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“Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e

cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo”


Efésios 4:13

Curso de Novos Membros Por Transferênciaa


2ª Edição – 2015
São José – SC
Apresentação

Esta apostila foi elaborada com o propósito de servir como material de apoio no

processo de integração de novos membros vindo de outras igrejas para à Igreja da Família

Cristã de São José SC.

Em João 17 Jesus orou, pedindo reiteradamente ao Pai, que desse unidade àqueles

que já o seguiam e aos que ainda viessem a crer nEle. A nossa oração é que através deste

material possamos como igreja local, avançar um pouco mais em direção à unidade da fé, da qual

também fala o apóstolo Paulo em Efésios 4:13.

Este material foi elaborado para atender a uma necessidade específica da Igreja da

Família Cristã de São José, de modo que a reprodução parcial ou total deste conteúdo só poderá

ser efetivada com a autorização expressa desta instituição.

Conselho Pastoral da IFC

IFC – São José - SC 1 Para Viver em Família


Índice

01 – Autoridade e Submissão..................................................................03

02 – Unidade da Igreja............................................................................. 08

03 – A Igreja da Família Cristã e os Irmãos Menonitas....................12

04 – Principais Doutrinas da IFC..........................................................18

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Lição 01

AUTORIDADE E SUBMISSÃO

1 – TODA AUTORIDADE VEM DE DEUS


“Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem
resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si
mesmos a condenação.” (Romanos 13.1,2)

2 - DESOBEDIÊNCIA VERSUS REBELDIA

Desobediência é pecar contra a santidade de Deus, mas rebeldia é pecar contra a autoridade do
Senhor.

Exemplo: Saul e Davi

Rei Saul – na passagem com os Amalequitas, Saul combateu conforme as instruções de Deus,
mas tomou uma atitude contrária à ordem recebida e foi rejeitado como rei porque se rebelou contra a
AUTORIDADE DE DEUS; isto tocou no trono de Deus (1 Sm. 15.23)

Rei Davi – A vida deste homem foi marcada por atitudes graves: adulterou, engravidando a
esposa de um dos seus soldados enquanto este estava na guerra e, para esconder seu pecado, mandou
colocar o marido numa posição em que certamente seria morto. Entretanto, Deus não o rejeitou como
rei, porque seu pecado foi de desobediência, não de rebeldia. Davi desobedeceu e atingiu a
SANTIDADE DE DEUS, não sua autoridade.

3 - PARA SERVIR A DEUS, NÃO PODEMOS VIOLAR A AUTORIDADE.

PAULO E ANANIAS:

Paulo era uma pessoa importantíssima em seus dias, uma autoridade possuidora de status social. Mas,
depois de sua conversão obedecendo ao Senhor, submeteu-se a Ananias, um homem simples e
desconhecido para receber a cura e orientação espiritual (At. 9).

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 Aqueles que entendem esse princípio não confundem a pessoa com a autoridade que ela
representa. Quem entende o que é autoridade sabe que ela vem de Deus e que as pessoas são apenas
instrumentos Dele;

4 – EXEMPLOS DE DESOBEDIÊNCIA E REBELIÃO

 A REBELIÃO DE CÃO ( Leia Gn 9.20-27): Cão, um dos filhos de Noé, expôs a nudez de seu
pai e desta forma violou a autoridade sob a qual estava. O que aprendemos com essa situação?

 A falha do líder é um teste de submissão dos liderados – No plano de Deus, o pai é a


autoridade na família, mas não há autoridade delegada que seja perfeita. Podemos dizer que Noé fora
estabelecido como autoridade e sua falha tornou-se um teste para seus filhos.

 Cão expôs a nudez do líder – Expor é falar, denegrir e espalhar. Isso é sinal de rebeldia: ter
prazer em contar as falhas do líder. A atitude de Sem e de Jafé foi de preservar e a de Cão foi de
expor. Como você reage nestas situações? Você preserva ou tem prazer em expor as falhas de sua
liderança?

 Noé mesmo tendo errado, se posicionou para zelar pelo princípio da autoridade – Noé errou,
mas não a ponto de perder sua posição. Assim Davi, que nunca expôs Saul, mesmo conhecendo suas
fraquezas. Quando um líder erra, deve confessar e se arrepender, mas isso não tira sua autoridade. O
erro do líder não justifica o erro dos liderados.

 A consequência da rebelião é a maldição – Mesmo estando errado, Noé amaldiçoou Cão e a


maldição se cumpriu. Por quê? Porque ele era a autoridade e a atitude de Cão foi sinal de rebelião. A
consequência da rebelião é sempre a maldição. Diferente da época de Noé, vivemos na Graça, então,
se há rebelião, o líder deve orar e clamar pela misericórdia de Deus sobre o irmão rebelde.

 ARÃO E MIRIAM (Leia Nm 12.1-15): Arão e Miriã eram mais velhos que Moisés, que
tomou como esposa uma mulher etíope, desagradando-os. Nos assuntos de família, Moisés deveria
ser submisso a eles, mas na obra de Deus, ele era o cabeça. Eles confundiram as relações familiares
com as relações ministeriais e rebelaram-se contra Moisés. O que aprendemos com essa situação?

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 A autoridade é dada por escolha de Deus – Foi Deus que escolheu Moisés. E foi o próprio
Deus quem o defendeu (v.8);

 A rebeldia pára o mover de Deus – A coluna de nuvens se pôs à porta da tenda e de lá não se
moveu enquanto a questão da rebeldia não foi resolvida (v.10 e v.15)

 DATÃ, CORÉ E ABIRÃO (Leia Nm16): O grupo de Coré era levita, pessoas escolhidas por
Deus para executar os serviços do tabernáculo. Ele representa os religiosos. O grupo de Datã e
Abirão era da tribo de Rúbem, primogênito de Jacó, e possuía encargo de liderança. Ele representava
os líderes. Além deles, se levantaram outros 250 líderes do povo (v.2). Uma coisa é a rebelião do
povo, mas outra é quando os líderes se rebelam. O que aprendemos com essa situação?

 A rebelião é contagiosa – Em números 16 temos duas rebeliões: a dos líderes (vs 1-40) e a de
todo povo (vs 41-50). O espírito de rebelião é contagioso. Depois de verem o que Deus tinha feito a
Coré, Datã e Abirão, não se arrependeram nem mudaram sua postura, mas causaram outra rebelião. A
rebelião precisa ser tratada para que não contamine e se espalhe no meio da congregação.

5 – LIMITES DE OBEDIÊNCIA À AUTORIDADE

Submissão é uma questão de coração, mas obediência é uma questão de conduta. Obediência diz
respeito à atitude; submisso é uma questão do coração. A desobediência toca na santidade de Deus; a
rebeldia toca no trono, na autoridade de Deus.

Importante: Devemos nos submeter sempre às autoridades, mas nem sempre temos que obedecê-las.
Somente Deus é objeto de submissão ilimitada. Se a autoridade representativa dá uma ordem
nitidamente contrária à ordem de Deus, ela deve ser desobedecida. Pois mais importa obedecer a
Deus (At. 5.29)

Existe uma hierarquia de autoridade que segue a segunda ordem:


 A autoridade soberana de Deus;
 A autoridade da Bíblia;
 A autoridade de nossa consciência;
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 A autoridade delegada.

Precisamos observar ainda os seguintes pontos:

 Toda a autoridade delegada tem um limite: O líder quando recebe uma autoridade sobre
algo ele está limitado àquilo para o que foi delegado. Existem diferentes esferas de atuação para as
autoridades: Família, Igreja, Governo, Escola, Leis, etc.

 Nem toda autoridade é permanente: Existem autoridades a quem nos submetemos


momentaneamente, por força de contrato ou tarefa conjunta.

6 – SINAIS DE UMA PESSOA SUBMISSA

Submissão não é apenas uma conduta, mas uma disposição do coração. Vejamos abaixo os sinais de
uma pessoa submissa à autoridade.

 Procura autoridade aonde quer que vá: Quem entende a importância da autoridade não se
isola porque sabe que estar debaixo de uma cobertura espiritual representa proteção para sua vida.
 Torna-se muito sensível a rebeliões e à iniquidade, pois sabe o quanto a rebelião
contamina e destrói.
 Conseguem levar os outros à submissão: Conhecemos a submissão de alguém pelas pessoas
que andam com ele, por seus discípulos.

7 – COMO EXORTAR UMAA AUTORIDADE

7.1– Não use palavras ofensivas: Não se pode jamais utilizar adjetivos pejorativos ao se referir a
uma líderança. Mas, se não usamos palavras erradas e não sentimos rebeldia, a crítica ou a sugestão
pode ser dada sem incorrer em pecado. Vejamos exemplos na vida do apóstolo Paulo (At. 6.1-4) e de
Marta (Jo 11.20-24; Lc 10.38-40)

7.2– Não espalhae comentários alheios sobre a liderança: Tal atitude é errada, inaceitável e
demonstra um coração desonesto; é típica de quem não tem compromisso com a verdade, apenas
consigo mesmo.

7.3– Evite transmitir comentários sem citar a fonte: “Ouvir dizer...” “Estão falando...” “Todo
munco acha...” Isso é inaceitável; é desrespeito para com a autoridade. Tudo o que precisamos dizer
ao líder e a respeito dele, deve ser feito de forma direta e franca.
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7.4– Não apenas reclame, mas apresente soluções: Antes de reclamar, devemos estar
comprometidos com a melhoria e a mudança. Porém, se mesmo depois de todos esses cuidados o
líder permanecer indiferente e intratável, não há nada mais a fazer por ele, a não ser orar e deixar que
o Espírito Santo faça sua parte (Pv 21.1).

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
EU__________________________________ Declaro que li, compreendi e concordo com os
princípios de AUTORIDADE e SUBMISSÃO da Igreja da Família Cristã e que me comprometerei
com a ajuda de Deus, a viver de acordo com estes ensinamentos.
Assinatura:_____________________________________________Data:_____/ _____/ _____.

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Lição 02
UNIDADE DA IGREJA

“Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti. Que eles também sejam um
em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste.” (Jo 17.21).

1 - O QUE É A UNIDADE? – “A VISÃO O PURÊ DE BATATAS”

A “unidade” é bem diferente e mais forte do que a simples “união” (Sl 133.1-3). Podemos estar
unidos e não sermos “um”. O clássico exemplo das batatas nos esclarece essa afirmação. Podemos ter
um saco de batatas, que, juntas, estão em união, porém, cada batata continua tendo a sua própria
individualidade. Para termos o princípio da “unidade” aplicado às batatas, isto é, para que elas se
tornem “um”, ou para que sejam uma unidade apenas, então teremos que fazer delas um “purê”.
As batatas deverão ser descascadas, cozidas em água, ou seja, levadas ao fogo e, em seguida,
deverão ser esmagadas, ou amassadas completamente… No “purê” teremos verdadeiramente a unidade
das batatas. Ninguém distinguirá qual a maior batata que foi amassada no purê. Ninguém enxergará
qual a menor batatinha… Todas se tornam iguais na forma, na cor e com o mesmo paladar… Isto é
unidade (1Co 10.17).
Na igreja ou na célula, não nos basta estar juntos no mesmo ambiente, recebendo
individualmente a mesma influência benéfica da presença de Deus nos cultos. É necessário, porém,
que estejamos realmente envolvidos com nossos irmãos (1Jo 3.16). Que nos amemos, não de boca ou
de palavras, conforme nos diz o apóstolo João, mas de fato e de verdade (1Jo 3.11-18).

2 - O “PURÊ” E A UNIDADE

Nessa figura das batatas, temos várias etapas até que elas se tornem um “purê” e não estejam
mais apenas em união mas em unidade.
Primeiramente, as batatas colhidas precisam ser “descascadas”. O que isso poderia significar?
Seria uma “exposição do próprio interior, ou da alma”. Constitui-se em deixar toda presunção ou
orgulho e se “esvaziar” de si mesmo (Ef 4.20-24; v.22). É necessário que toda “casca”, que nos separa
uns dos outros seja tirada (Mt 5.23-24). Às vezes temos conceitos errados a respeito uns dos outros (Fp
4.2). Olhamos para alguém e achamos que aquela pessoa não gosta de nós, ou que não gostamos dela,
sem que haja uma razão. Temos nossas “cascas” de proteção e não queremos nos envolver com os
outros ao nosso redor. Mas o Espírito Santo usa a Palavra e, por vezes, instrumentos cortantes para nos
tirar as barreiras que nos impedem de ser “um” com Cristo e com os irmãos. Pense um pouco e veja se
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há barreiras entre você e algum irmão; se há algum “pré-conceito” que precisa ser removido de sua
vida agora (Rm 12.9-10).

Em seguida, o fogo irá cozinhar todas as batatas descascadas, tornando-as “macias” para que
possam ser “amassadas” e homogeneizadas, tornando-se “apenas uma massa”. Tanto o fogo do
Espírito de Deus (que purifica o nosso interior – Zc 13.9), quanto o fogo das provações da vida (que
nos fazem chegar mais perto de Deus – Sl 119.67) nos aquecem e nos unem uns aos outros.
Percebemos como somos frágeis quando a enfermidade bate à nossa porta: quando a nossa própria
saúde ou a de um ente querido se perde… E, quando “macios” pelo fogo, então vem o instrumento que
amassa e amassa, fazendo o “purê” (compare com a obra do “oleiro” – Jr 18.6). Deus tem instrumentos
especiais para nos unir, aplicando o seu “sal” (Palavra) e dando-nos sabor agradável ao paladar (nossa
comunhão de irmãos).

3 - NÃO HÁ LIMITES PARA UMA IGREJA QUE VIVE EM UNIDADE

No episódio da torre de Babel, a Bíblia nos informa que não haveria limites para tudo o que os
homens intentassem fazer, pois tinham uma única linguagem (Gn 11.6). Tudo o que quisessem fazer
lhes seria possível porque estavam de acordo com tudo e seus esforços seriam canalizados para uma
única direção. E os homens haviam resolvido que construiriam uma torre que chegaria aos
céus… Então Deus desceu e confundiu a linguagem de todos, separando-os por idiomas e afinidades
dando origem as diferentes nações que conhecemos hoje. Entretanto, Deus nos fez seres sociáveis, e,
apesar das nossas próprias dificuldades nos relacionamentos todos continuamos trabalhando para o
bem comum. Você já pensou como seria o mundo com todas as pessoas se amando e trabalhando uns
pelos outros? Você já pensou que a vontade de Deus é que vivamos em amor e unidos de coração? A
linguagem do crente é o “louvor” (Sl 34.1). O estilo da vida do crente é de amor. Não deve haver lugar
para murmurações nem contendas entre nós pois isto é prejudicial à unidade da igreja (Ef 4.25-32;
1Pe 4.8-9; Tg 4.11-12).

4 - UNS AJUDANDO AOS OUTROS

As aves de migração voam grandes distâncias, que jamais poderiam percorrer se não
estivessem juntas. Os gansos selvagens, por exemplo, voam em formação de “V” pelos céus. E isto
não é por acaso. O líder vai à frente, bem na ponta do “V”. Ele rompe os ares, recebendo grande
resistência do ar, mas os outros gansos que o seguem vão grasnando sem cessar, como num ritmo de
ânimo para o seu vôo heróico e fundamental. Os que vão à frente precisam de ritmo, que, em

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linguagem bíblica, seriam as orações e o companheirismo na jornada (Rm 16.3-15). No caso dos
gansos selvagens, há sempre o revezamento do líder, para que esse descanse e os outros todos apoiem

ao que o substitui. Como é importante olhar para a natureza que Deus criou e aprender a sabedoria do
alto por meio da criação!

5 - REFLETINDO COM A PARÁBOLA DAS FERRAMENTAS DA CARPINTARIA

Houve uma reunião entre elas e começaram a falar sobre as dificuldades nos relacionamentos
entre si. O “martelo” não deveria mais continuar na presidência, pois fazia muito barulho e vivia dando
golpes fortes. O “parafuso” foi acusado de dar muitas voltas e não conseguir falar o que era necessário.
A “lixa” era muito áspera e vivia em atrito com todos, e o “metro” achava que era perfeito e ficava
medindo os outros. Em meio à reunião das ferramentas, entrou o marceneiro, juntou todas elas e
começou a trabalhar. Bateu com o martelo, mediu com o metro, lixou com a lixa e fixou os parafusos.
Finalmente, os pedaços de madeira em suas mãos se tornaram um lindíssimo móvel: liso, útil e único.
Ao terminar o serviço, o marceneiro tornou a colocar as ferramentas juntas e saiu. O “serrote”, então,
disse o seu discurso: “Senhores, ficou demonstrado que todos nós temos defeitos e virtudes.
Entretanto, o marceneiro usa as nossas habilidades, que às vezes podem não ser totalmente
compreendidas por quem está ao nosso lado. Não vamos olhar para as nossas dificuldades ou defeitos,
mas para os nossos pontos fortes e virtudes. Assim, juntos, seremos usados para que sejam feitas
‘lindas obras’ pelo nosso mestre.”
Paulo compara a Igreja com o “corpo humano”, onde todos têm a sua função e são importantes
à vida em todos os sentidos (1Co 12.12-31).
7 ATITUDES INEGOCIÁVEIS PARA PRESERVAR A UNIDADE NA IFC
“Completai a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só
atitude.” Filipenses 2:2
“Todos voz deveis falar a mesma coisa e ter a mesma disposição.” 1 Corintíos 1:10
“Que todos vocês tenham o mesmo modo de pensar e de sentir. 1 Pedro 3:8

1. Pensar a mesma coisa – (mesmo modo de pensar): Temos apenas uma visão (Somos Uma
Igreja Células e vivemos como tal), não há espaço para di-visão ou seja (duas visões diferentes). A
visão vem de Deus por meio da Liderança da Igreja.
2. Falar a mesma coisa – Nossa linguagem é coerente com nossa liderança e visão (modo de
pensar) e o que falamos em público é o mesmo que falamos em particular, não há duas falas em uma
mesma pessoa; Todos falamos A Favor da visão dada por Deus a IFC por meio dos líderes;

IFC – São José - SC 10 Para Viver em Família


3. Amar o mesmo propósito – Amamos a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) e ao Próximo como
a nós mesmos – Nosso amor é demonstrado no cuidado dos discípulos e na conquista de novas pessoas

para Jesus. Nossa prática (Frequência Semanal Aos Cultos E Na Célula) demonstra se estamos no
mesmo Amor;
4. Ter o mesmo sentimento – Desejamos as mesmas coisas, honrar a Deus, ganhar multidões
para Jesus e cuidar bem delas. Nossas metas como Igreja são unanimes entre todos;
5. Ter a mesma disposição – Estamos todos dispostos a pagar o preço e a fazer sacrifícios em
prol da visão que Deus nos tem dado como Igreja da Família Cristã. Crucificamos a nossa vontade
própria para que o bem comum da Igreja seja alcançado e Deus Glorificado!
6. Demonstrar o mesmo espírito – Somos Uma Igreja e buscaremos ter unidade completa em
todas as células e ministérios. Cada parte da IFC é uma peça fundamental no quebra-cabeça que
Deus está montando em nossa comunidade.
7. Viver a mesma atitude – Caminhamos juntos na mesma direção, onde cada discípulo faz a sua
parte, visando a frutificação da IFC por meio das Células e Ministérios.

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
EU__________________________________ Declaro que li, compreendi e concordo com OS
PRINCÍPIOS DE UNIDADE da Igreja da Família Cristã e que me comprometerei com a ajuda
de Deus A VIVER E PRATICAR OS 7 PRINCÍPIOS DE UNIDADE.
Assinatura:_____________________________________________Data:_____/ _____/ _____.

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Lição 03

A Igreja da Família Cristã e os Irmãos


Menonitas
1 – A REFORMA ANABATISTA
Em 1523 Ulrich Zwingli, um ex-padre católico, começou a reformar a igreja na cidade
suíça de Zurique. Um grupo de seus discípulos, liderados por Conrad Grebel, Félix Manz e Georg
Blaurock logo rejeitou Zwingli que usava a Câmara Municipal para fazer a reforma.
O grupo começou a estudar a Bíblia, e não encontrou qualquer justificação para a "igreja
do estado", mas acreditavam que os cristãos eram uma comunidade de crentes que livremente
escolheram seguir a Cristo, e seu testemunho público de sua fé seria através do batismo adulto. Isto
significava declarar inválido o batismo das crianças. Em 21 de janeiro de 1525, em Zollikon, um
subúrbio de Zurique, o grupo decidiu batizar um ao outro. O batismo de adultos tornou-se uma parte
essencial da fé cristã, quase que imediatamente eles começaram a ser conhecidos como os
"anabatistas" (rebatizadores), mas o grupo preferiu o nome de irmãos suíços.
O movimento se espalhou rapidamente por toda a Europa, especialmente nos territórios do
Império Alemão. A situação piorou para os anabatistas, quando em 1526, ordenou-se que cada
subdivisão política do império deveria adotar a religião do governante. Se o líder fosse um católico,
assim deviam ser seus súditos. Se o governante era luterano, seus súditos tinham que praticar a religião
luterana, que conflitava diretamente com a concepção dos irmãos, que acreditavam em uma
comunidade de crentes que escolhem livremente a sua fé, sem a interferência da autoridade civil.
Em 1529, embora os principais defensores da Reforma divulgassem no seu famoso
protesto (daí o nome "protestante") rejeitar qualquer coisa "contrária a Deus ou a Sua Santa Palavra",
concordaram com os católicos em perseguir os anabatistas. Assim, foi promulgada a lei imperial de 23
de abril de 1529 ordenando "tirar a vida de todo rebatizado ou rebatizador, homem ou mulher, maior
ou menor, e executar de acordo com a natureza do caso e da pessoa, por fogo, por espada ou por outros
meios sempre que um homem seja encontrado".
A repressão piorou após a rebelião dos anabatistas em Münster e extremistas, sob o
pretexto de esmagar a revolta encenada por eles e suas idéias subversivas, multiplicaram-se as
execuções dos Irmãos, embora eles fossem pacifistas e rejeitassem as ideias e práticas dos
münsteristas.
O testemunho pessoal e a perseguição religiosa levaram os anabatistas e a nova doutrina a

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diferentes países da Europa, surgindo inúmeras igrejas inicialmente na Suíça, Prússia
(atual Alemanha), Áustria e Países Baixos.

2 – MENNO SIMONS E OS MENONITAS


(Witmarsum, 1496 —1561) Menno Simons Foi um teólogo originário
da Frísia, ordenado padre católico em março de 1524. Simons era um
padre católico holandês que se converteu ao Anabatismo em 1536. Sua
influência sobre o grupo anabatista foi tão forte que o grupo anabatista no
norte da Europa foi chamado de Menonitas.
Em 1536 ele já tinha cortado todos os laços com a igreja Católica
Romana e passou a ser perseguido. Em 1542, o imperador romano
Carlos V prometeu 100 florins como recompensa pela captura de Menno
Simons, ainda assim, ele conseguiu formar algumas congregações
compostas de anabatistas, e não demorou muito para eles serem chamados de menonitas.
O principal ponto de discórdia entre os menonitas e seus perseguidores era
o batismo infantil. Os Menonitas acreditam que a igreja deve ser formada a partir de membros
batizados voluntariamente. Isso não era tolerado pela maioria dos Estados, nem pela
igreja católica nem pela igreja protestante oficial da época.
Em 1788, a convite de Catarina, a Grande, imperatriz da Rússia, agricultores menonitas
da Prússia (atualmente Alemanha e Polônia) emigraram para Chortitza (1789) e Molotschna (1804) no
sul da Rússia (atualmente Ucrânia).

3 – OS IRMÃOS MENONITAS

Em meados do século XIX, o pastor Eduardo Wuest veio da Alemanha trabalhar entre seus


conterrâneos que moravam no sul da Rússia, próximo à colônia menonita de Molotschna.
Simultaneamente, este pastor passou a dirigir estudos bíblicos nas igrejas menonitas.
Tanto o evangelho pregado pelo pastor Eduardo Wuest como a literatura religiosa do
pietismo de Wuettemberg, na Alemanha, movimento de avivamento com ênfase na regeneração e
santificação, encontraram boa aceitação junto a muitos que, insatisfeitos com o estado das igrejas,
almejavam uma vida renovada. O resultado foi um reavivamento espiritual na região, que resultou na
Igreja Irmãos Menonitas, fundada em 6 de janeiro de 1860.
Chamavam-se de irmãos porque os crentes ao Novo Testamento assim eram chamados
(Fil. 4:1; l Pe 2:17). Através da imigração, a Igreja Irmãos Menonitas expandiu-se para as Américas do
Norte e do Sul. Muitos missionários da América do Norte foram a outros países, especialmente

IFC – São José - SC 13 Para Viver em Família


da África e da Ásia.
Em 25 de novembro de 1929 devido à perseguição, partiram aproximadamente 1300
pessoas via Rússia e nos próximos anos até 1934 outras 200 pessoas chegavam via China. Todas estas

famílias fixaram residência no município de Ibiramã, Santa Catarina – lugar chamado de Alto Rio
Kraul.
Durante os próximos 20 anos que se seguiram, transformam o vale do Rio Kraul numa
linda zona colonial, com igrejas, escolas, serrarias, indústrias de óleos vegetais, um hospital e uma
Sociedade Cooperativa. Devido à baixa rentabilidade dos trabalhos, fizeram com que os agrupamentos
menores e maiores se deslocassem para cidades como Curitiba, São Paulo, Bagé e outras.
Em 1993, os Irmãos Menonitas já estavam em mais de 25 países na América do Sul, do
Norte, África, Ásia e Europa. A membresia mundial era por volta de 180.000 membros. Somos mais
de 6.000 membros distribuídos em 40 igrejas afiliadas à Convenção Brasileira das Igrejas Evangélicas
Irmãos Menonitas – COBIM. Temos 1 Seminário Teológico com cursos básicos para formação de
obreiros e pastores. Estamos em 5 estados brasileiros do Centro para o Sul do país.

4 – A IGREJA DA FAMÍLIA CRISTÃ (Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Kobrasol)

A 30 anos a trás, em 1985, o diretor de missões da COBIM, Pr. Jacó teve uma visão de
formar uma igreja Irmãos Menonitas na Grande Florianópolis / SC, para alcançar vidas que não
conheciam Jesus.  Ele convidou Odair Blume para orar e visitar Florianópolis e região.  Odair veio de
Joinville em 1985 e após um momento de oração sentiu Deus orientá-lo por meio de uma palavra:
"Tenho muito povo nesta cidade que não dobrou seus joelhos a deuses estranhos.  Vá e pregue a
minha palavra".  
Entendendo que como Missionário, sua primeira missão era evangelizar os jovens da
região, Odair começou o evangelismo com alguns jovens na Universidade Federal de Santa Catarina –
UFSC.  Como resultado deste trabalho 8 pessoas começaram a se reunir para estudar a Bíblia.  
Após um trabalho porta a porta, fazendo contato com as pessoas e convidando para os
estudos, vieram alguns casais para o grupo de estudos, os quais viriam a formaram a base da futura
congregação.  Assim os jovens foram trazendo seus pais e seus amigos para o convívio.  Aconteceram
os primeiros retiros de jovens em São Francisco do Sul e alguns se converteram a Jesus, iniciando uma
nova vida.  Após 4 anos de trabalho, em 1989 a congregação iniciou um ritmo maior de crescimento.
O Missionário Allan Jost dos Estados Unidos foi enviado pela COBIM para auxiliar no novo trabalho
com o discipulado e evangelismo de jovens.  No ano seguinte uniu-se a equipe o Pr Rodolfo Enns e
família, para que a congregação fosse organizada e formalizada como igreja.  

IFC – São José - SC 14 Para Viver em Família


Após a vinda do Pr. Rodolfo 1991 iniciaram-se os cultos numa vidraçaria no Kobrasol e
depois a COBIM comprou um terreno na Rua Tiradentes, 47 no Kobrasol, onde foi construído um
galpão para 60 pessoas.  

Após 7 anos de trabalho missionário, a igreja foi organizada formalmente em 28 de Agosto de


1992, com um batismo na Igreja Batista de Campinas onde as primeiras 8 pessoas foram batizadas.
Assim, aos poucos Deus foi acrescentando pessoas e famílias preciosas.  Nossas estratégias de trabalho
desde o início eram equipe ministerial e células, que continua até hoje.
Em 1996 quando o local na rua Tiradentes não comportava mais pessoas, o imóvel foi vendido
e foi comprado pela COBIM, um terreno na rua Lídio Antônio de Matos, 310 – atual local do templo
que foi inaugurado em 1998.  
Nos dois primeiros anos as igrejas da COBIM ajudaram muito com a construção do novo
templo.  Foi Gasto na época cerca de R$ 280.000,00 (Duzentos e Oitenta Mil Reais), sendo que
aproximadamente 20% (R$ 50.000,00) foi investido pela própria IFC.  Quando se atingiu cerca de 80
pessoas no salão superior da igreja, foi inaugurada a área do templo principal, projetado para até 350
pessoas sentadas.  
Hoje temos 2 pastores ordenados (Odair Blume e Filipe Ivo Pereira) na direção da igreja,
ministérios de crianças, adolescentes, jovens, casais, louvor e cerca 11 células para a honra e glória do
Senhor, uma frequência semanal de aproximadamente 150 pessoas e entorno de 200 membros ligados
a IFC.  Nossos atuais missionários são:  Márcio e Keila; (Asas de Socorro em Manaus- AM); Leonardo
e Lonny (Itajaí-SC); Francisco e Monica (Congregação em Indaial-SC); Silvio e Leia (Angola-África)
e Pr. Dietrich (Curitiba-PR), Pr. Lauro e Sandra (Torres-RS).
Somos muito gratos a Deus pelos 30 anos de benção, pelas vidas alcançadas, reconhecendo que
ainda precisamos e podemos crescer muito com a graça de Deus.

5 - MISSÃO, ESTRATÉGIA, VISÃO E VALORES DA IGREJA DA FAMÍLIA


CRISTÃ

 Missão: “Adorar e Amar a Deus, Expressando o Amor ao Próximo e Levar o Evangelho a


Toda Criatura”.
 Estratégia: “Cada Casa uma CÉLULA, cada Membro um MINISTRO”.
 Valores: Família, Pequenos Grupos, Trabalho em Equipe, Transparência, Fidelidade a Bíblia.
 Propósitos: Adoração, Comunhão, Evangelismo, Serviço e Discipulado.

6 – ESTRUTURA DA IGREJA DA FAMÍLIA CRISTÃ


IFC – São José - SC 15 Para Viver em Família
Na Igreja da Família Cristã há uma diretoria administrativa e um conselho pastoral que
assessoram a Equipe Pastoral na condução da igreja. Aos pastores, como líderes do rebanho, cabe à
responsabilidade de identificar as pessoas que receberam os diferentes dons e ministérios de Jesus, e

convidá-las para se juntarem a eles na condução da igreja. O Pastor Sênior é o presidente da Diretoria
Administrativa e do Conselho Pastoral e está sob a autoridade da Assembleia Geral da Igreja.

A Igreja da Família Cristã está inscrita no CNPJ sob o nº 01.298.335/0001-09 e tem como
razão social o nome de “Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Kobrasol”. A utilização do nome
Igreja da Família Cristã foi uma escolha da Assembleia Geral da Igreja com o objetivo de tornar a
igreja mais “amigável” à comunidade da Grande Florianópolis, que tinha dificuldades em assimilar o
nome “Irmãos Menonitas”. Continuamos ligados a Convenção Brasileira das Igrejas Evangélicas
Irmãos Menonitas, e a COBIM é a proprietária do patrimônio utilizado pela IFC.
Acreditamos no modelo da Igreja em Células. Cremos no lema “Cada Casa Uma Célula,
Cada Membro um Ministro”, ou seja, TODOS possuem tem dons espirituais e devem usá-los para
abençoar o corpo de Cristo, de modo que uns ministrem aos outros, cada um com o seu dom, e não
somente o pastor ou uma pequena liderança que ministra a todos. A liderança capacita os membros
para cumprirem o ministério, conforme Efésios 4:7-16.
Para que isso se realize na prática, é necessária a participação de cada membro em uma
célula, que será o lugar onde poderá efetivamente acontecer a ministração de “uns aos outros”,
inclusive o evangelismo, pois é na célula que acontece a reprodução. No culto de domingo, onde todos
estão reunidos, é o momento da celebração e da ministração da Palavra de Deus através do Pastor.
A pregação do culto é revista e vivenciada nos pequenos grupos ao longo da semana. Desta forma a
célula complementa o culto e vice-versa.
IFC – São José - SC 16 Para Viver em Família
As células são fundamentais na Igreja da Família Cristã, ninguém deve deixar de participar
ativamente de uma célula, como já falamos é na célula que acontece a maior parte do pastoreio sobre
sua vida. A célula é composta por um grupo de 8 a 16 pessoas, que se cuidam mutuamente. Na
célula há um líder e um auxiliar de líder que está sendo treinado para a multiplicação da célula.

Quando uma célula chega a 16 pessoas ela deverá se multiplicar, e isto acontece por que
Deus acrescentou mais pessoas à célula e o seu número de participantes aumentou, sendo assim ela
deverá dar origem a mais uma célula com aproximadamente 7 a 8 pessoas, como no seu início, e com
isso iniciar novamente o processo de multiplicação. O ideal para uma célula é que se multiplique 1
(uma) vez ao ano e com isso viva um processo contínuo de Ganhar, Cuidar, Treinar e Enviar novas
pessoas. Cada pessoa conquistada para Jesus pelos membros da célula deverá passar por um TRILHO
DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL:
1) Fazer o Estudo Bíblico: “Quem é Jesus?” (Seis Encontros);
2) Participar do Pré-Encontro (Três Encontros);
3) Participar do Encontro com Deus (Um Retiro de Final de Semana);
4) Participar do Pós-Encontro (Três Encontros);
5) Fazer o Curso de Batismo (Quatro Lições);
6) Ser Batizado(a);
7) Ser Discipulada por um Discipulador Habilitado (1 Ano);
8) Fazer o Curso Maturidade no Espírito (30 Encontros);
9) Fazer o Curso de Treinamento de Líderes – CTL (30 Encontros).
10) Cursar os Seminários Especiais da Universidade da Família (12 Encontros Cada Seminário)

Para viver o verdadeiro cristianismo é necessária a vinculação ao corpo vivo de Cristo,


o qual se materializa na igreja local.

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
EU__________________________________ Declaro que li, compreendi e concordo com a VISÃO,
MISSÃO, PROPÓSITOS, METAS e OBJETIVOS da Igreja da Família Cristã e que me
comprometerei com a ajuda de Deus a ajudar a IFC no alcance desta visão.
Assinatura:_____________________________________________Data:_____/ _____/ _____.

IFC – São José - SC 17 Para Viver em Família


Lição 04

Principais Doutrinas
DEUS E A TRINDADE
Artigo 1

Cremos no único Deus verdadeiro, Espírito eterno, criador do céu e da terra, que governa sobre todas
as coisas visíveis e invisíveis. Confessamos que Deus é Amoroso, Santo, Misericordioso, Justo,
Poderoso, Sábio, Tardio para se irar, e Fiel cumpridor de sua Aliança com o homem. As Escrituras
revelam Deus como Redentor, Refúgio, Protetor, Rei, Libertador, Conselheiro e Cumpridor das Leis.
Confessamos Deus como Pai, Filho e Espírito Santo de acordo com o Novo Testamento.

Deus o Pai: Cremos em Deus o Pai, criador dos céus e da terra. Ele pode ser conhecido na medida em
que Ele mesmo se revelou em palavra e ação. O Pai adota todos os que respondem em fé, crendo em
Jesus Cristo como Salvador e Senhor e arrependem-se de seus pecados.

Deus o Filho: Cremos em Deus o Filho que assumiu natureza humana , através de Jesus Cristo,
concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria a quem o Pai enviou para salvar os
pecadores. Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro ser humano, de acordo com a Bíblia. Veio a este
mundo, viveu uma vida santa e sem pecado, morreu pelos nossos pecados e ressuscitou dentre os
mortos para garantir nossa justificação e subiu aos céus onde, assentado à destra do Pai, intercede por
todos os que crêem. Ele voltará em glória para julgar vivos e mortos e para estabelecer seu Reino
eterno.

Deus o Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo, um com o Pai e com o Filho, enviado por eles para
tornar efetiva a redenção no homem. Ele tem a missão de convencer o homem do pecado da justiça e
do juízo. O Espírito Santo batiza em um só Corpo todos os que crêem, regenera, guia, dá dons, produz
fruto, repreende, habita, dá poder, conforta, intercede, une os cristãos num só corpo e glorifica o Filho
e o Pai.
___________
Gn 1; Ex 15:2-3; 34:6-7; Dt 6:4-6; Sl 8:23; 139; Is 55:8-9; Jr 31:31-34; Mt 1:18-25; 5-7; 28:18-20; Jo 1:1-18; 15:26; At
1:1-4; Rm 8:1-17; I Co 12:4-7,13; 15:3-8; II Co 5:16-21; 13:14; Ef 1:15-2:22; 3:14-21; Fl 2:6-11; Cl 1:15-20; I Tm 5:15,
16; II Tm 2:11-13; I Pe 2:21-25; I Jo 2:2: Ap 5:5-6, 9-10

IFC – São José - SC 18 Para Viver em Família


REVELAÇÃO DE DEUS
Artigo 2
A auto-revelação de Deus: Cremos que Deus tem revelado seu poder e divindade no universo, criado
para que o homem possa conhecê-lo. Deus revelou-se em palavra e obra salvadora no Velho
Testamento e estabeleceu uma aliança com seu povo. Ele revelou-se de modo supremo e final no
Senhor Jesus Cristo, como está escrito no Novo Testamento.

Bíblia - A Palavra de Deus: Cremos que toda a Bíblia foi inspirada por Deus através da orientação do
Espírito Santo. Nós aceitamos o Antigo e o Novo Testamento como a Palavra de Deus infalível e como
o guia de autoridade para fé e prática. Cristo é a chave para compreender a Bíblia
________
Gn 12:1-3; 18:18-19; Ex 3:13-15; 6;2-8; Sl 19:1-11; 119:105; ,Lc 24:27, 44-47; Jo 1:16-18; At 8:34-35; Rm 1:18-20; Hb
1:1-2; Cl 1:15-23; II Tm 3:14-17; II Pe 1:16-21

CRIAÇÃO E HUMANIDADE
Artigo 3

Deus e a Criação: Deus é o único e suficiente criador de todas as coisas. Toda a obra de criação
mostra o poder e a sabedoria divina, mas permanece distinta do criador. Desafia o homem a cultuar
somente a Deus, o Criador.

Deus e a Humanidade: Deus é o grande idealizador, criador e mantenedor do ser humano, com livre
arbítrio e com capacidade para cuidar e administrar a terra. Deus criou a humanidade, macho e fêmea,
à imagem de Deus.

Deus e a Nova Criação: O pecado entrou no mundo pela desobediência consciente, distorceu a
natureza humana e separou os homens de Deus e da criação. Pecado, culpa e morte, no entanto, não
irão prevalecer. Jesus veio a este mundo para restaurar o homem e reconciliar todas as coisas. Deus há
de criar um novo céu e uma nova terra, dos quais o mal, o sofrimento e a morte serão banidos para
sempre.
__________
Gn 1:1,26-30; Sl 8:6; 24:1-2; 89:11; 95:5; 104; Is 44:24; Jo 1:1-3, 10; 17:5; Rm 1:19-20; 4:17,21; 6:4; 8:19-23; I Co 8:6;
15:20-27; II Co 3:18; 4:6; 5:16-19; Gl 3:28; 6:15; Ef 1:4,9-10; 2:11-22; 4:24; Cl 1:15-17; Hb 11:3; I Pe 1:20; I Jo 2:8-9; Ap
4:8-11; 21:1-5; 22:13.

IFC – São José - SC 19 Para Viver em Família


MAL E PECADO
Artigo 4

Pecado transgride o propósito de Deus: Todo pecado é desobediência a Deus, é a rejeição dos bons
propósitos de Deus para a humanidade e a ordem criada. Satanás é o inimigo que procura enganar e
influenciar o homem e lidera uma grande rebelião contra Deus.

Pecado é poder Maligno: Procurando ser iguais a Deus, Adão e Eva desencadearam o poder do
pecado no mundo. O pecado produziu morte física e espiritual. Consequentemente todos os humanos
estão sob o domínio do pecado e não são capazes a triunfar sobre o seu poder.

Pecado é rebelião: No pecado cada um procura satisfazer sua própria vontade. Dispostos a satisfazer
os seus próprios desejos, as pessoas procuram viver como se fossem Deus. Agindo assim corrompem-
se cada vez mais, separando-se ainda mais de Deus.

Pecado é coletivo: O mal é individual, coletivo e cósmico. Principados e poderes procuram estabelecer
um sistema independente e em rebelião contra Deus.O pecado original foi individual mas à medida que
os tempos passam o pecado toma cada vez mais espaço em nossas vidas, organizações e sistemas,
levando com isto o homem ao pecado em massa ou coletivo.

Jesus venceu o mal: Veio para este mundo, mas não se deixou contaminar pelo pecado do homem e
do sistema; antes, através da obediência, foi até a cruz e pagou toda a maldição do pecado que estava
sobre a humanidade, derrotando a morte com a vida.
__________
Gn 3; Sl 14; 36:1-4; 52:1-7; 58;:82; Is 5:7-23; 53:6; Am 1-2; Rm 1-8; Ef 2:8-9.

SALVAÇÃO
Artigo 5
Cremos que há um só mediador entre Deus e os homens Jesus Cristo homem. O propósito de sua vinda
foi redimir o homem do julgamento e poder do pecado e reconciliá-lo com Deus. Através do
derramamento de seu sangue, Cristo providenciou o único sacrifício suficiente pelo pecado e
estabeleceu a nova aliança de Deus. Somos salvos pela graça de Deus através da fé em Cristo. O
Espírito Santo, através da Palavra de Deus, convence o homem do pecado e de sua necessidade de
salvação. Aqueles que arrependem-se de seus pecados e confiam em Cristo como Salvador e Senhor
recebem perdão. Através do poder do Espírito Santo eles nascem na família de Deus e recebem
segurança da salvação. A fé salvadora envolve a rendição da vontade a Cristo, completa confiança nele
e obediência à sua palavra como discípulo fiel. At 2:42-46; Ef 1:13.14; 2:8.9; I Tm 2:5.6; Hb 4:12; 9:15-28; I Jo

IFC – São José - SC 20 Para Viver em Família


1:9

NATUREZA DA IGREJA
Artigo 6

Chamado por Deus: Cremos que a igreja é um povo de Deus, chamado por Jesus Cristo. São pessoas
convertidas que dão um testemunho público e se deixam batizar, são acrescentadas à igreja local,
comprometem-se a seguir a Cristo, conforme a Palavra, e sujeitar-se à igreja, capacitados pelo Espírito
Santo.

Corpo de Cristo: A igreja é o corpo de Cristo, formado por homens e mulheres de todas as nações,
raças e classes, sendo Cristo o cabeça. O Espírito Santo habita em cada membro e os une num
propósito de tornar Cristo visível neste mundo, para salvação de pessoas e glorificar o nome de Deus.

Culto: A igreja é alimentada e renovada enquanto o povo de Deus se reúne regularmente para adorar,
glorificar e louvar a Deus. A igreja primitiva reunia-se no primeiro dia da semana para celebrar a
ressurreição de Jesus Cristo da morte. A comunidade cultuadora celebra a fidelidade e a graça de Deus,
reafirma a sua lealdade para com Deus, edifica os membros do corpo, e procura a vontade de Deus
para sua vida e sua missão. Enquanto a igreja pratica o batismo e a ceia do Senhor, ela proclama as
boas novas da salvação.

Comunhão e Prestação de Contas: A igreja é uma congregação para gozar de perfeita comunhão,
comprometendo se todos os membros a se subordinar mutuamente, unidos num só espírito e
propósito de servir a Deus e aos outros, tanto espiritualmente como materialmente. Congregações
trabalham juntas num espírito de amor, submissão mútua e interdependência. O Novo Testamento
dirige na prática de redentiva disciplina de igreja. A igreja é responsável para corrigir os membros
que continuam a pecar. Congregações perdoam e restauram aqueles que se arrependem, mas
formalmente exclui aqueles que descartam a disciplina.

Dons para o Ministério : Através do Espírito Santo Deus dá dons a cada membro para o bem estar do
todo o corpo. Estes dons devem ser exercitados no serviço de Deus para edificar a igreja e para
ministrar no mundo Deus chama pessoas para equipar a igreja para ministério. Líderes devem modelar
Cristo em sua vida pessoal, familiar e de igreja. A igreja deve discernir em oração os líderes, afirmá-
los, apoiá-los e corrigi-los no espírito de amor.
___________
Mt 16:13-20; 18:15-20; Jo 13:1-20; 17:1-26; At 1:8; 2:1-4, 37-47; 11:1-18; 15:1-35; Rm 12:3-8; I Co 5:1-8, 12-14; II Co
2:5-11; Gl 3:26-28; 6:1-5; Ef 1:18-23; 2:11-22; 4:4-6, 11-16; I Ts 5:22-23; I Tm 3:1-7; Ti 1:7-9; I Pe 2:9-12; 5:1-4.

IFC – São José - SC 21 Para Viver em Família


A MISSÃO DA IGREJA
Artigo 7

Cremos que a ordem de fazer discípulos de todas as nações é tarefa primordial da Igreja. Todo
Membro tem a responsabilidade de ser testemunha de Cristo e chamar os perdidos à reconciliação com
Deus. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação e é capaz de satisfazer todas as necessidades do
homem. Jesus ensina que os discípulos devem amar a Deus e aos vizinhos, repartindo as boas novas e
fazendo atos de amor e de compaixão.
___________
Mt 5:13-16; 22:34-40; 28:18-20: Mc 1:15; 12:28-34; Lu 10:25-37; 24:45-49; Jo 20:21-23; At 1:8; Rm
1:16-18; II Co 5:18-20; Ef 3:10-11

O BATISMO CRISTÃO
Artigo 8

Confissão: Cremos que os cristãos devem obedecer à ordem de seu Senhor, de serem batizados em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para a pessoa ser qualificada para o batismo, deve ter-se
arrependido dos seus pecados e crer em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e Senhor. Praticamos
o batismo nas águas por imersão, como conseqüência do pedido voluntário da pessoa.

Significado: Batismo na água é um sinal público de que a pessoa se arrependeu dos pecados, recebeu o
perdão dos seus pecados, morreu com Cristo ao pecado, ressuscitou para nova vida e recebeu o
Espírito Santo. Batismo é o sinal de que o cristão foi incorporado no corpo de Cristo, tendo a sua
expressão na igreja local.

Prática: Igrejas Locais podem receber em comunhão aqueles que têm sido batizados de outro modo
mediante a sua confissão de fé. Pessoas que dizem ter sido batizadas como infantes e gostariam de se
tornar membros de alguma Igreja Irmãos Menonitas, devem ser batizadas mediante a sua confissão de
fé.
__________
Mt 3:13-17; 28:18-20; At 2:38; Rm 6:2-6; I Co 2:12-13; Gl 3:26-27; Ef 4:4-6.

IFC – São José - SC 22 Para Viver em Família


A CEIA DO SENHOR
Artigo 9

Resumo: Cremos na instituição e prática da ceia do Senhor, como lembrança e representação de sua
morte para a nossa salvação, comunhão e vida com Cristo.

Significado: A igreja celebra a ceia do Senhor da maneira como foi instituída e praticada por Jesus
Cristo e seus discípulos. Os elementos da ceia, pão e suco de uva, utilizados por Ele, simbolizam o
corpo partido e o sangue derramado do nosso Senhor. Ambos nos fazem lembrar do perdão de nossos
pecados e nossa união com Cristo. Proclamamos assim, a sua morte até que ele venha.

Prática: Em preparação para a comunhão da ceia do Senhor, periodicamente, todos os cristãos devem
examinar-se a si mesmos e então participar dos elementos, sabendo-se perdoados pelo Senhor. Todas
as pessoas que compreendem o significado da ceia, que confessam a Cristo como Senhor em palavra e
vida, que vivem em paz com o seu próximo e com Deus, estão convidados a participar da ceia do
Senhor.
__________
Mat. 26:26-30; At. 2:41-42; I Cor. 10:16-17; 11:23-32

DISCIPULADO
Artigo 10

Resumo: Cremos no chamado de Cristo para segui-lo tanto em palavras quanto atitudes, contando
para isso com a capacitação direta do Espírito Santo que em nós habita.

Seguindo Jesus: Cremos que Jesus chama pessoas que experimentaram o novo nascimento para
andarem com ele. Cristo transforma seus discípulos de modo que rejeitem os valores corrompidos da
sociedade e se oferecem a Deus, numa vida de serviço. Convocando os seus seguidores a tomarem a
cruz, Jesus sinaliza que discipulado é caminho de negação própria. O Espírito Santo, que vive em cada
cristão, capacita os cristãos a se libertarem de atos e atitudes da natureza pecaminosa para obedecerem
a Deus.

IFC – São José - SC 23 Para Viver em Família


Unidos numa comunidade distinta: Discípulos de Cristo alegram-se na comunhão com Deus e com
os demais cristãos. Pelo batismo somos unidos à uma igreja local, comprometendo-nos a sermos
instrumentos de edificação do corpo de Cristo e a testemunhar das boas notícias do Evangelho. Na
comunhão os membros crescem em maturidade à medida que usam os seus dons espirituais e praticam
mútua prestação de contas nas diversas áreas de sua vida cristã, como culto, leitura bíblica, estudo,
oração e jejum. Cristãos confessam seus pecados, se arrependem e vivenciam a graça de Deus no meio
dessa comunidade.

Expressando Fé Genuína: Quando nos tornamos filhos de Deus, certamente teremos dificuldades
com os valores da sociedade contemporânea. Discípulos de Cristo ofertam de forma generosa e
rejeitam o materialismo, que faz da riqueza um deus. Discípulos tratam os outros com compaixão e
gentileza, rejeitando a violência como resposta à injustiça. Discípulos falam honesta e amorosamente
para edificar outros e rejeitam conversa desonesta e vulgar. Evitam processos judiciais para resolver
agravos pessoais, especialmente entre irmãos em Cristo. Discípulos mantêm a pureza sexual e a
fidelidade conjugal, rejeitando comportamentos sexuais ilícitos antes do casamento e fora dele, bem
como as relações homossexuais.
_________
Sl 1; 119; Am 5:24; Mt 18:15-20; Mc 8:34-38; Jo 15:14-15; At 2:31; Rm 8:1-30; 12; I Co 11:1; 12:1-13; II Co 8-9; Gl 2:20;
5:16-26; 6:1-2; Ef 4:11-12, 15-16; 5:1, 18; Fl 2:6-8; Cl 3:1-17; I Ts 5:17; I Tm 2:1-8; 4:6-8; II Tm 2:1-8; 4:6-8; II Tm 3:14-
17; Tg 1:22-27; I Pe 2:20-25; 3:15; I Jo 1:3,6-9; 2:15-17,21-25

CASAMENTO E FAMÍLIA
Artigo 11

Resumo: Cremos que Deus instituiu o casamento e a família como parte de um plano de felicidade
humana, onde cabem todas as expressões de afeto, prazer e companheirismo, bem como instrução,
compreensão e correção dos filhos de acordo com os princípios divinos.

Casamento: Cremos que Deus institui o casamento para companheirismo, intimidade sexual de
marido e esposa, para a procriação e educação de filhos. União sexual lícita acontece apenas dentro do
casamento. Deve ser caracterizado por amor, fidelidade e submissão mútua. O ensino bíblico expressa
claramente que um cristão não deveria se casar com um não cristão. A igreja deve abençoar e nutrir
relacionamentos conjugais e procurar trazer reconciliação aos casais em dificuldades. O divórcio
constitui violação da intenção de Deus para o casamento. A família de Deus deve oferecer, com
honestidade e compaixão, esperança e cura a todos os seus membros.

IFC – São José - SC 24 Para Viver em Família


Família: Os filhos são uma bênção de Deus. Os pais devem instruir e treinar seus filhos num
relacionamento aberto e integral sobre todos os aspectos da vida e da fé, levando-os a conhecer Jesus
Cristo como Salvador pessoal, orando com eles, levando-os a uma vida de adoração a Deus. Devem
discipliná-los de modo coerente, sem recorrer à violência gratuita e não provocá-los à ira. Os filhos
devem honrar e obedecer a seus pais.

Divórcio e Novo Casamento: Não aceitamos o divórcio como uma opção para casais onde ambos são
cristãos e membros da igreja. Caso a relação esteja muito difícil, poderá ser admitida uma separação
temporária, somente com o acompanhamento de irmãos conselheiros e sem a permissão de um novo
relacionamento amoroso. Em caso de adultério de uma das partes, o adúltero deverá ser submetido à
disciplina da igreja e o que sofreu o adultério deve aguardar, em Deus, que o outro se arrependa, para,
então, restaurarem a relação. Se o adúltero não se arrepender e insistir no divórcio, a parte ofendida
deverá aguardar até que o divórcio tenha se consumado, para só depois iniciar qualquer novo
relacionamento amoroso, o qual, sob estas circunstâncias será legitimado pela igreja (Mateus 19:9). Já
o adúltero que permaneceu no pecado, deverá ser desligado da comunhão dos irmãos. Aos que estão
“vivendo junto” exortamos que legalizem o mais rapidamente possível a sua situação diante de Deus e
do Estado. O reconhecimento de que se está vivendo fora dos padrões de Deus para a nossa vida deve
nos levar ao arrependimento e à mudança de vida (Tiago 4:7-10).

______________
Gn 1:26-31; 2:18-24; 5:1-2; 12:1-3; Ex 22:16-17; Lv 18:22; 20:13; Dt 6:4; 24:1-4; Sl 127:3-5; Pv 31:; Mt 5:32; 19:3-12;
22:23-33; Mc 3:31-35; 10:6-11; Lc 16:18; Rm 7:2-3; 14:12; I Co 7:8-40; II Co 6:14-15; Ef 5:21-33; 6:1-4; I Tm 3:1-13;
5:3-16; Hb 13:4; I Pe 3:1-7

SOCIEDADE E ESTADO
Artigo 12

Resumo: Cremos que o Estado foi instituído por Deus para organizar a vida dos seus cidadãos, zelar
pela justiça e pelo direito e para promover o bem-estar e a paz da sociedade. Devemos nossa lealdade
primeira ao reino de Deus.

Cremos que Deus instituiu o Estado para manter a lei e a ordem na vida civil e para promover o bem-
estar público. Os cristãos devem cooperar para que haja uma sociedade justa e devem exercitar sua
responsabilidade social pagando impostos, votando e sendo votados, obedecendo às leis do país que
não entram em conflito com a palavra de Deus e assumindo uma atitude profética contra a corrupção,
discriminação e a injustiça social. Devemos orar e respeitar nossos governantes, promovendo a paz.

IFC – São José - SC 25 Para Viver em Família


Entendemos ainda que a lealdade primeira de todos os cristãos é para com o Reino de Cristo e não ao
Estado. Somos agentes de reconciliação, procurando o bem-estar das nações em que vivemos.
Afirmamos a verdade em transações legais e não usamos de juramentos para afirmar lealdade e
verdade, por estarmos sempre na presença de Deus. Cristãos não devem participar de nenhuma
sociedade secreta, pois nesta associação ocorrem conflitos em relação à nossa lealdade a Cristo além
de promover a sociedade com não cristãos. Somos chamados a viver, continuamente, como
testemunhas fiéis de Cristo, rejeitando comprometimentos estranhos à vida cristã.
________________________
Ex 20:16; Lv 19:11; Jr 29:7; Dn 2:21; 3:17-18; 4:17; Mt 5:13-16, 33-37; 6:33; 17:24-27; 22:17-21; Jo
15:19; 17:14-18; At 5:29; Rm 13:1-7; I Co 5:9-13; II Co 6:14-18; Ef 5:6-13; Fl 1:27; 3:20; I Tm 2:1-4;
Tt3:1-2; Tg 5:12; I Pe 2:13-17

AMOR E PACIFISMO
Artigo 13

A Comunidade Pacífica de Deus: Nós cremos que Deus, através de Jesus Cristo, reconcilia as
pessoas com ele mesmo e entre si, conseguindo paz através da cruz. A igreja é a comunidade de
pessoas redimidas vivendo em amor. O nosso compromisso com outros crentes em Jesus Cristo
ultrapassa todas as barreiras raciais, sociais e nacionais.

Pacificadores Cristãos: Nós procuramos ser agentes de reconciliação em todos os relacionamentos,


praticando amor aos inimigos, como ensinado por Cristo, sendo pacificadores em todas as situações. A
violência deve ser vista em todas as suas formas como oposição à nova natureza do cristão. Cremos
que o mal e a violência, existentes na velha natureza, são contrários ao evangelho de amor e paz. Em
tempos de alistamento compulsório ou guerra, cremos sermos chamados a oferecer, onde isto for
possível, um serviço alternativo. Aliviar sofrimento, reduzir conflito, e promover justiça são formas de
demonstrar o amor de Cristo.
____________
Ex 20:1-17; Mt 5:17-28,38-48; Rm 12:9-21; 13:8-10; I Pe 2:19-23

IFC – São José - SC 26 Para Viver em Família


A SANTIDADE DA VIDA HUMANA
Artigo 14

Cremos que a vida humana pertence a Deus. Cada pessoa é criada na imagem de Deus. Porque Deus é
criador, o autor e doador da vida, nós nos opomos a todas as ações e atitudes que desvalorizam a vida
humana. Cristo nos dá a tarefa para cuidarmos de todos os indefesos: o que ainda não nasceu, o
desabilitado, aquele morrendo de fome, o que está envelhecendo e o moribundo. Todos eles são
particularmente vulneráveis ao indiferente ato de injustiça. Deus valoriza muito a vida humana. Por
isso nós cremos que procedimentos com o propósito de tirar a vida, incluindo aborto, eutanásia e
suicídio assistido, afrontam a soberania de Deus. Nós valorizamos as descobertas das ciências médicas
para preservar a vida, mas reconhecemos que as decisões finais, com relação à vida e à morte,
pertencem a Deus. Em todas as complexas decisões éticas com relação à vida e à morte, nós
procuramos oferecer esperança e cura, apoio e aconselhamento.
___________
Gn 1:26-27; 2:7; Ex 20:13; Jó 31: 15; Sl 139:13-16; Mt 6:25-27; 25:31-46; Jo 10:11

MORDOMIA (Dízimos e Ofertas)


Artigo 15
O Mandato Divino da Criação: Cremos que o universo e todas as coisas pertencem a Deus, o
Criador. Deus confiou o cuidado da terra às pessoas, que são responsáveis para administrar seus
recursos. Boa mordomia usa a abundância da terra para vir ao encontro às necessidades humanas, mas
resiste à injusta exploração da criação. Todas as dádivas de Deus devem ser recebidas com gratidão e
usadas com responsabilidade.

Viver Generoso: Confessar Jesus como Senhor coloca os valores no lugar certo. Jesus nos adverte que
não podemos servir a Deus e aos bens materiais ao mesmo tempo. Preocupação com dinheiro, posses,
viver de forma comodista e preocupação excessiva para acumular riquezas para proveito próprio, não
está de acordo com os ensinamentos das Escrituras. As Escrituras ensinam a dar com alegria, de forma
sistemática e de forma proporcional, e isto como resposta agradecida à bondade de Deus. Cristãos são
chamados a devolver a Deus a primeira e a melhor parte de seus recursos, e a administrar o resto de
uma forma generosa para com isto dar glória a Deus. O povo de Deus procura praticar um estilo de
vida de simplicidade e de contentamento.

IFC – São José - SC 27 Para Viver em Família


Com quanto contribuir: A Bíblia ordena que o cristão deve dar 10% de todos os seus ganhos, sejam
eles Salários, Rendas, Benefícios, Lucros Financeiros, Ganhos de Capital ou Presentes Monetários
doados por outras pessoas. Esse é o dízimo que é ensinado nas Escrituras antes da Lei, durante a Lei e
depois da Lei. Gn 14:17-20; Gn 28:22; Lv 27:30-34; Ml 3:6-12; Mt 23:23; Lc 20:25; Hb 7:1-5.
Quando o cristão é fiel nos dízimos, Deus promete e garante que irá repreender o devorador e ele
também promete abrir as janelas do céu sobre seus filhos, isto é, dar oportunidades de crescimento
financeiro e prover tudo o que for necessário para a vida da pessoa. Além do Dízimo que são os 10%
de nosso ganho a Bíblia também ordena que os filhos de Deus deem ofertas. As ofertas são as
contribuições que excedem os 10% que já foi entregue como dízimo. As ofertas são investidas na
causa missionária, no auxílio das obras sociais da igreja local e para ajuda dos irmãos mais pobres,
viúvas e órfãos.

Onde contribuir: A contribuição dos dízimos e ofertas deve ser entregue na igreja local que a pessoa
frequenta, Malaquias 3:10, pois é neste local que Deus a colocou para crescer espiritualmente, ajudar
na sua obra e desenvolver o seu ministério. E o seu dízimo será usado para pagamentos das despesas
da igreja e crescimento da obra missionária que a igreja desenvolve com seus ministérios e programas.
Caso a pessoa queira além de dizimar e ofertar na sua igreja local, enviar ofertas para missionários ou
outras organizações para-eclesiásticas não há problema algum, desde que ela não deixe de dizimar e
ofertar na sua igreja local.
_________
Gn 1:28; Lv 25; Dt 15:7-11; Sl 24:1; Pv 14:31; Am 6:4-7; Ml 3:6-10; Mt 19:16-21, 24-30; 25:14-30; Lc 6:38;12:13-21; I
Co 4:7; 16:2; II Co 8-9; Gl 6:7; Ef 4:28; I Tm 6:6-10, 17-19; Tg 2:1-7; 5:1-6; Jd 11

TRABALHO E DESCANSO E O DIA DO SENHOR


Artigo 16
Acreditamos que o ato de Deus na criação é o modelo da atividade humana. Porque o pecado
corrompeu o trabalho e o descanso, as pessoas redimidas são chamadas a reconduzir trabalho e
descanso para o seu devido lugar.

Trabalho: Como criaturas feitas à imagem de Deus, os humanos imitam o seu criador, trabalhando
fielmente. É seu dever usar as suas habilidades e seus recursos para glorificar a Deus e servir aos
outros. Cristãos devem tratar todos os trabalhadores com respeito e dignidade. Devem também
trabalhar honesta- e diligentemente, porque levam o nome de Cristo.
Descanso: Deus instituiu tempos regulares de descanso. Descanso é um ato de gratidão por aquilo que
Deus supriu. É um ato de confiança, lembrando aos seres humanos que não é o seu trabalho, mas Deus

IFC – São José - SC 28 Para Viver em Família


que os sustenta. Descanso é um ato de esperança, antevendo o descanso futuro assegurado pela
ressurreição de Jesus. O descanso oferece uma oportunidade singular para culto individual e coletivo.

O Dia do Senhor: Seguindo o exemplo dos cristãos no Novo Testamento, que comemoravam a
ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo no primeiro dia da semana, consideramos o primeiro
dia da semana como o Dia do Senhor. No dia do Senhor os cristãos se aplicam ao culto, à instrução na
Palavra, à comunhão.
____________
Gn 1:26-31; 2:15; 3:14-19; Ex 20:8-11; Lv 25:1-7; Dt 5:12-15; Sl 46:10; 95:6-11; Mc 2:23-3:6; Lc 24:1-36; At 2:1; 20:7;
Rm 14:5-10; Ef 6:5-9; Cl 3:22-4:1; Hb 4:1-10; 10:23-25

CRISTIANISMO E OUTROS CREDOS RELIGIOSOS


Artigo 17
Jesus é o único caminho: Jesus é o único capaz de reconciliar o homem com Deus, o único que amou
e se entregou para salvação dos que crêem.

O testemunho universal de Deus: Elementos da verdade universal estão em todos os credos e


religiões, no entanto, precisamos anunciar com convicção que só Jesus é a plena e única verdade para
todos.
A soberania de Deus: De acordo com a Bíblia todos precisam aceitar o evangelho, quanto àqueles que
rejeitam o Evangelho, estarão nas mãos de um Justo Juiz
_________
Gn 18:25; Jn 1-4; Mt 8:5-13; 28:18-20; Mc 7:24-30; Lc 9:51-56; Jo 1:12; 3:16; 4:8-42; 12:12-26; 14:6; At 1:8; 4:12; 10:1-
8, 34-36; 14:16-17; 17:22-31; Rm 1:18-24; 2:1-16; 10:9-10; 11:33-35; I Co 3:11; I Tm 2:5

CURA DIVINA E MILAGES


Artigo 18

Provisão para Cura no Calvário: Cremos que a cura divina é uma manifestação do poder do Senhor
Jesus Cristo para curar os enfermos e os aflitos, em resposta à oração sincera; que Ele, é o mesmo
ontem, hoje e para sempre, jamais mudou; e continua se compadecendo dos doentes e oprimidos, e que
é capaz e desejoso de saciar as necessidades, vivificar o corpo, a alma e o espírito em resposta à fé
daqueles que oram com submissão à sua vontade divina e soberana. Cremos na provisão de cura divina
a todo o corpo de Cristo como parte inseparável da Sua obra de redenção perfeita e plena na cruz e,
como revelado por meio de Jesus, expressão exata do ser de Deus, em suas palavras e ações, que essa é
a vontade perfeita do amoroso Pai Celestial para todos os seus filhos, e que opera conforme Sua
vontade e tempo. A cura divina abrange todos os tipos de doenças físicas do corpo humano e é

IFC – São José - SC 29 Para Viver em Família


recebida pela fé e autoridade no nome de Jesus. É operada pelo poder de Deus por meio da oração da
fé, da manifestação de dons espirituais e pela instrumentalidade da imposição de mãos e unção com
óleo. A cura da alma pode ser obtida por qualquer cristão por meio da renovação da mente com a
Palavra de Deus, na unção do Espírito Santo. O espírito humano, morto pelo pecado, não é curado,
mas recriado, por meio do novo nascimento, e fortalecido mediante a alimentação com o leite genuíno
da Palavra de Deus e pela ação direta do Espírito Santo () Cristo é aquele que cura e não os homens,
portanto uma fé ativa em Jesus é determinante na apropriação de cura divina 
____________
Atos 3:16;  4:30; Ef. 3:16 Mc 16:18, Tg 5:14-16, 1 Pe 2:24, Mt 8:17 e Is 53:4-5

BATALHA ESPIRITUAL
Artigo 19
Cremos que há uma realidade espiritual governada por Deus e habitada por anjos e demônios. Esta
realidade espiritual tem influência direta sobre o destino da humanidade. Os demônios lutam
constantemente contra os seres humanos querendo separá-los eternamente de Deus. Entendemos que a
influência de satanás se dá no ser humano por meio do pecado, idolatria, feitiçaria e todo o tipo de
pacto feito no ocultismo. Esses pactos devem ser quebrados através do poder do sangue e do nome do
Senhor Jesus Cristo, pois Cristo já conquistou a vitória sobre o reino das trevas por meio da sua morte
e ressurreição. A autoridade de Jesus é exercida no mundo por meio da Igreja, mediante o poder do
nome de Jesus Cristo
________
Mt 28.18; Mc 16.17-18; Lc 4:13,Jo 12:30,Jo 12:31,Jo 14:30,2Ts 2:8,Hb 2:14,1Jo 3:8,Ap 20:10; Sf 3:15, Mt 2:12, Mt 4:11,
Mt 12:29, Mc 3:27, Lc 11:22, Rm 16:20, 1Co 15:26

REVESTIMENTO DE PODER (BATISMO NO ESPÍRITO SANTO)


Artigo 20

Cremos que os crentes têm o direito a promessa do Pai: o batismo no Espírito Santo e no fogo, de acordo
com o mandamento de nosso Senhor Jesus Cristo. Essa era a experiência normal de toda a Igreja Primitiva.
Com ela chega à concessão de poder para a vida e o serviço cristão, a doação dos dons e seu uso no
ministério. Essa experiência é distinta e subsequente à experiência do novo nascimento. Cremos que o
batismo dos crentes no Espírito Santo não é testemunhado/evidenciado apenas pelo sinal físico do falar em
outras línguas, mas que também podem ocorrer a manifestação de outros dons espirituais neste momento.
Consideramos um cristão que não fala em outras línguas, mas que apresenta um testemunho poderoso de
Cristo e a manifestação de outros dons espirituais como uma pessoa batizada no Espírito Santo.
_______________________________
Lc 24.49; At 1.4,8; 1Co 12.1-31; At 8.12-17; 10.44-46; 11.14-16; 15.7-9

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A VITÓRIA FINAL DE CRISTO
Artigo 21

Cremos que o Senhor Jesus voltará para buscar sua Igreja, que para isto deve estar preparada,
já que a hora não é conhecida.

Os últimos dias: Nestes últimos dias a Igreja cumpre a missão de anunciar o evangelho a toda criatura.
A luta entre o reino de Deus e o reino deste mundo é intensa, mas a vitória está assegurada: maior é o
que está em nós do que aquele que está no mundo. Aguardamos a sua volta ansiosamente.

Morte: Jesus venceu a morte com a sua própria ressurreição o que garantiu a todos os cristãos, junto
com a volta de Cristo, a ressurreição com corpos glorificados para reinarem para todo o sempre.

Julgamento: Quando Cristo retornar ele destruirá todos os poderes malignos, inclusive o anticristo
que aparece no final da história. Satanás e todos aqueles que rejeitaram a Cristo serão condenados à
punição eterna no inferno, longe da presença de Deus. Os cristãos também têm que aparecer diante do
trono de justiça de Cristo, para terem as suas vidas avaliadas, mas hão de experimentar a misericórdia,
a graça e o amor de Deus, e entrar na plenitude do reino eterno de Deus.
__________
Mt 24:29-31; Mc 13:32-37; Lc 16:9; 23:43; Jo 14:1-3; At 2:17; Rm 8:18-22; I Co 3:13-15; 15:26; II Co 5:10; Fp 1;23; I Ts
4:13-18; 5:1-11; II Ts 1:5-12; 2:1-12; Tt 2:13; Hb 1:2; 9:26-28; I Pe 1:20; 4:7; I Jo 2:18; Ap 19:17-21; 20:7-15; 21-22

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
EU__________________________________ Declaro que li, compreendi e concordo com AS
DOUTRINAS BÍBLICAS da Igreja da Família Cristã e que me comprometerei com a ajuda de Deus a
VIVER, ENSINAR E DIVULGAR ESTAS DOUTRINAS BÍBLICAS QUE SÃO ENEGOCIÁVEIS
A IFC Assinatura:_____________________________________________Data:_____/ _____/ _____.

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CADASTRO DE MEMBROS DA IGREJA DA FAMÍLIA CRISTÃ

NOME COMPLETO:_____________________________________________________________
TELEFONES: Residencial: ________________ Celular: ________________Comerc.:_________
ESTADO CIVIL: __________________ E-MAIL: _____________________________________
ENDEREÇO: ____________________________________________________________nº _____
Aptº _________ Bairro: ______________________ Cidade: ______________________________
CEP: _________________________ UF: __________
LOCAL DE NASCIMENTO: (cidade e estado): ________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: ______/_____/__________
Nº RG: ________________________________ Nº CPF: _________________________________
DATA DE CASAMENTO:_________________________________________________________

GRAU DE INSTRUÇÃO: _________________________________________________________


FORMAÇÃO PROFISSIONAL: ____________________________________________________
LOCAL DE TRABALHO: _________________________________________________________
PROFISSÃO: ___________________________________________________________________

DATA DE BATISMO: ____/____/______ IGREJA DE BATISMO: _______________________


NOME DO PAI: _______________________________________ É Membro? ( ) sim ( ) não
NOME DA MÃE: ______________________________________ É Membro? ( ) sim ( ) não
NOME DO CONJUGE: _________________________________ É Membro? ( ) sim ( ) não

NOME DOS FILHOS:


_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______
_______________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/______

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PARTICIPA DE ALGUM MINISTÉRIO: SIM ( ) NÃO ( )
QUAIS: _________________________________________________________________________
Data de início no ministério: ____/____/______ Data de saída do ministério: _____/______/_____

INGRESSO NA IGREJA POR:


Batismo ( )
Transferido de igreja da mesma denominação ( ) Transferido de igreja de outra denominação ( )

PARTICIPA DE CÉLULA: SIM ( ) NÃO ( )


NOME DO LÍDER DA CÉLULA: ___________________________________________________
DIAS DISPONÍVEIS PARA FREQUENTAR UMA CÉLULA:____________________________
DATA DO PREENCHIMENTO:______/ ______/______

ASSINATURA:______________________________________________________

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