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Breder, Gilson; Células com DNA Batista. Workshop do Congresso de Pastores Batistas: Os
Dons Espirituais no Contexto do Ministério Pastoral e da Igreja. Guarapari – ES 01/05/2001.
Estas palestras também se encontram em http://www.batistas.org.br Palestras oferecidas na
55a. Assembléia da Convenção Batista Sul Mato-grossense – Junho de 2001
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O desejo não era copiar o modelo da igreja “A” ou “B” , mas havia o
interesse e necessidade de ouvir e aprender com as experiências tanto de
sucesso, como de fracasso e com as dificuldades que poderiam ser
encontradas nestes modelos de igreja para o qual a PIB de Campo Grande
tinha decidido adotar. Não havia um modelo a seguir rigorosamente. Embora
mais próximo do modelo de Igreja em Células de Ralph Neigbour, a PIB de
Campo Grande esperava construir o seu próprio modelo, aplicar o seu próprio
estilo e, assim, se tornar referência à comunidade evangélica e denominacional.
uma estratégia simples, mas viável, esperava- se que a igreja fosse “ensinada,
edificada e treinada” para o cumprimento de sua missão. O treinamento feito em
grupos pequenos traria maior aferição e acompanhamento dos resultados
Essa atitude contrária, ainda que amena, não trouxe maiores traumas à
igreja, em razão do próprio crescimento qualitativo e numérico ; o avanço obtido
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Planejamento Estratégico
1. - Identidade:
3. Propósito:
4. Filosofia
A pessoa integral:
Família:
EBD
(Entender)
)))))))
VIDA INTEGRAL
CÉLULAS
PULPITO (Praticar)
(Devoção)
Orçamento que evidencia a visão: “... porque, onde está o teu tesouro aí
estará também o teu coração” (Mt:6:21). Isto também é valido em termos
comunitários. A visão de uma igreja em transição devia ser indicada em seu
orçamento. O orçamento não refletia esta transição. Por razões burocráticas a
mudança no orçamento levou um período maior, posto isto, os ministérios
deviam iniciar um processo de ajustes a uma igreja que estava em transição. Os
investimentos e atividades deviam ser planejados segundo esta orientação.
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O culto das 4as feiras: passou a ter uma ênfase em células, onde os
líderes se reuniam e recebiam os cuidados pastorais em termos de cultos e
treinamentos.
O período foi curto, menor do que o anterior; mas, foi o suficiente para
definir os novos remanejamentos necessários e acrescentar novos meios e
formas para continuar na rota em direção ao objetivo declarado em Fevereiro de
1999 – Uma Igreja em Células.
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Planejamento Estratégico
1. Núcleo de Supervisão
não eram duas igrejas, mas, duas formas de tratar a mesma igreja. A ilustração
para apresentar este modelo foi o modelo da “igreja de duas asas”.Assim
sendo, entendeu-se a necessidade de um corpo que sustente estas duas asas.
No caso da PIB de Campo Grande este corpo é a própria Igreja, o Corpo de
Cristo.
Após esta decisão a igreja passou a ser atendida nestas duas frentes:
corporativa e comunitária. A preocupação central era que, no caso de haverem
dificuldades nesta transição, fossem evitados ao máximo os choques de idéias,
traumas, deserções. O corpo de Cristo devia ser preservado acima de qualquer
estratégia.
Pastores da
PIBCGMS
Coordenadores
de Núcleos
)
Líderes
células
células
Não havendo esta tipologia corrr-se o risco de não saber para onde a
igreja vai. Estamos analisando não de um ponto de vista “espiritual” mas numa
forma holística e transformadora. A identidade apontada aqui, não está
relacionada ao fato de que, “uma vez descoberta, poderia reconhecer o meu
inimigo que não teria as mesmas marcas”. Ou ainda, uma produção em série de
cristãos “identificáveis”. A identidade, no caso em estudo, deve ser vista em
termos relacionais.
Por isto, não deve haver uma redução nem limitação cultural, pois isto
seria uma amputação injusta e dolorosa; pelo contrário deve existir o incentivo
(liberdade na criação, apoio econômico, sem atos inquisitórios, divulgação etc.)
para que sejam descobertos na cultura brasileira os valores que esta possui e
assim comprovar que o mesmo Espírito criador do Gênesis e “que pairava sobre
as águas”, também podia estar pairando dentro da cultura brasileira, com o
objetivo de que se produzam o que seja necessário para adoração a Deus, e
mostrar a expressão da fé do povo de Deus a caminho da implantação do
Reino de Deus.
Não se nega o fato de que esta sedução do sagrado pode atrair uma
religiosidade individualizada, relativista e, se corra o risco ainda maior de
aburguesamento do mundo sacro e até é possível uma nova criação de
hierarquias “iluminados”. Porém, a experiência que a igreja teve com as
doutrinas já citadas, como: o sacerdócio dos santos e a livre interpretação das
Escrituras Sagradas devem ser luzes suficiente para que a comunidade não
erre novamente. A própria história da igreja cristã poderá lançar luz sobre os
aspectos da mística cristã e assim o evangelho evitará a “paganização do
mundo sobrenatural”. A igreja deverá ter o cuidado de verificar se o desejo pelo
sagrado é uma procura da busca de Deus e da sua verdade ou em contrapartida
Para Bonino o termo “subversivo” é usado no sentido sociológico descrito por Orlando Fals
Borda (subversión in Colômbia, 1967) como a introdução de valores, normas e instituições contrapostas as
existentes e não necessariamente como um movimento político encaminhado a deslocar uma determinada
ordem ou governo.
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“oikos” Este vocábulo é exposto na literatura de Treinamento do Ministério de Igreja em Células
de Curitiba. “O Ano da Transição”
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seu estilo de vida cristão, sem paramentos, sem máscaras ou outras maneiras
de ocultar a vida do dia a dia, que é tão característico nas igreja atuais. O
cristão pode expor a sua humanidade, as suas limitações, as suas falhas, ciente
de que há maiores possibilidades de um apoio, de uma terapia do que um
tribunal. A disciplina começa então com a terapia de apoio a humanidade
pecadora do membro da célula