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Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Ef 4.31-32)
É impossível falar de relacionamento sem falar em perdão. Após a queda de Adão, os rela-
cionamentos sempre passam por atritos e pecados. Para haver relacionamentos profundos e
duradouros tem que haver perdão, consntante e genuíno.
INTRODUÇÃO
O que significa, porém, perdoar? Veja o que o Senhor diz através de Paulo:
Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa
contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; (Cl 3.13)
Perdoar é saber que hoje você libera perdão, mas amanhã, você será perdoado. O perdão é
mútuo e está ligado ao perdão do próprio Deus. Diariamente precisamos do perdão de Deus
e este nos serve de modelo para perdoarmos quem nos ofende.
Definições de perdão:
“O perdão é a manifestação da graça.”
O que é graça?
“É dar algo de valor a quem não merece.”
“É tratar o outro melhor do que ele merece ser tratado.”
“É tratar o outro melhor do esperamos ser tratados.”
“É pagar o mal com o bem .”
Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Rm 12.20,21)
Quando decidimos não perdoar, sem saber, estamos fazendo a vontade do Inimigo, que é men-
tiroso e acusador. Mantemos uma barreira erguida, enquanto guardamos, em nosso interior um
câncer relacional e emocional.
Quando entendemos a seriedade que é “dar lugar à ira”, faremos o que manda Jesus em Lucas
6:28 “bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.” O Mestre nos deu o exem-
plo quando, ao ser cruscificado, pediu: “...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...”(Lc
23:34). “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31), por isso, além de não buscar
vingança, devemos orar pelos que nos ofendem.
O mandamento do Senhor é sempre para o nosso bem. Assim como o pai que recomenda ao
filho que tome cuidado ao atravessar a rua, que proibe de sair com determinados “amigos”,
assim Deus nos ordena, nos manda perdoar. Pode ser que na hora não entendamos, mas pode-
mos ter certeza de que é para o nosso bem. Independente se “sentimos” que vamos perdoar,
independente das emoções, precisamos obedecer e decidir perdoar para podemos desfrutar
da liberdade e do perdão de Deus.
Quem não perdoa é arrogante, porque se considera mais perfeito e justo do que Deus e não entra
na festa que Deus está promovendo. Você se lembra da parábola do Filho pródigo, descrita em
Lucas 15 em que o pai perdoa o filho de uma maneira extremamente graciosa? Lembra-se de
que “O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar.” (Lc 15.28). Ele perdeu a festa e tentou
estragar a festa dos outros. Quem não perdoa transforma sua vida em um velório permanente e
faz da murmuração sua música preferida. O irmão mais velho do filho pródigo respondeu: “Faz
tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua.
Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com
os meus amigos. Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro
com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!” (Lc 15.29-30)