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CONVENÇÃO GERAL DOS MINISTROS

DAS IGREJAS EVANGÉLICAS


ASSEMBLEIA DE DEUS DO BRASIL

PACTO NACIONAL
DE EVANGELISMO
E DISCIPULADO
CONVENÇÃO GERAL DOS MINISTROS DAS IGREJAS
EVANGÉLICAS ASSEMBLEIA DE DEUS DO BRASIL

PACTO NACIONAL DE EVANGELISMO


E DISCIPULADO

PREÂMBULO

As Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Brasil,

REAFIRMANDO sua fé em Deus, único, trino, criador e na Bíblia como sua palavra;
RECONHECENDO que o homem, sendo pecador necessita de um novo nascimento
para perdão de seus pecados mediante a fé em Cristo Jesus;
COMPREENDENDO que como Igreja, corpo de Cristo e coluna da verdade, nos é
incumbida a tarefa da evangelização e discipulado de nossa pátria e para além-fronteiras;
RATIFICANDO que a evangelização nos convoca à unidade, e isso reforça nosso
testemunho;
CONSIDERANDO que o Corpo de Cristo deve ser nutrido por meio de oração
consistente, responsabilidade com o dever, cuidado amoroso e treinamento para o
servir;
CRENDO na iminente volta de Cristo, portanto, a urgência de nosso dever quanto ao
anúncio do evangelho e firme esperança de participarmos de sua glória;
REITERANDO a finalidade desta magna Convenção de promover a união e o
intercâmbio das Igrejas Assembleias de Deus do Brasil, o que implica na cooperação e
respeito mútuo na consecução da tarefa sublime de adorar a Deus, fazer discípulos e
zelar pela sã doutrina;

FIRMAMOS e tornamos público o seguinte PACTO NACIONAL PELO


EVANGELISMO E DISCIPULADO com o qual nos comprometemos:
1. DEPENDÊNCIA E PROTAGONISMO

Nos comprometemos, a guiados pelo Espírito Santo e sedimentados na Palavra


romper com as comodidades e a acomodação típicas de nosso tempo, e como Igreja
viva que somos, tendo no Senhor o conhecimento, as estratégias e os recursos
necessários, mobilizados institucionalmente e individualmente, assumirmos o
protagonismo da evangelização da e discipulado da nação brasileira, avançando
sistematicamente em direção à saturação evangelística dos espaços geográficos já
consolidados e presença nas áreas ainda não alcançadas, compromissada com a prática
do discipulado de todos os crentes. (Sl 119.11, 105; Pv 16.9; Mt 5.13-16; 28.18-20; Jo
16.13; At 1.8; 2.1-4; 15.28; Rm 8.14; 12.1,2; 1 Co 9.16-27; 2 Tm 3.16,17; Hb 4.12).

2. MISSÃO E IDENTIDADE

Nos comprometemos que por meio da adoração, da evangelização, da edificação


dos membros do corpo de Cristo e do trabalho social, daremos continuidade à pregação
do Evangelho, com ênfase na mensagem: “Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e
em breve voltará”, sem fazer distinção de raça, sexo, língua, cultura ou classe social;
identificando, reconhecendo e promovendo as ações de evangelização e de discipulado
já existentes e praticadas com eficácia nos quatro cantos de nosso país, potencializando,
deste modo, a nossa identidade assembleiana. (Mt 10.25; 28.18-20; Mc 1.8; 16.15-18; Lc
3.16; 9.2; Jo 3.16; 4.24; At 1.5; 1 Co 1.23; 6.19,20; Gl 3.28; Cl 3.10, 11; 12.25-27; 1Ts
4.13-18; 1Tm 3.15; Hb 13.1-3, 15, 16; 1 Pe 2.9-12; Ap 3.11).

3. EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO

Nos comprometemos a intensificar e massificar as ações de evangelização como


anúncio das boas-novas de salvação e do discipulado como formação do caráter de
Cristo na pessoa salva por Ele, compreendendo que são ações indissociáveis e
concomitantes, executadas à luz das Sagradas Escrituras, respeitando as especificidades
de cada igreja local. (Mc 16.15-18; Mt 10.16; 28.18-20; Lc 10.3; 14.25-27; Jo 3.16; 8.31;
13.35; 20.21; At 5.42; 13.47-49; Rm 1.16, 17; 10.17; 1Co 9.16; Ef 2.8, 9; Cl 3.16; 2 Tm
4.2-5; 1 Pe 3.15; Daniel 12.3).
4. RESPEITO E COOPERAÇÃO

Nos comprometemos a reconhecer e a divulgar as práticas de evangelização e de


discipulado, bíblicas, eficientes e de notáveis resultados, executadas por projetos,
campos eclesiásticos e convenções assembleianas no âmbito da CGADB, notabilizando
as multiformes estratégias de trabalhado advindas da vastidão geográfica e cultural de
nosso país. De igual modo estamos comprometidos a cooperar com projetos, campos
eclesiásticos e convenções para a evangelização e discipulado de comunidades, etnias,
locais e regiões pouco ou ainda não alcançadas. (Jo 17.20,21; 1 Co 3.9-11; 12.12-22, 27;
Ef 4.3-16; Fp 1.3-5; 4.3; Cl 3.15-17; 1Ts 3.2).

5. INVESTIMENTO E APOIO

Nos comprometemos a investir mais recursos, tempo e esforços na evangelização


da nação brasileira, sem prejuízo para as missões transculturais, bem como apoiar
projetos e campos eclesiásticos cujos desafios são maiores do que sua capacidade
financeira. (Ex 35.5; 1Cr 29.10-15; Mt 6.19-21; Lc 16.10; At 20.33-35; 1Co 16.1,2; 2Co
9.5-8; Fp 4.15-19).

6. CONHECIMENTO, TREINAMENTO E SERVIÇO

Nos comprometemos fortalecer as iniciativas de formação bíblica-teológica e


missional com ênfase na prática da evangelização e do discipulado, nas modalidades
formal e informal, nos âmbitos local, regional e nacional bem como promover em
diferentes níveis e segmentos, treinamento bíblico e metodológico básico, por
compreendermos que o conhecimento bíblico é imprescindível à vida cristã e
fundamental para a prática da evangelização, especialmente diante de uma sociedade
com alto grau de relativismo e ceticismo como a brasileira. O treinamento de cada
crente para o serviço da proclamação do evangelho é também o resgate da identidade
assembleiana em que cada novo discípulo é também um evangelizador-discipulador,
compartilhando o evangelho em seu contexto e com os meios disponíveis. O serviço do
Mestre deve ser realizado mediante os Seus princípios e metodologias, cabendo aos
líderes o completo engajamento, direcionamento, mobilização de meios e recursos e,
formação de uma geração de salvos comprometida com a expansão do Reino de Deus
na Terra. (Pv 1.7; 2.5-8; Mc 1.17; Lc 13.22; At 20.17-38; Rm 12.7; 1Co 2.13; 15.58; Cl
4.5,6; Ef 4.15,16; 1Tm 4.13; 2 Tm 2.15; Tt 2.7, 8; Tg 3.17; 1Pe 3.15; 2Pe 3.17, 18).

7. AS CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES COMO ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e a discipular crianças e pré-adolescentes


como grupo etário sob maior risco diante dos ataques ideológicos anticristãos que,
utilizando-se de instituições e organizações de educação, cultura e mídias tem atacado
sistematicamente os valores cristãos, disseminando teorias contrárias à palavra de Deus
e fazendo apologia a linguagens e comportamentos contrários à conduta cristã. Esses
ataques sistemáticos têm como finalidade o enfraquecimento da fé cristã, a naturalização
do pecado e, consequentemente a diminuição, a médio prazo, da influência da igreja
sobre a sociedade, e a longo prazo na estagnação e queda do crescimento de evangélicos
no Brasil. Nosso compromisso será evidenciado por meio de comissão específica para
este segmento etário, bem como no apoio e fortalecimento de iniciativas já existentes,
fomento a novos projetos, formação de líderes, elaboração de materiais e mobilização
de toda a igreja para que, tanto as crianças e pré-adolescentes já convertidos, quanto
àqueles que ainda não são crentes, sejam alcançados pelo poder transformador da
palavra de Deus. (Ex 12.26,27; Dt 6.4-9; 31.12,13; 2 Rs 23.2; 2Cr 20.13-15; Ed 10.1; Sl
78.1-8; Rm 3.23; Sl 58.3; At 2.38-40; Ef 6.1,4; Pv 22.6,15; Mt 19.13-15; Mc 16.15; Jo
21.15; Mc 10.14; Mt 21.16; 2Tm 3.14,15; Lc 2.1-33).

8. OS ADOLESCENTES, OS JOVENS E OS UNIVERSITÁRIOS COMO


ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e discipular os adolescentes, os jovens e os


universitários compreendendo que este grupo de pessoas tem sido grandemente afetado
pelas doutrinas filosóficas que caracterizam a sociedade pós-moderna, como o
humanismo e o relativismo. É entre a adolescência e juventude que a fé e os valores
aprendidos na infância e pré-adolescência são postos à prova e a fé é reafirmada, saindo
do estágio convencional, ainda fortemente influenciada pela comunidade de fé da qual
participa, para um estágio individual e reflexivo, onde o peso maior está em suas
próprias experiências de vida. Portanto, um espaço de tempo crítico, que não pode ser
negligenciado. É necessário responder biblicamente às inquietações e solidificar a fé por
meio do ensino intencional da Palavra de Deus deste grupo etário, pois, serão eles que
ocuparão a liderança de suas comunidades, da igreja e da nação e, sem que sua fé esteja
firmada em Cristo, toda uma geração poderá se perder causando um impacto
extremamente negativo para o cristianismo brasileiro. (Rm 10.14,15; 1Pe 3.15; Sl 119.9:
Jl 2.28; At 2.17; 1Jo 2.14-16; 1Tm 4.12; 2Tm 1.6,7; 3.14-17; Tt 2.6).

9. AS MULHERES COMO ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e discipular as mulheres, maior parcela da


população e da igreja evangélica brasileira, entendendo sua necessidade de salvação e
relevância no fortalecimento da família e da fé no ambiente familiar. A mulher, sendo
uma ensinadora nata e propensa às atividades de assistência espiritual, emocional e
social, leva para as suas relações o arcabouço bíblico adquirido na igreja, influenciando e
modificando o ambiente do qual faz parte. A mulher cristã zela pelo seu papel
estratégico à luz da Bíblia e não à luz das filosofias seculares, portanto, a conversão de
uma mulher costuma modificar a família, a vizinhança e o ambiente de estudo e de
trabalho, mostrando, na contramão do mundo, que o verdadeiro valor da mulher não se
caracteriza pela na sua capacidade de rebelar-se contra os papeis que Deus reservou para
ela, como a maternidade e a administração do lar, mas de ser amada e usada por Ele
para vivenciar e impactar a sua geração por meio de todos os seus talentos, obedecendo
e anunciando os valores do Seu Reino. (Pv 14.1; 31.10; Lc 8.1-3; 10.38-42; Jo 4.5-43;
13.35; Rm 12.2; Ef 5.22-33; Fp 4.3,4; Cl 3.18,19; Mc 10.29-30; Tt 2.3-5; 1 Co 11.11,12;
1 Tm 2.9,10).

10. O HOMEM COMO ALVO

Nos comprometemos com a evangelização dos homens por entendermos que a


cultura secular produzida durante as últimas décadas tem, de forma acentuada e
crescente, invertido deliberadamente a ordem social, incluindo o papel do homem na
família e na sociedade. Por outro lado, os homens representam mais de 90% dos
usuários frequentes de drogas ilícitas, da população carcerária e das mortes por violência
armada no Brasil. Como Igreja de Cristo não podemos preterir a evangelização de um
sexo em relação ao outro, mas buscar em Deus estratégias que alcancem a ambos em
suas especificidades, visto que tanto homens quanto mulheres foram criados a imagem e
semelhança de Deus e, que após a queda, tornaram-se carentes de seu perdão. A Bíblia
destaca a importância do homem como líder espiritual da família e ressalta seu papel no
serviço e na liderança da igreja. Portanto, como líder natural, uma vez rendido a Cristo,
não somente pautará sua vida segundo os mandamentos do Senhor, como também
influenciará sua família e as pessoas que o cercam. (Gn 1.26-28; 2.7-25; Sl 8.4,5; 144.3;
Pv 24.5; Rm 3.23,24; Rm 10.9-15; Mt 28.18-20; Ef 5.22-33; Cl 3.19, 21; 1 Tm 3.1-13;
6.11; 2Tm 3.16, 17; Tt 2.2).

11. AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA COMO ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e discipular as pessoas com deficiência


entendendo que necessitam de estratégias de abordagem, metodologias e recursos
específicos, de acordo com o tipo de deficiência, nível de comprometimento e faixa
etária, para que o evangelho seja compreendido, alcançando a mente e o coração desses
indivíduos, que, de acordo com dados oficiais correspondem a quase um quarto da
população brasileira, tendo como destaque: deficiência visual, deficiência motora,
deficiência auditiva, deficiência intelectual e deficiência múltipla. Cabe a nós cristãos
assembleianos ir ao encontro dessas pessoas, anunciando-lhes o evangelho de modo
coerente à sua realidade, de forma bíblica, didática, respeitosa e acolhedora, o que
implica na elaboração de projetos e de materiais adequados, treinamento dos
vocacionados e mobilização de todos os crentes. (Lc 7.22; 14.21; Mt 9.27-31; João 5.1-9;
Mt 25.31-46; Pv 31.8; Is 35.5,6).

12. A EVANGELIZAÇÃO DE PÚBLICOS ESPECÍFICOS COMO ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e a discipular os seguintes grupos menos


alcançados pelo evangelho em nossa nação: profissionais liberais, indígenas,
ribeirinhos, ciganos, sertanejos, quilombolas, imigrantes, os mais ricos e os mais pobres,
por entendermos que todos carecem de salvação e que cabe a nós a tarefa de anunciá-la.
Os grupos específicos acima têm em comum aspectos, como: o difícil acesso à
mensagem por estarem em regiões distantes dos grandes centros ou mesmo pela sua
cultura que prioriza o agregamento dos iguais; a desconfiança em relação à entrada de
novos indivíduos ao círculo comunitário e à própria mensagem do evangelho ao qual
compreendem, ora como instrumento de alienação e ora como instrumento de
exploração; crença de que o evangelho não se encaixa ou não é necessário à sua
realidade; e, de modo acentuado, a dificuldade que a igreja tem tido de estabelecer uma
estratégia de comunicação clara dos princípios centrais do evangelho a estes grupos. A
salvação é para todos os que creem, e para crer é necessário ouvir e compreender. A
urgente evangelização desses, e de outros grupos específicos, como estrangeiros, idosos,
LGBTQIA+, dependentes químicos, analfabetos, acamados e encarcerados é urgente e
não poder ser ignorada, adiada ou delegada a outras denominações, pois fomos
incumbidos, por Deus, de anunciar o Seu Reino a todos. (Dt 10.17; Mc 16.15,16; Jo
3.16; At 10.34; Gl 5.13,14; Rm 2.11; 5.8; 10.10-17; 1 Co 9.22; Tg 2.1, 9; Lc 19.10; 1
Pedro 3.15).

13. AS INSTITUIÇÕES COMO ALVO

Nos comprometemos a evangelizar e a discipular por meio do serviço de


assistência religiosa em instituições como hospitais, instalações militares, escolas, asilos,
orfanatos, empresas e penitenciárias, realizado por crentes vocacionados, treinados e
capazes de interagir com discrição no seu ambiente de atuação, respeitar os protocolos e
regras de conduta e segurança, de se comunicar de forma adequada e de realizar ações
que viabilizem a propagação do Evangelho por meio da escuta, encorajamento, apoio
espiritual, suporte emocional, palestras, serviços, recreação e oportunidades de ações
pontuais, sejam elas provocadas pelo(a) capelão(ã) ou requeridas pela instituição. A
assistência religiosa nas entidades civis e militares é um dispositivo previsto na
Constituição Brasileira de 1988, portanto, a Capelania é uma porta para o exercício do
serviço cristão, para a evangelização e discipulado, devendo ser potencializada e
massificada com vistas a expansão do reino de Deus e de Sua glória. (1 Co 13.1-13; Mt
22.37-39; 25.35,36; Tg 1.27; 2.22; Rm 12.10; Tito 2.1; Atos 26.22,23; 2Tm 4.2; 1Pe 2.11-
17).
14. AS PESSOAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL COMO ALVO

Nos comprometemos com a evangelização e o discipulado das pessoas em


vulnerabilidade social, entendendo que necessitam de estratégias diferenciadas e,
preferencialmente, aliadas ao cuidado das demais dimensões da vida, sem, contudo,
configurar-se em troca de favores ou agredir a dignidade da pessoa, expondo-a ou
constrangendo-a, pois, a caridade é mandamento, expressão do amor divino e
testemunha da presença de Deus na vida de quem a pratica. A assistência social pontual
ou sistemática e, a evangelização e o discipulado dos extremamente pobres como as
pessoas em situação de rua, com deficiência, idosos, doentes crônicos, órfãos e
desabrigados deve fazer parte estratégica da vivência missional da igreja e expressão da
ação de Deus na história por meio de Seu povo e marca de uma igreja consciente de seu
chamado e sua função social. (Lv 19.9-10; Dt 15.7,8; Pv 14.31;19.7; Mt 25.31-46; Lc
4.18,19; 14.13,14; Gl 2.10).

15. EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DIGITAL

Nos comprometemos a evangelizar e discipular por meio do desenvolvimento e


utilização de programas, aplicativos, sites, canais, blogs, todas e quaisquer mídias sociais
e possibilidades digitais, entendendo que a evangelização e o discipulado bíblico e
pentecostal, uma vez adequada à linguagem da internet e das mídias sociais será de
grande valia para alcançar vidas para Deus, visto que grande parte da população
brasileira se utiliza do meio virtual como fonte de informação e formação, e que, como
igreja, devemos lançar mão de todos os meios e veículos de comunicação disponíveis
em nosso tempo histórico. A evangelização digital soma-se às demais estratégias, sem
nenhum tipo de prejuízo, sendo tomado o devido zelo doutrinário e litúrgico para evitar
distorções, excessos ou escândalos. De modo algum a utilização da internet e das redes
sociais deverá substituir o relacionamento interpessoal e a busca pela comunhão entre
os irmãos enquanto corpo de Cristo, tampouco afetar a liturgia assembleiana, mas sim,
alargar as possibilidades de apresentar a salvação a uma crescente parcela do povo
brasileiro, atraindo-os para os braços do Pai e para a comunhão com sua igreja. (Hc
2.2,3; Mt 28.18-20; At 13.47; Tg 1.27; Cl 4.2-6; 2 Tm 2.1; Rm 10.7-10; Jo 5.24; 1 Co
9.19-23).
16. EDUCAÇÃO, LIDERANÇA E IMPACTO SOCIAL COMO ALVOS

Nos comprometemos a evangelizar e discipular por meio da educação e da


formação de lideranças à luz da Bíblia, entendendo que ambas são constitutivas da
cosmovisão cristã perdida por grande parcela da sociedade Brasileira, que, mesmo tendo
mais de 86% de sua população autodeclarando-se cristã, é fortemente marcada pelo
humanismo, pelo cientificismo, pela estética, pelos meios de comunicação e mídias, e
por discursos e práticas contrárias aos valores do Reino de Deus, e que carecem ser
restabelecidos para que haja uma transformação social duradoura, que vá além dos
indicativos de desenvolvimento humano e atinja o cerne da existência de cada indivíduo
- o seu relacionamento com o Criador. Como igreja, devemos intensificar nossos
esforços na criação e gestão de escolas e de universidades, na formação e especialização
de professores e na mentoria de líderes em atuação e líderes em potencial, no campo das
ciências humanas, exatas, biológicas, da educação, sociais, médicas, agrárias, ambientais,
da computação, da saúde, da terra, espaciais, jurídicas, da comunicação, da linguagem, da
arte e do esporte. Formar e influenciar os novos líderes contribui para o fortalecimento
e continuidade da missão da Igreja de modo mais eficaz, capaz de enfrentar os desafios
característicos da hipermodernidade, de ser cada vez mais relevante e de influenciar a
sociedade. (Sl 78.1-8; Dn 12.4; Mt 4.19; 5.15, 16; 2Co 6.2; At 8.5-8; 26.22,23; Rm 12.2;
Ef 2.10; Cl 1.9-12, 23, 28; 4.6; 1Tm 4.1-10; 2Tm 3.1-7, 14-17).

Até que Cristo volte, geração após geração, homens e mulheres se levantarão
como arautos da verdade imutável que é Cristo, pois como os patriarcas, juízes, reis,
profetas, apóstolos e mártires anônimos que serviram fielmente a Deus, e que, a seu
tempo e geração, lutaram para que a bandeira do Evangelho continuasse erguida, hoje,
cada um de nós e todos nós, em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos levantamos
para deixar um legado digno de ser respeitado e seguido para a glória de Deus.

Assim, com a graça de Deus, assumimos os compromissos deste Pacto


Nacional de Evangelismo e Discipulado, expressão de nossa fé em Cristo, nosso
amor pelas pessoas e nossa confiança na obra do Espírito Santo em nossos
corações. Que Deus nos capacite a cumprir fielmente este compromisso e que
Seu reino possa ser estabelecido em cada vida e em todo o nosso país.

Em nome de toda a Assembleia de Deus no Brasil, assinamos este compromisso


solenemente.

Novo Hamburgo, 30 de abril de 2023.

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