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• Levitas, Quem são ?

Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita,
porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita
vamos estudar sobre a origem deste nome.

LEVI do hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR, ou ainda HILLAWEH que significa
UNIR. O nome HILLAWEH (LEVI) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos
estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê desde nome.

Outra vez concebeu Lia, e deu à luz, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido,
porque lhe dei à luz três filhos; por isso se chamou Levi.

Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir, vemos
agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa.
Tipologicamente falando podemos concluir que os Levitas tem a responsabilidade de unir a
esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu
estou usando o dom de Deus para unir o que ? Sim, porque há muitos que perderam a visão e
estão usando seus dons e talentos para seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença
de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans, estão querendo atrair
toda a atenção dos ouvintes para si, alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição
em vez de bençãos, estão disputando com outros levitas cusando divisão entre músicos e
cantores com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.

Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir
emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades
do Levita são muito grandes e extremanete sérias.

Responsabilidades com o Tabernáculo

O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do


tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha
pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade
de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo além de servirem como uma espécie de para
choque para protegerem as demais tibos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se
despecebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis
(Nm1:47-54).
O Levita e a Santificação

A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu mnistério bem sucedido e é
também a maior responsabilidade de um servo de Deus. Segui a paz com todos e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12:14). Nenhum levita pode fazer a obra de Deus sem
estar com a sua vida em santidade.

Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou por oferta movida
perante o Senhor e fez expiação por eles, para purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas,
para fazerem o serviço na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o Senhor
ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram (Nm 8:21-22 RA). Este texto mostra que
os levitas tinham que se lavar e purificar suas vestes. Não há como exercer o ministério diante
do Senhor sem passar pela experiência da santificação da purificação pela palavra de Deus. Veja
mais este texto do novo testamento, "Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da
lavagem da água pela palavra" (Ef 5:26 RA). Ninguém pode envolver-se com Deus sem se
deparar com sua santidade perfeita. O impacto da santidade de Deus em nossas vidas deve ser o
mesmo que houve na vida de Isaías.

1 No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as
abas de suas vestes enchiam o templo.

2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas
cobria os seus pés e com duas voava.

3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória.

4 As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.

5 Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no
meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!

6 Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar
com uma tenaz;

7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi
tirada, e perdoado, o teu pecado. (Isaías 6:1-7 RA).

Imagine aqui que visão tremenda teve Isaías quando se viu diante do trono de Deus e se
deparou com a declaração dos anjos: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos Exércitos. A
convicção da santidade de Deus foi tão grande no coração de Isaías que ele achou que ia ser
fulminado por estar diante de tanta santidade e perfeição.

Isaias era um profeta que estava desanimado, talvez pela morte de Uzias e também pela
maldade que se estabeleceu na terra por todo um contexto de pecado e fracasso espiritual que
o povo estava vivendo. Depois de Judá ter vivido um período áureo de vigor espiritual o rei Uzias
peca por presunção e isso gera um declínio espiritual em Judá. Isaías que era então um profeta,
não estava vivendo os seus melhores dias. Um dia le avai ao templo em Jerusalém e ao dobrar
os seus joelhos se depara com uma visão absolutamente tremenda: deus assentado em um alto
e sublime trono, este foi um momento especial na vida do profeta, talvez suas decepções com
os reis da terra estivessem embaçando sua visão a respeito do reinado divino. A visão de Deus
no seu trono assegura então a Isaías que apesar da aparente vitória da maldade sobre a terra
Deus continuava reinando soberano em seu alto e sublime trono. Até os alicerces do templo
tremeram diante do estrondo do coro angelical. Os Anjos declaravam em sublime devoção:
SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos Exércitos. Veja que os anjos exaltavam a santidade do
Senhor. Qual a razão de os anjos se utilizarem deste nome de Deus, porque não o chamou de O
Senhor da paz, do amor, ou qualquer outro nome ? Acredito que havia uma lição nesta
declaração dos anjos: A santidade é uma guerra e somente pelo poder do Senhor dos exércitos
é que se pode sair vitorioso nesta guerra, acredito também que Deus queria equipar o profeta
como um grande guerreiro de seu exército, o Senhor dos Exércitos dá ao profeta Isaías a
oportunidade de conhecer a soberania do seu Deus diante de uma citação angelical de sua
grandeza como o Grande comandante dos exércitos.

Diante da visão estrondosa Isaías se sente indigno: como poderia ele repetir o coro angelical?
Sua consciência pesava sob o sentimento de sua fraqueza e fracasso pessoais. Ele nada mais
podia fazer se não confessar sua incapacidade de condição decaída. Na verdade ninguém que se
aproxime de Deus pode passar por uma experiência assim se deparar com a santidade de Deus e
a partir daí buscar uma vida de santidade, ninguém pode declarar-se levita se não se sente
totalmente comprometido com a santidade de Deus.

Isaías faz uma declaração que para mim é uma grande lição: "Sou homem de lábios impuros e
habito no meio de um povo de lábios impuros".

Creio que Isaías estava falando de suas mentiras, talvez muitas vezes tenha dito o que Deus não
mandou ele dizer, talvez tenha usado o nome de Deus para falara o que não lhe fora ordenado
ou seja, em muitas situações suas profecias poderiam ser uma grande mentira. O pecado de
Isaías estava nos seus lábios: não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o
que sai da boca, isto sim contamina o homem (Mt15:11 RA). É aexatamente assim que muitos
vivem, todas as vezes que cantam ou dizem algo que não estão vivendo, isto se torna uma
mentira ainda que seja uma verdade para outros. Isaías vivia em um ambiente de mentiras de
palavras frívolas, um ambiente que denunciava impureza. Todos sabemos que as palavras tem
poder, agora imagine um profeta que tem seus lábios impuros, suas palavras eram impuras e ele
estava cercado disto, de gente que não falava a verdade, oambiente que ele estava vivendo
estava carregado porque as palavras que saíam daqueles lábios impuros estavam minando suas
forças. Até que ele ouve a maior verdade de sua vida, dita por lábios angelicais: de que o Senhor
é SANTO. Esta é uma verdade incostetável, Deus é santo portanto todos os que desejam agrád-
lo precisam viver em santidade. Não podemos fugir disto: O relacionamento com Deus cobra de
nós uma vida de santificação constante.
Não entendo como alguns ministros querem desenvolver um ministério poderoso, sem vida de
oração. Também não entendo como algumas igrejas desejam serem abençoadoras sem a
prática da adoração. Vamos mergulhar nestes dois elementos imprescindíveis para a vida
vitoriosa da igreja e do ministro.

O Levita e a Oração

Parece bobagem querer conceituar a oração, já que ela é uma tão invasculhável e ao mesmo
tempo tão real experiência de qualquer pessoa que algum dia já a teha experimentado. Todas as
vezes que alguém pretender discorrer sobre o assunto, automaticamente vai se deparar com a
expressão de sua existência própria. Pois acredito que qualquer fórmula ou projeto de oração
não pode ser tido como manual inviolável sobre a oração. O Pai Nosso ensinado por Jesus trat-
se apenas de uma sugestão de Cristo quanto a um modelo de oraçãoi, o qual terá sempre o
tamanho e as dimensões experienciais de cada um. O que vamos abordar neste é apenas a
necessidade e alguns resultados decorrentes de uma vida de oração.

Necessitamos de Oração

• Para conhecer o coração de Deus

Quão grandes mistérios estão ocultos no coração de Deus, quantas coisas tremendas
estão reservadas em seu coração a respeito de cada um de nós. Quantas vezes tomamos
decisões erradas diante de determinadas situações por não conheceros o coração do pai, por
não sabermos qual seria a atitude de Deus diante do fato. A oração nos revela o coração de
Deus, nos torna confiáveis para que Deus revele seus mais absolutos segredos. Isot é
naturalmente compreendido, basta apenasobservarmos os relacionamentos humanos para
verificarmos que quanto mais convivemos e conversamos com as pessoas mais nos tornamos
confiáveis e mais haverá liberdade para o desvendar do coração. Deus deseja com absoluta
certeza deseja compartilhar seus sentimentos e abrir o coração, para aquele que vive em
comunhão com Ele, para aqueles que mais tempo passam em sua presença. Há muitos que se
gloriam pelo tempo que tem na igreja, alguns dizem: "estou nesta igreja desde a sua formação".
Anos de cartão de membro nada é em comparação ao tempo de oração de cada cristão. O
importante é quanto tempo de todo o tempo que tenho eu passo na presença de Deus em
oração.

• Para conhecer o nosso próprio coração

A vida de oração também nos revela o nosso próprio coração. Quando nos inclinamos
diante de Deus, nos deparamos com a sua onisciência e é só assim que temos a coragem de
dizer quem realmente somos. O contato coma onisciência de Deus não nos permite disfarces, se
tentarmos esconder coisas diante d'Ele nos sentimos ridículos pois sbermos que Ele nos
conhece. Assim somos desvendados por Deus e por nós mesmos.

Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?

Quando dizemos hoje que somos Levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar
Levitas se não somos da tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar esse comentário sobre os
levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.

"Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali".(Jz 17:7
RA). O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Como poderia ser ele levita sendo
de Judá e não da tribo de Levi? O levita, neste texto pode ser um exemplo da possibilidade de
que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal. Há
ainda algumas evidência de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de
alguém obrigado por voto, além de servir como designação de uma tribo. Tipologicamente o
levita do velho testamento nada mais é do que a figura do servo do novo testamento, que se
consagra e assume a posição de levita para conduzir o tabernáculo do Senhor.

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