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Atos dos Apóstolos

O livro de Atos termina abruptamente com Paulo em seu segundo ano na prisão de
Roma, que teve início cerca de 60 d.C. Lucas não dá informação sobre o martírio do
apóstolo Paulo que morreu decapitado entre 66 e 68 d.C.
Os eruditos acreditam que Lucas teria incluído acontecimentos importantes se tivesse
escrito depois de 64 d.C., como as perseguições empreendidas por Nero (64-68 d.C.) ou
a destruição de Jerusalém (70 d.C.).
Portanto, Atos foi escrito provavelmente entre 61 e 63 d.C.
O Escritor. As palavras iniciais de Atos referem-se ao Evangelho de Lucas como “o
primeiro relato”. E visto que ambos os relatos são dirigidos à mesma pessoa, Teófilo,
sabemos que Lucas, embora não assinasse seu nome, foi o escritor de Atos. (Lu 1:3; At
1:1) Ambos os relatos têm estilo e linguagem similares. O Fragmento Muratoriano, de
fins do segundo século dC, também atribui a escrita a Lucas. Escritos eclesiásticos do
segundo século dC, de Irineu de Lião, de Clemente de Alexandria, e de Tertuliano de
Cartago, quando citam Atos, mencionam Lucas como o escritor.
Quando e Onde Foi Escrito. O livro abrange um período de aproximadamente 28 anos,
desde a ascensão de Jesus em 33 dC até o fim do segundo ano da prisão de Paulo em
Roma, por volta de 61 dC. Durante este período, quatro imperadores romanos
governaram em seqüência: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Visto que relata eventos
decorridos no segundo ano da prisão de Paulo em Roma, não poderia ter sido concluído
antes disso. Se o relato tivesse sido escrito mais tarde, seria razoável esperar que Lucas
fornecesse mais informações sobre Paulo; se escrito depois do ano 64 dC, certamente
teria mencionado a violenta perseguição movida por Nero, que começou então; e, se
escrito depois de 70 dC, como alguns argumentam, esperaríamos encontrar registrada a
destruição de Jerusalém.
O escritor Lucas acompanhou Paulo em grande parte do período das suas viagens,
inclusive na perigosa viagem a Roma, o que é evidente do uso que faz dos pronomes na
primeira pessoa do plural, “nós”, “nosso”, “nos”, em Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18;
27:1-37; 28:1-16. Paulo, nas suas cartas escritas de Roma, menciona que Lucas também
estava ali. (Col 4:14; Flm 24) Foi, por conseguinte, em Roma que se concluiu a escrita
do livro de Atos.
Conforme já observado, o próprio Lucas foi testemunha ocular de grande parte do que
escreveu, e, em suas viagens, ele contatou concristãos que participaram de certos
eventos descritos ou os observaram. Por exemplo, João Marcos podia contar-lhe o
miraculoso livramento de Pedro da prisão (At 12:12), ao passo que os eventos descritos
nos capítulos 6 e 8 poderiam ter sido relatados pelo missionário Filipe. E Paulo,
naturalmente, como testemunha ocular, podia suprir muitos pormenores dos eventos
ocorridos quando Lucas não estava com ele.
Autenticidade. A exatidão do livro de Atos tem sido comprovada, no decorrer dos anos,
por várias descobertas arqueológicas. Por exemplo, Atos 13:7 diz que Sérgio Paulo era
o procônsul de Chipre. Ora, sabe-se que, pouco antes de Paulo visitar Chipre, esta era
governada por meio dum propretor ou legado, mas uma inscrição encontrada em Chipre
prova que a ilha passou a estar sob o governo direto do Senado romano, na pessoa de
um governador provincial chamado procônsul. Similarmente, na Grécia, durante o
governo de Augusto César, a Acaia era uma província sob o governo direto do Senado
romano, mas, quando Tibério era imperador, ela foi governada diretamente por ele.
Mais tarde, sob o imperador Cláudio, tornou-se novamente uma província senatorial,
segundo Tácito. Descobriu-se um fragmento dum rescrito de Cláudio aos délficos da
Grécia, que se refere ao proconsulado de Gálio. Por conseguinte, Atos 18:12 está
correto ao falar de Gálio como “procônsul” quando Paulo estava ali em Corinto, capital
da Acaia. Também, uma inscrição num arco em Tessalônica (inscrição de que se
preservaram fragmentos no Museu Britânico) mostra que Atos 17:8 está correto ao falar
dos “governantes da cidade” (“poliarcas”, governadores dos cidadãos), embora este
título não seja encontrado na literatura clássica.
Até o dia de hoje, em Atenas, o Areópago, ou colina de Marte, onde Paulo pregou,
ergue-se como testemunha silenciosa da veracidade de Atos. (At 17:19) Termos e
expressões médicas encontradas em Atos estão de acordo com os escritores médicos
gregos daquele tempo. Os meios de viagem empregados no Oriente Médio, no primeiro
século, eram essencialmente conforme descritos em Atos: via terrestre, caminhadas,
andar a cavalo ou em carros puxados a cavalo (23:24, 31, 32; 8:27-38); via marítima,
por navios de carga. (21:1-3; 27:1-5) Aquelas embarcações antigas não possuíam um
leme único, mas eram controladas por dois grandes remos, daí estes serem mencionados
com exatidão no plural. (27:40) A descrição da viagem de Paulo, de navio, a Roma
(27:1-44), no tocante ao tempo que durou, à distância percorrida e aos lugares visitados,
é reconhecida por marujos modernos, familiarizados com a região, como inteiramente
fidedigna e confiável.
Atos dos Apóstolos foi aceito sem reservas como Escritura inspirada e canônica pelos
catalogadores das Escrituras do segundo até o quarto século dC. Trechos do livro, junto
com fragmentos dos quatro Evangelhos, encontram-se no manuscrito de papiro Chester
Beatty N.° 1 (P45), do terceiro século dC. O manuscrito Michigan N.° 1571 (P38), do
terceiro ou do quarto século, contém trechos dos capítulos 18 e 19, e um manuscrito do
quarto século, Aegyptus N.° 8683 (P8), contém partes dos capítulos 4 a 6. O livro de
Atos foi citado por Policarpo de Esmirna, por volta de 115 dC, por Inácio de Antioquia,
por volta de 110 dC, e por Clemente de Roma, talvez já em 95 dC. Atanásio, Jerônimo e
Agostinho, do quarto século, confirmam todos as listas anteriores que incluíam Atos.
Destinatários
Atos é dirigido a uma pessoa específica, Teófilo. Embora tivesse escrito para alguém
específico, muitos acreditam que ele tenha se dirigido a todos os que amam a Deus, uma
vez que "Teófilo" significa "aquele que ama a Deus". De qualquer modo, Lucas
escreveu Atos para que pudesse ser lido por muitos. Esses leitores tinham familiaridade
com o império romano e com a Ásia Menor, mas talvez não com a Palestina, o que
explicaria a informação cuidadosamente detalhada de Lucas sobre determinados
lugares.

Justamente devido à tradução do nome Teófilo, alguns pensam que esta carta era aberta
e não a um indivíduo que se chamava assim.Este livro é importante por mostrar um dos
acontecimentos importantes da história do Cristianismo o Concílio de Jerusalém.
Principais acontecimentos
O Livro de Atos inicia-se com a ascensão de Jesus Cristo, o qual determinou aos seus
discípulos que permanecessem em Jerusalém até que fossem revestidos com por uma
unção celestial que é descrita nos fatos ocorridos durante o dia de Pentecostes.A escolha
do discípulo Matias que foi precedida do suicídio do traidor Judas, nos versículos de
1:16 -20 Pedro fala sobre o campo(Aceldama) que ele adquiriu com as 30 moedas de
prata.
Os capítulos seguintes relatam os primeiros momentos da igreja primitiva na Palestina
sob a liderança de Pedro, as primeiras conversões de judeus e depois dos gentios, o
violento martírio de Estêvão por apedrejamento, a conversão do perseguidor Saulo de
Tarso (Paulo) que se torna a partir de então um apóstolo, mencionando depois as
missões deste pelas regiões orientais do mundo romano, mais precisamente pela Ásia
Menor, Grécia e Macedônia, culminando com a sua prisão e julgamento quando retorna
para Jerusalém e, finalmente, fala sobre sua viagem para Roma.
Pode-se dizer que do começo até o verso 25 do capítulo 12, o Livro de Atos dá um
enfoque maior ao ministério de Pedro, em que, depois da ressurreição de Jesus Cristo e
do Pentecostes, o apóstolo pregou corajosamente e realizou muitos milagres, relatando,
em síntese, o estabelecimento e a expansão da Igreja pelas regiões da Judéia e de
Samaria, seguindo para alguns países da Ásia Menor.
Já a outra metade da obra centraliza-se mais no ministério de Paulo (do capítulo 13 ao
final) e poderia ser subdividido em seis partes: 1. A primeira viagem missionária
liderada por Paulo e Barnabé; 2. O Concílio de Jerusalém; 3. A terceira viagem
missionária de Paulo em que o Evangelho é levado à Europa; 4. A terceira viagem
missionária; 5. O julgamento de Paulo; 6. A viagem de Paulo a Roma.
Importante destacar que no livro de Atos é narrada a rejeição contínua do Evangelho
pela maioria dos judeus, o que levou à proclamação das Boas Novas aos povos gentios,
principalmente por Paulo.
Estabelecimento da Igreja
Narra o livro de Atos que, antes de subir aos céus, Jesus determinou aos seus discípulos
que permanecessem em Jesusalém até que recebessem o poder do alto através do
Espírito Santo e que a partir de então eles se tornariam suas testemunhas até os confins
da terra.
Enquanto aguardavam o cumprimento da promessa, foi escolhido o nome de Matias em
substituição a Judas Iscariotes que tinha suicidado.
Com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ocorre uma experiência
sobrenatural em que os judeus de outras nacionalidades que estavam presentes na festa
ouviram os discípulos falando em seus próprios idiomas, o que chamou a atenção de
uma multidão de pessoas para o local onde estavam reunidos.
Corajosamente, Pedro inicia um discurso explicando o motivo do acontecimento em que
três mil pessoas são convertidas para o cristianismo que foram batizados, passando a
congregar levando uma vida de comunitária de muita oração onde se presenciavam
prodígios e milagres feitos pelos apóstolos.
De acordo com os versos 42 a 44 do capítulo 2, os cristãos primitivos tinham todos os
seus bens em comum, o que parece ter se mantido por anos na igreja de Jerusalém. Já os
versos 32 a 37 do capítulo 4 informam que "ninguém considerava exclusivamente sua
nenhuma das coisas que possuía" e que os que eram donos de propriedades vendiam
suas terras ou casas e depositavam o valor da venda perante os apóstolos para que
houvesse distribuição entre os que tinham necessidades materiais.
Um milagre importante, a cura de um homem coxo de nascença que pedia esmola na
porta do Templo, é relatado logo no capítulo 3 do livro, o que provoca a prisão de Pedro
e do Apóstolo João que são trazidos perante o Sinédrio. Repreendidos pelas autoridades
judaicas para que não pregassem mais no nome de Jesus, os dois apóstolos, os quais
responderam que estavam praticando a vontade de Deus e não dos homens.
Novas prisões dos apóstolos ocorrem no livro de Atos, pois o crescimento da Igreja
incomodava o sumo sacerdote e a seita dos saduceus, conforme é narrado nos versos de
17 a 42 do capítulo 5 da obra. Porém, com o parecer dado pelo rabino Gamaliel, o
Sinédrio resolve libertar Pedro e os demais, depois de castigá-los com açoites.
Com o crescimento do número de discípulos, é instituído o cargo de diácono para ajudar
nas atividades da Igreja, entre os quais estavam Estevão e Filipe, o Evangelista que
muito se destacaram em seus ministérios. Porém, Estevão é preso, conduzido ao
Sinédrio e condenado à morte.
As primeiras perseguições e a expansão da fé cristã
Após o apedrejamento de Estevão, Saulo de Tarso empreende uma grande perseguição à
Igreja em Jerusalém, o que dispersou vários discípulos pelas regiões da Judeia e
Samaria, chegando também o Evangelho à Fenícia, Chipre e Antioquia.
Algumas obras de Filipe, o Evangelista, são narradas em Atos, entre as quais a sua
passagem por Samaria e a conversão de um eunuco etíope na rota comercial de Gaza.
Saulo de Tarso ao tentar empreender novas perseguições, converte-se quando viajava
para Damasco e tem uma visão de Jesus, ficando cego por três dias, até ser curado
quando encontra-se com Ananias.
Depois destes acontecimentos, a Igreja passa por um período de paz. Dois milagres de
destaque narrados nesse momento da obra de Lucas são a cura do paralítico Enéias, em
Lida, e a ressurreição de Dorcas, na cidade de Jope.Vimos em Dorcas um exemplo de
alguém que se doou para que a Igreja nascente tivesse razão social de ser, além de razão
espiritual convincente. Se a Igreja manifestava Jesus Cristo como aquele capaz de
conduzir o homem a Deus pelo seu grande amor e doação pelos seres humanos, Deus
usava seres humanos como Dorcas para manifestar o seu grande amor aos demais seres
humanos numa dimensão horizontal. Foi assim que, morrendo Dorcas, a Tabita querida,
Deus pode e quis ressuscitá-la pelo seu grande poder e amor diante do clamor dos que
foram por ela favorecidos - toda a comunidade jopeana.
O Evangelho chega aos gentios
Narra o capítulo 10 de Atos que Simão Pedro, encontrando-se em Jope, recebe uma
visão em que Deus lhe ordena alimentar-se de vários animais considerados imundos ou
impróprios para o consumo (v.11), conforme a lei mosaica. Pedro entende então o real
significado. A visão não o estava pedindo ou mudando a lei no que se refere a carne de
animais imundos, mas que Deus estava o orientando para não fazer discriminação, pois
o evangelho deveria ser pregado a todos independente da origem, judeus ou gentios
(v.28). Entendendo isso, Pedro prega o Evangelho na casa de um centurião romano de
Cesaréia chamado Cornélio, o qual se converte juntamente com todos os que ouviram o
discurso do apóstolo, sendo depois batizados.
Por este motivo, Pedro é questionado pelos outros apóstolos e cristãos da Judeia que se
convencem.
O rei Herodes Agripa I prende a Tiago, irmão de João, chegando a matá-lo. Depois
prende a Pedro, mas este é milagrosamente liberto pela ajuda de um anjo. E também é
através de um anjo que Herodes é morto comido por vermes.
A primeira viagem missionária de Paulo
Depois de ter sido um feroz perseguidor da Igreja, Paulo passa a congregar na igreja de
Antioquia, na Síria, e inicia suas viagens missionáris pelo mundo romano, das quais três
são relatadas no livro de Atos.
Entre os anos de 48 a 50 da era comum, em sua primeira expedição evangelizadora, na
companhia de Barnabé, Paulo parte de Antioquia e vai para a ilha de Chipre. Lá pregam
na cidade de Salamina, desafiando o poder de um feiticeiro que enganava a população.
Ao sair de Pafos, São Marcos deixa o grupo e retorna para Jerusalém. Paulo e Barnabé
prosseguem navegando para Perge na província romana da Panfília e, por terra, vão à
Antioquia da Pisídia, na Pisídia, prosseguindo depois para Icônio, Listra e Derbe,
cidades da Galácia, pregando tanto em sinagogas aos judeus e aos gentios.
Devido à cura de um paralítico de nascença, Paulo e Barnabé são aclamados como
encarnações de deuses greco-romanos pelos cidadãos superticiosos de Listra e
precisaram impedir as multidões de lhes oferecer sacrifícios. Depois disto, foi
apedrejado, mas sobreviveu.
Ao pregarem em Derbe e fazer discípulos retornam para Antioquia, promovendo nas
novas igrejas as eleições dos seus presbíteros, deixando-lhes recomendações.
Concílio de Jerusalém
A notícia de conversão dos gentios gerou impactos dentro da Igreja, visto que alguns
judeus da seita dos fariseus impunham a circuncisão aos novos cristãos.
Tendo a Igreja se reunido em Jerusalém, com a presença dos apóstolos, ficou decidido
que os gentios convertidos não deveriam ser incomodados com a observância de
detalhes da lei mosaica, mas apenas que se abstivessem da idolatria, das relações
sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.
Título ainda não informado (favor adicionar)MAPA: 1ª e 2ª Viagem Missionária de
Paulo
A segunda viagem missionária de Paulo
A segunda viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 51 a 53 da era comum,
em que depois de percorrer por terra algumas regiões da Ásia Menor, Paulo recebe um
aviso em uma visão sobrenatural em Trôade para atravessar para a Europa e pregar nas
cidades da Macedônia e da Acaia.
Nesta segunda expedição, Paulo é acompanhado por Silas e anuncia o Evangelho
também em Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Beréia, Atenas e
Corinto, de onde retornam para à Ásia Menor, desembarcando em Éfeso. Porém, desde
que atravessou a província da Galácia, Timóteo havía juntado-se ao grupo, tornando-se
um outro importante colaborador do apóstolo.
Em Filipos, Paulo é preso após ter libertado de uma possessão demoníaca uma escrava
que fazia adivinhações, porém é milagrosamente libertado à noite através de um
terremoto.
Na cidade de Atenas, Paulo faz um discurso no Areópago, na colina de Marte, mas
poucos se convertem.
É na cidades de Corinto que Paulo funda uma importante igreja, onde é ajudado por um
casal de judeus, Áquila e Priscila que também lhe ajudam até Éfeso.
De Éfeso, Paulo navega então para Cesaréia, apresentando-se em seguida para a igreja
de Jerusalém.
Título ainda não informado (favor adicionar)MAPA: 3ª Viagem Missionária de Paulo e
Viagem a Roma
Durante a sua segunda viagem missionária Paulo escreveu duas Epístolas: I
Tessalonicenses, escrita de Corinto, 52 A.D. II Tessalonicenses, escrita de Corinto, 53
A.D.

A terceira viagem missionária de Paulo


A terceira viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 54 a 57 da era comum e
teve por objetivo fortalecer os discípulos nas novas igrejas na Ásia Menor e Grécia.
Tal como nas missões anteriores, Paulo sempre parte da igreja onde congregava em
Antioquia, de onde segue por terra até Éfeso, passando por Tarso, Derbe, Listra, Icônio
e Antioquia da Pisídia.
Nesta expedição, Paulo dá mais atenção à igreja de Éfeso onde acontecem milagres e o
apóstolo sofre a oposição dos ourives que lucravam fabricando imagens da deusa Diana
(mitologia), provocando um grande tumulto na cidade.
Após à confusão, Paulo segue para a Macedônia e Acaia onde visita as igrejas.
De volta à Ásia, Paulo reúne-se com a igreja de Trôade, ocasião em que é presenciado
um milagre de ressurreição de um jovem que havía despencado da janela do terceiro
andar ao adormecer durante o prolongado discurso proferido por Paulo.
Ao desembarcar em Mileto, Paulo tem um comovente encontro com os presbíteros da
igreja de Éfeso.
Deixando Mileto, Paulo passa por Tiro e Cesaréia, indo novamente apresentar-se em
Jerusalém, sabendo que lá iria ser preso.
A prisão de Paulo
Em sua estadia em Jerusalém, após ter regressado de sua terceira viagem missionária,
Paulo é detido pelos judeus quando se encontrava no templo cumprindo seu voto.
Devido à confusão que foi formada na ocasião da prisão de Paulo, as autoridades
romanas em Jerusalém intervieram, evitando que o apóstolo fosse morto.
Invocando sua cidadania romana, Paulo obtém algumas proteções enquanto permanecia
em custódia aguardando julgamento, o que motivou a sua transferência para Cesaréia,
sob os cuidados de Félix, governador da Judéia, perante o qual foi acusado pelos judeus
de ter causado inquietação política e profanação do templo.
Com dificuldades para decidir sobre o caso de Paulo, Félix o mantém em custódia por
dois anos até ser substituído por Festo que, ao fazer um acordo com os judeus, promete
encaminhar o apóstolo para ser julgado em Jerusalém.
Não concordando que o seu julgamento fosse realizado em Jerusalém, Paulo interpõe
um apelo para impedir tal determinação e, devido ao seu requerimento, consegue pelas
leis romanas que o seu caso fosse apreciado pelo imperador em Roma. Isto porque a
legislação da época permitira que um cidadão romano que não se entiss tratado com
justiça pudesse apelar para o imperador nos casos em que a pessoa jamais tivesse sido
condenada por um tribunal inferior e a acusação não se tratasse de crimes comuns.

Enquanto esteve sob a custódia de Festo, o caso de Paulo chegou a ser submetido ao rei
Herodes Agripa II, porém depois de seu apelo ao imperador. Agripa não encontrou em
Paulo nenhum motivo para ser condenado, contudo de nada adiantou o seu parecer.
DESTAQUES DE ATOS O início da congregação cristã e um registro do seu zeloso
testemunho público em face de feroz perseguição.
Tempo abrangido: 33 a c. 61 dC. Antes de ascender ao céu, Jesus comissiona seguidores
a ser testemunhas dele como o Messias de Deus. (1:1-26)
Depois de receberem Espírito Santo, os discípulos testemunham com denodo em muitas
línguas. (2:15:42)
Judeus em Jerusalém, procedentes de muitas terras, recebem testemunho na sua própria
língua; cerca de 3.000 são batizados.
Pedro e João são presos e levados perante o Sinédrio; declaram destemidamente que não
pararão de dar testemunho.
Cheios de Espírito Santo, todos os discípulos proclamam a palavra de Deus com
denodo; multidões tornam-se crentes.
Apóstolos são presos; um anjo os liberta; levados perante o Sinédrio, declaram:“Temos
de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.”
A perseguição resulta na expansão do testemunho. (6:19:43)
Estêvão é preso, dá destemido testemunho, morre como mártir. A perseguição espalha
todos, menos os apóstolos; testemunho dado em Samaria; eunuco etíope é batizado.
Jesus aparece ao perseguidor Saulo; Saulo é convertido, batizado, começa ministério
zeloso.
Sob direção divina, o testemunho atinge gentios incircuncisos. (10:112:25) Pedro prega
a Cornélio, sua família e seus amigos; estes crêem, recebem Espírito Santo e são
batizados. O relatório do apóstolo sobre isso promove adicional expansão entre as
nações.
Viagens evangelizadoras de Paulo. (13:121:26) Primeira viagem: A Chipre, Ásia
Menor. Paulo e Barnabé com denodo dão testemunho em público e nas sinagogas;
expulsos de Antioquia; atacados por turba em Icônio; em Listra, primeiro tratados como
deuses, depois Paulo é apedrejado.
Questão da circuncisão decidida pelo corpo governante em Jerusalém; Paulo e Barnabé
designados para informar os irmãos que a circuncisão não é exigida, mas que crentes
têm de abster-se de coisas sacrificadas a ídolos, de sangue e de fornicação.
Segunda viagem: De novo atravessam a Ásia Menor, indo para a Macedônia e a Grécia.
Encarcerados em Filipos, mas carcereiro e sua família são batizados; judeus instigam
dificuldades em Tessalônica e Beréia; em Atenas, Paulo prega na sinagoga, na feira, daí
no Areópago; ministério de 18 meses em Corinto. Terceira viagem: Ásia Menor,
Grécia. Ministério efésio frutífero, daí, levante dos prateiros; o apóstolo admoesta os
anciãos.
Paulo é preso, dá testemunho a autoridades, é levado a Roma. (21:2728:31)
Depois de atacado por turba em Jerusalém, Paulo perante o Sinédrio.
Paulo, como preso, dá testemunho denodado perante Félix, Festo e o Rei Herodes
Agripa II, também no navio em caminho para Roma.
Preso em Roma, Paulo continua a achar meios de pregar sobre Cristo e o Reino.

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