Você está na página 1de 14

Sentimento de Culpa

Sentimento de Culpa

O que provoca o sentimento de culpa? Quais são as


causas que fazem com que sintamos culpa?
A psicologia ensina que, durante a formação da
personalidade, esta cria várias técnicas através das
quais tenta defender-se dos impulsos conflitantes, para
aliviar tensões internas. Nesta busca da defesa e da
proteção da mente, a personalidade desenvolve
estratégias planejadas para lidar com a ansiedade, os
impulsos agressivos, as hostilidades, os ressentimentos
e as frustrações.
O desejo e impulsos internos da mente humana nem
sempre são compatíveis com hábitos, atitudes,
demandas e valores convencionalmente sancionados
pelo grupo social maior, o que provoca uma luta
interior chamada conflito.
Antes da psicologia descobrir este conflito, a Bíblia já
falava dessa luta interior. O apóstolo Paulo mostra no
capítulo 7 de Romanos que a lei traz o pecado à tona e
mostra a luta interior do ser humano:
Porque nem mesmo compreendo o meu
próprio modo de agir, pois não faço o
que prefiro e sim o que detesto (v. 15).
Porque não faço o bem que prefiro, mas
o mal que não quero, esse faço (v.
19).Romanos 7:15 e 19

Este conflito é tão profundo que no versículo 24, Paulo


chega a dizer: “Desventurado homem que sou! Quem
me livrará do corpo desta morte?”
Todos nós fazemos uso contínuo de mecanismos de
defesa, mas infelizmente eles nem sempre funcionam,
principalmente a partir do momento em que
conhecemos a Palavra de Deus, pois ela sempre revela
o mais profundo da nossa motivação. O conhecimento
da Bíblia sempre produzirá conflito interno, pois
revelará o nosso pecado.
Temos que entender que o propósito de Deus não é
produzir sofrimento ou angústia, mas, ao contrário,
mostrar onde está o erro e fornecer os recursos para
corrigi-lo. A convicção de pecado que o Espírito Santo
produz é uma prova do amor de Deus e do seu
propósito de forjar o caráter de Cristo em nós. O que
Deus quer é nos livrar dos conflitos internos dando-nos
a vida abundante que ele mesmo prometeu.
Quando pecamos voluntariamente, ou seja,
desobedecemos os princípios da Palavra de Deus,
principalmente sabendo que não podemos esconder
nada dos seus olhos, naturalmente desenvolvemos um
sentimento de culpa. Além disso, se o nosso pecado
atingiu ou envolveu outra pessoa, a nossa culpa se
estende também a ela, e isso nos traz um sentimento
de dupla culpabilidade, isto é, diante de Deus e diante
das pessoas ofendidas. Este é um sentimento de culpa
legítimo, porque é resultado de uma desobediência
voluntária.
Por outro lado, podemos desenvolver um sentimento de
culpa ilegítimo, quando não cometemos nenhum
pecado mas as pressões da sociedade, das tradições da
igreja ou da família nos induzem a crer que pecamos.

I. “Pecados” que não são pecados – legalismo


Tenho visto diversas pessoas carregando culpa por
determinados “pecados” que, à luz da Palavra de Deus,
não são pecados.
Há igrejas ensinando que determinadas atitudes são
pecado, e algumas pessoas, por diversas razões,
praticam estas coisas, ficando com um sentimento de
culpa ilegítimo, pois a Palavra de Deus não autoriza tal
ensino.
A Bíblia é a nossa regra de fé e prática, mas a
interpretação pode ser diversificada. Por isso, é
importante que conheçamos a Palavra de Deus,
saibamos interpretá-la, e ela vai nos ditar os
parâmetros de conduta. Quando nos conduzimos de
acordo com a Bíblia, podemos saber se o que temos
praticado é certo ou errado, e nos libertamos desse
sentimento ilegítimo de culpa.

Praticar esportes é pecado


Há igrejas por exemplo afirmando categoricamente que
praticar esportes é pecado. Qual passagem bíblica
registra isso? A única referência que eu encontro na
Palavra é a afirmação de Paulo de que “o exercício
físico para pouco aproveita” (1Timóteo 4.8). Agora a
pergunta que eu faço é? Por acaso Paulo está
condenando o exercício físico? Creio que não. Ele está
afirmando que, dentro de uma ordem de prioridades, o
exercício físico não é tão importante, mas não que a
sua prática seja pecaminosa.
Por outro lado, Deus tem usado o esporte para
glorificar o seu nome. Quando vejo uma organização
como a dos Atletas de Cristo alcançando os esportistas
e, através destes, milhares de pessoas, só posso louvar
a Deus pelo uso do esporte para a proclamação do
evangelho. Diversas igrejas estão organizando um
ministério esportivo, para alcançar os atletas de sua
região com o evangelho.
Há muitas outras afirmações em nossas igrejas sobre
“pecados” que realmente não são pecados, à luz da
Bíblia. Espero que você não esteja sendo vítima dessas
leis humanas.
Jesus condenou veementemente o legalismo. Se
estudarmos na Bíblia o relacionamento de Jesus com os
fariseus da sua época, veremos que ele fazia
determinadas coisas que escandalizavam aquelas
pessoas. Por exemplo, Jesus foi a um jantar com os
cobradores de impostos, as pessoas mais corruptas da
época, e que sempre eram vítimas das acusações dos
fariseus.
Quando os fariseus viram que Jesus estava comendo
com aqueles, começaram a acusá-lo, dizendo que ele
não era o enviado de Deus, pois se fosse, não estaria
“naquele ambiente”. Jesus leu os seus pensamentos e
disse-lhes:
“Os sãos não precisam de médico, e sim
os doentes; não vim chamar justos, e sim
pecadores” (Marcos 2.17).
O legalismo é um câncer que tem destruído muitas
igrejas e trazido muito sentimento de culpa sobre as
pessoas. Jesus Cristo nos chama para uma vida de
liberdade:
“Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará” (João 8.32).

II. O pecado contra o Espírito Santo


Certa vez tive que aconselhar uma jovem da igreja que
estava sofrendo com um sentimento de culpa,
pensando que tivesse pecado contra o Espírito Santo.
Quando ela era criança e estava em um culto na igreja,
veio à sua mente um pensamento de blasfêmia contra
o Espírito Santo. Ela não tinha expressado o
pensamento, mas foi um dardo do maligno na sua
mente.
Certo dia, ela ouviu uma pregação sobre o pecado
contra o Espírito Santo, baseada no evangelho de
Marcos:
“Aquele que blasfemar contra o Espírito
Santo não tem perdão para sempre, visto
que é réu de pecado eterno.” Marcos 3.29
Esta pregação provocou nela um grande sentimento de
culpa e angústia. Em primeiro lugar, eu mostrei àquela
jovem que ela não pecou, aquele pensamento não
expressava o sentimento do seu coração; mas sim fora
apenas um ataque maligno.
Depois, expliquei a ela que o verdadeiro pecado contra
o Espírito Santo é não dar ouvidos quando ele nos
convence do nosso próprio pecado. Em outras palavras,
é dizer que o Espírito Santo está mentindo quando nos
revela o pecado. Esta é a missão do Espírito para nos
salvar. Logicamente, quando ele convence o pecador e
este não dá ouvidos à sua voz, conseqüentemente
perece no seu pecado.
Esta explicação trouxe paz e alívio ao coração da moça.
O próprio Espírito Santo usou a Palavra de Deus para
libertar aquela jovem do sentimento de culpa.
Quantas pessoas estão carregando este fardo de culpa,
e algumas pensando que não há mais perdão, que
estão condenados eternamente, porque teriam
blasfemado contra Deus! A Bíblia afirma que Deus
perdoa todo tipo de pecado:
O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica
de todo pecado (1João 1.7).
Ainda que os vossos pecados sejam
como a escarlata, eles se tornarão
brancos como a neve (Isaías 1.18).
Quanto dista o Oriente do Ocidente,
assim afasta de nós as nossas
transgressões (Salmo 103.12).
Tornará a ter compaixão de nós; pisará
aos pés as nossas iniqüidades e lançará
todos os nossos pecados nas
profundezas do mar (Miquéias 7.19).

III. Tentação não é pecado


Uma das grandes confusões que observo no
pensamento de alguns cristãos está no campo das
tentações. Por isso, é muito importante que
conheçamos os princípios bíblicos sobre a tentação.

1. Jesus foi tentado


Uma das primeiras experiências de Jesus Cristo, no seu
ministério, foi a tentação que aconteceu logo após o
seu batismo.
O evangelho de Mateus, no capítulo 4, fala sobre esta
tentação, e dela podemos tirar lições preciosas para a
nossa vida.
Em primeiro lugar, vemos quem foi que levou Jesus ao
deserto para ser tentado pelo diabo:
“Foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto,
para ser tentado pelo diabo” Mateus 4:1.
Ao ler este versículo podemos notar que foi o Espírito
Santo quem levou Jesus ao Deserto. Este fato está na
Bíblia para mostrar a autoridade de Cristo sobre o
maligno e para que nós, seus discípulos, aprendamos a
lidar com as tentações.
Se pensarmos bem, a tentação é permitida por Deus
para que cresçamos na fé e para que possamos
comprovar a nossa autoridade sobre o maligno.
Em segundo lugar, aprendemos que a Palavra de Deus
é a melhor arma na nossa luta contra o inimigo. Se
você ler todo o texto irá perceber que para todos os
ataques do inimigo, Jesus respondia: “Está escrito”!
Satanás não suporta ouvir a Palavra de Deus, porque
ela é a verdade, e ele o pai da mentira.Em Hebreus
4.14-15 a Palavra afirma:
“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus,
como grande sumo sacerdote que
penetrou os céus, conservemos firmes a
nossa confissão. Porque não temos sumo
sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa
semelhança, mas sem pecado.” Hebreus
4.14-15

A Palavra diz que Jesus conhece as nossas fraquezas,


porque ele mesmo foi tentado como nós, só que nunca
caiu em pecado.
Que bênção é sabermos que a tentação não é pecado,
mas, pelo contrário, ela se torna um instrumento de
Deus para que possamos depender dele em tudo!
Talvez você já tenha se perguntado:
– Senhor, porque o senhor permite tantas tentações
assaltando a minha mente, quando o senhor sabe que
eu quero ter uma vida limpa, sem qualquer pecado? –
A resposta a isso é muito simples:. – É para que você
aprenda a sempre depender única e exclusivamente
Dele.
Saber que, na dependência do Espírito Santo, podemos
ser tentados, sem cair em pecado! é uma bênção
libertadora.

2. A fonte da tentação.
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou
tentado por Deus; porque Deus não
pode ser tentado pelo mal e ele mesmo
a ninguém tenta. Ao contrário, cada
um é tentado pela sua própria cobiça,
quando esta o atrai e seduz. Então, a
cobiça, depois de haver concebido, dá a
luz ao pecado; e o pecado, uma vez
consumado, gera a morte (Tiago 1.13-
15).

Veja que a fonte da tentação são os desejos da nossa


natureza humana, que nos atraem e seduzem. De
modo que, se não estivermos firmados no Senhor, na
força do seu poder e na sua Palavra, daremos lugar, ou
conceberemos o pecado, como diz a Escritura, e ele
será consumado. O resultado é a derrota, no exato
momento em que, na nossa mente, decidimos aceitar a
tentação.
A Palavra de Deus deixa claro que a tentação não é
pecado, o pecado é aceitarmos o processo e permitimos
a concepção. ou seja, pecado é cair na tentação e não
passar por tentações.

3. Os limites da tentação.
Não vos sobreveio tentação que não
fosse humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que sejais tentados além das
vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos
proverá livramento, de sorte que a
possais suportar (1Coríntios 10.13).

A Palavra de Deus é maravilhosa, nos ensinando o


cuidado e o controle soberano de Deus sobre todas as
coisas. Veja que Deus não permitirá que sejamos
tentados além do que poderemos suportar.
Deus está no controle e Satanás não pode fazer o que
quer. Deus está sentado no trono, controlando todas as
coisas, e cuida de cada um de nós individualmente.
Ainda que permita a tentação, a Palavra afirma que ele
dará o livramento.

IV. Pecado que realmente é pecado


O que deve provocar o verdadeiro sentimento de culpa
é a prática daquilo que a Bíblia diz que é pecado.
A Palavra de Deus mostra claramente o que ele quer e
o que não quer que façamos. Se desobedecemos,
voluntariamente, sabendo a vontade de Deus,
certamente nos tornamos culpados.
Por isso, se quisermos viver em plena santificação,
obediência e dentro da vontade de Deus, precisamos
ler, estudar, meditar e memorizar a Bíblia. Isso é parte
do processo de crescimento espiritual. Quanto mais
conhecermos a Bíblia, mais teremos consciência do que
é certo ou errado.
Devemos tomar cuidado, pois existem determinadas
coisas que fazemos pensando não serem pecados, mas,
ao estudar a Palavra de Deus, muitas vezes chegamos
à conclusão de que são sim pecados e que não devem
mais ser praticadas. Esta mudança de atitude nos faz
crescer espiritualmente no caminhar com Deus.
Além do conhecimento da vontade de Deus através da
sua Palavra, nós temos a bênção de ter a presença do
Espírito Santo em nossas vidas. É ele quem nos
convence do pecado:
“Quando ele vier, convencerá o mundo do
pecado, da justiça e do juizo” (João
16.8).
Sempre que fazemos algo que o entristece e desagrada
ele nos mostra, e assim podemos confessar e viver
livres do pecado. A Palavra de Deus afirma:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele
é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça” (1João
1.9).

V. A chave para a libertação


Há vários passos que podemos dar, atitudes que
devemos adotar para ficarmos livres da culpa e do
sentimento de culpa.

1. Há base bíblica?
A primeira coisa a fazer é buscar na Bíblia, a Palavra de
Deus, as orientações para vivermos e agirmos de
acordo com a sua vontade. Quando alguém, ou sua
própria consciência, afirmar que algo é pecado,
pergunte a Deus e busque na sua Palavra a base para
tal afirmação. Se não houver uma base clara na Bíblia,
não permita que o acusador, ou sua própria
consciência, lhe causem este sentimento de culpa.

2. Procure agradar a Deus e não às pessoas


Se o Espírito Santo não está lhe trazendo convicção de
pecado, não permita que sua consciência ou afirmações
da tradição quebrem sua comunhão com Deus e tragam
culpa à sua mente. A chave é estar em paz com Deus.
Quando estiver em dúvida faça a seguinte pergunta:
Jesus faria exatamente a mesma coisa que eu estou
fazendo? (ou que eu fiz). a resposta a essa pergunta
vai lhe revelar se o que você cometeu foi pecado
mesmo ou não.

3. Conheça os limites da sua liberdade


O apóstolo Paulo disse:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas convêm” (1Coríntios 6.12).
“Vede que esta vossa liberdade não
venha, de algum modo, a ser tropeço
para os fracos” (1Coríntios 8.9).
A nossa liberdade tem limites. Ao fazermos algo que
sabemos estar causando escândalo a um irmão,
estamos ultrapassando este limite.
Mesmo assim, precisaremos de muito discernimento de
Deus para entender quando estamos realmente
escandalizando um irmão, ou ajudando aquele irmão a
se firmar em seu legalismo tradicional. Talvez Deus vá
usar você para trazer libertação a um irmão, através de
suas atitudes.
Certa vez compartilhei com um irmão que eu iria sair
de férias com minha família, e ele me disse: “Eu não
tiro férias, porque o diabo não tira férias.” Minha
resposta a ele foi mostrar na Bíblia que Deus descansou
(Gênesis 2.2), e que Jesus também descansou com
seus discípulos (Marcos 6.31). Aquele irmão foi liberto
do pensamento errado, e decidiu tirar férias com sua
família.
Às vezes, por amor aos irmãos, precisamos agir de tal
forma que não causemos escândalo e tropeço. Por
exemplo, certa vez um amigo meu foi convidado para
pregar em determinada igreja, numa região muito
quente onde naquela igreja os membros usavam terno
e gravata. Logicamente ele foi vestido do mesmo
modo, para não escandalizá-los. Mas aproveitou a
situação para ajudá-los a entender que ir à igreja sem
terno e gravata não é pecado.
Quando se levantou para pregar, ele pediu aos irmãos
que lhe permitissem tirar o paletó, e todos
concordaram. Em seguida, convidou-os a tirar também
os seus, para que ele se sentisse mais à vontade.
Naquele dia houve uma libertação quando todos
tiraram o paletó, e o Espírito de Deus operou da mesma
forma. ou seja, todos puderam ver que o Espírito Santo
opera com ou sem paletó e gravata!

4. Cresça constantemente no conhecimento do


caráter de Deus
O apóstolo Paulo disse:
“Todas as coisas são lícitas, mas nem
todas edificam” (1Coríntios 10:23).
Isto me faz lembrar de uma vez em que eu estava
evangelizando um jovem, e ele me disse:
– Eu não quero ser crente, porque o crente é um
escravo. Não pode beber, não pode fumar, não pode
dançar, não pode ir ao cinema, não pode fazer nada…
– Quem lhe disse que o crente não pode fazer estas
coisas? O crente pode fazer tudo isto! – eu lhe
respondi.
– Então porque não faz? – ele insistiu.
– O crente não faz essas coisas, não porque não possa,
mas porque não precisa!
Jesus Cristo entra na vida da pessoa e enche o vazio do
seu coração. As pessoas praticam essas coisas porque
têm um vazio na vida, e precisam delas para se
sentirem bem. Mas com o cristão a coisa é diferente.
Jesus Cristo dá alegria, realização e propósito de vida.
O cristão vive uma vida santa, não por mera obediência
às leis, mas porque conhece o caráter de Deus e tem o
poder do Espírito Santo para ter vitória.

A consciência limpa

A Bíblia afirma categoricamente que Cristo veio


para nos dar vida e vida abundante. Essa vida
abundante não exclui dificuldades, tribulações e
sofrimentos, pois estes são instrumentos de Deus para
nos moldar a fim de que pareçamos mais com Cristo.
Deus quer forjar o caráter de Cristo em cada um de
nós. A vida abundante se refere à liberdade que há em
Cristo, à vitória na vida Cristã, a um viver cheio de
alegria e paz.
Por que alguns cristãos não demonstram e não
vivem essa vida abundante? Por que para alguns a
vida abundante, a vitória, a alegria e a paz parecem
algo tão distante e fora da realidade? Por que há
cristãos com a vida cheia de amargura, prejudicando a
si mesmos e ao corpo de Cristo?
Alguns membros de igreja têm fama de brigões,
provocadores de divisões, enguiços etc. Outros só
sabem criticar e para eles as coisas nunca estão certas.
Alguns vivem em profunda tristeza. Por que isto
acontece?
Durante meu ministério, tenho visto que um dos
grandes impedimentos para o cristão ter essa vida
abundante é o fato de sua consciência não estar limpa.
Por isso, ao invés de vida abundante, há peso, não há
alegria, Deus parece tão distante, as pregações não
chegam ao coração, nem há desejo ou motivação para
as coisas espirituais. Parece que a vida espiritual está
árida, seca, sem poder, sem fruto e, principalmente,
sem desejo de querer melhorar.
Se sua vida espiritual está assim e você acabou se
acomodando a essa situação; ou, mesmo freqüentando
a igreja, procurando orar e ler a Bíblia, você vê que sua
realidade está distante da que a Bíblia fala, eu tenho
boas notícias para você. Se você seguir os princípios da
Palavra de Deus quanto à sua consciência, perceberá
que a vida abundante é uma realidade, e irá
experimentá-la.
Livre sua mente do sentimento de Culpa, viva
intensamente uma vida segundo o coração de Deus,
procurando a cada dia andar em seus preceitos,
fazendo Sua vontade e nutrindo um relacionamento
verdadeiro com Ele. Somente assim você realmente
terá uma mente limpa e pura diante do Senhor, de si
mesmo e de toda a sua igreja.

Bem Pessoal, por hoje é só. Deus abençoe sua vida


e até nossa próxima aula.

Você também pode gostar