perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.”(II Co 2.10-11)
Assim como nós, o apóstolo Paulo passou por dificuldades em suas
relações. Seus irmãos em Corinto estavam com seus corações entristecidos pela necessidade de disciplinar algumas pessoas de sua comunidade, isso sob orientação do apóstolo (I Co.5). Diante do caso, Paulo preocupa-se com a comunidade a fim de que houvesse correção do problema, arrependimento por parte do ofensor, porém ao mesmo tempo, que o disciplinado não fosse vencido pela mágoa e o perdão fosse fonte de alegria.
Paulo sabia que um dos maiores tratamento de Deus para a
vida do ser humano era o perdão. Tanto que, em unidade com a comunidade, declara perdão na presença de Cristo sobre aquela situação. O perdão cura a alma, muda a mente, retira a tristeza e devolve o movimento a vida. Por mais que tenha sido grave a falta cometida, não existe nada que seja tão reprovável e que não possa ser perdoado. Jesus mostrou isso na cruz!
Para que o perdão seja promovido como fundamento da restauração,
podemos seguir alguns passos para nos ajudar no processo: 1. DECIDA PERDOAR! Perdoar é verbo e verbo é ação. Não é sentimento! Não perdoamos porque sentimos vontade, mas porque decidimos obedecer a ordem de Cristo para perdoar as pessoas: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai…” (Mc. 11.25). 2. TOME UMA ATITUDE! Paulo estava para visitar a igreja justamente com o intuito de restaurar a alegria do perdão. Jesus, em Mt. 18.15 orienta isso! É verdade que temos medo de sofrer novamente ao nos dirigirmos ao ofensor ou ofendido a fim de resolvermos a situação, mas o tempo não resolve as coisas se não tomarmos alguma atitude! 3. PERDOE MESMO QUE SEJA DOLOROSO! Foi em meio as dores dos pregos encravados em suas mãos e pés que nosso Cristo disse para nós: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lc. 23.34)”. Ele não esperou que suas feridas fossem curadas e a dor passasse para nos perdoar e em todo o tempo de sua vida, ensinou que seus discípulos fossem como Ele.
Somos hoje desafiados a perdoar! Não é fácil, mas é
necessário!
MOTIVOS DE ORAÇÃO
• Que o Senhor nos perdoe pelo mal que fazemos à outras
pessoas; • Que perdoemos quem nos fez mal; • Que as pessoas ofendidas por nós nos perdoem; • Para que haja perdão, cura e alegria em nossos lares; • Que aprendamos sempre a pagar o mal com o bem – (Rm.12.21).