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AUTORIA
TEMA
O livro de Atos foi escrito para fornecer uma história da igreja primitiva. A
ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o ser capacitado pelo
Espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo. Atos registra os
apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia, Samaria e o
mundo ao redor.
1. Os quatro Evangelhos;
2. As epístolas de Paulo. Atos desempenhou um papel substancial como elo
entre as duas coletâneas, e faz jus à posição que ocupa no cânon. Nos
capítulos 13-28 de Atos, temos o acervo histórico necessário para bem
compreendermos o ministério e as cartas de Paulo. O pronome “nós”,
empregado por Lucas através de Atos (16.10-17; 20.5; 21.18; 27.1; 28.16),
aponta-o como estando presente nas viagens de Paulo. Lucas, o médico
amado, sem dúvida nenhuma é o autor do livro de Atos. O fato de Lucas ser
também o autor do terceiro Evangelho é algo universalmente aceito. Os dois
livros constituem duas divisões de uma mesma obra literária. O texto de Atos
1.1 mostra que o autor tencionava que esses dois volumes fossem tidos como
um todo.
DATA
DESTINATÁRIO
OS EVANGELHOS E ATOS
Sobre Lucas
Ele estava com Paulo quando o navio naufragou pelo caminho e ficou do
seu lado enquanto esteve preso em Roma (Atos dos Apóstolos 28:16). Lucas
seguiu o mesmo método para escrever Atos dos Apóstolos. Esse livro foi
escrito como uma continuação do evangelho de Lucas, que foi escrito antes.
Ele documentou as origens da igreja, focando principalmente no ministério de
Paulo, com quem tinha mais contato (2 Timóteo 4:11).
Sir William Ramsay sugeriu que ele foi irmão de Tito e, se tal sugestão
pode ou não ter seu fundamento em II Co 8.17-19 (Orígenes entendia que o
irmão aí referido, “cujo louvor no Evangelho está espalhado por todas as
igrejas”, era Lucas), pelo menos é uma possibilidade. Lembramo-nos que Tito
também era grego, de Antioquia (Gl 2.1 3) e que, embora se evidencie das
epístolas que ele desempenhou papel muito importante entre os companheiros
de Paulo, nunca entretanto é mencionado em Atos.
A linguagem - O Evangelho de Lucas é o mais literário de todos. Contém
no início quatro belos hinos: o cântico de Maria, 1:46-55, quando foi visitar
Isabel; o cântico de Zacarias, uma palavra profética do pai de João Batista,
1:67-79; o cântico dos anjos, 2:14, quando Jesus nasceu e o cântico de
Simeão, em 2:28-32, ao tomar o menino Jesus nos braços.
Atos não é o registro dos atos dos Apóstolos, porque nenhuma narrativa
extensa é apresentada dos apóstolos, com exceção de Pedro e Paulo. Ele
registra os Atos do Espírito Santo através dos Apóstolos. O nome “Espírito
Santo” é mencionado cerca de setenta vezes. A palavra “testemunho” é usada
mais de trinta vezes
O DIA DE PENTECOSTES
Toda vez que o Espírito vem para abençoar, o adversário vem para
amaldiçoar. Mas o martírio ajuda a Igreja, e sempre que a verdade é pregada
com fidelidade, os frutos aparecem (At 4.3,4). Assim que Pedro e João foram
soltos, procuraram seus amigos e contaram as experiências e se uniram em
oração e louvor. A Igreja deve esperar oposição, mas em todas as
circunstâncias podemos achar coragem e ajuda em Deus. “Tremeu o lugar
onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com
intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4.31).
Essa espécie de pregação trouxe unidade à Igreja. “Da multidão dos que
creram era um o coração e a alma” (At 4.32). “Os apóstolos davam o
testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4.33). Levemos essa
mensagem. Os perdidos precisam ouvi-la. Ninguém era obrigado a desfazer-se
dos seus bens. Não se esperava isso deles. Quando alguém trazia o que tinha,
era um ato espontâneo.
O martírio de Estevão
Precisa do poder do Espírito Santo para ter a visão do farol alto. A igreja
precisa do poder do alto para não ficar trancada dentro de quatro paredes
apenas alimentando sua sede de saber sem jamais pôr a mão no arado. A
igreja precisa do poder do Espírito Santo para testemunhar tanto aqui como
além fronteira.
É engano pensar que missões é uma obra a ser feita apenas depois que
alcançarmos a nossa terra. Jesus não disse que os discípulos deveriam
testemunhar primeiro em Jerusalém e depois em Samaria e só então, ir aos
confins da terra. A palavra de Jesus foi clara: “… sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da
terra” (At 1.8).
Pastor João Barbosa colabora narrando que. A intenção dele era seguir
pela Via Ignácia de Leste ao Oeste, até Dirrácio, atravessar o Mar Adriático e
chegar na Itália e assim à Roma. Sete anos depois quando escreveu sua carta
aos romanos, ele mencionou o seu desejo de chegar até Roma, mas fora
impedido (Rm 1. 13; 15.22).
Outra classificação pode ser feita a partir da possível autoria das mesmas:
a) Cartas Proto-Paulinas: que seguramente são autênticas, isto é, que são de
autoria do Apóstolo Paulo, e que são aceitas por todos os estudiosos:
Romanos, 1-2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemon.
b) Cartas Deutero-Paulinas: são aquelas cuja autenticidade não é segura ou é
negada por certo número de estudiosos: Efésios, Colossenses e 2
Tessalonicenses.
c) Cartas Trito-Paulinas: 1-2 Timóteo e Tito. Essas dificilmente seriam do
Apóstolo Paulo, pois usam uma linguagem diversa e tratam de problemas que
existiam nas comunidades no final do I século.
Aos Romanos
Paulo termina Romanos expondo seus planos pessoais (Rm cap. 15), uma
longa lista de saudações pessoais, uma última admoestação e uma doxologia
(Rm cap. 16).
I Coríntios
II Coríntios
Paulo escreveu esta Epístola à Igreja de Corinto e aos crentes de toda a Acaia
(l Co 1.1), identificando-se duas vezes pelo nome (l Co 1.1; 10.1). Tendo Paulo
fundado a Igreja em Corinto, durante sua segunda viagem missionária,
manteve contato frequente com os coríntios a partir de então, por causa dos
problemas daquela Igreja. Paulo defende o seu apostolado, diante daqueles
que queriam afastar a comunidade de Paulo, alegando que ele não era
apóstolo e, portanto, que
sua mensagem não merecia
a consideração dos
coríntios.
“O termo Galácia (ver Gálatas 1:2), é por si mesmo ambíguo, porque nos
tempos antigos, essa palavra era usada para indicar duas regiões distintas”.
Tal uso continuava ambíguo nos tempos de Paulo. Esse vocábulo poderia
denotar a Galácia étnica, no centro da Ásia menor; ou podia denotar a
província romana da Galácia, - de maiores dimensões geográficas.
Por isso Paulo, com caráter de urgência, escreve esta carta para que os
crentes da Galácia não voltassem para trás perdendo assim a sua própria
salvação.
Aos Efésios
Dado o seu movimento, era uma cidade onde não faltavam grandes
infraestruturas e um movimento comercial invejável. Ao mesmo tempo, o culto
de Diana, onde participavam inúmeras sacerdotisas prostitutas, e que atiravam
todas aquelas gentes para o culto idólatra a Diana.
Nesta altura existia uma numerosa colônia judaica em Éfeso. Hoje fica
situada na Turquia Asiática. Esta é também uma carta doutrinária e que foi
escrita desde a prisão em Roma.
Deus revela seu plano por Jesus Cristo, desenvolvido na Igreja, que é
povo de Deus e esposa do Messias e já não espera a Parusia (volta de Jesus),
mas se empenha no constante crescimento. Efésios é um dos picos elevados
da revelação bíblica, ocupando lugar único entre as Epístolas de Paulo.
Almeja profundamente que vivam uma vida digna do Senhor Jesus Cristo
(por exemplo Ef 4.1-3; 5.1,2). Paulo, portanto, procura fortalecer-lhes a fé e os
alicerces espirituais ao revelar a plenitude do propósito eterno de Deus na
redenção "em Cristo" (Ef 1.3-14; 3.10-12) à Igreja (Ef 1.22,23; 2.11- 22; 3.21;
4.11-16; 5.25-27) e a cada crente (Ef 1.15-21; 2.1-10; 3.16-20; 4.1-3,17-32;
5.1—6.20).
Aos Filipenses
Para grande maioria dos exegetas essa carta revela um tom afetivo de
Paulo, pouco manifesto em todas as outras. Isso se justifica, entre outros fatos,
porque ela foi a primeira comunidade Paulina fundada que hoje conhecemos
como Europa. Depois pelo fato de entre, tantas comunidades que serão
fundadas posteriormente, ela é a única que demonstra, gratuitamente,
interesse pelo Apóstolo ( cf. Fl 4,10)”Por isso ela é a única em relação de “dar e
receber”(Fl 4,15).
A comunidade composta da
miscigenação de cultos
mistérios com ritos e
veneração a divindades
gregas. A comunidade durou
apenas 7 anos, pois no ano
60, antes da morte de Paulo,
foi atingida por um terremoto
e desapareceu. O principal
problema da comunidade foi
um erro de interpretação
causado pelo sincretismo
religioso.
I Tessalonicenses
Tessalônica, situada há
pouco menos de 160 km a
sudoeste de Filipos, era a
capital, cidade principal e
porto da província romana da
Macedônia. Entre os 200.000
habitantes da cidade, havia ali
uma grande comunidade
judaica. Quando Paulo a
Igreja tessalonicense, na sua
segunda viagem missionária,
seu frutífero ministério ali foi
encerrado prematuramente devido à intensa hostilidade judaica (At 17.1-9).
Paulo lembra à Igreja que deve andar de maneira que agrade a Deus, que
cada um busque santificar-se cada dia mais. Que os irmãos permaneçam se
afastando da prostituição, pois Deus requer um povo santo e que Ele despreza
a imundícia.
Paulo também fala a respeito dos que dormem em Cristo, para que creiam
na ressurreição, dos que morreram em Cristo, quando Jesus voltar nos altos
céus para buscar a sua Igreja. Fala a respeito do retorno de Cristo para buscar
a sua igreja.
Paulo expressa nesta Epistola como um sentimento para com seus filhos
na fé, sua emoção é notada em cada linha desta carta. Ele os encoraja a
permanecer em sua fé e no crescente amor mútuo e a se alegrar dando
sempre graças a Deus. Essa igreja, no entanto ainda era muito jovem e tinha
uma quantidade de problemas.
Conclusão
Uma constante nas cartas de Paulo é a afirmação que ele faz da sua
vocação. Por várias vezes lembra que o seu ser apóstolo de Jesus Cristo é
sinal primordial da intervenção divina na sua vida. À missão de evangelizar os
gentios ele se dedica por inteiro e busca formas novas, através das cartas, de
se fazer presente junto às comunidades fundadas por ele como missionário
itinerante.
Ele é poeta e culto, mas para fazer-se compreender usa palavras simples
e profundas. Todas as suas cartas são portanto, como que geradas do seu
coração. E assim Paulo deixa transparecer em cada palavra que escreve sua
paixão por Jesus e pelo seu povo.
Referencia
Disponível em <
http://www.paulinas.org.br/sab/?system=paginas&action=read&id=1731. >.
Acessado em 19/09/16.