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DEVOCIONAL III – abril de 2011 – PARA OS LÍDERES DE PGS

TEMA DO ANO: UM NOVO TEMPO PARA AS NOVAS GERAÇÕES


TEMA DO MÊS DE ABRIL: PRATICANDO NOSSA MISSÃO

O DEUS DE TODA A RESTAURAÇÃO

TEXTO-BASE COMPLETO: 2 Coríntios 12.1-10; Salmo 51

VERSÍCULO-CHAVE
“Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: ‘O meu poder é suficiente
para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’. Portanto, eu alegrarei ainda mais
alegremente nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim ” (2 Co 12.8-9).
PALAVRA-CHAVE DA EDIFICAÇÃO E DA COMUNHÃO
Restauração
OBJETIVO DE EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL
Compartilhar com nossos irmãos a restauração que vem da confissão dos nossos pecados.

DEVOCIONAL
Certo homem, servo de Deus, foi perseguido pelos militares de seu país e finalmente preso,
simplesmente porque falava a respeito de Jesus. Submetido a tantas torturas, aquele homem não
resistiu e, renunciando a sua fé no Senhor, foi solto!
Porém agora ele era prisioneiro de sua própria consciência. Sabia o que era certo, mas pecou
abrindo mão de seu compromisso com o Senhor. Resistiu a esse peso na consciência durante um
bom tempo, até que resolveu voltar àquela prisão e pediu para que o prendessem novamente,
dizendo ele: “A culpa me esmaga e por isso não tenho paz; meus ossos doem. Eu me arrependo e
não vou mais renunciar a Cristo por nada, ainda que essa decisão custe a minha própria vida”. Este
homem ainda ficou algum tempo na prisão, mas logo saiu em liberdade e se tornou um grande
pregador da Palavra de Deus.
O melhor estado de espírito do homem advém da paz de não sair do centro da vontade de Deus.
Como podemos nos manter neste centro se somos pecadores, redimidos, mas pecadores? Pois, a
prática do pecado não nos tira da vontade de Deus? Que exemplo nos deixa este pregador, que
precisamos repetir em nossas vidas?

O pecado abre em nossas vidas feridas espirituais, morais e físicas. Jesus cura todas elas. Mas,
como isso acontece? Qual é o remédio? O que precisamos fazer?

I - JESUS SARA AS FERIDAS ESPIRITUAIS


Que são feridas espirituais? Quais suas causas? Quais são seus efeitos?

Feridas espirituais são marcas deixadas pelo pecado em nossa vida espiritual. Suas causas são, pois,
pecados que cometemos. A consciência de culpa e a consequente quebra da comunhão com o
Senhor são seus efeitos mais danosos. Há três caminhos que a culpa nos induz a seguir: (1).
Indiferença, ou, conforme Paulo, mente cauterizada, insensível; (2). Remorso, como no caso de
Judas, que leva a pessoa a penalizar-se, praticando uma auto-punição, uma espécie de vingança de
si mesmo; (3) Arrependimento, que leva à mudança de atitude, comportamento levando o
arrependido à restauração. Não é preciso dizer que o terceiro caminho é o que todos nós devemos
seguir para sermos curados. Neste caso, é necessário confessarmos os nossos pecados, pois o
verdadeiro arrependimento, aquele que nos põe no caminho da cura, leva-nos à confissão e, por fim
à libertação e o alívio da culpa.
A culpa aparece na consciência daquele que admite o seu erro. Portanto, a confissão de pecados é,
ao mesmo tempo, um ato de humildade muito apreciado por nosso Deus. Somente o arrogante não
sente essa necessidade.

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 PARA VOCÊ PENSAR E COMPARTILHAR

Leia os textos abaixo e responda as questões a eles relacionadas.


(1). Salmo 51; Lucas 15.11-24; Lc 19.1-10. Que tipo de caminho, proveniente da consciência de
culpa, foi seguido por Davi, o filho pródigo e Zaqueu?
(2). Com base nesses mesmos textos, a quem devemos confessar nossos pecados?
(3). Tiago 5.16. O que acontece quando confessamos nossos pecados?

II - JESUS SARA AS FERIDAS MORAIS

Em Romanos 7 e 2 Coríntios 12.5-6, Paulo trazia consigo, como Davi também, feridas de ordem
moral. Ele fala de suas “fraquezas”. E, honestamente, quem não as tem? Já convertidos, nós
experimentamos, todos os dias, a luta dentro de nós entre a velha natureza e a nova, o bem e o mal,
o certo e o errado. Veja o que Paulo diz em Romanos 7.19: “Pois o que faço não é o bem que
desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Rm 7.19). O termo “faço”,
“desejo”, nos mostram que este problema era de ordem moral, uma limitação moral, do
comportamento humano, que o impede de fazer a vontade de Deus em todo o tempo, pois isto o
induzia a pecar. Paulo chama sua fraqueza de “espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para
me atormentar” (2 Co 12.7).
Mas, o que Paulo nos ensinou com relação às fraquezas é que, pela graça de Deus, elas podem ser
vencidas.
Como Jesus nos ensinou, nascemos de novo (Jo 3), mas este fenômeno espiritual não nos torna
perfeitos, pois enquanto vivermos, seremos tentados, pois esse é o papel do inimigo. Uma hora é
problema de temperamento, outra hora, de caráter ou de personalidade. E Paulo reconhecia que
precisava se sentir liberto das feridas morais! Por quê? Porque elas, a exemplo do que se deu com
Davi, martirizam, machucam, acusam a consciência sem dar tréguas.
A experiência de Paulo é válida para nós, hoje. Muitos de nós tivemos uma vida miserável,
aviltante moralmente falando, antes da conversão. Jesus quer hoje curar-nos das lembranças de um
passado que o diabo não quer que se aparte de nossa mente. Mas, Jesus já nos perdoou das
fraquezas morais, fomos restaurados por Ele.

 PARA PENSAR E COMPARTILHAR


O que significa “fraqueza”, onde opera Satanás para nos atormentar?

III - JESUS SARA AS FERIDAS FÍSICAS

Os versos 7-9 de 2 Coríntios, dão evidência de que havia alguma enfermidade de ordem física que
fazia o apóstolo sofrer. O que seria, afinal? Ninguém conseguiu até hoje saber ao certo. Mas, esses
versos falam de “espinho na carne”. Portanto, um mal físico. Uma deformação na fisionomia por
causa das perseguições, chibatadas que sofreu? Como em Aos Gálatas 6.11 ele fala “com grandes
letras vos escrevo com minha própria mão”, muitos dizem ser este mal algo que estava em seus
olhos, limitando a sua visão, o que lhe seria um tormento, pois prejudicava demais o ministério
epistolar que exercia.
Diante dessa limitação, o que fez Paulo? Orou pedindo a cura. Qual foi a resposta? Negativa. Ele
não teve fé suficiente? Não era filho do rei? Deus não quis curá-lo para que ele não se exaltasse.
Logo, Paulo pediu uma bênção e recebeu outra. A bênção de Deus foi muito mais importante para
ele porque representava a vontade de Deus.
Quantos de nós nos julgamos “impossibilitados” para continuar num ministério na igreja, porque
estamos doentes, uma dor ali, um sofrimento acolá. Com base na experiência de Paulo, qual deve
ser nossa motivação ao trabalhar em algum ministério em nossa Igreja.

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 PARA PENSAR E COMPARTILHAR

(1). Quantos de nós nos julgamos “impossibilitados” para continuar atuando num ministério na
Igreja, porque estamos doentes, uma dor ali, um sofrimento acolá. Com base na experiência de
Paulo, qual deve ser nossa motivação ao trabalhar em algum ministério em nossa Igreja?
(2). Então, com base na experiência de Paulo, o que significa, de fato, restauração?

 ASSUNTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos estar no centro da vontade de Deus, vivendo a restauração que
Deus nos proporciona.

PÚLPITO: Esta devocional está baseada no áudio do sermão do pastor Eli Fernandes, gravado em
17 de abril de 2011.
TRATAMENTO DEVOCIONAL: Pr Walmir Vargas – Ministro de Educação Cristã da Líber.
ALGO IMPORTANTE: Veja em nosso boletim, na segunda página, as devocionais do Culto
Doméstico do Ministério Sacerdotal do Homem no lar. Seja um sacerdote de seu lar, faça
regularmente com seus familiares o Culto Doméstico, e habitue-se a tratar os assuntos de sua
família sempre à luz das Escrituras e faça o Senhor conhecedor das necessidades de cada membro
de sua família através de suas orações.

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