sem gesticulaçã o excessiva e uso abusivo de recursos do


tipo: “Quem achou diga amém; quem nã o achou diga misericó rdia” ou “Olhe para o
seu irmã o e diga isso ou aquilo”.

Certo pregador exagerou tanto, a ponto de dizer ao pú blico: “Fale para o seu irmã o:
Você é uma menina”, concluindo que somos a menina dos olhos do Senhor!
Imagine a cena...

Nã o quero, com esses exemplos, incentivar você a ser uma estatua. Para ser
simples, nã o é necessá rio abrir mã o da personalidade e da ousadia no falar (At.
9.29). Seja autêntico.

O OBREIRO E A LINGUAGEM

A linguagem do obreiro também deve ser simples, nã o rebuscada. Nã o é preciso


empregar palavras difíceis e raras (I Co. 2.4-5).

O pregador deve falar de tal modo, que possa ser entendido até pelas crianças.
Você pode até utilizar uma palavra que nã o seja usual, porém explique o seu
significado.
Caso contrá rio, embora todos admirem o seu belo português, ficarã o sem entender
o que quis dizer.

Outro erro é empregar expressõ es chulas, mesmo com boa intençã o de querer falar
a linguagem do povo. Há algum tempo, ouvi um pregador dizendo: “Irmã os, Jesus
nunca deu uma mancada.
Nó s sempre damos mancadas, mas ele nunca manca..” Ora, isso é linguagem de um
pregador do Evangelho?
Evite a linguagem demasiadamente coloquial, nã o digna de uma tribuna santa
(Tt. 2:8).
Gírias e expressõ es populares, salvo exceçõ es, devem ser descartadas.

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É claro que, á s vezes, valer-se de uma ou outra expressã o popular pode facilitar a
comunicaçã o ou exemplificaçã o de uma verdade. Mas isso é uma exceçã o! Em
geral, empregar uma linguagem assim nã o é bom.

Muitos crentes – inclusive obreiros – nã o se preocupam com a linguagem.


Nã o lêem nem se aperfeiçoam na gramá tica; consideram que orar e jejuar sã o o
suficiente.
Conquanto essas ferramentas sejam indispensá veis, estar bem preparado na arte
de falar é uma grande virtude (I Tm. 4.13 e At. 19.24-25).

Por incrível que pareça, já ouvi até profecia com emprego de gírias! O “profeta”
disse a uma pessoa: “Meu servo, fica frio. Eu vou te tirar dessa gelada!” Nesse caso,
a mensagem “profética”, em vez de edificar, consolar ou exortar (I Co. 14. 3),
resultou em descontraçã o, pois todos começaram a rir da estranha prediçã o.

Conclusão

O que torna o exercício ministerial eficaz e aprovado por Deus é a maneira correta
como o exercemos.
Apliquemos, com humildade, mas com firmeza, fidelidade e eficiência, os preciosos
ensinos que o apó stolo Paulo nos oferece, tanto através dos princípios de conduta
expostos como pelo seu digno exemplo de ministro.

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