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PROJETO FILEMOM

1ª PARTE
PROJETO FILEMON
APRESENTAÇÃO

O PROJETO FILEMOM é uma estratégia evangelística contemporânea, com foco no visitante,


e que visa oferecer às igrejas locais uma ferramenta prática, cuja metodologia permite à realização
de um acolhimento sustentável, integrando e mantendo o visitante na igreja.
A prática sistemática do PROJETO FILEMOM levará à igreja local ao desenvolvimento de uma
cultura de integração eficaz, através de uma rede de integradores treinados, em busca de uma boa
colheita de almas, mudando as estatísticas negativas. Pois, uma igreja local pode fazer tudo
evangelisticamente, mas se não for eficiente no acolher, no acompanhar e no envolver as pessoas,
torna-se irrelevante.
A experiência mostra que muitos recebem a Jesus, mas poucos permanecem integrados à vida
da igreja. Há grandes esforços evangelísticos em nossos dias, mas na hora de cuidar das conquistas,
pouco ou nada se realiza. Razão por que o treinamento do PROJETO FILEMOM e faz tão necessário,
empregando todos os recursos legítimos, com vista manutenção dos visitantes na igreja.
A fundamentação Bíblico-teológico do PROJETO FILEMOM é a carta de Paulo a Filemom, onde
o objetivo principal consiste na integração de Onésimo na comunidade de fé, em Colossos, para que
ele não afundasse em desânimo e tristeza, e visse a desviar-se da fé.
Que Deus nos inspire nessa jornada e nos ajude a produzir frutos que permanecem!
Pastor Josadak Lima
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1ª Vivência
ESTABELECENDO PONTOS DE CONTATOS OBJETIVOS

A) O PROPÓSITO DA CARTA DE PAULO A FILEMOM

Filemom é um personagem bíblico, da cidade de Colossos, que tinha um escravo chamado


Onésimo o qual havia fugido, e, vindo mais tarde, a se converter a Cristo e sendo ajudado por Paulo
a retornar a Colossos para se integrar na comunidade de fé que se reunia na casa do próprio
Filemom (Cl 4.7-9).
O foco da carta a Filemom é a pessoa de Onésimo. Esta carta nos fornece uma excelente
fundamentação de como levar alguém a Cristo e integrá-lo na vida da igreja de forma eficaz,
estabelecendo novas experiências afetivas para construir um novo projeto de vida.
Em Filemom 17, Paulo fez um apelo direto ao integrador Filemom: “Receba-o”. Esta é uma
frase curta, mas comovente; é uma frase pequena, mas forte. A palavra “receba-o” implica em
acolher, acompanhar e envolver Onésimo na vida da igreja; significa recebê-lo em seu círculo
familiar.
Na prática, Filemom deveria acolher e acompanhar Onésimo de forma calorosa, generosa e
aberta, sem relutância, estabelecendo com ele uma relação pessoal, uma escuta, uma caminhada
em direção ao amadurecimento espiritual e emocional. Assim, Onésimo deveria ser acolhido com o
mesmo grau de afeto como Paulo seria recebido.
Isso mostra, que o trabalho de integração não deve consistir numa mera atividade de
recepção na igreja; nem pode se restringir a mais um dos departamentos do organograma. Mas um
sistema de acolhimento cuidadoso e acompanhamento personalizado de pessoas, para ajudá-las
assumir compromissos com Deus, com outras pessoas e com tudo que é valioso!
Com efeito, o conceito de integração baseado na carta de Paulo a Filemom é, hoje, mais do
que nunca, vital para a vida da igreja local. Pelo fato de ser indispensável no acolhimento e
acompanhamento de pessoas, ajudando-as a amadurecer na fé. Trata-se de uma relevante
contribuição no despertar para discipulado, tendo em vista o crescimento espiritual, social e
psicológico da pessoa.
O objetivo final é conseguir que essa caminhada, acompanhando o visitante, chegue a
alcançar a posição segura de uma autonomia espiritual dele, obtendo o seu preparo adequado para
o mesmo iniciar o processo com outro.
Enfim, o integrador é aquele que atua como “despertador”!
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B) AS TRÊS ÊNFASES NA DINÂMICA DA INTEGRAÇÃO DE ONÉSIMO


1
Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, que é também
nosso colaborador, 2 à irmã Áfia e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se
reúne em sua casa. (Filemom 1-2)

1ª Ênfase
___________________

2ª Ênfase
___________________

3ª Ênfase
___________________

1. Deste modo, esse Projeto tem como propósito ser uma estratégia, simples e clara, para auxiliar a
igreja na difícil tarefa de construir uma ponte sobre o abismo existente entre a igreja local e o
visitante, afim de que a igreja se torna um ambiente amigável e acolhedor, marcado por uma
cultura de aceitação, diálogo e esperança.

2. O objetivo nosso é oferecer uma ferramenta prática que facilite o impacto da igreja, exercitando,
da melhor maneira possível, os atos de ACOLHER, ACOMPANHAR e ENVOLVER as pessoas na
comunidade de fé. Esse processo não é mecânico, e sim de encontros pessoais; encontros que
consistem em fazer-se presente nas vidas das pessoas.

C) ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS NO PROCESSO DA INTEGRAÇÃO DO VISITANTE


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Estando ciente do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus e todos os santos, 6 para
que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo o bem que há em
nós, para com Cristo. 7 Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o
coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio” (Filemom 5-7).

“Senhor”

“Santos”
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1. O Projeto Filemom é essencial porque apresenta caminhos práticos para derrubar as barreiras
que afastam os visitantes de serem integrados à igreja. As igrejas precisam ser mais receptivas,
longânimes e terapêuticas, como expressão do amor de Deus.

A. Acolher, acompanhar e envolver um visitante na igreja é um ato de “hospitalidade”, na


direção da conversão a Cristo e do amor envolvente. Esse é o modelo de ação que resgata,
também, a dignidade divina nas pessoas.

B. Lembrando, a integração das pessoas na igreja é uma arte! É uma arte porque precisa-se
aprender a fazer, mesmo não sendo uma atividade técnica. Implica em caminhar junto uns
com os outros, de modo que a presença seja algo marcante e relevante.

2. Neste sentido, é indispensável ao integrador equilíbrio emocional e autoestima positiva. Além


disto, ele precisa ter disposição para doar-se a si mesmo, gerando confiança e segurança.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE
UM BOM INTEGRADOR

Habilidades comunicativas Saber discernir momento de Olhar a pessoa não como


falar e de ficar em silêncio “problema”

D) CRITÉRIOS PARA REALIZAR A INTEGRAÇÃO TOTAL DO VISITANTE

1º Critério: _________________________________________

“Se, portanto, me considera companheiro, receba-o como se fosse a mim mesmo” (Filemom 17)

2º Critério: _________________________________________

“E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta. Eu, Paulo, de
próprio punho, o escrevo: Eu pagarei” (Filemom 18-19).

3º Critério: _________________________________________

“Certo, como estou, da tua obediência, eu te escrevo, sabendo que fará ainda mais do que estou
pedindo” (Filemom 21)
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MARCAS DO ACOLHIMENTO COMO


ABERTURA PARA O OUTRO

Considera que ser pessoa Caminha lado a lado com Ajuda o outro em seu
é ser frágil a pessoa caminhar

“As igrejas acreditam ser amigáveis e acolhedoras pelo fato de os membros serem amigáveis e
acolhedores uns com os outros. Mas as igrejas não se colocam no lugar dos convidados que as
visitam pela primeira vez”.1

E) CONEXÕES INDISPENSÁVEIS NO PROCESSO DA INTEGRAÇÃO DO VISITANTE!

1ª Conexão: __________________________________________

“Sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas” (Filemom 10)

2ª Conexão: __________________________________________

“Eu to envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu próprio coração” (Filemom 12)

3ª Conexão: __________________________________________

“Não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de
mim e, com maior razão de ti, quer na carne, quer no Senhor?” (Filemom 16)

PROCESSO PRÁTICO PARA CRIAR


CONEXÕES COM OS VISITANTES

Concentre-se na pessoa Saiba fazer boas perguntas Facilita encontrar saída para
integralmente que leva à reflexão as necessidades sentidas

1
RAINER, Thom S. Tornando-se uma igreja acolhedora. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 18.
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F) OBSTÁCULOS QUE DIFICULTAM A INTEGRAÇÃO DO VISITANTE!


1. Observe alguns obstáculos que dificultam a integração dos visitantes à igreja,2 (marque aqueles
que podem ser observados em sua igreja local):
___ A) Membros antipáticos da igreja;
___ B) Dependências destinadas as crianças sujas e inseguras;
___ C) Não há lugar destinado a obter informações sobre a igreja;
___ D) Má sinalização;
___ C) Site da igreja ruim;
___ E) Linguagem interna da igreja;
___ F) Cultos entediantes;
___ G) Instalações sujas.
2. Na verdade, as pessoas estão em busca de uma experiência verdadeira com Deus. Não podemos
dificultar essa experiência transformadora. Temos que facilitar o caminho. Esta é uma tarefa
meramente metodológica, da nossa parte como agentes integradores.
É evidente que um projeto desta envergadura precisa de um clima espiritual que envolva, oriente
e nutra, unindo-se todos os esforços que vão no mesmo sentido.

DESENVOLVENDO A CULTURA DA
INTEGRAÇÃO EFICAZ

Aproximação gratuita Compaixão ativa Ações restauradoras

3. Enfim, observe três dicas básicas que devem ser observadas no processo de integração de uma
pessoa na igreja. O integrador precisa tomar certos cuidados em relação ao seu trabalho:
A. Dosar a exposição da pessoa;
B. Não assumir a postura de juiz;
C. Não criar uma relação de dependência doentia. Há pessoas que facilmente se acomodam a
uma condição de dependência. Sempre criam novas situações problemáticas para ficarem na
dependência de outro.

2
RAINER, Thom S. Tornando-se uma igreja acolhedora. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 19-21.
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2ª Vivência
A PRÁTICA DO ACOLHIMENTO E DO ACOMPANHAMENTO
PERSONALIZADO

A) CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE SOCIABILIDADE HUMANA!

PASSOS PARA FACILITAR A


SOCIABILIDADE DO VISITANTE
NA IGREJA

Sair de si mesmo, de seus Colocar-se empaticamente Escutar a pessoa


conceitos prévios sobre o no lugar do outro deixando-se interpelar
outro por ela

1. A necessidade de sociabilidade humana está tornando-se a experiência mais viva e intensa para
o homem contemporâneo. As pessoas que acolhemos e integramos à igreja é um ser que “sofre”
(consciente ou inconsciente) com algum tipo de necessidade ou mal-estar que o faz desejar
mudança e um pouco de apoio.

2. O ser humano, com efeito, não conseguiria viver com dignidade se não pudesse responder
positivamente ao problema de saber se a vida vale ou não a pena de ser vivida. O ser humano
adere a um valor quando o vê encarnado na vida de alguém e percebe efeitos extraordinários
em termos práticos.

Portanto, a partir da impressionante história de Onésimo, aprendemos sobre a necessidade


profunda da sociabilidade humana na igreja, na perspectiva de seu crescimento quantitativo e
qualitativo.

3. Como vimos, a carta de Paulo a Filemom, nos mostra que o ato de pregar o Evangelho e levar
alguém a Cristo, inclui o processo de sociabilidade humana, como fator vital para o
desenvolvimento espiritual e emocional das pessoas.

Assim, como foi a experiência de Onésimo, acolher e acompanhar alguém no contexto da igreja
local, requer um ambiente familiar saudável com um acompanhamento pessoal personalizado,
que possibilite à pessoa crescer integralmente e se sentir útil no Reino de Deus.
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4. Na prática, significa que as pessoas que chegam à igreja necessitam ser “adotadas”,
acompanhadas e envolvidas, intencionalmente. Não basta dizer-lhe: eu te amo, abraçá-lo e beijá-
lo; tudo isto é muito fácil, e até agradável, mas é necessário muito mais!

CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA REALIZAR


UMA ABORDAGEM BEM-SUCEDIDA

Enxergar o visitante como Demonstrar interesse sincero Linguagem verbal e não


pessoa imagem de Deus em ajudá-lo verbal em consonância

B) PRIMEIRA APLICAÇÃO COM FOCO NO VISITANTE

❖ Uma estrutura básica necessária

S1 ________________________________ E1
S2 ________________________________ E2
S3 ________________________________ E3
S4 ________________________________ E4

1. O tamanho das equipes depende da quantidade de visitantes na igreja, no mês. Por exemplo, se
a igreja local tem 20 visitantes mensais, poderá formar quatro equipes de integradores, com 5
componentes cada. Assim, cada integrador abordará apenas um visitante por mês.

2. Portanto, o ACOLHIMENTO e ACOMPANHAMENTO com base nessa estrutura básica e as equipes


bem definidas, teremos o caminho facilitador de uma cultura de integração na igreja.

POR QUE O ACOLHIMENTO E O


ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADOS
SÃO TÃO IMPORTANTES?

Porque a comunicação se Porque cria-se vínculo pessoal Porque se estabelece


torna direta e objetiva e emocional espaço para outros
encontros
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C) SEGUNDA APLICAÇÃO COM FOCO NO VISITANTE

❖ A operacionalidade do processo: ações chaves!

1. Abordando o visitante ANTES do culto (três ações chaves):

2. Abordando o visitante DEPOIS do culto (três ações chaves):

3. No acolhimento e acompanhamento do visitante é indispensável estabelecer vínculo emocional,


criando simpatia mútua e desejo de envolvimento. Para facilitar esse processo é que
encorajamos um tipo de abordagem que considere dois fatores básicos:

A. Abordagem por gênero (homem abordando homem, mulher abordando mulher)

B. Abordagem por faixa-etária (considerando uma média de 5 anos para cima, e 5 para baixo)

COMO CRIAR ESSE VÍNCULO


EMOCIONAL?

Mostrar alegria, sorrir, olhar Ouvir com atenção. Deixar que Estar disposto a colaborar
nos olhos e chamar pelo fale sem interrupção incondicionalmente
nome

4. Esse sonhado vínculo emocional estabelece um ambiente saudável para uma participação viva
de pessoas reais que acreditam, que amam, que sofrem, que precisam ser escutadas, curar suas
feridas e encontrar forças para enfrentar a vida diária e caminhar com esperança.

A. É fundamental estimular a acolhida e a escuta mútua, transformando a igreja local em “casa


da graça”;

B. Onde as pessoas se escutam mutuamente e se acompanham, ali está se construindo uma


comunidade de fé mais restauradora.
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D) TERCEIRA APLICAÇÃO COM FOCO NO VISITANTE

❖ Acompanhamento personalizado por quatro semanas (três tipos de contatos):

1º tipo de contato: ______________________________________

2º tipo de contato: ______________________________________

3º tipo de contato: ______________________________________

1. Quando o integrador é profundamente espontâneo, ele está naturalmente em contato com o


outro com a sua própria vida. Aprende olhar intencionalmente, sem ser superficial. Assim, o
trabalho do acompanhamento personalizado (que será por quatro semanas) convém observar
certos comportamentos a serem evitados:

A) não se coloque na defensiva, pois é uma forma de atacar a pessoa e se culpar;

B) não se vitimize, afirmando que não consegue fazer nada e tentando livrar-se da
responsabilidade;

C) não demonstre indiferença, desconexão, afastando-se para não falar com a pessoa.

2. Vale lembrar que o integrador não dá soluções, nem ensina, e sim acompanha e encaminha a
pessoa, criando espaço de escuta e colaboração, em direção a valorização humana e a
consciência da fraternidade, para ouvir e entender o outro.

DICAS PRÁTICAS PARA UM


ACOMPANHAMENTO BEM-SUCEDIDO

Cultive a confiança, como Seja perseverante, como Faça o encaminhamento,


forma de abrir-se para o condição para a colheita dos como critério de
outro frutos emancipação
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CONCLUSÃO

RESSIGNIFICANDO A VIDA DAS PESSOAS

“Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil...” (Filemom 11)

FACILITANDO A VALORIZAÇÃO
PESSOAL

Tomar conhecimento da Habilidade de dar e receber Oportunizar ferramentas


situação adequada feedback que permite o
autoconhecimento

1. Além de ter sido integrado em um ambiente familiar acolhedor, senso acompanhado de forma
personalizada, Onésimo precisava também se sentir útil e frutífero no Reino de Deus.

2. Dentro desse processo de autoconhecimento Onésimo crescia na consciência do próprio valor,


da própria dignidade. Mas, sobretudo, no despertar espiritual.

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Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta
para sempre, 16 não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim
ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão.
17
Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a
mim. (Filemom 15-17)

3. Estes versículos se constituem no âmago da carta, e o toque final do apelo. Paulo expõe o milagre
do novo nascimento que traz vida nova em Cristo, a qual nunca findará. A ênfase do apóstolo
aqui é que o Onésimo que retornava a Filemom não era o mesmo que havia fugido.

Ou seja: Onésimo, agora, era um escravo melhor, com princípios melhores e modo de vida
melhor, com condição de promover as melhores coisas. Na graça de Deus ele servirá a Filemom,
“com sinceridade de coração...” (Cl 3.22).

4. De fato, Paulo esperava que Onésimo se integrasse tanto na comunidade cristã como na
sociedade. O acolhimento e acompanhamento integral deve contar necessariamente com essa
dimensão, onde a pessoa seja capaz de se comprometer com s valores do Reino de Deus. Assim,
a integração que Paulo almejava para Onésimo tinha um propósito duplo:

a) Que Onésimo AME ao Senhor;

b) Que Onésimo SIRVA ao Senhor.


12

5. A transformação do evangelho em Onésimo lhe deu nova inspiração para antigas tarefas. O desejo
de Paulo era que Onésimo continuasse como seu cooperador no evangelho. Isso mostra que o
novo convertido precisa se envolver no serviço cristão logo nos primeiros passos da fé cristã,
especialmente na evangelização...

a) O serviço é uma DISCIPLINE espiritual de crescimento;

b) O serviço cristão ajuda firmar sólidas RAÍZES espirituais.

6. Pois, Paulo acreditava que Onésimo provaria a autenticidade da sua conversão a Cristo; a nova
pessoa que ele havia se tornado por meio de Cristo, e em submissão a Ele.

Por isto, Paulo faz uma descrição vívida e inspiradora deste acontecimento sobrenatural na vida
de Onésimo e seu forte compromisso com Cristo e Seus caminhos.

7. Agora, leiamos os últimos versículos da carta de Paulo a Filemom:

20
Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime
o meu coração em Cristo! 21 Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará
ainda mais do que lhe peço. 22 Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas
orações, espero poder ser restituído a vocês. (Filemom 20-22)

8. Enfim, note como Paulo está convicto de que seu amigo Filemom faria mais do que ele estava
pedindo. Isso poderia resultar em duas questões:

a) Cultivar em Onésimo o sentimento de liberdade, e

b) Devolver Onésimo a Paulo (cf. versículos 13 e 14).


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2ª PARTE
PROJETO IGREJA DISCIPULADORA
APRESENTAÇÃO
Bem-vindo(a) à jornada de capacitação Igrejas Discipuladoras!

A pedagogia de Jesus na formação de seus discípulos, entre outros elementos, inclui


investimento de seu tempo e amor no preparo daqueles que continuariam sua missão do
discipulado no mundo. O método de Jesus pode e deve ser utilizado por aqueles que hoje aceitam
o desafio de ser seus discípulos.

Nesta perspectiva, a importância desta jornada de capacitação está na combinação de vários


fatores, começando pela proposta de três etapas:

1º Etapa: a arte de plantar;

2º Etapa: a arte de regar;

3º Etapa: a arte de frutificar.

Lançamos mãos da metáfora, igreja como “lavoura” (1 Co 3.9), para ilustrar nosso plano
intencional cíclico de capacitação, com início, meio e fim, visando um movimento de discipulado
que se desenvolve, em três perspectivas:

• Quantitativa;

• Qualitativa;

• Orgânica.

Tendo como referencial o método do discipulado de Jesus, que não se trata de transmitir uma
doutrina, mas uma Pessoa, é que consideramos que o discipulado não é um livro, um curso, um
conjunto de módulos, um programa ou currículo. O cerne do discipulado é o relacionamento entre
pessoas; consiste numa RELAÇÃO de AJUDA que se REPRODUZ.

Portanto, nossa ênfase é aprender fazendo, sendo intencional na arte de equipar


discipuladores como processo formativo em um duplo movimento de ampliação das qualidades de
um discípulo e o compromisso com uma reprodução saudável.

Que o nosso bom Deus, na sua graça, nos inspire nessa jornada e nos ajude a produzir fruto
que permaneça!

Pastor Josadak lima

Curitiba, Fevereiro de 2022


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1º VIVÊNCIA:
PRINCÍPIOS BÍBLICOS FUNDAMENTAIS DO DISCIPULADO
INTEGRAL

A) A VISÃO PRÁTICA DO DISCIPULADO DE JESUS – Mateus 28.19-20


1. O que é discipulado? A maioria dos pastores e líderes pensa no discipulado como algo para
novos convertidos. A maioria tem programas, cursos e currículos para discipular novos crentes.
Seria bem mais saudável se pensássemos em três níveis de discipulado:

OS TRÊS NÍVEIS DO
DISCIPULADO

2. Membros comprometidos
1. Novos convertidos da igreja local 3. Pastores e líderes

2. Este último nível é mais próximo ao modelo praticado por Jesus. Ou seja, Jesus discipulou os
líderes principais, os quais se tornariam apóstolos (pastores). Deste modo, a nossa abordagem
de discipulado trabalha com uma definição que abrange todos aqueles três níveis. Sublinhe o que
chamar sua atenção na definição de discipulado da Bíblia do Discipulado indicado a seguir.

O discipulado é uma _____________ comprometida e pessoal


onde um discípulo mais maduro __________ a outros discípulos de Jesus Cristo
a aproximarem-se mais d’Ele e assim ___________________.

3. Portanto, em suma...
O discipulado é uma RELAÇÃO de AJUDA que se REPRODUZ.
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B) O SEGREDO DO PROGRESSO NA PRÁTICA DO DISCIPULADO BÍBLICO INTEGRAL

A PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO

Aprender a viver junto Aprender a ser Aprender a fazer

1. Não existem receitas! Não existem metodologias eficazes pré-fabricadas. O que existem são
linhas orientadoras. O processo para fazer a transição de uma ideia apenas conceitual em
direção a uma realidade concreta e mensurável, requer passos e critérios claros, sempre em
busca da formação de uma conduta pautada na fé bíblica e na experiência espiritual.

2. No exercício do discipulado somos instruídos a adotar uma atitude mental de sempre pensar o
conhecimento em sua prolongação prática (Mt 28.19-20), e a prática em seu caráter do
conhecer. Todo conhecimento deve trazer inovações no agir.

A. No discipulado não pode haver conhecimento sem repercussão na prática, não pode haver
prática sem conhecimento incluído. A prática de um princípio gera mudanças no agir,
promovendo reformulações do conhecimento adquirido. Ou seja, a prática modifica o
conhecimento, e este, por sua vez gera sempre novas práticas.

B. “Discipular não é o mesmo que ‘ensinar as coisas que Jesus mandou’. Discipular é 1ensinar
a guardar as coisas que Jesus mandou’, e isto é bem diferente. Para a primeira tarefa
(ensinar as coisas, precisamos de boas salas, apostilas, bons métodos didáticos e mestres
que conheçam profundamente o assunto. Mas, para a segunda tarefa (ensinar a guardar as
coisas), precisamos de modelos, exemplos, referencias e assim podemos aprender não
apenas o que jesus mandou que fizéssemos, mas também como podemos faze-lo”. 3

O APRENDIZADO DA
REPRODUÇÃO SAUDÁVEL

Aprender a conviver com Aprender a ser discípulo de Aprender a fazer


os outros Jesus discípulos de Jesus

3
KIVITZ, Ed Renê. Koinonia. São Paulo: Abba Press: 1994, p, 28
16

C) IDENTIFICANDO OS PRINCÍPIOS FUNDAMNETAIS DO DISCIPULADO INTEGRAL E


SEUS PROCESSOS PRÁTICOS
1 Tessalonicenses 3.1-7

Identificar os princípios bíblicos fundamentais que orientam a prática do discipulado na


igreja local é o primeiro passo da jornada na formação de discípulos-discipuladores. Nesse
processo, as pessoas são capacitadas intencionalmente enquanto caminham, juntos com outros
discípulos de Jesus, em busca do seu pleno potencial em Cristo.

1. PRIMEIRO PRINCÍPIO: _________________ FÍSICA E EMOCIONAL (vs. 1-2a)

Ênfase prática: relacionamento como assunto central

2. SEGUNDO PRINCÍPIO: __________ INTENCIONALMENTE (vs. 2)

Ênfase prática: a pessoa como centro

3. TERCEIRO PRINCÍPIO: ______________ NAS NECESSIDADES SENTIDAS (vs. 3-5)

Ênfase prática: estar lado a lado enquanto caminha

4. QUARTO PRINCÍPIO: ______________ DE CONTAS (vs. 6)

Ênfase prática: compromisso com as altas exigências

5. QUINTO PRINCÍPIO: _____________ SAUDÁVEL (vs. 7,12)

Ênfase prática: considerar os quatro níveis de compromissos de um discípulo de Jesus


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D) AUTOAVALIAÇÃO BASEADA NOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DISCIPULADO


Como discipulador, dê uma nota de 0 a 10, para si mesmo, nas seguintes atividades ou atitudes:

1) PRESENÇA FÍSICA E EMOCIONAL

____ A. Tenho convicção daqueles que Deus me deu para discipular, e estamos conectados.

____ B. Tenho um ritmo normal para os encontros com essas pessoas.

____ C. Estou disponível para ajudá-los quando precisam, estou “presente” efetivamente na vida de
cada um deles.

2) CUIDAR INTENCIONALMENTE

____ A. Nossos encontros são encontros inspirativos, marcados por receberem de Deus graça,
direção e sabedoria do alto.

____ B. Eu oro por eles, ouvindo a Deus em favor deles.

____ C. Eles sabem que eu os amos e saem de nossos encontros afirmados e animados, numa
atmosfera de confiança e segurança.

3) ACOMPANHAR NAS NECESSIDADES SENTIDAS

____ A. O grupo tem um ambiente seguro, de confiança e liberdade, para compartilhar dificuldades
que estão enfrentando.

____ B. Encontramo-nos, fora dos encontros do grupo, para tempo de acompanhamento.

____ C. priorizo a edificação e o encorajamento deles, na fé, e eles estão crescendo em sua
dependência de Deus, não de mim.

4) PRESTAÇÃO DE CONTAS (feedback)

____ A. Eu tenho o hábito de dar tarefas para os membros do grupo, e eles dão retornos.

____ B. Eles interagem bem no grupo, fazendo descobertas pessoais e elaboramos juntos plano de
ação para suas vidas ou ministérios.

____ C. Estão abertos a correção, aceitam ajuda e acompanhamento pessoal.

5) REPRODUÇÃO SAUDÁVEL

____ A. Eles estão comprometidos em fazer discípulos, e tem seguidores.

____ B. Eu tenho um plano claro de como fazê-los bons discipuladores.

____ C. Estão aptos para cuidar e acompanhar outros, com foco no coração, discernindo quando é
necessário fazer um acompanhamento pessoal pontual.
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E) FORMULÁRIO PARA A SELEÇÃO DE UM GRUPO EM BUSCA DA FORMAÇÃO DE


DISCIPULADORES
No processo de seleção de um grupo de discipulado é imprescindível considerar também as seis
qualidades de alguém em quem vale apenas investir a vida.

1) Consagrado a Deus (Mt 6.33)

2) Atende à voz do líder (Jo 10.3-5)

3) Cumpre com sua palavra (2 Tm 2.2)

4) Procura fazer discípulos (2 Tm 2.2)

5) Disponível (Lc 9.57-62)

6) Ensinável (Hb 5.11-14)

Faça o seguinte exercício prático baseado nos seis itens acima. Primero, escreva os nomes de
dez pessoas que você acha mais indicadas para serem parte de seu grupo de discipulado. Depois,
dê uma nota de 0 a 10 para cada qualidade. (Mantenha esta lista em sigilo).

Cumpre Procura
Nomes Consagrado Ouve a voz com a sua fazer Disponível Ensinável
do líder palavra discípulos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.

É sabido que, pelo menos 50% de seu sucesso no discipulado, depende da seleção. Portanto, é
fundamental selecionar bem!
19

2º VIVÊNCIA:
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA NO CONTEXTO DE UM GRUPO
PEQUENO DE DISCIPULADO

A) O PERFIL DO DISCÍPULO DE JESUS QUE A IGREJA PRECISA


1 Tessalonicenses 1.6-7

PARA SE MOLDAR NO
SEGUIMENTO DE JESUS CRISTO

Visão correta de Jesus Visão correta da igreja Visão correta do


de Jesus discipulado bíblico

1. De acordo com 1 Tessalonicenses 1.6, o alinhamento com a pessoa de Jesus requer disposição
para imitá-lo. Isto significa conformar-se à imagem de Jesus Cristo (Rm 8.29). Pois, crescer na
semelhança com Cristo é o propósito eterno para o qual Deus nos predestinou.

No final, “seremos semelhantes a ele” (1 Jó 3.2). Enquanto isso, porém, estamos sendo
transformados, de dentro para fora, pelo Espírito Santo.

2. O processo é imitar para ser imitado: o discipulado é uma prática cujo “conteúdo” ^básico é a
vida do própria discípulo. Todo discípulo de Jesus precisa de referenciais concretos para imitar,
e assim reproduzir, onde a existência de alguém reflete a verdade para ser “lida” e assimilada:

“Não chamamos as pessoas para serem como nós somos, e sim para imitarem nosso processo
contínuo de transformação para ser cada vez mais como Jesus”.4

3. Em 1 Tessalonicenses 1.7, o termo “modelo” estar no singular referindo-se não somente a um


número de indivíduos, mas a toda comunidade de fé, num “processo formativo”, com o
propósito de uma reprodução saudável.

O discipulado é um caminhar junto com alguém (reproduzir ou copiar segundo o modelo). Isso
implica em observar as evidências de uma vida autêntica sob uma perspectiva particular. Deste
modo, imitamos ao Senhor Jesus à medida que seguimos o “modelo” de um discipulador
humano.

4. Esse processo não se faz por meio de um ato isolado, mas ao longo da existência, até chegarmos
à maturidade cristã. “Ser maduro é ter um relacionamento maduro com Cristo, no qual o
adoramos, confiamos nele, o amamos e lhe obedecemos”.5

4
Bíblia de Estudo dos Discipulado: SBB, p. 1639
5
STOTT, John. O discípulo radical. Viçosa/MG: Ultimato, 2010, p. 36
20

No discipulado, tendo em vista a nova geração, não se pode impor uma “fôrma”, mas considerar
o processo cujo principal protagonista é a pessoa do discípulo, respeitando sua singularidade,
para que assuma as demandas do duro “parto” de si mesmo.

B) AUTOAVALIAÇÃO NO PERFIL DE UM BOM DISCÍPULO DE JESUS


Com base nas cinco disciplinas básicas de um discípulo, de Atos 2.42-47, dê uma nota de 0 a
10, para si mesmo, nas seguintes atividades ou atitudes:
1) A PALAVRA
____ A. Eu recebo encorajamento e direção através do meu tempo pessoal na Palavra (meu tempo devocional).
____ B. Os membros da igreja me animam compartilhando da Palavra comigo (Aqui, e no item seguinte, não incluímos
a pregação do púlpito ou o ensino em aulas.)
____ C. Eu encorajo outros na igreja compartilhando a Palavra com eles.

2) A COMUNHÃO
____ A. Estou envolvido de forma significativa nas vidas de outros membros da igreja fora das reuniões e cultos.
____ B. Eu priorizo os cultos dominicais e encontros de meu grupo pequeno, estando preparado tanto para receber
como para dar.
____ C. Eu tenho trabalhado pessoalmente com outros membros da igreja para ajudar-me a superar meus pontos
fracos.

3. A ORAÇÃO E ADORAÇÃO
____ A. Eu me associo com Deus orando e vendo-O responder a essas orações. Eu levo minhas atividades, encontros
e reuniões a Deus e ouço Seu encorajamento e direção quanto ao que devo fazer ou falar.
____ B. Os membros da igreja me encorajam orando comigo.
____ C. Eu encorajo os membros da igreja orando com eles.

4) O TESTEMUNHO
____ A. Eu compartilho o evangelho e/ou meu testemunho com pessoas que não conhecem a Cristo.
____ B. Os membros da igreja me encorajam com seu evangelismo.
____ C. Eu ajudo a outros membros da igreja a desempenharem melhor a evangelização, inclusive fazendo visitas
evangelísticas com eles.

5) A VIDA SIMPLES
____ A. Eu me desfaço de responsabilidades, posses e gastos não necessários para dedicar mais de meu tempo a buscar o reino
de Deus (como, por exemplo, nas atividades acima).
____ B. Eu mantenho meus olhos em Jesus e não nas circunstâncias. Eu sinto a alegria e paz que vem de confiar que Deus
está usando por bem as dificuldades que encontro.
____ C. Por causa de meu estilo de vida simples, eu tenho tempo disponível para investir nas pessoas que Deus põe em
minha vida.
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C) O PERFIL DE UM BOM DISCIPULADOR


1. A seguir, faremos uma autoavaliação sobre o perfil de um bom discipulador. Dê uma nota de 0
a 10, para si mesmo, nos assuntos abaixo:

____ 1) Eu sei quais são as pessoas que Deus me deu (Jó 17.6).

____ 2) Eu tenho um ritmo normal para me encontrar com eles (Jó 17.18).

____ 3) Eles sabem que eu os amo e saem de nossos encontros afirmados e animados.

____ 4) Encontramo-nos de forma significativa fora dos encontros de discipulado.

____ 5) Eles estão crescendo em sua dependência de Deus, não de mim.

____ 6) Eu oro por eles, ouvindo a Deus em favor deles.

____ 7) Nossos encontros de discipulado são encontros divinos, marcados por eles receberem
graça, direção ou sabedoria do alto.

____ 8) Nossos encontros são dedicados ao crescimento intencional deles. Deixo claro o valor e
a necessidade de virem preparados.

____ 9) Tenho um ou mais modelos de como discipular bem, usando-os segundo a necessidade.

____ 10). As pessoas têm passos de ação para seguir ao final de nosso tempo juntos e os segue.
Sinto que estou “ensinando-os a guardar todas as coisas” que Jesus mandou.

2. O que essa autoavaliação lhe diz quanto ao seu perfil de discipulador?


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D) O PERFIL DE UM BOM FACILITADOR DE GRUPO PEQUENO DE DISCIPULADO


1. O que é um bom facilitador de grupo, no contexto de um grupo pequeno de discipulado? Como
o próprio nome indica trata-se de alguém que facilita a participação dos membros do grupo,
especialmente fazendo boas perguntas. É alguém relacional que abre o seu coração e procura
ouvir, discernir e entender o coração dos outros membros do grupo, pois sabe que a sabedoria
coletiva de um pequeno grupo vai muito além da sua perspectiva limitada.

2. Antes da demonstração prática, faremos uma autoavaliação no perfil de um bom facilitador, à


luz de alguns aspectos chaves. Dê uma nota de 0 a 10, para si mesmo, nos assuntos abaixo:

____ 1) Faz boas perguntas: Estimula a participação, ajuda o grupo a fazer descobertas pessoais.

____ 2) Coração ensinável: Tem fome e sede de aprender e crescer, aprende de tudo e de todos,
aberto à correção e assessoramento.

____ 3) Relacional: Ama, cria uma atmosfera de graça e confiança, e se conecta individualmente
com os membros do grupo.

____ 4) Discernimento: Ouve a Deus e ajuda aos demais a fazerem o mesmo; é sensível ao
movimento do Espírito e aos propósitos de Deus.

____ 5) Exemplo: Transparente, compartilha experiências de como está sendo cuidado e crescendo
em sua própria vida espiritual, emocional, familiar, etc.

____ 6) Pastoral: Apto para cuidar das pessoas, atinge o coração, é um bom cuidador, que discerne
quando uma mini- ministração seria apropriada.

____ 7) Comunicação excelente: É conciso, não fala muito. Se expressa bem, com clareza e
facilidade. Sabe aonde quer chegar. Faz resumos, recapitula e pede retornos.

3. Que avaliação você faz de si mesmo quanto a ser um bom facilitador? Dê uma nota de 0 a 10 a
si mesmo: ____. Comente!
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E) DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA: VIVENCIANDO O DISCIPULADO NO CONTEXTO DE


UM GRUPO PEQUENO

1. Passaremos, agora, para a nossa primeira experiência vivencial do discipulado no contexto de um


grupo pequeno. Vamos utilizar uma lição adaptada da Bíblia de Estudo do Discipulado:
“Disciplinado como atleta e como discípulos – 1Co 9.24-27; At 2.42” (p. 1.637).

2. ORIENTAÇÕES: O instrutor liderará um grupo de seis pessoas (sete com ele) com dois co-líderes
que facilitarão os subgrupos na segunda parte. Precisamos de quatro voluntários para completar
o grupo, de preferência duas duplas de pessoas que já se conhecem, e que poderão dar
continuidade depois. O que veremos não é uma simulação. É uma demonstração de algo real.
Metade do tempo será no grupo grande, e a outra metade nos subgrupos.

ROTEIRO DA LIÇÃO:

“Disciplinado como atleta e como discípulos – 1Co 9.24-27; At 2.42”

1) Que nota você daria a si mesmo em relação a ser disciplinado? Explique sua nota!

2) Quais as várias motivações, em 1 Coríntios 9.24-27, para alguém ser realmente disciplinado?

3) Em Atos 2.42 vemos quatro disciplinas da Igreja Primitiva. Em qual dessas disciplinas você
mais gostaria de crescer nos próximos trinta dias?

4) Quais seriam alguns passos práticos para você crescer nessa disciplina espiritual?
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3. Atenção! Aqueles que não estarão participando na demonstração em si deverão fazer


observações e anotar suas preguntas abaixo, seguindo a sequência abaixo. (Se faltar espaço,
use o verso da página).
A) Início e quebra gelo.

B) O grupo grande.

C) Os subgrupos.
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F) AVALIAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA: IDENTIFICANDO PRINCÍPIOS SOBRE A ARTE DE


CUIDAR NO CONTEXTO DE UM GRUPO PEQUENO DE DISCIPULADO.

1) O início e quebra-gelo.

2) O grupo grande

3) Os subgrupos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BONHOFFER, Dietrich. Discipulado. Porto Alegre: Sinodal, 1989.
2. CAMPANHÃ, Josué. Discipulado Transformando Igrejas. São Paulo: Eclésia, 2002.
3. COLEMAN, Robert. O Plano Mestre de Evangelismo. São Paulo: Mundo Cristão, 2006.
4. HARBERMAS, Ronald. O Discipulado Completo. Rio de janeiro: Central gospel, 2008.
5. KORNFIELD, David & LIMA, Josadak. Bíblia de Estudo do Discipulado. Barueri/SP: SBB, 2019.
6. DJONES, Milton. Discipulado: o Ministério da Multiplicação. São Paulo: Vida Cristã, 1996.
7. HENRICHSEN, Walter. Discípulos São Feitos, Não Nascem Prontos. São Paulo: Atos, 2002.
8. OGDEN, Greg. Elementos Essenciais do Discipulado. São Paulo: Vida, 2010.
9. PETERSEN, Willian. O Discipulado de Timóteo. São Paulo: Vida, 1986.
10. PHILLIPS, Keith. A Formação de um Discípulo. São Paulo: Vida, 1990.
11. STOTT, John. O discípulo radical. Viçosa/MG: Ultimato, 2011.
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