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INTRODUÇÃO
Nesta Escola estaremos tratando de quatro temas fundamentais para a
saúde de uma família:
Desfrutando da cobertura espiritual, dos “pais” ou líderes
pastorais que Deus está providenciando através do grupo
familiar.
Outros estudos importantes para complementar esse tema: (1)
Aliança Ministerial; (2) Os Se7e Pilares da Nova Aliança; (3)
Alicerces Firmes para o Novo Ministério; (4) Cobertura
Espiritual, e; (5) Formando Discipuladores.
Tratando de feridas e fortalezas, dos problemas emocionais
que carregamos.
O problema nas feridas e fortalezas e que pessoas feridas tem a
tendencia de ferir as aqueles que estão mais próximo, criam
fortalezas e na maioria das vezes se isolam ao ponto de se tornar
inacessível.
Outros estudos importantes para complementar esse tema: (1)
Tratando das Fortalezas; (2) Visão Panorâmica da Restauração da
Alma; (3) Bases Bíblicas para Restauração da Alma.
Falando bem uns dos outros, ao invés de machucar e destruir as
pessoas que amamos.
O controle da língua tem se mostrado um dos grandes desafios
para o verdadeiro cristão. Muitos tem tropeçado nesta importante
qualidade do caráter cristão: O Controle da Língua.
Tiago 1:19,20
Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
Resolvendo conflitos, ao invés de deixar ofensas se acumularem,
brechas se abrirem e ressentimentos tornarem-se amargura.
Neste último daremos uma ênfase maior.
Alguns desses conceitos são novos, outros não, mas precisamos
crescer em todos eles. Não podemos enfrentar esta dura realidade
sozinhos. Temos uma família que junta forças conosco e nos ajuda a
ouvir d’Ele e a colocar em prática o que estamos ouvindo. Glória a
Deus!
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DESFRUTANDO DA COBERTURA ESPIRITUAL
1. Ao ler as passagens que seguem, preencha as duas colunas abaixo
com:
a. As atitudes de quem exerce cobertura espiritual; e
b. As atitudes de quem recebe cobertura espiritual.
Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho
preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido,
a saber, a Cristo. (2 Coríntios 11:2 RC)
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-
vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
(Efésios 5:18,19 RC)
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Vós, mulheres,
sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a
cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja
está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo
sujeitas a seu marido. Vós, maridos, amai vossa mulher, como
também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para
a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim
devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio
corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. (Efésios 5:21-28
RC)
Atitudes de quem EXERCE Atitudes de quem RECEBE
cobertura espiritual cobertura espiritual
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Buscar cobertura é antes de tudo um ato de humildade, e é abençoado
quem o faz. Tiago 4.6 – Filipenses 2.3,4
O Senhor Jesus disse que Ele era manso e humilde de coração. Esse
deve ser o espírito de quem cobre e de quem é coberto.
Um dos fundamentos da visão da Nova Aliança é a unidade, sem a
qual o nome do Senhor Jesus não será conhecido entre os povos não
alcançados. Quando um pastor busca cobertura ele está
estabelecendo o espírito de unidade que precisa haver no corpo de
Cristo, estará, portanto, contribuindo de maneira decisiva para que o
evangelho seja conhecido entre os povos.
Andar em unidade é uma declaração pública de humildade
2. Depois de ler as definições a seguir, coloque um círculo naquela
que mais expressa sua relação com seu líder pastoral e depois
explique por que.
Dependência: precisando da ajuda de outro para tomar decisões e
lidar com a vida. (Ilustração: criança em relação a seus pais)
Independência: tomando decisões e lidando com a vida sem precisar
de ninguém. (Ilustração: jovem morando sozinho)
Interdependência: tendo a condição de poder ser independente, mas
escolhendo compartilhar sua vida e decisões com outros. (Ilustração:
relacionamento de um casal conforme Efésios 5)
3. O que mais o impede de agir de forma interdependente em
relação a seu líder pastoral?
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TRATANDO DE FERIDAS E FORTALEZAS
A decisão de não abrir brechas envolve tratar de pecados, feridas,
embaraços e fortalezas.
Uma verificação pessoal de tempos em tempos é importante para
manter os portões de maldições fechados e a Porta e o Caminho
aberto.
Solicite o anexo de verificação pessoal.
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b. Ferida, algo que outra pessoa fez contra nós e nos deixou
magoados.
c. Embaraço, algo que necessariamente não seja pecado nem
ferida, mas se torna um peso e impedi de correr bem a corrida
que nos está proposta.
d. Uma brecha. Um pecado ou ferida não resolvida se torna
uma brecha pois nos enfraquece, nos distancia de Deus e de
nossos irmãos, deixando-nos bem mais vulneráveis ao nosso
inimigo, que quer nos destruir.
e. Uma fortaleza. Quando uma brecha permanece aberta por
muito tempo, começamos a construir defesas, explicações ou
racionalizações sobre determinado problema não resolvido.
Esses muros ao redor da brecha fazem dela uma fortaleza, um
ponto de apoio muito forte para Satanás. O sinal para saber se
temos uma fortaleza é quando temos áreas em nossas vidas
que não estão sob controle (ainda que argumentemos que
podemos superar esses problemas a hora que quisermos!). 1
Coríntios 10
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inabilidade de dizer não
g) Controlador ou h) Medo de abandono
dominador
i) Carência de afeição j) Depressão
física
l) Estresse m) Culpa falsa ou verdadeira
n) Dificuldade com, ou o) Frieza de sentimentos,
medo de, pessoas em dificuldade em expressar
posição de autoridade seus sentimentos
p) Baixa autoestima, q) Perfeccionismo
inferioridade ou
superioridade.
r) Ativismo s) Sexualidade reprimida
t) Vicio sexual: u) Outro (especifique):
pornografia, masturbação
contínua, pensamentos
impuros, relação sexuais
fora do casamento, etc.
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3. Faça uma lista das atitudes nos versículos 30-32 que devem
estar por trás de nossas palavras.
Ele não nos abandona, mas o fluir do Seu poder, Sua presença
e propósitos ficam bloqueados.
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Quando não percebemos a diferença, entramos num perigo
muito grande: a possibilidade de andar como crentes em nossa
própria força.
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que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, aí estou eu no meio deles. Então, Pedro,
aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará
meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe
disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
(Mateus 18:15-22 RC)
Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma
ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito
de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também
tentado. (Gálatas 6:1 RC)
PRINCÍPIOS DE COMO RESOLVER CONFLITOS
1. Tome a iniciativa (v. 15), porque o pecado de seu irmão
pode acabar lhe contagiando (Levíticos 19.17). A pessoa que
foi atingida pelo pecado é chamada a tomar a iniciativa,
enquanto que Mateus 5.23-26 indica que a pessoa que pecou
deve iniciar o processo de pedir perdão. A lição é: quem
perceber o problema primeiro deve tomar a iniciativa. Como
povo de Deus, precisamos entender a brecha terrível que
abrimos para Satanás e contra nós mesmos quando deixamos
conflitos continuarem em nosso dia-a-dia. Ao vermos nosso
irmão com problemas, precisamos fazer o que pudermos para
resgatá-lo (veja Levíticos 25.25).
2. Examine sua própria vida, estando cheio do Espírito
quando for falar com o irmão caído (Gálatas 6.1). Muitas
vezes, o problema está tanto em mim como nele. Às vezes,
é meu orgulho ou meu ego que está sendo atingido e preciso
reconhecer minha falta, tanto quanto, ou mais, que a dele.
3. Trabalhe baseado no mal que você experimentou, não
com base nos motivos (v. 15). Não podemos e não devemos
julgar as intenções do coração de outra pessoa.
Normalmente, devemos basear o confronto em fatos. Existe
uma exceção. Quando nos sentimos feridos, pode ser
necessário compartilhar nossos sentimentos. Nesse caso, não
estamos procurando corrigir a outra pessoa, mas, tentando
ajudá-la a entender nosso coração, dando-lhe o presente de
expressar o que estamos sentindo. Precisamos fazer isso
visto que assumimos responsabilidade por nossos
sentimentos, uma vez que a outra pessoa não é responsável
por eles. A outra pessoa é responsável por suas próprias
ações; nós escolhemos e somos responsáveis pelos
sentimentos com os quais reagimos: paciência, ira,
frustração, misericórdia etc.
4. Corrija com um espírito de brandura e humildade, e
fique aberto à possibilidade de você ter ofendido alguém
e/ou de que o problema não é pecado em si, mas, sim, um
mal-entendido (Gálatas 6.1). A falta de boa comunicação é a
raiz da maioria dos nossos conflitos. Nesses casos, não há
erro em uma ou outra pessoa; mas ambas, precisam melhorar
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sua comunicação; isso normalmente requer mais tempo
juntos, especialmente no casamento.
5. Resolva o conflito protegendo o nome de seu irmão (v. 15).
A razão pela qual tentamos resolver o conflito
individualmente é não espalhar o problema ou a vergonha do
nosso irmão para outras pessoas. Canaã expôs a vergonha
de seu pai, Noé, e acabou sendo amaldiçoado por ele,
enquanto seus irmãos fizeram de tudo para cobrir essa
vergonha (Gênesis 9.26, 27). Nossa atitude deve ser a de
querer ajudar e resgatar nosso irmão, não, condená-lo, julgá-
lo ou expô-lo.
6. Se não concordarem, busquem árbitro (s) que seja (m)
aceitável (is) para ambos, geralmente alguém com autoridade
espiritual (v. 16). O texto não diz que deve ser alguém
aceitável para ambos, mas a experiência tem mostrado que
isso pode fazer uma grande diferença. Essa decisão feita em
consenso ajuda ambos os lados a estarem abertos para
correções. Quando eu simplesmente pego uma ou duas
pessoas que já estão convencidas do que lhes contei, o outro
pode sentir-se pré-julgado e não aceitar essas pessoas como
árbitros ou testemunhas objetivas.
7. Leve o pecado a sério (v. 17). Quando alguém peca e não
está disposto a arrepender-se, ou às vezes nega que suas
atitudes sejam pecaminosas, esse pecado irá contagiar outros
(Hebreus 12.15; veja a história de Acã em Josué 7). Por
isso, Jesus leva o assunto até o fim: ou a reconciliação ou a
separação. Não dá para ficar dividido em espírito e ainda no
mesmo Corpo. Paulo trata o pecado não arrependido da
mesma forma, com uma seriedade que requer exclusão. Não
se deve nem tomar uma refeição com alguém assim (1
Coríntios 5), ainda que o nosso alvo sempre seja a
restauração dele (2 Coríntios 2.5-11).
8. Leve a batalha espiritual a sério, confrontando os seres
espirituais antes de encontrar-se com o irmão caído, e
também quando estiver com ele, se houver abertura (v. 18).
Esse versículo, dentro do contexto de resolver conflitos, nos
leva a entender que existe uma ligação entre as decisões
feitas na Terra e as feitas nos céus. O que está sendo ligado
e desligado pode ser o pecado ou o irmão, ocorrendo a
mesma coisa quando este se libera do pecado ou se recusa a
abandoná-lo.
Nossa batalha é contra a carne, o mundo e o diabo. Quando
a carne abre uma brecha, o diabo muitas vezes entra também
(Efésios 4.25, 26; 1 Pedro 5.7, 8). Então, nossas orações
devem incluir um aspecto da batalha, entendendo que nossa
luta não é contra carne e sangue, mas contra poderes
espirituais demoníacos (Efésios 6.12). Quando prevemos
que a luta pode ser dura, devemos nos vestir em oração com
a armadura de Efésios 6.10-18. Faz muito sentido orar para
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Jesus amarrar ou acabar com o poder de qualquer ataque ou
aflição demoníaca.
9. Interceda antes e durante o encontro, sabendo que a
oração é eficaz, mas saiba, também, que Deus muitas vezes
responde às nossas orações de forma surpreendente (Mateus
18.19, 20). Esses dois versículos sobre oração são citados
com muita frequência, mas quase nunca no contexto de
resolver conflitos. Se entendemos que a conversa que
começa no versículo 15 continua até o final do capítulo,
juntando a necessidade do confronto com a do perdão, então,
os versículos do meio ganham um novo sentido. O alvo do
confronto do v. 15 é poder chegar a orar juntos no espírito
dos versículos 19 e 20. O Espírito quer transformar o quadro
de divisão e ofensa em união e concordância.
10. Leve o perdão a sério, liberando completamente o
irmão que se arrepende (vv. 21-35). O número sete
representa a perfeição, então Pedro achou que estava
perguntando sobre a possibilidade de um perdão repetido
sete vezes, que chegaria ao ápice de perfeição. A resposta
de Jesus indica que devemos ir muito além do que parece
perfeito aos olhos humanos, expressando um perdão infinito
(sete vezes setenta). Algumas vezes ficamos surpresos
quando, algum tempo depois de termos perdoado a alguém,
sentimentos de dor, tristeza, raiva, etc. ressurgem ou
reaparecem. Devemos perdoar tantas vezes quantas forem
necessárias - não apenas quando a pessoa repete o mesmo
pecado, mas, também, quando esses sentimentos surgem
repentinamente através do tempo.
Esse tema é ainda mais complicado pelo perdão barato:
perdoar da boca para fora, superficialmente, sem resolver a
dor que sentimos e as consequências negativas com as quais
teremos que conviver. Na parábola do credor incompassivo
que segue o texto que estudamos, a lição principal é sobre o
perdão. Devemos perdoar muito, porque temos sido
perdoados de muito mais! Embutida nessa parábola há uma
lição sobre perdão barato. Quando o credor incompassivo
não se demonstrou digno do perdão, seu senhor retirou o
perdão que havia estendido para ele, e Jesus conclui dizendo
“Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de
vocês não perdoar de coração a seu irmão” (v. 35).
Devemos levar o perdão a sério, entendendo que a vida
cristã não é composta de graça barata nem de perdão barato,
mas da graça que custou o sangue de Cristo e de perdão
genuíno. David Augsburger desenvolve bem esta tese em
seu livro Importe-se o Bastante Para (Não) Perdoar (United
Press).
11. O arrependimento verdadeiro inclui restituição.
Dessa forma, evitamos cair num perdão barato, num
arrependimento superficial (veja Lucas 3.7-14; Lucas 19.8).
Devemos pensar não apenas em como parar de fazer o mal,
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mas também em como reparar isso com o bem. Às vezes,
isso requer uma certa criatividade, mas o Espírito sempre
pode nos iluminar a respeito.
Se o pecado se basear numa fraqueza do caráter do irmão e
se ele estiver aberto (entendendo que arrependimento
verdadeiro inclui reparar o mau com o bem), deve-se cogitar
a realização de um discipulado que possa fortalecer seu
caráter para evitar que caia outra vez nesse pecado (Lucas
11.24-26; Hebreus 12.12-17; Tiago 5.19, 20).
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