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IGREJA EM CÉLULAS

MÓDULO II - POVO DE DEUS COMO


COMUNIDADE DE MINISTÉRIO

Introdução
Quando estava no seu corpo físico na terra, Jesus pregou,
curou, expulsou demônios, exortou, confortou, dominou a na-
tureza, realizou milagres e prodígios etc. No Pentecostes, ele
enviou o Espírito Santo, cumprindo a promessa do Pai, que uniu
os membros do corpo na terra à sua cabeça no céu. A partir do
Pentecostes, todos os que creem, recebem o dom do Espírito
(At 2.38) e, em um só Espírito, todos são batizados em um cor-
po sem distinção de raça, cor e cultura, e a todos é dado beber
do mesmo Espírito (1Co 12.13). A Igreja é, portanto, o corpo de
Cristo e, por intermédio dela, Jesus continua a sua obra na Ter-
ra. Vivendo em e na força do Espírito Santo, a Igreja é a extensão
da vida e do ministério de Jesus no mundo em qualquer épo-
ca. Nenhum cristão, individualmente, tem todos os dons que
se manifestaram em Cristo, mas, na Igreja como corpo, todos
aqueles dons se manifestam e por isso Jesus continua pregan-
do, curando, expulsando demônios, confortando, exortando,
enfim, tocando o mundo com a sua graça.
O conjunto dos dons abre portas para um ministério amplo
e variado da igreja no exercício do seu ministério. A encarnação
é o paradigma da vida e missão da igreja.

1. Cada crente um ministro: a igreja como comunidade


de ministérios
Já vimos que o sacerdócio universal dos crentes é um prin-
cípio bíblico que foi restaurado pela Reforma Protestante do
Século XVI. No Antigo Testamento, o crente dependia dos sacer-
dotes para fazer a intermediação entre ele e Deus por meio de
sacrifícios. O “santo dos santos” era um espaço no tabernáculo

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separado por um véu (cortina) e nele só o sumo sacerdote en-


trava uma vez por ano como representante do povo de Deus
para fazer expiação dos pecados. Quando Cristo se ofereceu ao
Pai como sacrifício por nós, o véu (cortina) do santuário rasgou-
-se de alto a baixo (Mc 15.37-38), dando acesso a todos nós à
presença do Deus vivo (Hb 10.19-22). Jesus é o nosso Mediador.
Nele somos edificados casa espiritual para sermos sacerdócio
santo (1Pe 2.4-5). Em Cristo todos somos sacerdotes.
Vimos, também, como a Carta de Manila, redigida por John
Stott, sugeriu que o sacerdócio universal dos crentes pode ser
entendido como ministério de todos os crentes. De fato, em Cristo,
o ungido, todos também somos ungidos (1Co 12.12-13; 1Jo 2.20,
27). A cada um de nós é concedido dons do Espírito Santo para
o exercício de ministérios para a edificação do corpo de Cristo
(1Co 12.7-11; 14.26; Rm 12.3-8; Ef 4.7). Neste contexto, Godoy
(2012, p. 81) sustenta que a estrutura da Igreja é essencialmen-
te carismática. Ele argumenta a partir do Novo Testamento, pas-
sando pelos pais da Igreja, com destaque para Agostinho, até
teólogos modernos de várias confissões, e afirma que:
“devemos ter a plena convicção da contemporaneidade de
todos os carismas”. Ele destaca ainda: “Tenhamos a nossa men-
te aberta para aceitar que todos os carismas devem acontecer,
como livres eventos do Espírito Santo, dentro da Igreja, dentro
de sua estrutura [...]. Os carismas são para todos e não apenas
para uma elite” (p. 82). Por fim, Godoy afirma também que o
carisma deve ser entendido como elemento constitutivo da na-
tureza dinâmica da Igreja, sendo, portanto, “a norma regente
dos ministérios desta e não o contrário [...]. Fora da igreja não
há nenhum carisma” (Godoy, 2012, p. 82).
O exercício dos dons é fundamental para a edificação mú-
tua que, no Novo Testamento, acontece preferencialmente
no ambiente do culto, de adoração. Em 1Coríntios 14.23-25
fica claro que Paulo não tem em mente um culto realizado

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num templo, numa catedral, mas num ambiente em que to-


dos podem participar:

Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar,


e todos se puserem a falar em outras línguas, no
caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não di-
rão, porventura, que estais loucos? Porém, se todos
profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto,
é ele por todos convencido e por todos julgado; tor-
nam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e,
assim, prostrando-se com a face em terra, adorará
a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no
meio de vós.

Em 1Pedro 4.10 fica claro o empoderamento dos crentes


pelos dons para a edificação mútua: “Servi uns aos outros,
cada um conforme o dom que recebeu, como bons despen-
seiros da multiforme graça de Deus”. A igreja como corpo é
depositária da riquíssima graça de Deus, suficiente para suprir
todas as necessidades dos seus membros; cada membro é ad-
ministrador dessa graça, capacitado pelos carismas. Portanto,
todos ministram e todos são ministrados. Sem os encontros
nas casas, testemunhados no Novo Testamento, a prática efe-
tiva do princípio da ministração mútua torna-se quase impra-
ticável. Já vimos como um desvio histórico levou quase toda a
igreja a voltar-se para os odres velhos do Antigo Testamento
quanto ao templo, ao sacerdote, ao sacrifício e ao domingo,
este como nova versão do sábado judaico. Precisamos, como
Paulo, resistir aos judaizantes e retornarmos aos princípios e
valores do Novo Testamento.

2. Cada crente preparado para o ministério: igreja como


centro de treinamento
Tendo em vista o fato de que o ministério é de todos os

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crentes, o grande desafio é o envolvimento de todos no minis-


tério do povo de Deus. Qual a função do magistério da igreja?
Como recrutar e treinar todos para a obra de Deus? Que estru-
tura viabiliza a participação de todos?
Ministros treinadores. O ministério docente da igreja
é essencial e intransferível. Em Efésios 4.11 os ministros da
palavra, treinadores dos crentes, são apóstolos, profetas,
evangelistas, pastores e mestres. São dons do ministério de
Cristo concedidos à Igreja (Ef 4.8,11a). No Novo Testamento,
as igrejas locais são lideradas por colegiados compostos por
pessoas maduras, presbíteros (At 14.23), que exercem fun-
ções apostólicas (1Pe 5.1), proféticas (At 13.1), evangelísticas
(1Co 9.16), pastorais (At 20.17, 28) e didáticas (At 13.1). Essas
funções são exercidas por líderes orgânicos e visam treinar
todos os santos (crentes) para a edificação da igreja e para
o exercício do ministério. A orientação paulina é clara: após-
tolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (Ef 4.11) são
concedidos à igreja “com vistas ao aperfeiçoamento dos san-
tos para o desempenho do seu serviço (ministério), para edi-
ficação do corpo de Cristo” (Ef 4.12). As funções que eles exer-
cem visam a maturidade do povo de Deus para que a igreja
seja como um corpo saudável, cujos membros representem a
diversidade de dons e ministérios na mutualidade dos serviços
(Ef 4.13-16; 1Co 12.12-31).
Na figura do corpo usada por Paulo, assim como não há
membros sem função, não existe também crente sem minis-
tério. Os dons do ministério de Cristo registrados em Efésios
4.11 são essenciais para o preparo de todos os crentes para
que estes exerçam os dons do Espírito Santo na comunhão do
povo de Deus no mundo. Por isso, esses ministros docentes
não devem perder o foco. Os apóstolos, por exemplo, se de-
sembaraçaram de atividades periféricas para se consagrarem
à oração e ao ministério da palavra (At 6.1-4). Moisés aceitou

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o conselho de Jetro (Êx 18.13-26) para que delegasse autori-


dade para tarefas rotineiras a fim de que tivesse tempo para
representar o povo diante de Deus (oração) e para transmitir o
ensino quanto ao que o povo devia fazer e o caminho em que
devia andar (palavra).
A prioridade da formação e treinamento dos crentes para
o ministério pressupõe a mudança de paradigma de um líder
(pastor) como o ministro da igreja para um colegiado de líderes
que sejam os treinadores de ministros. Mesmo numa pequena
igreja local que tenha o pastor como o líder principal, este pode
e deve aglutinar irmãos e irmãs, com os dons do ministério de
Cristo, sem nenhuma ênfase na posição, mas nas funções, para
que a igreja se edifique como comunidade apostólica, profética,
evangelística, pastoral e mestra. Dessa forma, ao invés de con-
centrar o ministério em torno de si, numa comunidade burocrá-
tica e estática, ele o multiplica na equipe de ministros docentes
e no ministério de todos os crentes na unidade do corpo de
Cristo1. Os ministros da palavra não devem terceirizar o aperfei-
çoamento dos santos para a obra do ministério e para a edifica-
ção do corpo de Cristo.
Todos os crentes treinados como ministros. Como já vi-
mos, o pastor não é, no Novo Testamento, o ministro da igreja,
mas, trabalhando em equipe, o treinador de ministros. Para
que isso aconteça, é necessário um projeto pedagógico que leve
em conta: a) os que estão chegando (primeiros passos); b) o
preparo dos crentes para que sejam maduros (formação); c)
a capacitação para exercício de ministérios a partir do grupo
pequeno; d) o treinamento para o exercício da liderança. Esse
projeto pedagógico precisa ter objetivo geral, objetivos especí-
ficos claros, estratégias e ações definidas com responsáveis e

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Para uma discussão mais ampla sobre este assunto recomendo a leitura do capítulo
“O povo de Deus como comunidade de ministérios” do livro Cortina Rasgada (pp.55-94).

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cronograma para que faça da igreja local um centro de treina-


mento. Cada pessoa recebida na comunhão da igreja deve en-
trar num trilho que a leve de membro a ministro. Isso faz com
que a igreja não seja um monte de pedras, mas um edifício
em construção no qual cada crente é pedra viva, edificado em
Cristo, a pedra que vive, para ser parte da casa espiritual e do
sacerdócio santo. O projeto pedagógico da igreja, devidamen-
te supervisionado pelos ministros da palavra, tem a função de
preparar essas pedras vivas e colocá-las no espaço que lhes é
próprio nesse edifício.

O sistema de treinamento sugerido começa nas comunida-


des de base (células) envolvendo os que chegam, num processo
dinâmico que os transforma de discípulos em discipuladores,
de membros em ministros, de ministros em líderes. Assim, as
células se multiplicam, multiplicando líderes.

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Em cada célula há recém-nascidos, cristãos machucados que


precisam de cura, crentes no processo de santificação que já
exercem ministérios e cristãos maduros (pais) aptos para o
exercício de liderança.

3. Todos os líderes integrados num sistema de liderança


Os líderes de grupos pequenos, devidamente recrutados e
treinados, exercem função pastoral por delegação. Em Êxodo
18.13-26 temos o registro de como Moisés delegou autoridade
num sistema de liderança que tornava possível não só a descen-
tralização da autoridade, mas a prestação de contas pela sub-
missão ao superior (líderes de 10-50-100-1000-Moisés-Deus),
ao mesmo tempo em que tornava possível o serviço aos subor-
dinados (Deus-Moisés-líderes de 1000-100-50-10-povo).
No Novo Testamento, o colégio apostólico promoveu a elei-
ção de oficiais e delegou autoridade por imposição de mãos

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(At 6.1-6), prática que se tornou comum na vida da igreja (1Tm


4.14). O resultado foi a multiplicação dos discípulos tanto em
Jerusalém (At 6.7), como na obra missionária entre os gentios
(At 14.23-27; Tt 1.5). Foi a delegação e descentralização de auto-
ridade que tornou possível o crescimento exponencial da igreja
liderada por doze apóstolos e sete diáconos.
Abaixo, a sugestão de uma estrutura de liderança usando a
figura de uma pirâmide invertida, inspirada na ideia de líder-ser-
vo de Hunter (2004, p. 42-56) e de Jesus (Mc 10.35-45) para dar
a ideia da prestação de contas pela submissão e pelo serviço.

Amigos pecadores - Lucas 15.1-2

Quanto à delegação de autoridade, o modelo de Moisés é


clássico. Beckham (2001, p. 106) pondera que Moisés tinha di-
versas opções para organizar o povo, como o modelo ditatorial
de Faraó, baseado na autoridade absoluta e exercido através do

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poder absoluto; o modelo pastoral, que ele aprendeu no deser-


to de Midiã e que provê cuidado para cada ovelha individual-
mente; o modelo profético, que depende do reconhecimento por
parte do povo de que o profeta recebeu uma palavra especial
de Deus; o modelo tribal, que exige um forte senso de parentes-
co como uma família, sendo eficaz para administração de áreas
geográficas. O conselho de Jetro, aceito por Moisés, propõe o
modelo de delegação de autoridade. É um conselho sábio porque
inclui os pontos fortes de todos os modelos já mencionados.
Com a descentralização do exercício do poder, pela delegação
de autoridade a líderes de mil, de cem, de cinquenta e de dez (Êx
18.21-22, 25), duas vantagens são percebidas: o líder suporta a
tarefa sem esgotamento (Êx 18.17-20, 23) e o povo fica satisfeito
porque cada um é atendido em suas necessidades individuais
pelos líderes dos grupos pequenos (dez), que podem exercer
funções pastorais (Êx 18.21-23).
Esses números representam princípios de liderança de co-
ordenação, apoio, supervisão e implementação, essenciais para o
sucesso operacional de qualquer organização, representados
no quadro abaixo.

Jetro Exército Princípio Jesus Igreja em células

Ministros da
1000 Batalhão Coordenação 3000
Palavra
Ministros de
100 Companhia Apoio 120
Áreas
Supervisores de
50 Pelotão Supervisão 70
Líderes

10 Esquadra Implementação 12 Líderes de Células

Dentre os exemplos de aplicação desses princípios, pode-


mos mencionar o exército, porque, com pequenas variações
no tempo e no espaço, nele os líderes operam em batalhões

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(mil), companhias (cem), pelotões (cinquenta) e esquadra (dez).


A esquadra é de suma importância para a organização militar,
pois se a implementação das estratégias falharem nesse nível,
todas as demais unidades serão derrotadas. No entanto, nesse
modelo de delegação de autoridade, adotado por Moisés, os lí-
deres, em todos os níveis, funcionam como equipe, pois cada
um depende do desempenho do outro para que toda a equipe
seja bem sucedida.
Jesus segue os princípios de liderança de Jetro, mas ele ini-
cia pela unidade básica e, pela multiplicação dessa unidade, ele
expande a sua visão até aos confins da Terra, pela formação de
uma comunidade universal em sua natureza e missão (Ef 1.22-
23). Jesus modelou a unidade básica (célula) com os doze discí-
pulos, que correspondem aos líderes de dez (implementação);
ele testou o seu modelo com os setenta colaboradores, que
correspondem aos líderes de cinquenta (supervisão); ele esta-
beleceu seu modelo com os cento e vinte discípulos, que cor-
respondem aos líderes de cem (apoio); por fim, Jesus alcançou
milhares no dia de Pentecostes (coordenação) e providenciou
líderes para esses milhares (Ef 4.11-12). Mas a chave do sistema
do Novo Testamento é o líder da unidade básica, cuja célula-
-mãe foi a comunidade dos doze apóstolos, porque ele facilita
a implantação dos grupos pequenos nas casas. Esses grupos
funcionam como comunidades holísticas (comunhão, adora-
ção, evangelização, diaconia etc) de maneira real e concreta (Mt
18.20). Quando o sistema de liderança funciona em todos os
níveis, a partir das unidades básicas, o povo se fortalece como
comunidade e se habilita para o cumprimento da sua missão
no mundo.

4. Todos os crentes são missionários


O objetivo primordial desse sistema de liderança é mobilizar
todos os crentes para alcançarem o mundo com a pregação do

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evangelho, seguindo o exemplo de Jesus, que era amigo dos pe-


cadores. A edificação mútua pelo exercício dos dons espirituais
fortalece a comunhão dos crentes na unidade do corpo de Cris-
to. A comunhão já é, em si, um testemunho, mas, se os crentes
se fecharem e se isolarem do mundo, a comunhão (koinonia)
adoece e se torna koinonite.
Nas palavras de Stedman (1974, p. 107), a igreja primitiva
confiava num testemunho duplo, como um meio de alcançar e
imprimir sobre um mundo cínico e descrente o kerygma (pro-
clamação) e a koinonia (comunhão). Foi a combinação desses
dois elementos que tornou seu testemunho tão poderoso e
eficiente. Os pagãos poderiam desprezar facilmente a procla-
mação como simplesmente mais uma “doutrina” entre muitas;
mas eles viram que é muito mais difícil rejeitar a evidência da
koinonia. Foi isto que causou a observação muito citada de um
escritor pagão: “Como se amam mutuamente esses cristãos!”
(cf. Stedman, 1974, p. 107).

PARA DENTRO PARA FORA


Comunhão Evangelização

MINISTÉRIO BILATERAL DOS CRENTES

COMUNHÃO DO CORPO DE
1Pedro 4.10-11
CRISTO
1Coríntios 12.12-26
Mateus 28.18-20

DESAFIO: ENVOLVIMENTO DE TODOS OS CRENTES NA EDIFICAÇÃO


MÚTUA E NA EVANGELIZAÇÃO

Para concluir: ser ministro da palavra e treinar crentes


No grupo pequeno como célula viva do corpo de Cristo cada
membro tem o privilégio e a responsabilidade de fazer discí-

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pulos de Jesus a partir das pessoas do seu círculo de relacio-


namentos (parentes, amigos, colegas de estudo, de trabalho e
outros). Nesta rede de relacionamentos, Jesus nos orienta a en-
contrar o “filho da paz” e, a partir da sua casa, alcançar outros
filhos da paz em suas casas numa expansão do testemunho (Lu-
cas 10.5-7). Todos são envolvidos porque cada crente, quando
crê em Cristo, recebe o dom do Espírito (Jo 7.37-39; Ef 1.13-14),
sendo revestido de poder para ser testemunha de Jesus a par-
tir de onde está e até aos confins da Terra (At 1.8; 2.17-18). Os
evangelistas de Efésios 4.11, além de serem testemunhas pes-
soais de Cristo, são ministros da palavra e treinam os crentes
para a obra da evangelização (Ef 4.12). Por isso, o treinamento
para evangelização, discipulado e missões deve fazer parte do
projeto pedagógico de cada igreja e deve acontecer também na
prática do dia a dia da vida em célula. A expectativa é de que a
célula se multiplique em células, e a igreja em células se multi-
plique em igrejas em células.

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