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5º Aprenda a Perdoar

 João Lino
 maio 3, 2018
 Estudos por Tema
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Nesta lição você vai aprender:
 O que é o perdão;
 Quais as consequências do ressentimento.
 Como proceder quando ofendemos e quando somos ofendidos por alguém.
O perdão é extremamente importante porque demonstra um princípio espiritual muito sério: Deus
trata você de acordo com a maneira como você trata o seu irmão.
Jesus disse:

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai

celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas

ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.

(Mt 6.14,15)

Assim, Deus só nos perdoa se perdoarmos a quem nos ofende. Além disso, Ele deseja que tratemos
uns aos outros da forma como Ele nos tratou, como lemos em Efésios:

Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos

uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Ef 4.32)

A única barreira colocada pelo Senhor para que suas orações não sejam ouvidas foi seu rancor e
ressentimento.

Se você não perdoar os outros, também não será perdoada por Deus. Mas, por quê? O perdão de
Deus não acontece pela graça? O problema é que quando você reluta em perdoar, está
implicitamente pressupondo que é perfeito e que pode cobrar perfeição dos outros.
Consequentemente, achando-se perfeito, você sai da posição de pecador e já não necessita da graça
de Deus. Dessa forma, você não pode ser perdoado. Deus somente perdoa aos pecadores.

Existe um demônio que incita no ser humano um profundo sentimento de justiça própria que, muitas
vezes, culmina em vingança. Podemos observar como esse espírito opera, quando vemos certos
filmes de ação. O vilão comete as maiores atrocidades para nos levar a sentir um senso de justiça
própria e desejo de vingança. Quando o mocinho age exatamente como o vilão, nós o justificamos
por causa desse espírito.

Você não pode exigir justiça porque você mesmo não é santo. Como todos somos pecadores, não
temos o direito de cobrar justiça de quem quer que seja. É por isso que devemos liberar perdão e
simplesmente esquecer o erro do outro.

Quando decido não perdoar, também não sou perdoado, pois o perdão de Deus é somente para
aquele que se declara pecador. Ao tomar tal decisão, estou me declarando justo e, portanto, perco o
perdão que vem de Deus. Por isso, o Senhor disse que se não perdoarmos também não seremos
perdoados.
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai

celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas

ofensas, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas. (Mt6.14,15)

1. O que fazer?
Porque você foi livremente perdoado, graciosamente também libera o perdão sobre os outros.

 Você não deve guardar ressentimentos, mesmo que justificáveis.


 Não espere o arrependimento do outro para, só então, perdoá-lo.
 Não alimente a mágoa no seu coração, mas trate dela rapidamente.
2. Ressentimentos produz escravidão
A falta de perdão mantém você em escravidão pelos seguintes motivos:

 Ressentimento é uma das causas de enfermidades;


 Ressentimento produz fortalezas espirituais malignas. A amargura, por exemplo, é mais que
ressentimento, é uma fortaleza espiritual. Amargura é um ressentimento antigo.
 O ressentimento o torna escravo da pessoa que o ofendeu. Sua mente e suas ações estão sempre
em função dela.
3. O que fazer se você ofendeu alguém?
       Jesus disse:
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu

irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai

primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua

oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto

estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o

juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo

que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. (Mt 5.23-26)

Ser recolhido à prisão aqui pode significar uma série de coisas. Pode ser que, se você não resolver o
problema com o irmão ofendido e ele morrer, ficará com uma pendência para ser resolvida no dia do
julgamento. Pode significar também a manifestação de doenças físicas e mentais que podem ser um
duro fardo em sua vida.

A falta de perdão propicia uma base legal para o estabelecimento de fortalezas malignas em sua
vida.

4. O que a pessoa ofendida deve fazer?


A primeira coisa é ir ter com o irmão. Jesus disse que “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre
ti e ele só” (Mt 18.15).

Não comente com outras pessoas a respeito da sua mágoa ou ressentimento.

Jesus disse que se seu irmão pecar contra você e se arrepender, deve perdoá-lo quantas vezes for
necessário.
Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.

Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo,

Dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. (Lc 17.3,4)

Não espere que ele se arrependa antes de perdoá-lo. Jesus e Estevão perdoaram antes de qualquer
arrependimento por parte de seus ofensores.

Tanto o que pecou quanto o que ficou ofendido deve buscar a reconciliação.

5. Podemos perdoar, mas ainda assim não restituir a


Pessoa à posição que ocupava em relação a nós

Jesus disse:

Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.

(Lc 17.3,4)

O perdão, portanto, é aplicável em qualquer situação, mas a restauração da posição da pessoa que lhe
ofendeu ao nível de relacionamento que tinha com você antes de pecar somente acontece quando há
arrependimento. Suponha que um irmão lhe peça mil reais emprestados. Passam muitos dias e ele
não lhe paga e nem mesmo se justifica. Você deve perdoá-lo? É claro que sim. Mas, e se ele vier lhe
pedir mais dinheiro emprestado? Nesse caso, você perdoa, mas não precisa emprestar dinheiro
novamente, porque ele nunca se arrependeu do pecado cometido.

6. Dicas práticas
 Abandone toda atitude mundana. Geralmente, no mundo, julgamos as outras pessoas pelas ações,
mas a nós mesmos pelas intenções. Queremos que todos entendam que não foi nossa intenção
cometer aquele erro, mas ignoramos as justificativas dos outros. Aprenda a aceitar as explicações
dos outros.
 Comumente exigimos justiça para os outros, mas queremos misericórdia para nós mesmos.
Talvez seja melhor inverter essa ordem. Seja justo consigo e tolerante para com as falhas dos
outros.
 O perdão é uma decisão e não um sentimento. Resolva perdoar e sentimentos de misericórdia
virão depois. Não espere ter uma “amnésia santa”. Você ainda vai se lembrar da ofensa do outro,
mas resolva permanecer com a atitude de perdão.
 Abandone todo sentimento de justiça própria. Reconheça-se um pecador. Como tal, você não tem
direito de cobrar perfeição de ninguém.
 Repreenda o espírito de vingança que tem tentado estabelecer uma fortaleza maligna em sua
vida. Peça ao irmão designado para ser seu Anjo da Guarda que o ajude em oração, repreendendo
todo espírito maligno.
 Peça a Deus para mostrar a você como Ele vê o agressor. Se você vir como Deus vê, passará a
sentir como Deus sente.
 Resolva nunca mais mencionar a ofensa para outros. Perdoar é esquecer e só esquecemos quando
deixamos de falar no assunto.
Libere a bênção de Deus sobre aquele que o ofendeu.
A Relevância do Perdão
Introdução
Em certa ocasião os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar, daí por diante todos nós conhecemos a
oração que Jesus passou a ensiná-los. ‘A oração do Pai Nosso’, assim a conhecemos. Tanto Mateus como Lucas
registram a oração, mas não é nosso objetivo abordar toda a oração, mas parte, onde se refere ao perdão,
assim descreve os textos a seguir: Mateus 6:12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos
devedores...” - Lucas 11: 4 – “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todos os que nos
devem. E não nos deixes cair em tentação.” - Ambos denotam que perdão é algo relevante na vida de um
discípulo de Jesus, um filho de Deus, primeiro, porque necessitamos do perdão de Deus, segundo, porque
Jesus condicionou o perdão da parte do Pai para conosco em nossa própria capacidade de perdoar o próximo.
Se perdoarmos aqueles que tem nos ofendido, também seremos perdoados por Deus.
O apóstolo Paulo também toca de modo pontual na questão do ato de perdoar, somos advertidos a que
perdoemos ao próximo, de modo que Satanás não possa tirar vantagem de nós - 2 Coríntios 2: 10 “Se vocês
perdoam a alguém, eu também perdôo; e aquilo que perdoei, se é que havia alguma coisa para perdoar,
perdoei na presença de Cristo, por amor a vocês, 11 a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós;
pois não ignoramos as suas intenções.” - Porque o perdão é a questão crucial para nossa libertação? Por causa
da cruz. Deus não nos deu o que merecemos; Ele nos deu aquilo de que precisamos, de acordo com Sua
misericórdia. Devemos ser tão misericordiosos quanto nosso Pai celeste (Lucas 6:36). Devemos perdoar como
fomos perdoados (Efésios 4:31, 32).
1. Perdão
1.1. A Radicalidade do Perdão:
1.1.1. Perdoar trata-se de uma decisão radical: Perdoar não é o mesmo que esquecer. As pessoas que tentam
esquecer descobrem que não o conseguem. Diz o texto em Hebreus 10:17 “acrescenta: Também de nenhum
modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre.”, sendo Deus onisciente não pode
esquecer. “De nenhum modo me lembrarei”, significa que Deus jamais utilizará nosso passado contra nós -
Salmo 103:12 “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.”- O
esquecimento pode ser o resultado do perdão, mas esquecer não significa perdoar. Quando trazemos o
passado contra as pessoas, é sinal que não as perdoamos. Os sentimentos são o fator que gera um maior grau
de dificuldade no ato de perdoar. É preciso entender que perdão é uma decisão e não um sentimento, não se
baseia na emoção. Uma vez que Deus requer de nós que perdoemos, trata-se de algo que podemos fazer.
1.1.2. Como desfrutar do perdão de Deus: É preciso resgatar a oração do ‘Pai Nosso’ em Mateus 6:12 e Lucas
11:4 já citados anteriormente, a fim de entendermos que só podemos desfrutar do perdão de Deus se
determinar perdoar aqueles que nos ofenderam. Olhando por esse prisma estabelecido por Jesus,
constatamos que os problemas e controvérsias entre os homens, não ficam restritivos no campo horizontal da
comunhão entre os mesmos. O problema torna-se vertical, visto que a comunhão quebrada entre as partes
em desatino impossibilita-os manterem a comunhão com Deus por não terem acesso ao perdão do Pai, pois o
mesmo está condicionado à atitude e disposição das pessoas em perdoarem seus ofensores.
1.1.3. Jesus coloca aos seus discípulos que o perdão deve ser adotado como padrão obrigatório no viver diário:
A parábola dos dois devedores em Mateus 18:23-35 é fruto do questionamento do apostolo Pedro a Jesus
sobre quantas vezes ele deveria perdoar seu próximo. A resposta foi radical, em torno de 70 vezes 7. Jesus não
para aí, dá continuidade ao ensinamento que Ele desejava que seus discípulos assimilassem de modo pleno,
por isso passou a contar a parábola que se segue: Mateus 18:23 “Por isso, o Reino dos céus é como um rei que
desejava acertar contas com seus servos. 24 Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe
devia dez mil talentos. 25 Como ele não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua esposa, seus
filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. 26 O servo prostrou-se diante dele e lhe
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implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'. 27 O senhor daquele servo teve compaixão dele,
cancelou a dívida e o deixou ir. 28 Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe
devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-me o que me deve!' 29 Então o seu
conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: 'Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei'. 30 Mas ele não quis.
Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Quando os outros servos, companheiros
dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar a seu senhor tudo o que havia
acontecido. 32 Então o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me
implorou. 33 Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?' 34 Irado, seu senhor
entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim também lhes fará meu Pai celestial,
se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”.
1.2. A Vicariedade do Perdão:
1.2.1. Jesus é o nosso exemplo de vicariedade: Perdoar é concordar viver com as conseqüências do pecado de
outra pessoa. A atitude de se perdoar alguém que nos tenha ofendido é fruto de nossa obediência a Deus,
porém o preço é alto enquanto atentamos aos nossos sentimentos. Entretanto, devemos estar convictos que
iremos viver com as conseqüências do pecado de nosso ofensor, quer desejemos ou não. Há somente duas
opções para a parte ofendida: A primeira é optar em viver amargurado por não doar perdão ao seu ofensor, a
segunda, é decidir perdoar e crer que tal decisão proporcionará livramento no pesar que a ofensa tenha
gerado em sua vida. A segunda opção foi a mesma que Jesus fez. Ele assumiu as conseqüências do nosso
pecado sobre Si. Na cruz Jesus exclamou ao Pai: Lucas 23:34 “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que
fazem”. - Todo verdadeiro perdão é substituto, vicário, pois ninguém na verdade perdoa sem carregar a
penalidade do pecado do outro.
1.2.2. Vicariedade X Intolerância: Historicamente os seres humanos são velozes em punir aqueles que optam
em contrariar as regras estabelecidas na sociedade como um todo, não é diferente quanto o comportamento
da Comunidade dos santos, filhos de Deus. Parece que a moléstia da intolerância vem do comportamento dos
Fariseus e Escribas, que comumente apedrejavam mulheres acusadas de adultério, prostitutas e outros casos
legislados no Velho Testamento, apesar e ou em detrimento do mandamento também constante no Velho
Testamento: “Não Matarás”! - O pastor Carlos Queiroz escreve em seu livro intitulado ‘Ser é o Bastante’ na
página 120 que: “São estes (escribas e fariseus) que estabelecem as regras de julgamento, condenam
inocentes, apedrejam prostitutas em nome da lei, e o fazem com frieza ou ódio cruel. Por serem assim,
matam, assassinam como se estivessem fazendo um grande serviço a Deus. Muitos, sem perceber, tornaramse
especialistas da morte”. A opção de Jesus e seu ensino aos seus discípulos sempre se opuseram à punição e
morte, antes tornou imperativa a misericórdia que nos projeta na tolerância e conseqüentemente no perdão.
Jesus deseja evitar que seus discípulos trilhem no caminho da intolerância, pois reconhece que a mesma se
assemelha a um tribunal onde alguns são absolvidos e outros condenados e até mesmo sepultados vivos no
coração daqueles que deveriam expressar a graça e a magnitude do perdão e o amor de Deus pelos homens. A
intolerância é filha da soberba e do orgulho, parece-me que fazem parte dessa família os escribas e fariseus
que não admitem serem identificados com o pecador arrependido, seja um ex-adúltero, ex-ladrão, exassassino
entre outros julgados indignos de serem chamados de escribas e fariseus... Como disse Dietrich
Bonhoeffer, “o misericordioso empresta a honra própria ao descaído e toma sobre si a sua vergonha. Procura
a companhia dos publicanos e pecadores, e suporta prazerosamente a vergonha de sua companhia” (1984;
61).
1.2.3. O Acusador: Apocalipse 12:10 “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o
poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o
mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”. – Escatologicamente isso irá acontecer, e nossa
oração é que seja em breve! Mas, o que gostaria de tocar é esse trabalho que Satanás faz com esmero contra
a vida dos santos remidos pelo sangue do Cordeiro, acusando-os de dia e de noite, diante do nosso Deus. Isso
antes de acontecer na esfera espiritual ocorre aqui, em nosso contexto imediato. Quem nunca foi confrontado
por alguém em função de alguma atitude ou palavra oriundos de um momento de nervosismo ou coisa
semelhante, mais ou menos assim: “Ora! Você não é crente! Que belo ‘crentinho’ você é hein!” Ainda temos
aqueles que se reportam ao nosso passado e dizem: “Crente! Você era um ______________!!!!!!” Com certeza
você não teve dificuldade em completar a frase, pois muitas palavras são trazidas à nossa memória de modo
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pejorativo e depreciativo pelos vasos de Satanás e as vezes até mesmos por familiares e mesmo irmãos na fé,
o que infelizmente acontece. O apóstolo Paulo no capítulo sete do livro de Romanos, discorre que até mesmo
nós, temos uma batalha acontecendo em nosso ser interior, ora nos acusando, ora nos justificando. Por fim, a
conclusão termina na seguinte sentença: v. 24 “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo
desta morte?” – Miserável, sem nenhuma justiça própria. É justamente nesse estado de espírito que ocorre o
maior milagre na vida de um discípulo de Jesus Cristo, é nesse estado que o discípulo se torna um bemaventurado
aos olhos de Deus. Mateus 5:3 “Bem aventurado os pobres de espírito, porque deles é o reino dos
céus”. - “A palavra pobre vem do grego “ptóchos” palavra derivada do verbo “ptossein”, que significa ‘abaixarse’,
‘encolher-se’. Ela descreve um indivíduo vivendo em condições miseráveis, tendo perdido a dignidade, e
que para viver precisa esmolar”. (Livro: Ser é o Bastante, pág. 62). - Os verdadeiros discípulos de Jesus
reconhecem sua condição de miserabilidade, que não há méritos próprios na obtenção do perdão e graça que
procedem de Deus para com os homens. Essa consciência tira toda culpa, torna-nos livres de qualquer
condenação e por isso, o discípulo descansa na justificação que vem do Senhor. Romanos 8:1 “Agora, pois, já
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. E por não haver nenhuma condenação, os
discípulos são galardoados com a vida eterna, o reino dos céus.
1.2.4. Perdão é o caminho para a reconciliação: Mateus 5:23 “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. - 18:35 "Assim também lhes fará meu Pai
celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". – Jesus estabeleceu que o relacionamento
entre irmãos em Cristo Jesus, é mais importante que o próprio culto. A maneira de matar quaisquer que seja o
problema que esteja afetando o relacionamento entre irmãos em Cristo é o perdão e a reconciliação. Os
procedimentos a serem adotados na reconciliação entre os irmãos estão no livro de Mateus 18:15 “Se o seu
irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. 16 Mas
se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que 'qualquer questão seja decidida pelo
depoimento de duas ou três testemunhas’. 17 Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a
ouvir também a igreja, tratem-no como pagão ou publicanos”.
1.2.5. Qual a orientação quanto aos nossos adversários: A orientação de Jesus para com os seus discípulos em
relação a um suposto adversário é a de buscar negociação: Mateus 5:25 “Entre em acordo depressa com seu
adversário que pretende levá-lo ao tribunal. Faça isso enquanto ainda estiver com ele a caminho, pois, caso
contrário, ele poderá entregá-lo ao juiz, e o juiz ao guarda, e você poderá ser jogado na prisão”. – Fica
evidenciada a diferença de tratativas, entre os irmãos deve haver reconciliação, restauração do
relacionamento. Mas, com adversários a relação deve ser diplomática, apenas um acordo para evitar
conseqüências desagradáveis.
1.2.6. E quanto ao perverso: Mateus 5:38 “Vocês ouviram o que foi dito: 'Olho por olho e dente por dente'. 39
Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.”...
– “Jesus orienta-nos a não oferecer resistência a tais indivíduos. Também não manda seus discípulos
oferecerem a face para ser batida em qualquer situação. Mas há situações em que, por causa do perfil do
inimigo, não se consegue reconciliação, nem negociação. E aí, nestes casos, a melhor atitude é não revidar,
não resistir ao perverso.” Livro ‘Ser é o Bastante’ pág. 125
Atividades
 Defina o que é perdão?
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 Qual a característica fundamental do ato de perdoar?
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 O que normalmente dificulta-nos em perdoar? Cite um exemplo prático.
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http://www.ccibbrasil.com.br/6o-sua-nova-vida-na-oracao/

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