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O PLANO DE SALVAÇÃO
Texto Básico: Ef.2:1-10.
INTRODUÇÃO
Deus criou o homem a sua imagem, e semelhança (Gn.1:27). E os cercou de tudo o que necessitavam para uma
vida feliz. Deu-lhes uma enorme variedade de frutas, verduras, legumes e cereais para sua alimentação. E os uniu num
casamento tão perfeito, numa identidade tão completa, que os dois se tornaram uma só carne (Gn.2.23,24).
Mas o homem foi reprovado no teste de perfeita obediência. Afastou-se de Deus. Escolheu o seu próprio
caminho. Tornou-se pecador.
Algumas pessoas perguntaram: já que Deus é onisciente e, portanto, sabia que o homem ia pecar; por que não
impediu que isso acontecesse? A resposta honesta é que não sabemos por que Deus não impediu o homem de pecar.
Mas sabemos que o Criador não estava alheio a situação da criatura. Antes de criar o mundo ele já havia estabelecido
uma aliança com o filho para salvar o homem. Nessa aliança, que os teólogos chamam de pacto ou aliança da
Redenção, o Filho “se colocou no lugar do pecador e incumbiu-se de fazer a expiação do pecado, suportando o castigo
necessário, e de satisfazer as exigências da lei em lugar de todo o seu povo”. Deus estabeleceu com o homem agora
pecador um pacto de amizade e salvação. Nesse pacto Deus oferece ao pecador a salvação e a vida eterna através de
Jesus Cristo. Felizmente, o plano de Deus para o homem não se esgotava no Éden.
1. PECADO E CASTIGO
Por causa do pecado de Adão todas as pessoas nascem pecadoras. Davi reconheceu isso e declarou: “Eu nasci na
iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl.51:5). Herdamos do primeiro casal a culpa e a corrupção. Não
conseguimos fazer o bem que queremos, mas fazemos o mal, que, às vezes detestamos.
Mas o que é pecado? “É qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei”.
Se analisarmos algumas palavras gregas usadas pelos escritores do Novo testamento para designar o pecado, fica mais fácil
compreender a sua extensão e abrangência. Veja algumas destas palavras:
Hamartia: significa errar o alvo (Rm.5:12; Tg.2:9; 1Jo.1:7).
Paraptoma: significa escorregar, cair, desviar da verdade e da justiça (Rm.5:15-18; 2Co.5:19; Ef.2:1).
Adikia: significa injustiça (Rm.9:14; 1Co.13:6; 1Jo.5:17).
Parabasis: significa transgressão, ato de passar além da linha (Rm.2:23; Gl.3:19; Hb.2:2).
Anomia: significa desobediência e desrespeito à lei (1Jo.3:4)
Podemos afirmar, portanto que o pecado consiste em errar o alvo da vida, não ser o que devia ou poderia ser; desviar-se
da verdade e da justiça, praticar a injustiça, ultrapassar a linha que limita os nossos direitos e liberdade, desobedecer e
desrespeitar as leis. Mas, como o pecado sempre tem relação com Deus e a sua vontade, podemos dizer que pecar é ser,
pensar, falar, desejar ou fazer o que desagrada a Deus.
Cada pecado recebe a justa punição. Podemos ver na Bíblia Sagrada castigos naturais e disciplinares. Mas nenhum
pecado fica impune.
Castigos Naturais: consistem em conseqüências diretas das faltas cometidas (Gl.6:7). Cada homem colhe o fruto de seus
pecados. O preguiçoso passa privações, o mentiroso cai em total descrédito, e muitas vezes paga caro pelas suas mentiras.
Mesmo que a pessoa tenha sido agraciada com o perdão divino, ainda assim sofrerá as conseqüências naturais dos seus
pecados.
Castigos Disciplinares: são impostos diretamente por Deus. Quando tais castigos são aplicados aos crentes o objetivo é
discipliná-los para que eles abandonem o pecado e se voltem para o Senhor. Podemos citar como exemplo um caso na Igreja
de Corinto, que recebe do apóstolo Paulo a seguinte determinação (1Co.5:1-5). Quando os castigos disciplinares são
aplicados aos ímpios, o objetivo é refrear o mal.
Castigo na Vida Futura: consiste num sofrimento eterno no inferno. Jesus pintou este lugar de tormento com cores vivas
quando falou com sobre ele ao povo. O mestre não deu muitos detalhes, mas deixou claro que o inferno é um lugar de
terríveis sofrimentos. Jesus o chamou de inferno de fogo (Mt.5:22;18:9), castigo eterno (Mt.25:46) e fogo inextinguível, que
nunca se apaga (Mc.9:43,44)
CONCLUSÃO
Deus tem um plano para salvar o homem. Mas este plano não é uma anistia universal. Salvação só em Jesus Cristo
(At.4:12). Para ser Salvo, o homem precisa reconhecer que é pecador, que nasceu em pecado e continua pecando; que
os seus pecados são muitos e suficientes para expulsa-los da presença de Deus, para condená-lo ao inferno. Precisa
reconhecer que as suas obras são insuficientes para salva-lo. Que elas são insignificantes em quantidade em qualidade.
Além desse reconhecimento, o pecador precisa arrepender-se sinceramente de seus pecados e crer em Cristo para sua
salvação.
(Baseado no livro: “Pensando e Repensando a Profissão de Fé” – Rev. Adão Carlos do Nascimento – Editora SOCEP)
REVISÃO E FIXAÇÃO
1. Por que Deus não impediu que o homem pecasse?
2. Que é pacto da Redenção?
3. Que é pecado, de acordo com o Breve Catecismo?
4. Em que consiste, na vida futura, o castigo pelos pecados cometidos pelos homens?
5. O que Jesus Falou sobre o inferno?
6. Jesus foi um mártir? Por que?
7. Quais são as características do verdadeiro arrependimento?
8. Em que implica a fé em Jesus Cristo para a Salvação?
9. Por que o verdadeiro Cristão precisa ser membro de uma igreja Cristã?
10. O que é necessário para que uma pessoa seja salva?