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A importância da autoridade espiritual

Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz:

1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade


que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.

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2) - Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que


resistem trarão sobre si mesmos a condenação.

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3);
mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era
difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade
divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como
Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender


aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-
sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de
Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente
com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não
parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o


ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão
de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele
quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus,
Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter
a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de


um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão
cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de
Ananias - um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade
Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de
Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida
com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a
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autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade


de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante


calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que
abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: "Você é submisso aos


seus líderes?". As respostas mais comuns foram: "Se eu achar que devo, sim"; "Se
eles fizerem por onde merecer, sim"; "Se os líderes procurarem viver de acordo
com a vontade de Deus, sim".

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus.
Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito
de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram
erros? O que seria da nação?

NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver


com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma
mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos
pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que
aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi.
Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada "igreja"”. Jesus irá
resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi
obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade.


Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida
de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta
de Davi? "Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor". Todos sabemos que
Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas
Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a
Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já
haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido
passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

O EXEMPLO DE JESUS

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele
tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.
3

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se


transformar em gotas de sangue. Jesus estava sendo fraco, tampou estava com
medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1
Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a
vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do
sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai.
Sinceramente ele ora: "Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém,
como eu quero, mas como tu queres".

Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de


conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas
distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do
propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem,
naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz?
Claro, a Vontade de Deus.

No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido


que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que
tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho
morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer
dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não
era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio
que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu


aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e
diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos
(Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição
terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele
precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à
autoridade.

Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio:
Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.

CONCLUSÃO

Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês


Watchman Nee: Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de
Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.
4

A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a


palavra "sem" lei é o mesmo que "contra" a lei. A transgressão é desobediência à
autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas
transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-
se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no
mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as
autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo
existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não
podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia.
Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o
princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos
ou não a autoridade de Deus.

Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer


para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:

1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)

2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)

3. Aos pais (Efésios 6.1-3)

4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)

5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)

6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)

7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)

Wanderley Aulucci é pastor, teólogo, diretor e idealizador do Portal Obreiro


Aprovado, palestrante, conferencista e articulista, com diversos artigos publicados
em periódicos evangélicos.

Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz:

1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade


que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.

2) - Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que


resistem trarão sobre si mesmos a condenação.

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3);
mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era
difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade
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divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como
Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender


aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-
sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de
Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente
com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não
parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o


ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão
de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele
quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus,
Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter
a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de


um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão
cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de
Ananias - um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade
Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de
Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida
com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a
autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade
de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante


calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que
abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: "Você é submisso aos


seus líderes?". As respostas mais comuns foram: "Se eu achar que devo, sim"; "Se
eles fizerem por onde merecer, sim"; "Se os líderes procurarem viver de acordo
com a vontade de Deus, sim".

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus.
Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito
de Deus.
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O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram
erros? O que seria da nação?

NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver


com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma
mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos
pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que
aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi.
Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada "igreja"”. Jesus irá
resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi
obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade.


Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida
de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta
de Davi? "Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor". Todos sabemos que
Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas
Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a
Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já
haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido
passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

O EXEMPLO DE JESUS

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele
tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se


transformar em gotas de sangue. Jesus estava sendo fraco, tampou estava com
medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1
Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a
vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do
sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai.
Sinceramente ele ora: "Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém,
como eu quero, mas como tu queres".

Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de


conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas
distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do
propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem,
naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz?
Claro, a Vontade de Deus.
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No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido


que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que
tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho
morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer
dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não
era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio
que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu


aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e
diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos
(Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição
terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele
precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à
autoridade.

Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio:
Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.

CONCLUSÃO

Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês


Watchman Nee: Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de
Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.

A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a


palavra "sem" lei é o mesmo que "contra" a lei. A transgressão é desobediência à
autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas
transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-
se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no
mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as
autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo
existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não
podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia.
Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o
princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos
ou não a autoridade de Deus.

Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer


para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:

1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)


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2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)

3. Aos pais (Efésios 6.1-3)

4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)

5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)

6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)

7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)

Wanderley Aulucci é pastor, teólogo, diretor e idealizador do Portal Obreiro


Aprovado, palestrante, conferencista e articulista, com diversos artigos publicados
em periódicos evangélicos.

Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz:

1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade


que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.

2) - Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que


resistem trarão sobre si mesmos a condenação.

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3);
mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era
difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade
divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como
Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender


aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-
sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de
Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente
com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não
parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o


ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão
de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele
quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus,
Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter
a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.
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Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de


um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão
cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de
Ananias - um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade
Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de
Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida
com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a
autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade
de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante


calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que
abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: "Você é submisso aos


seus líderes?". As respostas mais comuns foram: "Se eu achar que devo, sim"; "Se
eles fizerem por onde merecer, sim"; "Se os líderes procurarem viver de acordo
com a vontade de Deus, sim".

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus.
Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito
de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram
erros? O que seria da nação?

NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver


com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma
mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos
pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que
aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi.
Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada "igreja"”. Jesus irá
resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi
obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade.


Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida
de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta
de Davi? "Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor". Todos sabemos que
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Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas
Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a
Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já
haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido
passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

O EXEMPLO DE JESUS

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele
tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se


transformar em gotas de sangue. Jesus estava sendo fraco, tampou estava com
medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1
Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a
vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do
sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai.
Sinceramente ele ora: "Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém,
como eu quero, mas como tu queres".

Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de


conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas
distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do
propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem,
naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz?
Claro, a Vontade de Deus.

No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido


que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que
tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho
morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer
dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não
era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio
que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu


aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e
diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos
(Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição
terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele
precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à
autoridade.
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Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio:
Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.

CONCLUSÃO

Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês


Watchman Nee: Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de
Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.

A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a


palavra "sem" lei é o mesmo que "contra" a lei. A transgressão é desobediência à
autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas
transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-
se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no
mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as
autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo
existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não
podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia.
Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o
princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos
ou não a autoridade de Deus.

Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer


para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:

1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)

2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)

3. Aos pais (Efésios 6.1-3)

4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)

5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)

6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)

7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)

Wanderley Aulucci é pastor, teólogo, diretor e idealizador do Portal Obreiro


Aprovado, palestrante, conferencista e articulista, com diversos artigos publicados
em periódicos evangélicos.

Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz:

1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade


que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
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2) - Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que


resistem trarão sobre si mesmos a condenação.

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3);
mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era
difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade
divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como
Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender


aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-
sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de
Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente
com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não
parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o


ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão
de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele
quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus,
Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter
a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de


um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão
cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de
Ananias - um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade
Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de
Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida
com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a
autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade
de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante


calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que
abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: "Você é submisso aos


seus líderes?". As respostas mais comuns foram: "Se eu achar que devo, sim"; "Se
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eles fizerem por onde merecer, sim"; "Se os líderes procurarem viver de acordo
com a vontade de Deus, sim".

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus.
Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito
de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram
erros? O que seria da nação?

NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver


com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma
mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos
pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que
aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi.
Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada "igreja"”. Jesus irá
resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi
obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade.


Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida
de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta
de Davi? "Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor". Todos sabemos que
Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas
Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a
Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já
haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido
passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

O EXEMPLO DE JESUS

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele
tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se


transformar em gotas de sangue. Jesus estava sendo fraco, tampou estava com
medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1
Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a
vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do
sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai.
Sinceramente ele ora: "Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém,
como eu quero, mas como tu queres".
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Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de


conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas
distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do
propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem,
naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz?
Claro, a Vontade de Deus.

No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido


que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que
tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho
morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer
dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não
era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio
que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu


aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e
diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos
(Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição
terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele
precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à
autoridade.

Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio:
Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.

CONCLUSÃO

Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês


Watchman Nee: Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de
Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.

A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a


palavra "sem" lei é o mesmo que "contra" a lei. A transgressão é desobediência à
autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas
transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-
se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no
mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as
autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo
existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não
podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia.
Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o
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princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos


ou não a autoridade de Deus.

Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer


para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:

1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)

2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)

3. Aos pais (Efésios 6.1-3)

4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)

5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)

6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)

7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)

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