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Manu

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Este material compõe o ciclo de estudos para o
Instituto Pastoral de Liderança da Primeira Igreja
Liderança de
Batista em São José dos Campos - SP. Pequenos Grupos
RELEVÂNCIA
PEQUENOS GRUPOS HOJE, POR QUE?

Possíveis respostas para analisar a importância de um pequeno grupo na vida de uma


Igreja local:

 Pequeno grupo é uma estratégia bíblica.

 Pequeno grupo desperta, mobiliza e sustenta o crescimento da Igreja.

 Pequeno grupo garante o pastoreio intencional e personalizado.

 Pequeno grupo é o melhor lugar para a integração e processo de formação


espiritual.

 Pequeno grupo não se limita ao ambiente físico do templo.

 Pequeno grupo desenvolve um ambiente de aceitação e cura para as crises no


mundo.

ASPECTOS DA NOSSA REALIDADE:

 Relativismo predominante

 Sistema de vida competitivo e opressor

 Explosão de informações

 Desequilíbrio social, educacional e financeiro

CRISES DA GERAÇÃ O ATUAL E CONSEQÜ Ê NCIAS NA IGREJA

 CRISE DE CONFIANÇA / IGREJA CRISE DE AUTORIDADE

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 CRISE RELACIONAL / IGREJA CRISE DE COMUNHÃO

 CRISE DA VERDADE / IGREJA CRISE DOUTRINÁRIA

DEFINIÇÕES
O QUE SÃ O PEQUENOS GRUPOS (PG)?
Trata-se de uma ação estratégica que nosso Deus planejou para que a eficiência no
cuidado mútuo, na integração e na
comunhão fosse algo real em cada
membro. O PG é uma das “É um encontro regular, voluntário e
ferramentas mais eficazes de intencional de três a quinze pessoas, com o
terapia pessoal, conjugal e familiar objetivo compartilhado da edificação
dentro da Igreja local. mútua em Cristo e comunhão”.

PG é: Neil F. Mcbride.
 Um encontro regular: os PG
existem para complementar
a Igreja no cumprimento do seu papel permanente no mundo. Assim como a
Igreja possui encontros regulares, do mesmo modo os PG devem ter seus
encontros regulares em dias pré-estabelecidos, embora seja possível que em
algumas circunstâncias ocorram alterações de dias ou no andamento das
reuniões dos grupos;

 Um encontro voluntário: a pessoa deve ser incentivada a participar de um PG, e


não forçada a isso. No entanto, tal fato pode exigir um período muito grande
de tempo, a fim de mudar a cultura das pessoas, para que elas se sintam
motivadas a participar de um PG;

 Um encontro intencional: todos os encontros devem ser planejados e


direcionados;

 Um lugar que permite relacionamento: o número de participantes regulares em


um PG pode variar de 3 e 15 pessoas. Admitimos que pastor algum, por mais
capacitado que seja, consegue providenciar atenção e cuidado para um grande
grupo de pessoas. Este número permite manter um relacionamento
interpessoal mais íntimo entre os participantes;

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 Um lugar onde o objetivo é compartilhado entre os participantes: os alvos são
comuns (pastoreio compartilhado, expansão da Igreja, relacionamentos
pessoais e desenvolvimento de serviços); os propósitos são conhecidos
(missões, adoração, comunhão, discipulado e ministério); e as dinâmicas são
variadas. Todos conhecem, todos participam e, com isso, a missão da Igreja
com propósitos é cumprida;

 Um lugar de busca da edificação mútua em Cristo: as pessoas devem ser cada


vez mais parecidas com Cristo (1 Co 11.1), pois é necessário que vivamos de
forma equilibrada os propósitos de Deus.

PG nã o é somente:

 Um grupo de oração: um grupo que está interessado somente em crescer no


movimento de oração. Não se importando, muitas vezes, em convidar novas
pessoas e praticar o evangelismo;

 Um grupo de estudo bíblico: este grupo, muitas vezes, não estimula a


comunhão e, geralmente, são liderados por pessoas que privilegiam o
discipulado, não se importando com demais propósitos;

 Um grupo de apoio: os que desejam participar deste tipo de grupo estão


interessados em terapias para a cura de seus traumas emocionais. Neste grupo
as pessoas têm um problema real e querem se livrar dele. Este grupo leva o
amor, mas falha em levar os membros a Cristo;

 Uma mini-Igreja: aonde o dirigente vai muito além da autoridade delegada de


ser um “pastor leigo”.

OBJETIVOS BÁ SICOS DO PG
 Ser uma ampliação do cuidado pastoral da Igreja. O líder de um Pequeno
Grupo é um “pastor leigo” sobre uma pequena parcela da Igreja e tem sua
autoridade compartilhada diretamente da autoridade dos pastores da Igreja (Jo
21.15);

 Ser uma extensão da própria Igreja. Um dos objetivos do Pequeno Grupo é


expandir a Igreja para além das portas e paredes do templo, pois mais que
limites físicos, as portas e paredes são limites culturais (At 2.46);

 Ser um convívio relacional (pessoal, social e espiritual) entre os crentes numa


grande família e de integração de novos convertidos a esta família de Deus (Sl
133.1). A ênfase do Pequeno Grupo não está na quantidade das pessoas

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envolvidas, mas na qualidade dos relacionamentos que são desenvolvidos
entre elas, principalmente na reciprocidade e no comprometimento pessoal.

VALORES ESSENCIAIS DOS PEQUENOS GRUPOS


Prestação de contas – Voluntariamente devemos estar prontos a prestar contas uns
aos outros de nossa vida, para apoio e encorajamento sempre que necessário.

Evangelismo – Cada membro tem o compromisso de expandir a comunidade de


crentes em Jesus. Para isso ele poderá compartilhar sua fé, experiências e participar
da obra missionária visando a expansão do reino de Deus “até os confins da terra”.

Qualidade de apoio – É importante criar um ambiente onde os membros do grupo


apóiem-se e cresçam; edificando-se mutuamente em Cristo.

União – Cada participante deve buscar ser sensível às necessidades, sentimentos, vida
e situações uns dos outros, dentro de um espírito de união e participação recíproca.

Envolvimento – Os membros do grupo devem dispor seus recursos pessoais (tempo,


atenção, idéias, bem como recursos materiais) para servirem uns aos outros.

Núcleo de amor – O grupo deve desenvolver o amor verdadeiro entre os membros.


Objetivos comuns – Os membros do grupo trabalharão para atingir objetivos comuns,
que sejam bons para todos e para a igreja.

Socorro – O pequeno grupo é um lugar de socorro e apoio ao necessitado, onde ele


possa encontrar refrigério para sua alma, saúde, prosperidade, felicidade etc.

Garantia de honestidade – Para se construir um ambiente de confiança entre os


membros do grupo, é preciso que sempre se fale a verdade, mas em amor.

Reprodução – O grupo deve crescer e reproduzir-se, levando adiante o alvo de ter


mais e mais pessoas conectadas ao corpo de Cristo, com o objetivo de manter o
processo de multiplicação saudável e constante.

Um lugar de transparência – A transparência nos relacionamentos promove a


honestidade tão necessária para uma boa comunicação.

Persistência – Os componentes do grupo devem permanecer e perseverar diante dos


desafios e diferenças e buscar a pessoa que porventura tenha se afastado.

Oração – A oração sempre nos lembra do quanto precisamos de Deus, e também do


quanto Deus nos ama e se importa conosco.

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Sigilo – O que é dito no grupo ficará no grupo e morrerá com o grupo. As confidências
serão respeitadas e jamais divulgadas fora do ambiente do grupo.

VIVENCIANDO OS CINCO PROPÓ SITOS DENTRO DO PG


 É através do PG que anunciamos a salvação aos “sem Igreja”, começando pelas
pessoas de nossas próprias casas, aos nossos amigos e vizinhos (At 1.8).
Pessoas que, talvez, jamais entrariam em uma Igreja em algum momento de
suas vidas;

 No PG realizamos uma forma livre de louvor e adoração a Deus, sem nos


preocuparmos com formas rituais (Jo 4.24);

 Também no PG desenvolvemos relacionamentos pessoais de confiança,


camaradagem e amor ao próximo (At 2.42-47);

 No PG edificamos a nós mesmos e aos demais, conduzindo todos a serem


imitadores de Cristo, a serem verdadeiros discípulos (1 Co 11.1);

 No PG temos o privilégio de descobrir em que área Deus nos tem capacitado


para podermos servir à Igreja (Rm 12.3-5).

BASE BÍBLICA PARA OS PEQUENOS GRUPOS


Antigo Testamento
Jetro (Êx 18.13-27): delegando de autoridade: um, cuidando de 10 (Líder de PG); outro,
de 100 (Coordenador); e outro, de 1000 (Ministro de Área).

Novo Testamento
 Jesus (Mt 16.18): Iniciou seu ministério com um pequeno grupo de 12
discípulos (Mc 3.13-14).

 Comissionou a Igreja (Jo 20.21). A missão de Jesus Cristo, recebida do Pai, tem,
por conseguinte, a sua continuação na Igreja (Mt 28.18-20).

 Alicerçou seu ministério em relacionamentos, entre outras atividades que


desenvolveu, para estar presente com seus discípulos. Pode-se vê-lo
conversando, comendo e dormindo com eles durante o seu ministério, que era
muito ativo – Jo 1.39; 2.2; 4.7; Lc 6.12; 11.1.

 Andaram juntos em estradas, visitaram cidades, viajaram de barco, pescaram


no mar da Galiléia, oraram juntos, foram às sinagogas e ao templo. Fizeram

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viagens a Tiro e Sidom – Mc 7.24, Mt 15.21, para o “... território de
Decápolis...” – Mc 7.31; Mt 15.29 – e para as “...regiões de Dalmanuta”, a
sudeste da Galiléia – Mc 8.10; e também para as “...aldéias de Cesaréia de
Filipe...” – Mc 8.27, no nordeste.

 Local de Reuniões: no templo – sinagoga – e nas casas – At 2.42-47; Hb 5.42.


No templo se reuniam para adorar a Deus, para ouvirem os ensinos e a
pregação das Sagradas Escrituras. Nos lares, os recém-convertidos eram
acolhidos e alimentados espiritualmente. Ali aprendiam a respeito de Jesus,
suas necessidades eram supridas, recebiam cuidados e acompanhamento até
se sentirem aptos para cuidarem com carinho de outros. No Novo Testamento
encontramos uma variedade de textos que atestam que a Igreja se reunia em
Pequenos Grupos nas casas.

At 2.42-47 – “... Partiam o pão em suas casas”.

At 5.42 – “... no templo e de casa em casa”.

At 20.20 – “... ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em casa”.

Rm 16.3,5,10 – “...a igreja que está na casa deles”.

Cl 4.15 – “... a igreja que está em sua casa”.

Fm 1.2 – “... a igreja que está em sua casa”.

ORIGEM HISTÓ RICA DOS PEQUENOS GRUPOS MODERNOS


Os primeiros grupos familiares como conhecemos hoje começaram com o pastor Paul
Yonggi Cho, da Igreja do Evangelho Pleno, na Coréia do Sul. Em 1961, o pastor Cho,
lançou o livro Grupos Familiares e o Crescimento da Igreja, o qual é considerado o
grande marco histórico dos pequenos grupos familiares. Cho não criou algo novo, mas
expôs ao mundo o que acontecia em seu país, revelando uma forma de cristianismo
eficiente, um retorno ao modelo bíblico.

Baseados no modelo coreano, os argentinos Juan Carlos Ortiz e Jorge Himitian, além
de vários outros pastores argentinos, criaram os modelos conhecidos como
“movimentos de discipulado” e “comunidades cristãs”, no início dos anos 80.

Adaptado dos modelos coreano e argentinos, Roberto Lay, da Igreja Menonita de


Curitiba, criou no Brasil a “igreja em células”, que diferia dos anteriores em sua
estrutura, por isso os primeiros passaram a ser conhecidos como “igrejas com células”.

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A idéia de igrejas com células e igrejas em células se espalharam por vários lugares do
mundo, em especial nos Estados Unidos. Nas décadas de 80 e 90, quer baseando-se
em modelos anteriores que eram adaptados a diferentes realidades locais, ou através
da criação de modelos próprios, as chamadas células foram se diversificando e se
especializando, surgindo os grupos familiares pastorais, grupos de koinonia, igrejas em
lares, grupos de discipulado, grupos de apoio etc. Várias igrejas adotaram alguns
desses modelos como dinâmica de vida eclesiástica e ficaram conhecidas como “igrejas
de células”, mais conhecidas como igrejas de pequenos grupos.

IGREJA “COM”, “EM” E “DE” CÉ LULAS


 Igreja com células – Este é o modelo de Paul Yonggi Cho. A igreja local tem toda
sua estrutura formal (templo, ministério, departamentos, eventos etc.) e adota vários
programas de evangelismo, discipulado e atividade social (escola dominical, sociedade
masculina, sociedade feminina, departamento de evangelismo, departamento de
educação religiosa etc), sendo as células mais uma opção de programa. A célula
funciona basicamente como uma espécie de culto doméstico, sem vida independente
e seu dirigente tem autoridade delegada do pastor titular a quem presta contas das
atividades de sua célula.

 Igreja em células – Este é o modelo de Ralph Neighbour. A igreja local pode ter
sua estrutura formal, como também poderá não ter. O que interessa é que toda a
igreja seja dividida em células de comunhão (koinonia), e ser membro da igreja implica
em ser membro de uma célula, ser membro de alguma célula implica em ser membro
da igreja, ou seja, as células formam a base da igreja, e funcionam como verdadeiras
mini-igrejas.

Aos dirigentes das células cabe a responsabilidade pela direção dos cultos domésticos,
também podem realizar ceias, batismos e, em casos mais extremos, até a ordenação
de seus próprios obreiros.

 Igreja de células – O grande teórico desse modelo é Carl George. A igreja local
tem toda sua estrutura formal (templo, ministério, departamentos eventos etc.),
porém difere dos modelos anteriores em primeiro lugar porque aqui as células (ou
grupos pequenos) formam a própria base de comunhão e discipulado da igreja.

Em segundo lugar porque seu líder exerce o ministério pastoral leigo e compartilhado.

A terceira diferença é que na igreja de células a autoridade pastoral é plenamente


reconhecida, porém o líder não pode realizar ceia, batismo, ordenação de obreiros e
nem dirigir reuniões de seu grupo em dias de cultos regulares da igreja local, pois

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todos os participantes de seu grupo devem saber e sentir que fazem parte de um
grupo maior, que é a igreja local.

QUEM É QUEM DENTRO DO PG


“... assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os
membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a
Cristo”. 1 Co 12.12

A estrutura do PG deve ser o mais simples possível para que não assuste quem está
chegando e porque o tempo de permanência no grupo é de apenas poucos meses,
pois logo deverá se multiplicar e, qualquer estrutura montada deverá ser desmontada
ou refeita após a multiplicação.

LÍDER
Deve ter a consciência de que é a pessoa mais importante do PG, não porque o lidera,
mas porque serve de modelo para o grupo e tem a responsabilidade de pastorear seu
pequeno rebanho. O líder, em vez de somente ensinar uma lição bíblica, dirige o
processo de comunicação, ora pelo grupo, visita os membros do PG e alcança pessoas
perdidas para Cristo, juntamente com seu líder-aprendiz (veja abaixo).

Sua responsabilidade principal é gerar novos líderes. Perceber a potencialidade das


pessoas, envolvendo-as no dia-a-dia do PG, acompanhando-as e treinando-as para
transformá-las em novos líderes.

LÍDER-APRENDIZ
É a pessoa que se tornará o novo líder e deve ser um dos membros do PG. No processo
de treinamento deverão ser-lhe delegadas certas funções. Não somente substituir o
líder em sua falta, mas liderar a reunião do PG na presença do líder para que o mesmo
possa coordená-lo e corrigi-lo. O líder-aprendiz deve também liderar o subgrupo.
Preferencialmente não deve ser o cônjuge.

ANFITRIÃ O
É a pessoa que abrirá sua casa para os encontros. A ele cabe a responsabilidade de
providenciar um ambiente agradável e acolhedor para os encontros. Se o local da
reunião for a casa do próprio líder, ele mesmo ou sua esposa serão os hospedeiros.

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Em situações de não ter um líder estabelecido ou em Campanhas, o hospedeiro deverá
ser o líder por antecipação. Neste caso cabe ao hospedeiro a iniciativa de iniciar uma
reunião de debate, ou providenciar um aparelho de DVD para apresentar o estudo ao
grupo. Também pode exercer a função de controlador informal de presenças, na
ausência do líder-aprendiz.

LÍDER DE INTEGRAÇÃ O
Esta pessoa tem o dom de cuidar de pessoas, trazê-las para a comunhão do PG. Ela
tem a função de fazer do ambiente um local que diz “sim” para o visitante. Ele também
tem a responsabilidade de estar à frente no momento do apelo das mensagens das
celebrações na Igreja para receber os recém-convertidos e fazer o convite para ir ao
Pequeno Grupo.

ESTRUTURA DA LIDERANÇA DE PG NA PIB


Nossa Igreja em 2002 iniciou o ministério de PG, onde o primeiro foi formado pelos
pastores e ministros liderados pelo Pr. Carlito. Com o crescimento de nossa Igreja,
houve a necessidade de desenvolvermos algo mais eficaz que possibilitasse maior
cuidado dos nossos Líderes de PG e uma administração mais ágil e compartilhada.
Pensando nisso, dividimos a liderança dos PG entre nossos líderes de base e líderes de
faixa etária e líderes leigos. Assim, o cuidado com o líder será mais próximo, a
comunicação terá um novo caminho ainda mais rápido, possibilitando uma maior
organização e resultados de ações muito mais eficientes.

A nossa estrutura de liderança dos PG pode ser visualizada abaixo:

Assembléi Geral

Diretoria Geral Conselho Fiscal

Pastor Carlito
Pastor Sênior

Pastor Fabiano
Gestor de Ministérios

Mn. Douglas Mn. Yan Mn. Marcos Pr. Paulo Mn. Viviam Pr. Conrado Pr. Thomas Mn. Carmen Pr. Jay
Crianças Adolescentes Jovens Adultos I Adultos II Adultos III Adultos IV Adultos V Adultos VI

ÁREA
Coordenador 1 Coordenador 2 Coordenador n

SETOR
Supervisor 1 Supervisor 2 Supervisor (até 5)

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Supervisor 1 Supervisor 2 Supervisor (até 5)

… … …
Líder de PG Líder de PG Líder de PG (até 5)

Cada pastor ou ministro sob a liderança do Pastor Fabiano, é responsável por uma
ÁREA de acordo com sua faixa etária (crianças, adolescentes, jovens ou adultos). Cada
um desses líderes possui uma equipe de coordenadores de acordo com as
necessidades da faixa etária. Esses coordenadores lideram os SETORES da ÁREA. A
partir dos coordenadores, temos os LÍDERES DE PG, que a partir da primeira
multiplicação cuida também do líder do novo PG que nasceu a partir do PG dele.
Portanto, o LÍDER DE PG acumula também a função de SUPERVISOR até ele estar
cuidando de 4 ou 5 LÍDERES DE PG, onde, a partir de então, ele cuidará apenas dos
líderes exercendo somente a função de COORDENADOR na rede de PG.

Assim, aquela área terá ganhado mais um nível de liderança e a idéia é que a rede de
PG cresça dessa maneira equilibrada, gerando novos LÍDERES DE PG, SUPERVISORES e
COORDENADORES, a partir de seus membros, sendo que em qualquer nível de
liderança teremos um líder cuidando de até 5 outros líderes e o líder de PG cuidando
de 10 a 12 pessoas.

As ÁREAS de Jovens e Adolescentes já experimentam esta estrutura com


COORDENADORES e SUPERVISORES.

ESTRUTURA DAS ÊNFASES: ESTAÇÕES


Deus tem nos dado a cada ano novos sonhos para que nossa Igreja possa crescer
saudável e desfrutar da satisfação em Jesus sem parar em cada estação! Queremos
estimular cada líder para, junto com seu PG, viver este grande momento com muita
alegria e disposição para ver o crescimento exponencial de pessoas transformadas por
Jesus. O resultado disso será: lares se abrindo para novos PG, o maior número de
pessoas sendo cuidadas e a formação de um número cada vez maior de líderes
capacitados. Para que tudo isto seja possível queremos apresentar as ESTAÇÕES, que
vai nos auxiliar para que alcancemos resultados de forma ainda mais saudável.

ESTAÇÕES são ênfases trimestrais com o objetivo de alcançarmos maior desempenho


das ações em PG. A integração, comunhão e crescimento espiritual acontecem de
forma eficaz no ambiente dos PG, através dos relacionamentos desenvolvidos. Essas
ênfases gerarão um processo natural de cultivo, cuidado, crescimento e colheita.

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Vamos semear e arar a terra (missões), proteger e cuidar (serviço), fazer crescer e
frutificar (discipulado) e colher os frutos celebrando a multiplicação (adoração) em um
ambiente saudável de intensa comunhão e mutualidade (comunhão).

As ESTAÇÕES visam também estabelecer uma comunicação clara e motivadora que


impulsione TODOS (freqüentadores e membros) à integração em PG, pois a expansão
da Igreja, o alcance de sua visão e o equilíbrio nos Propósitos de Deus dependem e são
potencializados pela vida dos PG.

1ª ESTAÇÃ O: CULTIVO
 ÉPOCA DO ANO: março a maio.
 AÇÕES: arar, semear e germinar.
 PROPÓSITO: missões.

O objetivo principal desta estação é GANHAR/ALCANÇAR/ATRAIR pessoas para Jesus.


São 3 meses intensos de ações, estratégias e campanhas envolvendo toda a igreja e
especialmente os pequenos grupos/células.

2ª ESTAÇÃ O: CUIDADO
 ÉPOCA DO ANO: junho a agosto.
 AÇÕES: proteger e desenvolver.
 PROPÓSITO: ministério.

O objetivo principal desta estação é CUIDAR/CONSOLIDAR/INTEGRAR as pessoas que


foram alcançadas para Jesus. São 3 meses intensos focados no cuidado e início da
formação espiritual dos novos decididos. A igreja se mobiliza para servir e suprir as
necessidades da comunidade também.

3ª ESTAÇÃ O: CRESCIMENTO
 ÉPOCA DO ANO: setembro a novembro.
 AÇÕES: crescer e frutificar.
 PROPÓSITO: discipulado.

O objetivo principal desta estação é DISCIPULAR/TREINAR/CAPACITAR as pessoas que


foram alcançadas para Jesus. São 3 meses intensos de aprendizado, capacitação e
formação espiritual. Os pequenos grupos/células iniciam o discipulado um a um entre
os níveis de liderança. A igreja se mobiliza para fazer o Circuito Vida (processo de
formação espiritual da PIB em SJCampos).

4ª ESTAÇÃ O: COLHEITA
 ÉPOCA DO ANO: dezembro a fevereiro.

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 AÇÕES: colher e celebrar.
 PROPÓSITO: adoração.

O objetivo principal desta estação é CELEBRAR/COLHER/ENVIAR as pessoas alcançadas


para Jesus. São 3 meses intensos de adoração, envio e celebração da multiplicação dos
pequenos grupos. A igreja celebra as multiplicações e acompanha os novos líderes e
frutos colhidos pelas vidas, que agora, estão ganhando outros ou pastoreando outros.

ESTRUTURA DO ENCONTRO DE PG
Queremos sempre estimular a vida equilibrando sobre os CINCO propósitos bíblicos,
por isso é importante que estejamos sempre olhando, conversando, vivendo os
propósitos dentro do nosso PG. Portanto, a reunião deve ser baseada em cinco
momentos, explanados logo abaixo.

1º MOMENTO – COMUNHÃ O
Ocorre o “quebra-gelo” que é um momento muito importante, principalmente para os
novos que estão chegando. As pessoas quando chegarem devem encontrar um
ambiente informal e nada assustador. As pessoas devem ser alegres, descontraídas e
que procurem envolver a todos. Neste momento ocorre as Boas Vindas e apresentação
de visitantes.

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2º MOMENTO – ADORAÇÃ O
Nesta fase há uma ênfase grande para que as pessoas movam seu foco para o Senhor.
Estabeleça textos que estimulem a adoração, cante uma canção, coloque uma música
de um CD para que as pessoas orem. É muito importante que o líder procure estar em
comunhão com Deus para que este momento realmente flua no PG.

3º MOMENTO – DISCIPULADO
O foco agora se move para as necessidades das pessoas. A Bíblia é a fonte e a
ferramenta. Lembre-se de que o líder é um facilitador e não um professor. Numa
reunião de PG, o alvo é a aplicação das verdades simples da Bíblia, ou seja, a prática
destas verdades.

Os subgrupos formados no Pequeno Grupo são extremamente importantes na época


que precede a multiplicação, pois favorecem a participação de várias pessoas em
diferentes funções.

Características de um bom estudo:

 Relaciona-se com as coisas que estão acontecendo no Pequeno Grupo;

 Transmite ânimo, estímulo ou desafio;

 Ministra alguma necessidade;

 Focaliza-se na vida, não nos conhecimentos; e

 Proporciona experiências. Não apresenta uma preleção ou lição, mas ajuda o


grupo a descobrir algo por meio de uma experiência.

Dicas para uma boa reunião de PG:

 Forneça um ambiente de apoio espiritual e emocional a cada membro;

 Organize as cadeiras em círculos;

 Receba o retorno do grupo (feedback): “Que conclusões podemos tirar do que


acabamos de estudar?”;

 Tente resumir as conclusões do grupo – ao fazer isso com regularidade você


descobrirá quais os tipos de experiências que melhor servem ao seu grupo;

 Sonde para ver se os membros do grupo conseguiram reter os princípios


ensinados; e

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 Invista um momento perguntando: “Desta nossa experiência o que você pode
aplicar em sua vida?”.

4º MOMENTO – MISSÕ ES
Neste momento é importante focar no convite para experiência de decisão por Jesus.
Se em seu PG há visitantes, converse com eles sobre a liberdade que Jesus dá. Não seja
evasivo, mas permita que o Espírito Santo atue com liberdade. Encoraje os demais a
levar a mensagem a outros, convidando-os para o PG. O PG tem o imenso poder de
atrair pessoas, pois é mais fácil seu amigo ir à sua casa do que à Igreja.

5º MOMENTO – SERVIÇO
Neste momento, os membros do Pequeno Grupo precisam ser estimulados a por em
prática o dom recebido em forma de ações para a sociedade. É importante que seja
planejado ações, atos de bondade, como Pequeno Grupo para mostrar a sociedade
que a Igreja existe e é esperança para o mundo.

Outras considerações sobre a reunião de PG:

1. Os encontros têm tempo, dia, hora e local definido;

2. Na reunião é que se colhe o que foi planejado previamente;

3. A reunião de PG deve acontecer num ambiente de confiança, proporcionando o


envolvimento e participação de todos;

4. Deve vivenciar os cinco propósitos a cada encontro;

5. Não deve ser cancelada ou ter seu local e horário modificado;

6. Deve acontecer num ritmo constante. Isso gera confiabilidade para os novatos;

7. Deve respeitar o horário de início e término, não excedendo o tempo de uma


hora e meia para a reunião e mais meia hora para o lanche, totalizando 2 horas.
Isso dá liberdade para quem precisa sair e previsibilidade de horário para quem
tem outros compromissos;

8. Uma vez começada a reunião não a interrompa para receber os


atrasados. Deixe para o líder de integração de seu PG esta responsabilidade.
Nunca faça qualquer tipo de comentário pejorativo sobre os atrasados. Se tiver
de chamar a atenção de alguém, faça com discrição e com cordialidade;

9. Não monopolize e nem manipule seu grupo. Lembre-se que existe líder-
aprendiz, líder de integração, portanto, delegue outras funções a eles ou aos

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membros mais antigos. Tome cuidado para não perder o controle da reunião e
nem permita que o rumo da mesma venha se desviar para conversas paralelas
ou inúteis;

10. O líder deve estar preparado para replanejamentos. Embora tudo deva ser
pensado com antecedência, é possível, e muitas vezes necessário, que
situações inesperadas e/ou necessidades especiais, e direcionamentos do
Espírito Santo o levem a replanejar alguns pontos.

A MULTIPLICAÇÃO DO PEQUENO GRUPO


“Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus. E as palavras que me
ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também
capazes de ensinar outros.” 2 Tm 2.1-2

Todo ser vivo saudável nasce, cresce e se reproduz, gerando filhos parecidos. O mesmo
vale para um PG saudável – ele nasce, cresce e precisa gerar “filhos”. O tempo
necessário para que isto ocorra varia de grupo para grupo, mas normalmente esse
tempo varia entre 4 a 12 meses.

É responsabilidade de todos os líderes (igreja e líderes de PG) identificarem líderes em


potencial e desenvolver-lhes a liderança, a fim de que possamos cumprir e multiplicar
nossa visão de alcançar todas as pessoas para Jesus.

1. FORMAS PELAS QUAIS OS PEQUENOS GRUPOS SE MULTIPLICAM

 Multiplicação por geração: é o processo normal de multiplicação dentro da


visão original de PG, isto é, o grupo nasce e cresce, gerando interiormente um
líder-aprendiz, o qual será treinado na liderança de um subgrupo. Quando
chegar o momento próprio, ele e seu subgrupo sairão para constituir um NOVO
PG.

 Multiplicação por sucessão: quando o líder é um evangelista, ele pode


começar um grupo e preparar um líder-aprendiz. Quando este estiver
devidamente preparado, o antigo líder empossa o aprendiz sobre o grupo e sai
para começar um novo grupo.

 Multiplicação por substituição: quando é necessário substituir um líder por


questões de problemas pessoais ou disciplinares. Neste caso, enquanto o líder

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está em acompanhamento, os coordenadores assumem a liderança
interinamente ou designam outros líderes.

 Multiplicação por lares hospedeiros (abrir novos PGs): quando novos PGs são
abertos sem que se originem de um PG anterior.

2. RAZÕ ES POR QUE UM PEQUENO GRUPO NÃ O SE MULTIPLICA


 VISÃO DISTORCIDA OU CONFUSA – Má compreensão da visão ou distorção
geralmente impede uma multiplicação saudável. A visão deve ser comunicada
exaustivamente com criatividade e paixão.

 DESLEALDADE À LIDERANÇA – Líderes que entendem a visão, mas não se


submetem a mesma, por arrogância, insubmissão, rebeldia ou até mesmo por
preguiça. A lealdade é um dos principais princípios para uma multiplicação
eficaz.

 JUSTIFICATIVA DE INCAPACIDADE – O líder pode justificar: “Eu não tenho dom


de liderança ou capacidade pessoal de liderar”. Liderança é, em primeiro lugar,
mais uma questão de caráter e exemplo e, em segundo lugar, de competência.
Lembre-se que o Senhor quer de nós apenas disponibilidade e vontade, pois o
mais ele providenciará.

 ACOMODAÇÃO DOS MEMBROS - Os membros ficam confortáveis e apegados


fortemente aos relacionamentos, dificultando a entrada e recepção de novas
pessoas. Entretanto, uma das principais razões da existência do PG é de atrair
os de fora para dentro e não somente de viver momentos de comunhão.

 COMPARAÇÃO E INDISPOSIÇÃO PARA MUDAR – A comparação entre o líder


atual e o aprendiz é uma barreira para a multiplicação. A indisposição para
mudar também gera o medo de que o novo não seja tão bom quanto o atual,
pois desconhecem a alegria de gerar um novo PG.

 COMUNICAÇÃO FALHA OU DESMOTIVADORA – A falha na comunicação


específica sobre a multiplicação ou a maneira desmotivadora que o líder explica
o assunto pode interferir na multiplicação do grupo. O líder é responsável por
comunicar e motivar!

 FALTA DE TREINAMENTO ESPECÍFICO – O líder que não investe na capacitação


de novos líderes certamente sofrerá com seu estilo centralizador, dificultando a
multiplicação do PG. O grupo ficará inseguro e ninguém desejará ser um líder
como o atual – você!

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3. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A MULTIPLICAÇÃ O DO PG
Torna-se importante entender que a multiplicação de um Pequeno Grupo é um
processo que inclui:

CONVITE / COMUNHÃO / PASTOREIO / MENTOREIO / CAPACITAÇÃO

 Tempo devocional do líder e de preparação para as reuniões;

 Intercessão pelos membros do PG;

 Cuidado pastoral além do encontro semanal;

 Estímulo ao evangelismo e encontros sociais;

 Número de visitantes no PG;

 Treinamento e preparação de auxiliares;

 Estabelecimento de alvos, inclusive a data da multiplicação;

 Ambiente para multiplicação.

Além destas ações:

 Deve haver confraternização entre seus membros; e

 Devemos incentivar cada membro para que façam parte do trabalho.

É importante fazer com que as pessoas já comecem no PG visando a multiplicação,


pois ela é o “ponto alto”, o “clímax” do PG. Pastoreio sem evangelização é incompleto
no que se refere a crescimento.

4. COMO PERCEBER A HORA DE MULTIPLICAR?

 O PG começa a crescer comprometendo a intimidade entre as pessoas;

 As ausências passam a não ser notadas;

 O local começa a não comportar todas as pessoas; e

 Outras situações indesejadas começam a acontecer (crianças, problemas de


estacionamento, limitação no tempo de partilha ou pedidos de oração, tempo
de término da reunião).

5. COMO PREPARAR O PEQUENO GRUPO PARA A MULTIPLICAÇÃ O?

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O processo multiplicativo deve envolver todo o grupo, e não apenas seus líderes.
Todos devem se sentir participantes responsáveis pelo que está acontecendo. Lembre-
se também que isso tem de acompanhar o grupo ao longo de sua existência e não
apenas nos momentos finais que antecedem a geração do novo grupo.

 Passe a visão de multiplicação para todos os integrantes do grupo desde o seu


início, a fim de preparar o povo para que isso venha de fato a ocorrer;

 Ajude o grupo a desenvolver a visão de alcançar os sem-igreja. Para que isso


aconteça, ele deverá se expandir através do processo de multiplicação;

 Prepare um líder aprendiz para a liderança de um novo grupo, mas cuide de


envolver todo o grupo no processo de treinamento do líder aprendiz. Este
preparo pode ser feito através de treinamento teórico no próprio grupo ou em
um dos seminários promovidos pelo ministério de pequenos grupos da igreja
local;

 Comece o processo de divisão do grupo alguns meses antes da multiplicação.


Para isso divida-o em sub-grupos com líderes individuais em cada um. Esse é
um dos passos mais importantes na preparação do povo para a multiplicação;

 Antes mesmo de multiplicar o grupo já comece a buscar alguém para assumir o


lugar de seu líder aprendiz e incentive este último a buscar para si também um
outro líder aprendiz.

6. O QUE CONSIDERAR NOS MOMENTOS FINAIS QUE ANTECEDEM A


MULTIPLICAÇÃ O?
Nos momentos finais que antecedem a multiplicação do pequeno grupo, lembre-se
que uma verdadeira batalha espiritual está em andamento, portanto esteja preparado
para os contratempos, por isso os líderes e os grupos envolvidos devem orar bastante,
e se possível juntos, sobre tudo que tem acontecido e sobre tudo o mais que poderá
acontecer.

 Considere os relacionamentos;

 Os elos naturais devem permanecer juntos;

 Considere a localização geográfica;

 Os recém-chegados ou os novos devem permanecer com o líder;

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 Os maduros devem sair com o novo líder.

 Planeje a festa da multiplicação. Faça disso um momento marcante para todos.


Celebre na data da multiplicação e depois na festa da Colheita com todos os
PGs da Igreja.

Cuidados com o líder aprendiz:

 Certifique-se de que o líder aprendiz está suficientemente treinado. Deixe que


o aprendiz lidere o seu grupo e delegue-lhe responsabilidades para que já se
sinta participante da liderança. Envolva-o em todas as atividades ministeriais da
igreja, pois ele também deve sentir que faz parte de um corpo maior: a igreja
local.

 Reveja com seu aprendiz os conceitos principais sobre pequenos grupos.

 Ajude seu aprendiz a detectar áreas que precisam ser desenvolvidas e ajude-o a
obter as informações e o treinamento necessário.

 Analise o tipo de relacionamento que o aprendiz desenvolveu com o grupo.

7. O QUE CONSIDERAR NOS MOMENTOS IMEDIATOS APÓ S A MULTIPLICAÇÃ O?


 Quando o novo grupo nascer, comemore o fato intensamente e procure fazer
deste momento algo realmente marcante tanto para o grupo matriz, como
para o grupo gerado. Desenvolva um ambiente de descontração que permita
que todos expressem seus sentimentos e compartilhem as vitórias e as bênçãos
do tempo em que estiveram reunidos num só grupo;

 Visite o novo grupo por algumas vezes no seu início. Faça isso sozinho ou
acompanhado de seu grupo, os membros do novo grupo devem sentir que não
foram abandonados e os participantes do grupo antigo devem sentir que têm
responsabilidade de cobertura espiritual do novo grupo;

 Se, por qualquer motivo, o novo grupo não vier a se firmar, busque a sabedoria
do Senhor para lidar com a situação e para reencaminhar as pessoas
adequadamente.

8. SUGESTÕ ES PARA UMA MULTIPLICAÇÃ O MAIS EFICIENTE


 Fale a respeito de multiplicação desde o começo e com freqüência;

 Fale acerca da multiplicação de maneira positiva;

 Fale acerca da multiplicação enfatizando o quadro geral;

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 Ore acerca do melhor método e do melhor momento para multiplicação;

 Estipule uma data para a multiplicação; e

 Celebre o novo nascimento.

FORMAÇÃO DE LIDERANÇA APRENDIZ


“Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos
enquanto estávamos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos.
Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho
de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados
por nós.” - 1 Tessalonicenses 2.7,8

“A coisa mais empolgante para mim é ver outras pessoas serem transformadas. Não
há nada que supere isso. Especialmente quando você sabe que jamais poderia
transformar aquelas vidas. Nós temos um Deus maravilhoso!” Bem Wong

COMO IDENTIFICAR LÍDERES EM POTENCIAL?

1. Enxergue TODOS os membros do seu PG como líderes em potencial

2. CAMINHE JUNTO com os seus liderados e identifique o nível de compromisso


espiritual

3. INCENTIVE os seus liderados a passarem para o nível seguinte

4. DESAFIE os cristãos comprometidos a se tornarem líderes aprendizes

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5. Desenvolva um AMBIENTE SAUDÁVEL para o surgimento de novos líderes
dentro do seu Pequeno Grupo

O ambiente saudável depende muito da liderança! O líder é o maior responsável


por manter um ambiente que diz SIM! Um ambiente onde as pessoas são ouvidas e
cuidadas! Um ambiente que estimula a transformação na vida das pessoas!

É importante: valorizar as opiniões das pessoas, ter um interesse genuíno pelas


pessoas, ser organizado, otimista, ter uma atitude positiva diante das dificuldades,
ser leal à liderança e não ser murmurador!

Dessa forma você vai conseguir inspirar os seus liderados!

O QUE FAZ PARTE DO PROCESSO DE FORMAÇÃ O DE LÍDERES DE PG


NA PIB?

O processo de formação de líderes está dentro do processo de formação espiritual


(Circuito Vida) e está dividido em três eixos:

1. DEVOCIONAL: relacionamento pessoal diário com Deus

Tem a ver com uma vida de intimidade pessoal com Deus!

2. EDUCACIONAL: Treinamento Prático de Pastoreio (TPP) Básico

Tem a ver com ensino!

3. RELACIONAL: Mentoreio entre LÍDER DE PG e LÍDER APRENDIZ

Tem a ver com transmissão de vida! O mentor transmitindo sua vida para o
aprendiz!

SETE TAREFAS DE UM BOM FORMADOR DE LÍDERES

a. SEJA UM OUVINTE
 Ouça com interesse!
 Ouça com aceitação!
 Não faça fofoca sobre o que ouvir!
 Ouça a pessoa na sua totalidade e não somente suas palavras! (55% linguagem
corporal | 38% expressões vocais | 7% verbal)

b. SEJA UM INTERCESSOR
 Interceda com ações de graça!

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 Ouça a Deus enquanto você intercede!
 Mantenha um registro das necessidades da pessoa!
 Ore com a pessoa!

c. SEJA UM MODELO

Grande parte do que aprendemos é captado e não ensinado. O exemplo dado é o


processo de aprendizado predominante e mais efetivo.

É dessa maneira que muitos personagens bíblicos influenciaram outros: Moisés


investiu na vida de Josué, Elias na vida de Eliseu, Jesus e Paulo tinham pessoas por
perto que aprendiam com o exemplo deles.

Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. – 1 Coríntios 11.1

d. SEJA UM GUIA

Talvez você já tenha viajado para um lugar e fez os seus passeios com um guia
turístico. O guia te diz o que esperar do local que vai visitar, os melhores lugares
para comprar, locais divertidos para visitar e lugares a evitar.

Eles fazem isso porque já estiveram nesses lugares. Quanto mais guia os outros
mais experiência ele adquire.

Você já tem trilhado o caminho de liderança de Pequeno Grupo! Já sabe quais são
os desafios, o que dá certo, o que não dá certo! Você está apto para guiar outros
para seguirem por esse caminho! E quanto mais você fizer isso mais experiência
terá em desenvolver novos líderes!

E lembre-se que você também tem um guia, o seu coordenador, que está
disponível para te ajudar nessa experiência!

e. SEJA UMA AJUDANTE NA JORNADA ESPIRITUAL

Quando uma pessoa entrega o coração para Jesus Cristo ela entra numa jornada
espiritual que continuará por toda a sua vida. Nunca paramos de ser um discípulo
de Jesus!

Uma de suas tarefas é ajudar o aprendiz a visualizar a sua jornada espiritual e


aventurarem-se nela juntos.

Lembre-se, você não pode levar uma pessoa onde você mesmo nunca esteve.

f. SEJA UM TREINADOR

Como treinador você terá duas tarefas básicas:

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 Desenvolver técnicas necessárias para que a pessoa possa executar uma tarefa
com sucesso. Como podemos fazê-lo melhor? Essa é a pergunta-chave. Que
melhorias precisam ser implantadas? O que a pessoa está fazendo corretamente e
onde está errando?
 Encorajar e motivar a pessoa a usar bem aquelas técnicas. Todos nós estamos
familiarizados com aquelas palavras de estímulo do treinador aos seus jogadores
durante o jogo. O treinador encoraja seus jogadores para que joguem melhor ou
para que não desistam.

g. SEJA UM INTERMEDIÁRIO

Seu objetivo não é construir clones de você mesmo! Há outras pessoas que são
mais fortes em áreas que você não é. Como mentor é seu papel expor essa pessoa
a outros que podem lhe dar a sua contribuição.

Existem grandes chances que o seu aprendiz faça coisas maiores que você fez. Não
tenha medo. Isso não é demérito nenhum. André discipulou Pedro e Barnabé
discipulou Paulo. Deseje ver a pessoa que você mentoreou fazendo grandes coisas
para Deus – coisas ainda maiores que você!

COMO DESENVOLVER UM LÍDER APRENDIZ E TRANSFORMÁ -LO


NUM LÍDER DE PG EFICAZ?

1. Entenda que o processo de formação de líderes é uma JORNADA e uma ARTE


a ser aprendida!

Isso não acontece de uma hora pra outra! É uma jornada e exige paciência!
Podemos nem perceber, mas todos nós já temos uma grade quantidade de
conhecimento sobre como mentorear pessoas. Formar novos líderes é
simplesmente expor nossa vida a essa pessoa, compartilhar o que já aprendemos
com alguém.

2. Decida INVESTIR sua vida na vida do seu liderado!

Isso envolve tempo, recursos, e muitas outras coisas!

3. Cobre do seu líder aprendiz COMPROMISSO e INICIATIVA!

O aprendiz não pode ter uma atitude passiva! Ele precisa ser pró-ativo! É
fundamental que ele seja compromissado com o processo de desenvolvimento
pessoal! Afinal ele está sendo preparada para cuidar dos filhos de Deus!

4. Seja um líder SITUACIONAL e transmita isso para o seu líder aprendiz

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O conceito de liderança situacional consiste da relação entre estilo do líder,
maturidade do liderado e situação encontrada. Não existe um estilo de liderança
adequado para todas as situações, mas ocasiões e estilos diferentes.

Nesse tipo de liderança, o estilo do líder é ditado de acordo com as necessidades


do liderado! Por exemplo, se o liderado é um novo decidido o líder buscará
oferecer orientações claras sobre o que é vida cristã. Se é um cristão maduro, o
líder pode usar uma abordagem moderada e menos diretiva.

A chave aqui é avaliar cada situação e exercer o estilo de liderança que a situação
exige! Não projete a sua personalidade, os seus dons e as suas habilidades no seu
líder aprendiz!

Este modo de liderança pode ser dividido em quatro estilos:

I.Direção: a liderança ocorre quando o aprendiz necessita aprender a tarefa a ser


executada, sendo o líder supervisor da tarefa até seu fim, direcionando o
aprendiz para elaborá-la até conquistar confiança.

II.Orientação: este estilo de liderança ocorre quando o aprendiz necessita


conhecer a tarefa e conquistar um estímulo para execução dela. O líder
contribui apoiando a obtenção de novas idéias e disseminando
conhecimento quando o aprendiz necessite de ajuda.

III.Apoio: o líder se encarrega de estimular o aprendiz para adquirir segurança e


buscar o aprendizado, aumentando suas habilidades e conhecimento,
dando mais respaldo para o aprendiz executar suas tarefas. O líder presta
apoio, porém supervisiona pouco.

IV.Delegação: ela ocorre quando o aprendiz possui maior autonomia e liberdade,


tendo conhecimento e segurança com as tarefas. O líder mantém um
contato com pouca supervisão e pouco apoio. Muitas vezes o colaborador
inclusive tem autoridade para decisões de mudanças ambientais.

5. Separe um TEMPO, pelo menos quinzenal, com o seu líder aprendiz!

 O que fazer nesse tempo juntos? Transmita sua vida para o seu liderado!
Planeje momentos formais e tempo de diversão!
o Sua ênfase: caráter e habilidades no ministério
o Baseie o tempo que gastar e o que fizer na Palavra de Deus
o Desenvolva o relacionamento com os amigos e a família da pessoa que
você mentoreia

 Como se preparar para esse tempo?


o Ore pela pessoa

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o Escreva seus planos para o próximo tempo que estarão juntos
 Construa um relacionamento com a pessoa
 Importe-se com as necessidades pessoais e ministeriais
 Compartilhe uma benção pessoal
 Prestem contas um ao outro
 Decidam juntos alvos de crescimento
 Orem um pelo outro
 Planeje um horário para o encontro
 Mantenha um registro das coisas significantes
 Deixe claro seus objetivos com esse mentoreio (quais são as suas
expectativas?)

6. Ajude o seu líder a desenvolver HÁBITOS saudáveis de um líder de PG eficaz!

Existem algumas práticas regulares que fazem a diferença entre eficiência e


ineficiência! Temos estudado esses hábitos! E como o próprio nome diz, eles
precisam deixar de ser simplesmente conhecimento e se tornar parte de nossas
vidas! Quero lista-los novamente para te ajudar a guardar isso:

 SONHO: sonhe em liderar um PG saudável, que cresce e se multiplica


 ORAÇÃO: ore diariamente pelos membros do PG
 CONVITE: convide semanalmente pessoas novas para visitar o grupo
 CONTATO: contate regularmente os membros do PG
 PREPARO: prepare-se para o encontro do PG
 MENTOREAMENTO: mentoreie um líder aprendiz
 COMUNHÃO: planeje atividades de comunhão do PG
 CRESCIMENTO: comprometa-se com o crescimento pessoal

7. Ajude o líder aprendiz a ser EQUILIBRADO e INTENSO em tudo o que faz

Pode parecer um paradoxo mas você precisa ter essas duas características:
intensidade e equilíbrio.

Esqueça a pirâmide de valores: Deus, família, igreja, trabalho, etc. Até porque Deus
é tão grande e majestoso que não pode ser colocado num ranking junto com
outras coisas. Sua vida é Jesus e todo o restante orbita ao redor dele. Busque
sabedoria em Deus para saber o que é mais importante no momento e seja intenso
nisso. Por exemplo, quando você está no seu trabalho você precisa estar 100% ali,
Quando estiver com sua família você precisa estar 100% ali. Você vai perceber que
se tornará mais feliz e produtivo.

Lista de áreas que você precisa ajudar o aprendiz a ser intenso e equilibrado:
 Como marido/esposa
 Como pai/mãe
 Como ter uma boa devocional em família

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 Administração do tempo
 Como ter uma devocional efetiva
 Como construir bons relacionamentos
 Como se tornar uma pessoa disciplinada
 Como usar seu dinheiro sabiamente
 Como liderar um pequeno grupo

8. Transmita a cultura de SUBMISSÃO e LEALDADE

Mais uma vez o exemplo fala muito alto! Da mesma forma que você tratar os seus
líderes você será tratado pelos seus liderados!

9. Permita que o líder aprendiz aprenda FAZENDO

I. Diga-lhe como se faz


II. Mostre-lhe como fazê-lo
III. Deixe-o fazê-lo enquanto você observa
IV. Dê-lhe um feedback (avalie com ele o que ele fez)
V. Libere-o para que o faça sozinho

10. Forme FACILITADORES e não PROFESSORES DE BÍBLIA

Pequeno Grupo e grupo de estudo bíblico são duas coisas bem diferentes!
Facilitadores compartilham sua vida com transparência, orando sempre para que o
caráter de Cristo seja formado de uma nova maneira na vida de cada pessoa!

O facilitador foca na direção do processo de comunicação, na oração pelos


membros do PG, em telefonemas, visitação, compartilhar a visão da PIB, inspirar os
membros a viverem os propósitos eternos para os quais foram criados!

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OITO HÁBITOS DE UM LÍDER DE PG EFICAZ
Esse estudo é baseado no livro “8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos” de
Dave Earley – Ed. Ministério Igreja em Células no Brasil. A aplicação destes hábitos
pode levar um Líder de PG e aqueles que estão sob a sua liderança, a um novo
patamar. Eles funcionam, geram frutos e multiplicação e ajudam a experimentar maior
satisfação no ministério.

1. SONHO
1.1 A importância de ter um sonho
 Aumenta o potencial;
 Ajuda na sua realização;
 Ajuda a manter o foco e canalizar energia;
 Aumenta o valor do grupo;
 Prenuncia positivamente o futuro; e
 Motiva os líderes a continuar persistindo.

1.2 Três sonhos de um PG eficaz:


 Saúde do grupo
Características de Saúde:
o Deus está presente;
o Pessoas se importam umas com as outras;
o Visitantes são convidados e bem vindos; e
o As pessoas têm fome da Palavra de Deus.
Barreiras:
o Orgulho (Tg 4.6 e Is 57.15);
o Pecado (Sl 66.18); e
o Conflitos não resolvidos (Mt 5.23-24).

 Crescimento numérico
Barreiras:
o Espaço físico limitado;
o Falta de vida espiritual;
o Falta de evangelismo intencional;
o Falha em manter contato com os membros;
o Falta de atividades sociais; e

27
o Falha do líder em dividir responsabilidades.

 Multiplicação do grupo
Barreiras:
o Não ter e não mentorear líderes; e
o Falta de planejamento para a multiplicação.

2 ORAÇÃ O
2.1 Por que os Líderes eficazes de PG oram diariamente pelos membros:
 É a tarefa mais importante de um líder;
 Poupa tempo: “Estou ocupado demais para não orar”;
 A oração se conecta com a onipresença e onipotência;
 Torna tudo melhor: passei tempo orando x eu não orei o suficiente;
 Provê a percepção necessária – falar e escutar: conectar-se com Deus;
 É a nossa maior arma espiritual: podemos vencer o inimigo de joelhos; e
 Deus nos abençoa quando oramos pelos outros.

2.2 Dicas para a oração altamente eficaz:


 Estipule horário e tempo específico para a oração;
 Tenha um lugar habitual para orar – Mt 6.5-7;
 Tenha um plano de oração – Esboço de Mt 6.9-13: (vs 9) Adoração; (vs 10-
11) Petição; (vs 12) Confissão;
 Anote em algum lugar os pedidos e as respostas de oração;
 Peça para Deus direcioná-lo para um texto bíblico apropriado (Ef 1.17-19; Ef
3.16-19; Fl 1.9-11; Cl 1.9-12; I Ts 1.2-3);
 Tempere sua intercessão com ações de graça por todos os membros (Ef
1.16; Fl 1.3-4; Cl 1.3-4; I Ts 1.2);
 Una jejum com oração para um ministério mais forte;
o Determine o período de jejum;
o Determine do que você vai se abster;
o Prepare-se espiritualmente arrependendo-se de seus pecados;
o Prepare-se fisicamente comendo menos nas refeições anteriores;
o Procure estar menos ocupado durante este período;
o Separe bastante tempo para estar na presença de Deus; e
o Considere o efeito que o jejum possa ter sobre medicação prescrita.
 Ore por todos os elementos possíveis do encontro antes do PG se reunir;
 Ore pelos seus auxiliares e pelos futuros Pequenos Grupos que serão
gerados a partir da atual; e
 Ore para que a graça de Deus ajude você a colocar em prática todos os oito
hábitos – sonhar, orar e os outros seis que ainda vamos aprender.

3 CONVITE
3.1 Razões por que é essencial convidar pessoas:

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 As pessoas precisam conectar-se com você antes que possam conectar-se
com Deus;
 Se o seu grupo não tem visitantes, ele não vai crescer;
 Se convidar as pessoas, elas virão;
 Convidar pessoas para o declínio do número de pessoas no grupo;
 O crescimento numérico resulta em disposição e ânimo renovados; e
 Convidar pessoas faz com que os membros se sintam parte do grupo.

3.2 Erros a serem evitados ao convidar pessoas:


 Deixar de saturar a situação com oração;
 Permitir que a pessoa diga “não”;
 Desistir cedo demais;
 Falhar em entender o princípio: “seis vezes para fixar na mente”;
 Falhar em orar e aproveitar as oportunidades;
 Deixar de vencer as três vitórias:
o Ganhe a pessoa para você;
o Ganhe a pessoa para o seu grupo ou igreja; e
o Ganhe a pessoa para Cristo.
 Tentar ser o único que convida;
 Deixar de aproveitar as oportunidades emocionais propícias:
o Morte na família;
o Casamento;
o Divórcio;
o Mudança para novo endereço, trabalho, escola, etc.;
o Doença séria; ou
o Nascimento de um filho.

4 CONTATO
Se você contatar os membros do grupo eles continuarão vindo. Se não contatá-los ele
não continuarão vindo.

4.1 Razões para contatar regularmente os membros do PG:


 O contato ajuda o seu Pequeno Grupo crescer;
 O contato aumenta a média de freqüência semanal;
 O contato ajuda um pastor a conhecer o estado do seu rebanho; e
 O contato comunica cuidado.

4.2 Sugestões que tornam o contato bem sucedido:


 Pergunte: “Como posso orar por você?”;
 Pergunte: “O que você deseja que Deus faça nesta situação?”;
 Diga: “Vamos orar agora mesmo” (então ore pelas pessoas naquele mesmo
instante, em voz alta); e
 Pergunte: “Você gostaria de orar?”.

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4.3 Sugestões acerca do que falar como parte de um contato regular:
 Como está indo o seu namoro?
 Você gosta do seu trabalho/curso? Ou pensa em mudar de área?
 Do que você mais gosta em nossa igreja?
 O que você mais aprecia em nosso PG?
 O que você gostaria que fosse diferente em sua vida daqui a cinco ou dez
anos?
 Você já chegou a pensar na idéia de liderar um PG?

4.4 O momento mais importante de fazer um contato


 Logo depois da primeira visita ao seu PG;
 Um contato semanal nas primeiras semanas;
 Depois de uma ausência;
 Depois que eles compartilharem no grupo que estão passando por
provação; ou
 Depois de um momento tenso no grupo.

4.5 Os segredos usados por pessoas de contato altamente eficaz


 Considere o tempo que você investe contatando pessoas como um tempo
de ministério primordial;
 Ore pela direção do Espírito Santo para falar as palavras certas;
 Não perca os momentos-chave mencionados anteriormente;
 Ore para Deus mostrar quem ele quer que você contate naquela semana;
 Seja positivo acerca de Deus, da sua Igreja e do seu PG;
 Mostre consideração com o tempo e a agenda deles. Se eles estiverem
ocupados, seja breve;
 Seja sensível quanto ao ânimo da pessoa contatada. Se ela está disposta a
conversar, tome tempo para ouvir. Se não, não force a situação;
 Tenha um caderno em que você possa anotar os seus contatos;
 As coisas que são faladas confidencialmente precisam ser mantidas
confidenciais;
 Seja constante. Procure certificar-se de que todos sejam contatados
regularmente;
 Se eles compartilharem uma necessidade com você, encerre o contato
orando por eles;
 Use seus auxiliares e membros do PG para repartir a carga dos contatos; e
 Separe um tempo fixo cada semana para fazer seus contatos. Separe uma
ou duas horas em sua agenda semanal para contatos e veja a diferença que
isso faz.

5 PREPARO
5.1 O preparo semanal mantém o PG se movendo na direção de Deus.
 A preparação dá a Deus a oportunidade de trabalhar;
 A preparação aumenta a confiança e a fé;

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 A preparação estabelece credibilidade;
 A preparação aumenta a qualidade;
 A preparação reforça o valor da vida do PG (tempo = importância); e
 A preparação para hoje é o segredo do sucesso amanhã.

5.2 O que preparar


 Prepare-se pessoalmente
o Existe algum pecado que preciso confessar?
o Estou permitindo que o Espírito Santo domine a minha vida?
o Tenho um coração agradecido pela oportunidade de liderar um
Pequeno Grupo e todas as pessoas que fazem parte?
o Estou disposto a aplicar a Palavra em minha vida diária?
o Existe algum relacionamento que preciso consertar?
o Recursos importantes para o preparo pessoal: jejum e o louvor e
adoração
 Prepare a atmosfera
o O local – limpo, confortável e espaçoso;
o A música de chegada e do louvor; e
o O lanche.
 Prepare a agenda do encontro

Comunhão (5-10 min):


o Lanche e a saudação na entrada da casa;
o Início do grupo e saudação inclusiva;
o Quebra-gelo: aumentar o nível de intimidade. Níveis crescentes de
intimidade:
 Tornar-se conhecido (compartilhar coisas não ameaçadoras
acerca de si mesmas – atividade favorita, memórias boas);
 Tornar-se conhecido espiritualmente (compartilhar acerca de
sua experiência espiritual – como tiveram um encontro com
Cristo, alguma revelação na palavra);
 Afirmação e elogios (compartilhar impressões positivas sobre
os outros membros do grupo);
 Aprofundando os relacionamentos (compartilhar pontos de
dor e fracasso, boas perguntas que revelem as feridas, o
coração e a história das pessoas) – a chave é a honestidade
do líder.

Adoração (10-15 min)


o Cantar, orar e ações de graça; e
o Faça dinâmicas diferentes: oração em frase; lista de
agradecimentos; músicas só para ouvir e meditar, etc.

Discipulado (25 -35 min)


o Perguntas que introduzem as Escrituras ou o tópico a ser estudado;

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o Perguntas que ajudam as pessoas a interagir com as Escrituras; e
o Pergunte para os membros do grupo individualmente como eles
planejam colocar em prática a verdade discutida.

Missões (5-10 min)


o Coloque desafios para alcançar pessoas; e
o Aproveite o momento para orar uns pelos outros, pelos ausentes,
pelas pessoas a serem alcançadas. Ore pelo Pequeno Grupo, sonhos,
eventos, líderes em treinamento, etc. Ore pela igreja

Serviço (10-15 min)


o Estimule os dons para ações na comunidade;
o Propague o valor e força de ações como Pequeno Grupo nas
realizações de Atos de Bondade;

 Prepare a edificação bíblica


o Ore acerca do texto a ser estudado;
o Estude o texto bíblico (observação, interpretação e aplicação);
o Estabeleça pontos de conexão como grupo; e
o Desenvolva perguntas apropriadas de introdução, discussão e
aplicação.

5.3 Sugestões para otimizar seu tempo de preparo


 Convide seu líder-aprendiz para ajudar no preparo do encontro;
 Jejue no dia do seu preparo;
 Estabeleça um tempo e um local para o preparo semanal; e
 Treine e use seus líderes-aprendizes e outros membros para liderar partes
do encontro.

6 MENTOREAMENTO
6.1 Por que mentorear?
No cristianismo, o mundo nunca vai ser alcançado e a próxima geração estará
perdida a não ser que discipulemos outros. Mt 28.19-20; 2 Tm 2.2. Não existe
sucesso sem sucessor.

6.2 Mentorear é:
 Cooperar com Deus em levantar um auxiliar para tornar-se um líder de
Pequeno Grupo altamente eficaz;
 Seguir o exemplo de Jesus e Paulo;
 Uma excelente maneira de amar aos outros;
 O modo de multiplicar-se a si mesmo;
 A forma de uma pessoa comum alcançar milhares;
 A essência de fazer discípulos;
 Uma maneira de manter uma prestação de contas compassiva;

32
 Entregar o ministério para que outros ministrem;
 Dizer “não” para o urgente para poder dizer “sim” para o potencial do
importante; e
 A parte mais duradoura da liderança de PG.

6.3 Sete passos para formar líderes multiplicadores e reproduzir reprodutores


1. Demonstre o que você espera reproduzir;
2. Descubra líderes em potencial (Mt 9.38);
Três “C’s”:
o Caráter (1 Tm 3.1-8): fidelidade, disponibilidade, iniciativa,
ensinável, honesto, aberto, transparente;
o Competência (Êx 18.21); e
o Química (Mc 3.13).
3. Aprofunde o seu relacionamento com os líderes em potencial. Ótimas
maneiras de aprofundar relacionamento: orem juntos e façam coisas juntos;
4. Descreva a visão;
5. Determine o compromisso a ser assumido (Mc 1.16-20);
6. Desenvolva-os:
o Sirva de modelo (Barnabé e Paulo);
o Seja um mentor;
o Seja um motivador; e
o Seja um multiplicador.
7. Envie-os.

6.4 Sugestões para o mentoreamento:


 Nunca realize o ministério sozinho;
 Aproveite plenamente as oportunidades de treinamento que sua igreja
oferece;
 Esteja constantemente de olho em novos líderes;
 Fale da liderança como um privilégio, não um peso;
 Não se coloque num pedestal ou as pessoas em potencial vão esquivar-se
da liderança;
 Delegue responsabilidades antes de pedir para alguém considerar a idéia de
ser líder;
 Sempre consulte as pessoas acima de você antes de confirmar um novo
líder;
 Não se esqueça que falhar em mentorear sempre vai significar falhar em
multiplicar;
 Não libere líderes antes que eles tenham uma boa oportunidade de serem
bem-sucedidos;
 À medida que você passa pelos ciclos do grupo, diminua o seu papel
ministerial e amplie o papel do seu líder-aprendiz; e
 Elogie e encoraje seus líderes-aprendizes em cada passo do caminho.

33
7 COMUNHÃ O
7.1 O poder dos encontros sociais para comunhão:
 Aumentam a disposição, o interesse e o envolvimento do grupo;
 Atraem pessoas novas;
 Permitem mais oportunidades para praticar a verdadeira comunhão
(koinonia);
 Criam oportunidades para promover o discipulado. Considere o exemplo de
Jesus:
o Jo 2.1-10: casamento
o Lc 5.29-32; 7.36-48: jantar/banquete
o Lc 8.22-25: viagem de barco
o Jo 11.17-44: funeral
o Mt 12.1-8: colheita de espigas de trigo
o Mt 26.17-28: refeição festiva
o Lc 24.13-27: caminhada
 Ajudam a vincular as pessoas novas ao grupo e à igreja.

7.2 Sugestões para usar os encontros sociais e atividades de comunhão de maneira


eficiente:
 Pense em gastar tempo juntos buscando maior intimidade no grupo;
 Varie sempre;
 Use a influência positiva da comida;
 Não faça todo o trabalho sozinho: delegue;
 Planeje com antecedência;
 Intercale atividades sociais com reuniões de grupo; e
 Relaxem, divirtam-se e desfrutem da presença dos outros.

8 CRESCIMENTO
8.1 Características do crescimento pessoal
 Deus espera o nosso crescimento espiritual (2 Pe 3.18);
 É a fonte para a mudança e crescimento do PG;
 Previne o declínio da nossa vida pessoal (tudo muda – ou cresce ou declina);
 É uma área em que você mesmo precisa trabalhar;
o 1 Tm 4.7: Paulo recomenda que Timóteo se esforçasse nisso;
o Rm 14.12: É um mandamento, uma ordenança.
 É a chave para permanecermos “afiados” e eficazes (ilustração do
lenhador); e
 É um processo para a vida toda, não um compromisso de curto prazo (Fl
3.12-14). O alvo é tornar-se um pouco melhor a cada dia e construir a partir
do progresso do dia anterior.

8.2 Os dez mandamentos de crescimento pessoal

34
1. Faça a escolha de ser uma pessoa em constante crescimento – quem você é
hoje é o resultado das escolhas que você fez no passado. Quem você será
amanhã?
2. Enfoque suas atividades e estabeleça alguns alvos;
Estes alvos devem ser:
o Simples
o Mensuráveis
o Atingíveis
o Relevantes
o Orientados pelo tempo
3. Reúna as ferramentas necessárias;
4. Desenvolva um plano que se adapte a você;
5. Planeje o tempo necessário: as pessoas mais bem sucedidas aproveitam o
tempo que outras pessoas desperdiçam;
6. Semeie antes de esperar colher: você precisa semear a coisa certa para
colher a coisa certa (Gl 6.7);
7. Preste conta da sua vida: peça ao seu discipulador ou ministro de área para
cobrar de você seu progresso e para isso mantenha um registro por escrito
para que ele possa avaliar;
8. Compartilhe o que você aprendeu com outros: aprender para ensinar e
ensinar para aprender;
9. Associe-se com pessoas em crescimento (Pv 27.17);
10. Coloque em prática o que você aprendeu: use ou esqueça!

35
APÊNDICE A
AGENDA FIXA DOS ENCONTROS DE DISCIPULADO
1ª semana do mês: Encontro de ÁREA (Ministros de Base, Líderes de Faixas Etárias e
Líderes Leigos) com o Gestor;

2ª semana do mês: Encontro de Coordenadores de SETOR com o líder de ÁREA;

3ª semana do mês: Encontro dos Líderes de PG com o Supervisor e dos Supervisores


com o respectivo Coordenador; e

4ª semana na quinta-feira às 20h: Encontro Mensal de Líderes de PG com nosso Pastor


Sênior.

36
APÊNDICE B
AUXÍLIO PARA ACONSELHAMENTO
Abatimento Sl 42.5 / Pv15.13;1 7.22; 18.14 / Is 57.15; 66.2 / 2 Co 4.8-9; 4.16-
18 / Hb 12.3
Aborto Sl 139.13-16 / Is 43.1;4 4.2 e 24 / Is 49.1 e 5; 64.8 /Jr 1.5
Acusação Jo 3.17 / Rm 8.1; 8.31-34 / 1 Jo 3.20-21 / Ap 12.10-11
Adivinhação Lv 19.26 / Nm 23.23 / 2 Rs.21.6 / Is. 19.3 / At 16.16-18
Adultério Mt 5.27-28
Aflição Ne 9.27 / Sl 34.17-22; 50.15; 59.15-16; 119.67;119.71 e 75;
145.14 / Is 43.2 / Rm 8.28 / 2 Co 1.4; 4.17-18 / Hb 4.15-16 / 1
Pe.5:6-9
Alcoolismo Pv 20.11;23.20-21; 23.29-32;31.4-6 / Is 5.11 / Lc 21.34 / Rm
13.13 / Gl 5.19-21
Amargura Hb 12.15
Amizade Pv 17.17; 18.24; 27.9 e 17 /Jo 15.13-14 / Tg 2.23
Amor 1 Co 13
Amor a Deus Dt 10.12 / Pv 8.17 / Mt 10.37; 22.36-40
Amor de Deus Jo 3.16; 16.27 / Rm 5.8 / 1Jo 4.8-10; 4.18-19
Amor ao Próximo Lc 6.31-33 / Jo 13.34-35 / Rm 13.8-10 / 2 Tm 2.24-25 / Gl 5.14 / 1
Pe 3.8; 4.8 / 1 Jo 3.11 / 1 Jo 3.14-18 / 1 Jo 4.20-21
Angústia Gn 35.3 / Dt 4.29-31 / 2 Sm. 22.7 / 2 Cr 15.4 / Jó 7.11 / Sl 60.11;
86.7-8; 91.15; 119.50 / Pv 11.8; 24.10 / Is 25.4 / Jr 16.19 / Ne 1.7-
8 / 2 Co.1:4
Ansiedade Sl 34.17; 55.22 / Pv 16.3; Is 26.3; 43.2 / Mt 6.25-34 / Lc 21.34 / Fp
4.6-7 / 1 Pe 5.6-7
Arrependimento Mt 3.2
Batismo Mt 3.13-16; 28.19 / Mc 16.16 / Jo 3.5 / At 2.38-41 / Rm 6.4 /
Cl.2:12
Bíblia: Palavra de Deus Gl 1.11-12 / 2 Tm 3.16 / 2 Pe 1.21
Bíblia: Irrevogável Mt 5.18 / Mc 13.31 / Sl 119.89
Bíblia: Dever de ler e obedecer Dt 12.28 / Js 1.7-9 / Sl 119.11-18 e 105 / Pv 4.20-22 / Mt 4.4 / Jo
5.39 / Rm 15.4 / 2 Tm 2.5 / Ap 1.3
Blasfêmia Sl 74.10 / Mc 3.28-29
Bloqueio de raciocínio Is 44.18 / Mt 13.19 / At 28.27 / Rm 1.21-22 / 2 Co 3.14-16 / 2 Co
4.4 / Ef 4.18 / Cl 2.2-4
Confissão Mt 10.32,33
Contenda Pv 6.16-19 / Pv 22.10-12 / Pv 26.20-21; 28.25 / 2 Co 12.20
Conversação suja Pv 21.23-24 /1Co 15.33 / Ef 4.29-31 / Cl 3.8; 4.6 / 1 Pe 3.10

37
Correção Jó 5.17 / Sl 94.12-13; 119.67 e 71 / Pv 3.11-12 / 1 Co.11:32 /
Hb.12:5 e 11
Culpa Sl 31.22; 32.3; 51.3 / Is 44.22; 53.5
Cura como ordem de Cristo Mt 10.1 e 7-8 / Lc 9.1-2 e 6
Cura como nossa herança Sl 103. 3 / Is 53.5 / Mt 8.16-17 / 1 Pe.2:24
Cura impedida pela incredulidade Mt 13.54-58 / Mt 17.14-20
Dar Dt 15.11 / Pv 3.9-10 / Pv 11.24-25; 19.17
Depressão Sl 9.9-10 / Sl 31.22 e 24 / Sl 42.5; 146.8 / Is 35.3-4; 50.10 / Jr
29.11-13 / Hb 12.12-13
Desânimo 2 Cr 15.7 / Sl 27.14; 37.23-24 / Sl 42.5;138.8 / Sl 142.3 e 6 / Pv
24.16 / Is 7.4; 40.31; 50.7 / Mt 11.28-30 / 1 Co 15.58 / 2 Co 4.7-8
2 Co 4.16-18 / Gl 6.9-10 / 2 Ts 3.13 / Hb 4.15-16; 12.3 / Tg 4.8
Desobediência Hb 2.2-3
Divórcio Mt 5.32 / Mt 19.3-9 / 1 Co 7:10-17; 20 e 24 / Ml 2.14-16
Doença Ex 15.26; 23.25 / Pv 18.14 / Is 38.1-5 e 53.4-5 / Mt 10.1 / Mc
6.12-13 / Gl 3.13 / Tg 5.14-16
Doutrinas falsas Pv 16.25 / Mc 13.21-23 / 1 Co 11.19 / Gl 1.8 / Cl 2.8 / 1 Tm 4.1-
3 / 1 Pe 2.1-2 / 1 Jo 4.1-3
Dúvida Mt 21.21-22 / Mt 28.17-18 / Rm 4.18-21 / Tg 1.5-8
Engano Ex 34.12 / 1 Rs 22.21-23 / Jr 37.9 / Ez 13.3; 6 e 10 / Am 2.4 / Zc
8.16 / Mt 22.29 / Mt 24.11 / Mt 24.24 / 1 Co 3.18-19 / Gl 6.3 / 2
Ts 2.9-11 / 2 Tm 3.13 / Hb 3.13 / Tg 1.22 / 1 Jo 1.8 / 1 Jo 4.6
Escravidão espiritual At 7.6-7 / Rm 6.6 e 16-19 / Rm 8.15
Esperança Rm 14.17
Espiritismo Ex 7.11-12; 22.18 / Lv 17.17; 19.26 e 31 / Lv 20.6 e 27 / Dt 18.9-
14 / 2 Sm 28.5-7 / 2 Rs 21.5-6 / 1 Cr 10.13-14 / 1 Cr 33.5-7 / Jó
7.9 / Ec 9.5-6 / Is 2.6; 8.19-20; 26.14 / Jr 27.9-10 / Mq 5.12-13 /
Zc 10.2 / Ml 3.5 / At 8.11-12 / At 16.16 e 18; 19.19 / Gl 5.19-20 /
Hb 9.27 / Ap 20.5-6; 21.8; 22.15
Espírito Santo: dons Lc 11.13 / At 2.38-39
Espírito Santo: aceito pela fé Gl 3. 2 / Jl 2.28-29 / Jo 14.26 / Jo 15.26; 16.7-14 / At 1.8 / Rm 5.5;
8.11 / 1 Co 2.10-14 / 1 Co 12.4-11 / 2 Co 3.17 / 2 Pe 1.21 / Gl
5.22-23 / Rm 12.5-8
Fé Hb 11.1; 12.1-2 / Rm 10.17; 12.3 / Rm 5.1-2 / Ef 2.8-9
Fé aplicada Mt 17.20 / Rm 1.17 / 2 Co 5.7 / Gl 3.11 / Hb 10.38; 11.6 / Tg 1.2-7
Fé provada Mt 8.23-26 / Mt 14.25-31 / 1 Pe1.7-8 / 1 Jo 5.4
Fé recompensada Mt 9.20-22 / Mt 9.27-30;15 .28 / Mc 9.23; 11:20-24 / Lc 17.11-19
/ Lc 18.35-43 / At 14.8-10 / Hb 11.1-6 / Tg 5.15
Filhos Dt 12.28 / Sl 103.17-18 / Pv 13.24; 19.18 / Pv 22.6 e 15 / Pv
23.13-14 / Is 44.3; 54.13 / Ef 6.4 / Cl 3.21
Fofoca Lv 19.16 / Pv 26.20-28 / Ec 10.12-14 / Tg 4.11-12 / 1 Pe 3.10
Força Sl 31.24 / Pv 24.10 / Is 40.28-31 / 2 Co 12.9-10 / Fp 4.13
Frustração Pv 13.12 / Is 7.4 / 2 Co 4.8
Fuga Pv 24.10; 28.1 / Jn 1.3 / Mt 3.7 / Jo 10.13 / Tg 4.7
Gratidão Sl 50.14; 100.4; 105.1 / Ef 5.20 / Fp 4.6-7 / Cl 3.15-17 / 1Ts 5.18 /
Hb13.15
Herança Jó 13.26 / Pv 3.35; 14.18 / Jl 3.2 / 1 Pe 1.23 / Tt 3.7
Homossexualismo Gn 19.4-5 e 10-11 / Lv 18.22; 20.13 / Rm 1.23-27 / 2 Tm 3.1-5
Humildade Pv 15.33 / Pv 22.4 / Is 57.15; 66.2 / Mt 20.26-28 / Lc 14.11 / Tg
4.6-10
Igreja Sl 27.4, 100.4-5, 122.1 / Hc 2.20 / Mt 18.20 / Ef 5.25

38
Idolatria Ex 20.1-6; 22.20 / Lv 19.4 / Dt 4.16-19; 12.3; 13.1-3; 27.15; 32.17
e 21 / Js 23.7 / 2 Cr 33.5-7 / Sl 16.4; 97.7 / Sl 106.36-38 / Sl 115.1-
9 / Is 2.8-9; 18-20; 10.10-11; 19.3; 37.19; 40.19-20; 42.8 e 17;
44.9-11 e 15; 45.20; 46.1-2; 57.13 / Jr 10.3-5 e 14-15; 50.38 / Ez
6.6; 7.20; 21.21 / Ez 23.37-39 / Os 4.12 / Hc 2.18-19 / Sf 1.4 e 9 /
Zc 10.2 / 1 Co 10.14 e 19-21 / Ap.21.8
Incredulidade Mt 13.58 / Mc 9.24; 16.14 / Jo 20.27 / Rm 4.18-22 / 1 Tm 1.13 /
Hb 3.12-13 e 19
Inveja Sl 37.1 / Pv 14.30 / Mc 7.20-23 / Rm 1.29 / Tg 3.16 / 1 Pe 2.1 / Mt
5.22 / Pv 19.19 / Ec 7.9 / Gl 5.19-20 / Ef 4.26 e 31 / Cl 3.8
Ira Ec.7.9 / Pr.19.11 / Ef. 4.26-27 / 1 Pedro 3.4
Jejum 2 Sm 12.15-23 / 2 Cr 20.1-3 / Ed 8.21-23 / Jn 3.1-10 / Mt 4.2;
6.16-18 / Mt 17.21
Jesus: profecias Is 7.14; 9.6 / Is 53.1-12
Jesus: pré-existência Jo 1.1-3; 8.58; 17.5 / Cl 1.15-17
Jesus: divindade Mt 1.18-25 / Lc 4.18-19 / Jo 1.1-4 / Jo 3.16-17; 17.1-3 / Jo 17.10-
11 / Jo 17. 21-26 / Gl 1.3-4 / 1 Tm 1.15 / Hb 2.14; 4.15 / 1 Jo 3.5 e
8
Jesus: segunda vinda Dn 7.13 / Mt 24.1-3; 24.30 / Lc 17.26-37 / At 1.11 / 1 Ts 4.16-17 /
2 Ts 2.1-4 / 2 Tm 3.1-5 / 2 Pe 3.3-10
Liberdade Sl 31.8, 40.17 / Lc. 4.18 / Jo 8.36 / 2 Co. 3.17 / Gl 5.1 / 2 Sm 22.2 /
At 7.35
Louvor Sl 22.3; 34.1-3; 50.23 / Sl 100.4 / Pv 27.21 / Is 42.8; 43.21 / Hb
13.15 / 2 Pe 2.9
Mentira Ef 4.25 / Êx 20.16 / Cl 3.9-10 / Pv 12.22 / Sl 101.7 / Ap 22.15 / 1
Jo 2.4 / Tg 3.14
Morte Sl 116.15 / Ec 12.7 / Is 57.1-2 / Lc 16.19-31 / At 7.59 / 1 Co
15.26 / 2 Co 1.9-10;7.10 / 1 Ts 4.13-18 / Hb 2.15 / 1 Jo 3.14 / Ap
14.13
Murmuração Ex 16.8 / 1 Co 10.10 / Fp 2.14 / Jd 16

Novo Nascimento Jo 1.12-13; 3.3-7 / 1 Pe 1.22-23 / 1 Jo 5.4

Necessidades Materiais Dt 30.9-10 / Sl 23.1; 37.4-5 e 25; 84.11 / Is 41.17-20 / Mt 6.25 e


34 / Fp 4.19 / Hb 13.5-6
Necessidades Espirituais Dt 4.29 / Sl 37.4-6 / Pv 8.19; 10.24 / Is 44.3; 55.1 / Jr 29.11-13 /
Mt 5. 6 / Jo 6.35 / Hb 4.16 / Tg 4.8
Obediência a Deus Dt 11.26-28 / 1 Sm 15.22 / Is 48.18 / Jr 7.23 / Jo 14.15 e 21 / At
5.29 / 1 Jo 2.3-6
Obediência às autoridades Mt 22.17-21 / Rm 13.1-7 / Cl 3.22-24 / Tt 3.1 / 1 Pe 2.13-20; 4.17
Obediência aos pais Ef 6.1 / Cl 3.20
Ódio Pv 10.12; 15.17 / Mt 5.44 / Tg 2.8 / 1 Jo 4.18
Oração Jó 42.10 / Sl 42.5; 50.15; 62.5 / Is 55.6-7 / Jr 29.12-13; 33.3 / Dn
10.12 / Mt 6.5-8; 18.19 / Mt 21.21-22; 26.41 / Mc 9.23; 11.21-
24 / Lc 18.1;21-36 / Jo 9.31; 15.7 / Fp 4.6-7 / 1 Ts 5.17 / 1 Tm
2.8 / Hb 11.6 / Tg 1.6-8 / 1 Pe 3.7 / 1 Jo 3.21-22/ 1 Jo 5.14-15
Oração não respondida Sl 66.18 / Pv 28.9 / Is 1.11-15; 59.1-2 / Jo 9.31
Orgulho Dt 8.10-18 / 1 Sm 15.23 / Pv 6.16-19; 11.2 / Pv 13.10; 21.4 / Pv
29.23 / Jr 9.23 / Dn 5.20 / Mt 5.3 e 5 / Mt 6.1-4 / Mt 18.1-4 / Mt
20.26-27 / Mt 23.12 / Lc 14.11; 18.9-14 / 1 Co 4.7 / Tg 4.6 / 1 Pe
5.5-6
Orientação Jo 10.1-5; 16.3
Paz Jó 22.21 / Sl 119.165, 122.6-7 / Is 26.3-4 / Mt 5.9 / Rm 5.1,

39
14.19 / Jo 14.27
Perdão Sl 32.5, 51.1-4, 86.5, 103.11-12 / 1 Jo. 1.9 / Mt 6.14-15 / Ef 4.32 /
Mt 18.21-22 / Cl 2.13-14
Pecado Is 53.6 / Sl 32.1-6, 51.2-4 / 1 Jo 1.8-9, 3.4, 5.17 / Êx 20.3-17 / Mc
7.20-23 / Rm 3.23, 6.23, 9-10
Perseverança Fl 3.12-17 / Mt 24.13 / Js 24.15 / Lc 8.15 / 2 Cr 15.7 / 2 Pe 1.4 /
Rm 12.12 / 2 Tm 4.7
Provação Mt 6.13 / Mt 26.41 / 1 Pe 1.7 / 1 Pe 4.12 / Gl 6.1 / 1 Co 10.13 /
Hb 4.15 / Tg 1.12-14 / 2 Pd 2.9
Rebeldia Dt 31.27 / 1 Sm 15.22-23 / Sl 68.6 / Is 30.1; 65.2 / Jr 14.7 / Ez
17.20
Sabedoria 2 Cr 1.7-12 / Sl 111.10 / Pv 2.6-11; 3.13-18 / Pv 4.5-9; 16.16 / Dn
2.20-23 / Lc 21.15 / 1 Co 3.18-20 / Tg 1.5-7
Salvação Mt 3.1-2; 10.32-33 / Mc 13.13 / Lc 15.10 / Jo 3.16; 5.24 / Jo
10.27-28 / At 2.38-39; 3.19 / Rm 1.16 / Rm 2.4; 5.1; 6.23 / Rm
10.9-10 / Ef 2.8-9 / 2 Tm 1.8-9 / 1 Pe 1.3-5 / 2 Pe 3.9 / 1 Jo 1.9;
2.25; 5.13
Sofrimento 1 Pe 4.12-16 e 19
Solidão Sl 25.16; 68.6 / Is 40.28-30 / Lm 3.25 a 29 / Sl 3.5; 4.8; 121.3 / Sl
127.2 / Pv 3.24
Tentação Mc 14.38 / 1 Co 10.13 / 1 Tm 6.9-10 / Tg 1.13-15 / Hb 4.15 / Lc
11.5
Tribulação 1 Co 10.13 / Tg 1.2-4 e 12 / 1 Pe 1.6-7; 4.12-13 / 2 Pe 2.9
Tristeza Sl 30.5; 126.5-6; 127.2 / Pv 17.22 e 25 / Is 35.10 / Mt 5.4 / 2 Co
7.10 / Ap 21.4
Vaidade Ec 2.26 / Is 2.19 / Fl 2.3 / Sl 4.2 / Ec 1.2; 3.19 / Jr 10.3
Verdade Jo 8.31-32; 14.6; 16.13 / 2 Tm 2.15 / 1 Jo 4.5-6
Vida Eterna Jo 3.15-16 e 36 / Jo 6.40 e 47 / Jo 10.27-29 / 1 Jo 2.25; 5.11-13
Vingança Dt 32.35 e 43 / Pv 20.22; 24.29 / Lc 18.7-8 / Rm 12.17-19 / Hb
10.30
Violência Sl 11.5 / Pv 10.6; 21.7 / Sl 7.14-16 / Pv 3.31; 29.22 / Ml 2.16

40

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