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COMUNIDADE IGREJA EM CÉLULAS.

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CURSO TREINAMENTO DE LIDERES/ AUTORIDADE ESPIRITUAL E SUBMISSÃO.

Autoridade e Submissão
O trono de Deus estabelecido sobre a autoridade.

“Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não
venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à
potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenação”.
Romanos 13:1-2

A autoridade Espiritual
O trono de Deus está estabelecido sobre autoridade. A autoridade de Deus representa o
próprio Deus.
Deus sustenta todas as coisas pela autoridade – Hb. 1:3
Em todo o universo somente Deus é autoridade e nada é maior que a autoridade. Todas as
outras autoridades são nomeadas por Deus.

O princípio de Lúcifer
Tanto Isaias 14:12-15 quanto Ezequiel 28:13-17 falam a respeito da queda de Satanás.
O princípio de Satanás é o princípio da auto-exaltação. Existem apenas dois caminhos no
universo, o caminho de Satanás e o caminho de Jesus.

O caminho de lúcifer
Satanás, não sendo Deus, quis ser igual a Deus e disse consigo mesmo: subirei acima das
mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Quis usurpar o trono de Deus e por isso
foi lançado no mais profundo abismo (Is. 14:12-15)

O Caminho de Jesus
Jesus, sendo Deus, não usurpou o ser igual a Deus, antes esvaziou a si mesmo e assumiu a
forma de servo morrendo morte de Cruz. Abandonou a sua glória, mas recebeu um nome
acima de todo nome e um trono sobre todo o universo (Fl. 2:5-9).

Desobediência versus Rebeldia


Desobediência é pecar contra a santidade de Deus, mas a rebeldia é pecar contra a
autoridade do trono.
Se desejamos servir a Deus nunca podemos violar a questão da autoridade.
Porque fazê-lo é seguir o princípio de Satanás.
Na obra de Deus é possível estar com Satanás em princípio e com Jesus em doutrina.
Porque pregar o evangelho é trazer as pessoas para debaixo da autoridade de Deus.
Porque Satanás não teme nossas palavras, mas teme a nossa submissão.

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Quando Jesus orou no “Pai nosso” para Deus livrar-nos do mal ele se referia ao desejo de
reino, poder e glória.
O reino é a autoridade e esta pertence a Deus.
Algumas pessoas se convertem, mas não se encontram com a autoridade de Deus. Paulo,
quando se converteu pôde se submeter a um simples irmão chamado Ananias, porque havia
encontrado com a autoridade.
Aqueles que se encontram com a autoridade tratam apenas com a autoridade e não com a
pessoa envolvida como autoridade. A autoridade é Deus, as pessoas são apenas
instrumentos.
Nosso serviço a Deus não é uma questão de sacrifício ou de negar o ego. É uma questão de
fazer a vontade de Deus. Não é uma questão de fazer obras para Deus; mas uma questão de
submeter-se a vontade de Deus.
Saul fez algo para Deus sem se submeter – I Sm. 15.
No Getsêmane a questão não era se Jesus faria algo para Deus, como ir para a Cruz, mas se
ele se submeteria á vontade de Deus mesmo sendo a cruz.
Se fazemos algo para Deus em rebeldia isso será como o pecado de feitiçaria (I Sm 15:23).
Em Mateus 7:21-23 vemos muitas pessoas que fizeram grandes obras para Deus. Mas eles
não as fizeram coordenados pela autoridade de Deus. Em todas aquelas obras o homem era
a fonte. Somente os que fazem a vontade de Deus estão no reino e herdarão o reino.
Jesus pôde escolher não responder a Pilatos, porque não estava debaixo do governo de
Roma, mas não pôde deixar de responder ao Sumo sacerdote, porque era uma questão de
submissão à autoridade.
O mesmo vemos com relação a Paulo em Atos 23.
No universo existem duas grandes coisas: crer para a salvação e submeter-se à autoridade
do senhorio. Em outras palavras: crer e submeter para obediência. É por isso que ensinamos
a visão dos vencedores. Vencedores não são apenas salvos, mas são salvos que se
encontraram com a autoridade.
Somente aqueles que se submetem à autoridade podem ser autoridade.

Os sete níveis de autoridade


Práticas não bíblicas de autoridade e submissão ensinadas por alguns e abusos praticados
por outros, têm causado uma tremenda ferida no meio do povo de Deus.
Verdades bíblicas podem ser levadas a extremos, e quando isso acontece, elas têm o poder
de destruir vidas.
Não fomos chamados para manipular as ovelhas ou controlar as suas vidas.
Precisamos, sim, exercer autoridade, mas com amor e dentro dos limites estabelecidos por
Deus.

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A Palavra de Deus menciona sete níveis de autoridade. Os três primeiros são prerrogativas
exclusivas de Deus e os outros quatro são exercidos pelos seus ministros:
1. Autoridade soberana
2. Autoridade da Verdade (ou da Palavra de Deus).
3. Autoridade da consciência
4. Autoridade delegada
5. Autoridade funcional
6. Autoridade dos costumes e tradições
7. Autoridade dos contratos

Vamos ver cada um desses níveis de autoridade.

1. A Autoridade soberana
É o maior nível de autoridade. É a autoridade imperial. Este nível nunca é questionado ou
desafiado. É absoluto e infalível. É o maior nível de autoridade. Esta autoridade pertence
somente a Deus.
Todavia, algumas igrejas e denominações se apropriam dessa autoridade soberana, mas não
há nenhuma base bíblica para que qualquer ser humano exerça essa autoridade.

A- Cristo recebeu a autoridade soberana


Essa era a ambição de Lúcifer (Is. 14:12-14), mas Cristo recebeu a autoridade soberana (Ef.
1:16-22).

B- Cuidado com os que tomam o lugar de Cristo


Qualquer pessoa que coloca a sua unção num nível de ser inquestionável e infalível está
assumindo uma posição de anticristo. Ser anticristo não é ser contra Cristo, mas tentar
tomar o seu lugar.
Há pessoas que vêem em nome de Cristo e se dizem com a mesma autoridade:
Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. Mt.
24:5
Não há nenhuma autoridade na Igreja a quem o cristão tenha que prestar obediência
inquestionável, só a Deus.

2. A Autoridade da verdade
É a autoridade daquilo que é sempre verdadeiro sem qualquer sombra de dúvida.
Qualquer coisa que é verdadeira possui autoridade pelo fato de ser verdadeira. É
inquestionável.
Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade. II Cor. 13:8

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A- A verdade é o próprio Deus


Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por mim. Jo. 14:6
Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de
Jesus Cristo. Jo. 1:17
Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água,
mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o
Espírito é a verdade.
I Jo. 5:6

B- A verdade é o que Deus diz


A fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário,
deleitaram-se com a injustiça. II Ts. 2:12
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa.
Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Nm. 23:19
Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram. Sl. 89:34.

C- A Bíblia é a verdade
A Bíblia está colocada na terra com a autoridade da verdade. Ela é a verdade, desde que a
chave interpretativa seja Jesus. Ela foi inspirada pelo Espírito de Deus, para nela vermos
Jesus em sua maravilhosa graça(II Tm. 3:16).
Assim, lembre-se sempre do que os pais da Reforma disseram:
Nada contrário às Escrituras pode ser verdadeiro.
Nada que seja acrescentado às Escrituras pode ser obrigatório.
Todo crente é livre para pesquisar as Escrituras e checar a verdade.
Os crentes de Beréia são um bom exemplo (At. 17:10-11).
Eles reconheceram que as Escrituras tinham maior autoridade que os Apóstolos (Gl. 1:8).
Eles examinaram as Escrituras para ver se o que os Apóstolos diziam era verdade.
A Bíblia é autoridade final de fé e prática.
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do
que vos temos pregado, seja anátema.
Gl. 1:8

3. A Autoridade da Consciência
Todo homem é capaz de distinguir entre o certo e o errado, mesmo os incrédulos e ímpios.
Todos sabemos o que não queremos que os outros façam contra nós. Portanto, sabemos o
que não devemos fazer com os outros. Chamamos isso de consciência.

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A- Não devemos violar a consciência dos outros


E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra
Cristo que pecais. I Cor. 8:12
Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e
tudo o que não provém de fé é pecado.
Rm. 14:23

B- Devemos nos submeter a ela


Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião
bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e
quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor
não come e dá graças a Deus. Rm. 14:5-6
Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes
tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Rm. 14:13
Se resolvemos ir contra a nossa consciência a Palavra de Deus diz que pecamos.
Homem algum tem o direito de exigir de outro algo que vá contra a consciência dele. Um
marido não pode forçar a sua esposa a práticas sexuais que ofendem a consciência dela, por
exemplo.
Um pastor não pode impor uma prática a uma ovelha se aquilo vai contra a consciência
dela.
Desses três tipos de autoridade podemos concluir que nenhum homem, seja a Igreja ou o
Estado, tem o direito de ordenar que você desobedeça a Deus, à Bíblia e à sua consciência.
Esses três níveis de autoridade são prerrogativas exclusivas de Deus.

4. A Autoridade delegada
Os próximos quatro níveis de autoridade são reservados aos homens.
Quando essa autoridade ou governo é bem exercida o resultado será o que está em
Romanos 14:17: justiça, paz e alegria.
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo. Rm. 14:17.

A- Os líderes da Igreja possuem autoridade delegada


Somos seus embaixadores, seus representantes.
“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso
intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. II Cor.
5:20
I Pedro 5:3 diz que não devemos exercer autoridade como dominadores do rebanho.
Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do
rebanho. I Pe. 5:3

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A nossa autoridade pertence a Deus e nos foi delegada. Se esperamos submissão do


rebanho precisamos ter a atitude de Cristo: a de dar a vida pelas ovelhas. E essa submissão
não é ao homem, mas sim a Deus. Eu me submeto a Deus me submetendo ao outro.
“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Efésios 5:21
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”.
Jo. 10:11
A autoridade delegada não é igual à daquele que a delegou. Nossa autoridade é limitada. E
isso não nos faz maiores do que alguém, pelo contrario, a autoridade não foi dada afim de
exercer ditadura, mas afim de servirmos uns aos outros.

B- A autoridade delegada procede da responsabilidade


Pelo fato de ter responsabilidade pela minha esposa e filhos, então tenho autoridade sobre
eles.
Eu não tenho autoridade na casa do vizinho porque não tenho responsabilidade por eles.

C- A Autoridade delegada nunca vai além de sua responsabilidade


O limite de nossa autoridade é, portanto, a nossa responsabilidade. Nunca vai além dela.
O inverso também é verdadeiro: quando deixamos de assumir a responsabilidade perdemos
a autoridade.

5. A Autoridade funcional
A autoridade funcional é, muitas vezes, a base para estabelecermos a autoridade delegada.

A- Provém da habilidade
A autoridade funcional provém da habilidade, competência, experiência e treinamento.
Se alguém não deseja obedecer a prescrição médica não deveria fazer uma consulta. O
médico é uma autoridade funcional e ignorá-lo poderia se rebeldia.
O pastor deveria se submeter dentro da igreja aos engenheiros na questão de construção,
aos médicos na questão de saúde e assim por diante. Não que os pastores deixem de ser
autoridade, mas eles reconhecem a autoridade funcional.
Assim como um marido deveria se submeter à sua esposa naquilo que é habilidade dela.

6. A Autoridade dos costumes


A autoridade dos costumes e tradições se estabelece quando provou-se através dos anos que
é para o bem comum e é aceita por todos.
Paulo apela para a autoridade dos costumes quando fala da questão do véu.
Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as
igrejas de Deus. I Cor. 11:16

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Uma igreja ou liderança não pode ignorar os costumes de uma localidade ou comunidade.
Se tal costume é edificante deve ser preservado. Todavia a autoridade dos costumes é
sujeita a todos os níveis anteriores de autoridade.

7. A Autoridade dos contratos


Esta é a autoridade da lei. Ela pode ser observada nos contratos e acordos legais. A
sociedade é regida por esse nível de autoridade.
Apesar de ser algo natural sua origem é divina. Paulo disse em Romanos 13 que essa
autoridade foi também constituída por Deus e procede Dele (Rm. 13:1-6).

Exemplos de rebelião
1. A queda de Adão e Eva Gn. 2:16-17 e 3:1-6; Rm. 5:19.

a. Rebelar-se contra a autoridade representativa de Deus é rebelar-se contra o próprio


Deus.
Sem submissão não há trabalho ou serviço. Tudo o que fazemos é por submissão e direção
de Deus. Nada é por nossa própria iniciativa, tudo é responsivo. Tudo é iniciado por Deus,
nada deve ser iniciado por nós.
A primeira lição de um obreiro é submeter-se a autoridade. Precisamos ver que há
autoridade em todo lugar: em casa, na escola, no trabalho, na sociedade, etc. O problema é
que muitos vêem a submissão como um castigo ou punição porque Deus disse que Eva
deveria se submeter a Adão depois do pecado. Precisamos ver que a autoridade já existia
antes e a submissão também.

2. A rebelião de Cão
Gn. 9:20-27.
a. A falha do líder é um teste de submissão dos liderados.
No plano de Deus o pai é a autoridade na família. Podemos dizer que Noé fora estabelecido
como autoridade naqueles dias.
Uma dia Noé se embriagou e ficou nú em sua tenda. A carne gosta quando a autoridade
falha porque sente que pode ficar livre da restrição da submissão.
A atitude de Cão foi de expor o Pai, mas a atitude de Sem e Jafé foi de encobrir a nudez do
Pai. A falha de Noé tornou-se um teste para Sem, Cão e Jafé.
b. Cão expôs a nudez do líder.
Expor é falar, denegrir e espalhar.

c. Noé mesmo estando errado se posicionou para zelar pelo princípio da autoridade.
Noé errou, mas não ao ponto de perder sua posição. Assim também Davi, que nunca expôs
Saul, mesmo conhecendo suas fraquezas. Quando o líder erra, deve confessar e se
arrepender, mas isso não tira a autoridade. O erro do líder não justifica o erro dos liderados.

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d. A conseqüência da rebelião é maldição.


Mesmo estando errado, Noé amaldiçoou Cão e a maldição se cumpriu. Por quê?
Porque ele era autoridade e a atitude de Cão foi sinal de rebeldia. A consequência da
rebelião é sempre maldição. Se há rebelião, o líder deve orar e clamar pela
misericórdia de Deus sobre o irmão que se rebelou, afinal, agora vivemos no tempo da
graça de Deus.

3. Nadabe Abiú - Lv. 10:1-2


Deus não aceita fogo estranho. Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa presunção
humana.
Com relação à submissão o pecado pode ser de dois tipos; presunção e desobediência.
Desobediência é quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos; presunção por outro
lado é quando Deus não mandou e fazemos assim mesmo.
O trabalho deve ser uma coordenação de autoridade
Deus havia estabelecido Arão como sumo sacerdote e seus filhos sob a sua liderança.
Observe que Levítico 8 e 9 falam o tempo todo de Arão e seus filhos. Quando os filhos
resolveram oferecer sacrifícios fora da coordenação do Pai aquilo tornou-se fogo estranho.

O serviço origina-se em Deus.


O princípio do fogo estranho é fazer algo que Deus não mandou.
Fogo estranho produz morte.
A conseqüência imediata da rebeldia é a morte. Qualquer que serve a Deus sem discernir a
autoridade oferece fogo estranho.

4. Arão e Miriã - Nm. 12:1-15


a. A autoridade é dada por escolha de Deus
Arão e Miriã eram mais velhos que Moisés. Na família Moisés deveria estar submisso a
eles, mas na obra de Deus Moisés era o cabeça. Moisés tomou uma mulher etíope. Era
correto que eles tratassem da questão no âmbito da família, mas falharam quando tocaram
na autoridade de Deus.

b. Rebeldia produz lepra


Imediatamente Miriã ficou leprosa. A lepra produz afastamento e perda da comunhão.
Observe como aqueles que andam em rebeldia normalmente são isolados.

c. Rebeldia para o mover de Deus


A Palavra de Deus diz que a nuvem parou e não se moveu enquanto não se resolveu a
questão da rebeldia.

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5. A rebelião de Datã, Coré e Abirão


O grupo de Coré era levita. Ele representa os espirituais. O grupo de Datã e Abirão era a
tribo de Rúben. Eles representam os líderes. Além deles se levantaram outros 250 líderes do
povo.
Uma coisa é a rebelião do povo, mas outra é quando os líderes se rebelam.

a. A rebelião procede do Hades


Observe que a terra se abriu e devorou a todos eles vivos. Deus havia tolerado a dúvida e a
tentação, mas não pode suportar a rebelião.

b. A rebelião é contagiosa
Em Números 16 temos duas rebeliões. Nos versos de 1 a 40 temos a rebelião dos líderes, e
dos versos 41-50 temos a rebelião de todo o povo. O espírito de rebelião é contagio.

Conclusão sobre os malefícios da rebelião


Falamos acerca desses malefícios, pois na grande verdade a rebelião e um sinal da falta de
amor no meio do corpo de Cristo.
Precisamos aprender a viver uma vida de submissão de uns aos outros, “Sujeitando-vos uns
aos outros no temor de Deus”. Em amor, não por medo de alguma maldição, mas por
consciência de contribuição para p corpo de Cristo.

Limites de obediência à autoridade


Submissão é uma questão de coração, mas obediência é uma questão de conduta.
Devemos nos submeter sempre à autoridades, mas nem sempre temos de obedecê-las.
Somente Deus é objeto de submissão ilimitada. A submissão ao homem é sempre limitada.
Se a autoridade representativa dá uma ordem nitidamente contrária à ordem de Deus, deve
ser desobedecida.

1- A hierarquia de autoridades
Existe uma hierarquia de autoridades que segue a seguinte ordem:
A autoridade soberana de Deus.
A autoridade da Bíblia.
A autoridade de nossas consciências.
A autoridade delegada.
Qualquer autoridade delegada deve ser submissa aos três níveis mais elevados de
autoridade.
Qualquer autoridade, seja na família, no governo, na empresa ou na igreja que diz para
fazermos algo que esteja em conflito com Deus, com a Bíblia ou com nossas consciências
precisa ser desobedecida.
Além desses limites de nível superior precisamos ainda observar os seguintes pontos:

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A- Toda autoridade delegada tem um limite


O chefe somente pode dar ordens com respeito ao trabalho. Ele não pode determinar nada
na minha casa. O mesmo se aplica na igreja. O pastor, o líder ou qualquer outra autoridade
está limitado a aquilo para o que foi delegado ou designado. Um pastor não pode escolher
com quem devo me casar ou interferir na minha vida profissional ou doméstica.

B- Nem toda autoridade é permanente


Existem autoridades a quem nos submetemos momentaneamente ou por força de contrato
ou tarefa conjunta.

C- Existe uma autoridade na tradição e no costume


Dentro dos limites da Palavra de Deus devemos nos sujeitar aos costumes e às tradições do
lugar e da igreja onde vivemos. Tradições podem até ser boas desde que esteja em
harmonia com o Evangelho de Jesus. O grande problema não é a tradição, mas sim o
tradicionalismo. O que é tradicionalismo? Tradicionalismo é quando o valor da tradição é
maior que o valor da verdade, da palavra de Deus.
Existem tradições boas, e nós as conservamos. Mas a partir do momento que isso tem mais
valor do que o evangelho, essa tradição deve ser tirada imediatamente.

D- Existe uma autoridade que é basicamente funcional


Autoridade baseada em aptidão natural. Nos sujeitamos porque ele tem um dom natural.
Autoridade baseada em instrução. Nos sujeitamos porque ele sabe mais que nós.
Autoridade baseada na experiência. Nos submetemos porque ele fez antes de nós várias
vezes.
Autoridade baseada na Unção de Deus. Nos submetemos porque vemos a capacitação
sobrenatural de Deus.

As autoridades estabelecidas por Deus


No universo Deus é a fonte de toda autoridade. Toda autoridade humana é estabelecida por
ele. Como tal elas representam a autoridade de Deus.

1. No mundo - Rm. 13:1; I Pe. 2:13-14; Ex. 22:28.


Não existe tal coisa como submeter-se somente a Deus. Se rejeitamos a autoridade delegada
rejeitamos o próprio Deus.

2. Na igreja - I Ts. 5:12-13, I Tm. 5:17, I Pe. 5:5, I Cor. 16:15-16.


Deus ordena que todos devem se submeter aos presbíteros da Igreja.
I Pe. 5 mostra que a primazia depende da idade física, mas I Cor. 16:15-16 parece indicar
que a idade espiritual é mais importante.

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3. Na família - Ef. 5:22-24; 6:1-3, Cl. 3:18, 20 e 22, I Cor. 11:3.


Deus estabeleceu uma cadeia de autoridade na família. Primeiramente o pai, depois a mãe e
só então os filhos.

Como sabemos se nós somos alguém que se submete à autoridade? Aqui vai alguns sinais
para você fazer uma auto - avaliação, e não sair por ai julgando os outros. Vamos dar
alguns sinais.

Sinais da pessoa submissa

1. Ela procura a autoridade onde quer que ela vá.


Quem tem revelação da importância da autoridade não vive solta e sem restrição. Ela busca
se submeter de coração e não apenas por obrigação.

2. Uma vez que alguém conhece a autoridade ele se tornará mais brando e mais
dependente.
Isto acontece porque ele se torna temeroso de cometer erros, pois tem noção de que sua
vida não é isolada, faz parte de uma equipe, o corpo de Cristo. E tudo que um membro faz
afeta todo o corpo. O discípulo precisa ser tratável, ter revelações da autoridade e do corpo
como um todo, e não agir pensando nas próprias vantagens e vontades.

3. Aqueles que conhecem autoridade não gostam de ser autoridade. Não têm prazer
em dar opiniões ou controlar os outros.

4. Aqueles que conhecem a autoridade são tardios para falar. Mantêm a boca fechada.
“Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar”. Tiago 1:19

5. Quem conhece a autoridade torna-se muito sensível a rebeliões e iniqüidades.


Ele sabe o quanto a rebelião contamina.

6. Somente quem aprendeu a se submeter consegue levar os outros à submissão.

A arte de ser desobediente, porém, submisso.


Não estou sugerindo que alguém deva ser rebelde, porque a rebeldia é como o pecado de
feitiçaria ( I Sm. 15:23). Mas desejo enfatizar que na Palavra de Deus a obediência é
sempre relativa.

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Com base nisso podemos dizer que um pai que proíbe um filho de ir à igreja não deve ser
obedecido, nem tão pouco o marido que proíbe a esposa. Naturalmente não com desafio
discussões ou gritarias, mas com astúcia fazendo a vontade de Deus.

1. Sifrá e Puá. Ex.1:15-17 e 21-22


Elas desobedeceram as ordens de Faraó de matar as crianças e por isso foram
recompensadas por Deus.

2. Raabe a prostituta
Raabe cometeu alta traição contra o seu país. Além disso ela mentiu para proteger os
espias. Mas por tudo isso ela foi honrada por Deus e entrou na genealogia do próprio
messias. (Hb. 11:3)

3. Samuel
Saul ainda era o rei, mas Samuel foi enviado para ungir outro rei no lugar dele (I Sm. 16:1-
2). Tal atitude poderia ser vista por Saul como crime contra o estado, contra o rei.

4. Jônatas
Saul ordenou a Jônatas que matasse a Davi. Todos sabemos que os filhos devem obedecer
aos pais, mas Jônatas não obedeceu a Saul.

5. Os três jovens hebreus


Os três jovens não adoraram a imagem de ouro do Rei. Eles desobedeceram a ordem,
contudo, se submeteram à fornalha.

6. Os apóstolos
A ordem das autoridades era para que não se pregasse o evangelho de Jesus, mas os
Apóstolos responderam: importa primeiro obedecer a Deus que ao homem (At. 5:29).

O que não é submissão

A) Não é se anular
Não é um condicionamento emocional onde a pessoa se anula com medo de ser rejeitada ou
por ameaças de retaliação. Isto é mera subserviência.

B) Não é obediência cega.


O subordinado deve ter o direito de entender a situação. Isto não significa que só
obedecemos quando concordamos. A renúncia deve ser sempre consciente.

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C) Submissão não é escravidão.


A verdadeira submissão nunca é forçada ou imposta. A submissão é respaldada pela
responsabilidade e voluntariedade.

D) Submissão não é omissão.


Algumas pessoas com medo de se exporem usam a estratégia do silêncio e se calam para
tudo. Omissão pode significar indiferença ao líder ou raiva reprimida.
A submissão deve ser fruto de uma intenção consciente e voluntária do liderado de se estar
fazendo a vontade de Deus mediante a convicção dada pelo Espírito Santo.

O exercício da autoridade está relacionado com a maturidade do liderado.


Isto pode ser percebido quando compreendemos o conceito de dependência, independência
e interdependência.
Na infância somos dependentes. Nesse momento o parâmetro sempre é o VOCÊ. Os outros
sempre me devem alguma coisa.
Na adolescência queremos ser independentes. Aqui o padrão é o EU. É quando assumimos
responsabilidades.
Na maturidade o padrão é a interdependência. O padrão é o NÓS.
Algumas vezes a nossa submissão também fala a respeito de nossa espiritualidade. Quando
espontaneamente decidimos seguir certos tipos de líderes que estão fora do padrão do
evangelho de Jesus e de Deus, isso delata a realidade do nosso coração.
Quando as pessoas não aceitam líderes ordenados por Deus, invariavelmente acabam
seguindo líderes libertinos e tolos.

Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu


povo assim o deseja; e que fareis no fim disso? (Jr. 5:31).

Deus responsabiliza também o povo porque “gostam muito que seja assim...”
Deus condena não somente os que vendem no templo, mas também os que compram nele.

1. Uma igreja ou nação levanta-se ou cai com a sua liderança.


A liderança que você seguir determinará o que você é e quem você é.
Assim o nosso cuidado precisa ser grande, pois a nossa liderança sobre outros determinará
como ele serão e quem serão.
O povo pode sofrer conseqüências de nossos pecados e erros.
Veja o exemplo de Davi (I Cro. 21:1-8). Ele pecou, mas todo o povo sofreu.
Por causa do pecado do líder o povo sofre, mas por causa da fidelidade do líder o povo
pode ser salvo. Veja o exemplo de Moisés (Ex. 32:30-35).

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2. O crescimento espiritual é limitado pela liderança


O líder é o limite do povo. Se estamos debaixo de uma liderança pobre em Deus teremos
poucas chances de crescimento. A maioria das pessoas não irá além do nível do seu líder.
Para que a igreja possa crescer nós líderes temos de crescer antes. Se a igreja precisa
mudar, nós temos de mudar primeiro.
Israel foi condenado a vagar no deserto por causa da sua liderança, os doze espias. Por
causa daqueles dez homens incrédulos todo o povo (cerca de 3 milhões) foi contaminado e
condenado a vagar no deserto.

Como exortar a autoridade


Criou-se no meio evangélico a idéia de que perguntar, dar sugestões ou mesmo reclamar
seja automaticamente rebeldia. Isto tem produzido igrejas passivas onde o potencial e a
criatividade dos membros é tolhida e, conseqüentemente, a obra perde em agilidade e
alcance.

A- Precisamos ser cuidadosos para não usar palavras injuriosas


O grande problema da rebeldia são as palavras injuriosas. Desconsideramos a autoridade
quando agimos desrespeitosamente e dai ofendemos a Deus.
Mas se não temos palavras erradas e rebeldia, a crítica ou a sugestão pode ser dada sem
incorrer em pecado.
O maior exemplo disso foi a forma como os Apóstolos trataram a questão das viúvas
helenistas que estavam sendo esquecidas na distribuição da sexta. (At. 6:1-4).
Outro exemplo é Marta. Por várias vezes ela reclamou a Jesus, mas em nenhuma o Senhor a
repreendeu. Ela reclamou porque o Senhor não veio mais cedo para curar a Lázaro e
também reclamou que ela trabalhava e Maria ficava aos pés do Senhor. Jo. 11:20-24,
Lc:10:38-40).

B. Cuidado com atitudes do tipo: os outros estão dizendo, estão todos falando, etc.

C. Cuidado com a atitude: alguém me disse, mas não posso dizer quem...

D. Não reclame por reclamar, dê sugestões válidas e de bom senso.

Os problemas com a autoridade

Cada membro precisa ser submisso, mas também cada líder precisa a aprender como
exercer autoridade.
Existem vários problemas causados pelo extremismo e pela frouxidão em exercê-la.

1. Quando exercemos a autoridade que pertence somente a Deus – Ditadura.

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Os maiores problemas surgem quando o líder se julga inquestionável. Toda sugestão ou


crítica será vista como rebeldia. Precisamos tolerar discordâncias e perceber nossos limites.
A voz do líder não pode estar acima da voz de Deus.
Discípulos imaturos transferem para o seu discipulador a responsabilidade de ouvir de Deus
a respeito da sua vida. Isto pode parecer submissão, mas demonstra uma doença espiritual
onde fugimos de assumir responsabilidade por nossas escolhas.

Sinais de um líder ditador


 Luta por posição
 Cobiça e ostentação
 Incentiva a competição
 Centralizador e egocêntrico
 Ambição descontrolada e desrespeito
 Afronta e ameaça – Ef. 6:9
 Amaldiçoar ao invés de demonstrar gratidão.

2. Quando a autoridade delegada está em conflito com a Bíblia


Um exemplo dessa situação está em Atos 23:1-5.
Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus
com toda a boa consciência até ao dia de hoje. Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos
que estavam perto dele que lhe batessem na boca. Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-
te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei,
mandas agredir-me? Os que estavam ao seu lado disseram: Estás injuriando o sumo
sacerdote de Deus? Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque
está escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo. At. 23:1-5
Paulo agiu corretamente, mas cometeu um erro: tratou o sumo-sacerdote com um termo
pejorativo. Quanto a resistir tudo aquilo que é contrário à Palavra de Deus, Paulo estava
certo., Podemos resistir qualquer autoridade que vá contra a Palavra de Deus.
Mas não podemos usar de termos depreciatiavos contra autoridades constituídas,
principalmente dentro da igreja.

3. Quando os costumes e a tradição estão acima da Bíblia


Jesus nos dá um exemplo em Mt. 15:1-3
Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram: Por que
transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando
comem. Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de
Deus, por causa da vossa tradição? Mt. 15:1-3
Os costumes e as tradições possuem valor somente se estiverem subordinados à Palavra de
Deus. Se forem anti-bíblicos, não importa quantos séculos tenham, devem ser eliminados.

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4. Quando o líder usa de manipulação e controle.


O líder não pode anular a capacidade do discípulo de tomar decisões. A manipulação
acontece de várias formas sutis:
 Misticismo – Cl. 2:18
 Preconceito e julgamento – Cl. 2:16-17
 Falsa profecia – Jr. 5:30
 Dívida de gratidão
 Sedução emocional e financeira
 Perspicácia

5. Quando o líder usa de autoritarismo


Na ditadura o líder se coloca como autoridade inquestionável, algumas vezes com
argumentos místicos. O autoritário, porém, exerce a liderança pela força e pelo
temperamento opressivo. A base da sua liderança é o medo.
Os problemas com a autoridade
Tais líderes aglutinam pessoas inseguras e dependentes e afasta as pessoas livres. Como
resultado a igreja se torna fraca e reprimida.

O próprio Deus nos ensina a arrazoar, como lemos em Isaías 1:18.


Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR…

6. Quando a autoridade é exclusivista


Alguns lideram pela intimidação do temperamento, outro pela intimidação da capacidade,
dom ou inteligência superior.
Tais líderes proíbem seus líderes de aprenderem com outros e alguns chegam ao ponto de
proibirem até a leitura de outros livros.

7. Quando a autoridade é perfeccionista


A base dessa liderança é a cobrança obsessiva com detalhes insignificantes. Nessa situação
os liderados são afligidos por um constante sentimento de inadequação e incapacidade.
Quando tememos exercer a autoridade: temor e paternalismo.
Algumas vezes tememos exercer a autoridade porque pensamos que não estamos em
condições espirituais. Noé não caiu nesse engano. Mesmo depois de haver falhado ele
exerceu disciplina sobre seu filho Cão que falhou na submissão.
Outros não exercem a autoridade por causa do sentimento de paternalismo. Todo
paternalismo constitui-se em superproteção e possessividade.

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